Manual de Maquilhagem

Associação Nacional do Sector de Comércio e Serviços de
Cuidados Corporais
Programa Operacional do Potencial Humano
Eixo 2 - Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida
Tipologia 2.3 - Formações Modulares Certificadas
Projecto n.º 4837/2008
Programa Operacional Potencial Humano
Manual de
Maquilhagem
UFCD: 3634
Leiria, Março de 2010
50 horas
Formadora: Fátima Nascimento
Estado Português
Cuidados Corporais
Fátima Nascimento
Manual de Maquilhagem
Índice 2
Conteúdos 3
Definição de maquilhagem (maquilhador, visagismo) 7
Aprender a maquilhar 16
Preparação para a maquilhagem 18
Nomenclatura dos produtos 20
Planificação da maquilhagem 21
Exemplo de ficha de cliente 24
Biotipologia 25
Morfopsicologia 27
Cânones da cabeça humana 33
Expressões do rosto (Personalidades) 36
Classes de maquilhagem 37
Tipos de maquilhagem 38
Formatos de rosto 49
Cuidados com a pele antes da maquilhagem 50
A côr na cosmética 52
Processo de realização de maquilhagem standard 53
Normas para eleger uma maquilhagem de fundo 60
Maquilhagem de fundo e os cosméticos necessários 62
Os pincéis - Classes 65
Cuidados a ter com os pincéis 72
Correctores 74
Maquilhagem dos olhos 76
Maquilhagem das pálpebras 82
As pestanas 87
Correcções para maquilhagem de fundo 104
Correcção dos lábios 118
Anexos 121
Bibliografia 125
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Conteúdos 3
Introdução à maquilhagem
 Historial
 Definição de Maquilhagem
 Esteticista-visagista
 Maquilhador
 Equipamento
 Mobiliário próprio
 Utensílios e acessórios
 Cosmética de maquilhagem
 Instalação da cabina
 Conhecimentos práticos
 Glossário (dicionário técnico)
 Relação da cliente
 Instalação da cliente
 Exame da cliente
 Trabalho de grupo e individual
Identificação do rosto do cliente

 Abordagem sobre os canones da cabeça humana
 Estudo do rosto
 Formato do rosto
 Elementos internos do rosto (estudo detalhado)
 Morfopsciologia das formas do rosto
 Biotipologia
 Dados de propsopologia relativa à mímica do rosto
 As 9 personalidades básicas
 Execução e preenchimento de esquissos
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Correcções 4
 Correcções segundo a aplicação da base de cor
 Informação, debate
 Execução prática em modelo vivo (m.v.)
 Correcções do
 Pescoço
 Fronte
 Mento
 Execução prática em m.v.
 Maquilhagem das sobrancelhas
 Execução prática em mv
 Maquilhagem dos olhos
 Maquilhagem do nariz
 Maquilhagem dos lábios
Maquilhagem de base sem correcções

 Ética em maquilhagem
 Cores tradicionais
 Combinação de cores
 Harmonia de cores
 Dourada (quente)
 Azulada (fria)
 Harmonização do rosto
 Pelo delinear das linhas
 Pelos contornos
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 Pelos olhos
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 Pela boca (lábios)
 Pelos efeitos da cor (cosméticos de maquilhagem) das sombras, das
 luminosidades
 Execução prática em modelo vivo (m.v.)
 Escolha das linhas, dos espaços, segundo o formato do rosto
 Linha das sobrancelhas
 Linha dos olhos
 Linha dos lábios
 Coloração em espaço definido
 Casos, idade, ocasião
 Debate
 Execução da maquilhagem de base em mv
 Execução de esquissos e fichas
 Pestanas
 Colocação de pestanas postiças em mv
 Pintura de pestanas em mv
 Concepção, realização, preenchimento de esquissos e fichas
Camuflagem
 Informação das técnicas
 Filosofia e objectivos de camuflagem
 Introdução à execução de trabalhos de camuflagem
 Execução das técnicas mais simples
 Micropigmentação
 Bases técnico práticas
 Práticas corrigidas em modelo vivo (m.v.)
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Identificar diferentes tipos de maquilhagem 6
Tipos de maquilhagem
 Maquilhagem segundo a tendência da moda
 Época Outono-Inverno
 Época Primavera-Verão
Maquilhagem segundo a idade
 Maquilhagem segundo uso de óculos
 Casos de hipermetropia
 Casos de miopia
 Casos de estigmatismo
Maquilhagem de circunstância
 Noite
 Casamento
 Informação sobre maquilhagem de
 Teatro
 Cinema
 Manequim
 Carnaval
 Sobrancelhas
 Pintar com tinta em mv
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HISTÓRIA DA MAQUILHAGEM 7
Uma visão global sobre a evolução das tendências, desde a Grécia Antiga
até aos tempos de hoje
As questões ligadas à beleza não são temas contemporâneos, apenas fruto de uma
cultura frívola que apenas se preocupa com a Imagem. A busca do “belo” é algo que já
acompanhas as sociedades desde tempos remotos, fazendo jus ao casamento e
equilíbrio entre o bem-estar Físico e Espiritual.
Como seria de esperar, o conceito de beleza já obteve inúmeras formas e figuras,
havendo uma oscilação acentuada de cultura para cultura e dos tempos que se
avizinhavam. Contudo, a aparência sempre foi usada como uma espécie de
instrumento de dominação, onde o ser Humano tomava partido deste poderoso meio
de comunicação e fazia prevalecer a sua presença.
Antigo Egipto (3150 antes de Cristo)
O contorno dos olhos e das sobrancelhas eram reforçados e alongados com uma tinta
preta especial (khol) de forma a simular a elegância dos animais Felinos tão estimados
nesta Época da Civilização. Tal como Cleópatra, as Mulheres, já nesta altura, faziam
uso de cores fortes de tintas e pós de plantas para adornar as pálpebras dos olhos.
Grécia antiga
A obsessão Gregoriana pelo “Belo” era de tal forma intensa que a Nobreza detinha
uma tropa de escravos encarregada de penteá-los e maquilhá-los diariamente. Este
povo acreditava que o belo poderia ser calculado por proporções matemáticas do
corpo.
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Idade Média
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Numa sociedade apadrinhada pela Igreja Católica na opressão da Mulher, todas as
formas de representação de beleza assumidas pelo sexo feminino estavam sujeitas
sujeit a
repressões morais e punições.
Assim sendo, a Mulher passou a assumir um rosto pálido e inexpressivo, adivinhando-
adivinhando
se quase uma doçura e pureza angelical.
Já no Séc. XX, a Mulher passou novamente a exibir um ideal de refinamento e

jovialidade, sem exageros. A pele dotava
dotava-se
se ainda de uma palidez imaculada mas mais
tratada, limpa e iluminada através da utilização quase abusiva do pó-de-arroz.
pó
Mulheres de vanguarda
arda como Elizabeth Arden e Helena Rubinstein inauguraram cada
uma, seu salão de beleza. Inspiradas por actrizes como Sarah Bernhardt e Isadora
Duncan, as mulheres passam a usar cabelos mais curtos.
1920 – All that Jazz

Viveu-se
se o auge de um género musica
musicall único, onde o som do Jazz quase
se tornou o símbolo de uma mulher nova, rejuvenescida e emancipada.
A emancipação foi de tal ordem que passou
passou-se
se por uma época confusa,
onde a Mulher assume uma aparência mais masculinizada, com
vestuário estilo Smoking, ccorte
orte de cabelos curtos e franja.
O culto pelo corpo menos arredondado torna
torna-se
se um costume e, à semelhança dos dias
de hoje, o corpo deveria assumir
assumir-se
se magro, talo como Coco Channel, para demarcar
uma época de beleza sem formas arredondadas. Na maquilhagem, inicia-se
inicia a utilização
de prático
o batom em bastão e em 1925, Chanel e Jean Patou lançam a moda da pele
bronzeada. A nova Mulher estava criada!
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1930 – A Grande Depressão
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Com a crise de 1929 dissipa
dissipa-se
se a época de liberdade! As actrizes do cinema
passam a ditar a moda, assumindo a persona de “femme fatale”, altamente
sedutora e de extrema beleza. Esta nova Era detinha ícones como Greta
Garbo e Marlene Dietrich, conhecidas pe
pelas
las suas sobrancelhas depiladas,
tingidas ou redesenhadas a lápis. A pele, essa assumia
assumia-se
se novamente pálida.
1940 – Femme Fatale

A beleza forte da “femme fatale” e alegre da “pin
“pin-up”
up” tenta compensar a
tristeza do guerra. A maquilhagem ficou carregada, ccom
om muito batom
vermelho, lábios cheios e delineados e sobrancelhas bem desenhadas.
A 2ª Guerra Mundial tinha chegado ao fim e com o seu terminus, instalou-se
instalou
a eterna Elegância! Depois da guerra, retornaram os valores mais conservadores. A
arte de ser bela e de ter a pele perfeita simbolizava o sucesso. Os olhos foram
evidenciados por sombras e delineadores. O contorno dos lábios, bem desenhados.
Mulheres voluptuosas, como Brigitte Bardot e Ava Gardner, tiveram seus dias de
glória.
1950 – Fim da Guerra
A 2ª Guerra Mundial tinha chegado ao fim e com o seu terminus, instalou-se
instalou a
eterna Elegância! Depois da guerra, retornaram os valores mais conservadores.
A arte de ser bela e de ter a pele p
perfeita
erfeita simbolizava o sucesso. Os olhos foram
evidenciados por sombras e delineadores. O contorno dos lábios, bem
desenhados. Mulheres voluptuosas, como Brigitte Bardot e Ava Gardner, tiveram seus
dias de glória.
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1960 – Peace and Love
A mini saia revolucionou a moda e o homem chegou à Lua. A modelo Twiggy

fazia sucesso com o seu olhar característico e magreza sublime. Os olhos
estavam em alta com sombras metalizadas e multicoloridas, delineadores e
pestanas falsas. A pele e os lábios eram claros.
1970 – A década Excessiva

A droga, amor e o Rock and Roll dominam o cenário da Moda, estando o
movimento Hippie no seu auge. Tudo era permitido, desde overdoses até aos
sapatos plataforma na Moda. Em termos de maquilhagem, as maçãs de rosto
eram caracterizadas
rizadas com muito blush e as pálpebras com sombras verde, rosa e
azul. O visual era psicodélico, nem um pouco discreto. Farrah Fawcett foi um dos
ícones da década.
Terminada a época de excessos, a Mulher continua a reviver os tempos áureos da cor
mas, dotada
ada de Maior equilíbrio e estabilidade social. Todavia, a super produção
continuava em alta com cabelos de Juba, atacados por permanentes mal feitas, laca a
mais e popas que faziam lembrar as ondas do mar. As unhas usavam-se
usavam longas,
sapatos de salto alto e muita bijuteria. O rimmel (Máscara) era venerado como um
Deus e o Blush nunca era discreto nas maçãs de rosto. Os batons de cores fortes
levavam uma camada extra de brilho por cima.
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1980- A Celebração do Piroso
Terminada a época de excessos, a Mulher continua a reviver os tempos áureos da cor
mas, dotada de Maior equilíbrio e estabilidade social. Todavia, a super produção
produç
continuava em alta com cabelos de Juba, atacados por permanentes mal feitas, laca
a mais e popas que faziam lembrar as ondas do mar. As unhas usavam-se
usavam longas,
sapatos de salto alto e muita bijuteria. O rimmel (Máscara) era venerado como um
Deus e o Blush
sh nunca era discreto nas maçãs de rosto. Os batons de cores fortes
levavam uma camada extra de brilho por cima.
1990- Less is More

