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Caso Prático N.

º 2

Em 18.05.2006, o Governo, preocupado com o aumento do défice público,


apresentou à AR um projecto de lei de autorização legislativa, destinado a
permitir o reforço do controlo do Governo da República sobre o recurso ao
crédito por parte das Regiões Autónomas e dos municípios. O projecto de lei
de autorização previa um prazo de 90 dias para a sua utilização.

O projecto de lei foi aprovado na generalidade por larga maioria, e foi discutido
e aprovado na especialidade pela Comissão Parlamentar de Economia. Depois
da aprovação final global, o decreto foi remetido ao PR para promulgação. No
entanto, o PR devolveu o decreto à AR passados cinco dias, acompanhado de
uma mensagem na qual desenvolvia as razões que o levaram a considerar
algumas normas do decreto contrárias à Constituição. Perante isto, a AR voltou
a submeter a votação o decreto, que recolheu 82 votos a favor, 25 contra e 5
abstenções, remetendo-o de novo ao PR. Este suscitou então, de imediato, a
fiscalização preventiva da constitucionalidade de todas as normas do decreto.
No entanto, decorrida uma semana, e depois de se ter aconselhado com
alguns constitucionalistas, desistiu do pedido de fiscalização e promulgou a lei
de autorização, a qual, depois de referendada, foi publicada no DR em
20.09.2006.

Na sequência daquela publicação, o Conselho de Ministros para os Assuntos


Económicos aprovou, em 19.12.2006, dois decretos-leis, relativos ao recurso
ao crédito por parte das Regiões Autónomas (o 1.º) e das autarquias locais (o
2.º), que foram enviados ao PR para promulgação dois dias depois.

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