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Aquisição e Desenvolvimento

linguístico
2009

1
Contribuições teóricas para a compreensão da
aquisição de linguagem

2
Em 1957, Skinner publicou seu
livro Verbal Behavior, otimista
quanto à possibilidade de
analisar linguagem e qualquer
comportamento humano
complexo pelos mesmos
princípios gerais que se haviam
mostrado adequados para
estudar operantes no
laboratório.
Para ele, aquisição de
linguagem pode ser explicada
por processos de reforçamento
diferencial ou aproximações
sucessivas.

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N. Chomsky (1959) foi um dos
primeiros a apontar as
deficiências deste modelo para
explicar linguagem
(comportamento verbal para
Skinner) ou a sua aquisição.

Retomando posições
racionalistas do Séc. XVII,
propõe uma base inata complexa
e específica à espécie humana
para a linguagem.
Seu modelo teórico e proposta
da gramática gerativa
transformacional passaram a ser
a grande promessa que orientou
estudos sobre aquisição de
linguagem na década de
sessenta (ex. Brown e Bellugi,
1964).
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Uma terceira posição, divergente do empirismo de
Skinner e do inatismo de Chomsky, se delineia na
abordagem construtivista de J. Piaget, menos
influente nos estudos de aquisição de linguagem,
talvez por não ser essa uma de suas preocupações
centrais.

5
Luria (1975) discute que a
posição inatista radical
representava um ‘beco sem
saída’. Para ele, o
progresso da
psicolinguística moderna
dependia de ser deixada de
lado a questão da natureza
herdada das estruturas
lingüisticas.

Defender um ‘linguistic
acquisition device – LAD’
inato, rico, que explica
todo o processo pelo qual
se adquire linguagem, não
parecia, para este autor,
muito fértil para estudos da
ontogênese da linguagem.

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Para Luria, a linguagem é um sistema usado para
expressar as relações do sujeito e o mundo externo
e, na verdade, as estruturas que se supõe inatas são
o resultado de várias formas de reflexão ativa sobre
o mundo. É nessas relações e na longa história do
desenvolvimento pré-verbal que se deve buscar as
bases das estruturas lingüísticas.

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Esta é a tendência também observada em J. Bruner. Numa
terceira fase de estudos deste autor sobre o desenvolvimento
cognitivo que têm uma importante influência em trabalhos
posteriores e nas pesquisas contemporâneas. Esta foi a época
do estudo da linguagem e seu desenvolvimento inicial, que se
iniciou quando ele se aposentou de Harvard em 1972 e foi
passar um período na Universidade de Oxford.

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Para Bruner, a visão de que a linguagem tem uma
base inata que está lá desde o início e que esta base
é específica, não redutível a outros processos
cognitivos, é mais um apoio à idéia de Vygotsky de
uma linha de desenvolvimento da linguagem
independente.

Bruner começou a ficar insatisfeito com a noção de


Linguistic Acquisition Device de Chomsky e a ficar
cada vez mais seguro de que linguagem é o meio
pelo qual representamos e interpretamos o mundo.
Voltou-se, então, para seu estudo específico e
sistemático.

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Sua primeira hipótese foi, de que, mesmo que se
postule um LAD, ele não pode funcionar sem o
conhecimento do mundo que a criança constrói
desde o nascimento. Propõe em seus estudos desta
fase um LASS – Linguistic Acquisition Support System
(sistema de suporte de aquisição de linguagem), que
envolve justamente este conhecimento do mundo.

Seus estudos em Oxford são realizados com


colaboradores diversos. A preocupação é com o
desenvolvimento do LASS, com a maneira como a
linguagem se desenvolve na troca com interlocutores
de acordo com o seu uso e não apenas como um
sistema abstrato.

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Analisando a literatura sobre aquisição de linguagem,
tem-se a impressão que as discussões
epistemológicas gerais desta época são menos
freqüentes agora e as evidências empíricas
específicas sobre diversos aspectos da aquisição de
linguagem se multiplicaram.

De certa forma tem-se um grande mapeamento das


árvores, mas não se tem ainda uma idéia muito clara
da floresta. Os estudos sobre desenvolvimento
infantil inicial e sobre a base biológica da linguagem
têm, no entanto, avançado.

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Estudos sobre a fala de adultos dirigida a crianças

Pensava-se, há alguns anos, ser possível estudar a


aquisição de linguagem sem estudar a linguagem
dirigida à criança (Snow, 1986). Toda pesquisa feita
antes do final da década de 60 sobre a natureza do
input lingüístico dirigido à criança era conduzida por
lingüistas que estudavam o baby talk.

Mais recentemente, a natureza da fala dirigida à


criança tem sido estudada por psicólogos e lingüistas
interessados na aquisição de linguagem. Eles têm se
concentrado em aspectos sintáticos e semânticos ao
invés dos aspectos lexicais e fonológicos da fala, e
não têm tendido a usar o termo baby talk.
Atualmente usa-se, preferencialmente, a expressão
fala dirigida à criança (FDC) do inglês child directed
speech (CDS).
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As formações semióticas
Diferença entre: sinal, símbolo e signo;
Formações simbólicas x semióticas;
Estágio seis do período sensório-motor:
Imitação diferida
Brinquedo simbólico
Imagem mental
Desenho
Linguagem

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