O fim do século trouxe consigo o minimalismo. Depois da explosão da cor, a moda
voltou-se
se para um visual mais limpo e natural. A maquilhagem apenas acentuava
alguns pontos, as cores eram mais neutras e térreas, sem brilho.
O Amanhã
Vivemos numa época de liberdade de estilos, influenciados pelas gerações
passadas mas com um sabor da própria evolução dos tempos. O desafio é,
portanto, encontrar novas referências que reflictam a imagem que cada mulher
faz de si. Trata-se
se da valorização do “Eu” singular e do auto-conhecimento
conhecimento e, ao
mesmo tempo, da convivência harmónica com todas as culturas do mundo.
O corpo é valorizado, mas agora cada um pode criar seu próprio padrão. A
maquilhagem está totalmente incorporada no quotidiano das mulheres. A Mulher está
cada vez mais à vontade com esta ferramenta divertida que permite acentuar, ocultar
e disfarçar atributos que fazem delas seres únicos e especiais.
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A maquilhagem vem sendo utilizada desde os primórdios para realçar detalhes da face,
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ou ‘disfarçar’ imperfeições, manchas, cicatrizes, etc. Tem-se informações que tudo
começou no antigo Egipto quando se era muito valorizada a pele alva e macia, a
maquilhagem dos olhos, e o uso de perucas coloridas. Podemos dizer que Cléopatra foi
a precursora do uso do ‘cosmético’ e da maquilhagem na antiguidade. Para manter a
pele alva e macia, Cleópatra valia-se de muitas receitas especiais, como por exemplo
banhar-se em leite de cabra e utilizar ‘pastas’ especiais feitas com leite de jumenta,
farinha de favas e miolo de pão, besuntando assim todo o rosto na hora de dormir. Os
olhos eram muito importantes para os egípcios, e eram quase sempre pintados com pó
de khol; acreditando-se assim que olhos pintados afastavam maus fluidos e energias
negativas.
Já na idade média, o uso de perfumes, maquilhagem, e artifícios para salientar ou
simular uma beleza única, eram largamente utilizados. Em 1711, chegou a ser
proposto na Inglaterra uma lei que penalizasse a mulher por bruxaria, caso o marido se
sentisse ludibriado pelos ‘artificios’ usados pela esposa com o propósito de o
‘fisgar’para o matrimónio.
A maquilhagem também foi, e ainda é muito utilizada em tribos indígenas,
simbolizando momentos de festas, guerras ou rituais tribais. Nos séculos subsequentes
a maquilhagem felizmente tornou-se um grande aliado da mulher, sem que a mesma
fosse ridicularizada. Já nas décadas iniciais do século XX, famosos estilistas europeus
para além do lançamento das colecções de roupa, começaram a lançar em
simultâneo, maquilhagem e perfumes a combinar com o estilo da ‘época'. Também
com as grandes produções cinematográficas de Hollywood mo século XX, a
maquilhagem passou a ser de grande importância na caracterização de grandes
personagens; podendo efectivamente transformar a fisionomia de um actor ou actriz
através de ‘truques' e produtos especificos.
Desde então e até os dias de hoje, a cada nova estação temos dezenas de lançamentos
de maquilhagem. Passamos por uma variedade fascinante de produtos, desde os
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cosméticos de tratamento para pele e corpo, bem como perfumes, e maquilhagem
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especificas como por exemplo: base facial, correctivos para olheiras e manchas da
pele, sombras para os olhos, delineador labial, batons, gloss labial, delineador de
olhos, mascara para cílios com finalidade de dar volume ou alongamento, cremes e
foundants com objectivos de lifting rápido, etc. É essencial que uma mulher esteja bem
informada dos produtos que lhe podem ajudar a se melhorar e estar esteticamente
elegante e bem cuidada. Felizmente, hoje em dias temos dezenas de revistas lançadas
mensalmente, com o objectivo de nos manter muito bem informada sobre as últimas
tendências da moda. Independentemente da idade da mulher, a maquilhagem sempre
cai bem, dos 15 aos 90 anos, é muito bom ver uma mulher que se gosta, se cuida e
valoriza seus pontos fortes. Para isso temos hoje em dia muitas alternativas chegando
até as maquilhagem definitivas feitas através de uma ‘especie' de tatuagem, que
permanecem definitivamente no rosto
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Definição de maquilhagem 14
Consiste na aplicação, com efeito cosmético, de embelezamento, ou disfarce,

seguindo-se nalguns casos os ditames da moda e com uso de substâncias
especificamente destinadas a tal fim.
Maquilhador(a)
É uma profissão que visa não apenas atender a funções estéticas, mas também um(a)
técnico(a) especializado(a), com conhecimentos específicos sobre uma gama extensa
de substâncias cujo uso transcende o embelezamento, passando mesmo na efectiva
caracterização das personagens e ainda na percepção destes efeitos na fotografia
(caso do cinema e televisão), ou no palco (no teatro).
Visagismo
O que é o Visagismo?
Recebe o nome de visagismo, a pessoa que domina a

teoria e a técnica da maquilhagem e que sabe adaptá-las
na prática a cada um dos rostos sobre os quais tiver que
trabalhar. Visagisrno é a adaptação do castelhano, da
palavra francesa visage, que significa, cara, rosto.
Até agora, não usámos essa palavra, apenas era você
que já a tinha estudado em lições procedentes, os princi-
pais aspectos do visagismo.
Assim, já estudou os olhos, a boca e as sobrancelhas,
no que se referem à sua morfologia, formas e correcções.
Estes capítulos podem ser aprendidos independente-
mente uns dos outros, e assim o fizemos, para que tivesse
podido começar a praticar desde o início. Para com-
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preender estes aspectos no seu conjunto, era necessário
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vê-los dentro de um rosto. Por isso, dedicamos também
posteriormente uma lição à tipologia facial.
Outro aspecto muito importante do visagismo, é a
harmonia das côres, harmonia essa, que nos servirá de
base para depois adaptarmos à moda. Também já se
dedicou uma grande parte da lição a este tema.
Por último, o estudo e conhecimento dos produtos
cosméticos, assim como a sua perfeita utilização, formam
também um capítulo importante do visagismo. Sobre este
tema, aprofundaremos mais, em lições posteriores.
O Visagismo segue um curso, um caminho que alia vários factores para determinar
qual o caminho para um novo look para cada pessoa, como por exemplo o vestuário
feminino.
Ao se deslocar até um visagista este vai descobrir e conjugar a forma de ser inerente e
exclusiva da pessoa ,juntamente com a forma e harmonia do rosto da pessoa e outros
diversos pontos que serão analisados.
O Visagista. O que é e faz um Visagista?
Esta análise feita de acordo com a arte do visagismo vai permitir ao visagista
determinar e propor á pessoa qual o melhor caminho a escolher para uma mudança
para melhor.
As mudanças podem passar por um novo corte de cabelo, com indicação da melhor
cor e tipo de penteado, o tipo de roupa que pode resultar melhor, entre outras dicas.
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A arte do visagismo pode ser um grande aliado quando você deseja mudar para
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melhor mas sente insegurança acerca do melhor caminho que deve escolher.
Muitas estrelas da música e do cinema escolhem o visagismo como forma segura para
a mudança de imagem.
Aprender a maquilhar
É certo que a moda influencia as maquilhagens.
Aprender a maquilhar somente em função do que está na
moda, seria deixar-lhe sem recursos, para quando essa
moda variasse. Para tal, vamos prescindir destas côres e destas
formas que hoje são moda, no entanto que amanhã estarão
desfasadas, indo-nos dedicar a estudar uma teoria e uma maquilhagem.
A maquilhagem e constituição da pessoa

Diz-se que segundo a constituição morfológica da
pessoa, a esta irão corresponder umas determinadas
características, tanto físicas como de carácter. Estas carac-
terísticas irão traduzir-se fisicamente por uns traços, aos
quais a maquilhagem não se deve tornar alheia.
Assim, a maquilhagem deve-se adaptar ao estilo de
vida e carácter da pessoa que o leva. Não temos como
intento trocar nem standardizar as nossas clientes. Ao
contrário, iremos sim adaptar o seu estilo e a sua forma de
modo a obter conhecimentos que realcem a sua beleza.
Entre as diversas classificações da constituição da
pessoa, iremos tomar uma delas, discutidas por alguns, no
entanto, adaptada por muitos. Esta é a seguinte:
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Sujeito endomorfo 17
Neste tipo de sujeito, domina o ventre, sinal que é

amigo da boa alimentação. O seu rosto responde a uma
tipologia de rosto redondo ou quadrado. Muitas das vezes, estão sempre a sorrir,
e o queixo, dado o arredondamento
do rosto, não se desenha, é um queixo de tendência
esquiva. O sujeito pícneo, é uma pessoa extrovertida, que
gosta de ter amigos e de se comprazer com meiguices.
Passa da alegria à tristeza com extrema facilidade. Tem um
sentido prático, e gosta da comodidade. Este tipo de
pessoas, gostam de se maquilhar atrevidamente, no en-
tanto, sem chegar a extravagâncias.
Sujeito ectomorfo
Os órgãos que dominam o seu corpo são o cérebro e

o sistema nervoso. São pessoas introvertidas, intimistas,
reservadas, retraídas, solitárias e um pouco feias. Possuem
uma rica vida interior e um sentido artístico. Têm proble-
mas de postura, visto que se sentem frequentemente
cansadas.
O seu aspecto é algo desalinhado, com o rosto em
forma de pêra ou em forma de diamante. Os olhos são
bastante móveis. Gostam de maquilhagens que passem
quase despercebidas.
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Sujeito atlético
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No seu corpo, domina o coração e os músculos. São
aficcionados à aventura, gostam do risco e do azar,
desejam o exercício e não suportam lugares fechados.
São de carácter dominante e agressivo e vestem de-
sportivamente. O seu rosto é da tipologia rectangular ou
alargada. São sofisticados e gostam de maquilhagens
agressivas e espectaculares.
Prática da maquilhagem
Preparação para a maquilhagem
Tal como qualquer outro serviço, que iremos oferecer
numa cabine, todo o ambiente que deve rodear a cliente,
e todos os elementos que irá necessitar, deverão estar
todos perfeitamente condicionados, para o serviço que
agora vai oferecer.
A cabine
É importante que a cliente se sinta a seu gosto numa
cabine. Para isso, irá dispôr de um confortável cadeirão,
situado a favor da luz, quer esta seja natural, através de
uma janela ou então, artificial.
A melhor iluminação para executar uma maquilhagem
é a luz natural. Quando esta luz não for possível, iremos
utilizar lâmpadas de incandescência, e tentaremos evitar as
luzes fluorescentes, pois estas podem variar o tom das
cores.
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Ao realizar uma maquilhagem, deveremos ter em conta
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o local, onde se trabalha; as cores e as suas intensidades'
podem não ser as mesmas se, por exemplo, a maqui-
lhagem se fizer em plena luz do sol, ou então, iluminada
pela luz avermelhada de velas.
As paredes da cabine, deverão ser brancas, para que o
seu reflexo não cause interferências com as cores que
estamos a usar.
Os grandes maquilhadores, possuem umas lâmpadas
bastante sofisticadas, para reproduzirem fielmente, um
ambiente de iluminação similar àquele onde a maqui-
lhagem vai brilhar.
É muito importante conhecer a temperatura que a maquilhagem tem, quando
brilhar, de modo a que fique perfeita, sem quaisquer modificações ópticas de
côr.
Material necessário para a maquilhagem
Antes de iniciar qualquer tipo de maquilhagem, deverá preparar todo o material
que irá utilizar.
Assim, evitará perdas de tempo.
Material para a cliente
Para a cliente, irá necessitar no mínimo, do seguinte:
- Uma bata, para cobrir o vestuário.
- Guardanapos, para proteger o decote.
- Um turbante ou uma faixa para proteger o cabelo
Material para o(a) profissional
O(a) profissional irá necessitar do seguinte material
- Ficha ou papel e lápis.

