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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO


CURSOS DE GESTÃO TECNOLÓGICA

Economia

Nome: Karla Médici RA: A294FG-3

São Paulo/SP
2010
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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSOS DE GESTÃO TECNOLÓGICA

Economia

Nome: Karla Médici RA: A294FG-3


Curso: Logística

São Paulo/SP
2010

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Sumário

Introdução..........................................................................................................4
1.1 Adam Smith.................................................................................................5
1.2 Economia.....................................................................................................6
1.3 A filosofia de Smith......................................................................................7
1.4 A Teoria de Valor de Adam Smith...............................................................7
1.5 A Teoria do Bem Estar Econômico..............................................................8
1.6 Referências................................................................................................11

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Introdução

Há cerca de dois séculos, Adam Smith goza da reputação bem difundida


de ser o fundador da ciência econômica. As transformações metodológicas e
conceituais que marcaram a evolução da teoria econômica ao longo deste
período não foram suficientes para retirar o estatuto canônico da Riqueza das
nações, que segue sendo apontada como modelo original e fonte de inspiração
de sucessivas gerações de economistas das mais distintas orientações (Tribe,
1999: 609).
Por outro lado, o nome de Adam Smith não está associado apenas à
imagem do fundador da ciência econômica, mas também a um modo
específico de conceber essa disciplina, isto é, como uma teoria voltada para
explicar a maneira pela qual a busca ir refreada dos interesses pessoais
conduziria, através dos mecanismos de mercado, aos melhores resultados
possíveis em termos de bem-estar para os indivíduos que compõem uma dada
sociedade. Desse modo, a Riqueza das nações é geralmente considerada a
afirmação clássica das virtudes do laissez-faire (Griswold Jr., 1999: 8-9; Brown,
1997).
Estudos mais recentes sobre a obra de Smith têm contribuído para
perceber o que há de caricatural nessa imagem. Deixando em segundo plano
as análises econômicas para enfocarem a dimensão política e ética de seu
pensamento, ao mesmo tempo em que se preocupavam em localizá-lo em
relação aos problemas e motivações intelectuais do século XVIII, tais
pesquisas trouxeram à luz um quadro totalmente diverso, mais matizado e
complexo, no qual
“...Smith is more sceptical, philosophical, and politically
focused, and the enthusiasm with which he welcomes the
transition to a society based on trade and manufactures is
tinged with a more dispassionate recognition of the losses
as well as the benefits deriving from commercial society.”
(Brown, 1994: 1).

Este artigo procura apresentar e discutir os aspectos mais expressivos deste


movimento de releitura da obra de Smith. O argumento do texto se desenvolve
em quatro movimentos. A próxima seção recupera, em linhas gerais, a
trajetória da recepção da obra de Smith ao longo dos mais de dois séculos que
nos separam de seu surgimento. As seções seguintes voltam-se para a
caracterização das principais abordagens metodológicas que presidiram estes
esforços de leitura e, mais à frente, para uma análise das interpretações
contemporâneas sobre a relação entre sua filosofia moral e sua economia
política. Finalmente, o texto aponta alguns desdobramentos que as novas
leituras sugerem: de um lado, quanto à compreensão do lugar ocupado por
Smith na história das idéias; de outro, quanto à necessidade de retomar os
laços que, em seu tempo, mantinham ligadas as disciplinas da Ética e da
Economia.

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1.1 Adam Smith

Adam Smith, considerado o formulador da teoria econômica, nasceu em 1723,


em Kirkcaldy, na Escócia. Ele frequentou a Universidade de Oxford, e nos anos
de 1751 a 1764 ensinou filosofia na Universidade de Glasgow onde publicou
seu primeiro livro, A Teoria dos Sentimentos Morais. Contudo, foi com outra
obra que ele conquistou grande fama: Uma Pesquisa Sobre a Natureza e as
Causas das Riquezas das Nações, lançado em 1776.

Grande parte das contribuições de Adam Smith para o campo da economia não
foi original. Porém, ele foi o primeiro a lançar os fundamentos para o campo
desta ciência. Ele tornou o assunto compreensível e sistemático e seu livro A
Riqueza das Nações pode ser considerada como a origem do estudo da
Economia. Nesta obra, ele demonstra que muitas crenças econômicas
populares são na verdade errôneas e autodestrutivas. Ele enfatizou que uma
divisão apropriada da mão-de-obra pela sociedade, com cada pessoa se
especializando naquilo que sabe fazer melhor, seria a melhor maneira de
aumentar a produtividade e a riqueza de uma nação. Além disso, Smith criticou
as excessivas intervenções e restrições do governo sobre a economia,
demonstrando que economias planejadas na verdade atrapalham o
crescimento.

