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Poderíamos entrar na parte técnica e chamar um químico para falar do Ph, mas de nada

adiantaria saber , pois o que interessa é como controlar e como deixar em níveis ideais
para os nossos peixes. Uma explicação básica e rápida: A quantidade de Ions Livres de
hidrogênio (H+) na água, causam acidez ou alcalinidade.
O PH é medido numa escala valida para o aquarismo entre 5 a 10 . Abaixo de 7, a água é
considerada acida, acima de 7.01, a água é considerada alcalina. Geralmente nos testes
vendidos no mercado tem uma representação na escala por cores, amarela para acida e
azul para alcalina e verde para a água neutra (7).
Existem peixes com diversos valores de Ph, O Dh (dureza carbonatada) é a quantidade
de carbonatos que existem nesta água e esta relacionada diretamente com o Ph. O Dh
também possui uma tabela valida de 1 a 15 (escala alemã) quanto maior, mais dura é a
água, mais sais e carbonatos possui. Quanto mais dureza apresentar a água, maior será
a tendência de que o Ph aumente, pois o Dh serve como uma barreira para que o Ph não
tenha uma alteração descontrolada. Quanto menor o Dh menor será o Ph a curto ou
médio prazo. Ex: Vamos imaginar que você tenha aumentado o Ph da água do aquário de
6.5 para 7.2 mas o Dh esteja ainda sem correção em 1, o que acontecerá ? Em pouco
tempo o Ph volta a níveis baixos novamente, pois não existem carbonatos suficientes
para que o Ph estabilize . Mas para não complicarmos mais a questão devemos manter a
Dureza Carbonatada numa faixa de 4 a 8 em sua escala. A dureza da água da torneira
dificilmente atinge mais que 3, portanto é uma água mole. Existem produtos que
aumentam o Ph e a Dureza , mas geralmente são produtos importados, pois existe um
relacionamento entre os dois, O PROPER é um destes produtos que podemos confiar ,
ele aumenta o Ph e proporcionalmente faz a correção da dureza. Para diminuir o valor
do Ph naturalmente e lentamente, podemos além de produtos químicos, adicionar nos
filtros produtos naturais como a Turfa, (Xaxim natural) ou para aumentar o Ph
naturalmente usar conchas e substratos calcários. Ao adicionarmos a nova água,
proveniente de trocas parciais, devemos tamponar esta água com valores próximos a
que se tem no aquário, Quando desejarmos aumentar ou diminuir o Ph, devemos fazer
isso lentamente, mesmo sendo com a nova água, pois caso contrário, poderemos causar
mortes aos peixes..
Quando o Ph foge do controle do aquarista, principalmente se diminuir, devemos
verificar, alem da dureza da água, se as trocas parciais e o sistema de filtragem estão
em "dia", pois os detritos, resto de alimento , plantas mortas, troncos etc... fazem o Ph
diminuir . O Ph deve ser testado pelo menos uma vez por semana, para não fugir de
controle....
Indrodução
O disco é originário da região norte do Brasil, de águas acidas com PH de 6.0 a 6.8 ,
dependendo da região, com uma temperatura de 28 a 32 graus. Procure inserir um termostato
de precisão em seu aquário, para evitar oscilações de temperaturas . Quando recém
introduzidos ao novo aquário, poderemos elevar a temperatura para aumentar o metabolismo,
assim terá mais fome e se alimentará mais rapidamente. O disco demora a se alimentar e se
adaptar em uma nova morada. Este peixe é considerado de delicada criação e aconselhada a
aquaristas experientes pois é extremamente sensível a águas poluídas com toxinas, Amônia e
Nitritos. As trocas parciais deverão ser feitas periodicamente na proporção de no mínimo 10%
a cada 10 dias. Estas exigências deverão ser
cumpridas a risca pelo aquarista. A amônia sendo
tóxica e o Disco sendo altamente sensível a ela,
normalmente é a maior responsável pelas mortes
destes peixes. Os sintomas de Discos doentes pela
Amônia é a coloração escura, respiração ofegante,
barbatanas constantemente fechadas e corroídas. Se o
Disco parar de se alimentar, com certeza a
probabilidade de morte será maior. Na constatação de
amônia (> 0.5 ppm) realizada por testes específicos, o
aquarista deve trocar 20% da água do aquário, para
baixar o nível. Poderemos também usar produtos
específicos aplicáveis ao filtro externo(mecânico), para que os níveis de amônia possam
reduzir. Lembrando que quando a alimentação não for excessiva e os filtros biológicos
estiverem funcionando corretamente esta toxina não estará presente no aquário(Clique aqui
para ver fotos de Exemplares, Hibridos.)

