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Mais tarde passei a lecionar em faculdades, onde o ambiente é mais calmo. Tive muitas
alegrias nesse período, e me recordo de muitas homenagens que recebi por ocasião das
formaturas dos alunos, até que voltei a dar aulas em preparação para concursos. Uma
das gratificações que se ganha nesse caso é tomar conhecimento de ex-alunos que
ingressam em determinado órgão público. Na própria Receita Federal verifiquei isso em
grande número, e a vinculação com eles se torna mais estreita.
Como os exercícios são partes integrante dos cursos, e senti uma carência de
disponibilidade de questões para complementar os textos, resolvi colecionar as muitas
provas de concursos, atividade em que fui bastante ajudado por colegas e alunos.
Publiquei dois livros, cada um com questões de Macro e de Microeconomia.
Atualmente estou preparando livros com questões comentadas.
A Economia é considerada por alguns autores como uma ciência “lúgubre” (muitos
jovens hoje ignoram essa palavra, pois é pouco usada), porque trata de assuntos áridos,
como o conflito entre a escassez de recursos e a quantidade ilimitada de necessidades e
desejos. E muitos alunos dizem não gostar de Economia. Muitos dizem que têm
dificuldade com números e gráficos. Outros salientam que ela é muito teórica e pouco
prática. Uma aluna me disse certa vez, e até hoje acho uma observação muito
interessante: “A Economia obriga a pensar!”. E é isso mesmo. Raciocina-se muito em
Economia. E com o auxílio da Matemática, vamos descobrindo suas leis e os princípios
que a tornam a ciência básica da vida, pois trata justamente de nossa sobrevivência
física.
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AULA DEMONSTRATIVA
1.1. Introdução
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Remuneração dos fatores (Renda)
FAMÍLIAS EMPRESAS
A figura mostra os fluxos físicos (ou reais) e financeiros (ou monetários) entre as
unidades familiares e as unidades produtoras. Temos dois circuitos: o interno
mostra os fluxos reais de fornecimento dos serviços dos fatores, como trabalho, capital
e tecnologia, e a produção dos bens; e o circuito externo mostra os fluxos financeiros
da remuneração dos fatores e dos pagamentos pelos bens, ou entre a Renda e a Despesa.
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de R$ 1.716 bilhões, com um crescimento real de 4,9% em relação ao ano anterior. Nos
últimos anos o nosso país tem apresentado períodos de crescimento ora mais e ora
menos rápidos, como se observa abaixo:
O que explica tamanha variação nos índices de crescimento do PIB? Este é um dos
principais assuntos da Macroeconomia. O PIB é considerado a melhor medida de
desempenho de uma economia, pois mostra o esforço e a capacidade que possui um
país de oferecer uma certa quantidade de bens à sua população. A comparação entre os
PIB de diversos países permite classificá-los em mais e menos desenvolvidos. Mas
deve-se ficar atento para alguns problemas que envolvem essa medição. Vamos
examiná-los:
a) sendo o PIB um valor, e portanto influenciado pelos preços dos bens, estes têm que
estar equilibrados, no sentido de não sofrerem distorções, como estar artificialmente
altos, em virtude da existência de setores oligopolizados, remunerações controladas pelo
Governo e entidades sindicais e tarifas controladas;
d) fazem parte do PIB produtos que geram custos sociais nem sempre considerados,
como a poluição do ar, o ruído, a contaminação das águas etc. Esses produtos
superestimam o valor do PIB, porque de seu valor deveriam ser deduzidos os
respectivos custos sociais.
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c) Todos os bens finais e serviços produzidos em uma economia durante o período de
um ano.
d) Todos os bens finais e serviços produzidos e transformados em uma economia
durante o período de um ano.
a) Não fazem parte do PIB “todas as transações” ocorridas em uma economia durante
o ano, pois a palavra transação pode englobar operações econômicas e não econômicas.
b) Não fazem parte do PIB “todos os bens e serviços transacionados”, pois muitas
transações referem-se apenas a troca de ativos, como compra e venda de imóveis, de
ações, etc., que nada acrescentam de riqueza, apenas mudam a sua propriedade, bem
como empréstimos e doações.
c) Fazem parte do PIB somente os bens finais, isto é, aqueles produzidos e colocados à
disposição da sociedade, como o extrato de tomate, de cujo valor são deduzidos os
custos das matérias primas. Os tomates que foram utilizados na fabricação do extrato
não são considerados bens finais, pois foram transformados e a sua inclusão redundaria
na chamada “dupla contagem”. É incluída a produção do tomate e outros insumos
colocados à disposição do consumidor nos supermercados e nas feiras livres, bem como
aqueles que a fábrica de extrato não utilizou e conservou em seus estoques.
d) Não fazem parte do PIB os bens “transformados” justamente porque estes já são
incluídos nos bens finais.