A idéia central de Smith em A Riqueza das Nações é de que o mercado,


aparentemente caótico, é, na verdade, organizado e produz as espécies e
quantidades de bens que são mais desejados pela população. Um exemplo
pode ilustrar esta idéia:

Vamos supor que os membros de uma população desejem muito consumir


sorvete. Naquele momento há apenas um fabricante de sorvete. A partir do
instante em que todos desejam comprar seu produto, ele pode cobrar preços
muito altos. Outras pessoas na sociedade percebem que este fabricante está
ganhando muito dinheiro e então decidem também entrar no negócio. Logo
haverá diversos sorveteiros e todos vão querer atrair o maior número de
clientes possível. Para isso, eles vão desejar produzir o melhor sorvete
reduzindo seu preço para o menor possível.

Este exemplo ilustra a premissa básica de Smith; o governo não precisa


interferir na economia. Um mercado livre produzirá bens na quantidade e no
preço que a sociedade espera. Isto acontece porque a sociedade, na busca por
lucros, irá responder às exigências do mercado. Smith ainda escreve: “cada
indivíduo procura apenas seu próprio ganho. Porém, é como se fosse levado
por uma mão invisível para produzir um resultado que não fazia parte de sua
intenção... Perseguindo seus próprios interesses, frequentemente promove os

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interesses da própria sociedade, com mais eficiência do que se realmente
tivesse a intenção de fazê-lo”.

Adam Smith explica que a “mão invisível” não funcionaria adequadamente se


houvessem impedimentos ao livre comércio. Ele era, portanto, um forte
oponente aos altos impostos e às intervenções do governo, que afirmava
resultar em uma economia menos eficiente, e assim fazendo gerar menos
riqueza. Contudo, Smith reconhecia que algumas restrições do governo sobre a
economia são necessárias. Este conceito de “mão invisível” foi baseado em
uma expressão francesa, “laissez faire”, que significa que o governo deveria
deixar o mercado e os indivíduos livres para lidar com seus próprios assuntos.
Deve-se saber que Smith não foi um economista ingênuo.

Ele estava ciente dos abusos praticados por muitas empresas privadas, e
denunciou as formações de monopólios, que ocorrem quando uma firma é a
única produtora de um certo produto. Adam Smith também criticou seriamente
as conspirações comerciais e cartéis que ocorrem quando um grupo de
empresários, produtores de um mesmo bem de consumo, estabelece um
determinado preço. Estes fenômenos econômicos poderiam obviamente
prejudicar os trabalhos da “mão invisível” onde uma economia funciona melhor
quando há bastante competição, resultando em produtos melhores sendo
fabricados na quantidade apropriada e nos menores preços possíveis.

As teorias econômicas de Adam Smith foram amplamente aceitas, e


economistas famosos posteriormente utilizaram-nas em seus trabalhos. Sua
obra, A Riqueza das Nações, foi escrita de forma clara e compreensível e foi
lida e reverenciada por muitos. Seus argumentos a favor da pouca interferência
governamental nos negócios, na taxação e tributação e livre comércio
influenciaram a economia mundial durante o século XIX, e continua
influenciando até os dias de hoje. Smith foi o fundador do estudo sistemático e
organizado da Economia e um dos principais pensadores na história humana.

1.2 Economia (Adam Smith)

A ciência econômica é relativamente recente, tem pouco mais de 200 anos.


Apesar disso, os antigos tratavam dela sem saber que era de importância
fundamental para as relações humanas e sociais. Iniciou-se a Economia com
Adam Smith, que poderia ser denominado de patrono da disciplina, já que foi
este grande pensador quem lhe deu status de matéria e criou um pensamento
sistemático e estruturado em torno dela, publicando a Riqueza das Nações em
1776, na Inglaterra.