A compra de casais para a Reprodução:


Acho muito difícil algum lojista oferecer um casal de discos com promessas de reprodução e a
garantia que está reproduzindo, a não ser que você obtenha de amigos e que já conheça bem
o casal e a causa de se desfazer dos discos, acho melhor realmente obter alguns discos
juvenis e observa-los ao longo de sua maturidade que chegará após 12 meses, para ai sim,
tentar o acasalamento e sua criação. Para a distinção dos sexos existem muitas maneiras,
acredito sim que são mais lendas que bases científicas, pois os discos não apresentam
características externas que se possa fazer a distinção dos sexos. Por mais que grandes
pesquisadores e aquaristas insistam em dizer que o macho é maior que a fêmea, que as
nadadeiras dorsais são diferentes nas fêmeas etc... Será muito, muito difícil chegar em uma
loja e em poucos minutos da compra, afirmar baseado em ‘nada’ que aquele disco é um Macho
ou uma Fêmea. Para podermos ter uma grande chance de comprar casais ou um, que seja,
devemos montar nosso grupo e obter 7 espécies, depois que possível mais uns tres ou quatro,
claro que podemos levar sorte e obter um casal na primeira compra... Quando notarmos que no
grupo , já na fase adulta, duplas de disco nadam e ficam juntos afastando os outros perto
deles, significa que são casais e estão acasalando e jamais devem ser separados. O casal se
corteja , o macho persegue a fêmea empurrando-a levemente pelo ventre e fica claro que a
desova vai acontecer.

Aquário para Reprodução:


Aquário para a reprodução deve ter no mínimo uns 70 litros não passando de 150 litros. Nada
de decoração apenas equipamentos obrigatórios como aquecedor , e o sistema de filtragem
biológica, nada de filtros potentes, nada de ‘maremotos ‘ apenas uma circulação suficiente,
para o tamanho do aquário. O único equipamento diferente usado é um cone de pvc, ou até um
tubo para que a fêmea possa desovar.

A desova :
Após o acasalamento, o casal faz os preparativos para a desova da fêmea, limpando o
substrato, o cone , como todos os ciclideos, realizam a limpeza com a boca, devemos prender
o cone bem firme para que na limpeza não seja arrastada, também para que na hora da
desova o substrato não se mexa, já que lá é o local onde os ovos vão ficar aderidos. Trocas
parciais em alguns períodos pode trazer efeitos benéficos de aceleração para a desova. A
fêmea pode realizar alguns treinos, como encostar o ventre no substrato. Os discos geralmente
desovam no final da tarde, de 50 a 250 ovos, o macho fica encarregado de fecundar os ovos.
Neste momento não devem ser molestados e o aquarista deve observar longe do aquário para
não distrai-los e para não se sentirem ameaçados, pois podem comer seus próprios ovos ou
não fertilizarem. Após a desova o macho fica ainda algum tempo para fertiliza-los, se bem que,
a fertilização deve ser feita em alguns instantes após a desova, caso contrário os ovos não
fertilizados irão gorar. Os ovos mantém um aspecto amarelado, meio transparente e os ovos
gorados, ou seja, não fertilizados, com um aspecto branco leitoso.