Gabarito: c.
Comentário:
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a) Já foi abordado no texto que os chamados custos sociais da produção, tais como a
poluição do ar e a contaminação dos rios pelas atividades produtivas, se não
consideradas no seu cálculo, tendem a superestimar o valor do PIB.
c) O PIB per capita é uma medida de bem estar de um país, resultante da divisão do
PIB pela sua população total. É como se o valor do PIB fosse igualmente dividido pela
população, mas esse indicador esconde o grau de desigualdade de renda. Mesmo
assim, pode-se comparar o bem estar entre países diferentes através da comparação
desses valores. No caso de igualdade, deve-se recorrer a outros indicadores, como o
custo de vida.
d) Como a renda per capita não revela por si só o grau de concentração da renda,
pode-se agregar àqueles valores algum índice que meça a desigualdade.
e) Como já salientado no item c, a renda per capita é resultante da divisão do PIB pela
sua população total. A população economicamente ativa é apenas uma parte de
população total.
Gabarito: e.
O Brasil tem na inflação um dos seus problemas mais importantes, que somente foi
minimizado com o Plano Real de 1994. Eis algumas taxas verificadas nos últimos anos,
segundo o Índice Geral de Preços - IGP:
Inflação no Brasil
Ano Inflação (%) Ano Inflação (%)
1963 81,3 1995 14,78
1964 91,9 1997 7,48
1967 24,3 1998 1,70
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1973 15,5 1999 4,86
1980 110,24 2000 5,97
1985 235,11 2001 7,67
1988 1.037,56 2002 12,53
1990 1.476,71 2003 9,30
1993 2.708,17 2004 7,60
Fonte: Fundação Getúlio Vargas
O IGP- Índice geral de Preços é resultante da média ponderada de três índices: IPA
(Índice de Preços no Atacado), com peso de 60%, IPC (Índice de Preços ao
Consumidor), com peso de 30%, e INCC (Índice Nacional da Construção Civil), com
10%.
Comentário: o índice de preço reflete as variações de preços dos produtos, mas podem
ocorrer situações em que os índices não refletem variações efetivas de preços. Uma
delas é que a evolução de preços de um produto nem sempre leva em consideração as
alterações em sua qualidade. Se a qualidade, por exemplo, aumenta, pode ocorrer um
aumento de preço que não significa necessariamente inflação. Outra situação é que o
consumidor, ao se deparar com um aumento de preço de um determinado produto,
exerce seu direito de substituí-lo por outro agora relativamente mais barato, fenômeno
conhecido como efeito substituição. Esses dois fatores fazem com que o índice de
inflação seja superestimado, isto é, torna-se maior do que é efetivamente. Gabarito:
Verdadeiro.
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“Os aumentos dos preços dos produtos importados, quando geram redução do consumo
dessas mercadorias, contribuem para aumentar o viés de substituição associado à
mensuração dos índices de custo de vida.”
Gabarito: Verdadeiro.
Esse aspecto de substituição dos bens mais caros pelos mais baratos também foi objeto
da questão abaixo:
Gabarito: verdadeiro.
1.4. O desemprego
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população dependente estudantes e domésticos
desempregados
população ocupada
c) O DIEESE incorpora aqueles que não procuraram emprego nos últimos 30 dias mas o
fizeram no último ano (desemprego oculto por desalento). Para o IBGE essas pessoas
são enquadradas como inativas e excluídas da população economicamente ativa;
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e) As crianças de 10 a 14 anos são incluídas na População em Idade Ativa pelo
DIEESE, e não incluídas pelo IBGE.
A lei de Say é um enunciado macroeconômico clássico que garante que a oferta gera
sua própria procura, fato que explicaria a situação de inexistência de desemprego no
longo prazo.
Gabarito: b.
