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Carlos M. G. Reis
ÍNDICE
I - FLOR
1. Constituição 2. Posição do 3. Simetria 4. Expressão sexual
Ovário
Cálice Actinomórfica Flores
Corola Epigínicas Zigomórfica hermafroditas
Perianto Perigínicas Assimétrica Flores
Androceu Hipogínicas unissexuais
Gineceu Plantas
monóicas
Plantas dióicas
II - INFLORESCÊNCIA
1. Brácteas 2. Tipos de Inflorescências
Definidas
Indefinidas
III - FRUTO
1. Frutificações 2. Frutos
IV - BIBLIOGRAFIA
I - FLOR
1. Constituição
A flor é constituída por um caule curto com vários nós e com entrenós muito curtos. A região da
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A flor é constituída Morfologia
por um caule curto com vários nós e com entrenós muito curtos. A região da
flor onde as diferentes peças florais estão inseridas é designada de receptáculo. As
diferentes partes da flor são consideradas muitas vezes como folhas modificadas. O conjunto
mais externo de peças florais idênticas é designado de cálice sendo constituído pelas
sépalas. Seguem-se-lhe as pétalas que formam a corola. Cálice e corola são peças florais
estéreis, no seu conjunto designam-se perianto. As folhas florais férteis são os estames - que
no seu conjunto formam o androceu - e os carpelos - que constituem o gineceu.
Cálice
Corola
Tipos de corola:
Dialipétalas e actinomórficas
Crucífera: quatro pétalas de unha comprida e dispostas em cruz. Corola
característica das espécies da familia das Cruciferae (ex. flor das couves).
Cravinosa: cinco pétalas de unha comprida.
Rosácea: cinco pétalas de unha curta. Característica das espécies da família
das Rosaceae (ex. flor dopessegueiro, macieira).
Dialipétalas e zigomórficas
Papilionácea: corola com cinco pétalas, uma maior, externa e geralmente
superior (o estandarte) que cobre duas pétalas laterais (as asas) e duas
internas, geralmente inferiores, frequentemente unidas (quilha). É
característica da sub-família Papilionoideae das Papilionaceae ou Fabaceae
(ex. flor da ervilheira).
Pseudo-papilionácea: corola em que o estandarte é menos desenvolvido,
estando coberto pelas asas e estas pelas pétalas inferiores (ex. flor da
olaia).
Simpétalas e actinomórficas
Rodada: corola de tubo curto e limbo aberto (ex. flor da batateira, da
beringela).
Tubulosa: corola de tubo comprido com o mesmo diâmetro em toda a
extensão (ex. flores do disco do girassol).
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Afunilada: o tubo da corola alarga da base para o cimo (ex. corriola,
Convolvulus arvensis L.).
Campanulada: tubo da corola dilata rapidamente na base, mantendo depois
o diâmetro constante.
Assalveada: o tubo alarga rapidamente na base e na parte superior (ex. flor
do tabaco)
Gomilosa: o tubo alarga rapidamente na base, mas depois estreita para o
cimo (ex. flor do medronheiro).
Simpétalas e zigomórficas
Labiada: corola com limbo dividido em duas partes ou lábios e de fauce
(zona de ligação do limbo ao tubo) aberta (ex. flor do alecrim).
Personada: corola com limbo dividido em dois lábios, mas de fauce fechada
pelo palato (parte intumescida de um dos lábios).
Ligulada: lábio único, alongado em forma de língua (ex. flores marginais do
capítulo do girassol).
Unilabiada: lábio único geralmente recortado.
Perianto
Androceu
Dentro de cada lóculo poderá existir um ou mais óvulos que podem originar uma ou mais
sementes.
2. Posição do ovário
Ovário súpero: ovário posicionado acima da inserção das outras peças florais, ou
estando inserido numa úrnula, não está aderente a esta.
Ovário ínfero: o ovário está incluso numa úrnula ou envolvido e aderente ao cálice ou ao
perigónio (ex.º flor da macieira, pereira, flores pistiladas do melão, dos carvalhos, etc.).
Hipanto: termo utilizado para designar um receptáculo floral tubuloso que afasta os
outros verticilos florais do ovário.
3. Simetria
Actinomórfica: flor que apresenta vários planos de simetria passando pelo seu eixo (o
mesmo que radiada e regular)
Zigomórfica: flor que apresenta apenas um plano de simetria (o mesmo que bilateral)
Assimétrica: flor que não apresenta eixo nem plano de simetria
4. Expressão sexual
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Flor hermafrodita: flor com gineceu e androceu
Flor unissexual: podem ser unissexuadas masculinas (estaminadas) ou femininas
(pistiladas)
Plantas Monóicas: flores pistiladas e estaminadas no mesmo indivíduo (ex. meloeiro,
milho, castanheiro, etc.)
Plantas dióicas: indivíduos com flores estaminadas e indivíduos com flores pistiladas (ex.
azevinho, kiwi)
II - INFLORESCÊNCIA
1. Brácteas
2. Tipos de Inflorescências
Inflorescências Definidas (também designadas de cimeiras e inflorescências simpódicas)
Monocásio: cimeira unípara que apresenta uma bráctea na base de uma flor que encima
o eixo principal. Da axila da referida bráctea sai um pedicelo que, por sua vez, apresenta
na bráctea subterminal uma gema que originará um novo pedicelo e assim
sucessivamente.
Flabeliforme: os pedicelos estão orientados de forma alternada, à esquerda e à
direita, relativamente ao eixo principal da inflorescência.
Falciforme: os pedicelos estão dispostos para o mesmo lado do eixo principal da
inflorescência.
Dicásio: cimeira bípara que apresenta duas brácteas opostas abaixo da flor apical. Da
axila de cada uma das referidas brácteas nasce um eixo que repete a mesma
disposição.
Pleiocásio: cimeira múltipla em que vários pedicelos nascem de gemas axilares que se
situam ao mesmo nível.
Verticilastro: inflorescência contraída, de eixos curtos, ficando as flores muito
aglomeradas na axila de duas folhas ou brácteas opostas. Frequente em espécies da
família Labiateae.
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Inflorescências Indefinidas
Cacho ou rácimo: as flores são pediceladas e estão inseridas num eixo ou ráquis não
ramificado.
Panícula: tipo de cacho em que o eixo da inflorescência é ramificado (cacho
composto), apresentando uma forma cónica ou piramidal (ex. inflorescência da
aveia).
Tirso: cacho composto com forma fusiforme e zona de maior largura a cerca de 1/3
da base (ex. alpista).
Corimbo: tipo de cacho em que as flores, apresentando pedicelos de comprimento
desigual, se situam ao mesmo nível; pode ser simples ou composto.
III - FRUTO
1. Frutificações
2. Frutos
BIBLIOGRAFIA
Início
Página idealizada para os alunos da disciplina de Botânica da Escola Superior Agrária de Castelo Branco.
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