O desenvolvimento e Alimentação
Os ovos demoram em média 60 horas para eclodirem , em uma temperatura de 29 graus, com
30 horas podemos observar pontos pretos que significa que o desenvolvimento está normal . O
casal fica o tempo todo cuidando e oxigenando com suas barbatanas, para que os ovos não
corram o risco de ficarem gorados. O casal se reveza neste procedimento. Enquanto um
oxigena o outro deve cuidar da área contra supostas ameaças. Devemos manter
uma luz fraca durante a noite para que os pais possam observar os ovos. Na
eclosão, observamos a cauda das larvas já no exterior do ovo e nesse momento
os pais ajudam com a boca para que eles se soltem totalmente , arremessando-
os novamente ao substrato. As larvas então ficam grudadas pelo seu saco
vitelino no substrato. Após 3 dias perdem por completo o saco vitelino e nadam
em grupos para todo o lado do aquário. Caso estejam em um aquário
comunitário ou com outros Discos presentes, devem ser retirados imediatamente
com auxilio de uma mangueirinha, sugando-os para uma aquário de 15 a 20
litros. Se isso não for feito, os outros peixes vão se alimentar das larvas. É ponto
crucial a sua alimentação, náupios de ARTEMIAS recém eclodidas, que deve ser
oferecida no máximo em 24 horas após a perda total do saco vitelino que até
então, era seu alimento. Caso o aquário seja de reprodução citado acima, devemos deixa-los
no mesmo aquário . Eles vão procurar o muco da pele dos pais para se alimentar. Durante
alguns dias este procedimento é valido sem que necessite de nenhuma intervenção do
aquarista, mas quando maiores, os aquaristas devem alimenta-los durante uns 20 dias com
náuplios de ARTEMIAS recém eclodidas , mesmo que ainda estejam se alimentando do muco
da pele dos pais. Após 1 mês podemos alimenta-los com rações especiais para alevinos.
Esperamos que tenham sorte e só a prática realmente vai fazer que o aprendizado seja
intensificado.

O maior desafio que um aquariofilista de água doce pode ter em seu aquário é a criação do
peixe Disco. O sucesso dependerá diretamente da qualidade da água e das condições gerais
do aquário. Porém o peixe disco é diferenciado em muitos outros aspectos para sua
manutenção. Os discos selvagens capturados na Amazônia vivem basicamente em cardumes,
com temperatura na faixa de 28 graus e pH muito baixo, que pode variar entre 5,0 a 6,5. Isso
dependerá do rio onde esteja. A dureza carbonatada é também muito baixa, na faixa de 1 a 2
graus. O local onde os Discos vivem possui uma qualidade de água muito boa, se fosse ao
contrário este peixe jamais sobreviveria, por ser muito exigente em qualidade e características
do ambiente.
Na nossa opinião (Aquallun) e de muitos aquaristas que a tempos criam este peixe, é que, as
condições ideais do disco selvagem é manter um pH a 6,5 e uma dureza carbonatada de 3
graus.
Filtros:
A grande maioria desses aquaristas usam filtro de Osmose Reversa na água de reposição e de
troca, para se garantir que a nova água esteja livre de qualquer agente tóxico, inclusive
Fosfatos e Silicatos, mas o uso de um filtro RO não garante totalmente a qualidade da água do
aquário para o disco, pois o sistema de filtragem deve ser eficiente para que nenhum composto
nitrogenado possa surgir. O Filtro Biológico e Químico é obrigatório, no caso do Biológico
muitos dão preferência a filtros de Areia, Fluidizados, muitos outros preferem canisters que
realizam as três funções de uma maneira compacta e facilitada.
O que importa mesmo, é que os filtros não sejam nem um pouco deficientes, que realizem
funções acima das expectativas para manter a água com níveis nitrogenados interessantes,
(Amonia, Nitrito zerados) bons para o Disco. O filtro de Areia Fluidizado é o mais aplicável na
situação, pois consegue um grande número de bactérias, eliminando compostos nitrogenados.
O fluidizado também possui a vantagem de ser independente a outras funções e consegue
manter bactérias aeróbicas vivas por mais tempo em caso de falta de energia elétrica.
O Filtro canister possui uma eficiência na filtragem mecânica e também química, portanto o uso
com o Fluidizado se torna a melhor opção para a manutenção da água.
A movimentação da água através dos filtros também é necessária para aumentar o Potencial
Redox.
Carvão Ativado e Resinas.
Outro indispensável elemento para o filtro é o Carvão Ativado, ele vai retirar elementos
químicos da água que se forma ao longo do tempo. O carvão Ativado deve ter especificações
na caixa que é Totalmente Livre de Fosfato. Existe resinas que são melhores que o próprio
carvão, resinas que realizam funções complementares para a purificação da Água.
Chemi Pure é um desses elementos.
Trocas Parciais:
Dick Au cita em seu livro, que chega a trocar a água dos aquários de suas baterias para
reprodução na proporção de 100% por dia, parecendo uma loucura, mas ideal, principalmente
para quem reproduz o peixe.
Para um aquarista o caso é um pouco diferente, pois não existe a possibilidade dessas trocas
de água em grande quantidade, portanto o ideal é trocar pelo menos 10% da água todo o dia, a
pouca quantidade não faz que exista algum tipo de choque para o peixe e faz que se renove
sempre de uma maneira útil e amena. Nada impede que o aquarista faça trocas semanais e até
quinzenais, desde que seja trocas com água nas propriedades de pH e temperatura iguais as
que se encontram no aquário.Oligo-elementos, nutrientes, e outros entram todos os dias no
aquário.
Água:
Evidentemente que a água é o fator principal para o sucesso da criação de discos. Não só o ph
e o Kh devem ser verificados mas principalmente níveis nitrogenados como Amônia, Nitrito
estes muito tóxicos. Qualquer principio desses elementos na água é motivo de trocas de água
parciais e verificação do motivo da aparição, pois podemos perder os Discos ou causar sérios
danos aos peixes.
Temperatura da Água:
Outro item a ser verificado é a Temperatura, acredito, sem duvidas, que o melhor Termostato e
Aquecedor deve ser usado para esses peixes que detestam variações de temperatura e
acabam sentindo-se muito mal, principalmente nas quedas bruscas. Aquaristas novatos não
acreditam que devemos investir em termostatos com valores de até US$50,00, mas logo
entendem que a sobrevivência destes peixes depende da constante temperatura da água.
Podemos citar como bons termostatos com aquecedores os Visi Therm (Aquarium System ) e o
Tronic (Hagen) comprovadamente termostatos de primeira linha e com oscilações pequenas.
Plantas:
Na realidade, plantas aquáticas promovem diferenças quimicas na água em diversos
momentos. Se o aquarista resolver não optar por elas, para uma criação mais tranquila, seria
interessante, pois mesmo que as plantas aquáticas sejam atrativas, podem causar problemas
com controles quimicos e biológicos. A fotossintese é um motivo óbvio para tal causa, uma vez
que o pH oscila muito com as plantas.
Comportamentos Estranhos
Sabe-se que os Discos devem respirar 50 vezes por minuto, algo muito diferente que isso é
sinal de alerta. Se os Discos estão se alimentando a respiração pode ser mais ofegante, em
caso de reprodução ou de excitação por stress, proteção de território etc.
Já em casos normais que o disco nada normalmente pelo aquário ele deve manter essa
freqüência de respiração (50), para que não se considere com algum tipo de parasitose. Discos
que estão a muito tempo no aquário e que de repente se assustam de uma maneira tal a
chegar a bater nos vidros do aquário em disparada, pode também ser considerado um
problema com a água, com altos níveis de compostos nitrogenados.

