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 É o delito assim definido por Edgard Magalhães Noronha: "... há


estelionato quando o agente emprega meio fraudulento, induzindo ou mantendo
alguém em erro e, assim, conseguindo, para si ou para outrem, vantagem ilícita, com
dano patrimonial alheio" (Digest o Penal, São Paulo, Saraiva, 2º v., 1972, 7ª ed., p.
358). O crime de estelionato acha -se tipificado no art. 171 do CP, cujo O 
conceitua o delito.
-O patrimônio.
 ! Caracteriza-se como sujeito ativo qualquer pessoa qu e induz ou
mantém a vítima em erro, empregando meio fraudulento, a fim de obter, para si ou
para outrem, vantagem ilícita em prejuízo alheio. O terceiro beneficiado pela ação
delituosa, se destinatário doloso do proveito do ilícito, será considerado coauto r.
  ""! Sujeito passivo é a pessoa enganada e que sofre a lesão
patrimonial. Nada impede, portanto, que haja dois sujeitos passivos: um que é
enganado e outro que sofre o prejuízo.
  o agente emprega artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento para
alcançar vantagem indevida. Trata -se de crime material. Mesmo que haja fraude
bilateral, hipótese na qual tanto o agente como vitima visam obter vantagem
patrimonial mediante fraude haverá crime de estelionato.
c# "$! O estelionato só é punível a título de dolo específico, que é o
intento de obter vantagem ilícita. Não se admite a figura culposa.
" %& É crime material, consumando-se no momento e local em que o
agente obtém a vantagem ilícita em prejuízo alheio. Tratando-se de estelionato de
rendas mensais (delito eventualmente permanente), a jurisprudência diverge quanto
ao momento consumativo. O STJ já se posicionou sobre o assunto no sentido de que
há permanência na consumação, devendo-se, em conseqüência, contar a prescrição
a partir da cessação da permanência.
 !  Há tentativa se foram idôneos os meios empregados e, iniciada a
execução do estelionato, o crime não se consumou por circunstâncias alheias à
vontade do agente (STF). Então, se o agente não consegue a vantagem ilícita ou não
decorre prejuízo à vítima, estaremos diante do estelionato em sua figura tentada. O
início da execução se dá com o engano da vítima e não com o uso da fraude, que é
tido como ato preparatório. Enquanto o título fraudulentamente obtido não é
descontado ou convertido, há só tentativa (STF).
%& # Em regra, é pública incondicionada. Os arts. 181 e 182 do CP aplicáveis
a todos os crimes contra o patrimônio, trazem, respecti vamente, as hipóteses em que
haverá isenção de pena (escusas absolutórias) e as hipóteses em que se procederá
mediante representação da vítima.
c"# !#  O art. 170 torna aplicável ao estelionato, O  e subtipos,
o previsto no art.155, §2.º, de modo que, se for primário o agente e de pequeno valor
a coisa apreendida, o juiz terá as seguintes opções: substituir a pena de reclusão pela
de detenção, diminuir a pena de um a dois terços, ou aplicar somente pena de multa.
Vide comentário ao art. 155, §2.º CP.
 " "      Aplica-se ao tipo fundamental do estelionato e dos
subtipos previstos no §2.º o aumento de 1/3 da pena quando o crime é cometido em
detrimento de entidade de direito público ou de instituto de economia popular,
assistência social ou beneficência. Incide, portanto, quando em detrimento do INSS
(STF e Súm 24 STJ) e da CEF (STF).Há que se esclarecer a situação dos tipos
previstos em leis específicas e que fazem remissão expressa ao art. 171, como
acontece na L 7134/83. Nesse caso, Delmanto, acertadamente, defende a não
incidência da causa de aumento, já que o próprio crime especial equiparado traz
como elementar o prejuízo à pessoa jurídica de direito público e só faz referência ao
art. 171, de modo que a aplicação do § 3.º importaria violação ao princípio da reserva
legal e da proibição de analogia em prejuízo do réu.
  As Súmulas 246, 521 e 554, do STF se aplicam ao crime de estelionato,
na modalidade de fraude no pagamento por meio de cheque.
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Delmanto, Celso. Código Penal Comentado. 5.ª ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.

Jesus, Damásio E. de. Direito Penal. 19.ª ed. São Paulo: Saraiva, 1997. v. 2.

Mirabete, Júlio Fabbrini. Código Penal Interpretado. São Paulo: Atlas, 1999.

Vade mecum Jurídico/Coordenação Alvaro Luiz Travassos de Azevedo Gonzaga e


Nathaly Campitelli Roque. ± 2 ed. ± São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011.

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