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O gráfico ao lado mostra a curva de
possibilidades de produção da economia. Y
A curva determina o máximo que pode ser
produzido de dois bens, X e Y. No ponto A,
por exemplo, são produzidas as quantidades Y1 A
X1 e Y1, dada a limitação de recursos disponíveis.
Esse é o produto potencial.
Se a economia, no entanto, está produzindo Y2 B
no ponto B, com as quantidades X2 e Y2, ela não
utiliza todos os recursos de que dispõe. Esse é o
produto efetivo da economia.
0 X2 X1 X
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A conjuntura econômica determina a maior ou menor expansão do produto, e inclusive
a sua diminuição. Os estudiosos do comportamento do produto costumam dizer que a
economia atua em ciclos, os chamados ciclos econômicos, que apresentam uma certa
regularidade, e as seguintes etapas:
Outras questões:
Comentário: o produto potencial de uma economia é o valor dos bens e serviços que
essa economia pode produzir em cada ano se utilizar todos os recursos de que dispõe
sob a forma de trabalho, capital e recursos naturais. Esse conceito leva em conta que
existe uma certa taxa de desemprego, denominada “natural” ou estrutural, que define
um produto considerado de pleno emprego. Enquanto isso, o produto efetivo é o valor
produzido de acordo com as decisões das empresas produtoras, e que depende de fatores
como a demanda agregada. A diferença entre o produto potencial e o produto efetivo,
denominado hiato de produto, se positivo, representa uma perda de produto e uma não
utilização de todos os recursos de que a economia dispõe. Esse hiato também pode ser
negativo, pois uma economia pode ultrapassar o seu potencial quando a taxa de
desemprego fica momentaneamente abaixo de seu nível natural, em razão de situações
de demanda que pressionam a oferta agregada da economia.
Gabarito e.
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Comentário: cada economia tem a sua taxa natural de desemprego, definida como
aquela que prevalece a longo prazo em razão de fatores estruturais de sua economia,
embora possa variar para mais ou para menos no curto prazo. Essa taxa corresponde ao
produto potencial da economia, mesmo que seja uma taxa diferente de zero. A
explicação para essa taxa natural está em quarto fatores: o desemprego friccional,
constituído pela parcela da força de trabalho que está saindo de um emprego e se
dirigindo a um outro; a legislação salarial, que pode fixar níveis mínimos de salários
que inibam uma maior procura de trabalhadores por parte das empresas; os níveis de
seguro desemprego, que podem desestimular a maior oferta de trabalho por parte dos
trabalhadores; e os encargos salariais, que oneram a folha de pagamento das empresas.
Gabarito: Verdadeiro.
Gabarito: Falso.
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as questões ligadas ao meio ambiente, são pontos relevantes para a análise dos
fenômenos econômicos. A esse respeito, julgue o item a seguir.
“Políticas de incentivos fiscais que estimulam o crescimento da poupança contribuem
para deslocar, para cima e para a direita, a fronteira de possibilidades de produção da
economia. .”
O crescimento da poupança
faz deslocar a curva de
possibilidades de produção
para a direita.
Denomina-se PIB nominal, o valor do PIB a preços correntes, isto é, do próprio ano, e
PIB real, o valor do PIB aos preços relativos a outro ano. O PIB real é também definido
como o PIB a preços constantes, pois é utilizado para se fazer uma comparação de
desempenho, sem a influência da variação de preços ocorrida entre os anos. Vamos a
um exemplo:
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Variação do PIB nominal: ( Σ p2.q2 / Σ p1.q1 ) – 1 = (52,4 / 35) –1 = 0,4971 = 49,71%.
Voltando à igualdade ”Índice nominal = Índice real x Índice de preços“, tem-se que
Índice real = Índice nominal / Índice de preços, isto é, pode-se calcular a variação real
ou de quantidade da economia, dividindo-se o índice nominal pelo índice de preços.