. O que te levou a dar prioridade ao aquário basicamente plantado?


Quando vi na internet os aquários do Takashi Amano e os demais aquários holandeses e
japoneses, fiquei impressionado. Eu queria um aquário que enchesse os olhos. Se não tivesse
conhecido os plantados, provavelmente eu teria montado um aquário marinho.

2. Onde você conseguiu fontes para montar


o substrato do seu aquário?
Muita pesquisa. Comprei terra e húmus de
minhocas em uma loja de jardinagem,
lembrando que estes produtos
tem que vir sem nenhum adicional químico. O
restante (laterita e cascalho) eu adquiri em lojas
de aquarismo.

3. Basicamente, qual é o solo do seu


aquário? Usei 1,5cm de terra
preta; 1,5cm de húmus de
minhocas tratado com
sucessivas lavagens e misturado com cascalho fino; 1cm de laterita com
plantsolo e 5 cm de cascalho de rio nº zero.

4. Onde e como chegou a conclusões que esse seria o melhor solo?


Eu pesquisei várias possibilidades nos livros, sites e listas de discussão na
internet e fiz uma mistura. Como eu decidi utilizar ingredientes naturais para
montar o substrato, achei a diversificação importante, para que não
faltassem ou sobrassem nutrientes.

5. Qual a iluminação do aquário?


Estou usando 130 Wats de lâmpadas fluorescentes diversas. Aquastar, Foxlux e Aqua-glo e
Philips super 85.