- Pinças para depilar, arredondadas nas pontas, pois evitam os desagradáveis
beliscões.
- Pincéis de adequada variedade,
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- Pequena escova para as sobrancelhas.
- Pente para as sobrancelhas.
- Pequena escova para as pestanas.
- Pauzinhos de laranjeira.
- Algodão e lencinhos de papel.
- Duas esponjas pequenas e redondas.
- Uma esponja em forma de cone.
Evidentemente, que, para além de todos estes materiais,

irá necessitar dos produtos específicos da maquilhagem.
Tipo de produto Nome que recebe

Maquilhagem de fundo para uma mesma cor Fond de teint, make- up
Pós incolores Poudre
Rouge Fard rouge a joues, glow
Sombras de olhos Ombre paupiéres, eye shadow, fard
Corrector de olheiras Anticerne
Lápis para sobrancelhas Crayon pour les cils, eye pencils
Lápis para olhos Crayon yeux, eye liner, khol
Lápis delineadores de lábios Contour bouche, lipspencil
Batôn Rouge, lipstick
Máscara Rimmel, mask
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Planificação da maquilhagem 21
Observação do rosto
Antes de iniciar uma maquilhagem, é necessário observar como se apresenta, e

a forma de estar já maquilhado.
Por isso, é importante que a esteticista observe detidamente os seguintes
aspectos:
- Se a pessoa utiliza habitualmente ou não, maquilhagem.
Em caso afirmativo, deve-se observar como se maquilha, quantos produtos
utiliza e onde os aplica.
- Se existe harmonia entre as côres utilizadas por essa pessoa, a côr da pele, do
cabelo e dos olhos.
- Se existe harmonia entre os diferentes tons de côr que tem aplicados: lápis de
lábios, rouge, sombra de olhos e maquilhagem de fundo.
- Ver que aspecto tem a pele e o estado da mesma.,
A pessoa que utiliza os serviços de uma profissional para que a maquilhem, quer
que o resultado final seja surpreendente. Não se quer ver tal como ela é, mas sim
como gostaria de ser.
Por isso, é importante realizar a fundo o exame citado, pois ele permite- nos:
- Modificar a maquilhagem que habitualmente usava, tanto nas côres, como na
aplicação de produtos. Por exemplo um rouge mal aplicado pode alterar toda a
estrutura do rosto.
~ Ir á procura da qualidade de produtos, que melhor se adaptam ao tipo de pele ou à
idade da pessoa a maquilhar.
-Pôr em relevo aqueles traços que permitem dar mais personalidade ao rosto.
Para que a cliente aceite as nossas sugestões, devemos indicar-lhe as principais falhas
na sua maquilhagem actual e explicar-lhe a razão de usar uma que seja distinta, de
modo a ressaltar os pontos positivos do seu rosto.
Para tal, é importante que a profissional realize uma pequena ficha, onde vai anotar
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uma série de dados em relação à forma do rosto e à forma como se encontrava
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maquilhada, dados esses, que lhe irão permitir realizar de novo essa mesma
maquilhagem.
Anotações na observação
Anotam-se numa ficha, as observações realizadas.
Concretamente, devem-se anotar, tanto as características naturais do rosto, como as
modificações que lhe iremos fazer.
Características naturais do rosto
Quanto ás características naturais, convém anotar:
- Tipologia do rosto (oval, redondo, comprido, etc.);
- Forma e situação das sobrancelhas (finas, grossas, rectas, simétricas, juntas,
separadas, etc.) e a distância entre sobrancelhas e olhos;
- Tipo de olhos (grande, pequeno, salientes, descaídos, etc.);
- Forma do nariz e a distância entre o nariz e o lábio superior;
- Forma da boca e distância entre a boca e o queixo;
- Forma do queixo;
- Côr da pele, dos olhos, dos lábios, das sobrancelhas e do cabelo;
- Observações sobre a sua pele (seca, granulosa, oleosa, com penugem, etc.);
Actuação concreta sobre o rosto

Nesta fase, deve-se ir pensando em:
_ Variações a fazer (rectificações de sobrancelhas, depilação de penugem, etc.).
- Correcções a fazer.
_ Tipo de maquilhagem pretendida (dia, noite, noiva, etc.).
- Idade da cliente.
_ Côres a usar e a zona de aplicação das mesmas.
_ Penteado aconselhado, conforme as características do rosto.
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_ Armação dos óculos e da sua côr, adequados ao tipo de rosto.
23
O feitio dos óculos que a pessoa usa habitualmente, deve ser levado em conta
quando se for iniciar a maquilhagem.
Outras observações particulares: pessoa desportista, sofisticada, que segue
fielmente a moda, etc. Estas últimas anotações serão importantes, para saber se a
pessoa aceitará um tipo de maquilhagem que utilize tons atrevidos, ou se, pelo
contrário, prefere côres mais clássicas.
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EXEMPLO DE FICHA DE CLIENTE 24
Nome:__________________________________________________________________________________
Morada:________________________________________________________________________________
Contacto telefónico: Idade: Motivo da maquilhagem: _____________________________
____________________________Data__/___/____/Maquilhador(a):_______________________________
Côr do cabelo e côr Forma das sobrancelhas e Tipo e côr do
Tipo de rosto Forma e cor dos olhos
de pele côr vestuário
Usa óculos
Sim Não
Correcções a efectuar
Sobrancelhas
Olhos
Nariz
Lábios
Maxilares
Queixo
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O que é a biotipologia? 25
Temperamento vem do latim temperamentu, estado fisiológico ou constituição
particular do corpo. Dic. Aurélio
Explicar o temperamento humano tem sido, desde os tempos remotos, uma constante
preocupação.·
Embora não seja tarefa fácil, o temperamento tem contribuído para se compreender a
natureza humana e pode ser entendido como a maneira ou forma com que uma
pessoa pensa, age e fala.
Os egípcios em seus primórdios de civilização acreditavam que habitavam corpos de

animais e, dentro de uma análise feita pelos mesmos, dividiam a humanidade em 4
temperamentos, os quais consideravam que tinha a sua origem num grupo animal
específico.
Os fundadores das escolas filosóficas gregas tiveram a sua iniciação no Egito,

agregaram à sua cultura o conhecimento dos quatro temperamentos. Quando Roma
dominou a Grécia, incorporou estes conhecimentos, que passaram a ser estudados no
mundo ocidental.
Na Grécia antiga, Hermes Trimegisto, cujos termos designam "Hermes, o três vezes
grande", nome dado pelos egípcios a Thot, deus lunar e assimilado como Mercúrio
pelos romanos, classificou e definiu o temperamento em quatro categorias: o
fleumático, o colérico, o sanguíneo e o melancólico. É possível também encontrar
definições como renal, hepático, cardíaco e pulmonar, nomenclatura esta será adotada
neste texto.
No começo do século XX, este estudo foi dinamizado por grandes pensadores como
Freud (psicanálise), Jung, Rudolf Steiner (antroposofia), e outros.
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Freud, vol II - 1893-1895, nos diz: Estamos familiarizados com as grandes variações
individuais que se encontram a esse respeito: as grandes diferenças entre as pessoas
vivazes e as inertes e letárgicas, entre as que "não conseguem ficar paradas" e as que
tem o "dom inato de se espreguiçarem nos sofás", e entre os espíritos mentalmente
ágeis e os embotados, que conseguem tolerar a inacção intelectual por um período
ilimitado de tempo. Essas diferenças, que constituem o "temperamento natural" de
um homem, por certo se baseiam em profundas diferenças em seu sistema nervoso -
no grau em que os elementos cerebrais funcionalmente aquiescentes liberam energia.·
Um homem "sanguíneo" sempre se delicia com novas pessoas e coisas e isso sem
dúvida ocorre porque a intensidade de suas imagens mnêmicas é menor em
comparação com a das novas impressões num homem mais tranquilo e "fleumático".
Rudolf Steiner nos diz: O próprio facto de que o temperamento do homem se mostra,
por um lado, como algo tendente ao individual, como algo que faz serem os homens
diferentes uns dos outros, e por outro lado os reúne novamente em grupos, provando-
nos que o temperamento deve ser algo ligado tanto ao mais íntimo cerne da essência
humana como à natureza humana em geral.
No fundo, a verdade é que todo homem se apresenta com seu temperamento próprio;
entretanto pode-se distinguir determinados grupos de temperamentos humanos: o
sanguíneo, o colérico, o fleumático e o melancólico.
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A Morfopsicologia 27
A Morfopsicologia é o instrumento de diagnóstico psicológico mais preciso que existe

actualmente, com vantagens a nível do autoconhecimento e do relacionamento social.
Gostava de se conhecer melhor e de crescer a nível pessoal, social e profissional? A

Morfopsicologia levá-lo-á a um maior conhecimento pessoal e dos outros. Permite
investigar mais além das aparências, da palavra e do comportamento de um indivíduo
e, assim, dar um enriquecimento social, profissional e pessoal.
Mesmo os mais cépticos reconhecem que a Morfopsicologia trata-se de uma nova

ferramenta de autoconhecimento. Traça um perfil sobre a personalidade e as
características denunciadas pelo físico.
Para que serve?
A Morfopsicologia constitui uma ferramenta de desenvolvimento pessoal ao facilitar o

autoconhecimento, aumentando a probabilidade de as pessoas superarem os seus
defeitos e explorarem o seu potencial a vários níveis. “Podemos melhorar alguns
aspectos perceptíveis e evoluir, porque a estrutura do rosto informa-nos sobre as
funções das pessoas, mas se as mudamos, também mudará a primeira e vice-versa”,
afirma Julián Gabarre.
O psicólogo explica como se processa esta interacção. “Comprovámos como o cérebro

e o rosto se desenvolvem de forma interactiva. O rosto dá suporte ao cérebro durante
o seu desenvolvimento, daí que possamos ver através da análise do rosto como é o
cérebro”, relaciona.
Acrescenta que essa ligação é evidente, por exemplo, na avaliação de desequilíbrios

psicológicos. Isto porque “a maioria destes associa-se a um transtorno neuro-
anatómico do cérebro e, consequentemente, anatómico do rosto”, justifica.
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Como funciona uma consulta de Morfopsicologia?
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A consulta dura entre 60 e 90 minutos e a prioridade é realizar um estudo pessoal do

