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INTRODUÇÃO
Com os avanços tecnológicos vimos que conceitos que antes eram utilizados hoje
começam a cair. Um deles é o conceito de jornalismo. Este trabalho irá analisar o
programa da Rede de Televisão Bandeirantes, Custe o Que Custar. O programa é de
criação do empresário Mario Pergolini e sua produtora 4K (quatro cabeças) criado em
1995.
O HUMOR E O RISO
O humor pode ser compreendido como qualquer mensagem que provoque riso ou
sorriso. O riso caracteriza-se pelo ato de contrair os músculos faciais em consequência
de uma impressão de alegria ou zombaria. Já o sorriso é o ato de rir em silencio
maliciosamente realizando apenas um ligeiro movimento dos lábios e da face. Essa
mensagem pode ser transmitida através de gestos, palavras, textos, sons e imagem.
O humor recebeu uma definição concreta em 1682, pois ate então era considerada uma
disposição mental ou temperamental. O humor é definido de duas maneiras por Jan
Bremmer e Herman Roodenburg (2000). A primeira é baseada no Ensaio Sobre a
Liberdade da Graça e do Humor – 1709 de Lourde Shaftesburty que define humor como
comicidade e o considera agradável e menos intelectual que o chiste. A outra definição
é baseada em Voltaire que diz que o humor é uma disposição de espirito que em nossa
relação com os outros, pela manifestação exterior de pequenos defeitos, nos deixa
entrever uma natureza internamente positiva. Esse tipo de humor nasce de uma
inclinação benevolente. (PROPP,1992).
Foi nos anos pré-revolucionários, na Europa, que o humor começou a surgir. Através do
humor e da sátira é que o povo expunha suas opiniões contra os regimes repressivos e
sobre o cenário politico no qual viviam. Mas o humor não era só uma arma politica.
Já para Henri Bergson (2001) e Proop (1992), a comicidade esta ligada diretamente aos
seres humanos. Segundo eles é impossível rir da paisagem que nos cerca: florestas, rios,
montanhas e mares. Não é possível ter comicidade naquilo que não é humano.
O vicio cômico também é um fator que contribui para a comicidade. É ele que difere o
drama da comédia. Para o drama, os vícios são inseridos tão bem na personagem, que
esta se sobressai sobre eles. Já no caso da comédia, estes vícios têm mais destaque que a
própria personagem.
Propp (1992) afirma que os jovens estão mais propícios a rir que os mais velhos.
Existem pessoas que não riem, estas são taxadas como insensíveis, mas há também as
pessoas que por outros motivos são bloqueadas por uma regra religiosa ou pelo
sentimento de sofrimento e dor.
A veia humorística é um talento natural. Este fenômeno é positivo, pois esta ligada ao
amor à vida e à alegria de viver.
A televisão, como veiculo de massa, tem a imagem como principal característica. Esse
elemento capaz de manter o público postado por longo tempo diante dela faz com que o
telejornalismo utilize a imagem como um catalizador da audiência. O humor como
forma de expressão no jornalismo, começou sendo utilizado como ferramenta nas lutas
politicas, que eram a forma de explicar o ódio e rancores de momento contra algo ou
alguém.
Com a evolução tecnológica que atingiu a imprensa na última década do século XIX, a
representação cômica da vida nacional ganhou mais força com o surgimento de um
novo modelo de jornal, mais moderno e que refletia a alma popular, dando espaço para
as suas opiniões, conquistas e aspirações.
CONCLUSÃO
Com base na analise do programa Custe o que Custar, pode-se afirmar que o mesmo é
do gênero humorístico, pois o foco de suas matérias é o humor, é provocar o riso no
público.