6. Qual foi o método mais fácil que você encontrou para criar riccia?
Eu deixo a riccia flutuando até que fique em maços consistentes. Quando está obstruindo a luz
do aquário, eu tiro ou costuro em telas de nylon.

7. Há quanto tempo você mexe com aquários?


Na verdade esse é o meu primeiro aquário. Montei ele há 6 meses, mas passei outros 6 meses
estudando e comprando os equipamentos. Isso porque o meu quarto estava em reforma, então
eu tive que me segurar.
8. Usa algum tipo de fertilizante, injeção de
Co2?
Não uso nenhum fertilizante liquido, apenas
injeção de CO2 caseiro.

9. Tem problemas com algas no seu


Aquário? Como resolveu?
Sim. Meu aquário já teve quase todas as algas.
No começo eram as algas verdes, que turvam a
água...
Então fui na Aquallun e o Sandro me indicou um
clarificante (o clear ease da mydor). Isso
resolveu 80% do
problema da algas em suspensão, e depois que
as plantas de crescimento rápido se fixaram, elas não apareceram mais. As outras eu controlo
com diferentes peixes herbívoros (algae eather), podas nas folhas muito contaminadas.

10. Qual a iluminação mínima para manter um aquário de Plantas na sua opinião???
Eu tive bons resultados com 0.5 W/L. Acho que quanto mais luz, mais denso você pode deixar
o aquário. Se deixar pouca luz, assim que uma planta soltar uma folha, um pouco em cima da
outra, a de baixo morre.

11. Qual a peridiocidade das trocas parciais?


25% do volume bruto a cada 2 semanas.

12. Quais os filtros usados neste aquário?


Uso um Wisper 2 com uma bomba Hagen de 800
L/H jogando água pelo tubo do filtro. Fiz assim
porque ficou mais silencioso no quarto. Isso dá
cerca de 4 vezes o volume bruto do aquário.

13. Quais peixes possui?


Neons; labeos frenatus; corydoras; Algae eaters;
Limpa-vidros; Bótias e Colisas.

Todas as plantas têm um ciclo em que durante as horas de luz usam o CO2 e liberam o
oxigênio com um processo de fotossíntese. Durante as horas escuras, ocorre que as plantas
usam o oxigênio e liberam o CO2 em um processo chamado de respiração. Na maioria
dos aquários, o período da fotossíntese realiza-se entre 10 e 12 horas com luz, e as outras
horas, sem luz para equilibrar os processos. Na natureza algumas plantas são situadas em
lagoas abertas e grandes e recebem uma quantidade de luz forte e de longo período, outras
são situadas em selvas e recebem quantidades de luz baixas. Cada variedade de planta tem
suas próprias exigências, para melhores resultados no aquarismo estas exigências devem ser
equilibradas
A lâmpada fluorescente é um dos meios mais econômicos de estabelecer um spectrum largo
de luz em uma quantidade adequada para a sobrevivência de plantas aquáticas.
Adicionar Co2 as vezes se faz necessário para as plantas, mas nem sempre, alias alertamos
que se o aquarista não obter iluminação e substrato adequado em seu aquário, não adiantará
injetar Co2 para beneficiar as plantas, pois outras deficiências serão notadas por elas.
As plantas alem de outros nutrientes, precisam de carbono que é derivado do Co2. O carbono,
fósforo, potássio, ferro os demais nutrientes são essenciais para o desenvolvimento das
plantas. Durante a fotossíntese Co2 é retirado e o Oxigênio liberado. Sem Co2 não existe
fotossíntese e as plantas não assimilam os nutrientes citados. Na falta de Co2 dissolvido na
água, algumas plantas retiram do Bicarbonato em processo chamado de Descalcificação
Biogênica , provocando a elevação do Ph.
Esta retirada das plantas de Carbonatos e Bicarbonatos, podem desequilibrar o controle de Ph
e Dh.
Para que não haja muita perda de Co2 no aquário, devemos evitar Bombas de Ar com pedras
porosa.
A injeção de Co2 sem nenhum tipo de controle pode reduzir rapidamente o Ph da água em um
nível incontrolavel. Obrigatoriamente o KH da água do aquário deve estar maior que 4o para
que a variação do Ph não seja rápida e que possa ser controlado pelo aquarista. O Co2
funciona como mais um nutriente para que as plantas se desenvolvam.