paciente. Para isso, o especialista analisa e tira fotografias ao seu rosto sob vários
ângulos. “Existem dois cérebros e rostos. O cérebro direito é o lógico e ativo e o
esquerdo, o emocional. Ao observar, por exemplo, o lado esquerdo, visualiza-se o que
se passa com os sentimentos e as emoções. Consegue-se verificar se a pessoa sofreu e
qual a origem desse sofrimento”, afirma Gabarre.
As recomendações que devem ser seguidas por quem procura esta consulta
constituem a etapa final. Importa segui-las com os olhos postos num objectivo preciso:
mudar, em nome do crescimento pessoal.
Quem pode beneficiar?
Basicamente, qualquer pessoa que se queira conhecer melhor. A Morfopsicologia vem

acrescentar algo novo no que diz respeito ao conhecimento do inconsciente. “Ao
conhecer-se bem, a pessoa tem consciência da sua tendência e dos seus mecanismos e
pode dirigir-se como quem conduz um carro”, explica Gabarre.
Quando o rosto revela a sua identidade
A Morfopsicologia é a ciência que analisa a morfologia do rosto e as suas

correspondências psicológicas, fazendo a ligação entre a Biologia e a Psicologia. “É o
conhecimento da pessoa através do seu rosto, o qual se encontra ligado ao cérebro”,
explica o psicólogo Julián Gabarre, autor do livro “O rosto e a personalidade:
Morfopsicologia”. Isto significa que, ao visualizar o rosto de uma pessoa, é possível
analisar os seus traços de personalidade, sentimentos, as suas competências, os seus
desejos, o seu tipo de inteligência e a sua forma de interacção social.
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O que o seu rosto diz de si 29
Faça este teste morfopsicológico e desvende mais da sua personalidade
Sem dar por isso, revela diariamente mais do si aos outros do que julga.
Os traços da sua fisionomia têm associadas características de personalidade que, quem

percebe de morfopsicologia, não tem problemas em identificar.
Responda às perguntas que encontra em baixo e surpreenda-se com os resultados da

análise do seu rosto.
Como é o formato da sua cara?
Cara redonda
Cara oval ou quadrada (a mais comum)
Cara encovada ou triangular

Se respondeu cara redonda, saiba que é uma mulher de espírito aberto, que se adapta
bem a qualquer situação. Simpática, calorosa, optimista, pragmática e espontânea,
revela-se, contudo, um tanto ou quanto ingénua e insegura em determinados
contextos. A sua tendência para falar demais e o seu optimismo exacerbado podem,
no entanto, trazer-lhe alguns dissabores.
Se respondeu cara quadrada ou oval, saiba que é uma mulher discreta, calma,
objectiva e muito segura de si. A sua capacidade para resolver conflitos pela via
diplomática é reconhecida e elogiada. Valoriza a verdade e a objectividade, embora
nem sempre o deixe transparecer. Ocultar a sua sensibilidade, as suas emoções e os
seus sentimentos é, aliás, coisa que passa a vida a fazer.
Se respondeu cara encovada ou triangular, saiba que é uma mulher independente,
rigorosa, selectiva e hipersensível. É dotada de uma grande capacidade de análise e
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gosta de controlar o que a rodeia. À primeira vista, aparenta ser uma mulher fria e
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distante mas, apesar de ser muito crítica, acaba por entregar-se mais aos outros
quando os conhece melhor.
Qual é o formato da sua testa?
Testa pequena
Testa média (nem muito alta nem muito baixa)
Testa grande
Se respondeu testa pequena, saiba que é uma mulher que não gosta de perder muito
tempo com problemas e quebra-cabeças. É demasiado independente para se deter a
analisar as coisas e procurar avaliá-las de forma rigorosa. Muito impulsiva, faz parte do
grupo de pessoas que primeiro agem e só depois reflectem nas suas acções.
Se respondeu testa média, saiba que é uma mulher inteligente, com uma boa
capacidade de resposta para as diferentes situações a que é submetida. Muito
sistemática e organizada, gosta que os outros lhe apresentem as suas ideias de uma
forma clara e esquemática.
Se respondeu testa grande, saiba que é uma mulher com uma grande capacidade de
digerir e assimilar qualquer tipo de informação. A Matemática, a Física e a Ciência são
matérias com as quais tende a dar-se muito bem. A sua prudência e o seu grande
poder de observações fazem com que seja boa a antecipar cenários.
Como são os seus olhos?
Pequenos
Grandes
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Se respondeu olhos pequenos, saiba que é uma mulher que gosta de pensar num
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problema de cada vez e de os resolver um por um, porque não gosta de se dispersar.
Quando se interessa por alguma coisa ou alguém, entrega-se de corpo e alma e não
desiste. Mas, quando não está para aí virada, escusam de a tentar convencer. Não há
mesmo nada a fazer...
Se respondeu olhos grandes, saiba que é uma mulher com um grande espírito de
abertura, sempre pronta a experimentar e descobrir coisas novas. Tem uma
imaginação muito fértil, é muito dada a actividades criativas, mas tende a dispersar-se
e a desconcentrar-se muito facilmente.
Que tipo de nariz tem?
Nariz pequeno e curto
Nariz grande (magro e fino)
Nariz aquilino (ligeiramente abatatado na extremidade)
Se respondeu nariz pequeno e curto, saiba que se distingue ainda pelo seu idealismo,
sensibilidade e simpatia. A sua amabilidade quase infantil e a sua emotividade à flor da
pele fazem com que os outros se apeguem a si muito facilmente. O facto de estar
sempre na defensiva impede, no entanto, os outros de se aproximarem mais de si.
Se respondeu nariz alongado e fino, saiba ainda que vibra com tudo o que implica
acção e movimento. Viajar, fazer descobertas culturais e praticar desporto são
actividades das quais não abdica. Dinâmica por excelência, precisa de uma vida com
estímulos, com espaço e com muitos projectos. Adora tomar decisões e empreender
coisas novas.
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Se respondeu nariz aquilino, saiba que é uma mulher de extremos. Para si, não há cá
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meios termos. Ou é ou não é! Adora entregar-se às pessoas e aos projectos que a
apaixonam e motivam e contagia facilmente os outros com o seu entusiasmo. O facto
de querer viver as coisas com muita intensidade faz, no entanto, com que se canse de
tudo com alguma facilidade.
Os seus lábios são finos ou grossos?
Finos e bem delineados
Grossos e carnudos
Se respondeu lábios finos, saiba que é dona de uma sensualidade selectiva. Interessa-
lhe mais a qualidade do que a quantidade. Privilegia mais uns sentidos do que outros.
Se respondeu lábios grossos, saiba que é dotada de uma sensualidade aberta. A sua
confiança atrai os homens. O que mais a entusiasma numa relação é a partilha, seja a
partilha de emoções e afectos, seja a partilha de conhecimentos e experiências.
Que forma ostenta o seu queixo?
Oval e pouco desenvolvido
Largo e pronunciado
Se respondeu oval e pouco desenvolvido, é uma mulher refinada e exigente, que
gosta de aproveitar o melhor da vida. Apesar de ser muito autêntica, tenta impor a sua
vontade aos outros sem que eles se apercebam. É muito ligada às tradições, o que não
agrada muito aos outros em determinadas situações.
Se respondeu largo e pronunciado, saiba que isso é sinal de força e de resistência

física. Nos relacionamentos amorosos, gosta de dar o primeiro passo. Mulher activa e
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combativa, defende o seu espaço e as suas ideias com unhas e dentes. O seu excesso
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de impaciência gera-lhe, por vezes, alguns dissabores.
Os cânones da cabeça humana
O DESENHO DA CABEÇA HUMANA
A palavra “cânone” é um sinónimo de regra ou preceito. Estabelecer um cânone para a

cabeça humana significa pré-definir as condições a cumprir para que uma cabeça de
homem ou de mulher se encontre dentro das normas de correcção.
Um cânone da cabeça humana, como qualquer outro, tem apenas o valor de genérico,
oferecendo um guia bastante fiável para desenhar rostos imaginários ou para guiar os
primeiros traços de um retrato.
O BELO versus EQUILÍBRIO DE PROPORÇÕES
LESSING
A arte deve ter modelos belos ou embelezá-los por meio do equilíbrio de proporções,
transcendendo o modelo para alcançar a exemplaridade física e moral.
ARISTÓTELES
“as formas supremas do belo são a conformidade com as leis, a simetria e a

determinação…”
“o belo consiste na ordem e na grandeza”.
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‘Máscara de ouro’, baseada na proporção desenvolvida por um matemático italiano,

Leonardo Fibonacci
Série numérica (1,1, 2, 3, 5, 8, 13,...)
Ao dividir qualquer um destes números pelo anterior, obtêm-se sempre um valor
próximo ao 1,6 que determina os ângulos e as distâncias da máscara.
Este cânone fundamenta-se na distância que separa a parte superior do crânio (sem
o cabelo) do ponto mais inferior do queixo, distância igual a 3 vezes e meia a altura
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da testa, que é o módulo ou unidade deste cânone.
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Através de sucessivas subdivisões determinamos todas as proporções.
ESTUDO
A cabeça adulta, vista de frente, tem uma altura de 3 módulos e meio e uma
largura de 2 e meio. O 1º módulo cobre a altura da testa até ao nível
da base das sobrancelhas e o 2º assinala a base do nariz. O espaço interciliar, o
nariz e a boca encontram-se no eixo vertical do cânone, enquanto os olhos se
situam no eixo horizontal.
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AS EXPRESSÕES DO ROSTO 36
Os elementos constituintes do rosto sofrem alterações visíveis, consoante o

estado emocional do ser humano. in Anjos Teixeira
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Classes de maquilhagem 37
Maquilhagem simples
A maquilhagem simples, sem qualquer tipo de correcção, é reservada para os

rostos de forma ovalada, que são os mais harmoniosos. Também se pode utilizar
como maquilhagem de dia, para os restantes rostos e para os muito jovens, seja
qual for o seu tipo de rosto.
Esta maquilhagem, serve somente para igualar o tom da pele, deixando-a com um
aspecto suave e sedoso.
O processo a seguir, é o seguinte:
1. Limpeza da pele, visto que esta tem restos de gordura que vão fazer
borrar a maquilhagem.
2. Aplicação de uma base hidratante.
(Aplicação da maquilhagem de fundo, com uma côr mais idêntica possível à côr da
pele.)
3. Aplicação do rouge.
4. Aplicação dos pós soltos que irão matizar a maquilhagem.
5. Tratamento das sobrancelhas.
6. Aplicação de sombras para as pálpebras, e contorno dos olhos.
7. Aplicação de cosmético para as pestanas.
8. Aplicação do batôn.
Maquilhagem com correcções

