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Desde o século XVI até meados do século XVII, aconteceu na Europa as chamadas

GUERRAS DA RELIGIÃO por causa da REFORMA: QUE FOI UM GRANDE MOVIMENTO DE "CARÁTER
RELIGIOSO" nascido na Alemanha e iniciado por LUTERO no começo do século
XVI, que apoiada por vários príncipes, propagou rapidamente pela europa ocidental durante a IDADE MÉDIA
A REFORMA,rejeitava a autoridade do Papa, abolia a celebração da missa,a hierarquia eclesiastica, o celibato
clerical, e ensinava entre outras coisas; o livre exame de consciência (pecados}. Com a propagaçâo da Reforma,
logo apareceram outros reformadores, o que deu logo incentivo para a formação de seitas e denominações
diferentes, muitas das quais podemos verificar até os dias atuais.
Na Inglaterra, a revolta do rei HENRIQUE VIII contra a Igreja, ele que antes era favorável 
a ela, mas por causa de uma não anulação de seu casamento se rebelou contra a igreja e 
fortaleceu ainda mais as Reformas protestantes.
Mas a IGREJA CATÓLICA preparou a CONTRA REFORMA;
A reforma dentro de seu interior, pela extinção de abusos existentes; foi um dos meios para ccombater os
progressos do protestantismo. O CONCÍLIO DE TRENTO redirecionou a igreja Católica e restabeleceu a
disciplina eclesiástica.
No grande trabalho da igreja para combater a Reforma, destacaram-se entre outros:
Padre Inácio de Loyola ou a Compnhia de Jesus, que estiveram em quase todas
terras descobertas naquela época.
A Europa se dividiu em reinados protestantes e católicos, gerando assim guerras longas e crueis,entre reis e
rainhas; sendo uma das mais diradouras a GUERRA DOS TRINTA ANOS
franceses acharam na religião motivo para ganhar terras e poder contra a Austria.

Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/1785124-reforma-contra-reforma/#ixzz1M4B2lZeL

No início do século XVI, a mudança na mentalidade das sociedades européias repercutiu também no
campo religioso. A Igreja, tão onipotente na Europa medieval, foi duramente criticada.
A instituição católica estava em descompasso com as transformações de seu tempo. Por exemplo,
condenava o luxo excessivo e a usura.
Além disso, uma série de questões propriamente religiosas colocavam a Igreja como alvo da crítica da
sociedade: a corrupção do alto clero, a ignorância religiosa dos padres comuns e os novos estudos
teológicos.
As graves críticas a Igreja já não permitiam apenas consertar internamente a casa. As insatisfações
acumulram-se de tal maneira que desencadearam um movimento de ruptura na unidade cristã:
a Reforma Protestante.
Assim, a Reforma foi motivada por um complexo de causa que ultrapassaram os limites da mera
contestação religiosa. Vejamos detalhadamente algumas dessas causas.

Novas interpretações da Bíblia

Com a difusão da imprensa, aumentou o número de exemplares da Bíblia disponíveis aos estudiosos, e
um clima de reflexão crítica e de inquietação espiritual espalhou-se entre os cristãos europeus.
Surgia, assim, uma nova vontade individual de entender as verdades divinas, sem a intermediação dos
padres.
Desse novo espírito de interiorização da religião, que levou ao livre exame das Escrituras,nasceram
diferentes interpretações da doutrina cristã. Nesse sentido, podemos citar, por exemplo, uma
corrente religiosa que, apoiada na obra de Santo Agostinho, afirmava que a salvação do homem seria
alcançada somente pela fé. Essas idéias opunham0se à posição oficial da Igreja, baseada em Santo
Tomás de Aquino, pela qual a salvação do homem era alcançada pela fé e pelas boas obras.

Corrupção do Clero

Analisando o comportamento do clero, diversos cristãos passaram a condenar energicamente os


abusos e as corrupções. O alto clero de Roma estimulava negócios envolvendo religião, como, por
exemplo, a simonia (venda de objetos sagrados) tais como espinhos falsos, que coroaram a fronte de
Cristo, panos que teriam embebido o sangue de seu rosto, objetos pessoais dos santos, etc.
Além do comércio de relíquias sagradas, a Igreja passou a vender indulgências (o perdão dos
pecados). Mediante certo pagamento destinado a financiar obras da Igreja, os fiéis poderiam
"comprar" a sua salvação.
No plano moral, inúmeros membros da Igreja também eram objeto de críticas. Multiplicavam-se os
casos de padres envolvidos em escândalos amorosos, de monges bêbados e de bispos que vendiam os
sacramentos, acumulando riquezas pessoais.
Esse mau comportamento do clero representava sério problema ético-religioso, pois a Igreja dizia
que os sacerdotes eram os intermediários entre os homens e Deus.