Receita caseira:
Podemos inserir Co2 de um modo caseiro. Para isso devemos adquirir uma garrafa de 1 litro
de vidro, com uma tampa. Fure a tampa para passar uma mangueira fina e cole com silicone.
Na outra extremidade da mangueirinha adicione uma pedra porosa.
Adicione 800ml de água da torneira
100ml e de água mineral sem gás
1 xícara de açúcar
1 ½ colher de sopa de fermento biológico.
Espere 1 hora para que o Co2 se forme para que possa injeta-lo, controle o Ph durante a
injeção, não deixe que o Ph tenha variações maiores que 0.2 por dia. O problema deste
sistema é que não podemos controlar o Co2 injetado e não temos um indicador automático de
Ph, mas se o aquarista tomar cuidado, ou se não tiver peixes no aquário, tudo vai correr bem.
Para que o sistema funcione ainda melhor, voce pode conectar a mangueirinha na entrada da
mangueira de ar de sua bomba. Assim ao invés de bolhas de ar, poderá injetar diretamente
Co2. O gás poderá se dissolver com mais facilidade na água e podemos aproveita-lo melhor.
Temos outros sistemas que também pode ser utilizados para injeção de Co2 no aquário, mas o
mais confiavel é a de Garrafa de Co2 Comprimido.
Este Sistema é o melhor, o Kit acompanha redutores de pressão, manômetros, e o mais
importante um controlador de Ph automático que através de uma válvula solenóide pode cortar
a injeção quando atingir o Ph desejado, mas também o Sistema é o mais caro, cerca de 300 a
800 dólares. Vários são os fabricantes e o produto é importado.

As causas principais que as algas aparecem nos aquários são plantas não saudaveis,
níveis de Nitratos acima de 10 ppm, excesso de iluminação, iluminação inadequada.
Novamente somos obrigados a recorrer as trocas parcias da água de nosso aquário. Os
nitratos que em níveis baixos são necessários, pois nutrem as plantas, não podem
estrapolar esses níveis citados(10 ppm), pois
sobrará nutrientes para as algas.
Devemos obter testes de nitratos e eliminar o
excesso com trocas parciais e resinas
apropriadas em lojas do ramo.
As resinas são aplicáveis em filtros de
circulação, no filtro mecânico como exemplo.
Evidente que algas verdes em vidros sempre
vão existir, mas não em abundância, mesmo
porque devem ser eliminadas com raspadores
apropriados.Podemos adquirir peixes que se
alimentam de algas como os Espadas, as
Molinesias, os Cascudos(Ancistrus).Os tipos
mais preocupantes das algas são: (na nossa
opinião) , algas filamentosas e algas vermelhas,
podem prosperar mesmo na água que são
pobres em nutrientes quando unida a uma folha
que está para morrer.Devemos eliminar folhas
que já estão atingidas pelas algas, eliminar
folhas que já não se desenvolvem mais.. Na
realidade as algas competem com as plantas
pelos nutrientes, mantendo-as saudáveis e em
crescimento não restará nutrientes para as algas. Ao montarmos um aquário devemos
inserir plantas de rápido crescimento e depois quando o aquário estiver mais
estabilizado com plantas em crescimento, com níves de Nitrato baixos, com iluminação
adequada, inserir plantas mais exigentes e de lento crescimento. Não podemos esquecer
que para mantermos niveis de nitratos baixos entre outras coisas, alimentar nossos
peixes com porções pequenas. Para não desestabilizar, puluir, o aquário. Um aquário
recém montado, novo de 3 meses por exemplo, é normal aparecer varios tipos de algas,
as verdes em suspensão, as marrons, as verdes dos vidros, as filamentosas, mas com o
passar do tempo com a estabilização do aquário, vai fazer com que elas desapareçam,
nunca por completo, pois é perfeitamente normal algas verdes grudadas em vidros, mas
as outras que são prejudiciais sumirem, Claro que as trocas parciais, e o controle de
nitratos é de extrema necessidade. O uso de algicidas pode ser aplicado em extremas
circunstancias, mas tenha em mente que as plantas sentiram e podem ficar meio
debilitadas com a presença de algicidas.

