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O programa nuclear

O programa nuclear brasileiro, assim como os


desenvolvidos na Argentina, África do Sul e Índia é um dos
mais avançados do mundo. O Brasil tem capacidade de
enriquecer urânio a 20% de acordo com as normas da Agência
Internacional de Energia Atômica (Área), segundo especialistas
do setor. A estimativa é de que em 2030 mais quatro a seis
centrais de energia nuclear sejam construídas no país – no
Nordeste e Sudeste.

Atualmente estão em funcionamento Angra uma Angra Dois


e Resende, no Rio de Janeiro, além de Aramar, no município
de Iperó, em São Paulo. As usinas enriquecem urânio a 4% e
5% para a fabricação de vários produtos, em geral
medicamentos e produtos farmacêuticos – ou seja, fins
pacíficos, como costuma ressaltar o presidente Luiz Inácio Lula
da Silva. O objetivo do enriquecimento a 20% no Brasil é a
fabricação de combustíveis que alimentam os reatores radio
fármacos.

Os especialistas reafirmam, porém, que o programa nuclear


do Brasil não é alvo de suspeitas nem de críticas pela forma
como é conduzido. Em elaboração desde os anos 50, o
programa é aberto a vistorias internacionais, comandadas pela
área, da qual o Brasil faz parte. Paralelamente, outras ações
foram postas em prática.

Em 1988, na Constituição, o Brasil renunciou ao


desenvolvimento de armas nucleares, em 1994 foi criada a
Agência Brasileiro-Argentina para a Contabilidade e Controle
de Armas Nucleares (ABBC) e quatro anos depois, em 1998,
assinou o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.
O Brasil dispõe da sexta reserva mundial de urânio e tem a
quarta parte disso prospectado com controle absoluto de toda
a cadeia ou ciclo. Como informam os especialistas isso inclui
desde a mina, a lavra, passando pelo enriquecimento e
encerrando na central de energia. O programa brasileiro é
definido como complexo e maduro com projetos de expansão
por mais duas décadas.

No Brasil, a matriz energética é basicamente hídrica. Pelas


estimativas, os percentuais são de 92% hidroeletricidade, 3%
de energia nuclear e 5% térmica. De acordo com os
especialistas, não há metas de ampliar os números referentes
à energia nuclear.

As ações referentes ao programa nuclear envolvem vários


setores os ministérios das Relações Exteriores e Ciência e
Tecnologia, o Comando da Marinha, a Comissão de Energia
Nuclear e Indústria Nuclear, pesquisadores, entre outros.

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