Nova ética religiosa

A Igreja católica, durante o período medieval, condenava o lucro excessivo (a usura) e defendia
o preço justo. Essa moral econômica entrava em choque com a ganância da burguesia. Grande número
de comerciantes não se sentia à vontade para tirar o o lucro máximo nos negócios, pois temiam ir para
o inferno.
Os defensores dos grandes lucros econômicos necessitavam de uma nova ética religiosa, adequada ao
espírito capitalista comercial. Essa necessidade da burguesia foi atendida, em grande parte,
pela ética protestante, que surgiu com a Reforma.

Sentimento nacionalista

Com o fortalecimento das monarquias nacionais, os reis passaram a encara a Igreja, que tinha sede
em Roma e utilizava o latim, como entidade estrangeira que interferia em seus países. A Igreja, por
seu lado, insistia em se apresentar como instituição universal que unia o mundo cristão.
Essa noção de universalidade, entretanto, perdia força à medida que crescia o sentimento
nacionalista. Cada Estado, com sua língua, seu povo e suas tradições, estava mais interessado em
afirmar as diferenças do que as semelhanças em relação a outros Estados. A Reforma Protestante
correspondeu a esses interesses nacionalistas. A doutrina cristã dos reformadores, por exemplo, foi
divulgada na língua nacional de cada país e não tem latim, o idioma oficial da Igreja católica.

Contra-Reforma

A Reação católica contra o avanço protestante

Diante dos movimentos protestantes, a reação inicial e imediata da Igreja católica foi punir os
rebeldes, na esperança de que as idéias reformistas não se propagassem e o mundo  cristão
recuperasse a unidade perdida. Essa tática, entretanto, não obteve bons resultados. O movimento
protestante avançou pela Europa, conquistando crescente número de seguidores.
Diante disso, ganhou força um amplo movimento de moralização do clero e dereorganização das
estruturas administrativas da Igreja católica, que ficou conhecido comoReforma Católica ou Contra-
Reforma. Seus principais líderes foram os papas Paulo III (1534-1549), Paulo IV (1555-1559), Pio V
(1566-1572) e Xisto V (1585-1590)
Um conjunto de medidas forma adotadas pelos líders da Contra-Reforma, tendo em vista deter o
avanço do protestantismo. Entre essas medidas, destacam-se a aprovação daordem dos jesuítas, a
convocação do Concílio de Trento e o restabelecimento daInquisição.

Ordem dos Jesuítas

No ano de 1540, o papa Paulo III aprovou a criação da ordem dos jesuítas ou Companhia de
Jesus, fundada pelo militar espanhol Inácio de Loyola, em 1534.
Inspirando-se na estrutura militar, os jesuítas consideravam-se os "soldados da Igreja", cuja missão
era combater a expansão do protestantismo. O combate deveria ser travado com as armas do
espírito, e para isso Inácio de Loyola escreveu um livro básico, Os Exércitos Espirituais, propondo
a conversão das pessoas ao catolicismo, mediante técnicas de contemplação.
A criação de escolas religiosas também foi um dos instrumentos da estratégia dos jesuítas. Outra
arma utilizada foi a catequese dos não-cristãos, com os jesuítas empenhando-se em converter ao
catolicismo os povos dos continentes recém-descobertos. O Objetivo era expandir o domínio católico
para os demais continentes.

Concílio de Trento

No ano de 1545, o papa Paulo III convocou um concílio (reunião de bispos), cujas primeiras reuniões
foram realizadas na cidade de Trento, na Itália. Ao final de longos anos de trabalho, terminados em
1563, o concílio apresentou um conjunto de decisões destinadas a garantir a unidade da fé católica e
a disciplina eclesiástica.
Reagindo às idéias protestantes, o Concílio de Trento reafirmou diversos pontos da doutrina católica,
como por exemplo:

I. a salvação humana: depende da fé e das boas obras humanas. Rejeita-se, portanto a doutrina da


predestinação;
II. a fonte da fé: o dogma religioso tem como fonte a Bíblia (cabendo à Igreja dar-lhe a
interpretação correta) e a tradição religiosa (conservada e transmitida pela igreja). O papa
reafirmava sua posição de sucessor de Pedro, a quem Jesus Cristo confiou a construção de sua
Igreja;
III. a missa e a presença de Cristo: a Igreja reafirmou que n ato da eucaristia ocorria a presença
de Jesus no Pão e no Vinho. Essa presença real de Cristo era rejeitada pelos protestantes.

O Concílio de Trento determinou, ainda, a elaboração de um catecismo com os pontos fundamentais


da doutrina católica, a criação de seminários para a formação dos sacerdotes e manutenção dos
celibatos sacerdotal.
No ano de 1231, a Igreja católica havia criado os tribunais da Inquisição, que, com o tempo, reduziram
suas atividades em diversos países. Entretanto, com o avanço do protestantismo, a Igreja reativou,
em meados do século XVI, a Inquisição. Esta passou a se encarregar, por exemplo, de organizar uma
lista de livros proibidos aos católicos, o Index librorum prohibitorum. Uma das primeiras relações de
livros proibidos foi publicada em 1564.

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