No caso de se efectuarem correcções, o processo será o seguinte:
1. Desmaquilhagem ou limpeza da pele;
2. Aplicação de uma base hidratante;
3. Maquilhagem de fundo, com côr mais idêntica possível ao tom de
pele;
4. Correcções de tons claros ou escuros, segundo o caso;
5. Aplicação do rouge;
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6. Aplicação de pós incolores, para matizarem a maquilhagem; 38
7. Tratamento das sobrancelhas;
8. Delineamento do contorno da borda das pálpebras;
9. Aplicação de pestanas postiças (se for o caso);
10. Aplicação de sombras nas pálpebras;
11. Demarcar e modelar o rosto com blushes em pó;
12. Traçado dos lábios e aplicação do batôn
Tipos de Maquilhagem
Existem vários tipos de maquilhagem, ou então, diversas possibilidades dentro da
maquilhagem, em função de
diferentes critérios, tais como o sexo, a idade, a luz, etc.
Em seguida, iremos comentar cada um destes tipos.
Segundo o sexo
Tudo aquilo que até agora se tem falado e estruturado, está pensado
basicamente para a mulher, no entanto, também se maquilha homens, assim:
A maquilhagem dos homens
Não nos devemos surpreender. Alguns homens, cada vez, se maquilham mais. Não são
só os actores e os
locutores da televisão. Também noutras profissões, tais como executivos e políticos,
existem grandes adeptos da maquilhagem.
Em geral, são pessoas que devem possuir sempre um aspecto impecável e não
apresentar quaisquer traços de
fadiga. Estas pessoas recorreram à maquilhagem para uniformizar a pele, para evitar
que nela se criem manchas, para dissimular as pequenas bolsas por baixo dos olhos ou
então para corrigir um nariz demasiadamente brilhante, por ter uma pele com excesso
de gordura.
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A maquilhagem para homens, reduz-se ao mínimo indispensável. A maquilhagem de
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fundo é intensa e
bronzeada. Matiza-se depois com pó solto, aplicando apenas uma camada ligeira.
No caso de olhos profundos ou de olhos salientes, irão fazer-se correcções oportunas
nas pálpebras, no entanto
sempre com sombras mates e sem brilho, difundido bem a sua aplicação.
Pode-se aplicar blush em tons alaranjados ou rosados, para dar relevo ao rosto, no
entanto evitando os brilhos.
As rugas dificultam uma boa e uniforme distribuição da maquilhagem e se esta não
estiver bem espalhada pode dar a algumas zonas um aspecto desaveludado e pouco
precioso.
Aplica- se o corrector e corantes em creme.
Deverão ser aplicados por cima de uma base hidratante, os pós devem ser de côr bege
dourada sem brilho e bastantes finos.
Também é aconselhável a que se substitua o rouge por blush mate e sem brilhos, no
entanto que forneça um pouco de esplendor à sua pele apagada.
As pálpebras levarão côres muito suaves, tons de rosa, verdes ou visions. A boca,
numa côr não agressiva, no entanto que dê volume e ilumine o rosto.
Deve-se sempre procurar que o aspecto seja natural, evitando cores fortes ou
excessivas, que só dariam um aspecto vulgar.
Segundo a idade
Maquilhagem de adolescentes
Devem ser maquilhados discretamente, dando vida ao rosto, no entanto
evitando os excessos, os quais poderiam converter-se em caricaturas.
Maquilhagem de jovens
Estão pensados para serem executados em mulheres jovens ou de meia-idade.

São maquilhagens elaboradas, adaptadas à moda e personalidade de quem as
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usa.
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Maquilhagem de adultos
A cliente pode, e deve continuar a usar maquilhagem à medida que se for

tornando maior, no entanto adaptando a maquilhagem ao estado da sua pele.
Segundo a luz
Maquilhagem de dia
Tal como já sabe, a luz solar não é a mesma em todas as horas do dia.
Precisamente por isso, a nossa pele adquire matizes novos, à medida que o dia
transcorre.
A maquilhagem que chamamos, ser de dia, deve ser adequada à iluminação
ambiental, acentuando a sua
intensidade quando a noite se aproxima.
A luz solar é bastante dura, acentua demasiado as côres e é um pouco azulada.
A maquilhagem terá de ser, pois, apenas um leve realce das fricções naturais.
Por isso, se elegeram os tons naturais que, debaixo da luz solar, não resultam
demasiadamente agressivos. Maquilhagem de tarde
Em relação à maquilhagem, de dia, a suavidade tem que subir de tom. Esta, será
uma maquilhagem intermédia entre a manhã e a noite.
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Maquilhagem de noite
A noite, é o momento, em que as maquilhagens devem brilhar e adquirir importância.

Iremos distinguir entre a luz incandescente e a luz fluorescente:
A luz incandescente, suaviza as côres, pelo que se de vem preferir tons azulados e
roxos.
- A luz fluorescente, dá um aspecto amarelado, pelo que se devem evitar
maquilhagens beges amareladas. Convém utilizar côres rosadas. As côres morango
ficariam arnoradas e os mármores iriam parecer tristes.
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Segundo circunstâncias especiais
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Maquilhagem de noiva com traje branco
É importante escolher para este caso uma maquilhagem de fundo translúcido, no
entanto ligeiramente
bronzeado para ressaltar mais o branco da roupa e seguir todo o processo da
maquilhagem, procurando que fique bem fixo ao rosto. As correcções, se as houver,
deverão estar muito esfumadas, para que não se notem. Deve-se prestar especial
cuidado às olheiras, já que é bastante fácil que se tenham nesse dia, devido às
alterações dos dias anteriores.
As sombras das pálpebras, serão mates, preferentemente em côres pastel, rosas,
azuis, beges, visons, turquesas e verdes. Assim, evitar-se-ão os tons fortes, como
poderia ser o caso das côres ameixa, mármores, cinzas ou verdes e os nacarados ou
sombras brancas.
Traça-se uma linha muito fina, pegada à linha das próprias pestanas para ajudar a
realçá-las, utilizando um
lápis castanho ou cinzento.
O rouge será muito ligeiro, porque normalmente a noiva terá muitos momentos em
que terá tendência a
corar. A côr da boca, será preferentemente suave, e depois iremos fixar a côr,
fazendo com que aperte contra os lábios um pequeno lenço de papel. Depois
iremos pintá-los de novo, procurando que não fiquem muito brilhantes.
As pestanas serão realçadas com máscara waterpoof, que é um tipo de máscara
que suporta a água. Se a noiva for propensa a chorar, irá maquilhar apenas a
pálpebra superior.
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Maquilhagem com óculos
A maquilhagem de uns olhos com óculos deverá adaptar-se: 43
- À côr das lentes.
- Às características das lentes.
As lentes de côr, exigem uma maquilhagem de olhos, forte e sobretudo definida.
Quanto às características dos cristais, deverá ter em conta os seguintes
aspectos:
As lentes correctoras da miopia, diminuem o tamanho dos olhos. Por tanto,
deverá adoptar-se uma maquilhagem que aumente o olho ao máximo. Para isso,
iremos usar um lápis claro no interior do olho, remarcando este com um traço
escuro; delinea-se a pálpebra inferior, acentuando as pestanas inferiores, e
aplica-se sombra clara e máscara na pálpebra superior.
As lentes correctoras da hipermetropia, aumentam e arredondam o olho. Por
tanto, será conveniente adoptar a técnica de maquilhagem usada para olho de
características redondas, sendo aconselháveis as sombras de olhos, escuras,
evitando as sombras perladas ou muito claras.
Maquilhagem de festa
São maquilhagens muito elaboradas e difíceis de realizar, se não seguirmos
bem, todos os conselhos que foram dados até agora. São maquilhagens que
permitem correcções e sofisticações. Naturalmente, se não as soubermos
adaptar bem ao tipo de rosto, iremos converter a maquilhagem numa máscara,
ou então num anúncio de côres.
Maquilhagem de fantasia
É uma particularidade divertida, que se aplica a um tipo especial de maquilhagem

festiva. Assim, podemos considerar como maquilhagem de fantasia, uma
maquilhagem de festa, a onde por exemplo se desenhou uma flor na maçã do
rosto, ou então as pálpebras foram convertidas em asas de mariposa.
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Segundo a actividade
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Maquilhagem para fotografia a côr
Neste tipo de maquilhagem, é importantíssimo que tenha bastante atenção na
combinação de côres, tendo em' conta a harmonia entre a côr do cabelo, os
olhos, a tez e o vestuário.
Aplica-se uma maquilhagem protectora, realizando as correcções pertinentes,
no entanto tendo o cuidado de não resultarem demasiadamente fortes nas fotos
em primeiro . plano. É importante que a maquilhagem fique matizada e ausente
de brilhos. São mais recomendáveis as maquilhagens rosadas do que aquelas de
tom bege, pois estas, fornecem à pele um tom pálido e amarelado.
Os tons da maquilhagem de fundo, podem ser acentuados, mas evitando as
côres nacaradas, que dariam brilhos incontroláveis. Delinearemos os olhos com
lápis khol, as as pestanas com bastante máscara e inclusivé poderão utilizar-se as
postiças, sempre que não sejam exageradamente grandes e tendo muito
cuidado na sua colocação.
O rouge será acentuado, no entanto, sem brilhos.'
Nos lábios há que evitar as côres escuras. O brilho deve-se procurar que seja
moderado.
Maquilhagem para fotografia a preto e branco
Tenha em conta que na fotografia a P/B, toda a gama, de côres, transforma-se

em matizes de cinzentos. As côres l transformam-se em sombras.
O fundo de maquilhagem, deve dar-se em côr marfim e as correcções
necessárias em tons claros e escuros. Deve- se aplicar bastante pó transparente.
É conveniente voltar a fazer as correcções com os pós compactos. As sombras
das pálpebras, em qualquer côr (estamos perante uma fotografia a p/b), mas
nunca em tonalidades muito escuras, evitando os brilhos.
Os olhos delineiam-se com lápis khol, não em negro, pois endurece demasiado.
As sobrancelhas, desenham-se com um lápis de tonalidade clara e nunca de
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tonalidade escura, pois ficaria demasiado pesada.
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Não se deve utilizar rouge, pois transforma-se em' cinzentos e negros, e então
em lugar de ressaltar e dar relevo, aprofundava o rosto.
A boca delinea-se e maquilha-se em côres vivas, mas jamais escuras, pois
resultavam em negro.
Nesta maquilhagem é bastante importante, evitar os brilhos.
Na fotografia a p/b, os azuis dão cinzentos intensos, os , rosas e laranjas,
cinzentos suaves e os verdes claros dão branco.
Maquilhagem para manequim de passarele ou de desfile
Será uma maquilhagem muito acentuada e teremos que ter especial atenção às
côres da moda e as últimas tendências do momento. Deveremos saber, se a
maquilhagem servirá para um desfile, onde se irão usar diferentes penteados, ou
bem se será destinado para passar diferentes modelos de roupa. E importante
conhecer as côres do vestuário para poder ir adaptando e combinando as cores
apropriadas.
Iremos estudar bastante as correcções. Vamos acentuar os pómulos para os
quais faremos o seguinte:
_ Escurecem-se os maxilares com maquilhagem mais escura.
_ Acentuam-se com blush de côres avermelhadas e marrons.
- Na parte mais saliente do pómulo, usa-se maquilhagem bastante clara e

inclusive, poderíamos por um pouco de sombra de olhos, de côr clara e
perlada.
Devemos aplicar bastante pó transparente, para evitar brilhos e absorver o suor.
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Os olhos irão sublinhados por uma linha branca no seu interior e escuro no
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exterior. Este efeito ajuda-nos a aumentar o olho. As sombras serão acentuadas
e subindo para cima de modo a alargá-los.
Serão aplicadas nas pestanas, muito cosmético, e inc1usivé podemos usar
pestanas postiças, para poder
reforçar a importância do olho.
A boca delinea-se e o lápis utilizado dos lábios será de côres vivas e brilhantes.
Maquilhagem de cinema
Será uma maquilhagem idêntica à da fotografia. Existem também outros

aspectos, que falaremos mais adiante noutra lição quando falarmos das
caracterizações
Maquilhagem para televisão
Também neste caso, as características da maquilhagem serão similares à da
maquilhagem para fotografia.
Maquilhagem para teatro
É um tipo maquilhagem idêntico à maquilhagem de desfile.
Segundo efeitos especiais

