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Mensuração da Pressão Intra-Abdominal em Pacientes

Criticamente Graves
Autor Enf. Marcelo Silva ⋅

A cavidade abdominal é um compartimento com complacência limitada. Vítimas de


trauma adbominal grave, principalmente os submetidos à laparotomia frequentemente
apresentam aumento da pressão intra-abdominal.
Os efeitos adversos da hipertensão intra-abdominal são conhecidos há muitos anos, mas
apenas recentemente deu-se importância clínica à pressão intra-abdominal elevada. A
pressão intra-abdominal normal varia entre 0-12 mmHg e pode estar relacionada ao
índice de massa corporal. Pressões acima de 15-20 mmHg podem causar redução do
débito urinário, oligúria, hipoxemia, aumento da pressão respiratória e redução do
débito cardíaco e pressões acima de 25 mmHg opta-se muitas vezes pela descompressão
cirúrgica. Infelizmente ainda no Brasil, poucos são os centros que se preocupam em
mensurar a pressão intra-abdominal no paciente gravemente enfermo. Recentemente,
tem sido utilizada conjuntamente com medidas respiratórias para ajuste da ventilação
mecânica.
A síndrome de hipertensão intra-abdominal pode ser definida como uma elevação
considerada da pressão intra-abdominal acima de 12 mmHg, adquirida por três
mensurações realizadas com intervalos de 4 a 6 horas (Knobel et.al)

Indicações da Mensuração da Pressão Intra-abdominal

 Trauma abdominal;
 Distenção abdominal;
 Dificuldade respiratória;
 Hipercapnia;
 Oligúria;
 Redução do débito cardíaco;
 Hipóxia

TÉCNICA
A pressão intra-abdominal varia com a respiração. A mensuração da pressão intra-
abdominal pode ser feita de forma direta ou indireta. Deve sempre ser medida em
mmHg e com o paciente em posição supina ao final da expiração.
O método direto é realizado pela introdução de um cateter ou agulha na cavidade
peritoneal, conectado a um equipo e um manômetro de pressão.
O método indireto é mais utilizado e é realizado através da pressão intravesical, com o
paciente em uso de sonda vesical de demora.

1. Manter o paciente em posição supina;


2. Injetar com uma seringa de 60 ml através da sonda, 100 ml de soro fisiológico
0,9% diretamente na bexiga,
3. Pinçar o tudo que está conectado a bolsa coletora de urina;
4. Conectar um manômetro de pressão a um equipo e a uma agulha 40×12;
5. Introduzir a agulha (40×12) na parte de silicone do tubo (local de coleta de
amostra de urina) que deverá estar com o equipo conectado e fechado;
6. Zerar o manômetro na sínfise púbica do paciente;
7. Aguardar a expiração do paciente;
8. Abrir o equipo e anotar a pressão verificada.

Referências Bibliográficas

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Fonte: http://www.enfermagem-intensiva.com/

Publicado em Artigos, medicina, UTI

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