Sem medo de exagerar, poderíamos dizer que a Economia é a "Rainha das


Ciências Sociais", por ser ela fator determinante nas outras ciências sociais
(Sociologia, Política, Estudos Sociais). Seu estudo se tornou obrigatório desde

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o segundo grau até a universidade. Consta nos cursos de Direito, Engenharia,
Psicologia, Administração, Medicina etc... À análise econômica tem se
acrescentado instrumentos estatísticos e matemáticos para torná-la mais
precisa e, desta forma, poder fazer previsões com maior grau de certeza.

1.3 A Filosofia de Smith

Devido ao mercado se regular por sua própria conta, Smith se opõe com
veemência à intervenção do governo, que acabaria intervindo para satisfazer
seu próprio interesse, prejudicando, desta forma, as forças da concorrência. É
por isso que o “laissez-faire” (deixar fazer) se converte em sua filosofia
fundamental, não porque Smith se oponha a idéia da responsabilidade social, e
sim porque está convencido de que isto se conseguirá de forma mais eficiente
através do mecanismo da mão invisível, e não por meio da intervenção do
governo.

Sua defesa do laissez-faire não fez de Adam Smith um conservador comum, “A


Riqueza das Nações” está cheia de comentários críticos sobre os meios ruins e
rapinagem industrial. O livro simpatiza abertamente com os trabalhadores e se
preocupa com eles, algo não muito popular na época de Adam Smith. Se Adam
Smith defende com paixão o “Sistema de Liberdade Natural”, ou seja, o
sistema baseado na liberdade econômica é porque ele acreditava que
beneficiaria o público em geral e não os interesses mesquinhos de qualquer
classe individual.

1.4 A Teoria De Valor De Adam Smith

A teoria do valor-trabalho é o reconhecimento de que em todas as sociedades,


o processo de produção pode ser reduzido a uma série de esforços humanos.
Geralmente os seres humanos não conseguem sobreviver sem se esforças
para transformar o ambiente natural de uma forma que lhes seja mais
conveniente. O ponto de partida da teoria de Smith foi enfatizado da seguinte
maneira: O trabalho era o primeiro preço, o dinheiro da compra inicial que era
pago por todas as coisas. Assim, Smith afirmou que o pré-requisito para
qualquer mercadoria ter valor era que ela fosse produto do trabalho humano.
Smith conclui que o valor do produto era a soma de três componentes: o
salário, os lucros e os aluguéis. Como os lucros e os aluguéis tem que ser
somado aos salários para a determinação dos preços, onde a teoria dos preços
de Smith foi chamada de teoria da soma.

Uma mera soma dos três componentes básicos para o preço. Smith
estabeleceu distinção entre preço de mercado e preço natural. O preço de
mercado era o verdadeiro preço da mercadoria e era determinado pelas forças

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da oferta e da procura. O preço natural era o preço ao qual a receita da venda
fosse apenas suficiente para dar lucro, era o preço de equilíbrio determinado
pelos custos de produção, mas estabelecido no mercado pelas forças da oferta
e da procura. Havia uma relação entre esses dois preços que era: o preço
natural era o preço de equilíbrio determinado pelos custos de produção, mas
estabelecido no mercado pelas forças da oferta e da procura. Havia dois
grandes pontos fracos na teoria dos preços de Smith: Primeiramente os três
componentes dos preços salários, lucros e aluguéis eram eles próprios preços
ou derivavam de preços, uma teoria que explica os preços com base em outros
preços não pode explicar os preços em geral. Smith afirmava que o valor de
uso e o valor de troca não estavam sistematicamente relacionados.

O segundo grande ponto fraco da teoria dos preços baseados no custo de


produção de Smith era que a teoria levava a conclusões sobre o nível geral de
todos os preços, ou em outras palavras, sobre o poder aquisitivo da moeda, e
não aos valores relativos de diferentes mercadorias.

A melhor medida do valor em sua opinião era quantidade de trabalho que


qualquer mercadoria poderia oferecer numa troca. Dado o papel fundamental
do Trabalho no processo de formação de riqueza, Adam Smith defende que o
valor de troca deveria ser igual ao salário, mas o que acaba por verificar é que
o valor de troca é diferente do preço. Como é que isto podia acontecer? Dado
que o Trabalho criava a riqueza, e consequentemente o preço do bem, não
deveria ser o Preço apenas o valor do trabalho Contido? Não. Pois o Preço de
um bem para além de conter o Salário, conte +Rendas+ lucro do Capital Adam
Smith faz uma distinção fundamental entre o Preço Natural e o Preço de
Mercado, a saber:• Preço Natural : Reflete o conteúdo em termos de
remunerações, sem influência da Procura• Preço de Mercado : Surge do
confronto entre a Procura e a Oferta de Curto Prazo. O Preço natural acaba por
ser um preço referência.