Maquilhagem de camuflagem
Esta classe de maquilhagem, utiliza-se para cobrir defeitos da coloração da pele.
O tipo de maquilhagem a utilizar é também completamente distinta de todas as
outras anteriores. A sua característica principal é o seu poder de camuflar. Tem
mais a mais, a particularidade especial, de que permite lavar-se sem que
desapareça.
É um tipo de maquilhagem para ser usada por pessoas, a quem, devido a
circunstâncias pessoais, sociais ou profissionais, um defeito de colocação, pode
criar-lhes problemas psíquicos, sentindo-se marginalizadas na sociedade em que
vivem.
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Tal é o caso de pessoas afligidas de vetiligos (zonas brancas na pele), de
anfiomas (zonas violáceas na pele), de rosáceas, etc. Ainda que não sejam
situações frequentes, é bastante possível que se depare com clientes que
necessitem deste tipo de maquilhagem.
É bastante importante que ao realizar a maquilhagem de camuflagem, a
esteticista vá dando explicações de cada uma das suas fases, à cliente. A pessoa
que se encontra nalguma destas situações indicadas, deve-se aprender a
maquilhar por si mesma, visto que será uma maquilhagem que irá usar
diariamente.
Maquilhagem de caracterização
Há também quem lhe chame de maquilhagem de transformação.
Quando, graças a esta maquilhagem, transformarmos um homem em mulher ou
vice-versa, dizemos que realizámos uma maquilhagem de transformação. No
entanto, se transformarmos um jovem num velho, então diz-se que realizámos
uma maquilhagem de caracterização.
Para estas maquilhagens, iremos utilizar uma série de complementos, tal como
material para criar cicatrizes, verrugas, pêlos postiços para barbas e bigodes,
carne falsa para criar queixos ou narizes volumosos, calvícies falsas, dentaduras
postiças, etc.
Tantos elementos, quanto à arte criativa do maquilhador o permitir.
Também se considera como maquilhagem de caracterização, maquilhar uma
pessoa imitando um animal (gato, pássaro, etc.).
Em todos estes casos, trabalha-se primeiramente sobre um esboço. Esta
maquilhagem, permite libertar-nos das regras e deixar a fantasia e o espírito
criativo comandarem as operações.
A maquilhagem de caracterização deverá ser realizada asseadamente, para que
as côres não se misturem umas com as outras, ainda que esta permita grande
liberdade de tons.
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É uma técnica difícil, que necessita de uma elaboração minuciosa.
48
Maquilhagem de tatuagem
A maquilhagem de tatuagem, também chamada de permanente, é uma técnica
que permite a implantação manual de pigmentos, mediante uma agulha.
Utiliza-se para delinear sobrancelhas, ou desenhar os bordos dos lábios e
geralmente para pequenas zonas, em consequência de cicatrizes que perderam
a côr.
Tal como pode ver, os tipos de maquilhagem analisados, referentes à actividade
de cinema, televisão, teatro, assim como efeitos especiais, requerem todos eles,
produtos completamente diferentes daqueles que a esteticista habitualmente
utiliza.
Apesar de tudo, quisemos explicar um pouco, as suas características para que as
possa conhecer. Se as quiser realizar, irá necessitar de produtos muito mais
revestidos e mais de acordo com a maquilhagem a efectuar. Não serão aqueles
que irá utilizar normalmente em tratamentos de cabine.
Maquilhagem corporal
É toda a maquilhagem que é efectuada sobre o corpo, também conhecida

por body painting.
Desde a imitação de peças de vestuário, á imitação de pele de animais, tudo

se torna possível maquilhar no corpo.
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Os formatos de rosto mais comuns são: 49
Oval - Rostos ovalados são caracterizados por serem mais largos nas maçãs-do-rosto
que na fronte ou no maxilar. O rosto oval é levemente mais largo na linha das maçãs e
se estreita ligeiramente em direcção ao queixo.
Quadrado - O rosto quadrado tem uma fronte larga e forte, de maxilar amplo. Pode
parecer mais rectangular se o rosto for afilado, e mais tradicional.
Triangular - O rosto de formato triangular tem uma fronte mais estreita e uma
proeminente ou ampla linha do maxilar. Este formato é favorecido por estilos mais
curtos e mais volumosos. Estilos curtos, em camadas, com vários cachos e elevados no
topo irão possibilitar o equilíbrio necessário para este formato.
Triângulo invertido - Este formato está caracterizado por uma fronte larga e uma linha
do maxilar e queixo estreitas. Geralmente, um estilo com franjas na testa e um corte
bem definido na linha ou logo abaixo do queixo (assim como um pouco de ondulação
para ampliar o formato) trará equilíbrio ao rosto.
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50
Redondo - Este formato é o que diz o nome. Um rosto sem ângulos definidos com
tendência a ser mais largo na linha das maçãs-do-rosto e com "cantos" mais suavizados
ao longo do maxilar e fronte. O objectivo para um rosto arredondado é adicionar
altura, fazendo com que o mesmo pareça mais "comprido". Geralmente, cortes com
estilo em camadas, bem elevados no topo e com um mínimo de volume nos lados são
uma boa escolha para ampliar os rostos arredondados.
Cuidados com a pele antes da maquilhagem
Mesmo quando não se usa maquilhagem é importante manter a sua pele
minimamente limpa e hidratada.
Para cada tipo de pele é aconselhável um tipo de tratamento, geralmente o indicado é
que se faça:
1- Uma esfoliação semanal com produtos de qualidade.
2- Uso de um sabão ou sabonete líquido específico para a sua pele.
3- Uma limpeza diária com um leite de limpeza específico para o seu tipo de pele.
4- Uma tonificação também com um tónico especifico para sua pele.
5- E Finalmente o uso de um hidratante, que pode ser especifico para o uso durante o
dia e também um para o uso nocturno.
*Lembrar sempre que os produtos devem ser escolhidos com a orientação de uma
profissional, e que seja adequado ao seu tipo de pele, oleosa, seca, mista ou acneica.
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Critérios de classificação de diferentes tipos de maquilhagem 51
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A côr na cosmética 52
Na' nossa vida quotidiana e quando se fala em produtos cosméticos destinados à

maquilhagem, generalizou-se o uso da expressão de cosmética decorativa.
A cosmética decorativa, é, mais do que qualquer outro ramo da cosmética, aquela que
sofre as exigências e os
ditames da moda. Por isso, é necessário que as novidades se apresentem ao ritmo que
a moda pede.
A principal função da cosmética decorativa está sustentada por côres, convertendo-se
desta forma uma cosmética de cor, Entende-se por maquilhagem cosmética, a mistura
de pós diversamente coloridos ou a sua suspensão num meio fluído, cuja finalidade
essencial é adornar a parte do Corpo sobre a qual se aplica. A cosmética da côr é a
mais antigas que se conhece.
A cosmética de côr, deve fornecer ou trocar a côr; graças ao seu poder de revestimento
e à troca de perspectiva que oferece, deve tapar pequenas imperfeições e embelezar o
rosto, conferindo-lhe um aspecto aveludado.
Ao cosmético de côr de acção decorativa, usa-se, na maioria dos casos, uma exigência
psicológica de quem o
emprega. Procura-se transformar e melhorar a imagem, quer seja para satisfação
própria ou para agradar aos
demais, sentindo-se a pessoa ao mesmo tempo, moderna e actualizada, segundo os
ditames da moda.
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Processo de realização de maquilhagem standard (normal) 53
Passo 1
Situada a esteticista (a qual agora iremos chamar de visagista) atrás dá cliente,

irá proceder agora à aplicação de uma base hidratante. Aplica-se uma pequena
quantidade, repartida pela fronte, maçãs do rosto e queixo. A base hidratante,
será distribuída, efectuando uma ligeira massagem, até que fique
completamente absorvida pela pele.
É importante deixá-la descansar uns minutos, antes de proceder à aplicação da
maquilhagem de fundo.
Sugestão:
A base hidratante com côr, pode fazê-la a própria esteticista, misturando em
partes iguais o creme de base e maquilhagem. Uma vez bem misturados ambos
os produtos, procede-se à sua aplicação sobre a pele. O recipiente idóneo para
realizar esta mistura, é a concha formada pela palma da mão, porque aquece
levemente os produtos e com isso, facilita uma amálgama correcta dos mesmos.
Passo 2
Em seguida, passamos à aplicação da maquilhagem de fundo. Escolher-se-á uma

maquilhagem de fundo, do mesmo tom da pele, ou um ponto mais claro, para
que assim não se notem as zonas maquilhadas.
Para ficarmos seguras que escolhemos a côr adequada faz-se uma prova na
própria face. Não convém fazer no pescoço, pois este é sempre um pouco mais
claro que a cara, nem tão pouco nas mãos, já que estas são sempre mais escuras.
Não deve duvidar, que a maquilhagem de fundo, serve para igualar a pele, e não
para dar côr a uma pele pálida. Aplica-se pouca quantidade, distribuindo- a sobre
a superfície do rosto da seguinte forma:
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54
- Dois pontos sobre o queixo, até à altura das mandíbulas.
- Um ponto em cada lado do nariz.
- Dois pontos em cada maçã do rosto.
- Cinco pontos na fronte.
A distribuição realizada desta forma, permite-nos logo estendê-la correctamente
e uniformemente por todo o rosto.
Se o vestuário da cliente, for de amplo decote, iremos aplicar também
maquilhagem nessa zona que fica
descoberta, para unificar a côr de toda a pele que se vê , e assim evitar o efeito
de uma máscara.
Passo 3
Proceder agora, à aplicação da maquilhagem. suavemente, trabalhando bem

todos os vincos e rugas de expressão do rosto, para que cubra regularmente toda
a superfície. Com a maquilhagem, irá cobrir-se todo o rosto, incluindo pálpebras e
lábios, tendo especial atenção, ao chegar à zona do nascimento do cabelo.
Ao espalhar a maquilhagem, deve-se trabalhar com a ponta dos dedos. Espalha-se