Doenças
Ictio - Causado por protozoário, perfura rapidamente a epiderme e se estabelece entre a
epiderme e a derme, deixando um ponto branco . De fácil diagnóstico, Parasita de ciclo
reprodutivo dentro e fora do peixe. Infectam um aquário em pouco tempo. Geralmente atacam
peixes com baixa resistência, ou introduzidas a pouco dentro do aquário. Deixe em
temperatura alta por volta dos 29 a 30 graus, introduza sal grosso, 15g a cada 10 litros por
curto periodo de tempo, 10 dias, (lembre sempre que o sal não é muito benéfico as coridoras e
peixes de couro), isso deve melhorar, eliminar o parasita. o Ictio é uma doença que geralmente
pode atacar pela baixa resistência do peixe pelo transporte, até as lojas e até finalmente em
seu aquário, mas não devemos nos desesperar, pois em pouco dias notaremos que ele
desaparecerá , assim que o peixe adquirir uma resistencia melhor, não esquecendo de
aumentar a temperatura... Acredito que poderemos comparar a uma "gripe" que nós seres
humanos estamos sujeitos , claro que até uma gripe pode ser fatal quando não cuidada...

Fungos - Maiores causadoras de doenças em peixes ornamentais, maioria ataca a pele,


peixes debilitados, com strees, por muita manipulação são seriamente sujeitos a adquirir fungo,
nas infecçoes causadas por traumatismo, lesões e brigas. O risco está em antingir os olhos,
podendo até afetar o cerebro. Devemos adquirir imediatamente um remédio nas lojas
especializadas, seguindo as recomendações do fabricante, sempre usando um aquário hospital
, para evitar novas lesões e contaminação do peixe.

Oodium - pillularis - Doença de ‘poeira dourada’ vulgarmente chamado. Ataca


principalmente alevinos e peixes novos, ataca quase todas as espécies de peixes tropicais,
Doença muito contagiosa, e se espalha pelo aquário rapidamente, produzindo uma perda total
dos peixes. Apresenta sinais parecidos do Ictio, em seguida apresenta uma camada na pele
em forma aveludada, branco ou amarelo. Nota-se um emagrecimento e muita excitação do
peixe. Retirar os peixes afetados, Pode ser usado como medicamento o azul de metileno 5ml
p/ 5 litros, pode-se elevar a temperatura do aquário hospital , mantendo o aquário no escuro
para matar o parasita. Doença de difícil cura pela rapidez da contaminação. Existem excelentes
remédios importados para a tentativa de cura, lembrando que deve-se seguir rigorosamente a
bula dos fabricantes.

Tuberculose- Esta doença é simplesmente uma das mais temidas, pode acabar com um
aquário inteiro caso não diagnosticado rapidamente, o peixe fica magro, com falta de apetite,
destruição das nadadeiras, deformação da coluna, nado obliquo, o peixe fica desgovernado,
Até o momento não se tem cura, devemos sacrificar o peixe sem dó, pois a doença pode ser
transmitida facilmente pela alimentação e pode-se correr o risco de perder o aquário Todo!

Hidropsia - Doença causada por uma bactéria, Aeromonas Punctatos, o peixe fica com o
abdomêm muito inchado, pára de se alimentar. nada em circulos, pode ficar com escamas
eriçadas, destruição de nadadeiras, manchas vermelhas em todo o corpo.
Muito díficil a cura, ainda não é conhecida um remédio realmente eficaz para essa doença.

Fungo nos olhos: (pop-eye): Os olhos ficam encobertos ou projetados (pop-eye).


Pode se tornar mais severo caso não seja tratado, pois ocorre infecção também por bactérias,
além do peixe desenvolver tuberculose. As vezes ocorre devido a quantidade excessiva de
matéria em decomposição na água.
Tratamento: Deve ser feito com associação de antifúgicida e antibiótico.

Nadadeiras Degeneradas: Uma das causas desta doença é a alteração de pH,


geralmente ácido. Outro fator, mais preocupante, é a falta de higiene e a qualidade do alimento
oferecida, causando má condição da água e desnutrição, respectivamente. Estes fatores
podem ainda serem portas de entrada para outras doenças.