1.5 A Teoria do Bem-Estar Econômico

Smith formulou a proposição famosa de sua tese, segundo a qual em um


mercado livre os atos egoístas dos indivíduos são dirigidos, como que por uma
"mão invisível", para a maximização do bem-estar econômico. Os mercados
livres e em concorrência não só dirigiriam o emprego de capital para as
indústrias em que ele fosse mais produtivo, como também fariam - por meio da
"mão invisível" que dirigia a maximização egoísta do lucro para canais
socialmente úteis - com que fossem produzidas as mercadorias que as
pessoas precisassem e mais desejassem:

“Não devemos esperar que nosso jantar venha da benevolência do açougueiro,


do cervejeiro ou do padeiro, mas, sim, de sua consideração para com seus
próprios interesses. Nós não nos dirigimos ao seu humanitarismo, e sim ao seu

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amor-próprio, e nunca lhe falamos de nossas necessidades, mas de suas
vantagens."

O caráter otimista de Smith destoou dos mercantilistas que o precederam e de


Malthus, que o seguiria. Confiava Smith no egoísmo inato dos homens e na
harmonia natural de seus interesses. - todo indivíduo se esforça, em seu
próprio beneficio, para encontra o emprego mais vantajoso para seu capital,
qualquer que seja ele - o que o conduz, naturalmente, a preferir o emprego
mais vantajoso para a sociedade; o constante e ininterrupto esforço de todo
homem para melhorar sua própria condição é frequentemente bastante
poderoso para manter a marcha natural das coisas no sentido da melhoria, a
despeito da extravagância do governo e dos piores erros da administração.

A influência de Smith nas doutrinas econômicas socialmente conservadoras


destes dois últimos séculos está principalmente em sua crença de que, numa
economia de mercado concorrencial, laissez-faire e capitalista, o mercado livre
dirigia todos os atos egoístas, gananciosos e voltados para o lucro para um
"sistema óbvio e simples", socialmente benéfico e harmonioso, "de liberdade
natural".

Assim, Smith concluiu que as intervenções, as regulamentações, as


concessões de monopólio e os subsídios especiais do Governo - tudo isso
tendia a alocar mal o capital e a diminuir sua contribuição para o bem-estar
econômico. Além do mais, estes atos do Governo tendiam a restringir os
mercados, reduzindo, assim, a taxa de acumulação de capital e diminuindo o
grau de divisão do trabalho e, com isso, o nível de produção social. Declarou
ele que as funções apropriadas do Governo deveriam ser estritamente
limitadas:

“O homem de governo que tentasse dirigir as pessoas dizendo corno elas


deveriam empregas seu capital não só ficaria sobrecarregado com uma tarefa
de todo desnecessária, como também assumiria uma autoridade que não
poderia ser confiada a uma única pessoa, nem mesmo a um conselho ou a um
senado, e que em nenhum outro lugar seria tão perigosa quanto nas mãos de
um homem que fosse suficientemente louco e presunçoso para julgar-se apto
para exercê-la.”

O Governo só deveria ter três funções:

“primeiro, a função de proteger a sociedade da violência e da invasão de outras


sociedades independentes; segundo, a função de proteger, na medida do
possível, todo membro da sociedade da injustiça e da opressão de qualquer de
seus membros ou a função de oferecer uma perfeita administração da Justiça;
e, por fim, a função de fazer e conservar certas obras públicas e de criar e

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manter certas instituições públicas, cuja criação e manutenção nunca
despertariam o interesse de qualquer indivíduo ou de um grupo de indivíduos,
porque o lucro nunca cobriria as despesas que teriam estes indivíduos,
embora, quase sempre, tais despesas pudessem beneficiar e reembolsar a
sociedade como um todo."

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Referências:

http://www.cofecon.org.br/index.php?
option=com_content&task=view&id=840&Itemid=114

http://www.hpe.kit.net/classico/cp_bulionismo.htm

http://www.google.com.br

História do Pensamento Econômico

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