sempre de dentro para fora, de baixo para cima, quer dizer, desde o queixo até à
fronte
O pescoço, pelo contrário, trabalha-se desde o queixo até ao peito. Para que a
maquilhagem dure
o mais tempo possível, há que procurar que a camada que reveste a superfície da
pele, seja homogénea.
De seguida, e se a tipologia da cliente o permitir, irão- se proceder às correcções,
aplicando outro tom de côr de maquilhagem de fundo, nas zonas mais
adequadas.
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55
Passo 4
Uma vez aplicada a maquilhagem de fundo, há que retirar o seu excesso. Para tal,
recorremos a um lenço
papel e efectuamos ligeiras pressões por todo o rosto, sem friccionar. Esta
operação, permite eliminar os excessos de maquilhagem não absorvidos pela
pele, e ajuda também a matizar a maquilhagem.
Se quisermos que a maquilhagem de fundo, fique uniforme e fixa, iremos recorrer
a uma esponja em forma de cone, humedecida em loção tónica ou água de rosas.
A maquilhagem, perante o efeito de luz natural, não deve distinguir, entre a zona
onde se aplicou e o resto do rosto. Se caso for disso, será sinal que ficou bem
esbatida.
Passo 5
Neste passo, aplica- se o rouge, que serve para dar côr ao rosto.
Para aplicar correctamente o rouge, a profissional deve estar situada á
frente da cliente.
Se trabalharmos com rouge em pó prensado, este deve ser aplicado com a
ajuda de um pincel.
No entanto, se trabalharmos com rouge em creme, em barra ou em lápis,
aplica- se pouca quantidade com o dedo polegar na zona dos pómulos e
esfuma- se com o dedo médio da mão direita.
O rouge deve ficar bem unificado na maquilhagem de fundo, de modo a
que, a separação entre eles, seja imperceptível, quer dizer, que os seus
limites não se notem.
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Passo 6
56
Na aplicação dos pós, deve ter em conta, que estes, quando são soltos,
absorvem as secreções gordurosas, e portanto, impedem que a pele brilhe. Os
pós protegem a pele das impurezas e permitem a sua respiração. É importante
que sejam muito ligeiros e finos, pois irão dar um aspecto mais aveludado.
Para aplicar os pós, é aconselhável utilizar uma borla distinta para cada cliente.
Para isso, é preferível as borlas que nós próprios fabricamos.
Para aplicação de pós, pegamos num pedaço de algodão hidrófilo, (hidrófilo,
significa que absorve com facilidade a água e outras substâncias líquidas), de
forma rectangular, e não muito espesso, e iremos dividi-lo com a ajuda de uma
espátula, sem separar totalmente todos os pedaços e depositamos então uma
pequena quantidade de pó sobre a superfície interior do algodão. .
Depois juntamos de novo os pedaços de algodão, para ficarem idênticos à
forma inicial. Apertamo-los bem, golpeando ligeiramente se for preciso, para
que o pó filtre através do algodão.
Seguidamente, seguramos o rectângulo entre os dedos indicador e anelar e
procedemos à distribuição do pó, por toda a superfície da pele, dando
pequenos golpes, cada vez que se exerce a pressão, com o fim de que eles se
adiram à pele .
O polvilhamento, inicia-se desde o centro do rosto (fronte, nariz,. queixo), para
depois se estender até às maçãs do rosto, fontes, maxilares e finalmente o
pescoço.
O excesso de pó, se existir, retira-se com um pincel grosso, estilo brocha.
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57
Passo 7
Passamos agora, ao delinear das sobrancelhas.
Começa-se por eliminar com um pequeno pau enrolado em algodão, qualquer
resíduo de pó que existir sobre as sobrancelhas, e depois, iremos penteá-las em
todas as direcções.
Com um lápis para sobrancelhas, que normalmente tem uma mina ligeiramente
mais dura, ir- se- ão traçar as correcções necessárias, começando sempre pela
parte cercania ao nariz, e seguindo em direcção às fontes. A côr do lápis
utilizada, será aquela que mais se assemelhar aos pêlos das sobrancelhas.
Finalmente, iremos escová-las novamente,
Deve- se evitar tocar com os dedos, na pele já maquilhada.
Passo 8
Seguimos agora, com o sombreado dos olhos, e o delineamento das pálpebras.

Se utilizarmos eye-liner para o delineamento dos olhos, esta, será então a
primeira tarefa a ser feita.
Pelo contrário, e se o delineado for a lápis, iremos primeiramente proceder à
aplicação das sombras dos
olhos, para finalizar com a aplicação do lápis que delineia a pálpebra).
O fim a que se destina, aplicar primeiro o eye-liner, é porque este é líquido, e ao

secar permite-nos passar depois outra camada sem correr o risco de borrar. Nos
traços feitos com lápis, estes borram e escorrem, sendo então impossível aplicar-
se com um pincel. Por esta razão, se deve realizar esta tarefa no fim.
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Passo 9
58
Agora, aplicamos o cosmético de pestanas ou máscara na pálpebra superior. Para
realizar esta operação, iremos colocar-nos de novo, atrás da cliente. Para que as
pestanas fiquem compridas, deve-se proceder da seguinte forma:
- Aplicar o cosmético, seguindo a direcção que vai desde a raiz até à ponta do
pêlo). Esta operação deve-se repetir três vezes.
- Escovaras pestanas com a escova adaptada em espiral para evitar que fiquem os
pêlos unidos, formando uma zona empastada, visto que seria bastante
antiestético'
- Aplicar de novo a máscara, mas desta vez, apenas desde a metade do pêlo até à
ponta, dando às pestanas uma ligeira curvatura para cima. Depois escovam-se
novamente para evitar colá-las.
- Por último, aplicar cosmético só na ponta dos pêlos. Isto permite dar um efeito
de maior comprimento. Escovar uma última vez as pestanas com a tal escova em
espiral para as deixar compridas e bem separadas, umas das outras.
Passo 10
Agora, colocamo-nos de novo em frente à cliente, que deverá manter os seus

olhos abertos, olhando para cima, procedendo então, à aplicação da máscara na
pálpebra inferior. Para não manchar a pele dessa zona, iremos cobrir essa
pálpebra com um lencinho de papel.
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Passo 11
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A maquilhagem da boca, é o último passo, a ser feito, numa maquilhagem de
rosto. Com ele, dá -se por finalizada a maquilhagem. Por isso se diz que com a
pintura dos lábios, se assina uma maquilhagem, utilizando por analogia os
pintores e outros artistas, que, ao terminarem a sua obra, estampam a sua
assinatura. Ao fim e ao cabo, podem- se considerar certas maquilhagens, como
obras de arte.
Ainda que a côr dos batôns possam adoptar tons muito escuros, a tons
completamente transparentes, será praticamente impossível prescindir do
batôn, por várias razões:
- Primeiro, porque nenhum cuidado a ter com o rosto, prescinde, sem terminar
com o uso de um batôn.
- Segundo, porque serve para proteger os lábios das agressões, evitando assim o
seu aspecto gretado e quarteado.
- Terceiro, porque ao existir tanta variedade de côres, para aquelas pessoas que
não gostam de usar nos lábios tons agressivos, sempre encontram uma côr que
lhes agrada e lhes fique bem.
- Os lábios devem estar secos e polvilhados.
- Com um lápis delineador, deve-se procurar seguir o contorno dos lábios.
, - Esfrega -se o pincel adequado na barra do batôn, para que os pêlos fiquem
impregnados de pintura.
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- A pintura reparte-se de forma homogénea, desde o centro do lábio superior, em
60
direcção às comissuras,
pela parte de dentro do traço da boca. A camada de côr, deve ficar sem
grumos, lisa e pouco grossa
- No lábio inferior, o trajecto será de comissura a comissura,
- A maquilhagem da boca, irá acabar por unir a pintura com o lápis delineador,
pois é muito mais elegante, e não se notam as diferenças entre um e outro
. Para tal prosseguiremos o traçado do lápis delineador, com o pincel, utilizando o
seu lado mais estreito.
Normas para eleger uma maquilhagem de fundo
A maquilhagem deve unificar a côr da pele, matizando-a ligeiramente.
Deve- se evitar dar côr a um rosto, uma vez que se lhe aplicássemos uma base
escura, iríamos apenas conseguir fazer notar mais as imperfeições.
Por isso, a maquilhagem de fundo deve ser clara e não deve dar côr à pele, para isso
temos o rouge e o blush.
Para poder eleger correctamente o tom de maquilhagem que mais se pareça com a
côr da pele, aplicaremos um pouco de quantidade na zona do antebraço, deixando-a
secar, para depois observar se é ou não adequada para aquela pele.
Na zona do pescoço, normalmente é necessário usar um tom mais claro, em relação

á pele do rosto.
É importante ter uma côr de maquilhagem de fundo para o Inverno e outra para o
Verão.
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Tons de maquilhagem de fundo
61
As côres da maquilhagem de fundo, serão os castanhos aos quais já estão

basicamente incorporados, o amarelo, o vermelho, nas suas diversas intensidades.
Côr da pele Sim Não
Pele rosada ou Amarelo tais como o Avermelhados porque dão

avermelhada marfim e o pêssego demasiado calor
Amarelos, pois iriam tornar a

Pele amarelada Tons avermelhado Mel
pele mais amarela ainda
Tons avermelhados Amarelos, pois iriam tornar a

Pele azeitonada
bisonte pele mais amarela ainda
Marfim, pois iria parecer que a

Pele pálida Rosas, para dar calor
pele era mais pálida
Quadro acerca dos tons de maquilhagem
Dentro do amarelo, temos as intensidades de:

- Marfim
- Pêssego
- Acajú
- Tostado
Dentro do vermelho, temos as intensidades de:
- Rosa
- Mel.
- Aleonado
- Bisonte
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A utilização de uma ou de outra côr, joga evidentemente em função da côr da
62
pele. No quadro 1, apresenta-se acerca dos diferentes tipos de pele, e os seus
tons apropriados. Por outro lado, a pálpebra inferior vai- se corrigir de acordo
com os seguintes critérios:
- Numa pele pálida, a côr branca ou marfim.
- Numa pele rosada, os tons amarelos, tais como o marfim ou o pêssego.
- Numa pele azeitonada, os tons avermelhados, como o mel.
A maquilhagem de fundo e o vestuário
A utilização da maquilhagem de fundo, não é de forma alguma, alheia ao modo

de vestir, já que todo o conjunto deverá apresentar harmonia. Por isso,
reproduzimos no quadro da fig.2, os tons mais adequados de maquilhagem de
fundo, em relação às côres do vestuário.
Tenha em conta que a intensidade da maquilhagem, irá depender da côr da pele,
e que deve também harmonizar, com a intensidade da côr do vestuário.
Fig.2 maquilhagem/Vestuário
Em relação à maquilhagem de fundo
o tempo que uma maquilhagem de fundo se mantém sobre a pele,
depende do estado dela. Assim, uma
maquilhagem sobre a pele, dura:
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- 1 a 2 horas, se a pele está cansada. 63
- 2 a 4 horas, se a pele está habitualmente cuidada.
- 4 a 8 horas, se se efectua algum retoque.
Por outro lado, e para que a maquilhagem permaneça inalterável por
mais tempo, deve- se ter em conta, os seguintes aspectos.
- A pele deve estar limpa e hidratada.

- Após o passo anterior, deixar-se-à descansar a pele, durante uns
minutos.
- Repartir bem a maquilhagem pelo rosto, e trabalhá-la com a

ponta dos dedos.
- Molhar uma esponja com água de rosas ou tónico para peles
sensíveis e aplicar sobre o rosto, pois desta forma a maquilhagem
ficará mais uniforme.