Isso significa deflacionar-se um valor. Consideremos a seguinte tabela:
Observações:
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a) O cálculo da coluna de “Variação Nominal” resulta da variação do PIB nominal de
cada ano em relação ao ano anterior. Por exemplo, a variação nominal de 1996 em
relação a 1995 é igual a (198 / 165 ) – 1 = 0,20 ou 20%.
b) A coluna do PIB real é obtida dividindo-se o PIB nominal de cada ano pelo
respectivo índice acumulado de preços. Nesse caso, deflaciona-se cada valor do PIB
nominal a fim de que os preços permaneçam constantes ao ano de 1994. Por exemplo, o
PIB real referente a 1998 é igual a 239,08 / 1,6233 = 147,3.
c) A coluna de variação do PIB real deve ser comparada com a do PIB nominal. Nesse
caso, verifica-se, por exemplo, que nos anos 3 e 5, apesar de crescimentos nominais
positivos, os crescimentos reais foram negativos. A explicação para essa diferença está
nas variações de preços, que foram superiores às variações do PIB nominal em cada um
desses anos.
Algumas questões:
Sendo assim, a variação percentual do PIB real, entre os anos 1 e 2, utilizando o ano 1
como base, é de:
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período arroz feijão carne
preços quant. preços quant. preços quant.
1 2,20 10 3,00 13 8,00 13
2 2,30 11 3,50 14 15,00 8
Considerando que a inflação utilizada para o cálculo do produto real agregado dessa
economia foi de 59,79% entre os dois períodos, podemos afirmar que
a) o produto nominal cresceu 17,76%, enquanto o produto real cresceu apenas 2,26%.
b) o produto nominal cresceu 12,32%, ao passo que não houve alteração no produto
real.
c) o produto nominal cresceu 17,76%, enquanto o produto real caiu 26,26%.
d) o produto nominal cresceu 15,15%, enquanto o produto real caiu 42,03%.
e) o produto nominal cresceu 15,15%, enquanto o produto real caiu 59,79%.
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Comentário: o produto nominal, em cada ano, é calculado somando-se os valores
produzidos de cada produto, A e B, multiplicando-se preços e quantidades. Assim, o
produto nominal em cada um dos anos é igual a: ano 1 = Σ p1.q1 = 2,00 x 10 + 3,50 x 15
= 72,50; ano 2 = Σ p2.q2 = 2,50 x 12 + 4,83 x 10 = 78,30. A variação nominal é igual a
(78,30 / 72,50) – 1 = 8%.
Quanto maior o valor do produto, maior deve ser o desempenho de uma economia e,
portanto, maior deve ser o seu bem-estar. Mas a população normalmente também está
crescendo, de tal maneira que é preciso verificar se está havendo um aumento efetivo
de bem-estar para cada um dos componentes da sociedade. Nesse caso, utiliza-se como
indicador o produto (ou renda) per capita.
O quadro mostra que, apesar de a economia ter crescido em termos reais de 8% no ano
2, o crescimento da renda per capita foi de apenas 2,9%, em virtude de o crescimento
populacional ter sido de 5%. Já no ano 3 a renda per capita cai, pois o PIB real
aumentou menos (3%) do que a população.
A renda per capita é o padrão mais usado para medir o desenvolvimento econômico de
uma nação. Mas assim como a mensuração do PIB tem aspectos que devem ser
considerados, a renda per capita deve servir com as mesmas precauções, dentre as quais
destacam-se:
- o grau de desigualdade na distribuição da renda;
- a taxa de analfabetismo;
- a expectativa de vida;
- o grau médio de instrução.
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Denomina-se variável “fluxo” aquela que é medida por período de tempo. Como
exemplos, tem-se a produção de aço por ano, a produção de batata por mês, o número
de automóveis que estacionam em um shopping por hora, a vazão de um rio por minuto
etc. Enquanto isso, denomina-se variável estoque aquela que é medida num ponto do
tempo. Como exemplos, tem-se o estoque de soja nos armazéns governamentais, as
reservas de divisas de um país, o número de carros estacionados em determinado
momento em um shopping, o número de alunos que está neste momento assistindo a
uma aula etc.
K = K –1 + I
K = K –1 + I – d
Pode-se fazer: K - K –1 = I – d
- Patrimônio e poupança: W – W –1 = S
poupança (S).
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- Dívida e déficit público: DIV PUB – DIV PUB –1 = DEF PUB
onde a variação da dívida pública (DIV PUB) é igual ao déficit público (DEF PUB).
Algumas questões:
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medidas em determinado ponto do tempo. A renda, o investimento, o consumo e o
déficit são medidos em um determinado período, por exemplo um mês (variáveis fluxo).
Enquanto isso, a dívida do governo e a quantidade de capital são medidas em
determinado ponto do tempo (variáveis estoque).
Gabarito a.
Bons estudos.
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