Cóstia: Causado por três protozoários (Chilodonella, Costia (ichtybodo) e Cyclochaeta


(Trichodina)) afetando a pele causando um embaçamento das cores, produção excessiva de
muco e debilidade. Em estágios mais avançados atingem as guelras causando a morte do
animal. O surgimento desta doenças ocorre devido a quedas de temperaturas na água.
Tratamento com remédios apropriados.

Hexamita: O agente etiológico da doença é o Hexamita, protozoário flagelado.O nome


"Parasita do Disco". Existe uma doença chamada "Hole-in-the-head" (dç. do Buraco na
cabeça), frequentemente observada em Discos, Acarás, Oscar e outros Ciclídeos, associando-
se a presença do Hexamita, bem como a infecções bacterianas, desnutrição, aquário sujo,
além do uso de carvão ativado. Em muitos peixes a infecção é inaparente, acometendo
espécimes jovens. Por isso, quando observarmos um peixe muito emagrecido devemos
pensar, além dos distúrbios alimentares, primeiro em Tuberculose e depois em Hexamita.
Outro sinal observado na doença é o escurecimento da pele. TRATAMENTO: A prevenção faz-
se através da boa alimentação, a qual evita lesões intestinais. Manter limpo e higiênico seu
aquário. A doença tem cura e deve ser adquirida seu medicamento em lojas especializadas.

Parasita do Disco: É um protozoário presente no intestino nas espécies de Disco.


Dissemina-se lentamente para outros peixes. Sinais: causa doença inflamatória intestinal. O
parasita é detectado pelo exame microscópico do animal sacrificado. Tratamento: Metronidazol
pode ser eficaz.

Acidose: água ácida. Muitas espécies de peixes convivem bem em águas ácidas, outros
preferem águas alcalinas (pH > 7.0) ou neutras. Daí a importância de conhecermos o pH ideal
de cada espécie e mantermos monitorizado o aquário quanto ao pH. Grandes acidoses podem
levar à morte lenta ou rápida dos peixes que não convivem em meio ácido. Os peixes morrem
em posição natural, muitas vezes escondidos entre as plantas. Sinais: observamos aumento na
frequência respiratória, boquejamento, opacificação e depósitos de cor cinza nas brânquias,
vegetações e secreção mucosa (de muco) nas brânquias, escamas eriçadas, nadadeiras
fechadas, pele avermelhada e peixes que nadam em círculos.

Ascite Infecciosa (septicemia hemorrágica ): A doença é própria dos ciprínideos: Barbus,


Brachydanio, Danio, Tanichthys. Sinais: olhos saltados ou olhos fundos, ânus avermelhado e
prolapsado (deslocado do seu lugar habitual, caído), líquido amarelado (em alguns casos
aquoso ou claro) na cavidade abdominal, fígado amarelado ou castanho-amarelado ou cinza-
esverdeado, inflamação do intestino e bexiga natatória. TRATAMENTO: Devemos criar
condições para uma boa resistência e imunidade e as boas condições de higiene decidem o
curso da doença. Isolar o peixe doente.

Ferimentos: Em meio natural, as lesões traumáticas resultam geralmente de ataques de


predadores. Essa lesões cicatrizam facilmente, a não ser que exista uma infecção secundária
na lesão. No aquário, os ataques de predadores ocorrem por incompatibilidade entre as
espécies ou lutas pelo território quando se introduz um peixe novo. As lutas entre machos da
mesma espécie são bem conhecidas (Bettas, Ciclídeos africanos) ou por falta de adaptação de
peixes em geral, sofrem lesões na pele como hematomas , hemorragias, nadadeiras
destruídas. TRATAMENTO: Isolar o peixe em aquário hospital, Permanganato de potássio a
2%, pincelar o ferimento com Tintura de iodo, oferecer pouco alimento.
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LERNAEA (Verme âncora): Parasita perigoso (principalmente para alevinos e peixes


jovens), que causa a morte com frequência. A espécie mais importante de água doce é a
Lerneae elegans. As fêmeas penetram até a musculatura do peixe e por vezes até o fígado.
Outros órgãos como as brânquias, a boca, a pele e os olhos podem ser atacados. O parasita
fixado na pele induz a formação de uma úlcera. Os peixes parasitados perdem peso e têm mau
aspecto. TRATAMENTO: retirá-lo com uma pinça. Substâncias como Lindano e preparados a
base de Triclorfon também podem ser usados.

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