- Fixar a maquilhagem com pó solto, retirando depois, o excesso.
- Vaporizar a pele com água de rosas ou tónico para peles
sensíveis, e deixar que seque por si só. A pele irá adquirir assim,
um aspecto agradavelmente acetinado.
Em relação ao uso de rouge ou blush
o rouge fica muito mais natural, utilizando-o em forma de creme,
sobre a maquilhagem. Desta forma, cria sombras suaves, quase
imperceptíveis.
Depois, e se se quiser marcar mais, utiliza-se então rouge em pó,
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apresentado sobre a forma compacta. 64
Se aquilo que deseja, é apenas modelar, iremos utilizar o pó
compacto, que tal como já deve saber, denomina-se por blush.
Sugestão:
Se existirem sinais de fadiga sobre o rosto que for maquilhar, pode
aplicar rouge sobre as sobrancelhas
desde o centro ao seu extremo e em direcção para cima:
Pode aplicar também, um pouco sobre o nariz, o centro do queixo e
os lóbulos das orelhas.
Tanto o blush como o rouge, tendem a envelhecer o rosto, se se
aproximarem demasiado sobre o nariz levado até à orelha; e
aplicado demais sobre o lóbulo da mesma alonga o rosto. '
Se a pálpebra inferior estiver inchada, irá maquilhar-se com um
fundo escuro, aplicando por cima um pouco de rouge.
Em relação à utilização de pó
Nunca se devem polvilhar a zona dos olhos, pois iria acentuar as
rugas.
O rosto central para a aplicação do pó solto, é o nariz, a onde
depois, se reparte com um pincel ou uma torunda de algodão, em
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direcção à fronte, às fontes e finalmente ao queixo e pescoço. Para 65
tal, utiliza-se um pincel grosso, que permite que o pó seja aplicado
rapidamente e uniformemente doseado. O excesso elimina-se com
outro pincel, também grosso.
Se utilizar pó compacto, este deverá ser mais claro que a
maquilhagem, pois de contrário, daria a sensação de existirem
manchas sobre a pele.
O pó compacto é aconselhável para realizar alguns retoques.
Aplicam-se por pequenos toques, no entanto
não os estendendo, visto que deixariam marcas.
Para não deixar vestígios de maquilhagem de fundo, nem pó, sobre
a raiz dos cabelos, e uma vez esta finalizada, passa -se sobre a
zona do nascimento do cabelo, um pauzinho de laranjeira, cujo
extremo será enrolado por um algodão embebido em tónico.
OS PINCÉIS
Os pincéis, são instrumentos de trabalho indispensáveis, para uma
maquilhadora, e em geral, para qualquer pessoa que deseja uma maquilhagem
correcta, com o desenho perfeito e matizados bem realizados.
Evidentemente que quando falamos de pincéis adequados para as profissionais,
nada têm a ver com aqueles pincelinhos que muitas das vezes acompanham os
estojos de cosmética.
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À medida que os for utilizando, verá que irá adquirir cada vez mais.prática, até os
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conseguir manejar totalmente com perfeita soltura. Aí, será o momento de você
própria aumentar a sua gama, adquirindo novos pincéis.
Em modo de catálogo, e de seguida, iremos indicar-lhe uma relação dos
principais pincéis profissionais, especificando também o uso que deverá dar a
cada um deles.
Classes de pincéis
A utilização de alguns pincéis que iremos citar de seguida, estão em função de

uma maquilhagem, que seja habitual, ou simplesmente esporádica. De toda a
maneira, oferecemos-lhe uma relação ampla, para que a consulte, sempre que
quiser.
Pincel redondo de Pêlos de cerda; muito largos e semiduros
Usa-se para retirar os excessos de peeling ou gommage.

Pode-se substituir por um pequeno algodão ou um lencinho de papel (fig. la).
Pincel plano de pêlos de cerda semi-compridos, sólidos e semiduros
Serve para colocar a máscara, nos tratamentos faciais ou corporais

Dificilmente é substituível (fig. 1b).
Pincel plano de pêlos de cerda brancos e semiduros
Utiliza-se tal como se fosse uma espátula, e serve para distribuir a maquilhagem
(fig. 1c). Em seu lugar, podemos aplicar a maquilhagem com os dedos.
Pincel plano, não muito espesso, de pêlos, com bordos quadrados
Utiliza-se para fazer correcções. Com ele, aplica-se a segunda côr da

maquilhagem. Pode ser substituído pelo dedo polegar (fig. 1 d).
Pincel grande arredondado

Tem cerca de 3 em de diâmetro, os pêlos são bastante compridos, medindo
entre 3 e 4 em, feitos de pêlo de cavalo e de cabra, que misturados, conseguem
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um efeito de abaulamento superior.
67
É o nível ideal para a aplicação de pó solto, e para a sua eliminação, quando
existir em excesso. Pode ser substituído por uma pequena borla de algodão (fig.
1 e).
Pincel plano grosso
O pêlo deste pincel, mede cerca de 2 cm de comprimento, sendo de pêlo de
cavalo, visto que é menos
abaulado. É ideal para esfumar. Utiliza-se na aplicação de rouge. Dificilmente é
substituível (fig. li).
Pincel plano, cortado direito, com ângulos vivos
É de pêlo um pouco mais duro que o anterior, e de um comprimento aproximado
de 1 cm. Permite desenhar bastante bem, e utiliza-se para aplicar o blush, que
fará «afundar" os maxilares. Dificilmente é substituível (fig. 1g).
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D E
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Pincell plano, de pontas arredondadas,

arredondada
cortadas em forma de língua de gato
o pêlo tem aproximadamente
e 1 cm de
comprimento, e utiliza-se
se para aplicar
apl
sombras nas pálpebras
as móveis.
móveis É.
aconselhável ter vários pincéis deste tipo,
para não utilizar o mesmo pinccel, ao aplicar
diferentes côres, assim, evitaremos
remos o perigo
de deixar por exemplo, escura,, a parte que
se desejava ser clara
Pincel muito plano e estre
eito, de pêlo
bastante curto, e cortado a direito com
ângulos vivos
Utiliza-se para esfumar o lápis,, na pálpebra

pálpeb
inferior. Por isso, se esfumarmos esta
est
substância, não é necessário este pincel.
pinc
Pincel arredondado, muito fino e

pontiagudo
Termina em ponta, para poder fazer

f um
traço mais perfeito. É feito em pêlo
pê de marta
ou de boi. Utiliza-se
se para aaplicar o eye-liner, e deve poder permitir
ir trabalhar
trab as
pestanas. Somente se torn
rna necessário para a aplicação do eye-line
er.
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Pincel plano bastante grosso, cortado em diagonal
70
Utiliza-se para aplicar sombras nos olhos, com um traço bastante
correcto. Por exemplo, na maquilhagem de olhos em banana.

Pequena escova formada por duas fileiras de pêlos
Serve para pentear as sobrancelhas. Pode ser substituída por um
pente de sobrancelha, de dentes fininhos.

Escova para aplicar a máscara
Pode ser plano, ou em espiral. Quando se utiliza máscara líquida,
esta já traz incorporada um pincel adequado.

Escova em espiral, de forma arredondada
É fabricada em nylon. É bastante dura e permite separar e dar curva
às pestanas, uma vez a máscara aplicada. Em seu lugar, pode-se
utilizar a mesma escova que vem no frasco da máscara líquida,
uma vez que esta tiver terminado.

Pincel com o extremo
xtremo de espuma
Utiliza-se para aplicar o reflexo luminoso, aplicando pequenas
pancadas, ou golpes. Pode-se também usar para esfumar sombras,
quando estas sejam aplicadas com uma quantidade generosa. É
indispensável possuir vários, cada um deles para cada gama de
côres, ou para cada utilização.
Estes pincéis, devem-se limpar depois de cada utilização, pois de
contrário, iríamos correr o risco de borrar uma maquilhagem com
os restos das aplicações anteriores.
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Pincel de pêlos um pouco duros e muito curtos
71
É feito de pêlo de marta ou de boi, medindo aproximadamente
cerca de meio centímetro, e é cortado em ponta de seta. Utiliza-se
para delinear a boca, conseguindo-se fazer um desenho perfeito,
Substitui-se pelo lápis delineador de boca.
Pincel de pêlos um pouco duros, e bastante curtos,

curtos, cortados
em forma de língua de gato
É bastante idêntico ao anterior, apenas que este, se diferencia pela
ponta. Utiliza-se para aplicar o batôn.

Classes de pêlos, usados nos pincéis
O tipo de pêlo mais frequente, que se utiliza nos pincéis, é o
seguinte:
- o pêlo de marta. É um pêlo de primeira qualidade, no entanto,
dado o seu elevado preço, cada vez se utiliza menos.
- o pêlo de cavalo. É bastante suave. É o mais corrente e o mais
utilizado.
- o pêlo de boi. É um pêlo elástico e flexível, podendo substituir-se
a maior parte das vezes, por o pêlo de marta.
- o pêlo de cerda. É um pêlo semi-duro e utiliza-se para máscaras,
peelings, massagens, etc. Serve para distribuir, não para esfumar.
- o pêlo de cabra. É um pêlo natural mais barato e por isso, cada vez
mais utilizado. É ideal para pincéis grossos, especialmente para
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aplicar o pó. 72
Cuidado a te
ter com os pincéis
Os pincéis devem-se limpar meticulosamente, para evitar misturas
de côres não desejadas. O ideal, é dispôr de. todos os pincéis
necessários, pois de contrário, pode-se perder um tempo precioso,
ao ter que interromper a maquilhagem, para os limpar.
Por exemplo, se tivermos um único pincel, deveremos limpá-lo
bastante bem, isto se depois de proceder
à aplicação de pós escuros, formos aplicar pós claros.
Esta tarefa, é evitada pelos profissionais, que utilizam um jogo de
três pincéis: um para pó escuro, outro para pó claro e um terceiro
para retirar os excessos. Mais a mais, se aplicarmos habitualmente
as terras de côr, para bronzear a pele, as quais são utilizadas
dentro da própria maquilhagem, iríamos necessitar de outro pincel,
exclusivamente para aplicar este pó.
Os pincéis limpam-se com água ensaboada e depois submergem-
se em álcool para que se sequem mais rapidamente. Enquanto não
estiverem totalmente secos, devem-se guardar com o pêlo voltado
para cima, a fim de evitar deformações.
A CÔR E A LUZ
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Fátima Nascimento
Cada vez que nos referimos à côr de uma maquilhagem, insistimos no ponto
73
base, da harmonia de côres,
na eleição de côres, na importância das côres e na influência da iluminação sobre as
côres.
No entanto o que é a côr? Com se formam as diferentes côres? Que relação
existe entre umas e outras côres? Quem tem a luz a ver com a côr?
Conceito de côr
Podemos definir a côr, como uma sensação física, transmitida ao
cérebro, pela visão de um objecto, face aos efeitos da luz. Quer dizer,
que para podermos apreciar a côr, é indispensável contar com uma
fonte de iluminação.
A mistura de cores – As cores primárias
Todas as cores existentes, derivam das diferentes misturas possíveis,
das ondas cromáticas, a partir de três cores fundamentais: o vermelho,
o amarelo e o azul.
Estas três cores não provêm de nenhuma outra, razão pela qual
recebem o nome de cores primárias.
As cores secundárias
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Com a mistura , entre si em partes iguais, de cores primárias, o seu 74
resultado são as cores secundárias, assim:
Vermelho + amarelo = laranja
Amarelo + azul = verde
Azul + vermelho = violeta
Correctores
A correcção de pele, é um dos passos mais importantes e mais
demorado na maquilhagem.
Como o nome indica, significa, corrigir as imperfeições da pele,
camuflar olheiras e borbulhas. É feita com correctores. Ao contrário do
que se pensa ainda, erradamente, a base ajuda apenas a uniformizar o
tom da tez, não corrige nem esconde imperfeições.
Existem vários tipos de correctores; em creme, líquidos, stick, mas
todos com a mesma finalidade.
Há que ter em atenção, a sua cor para o seu uso apropriado.
Corrector verde - é usado para tapar a vermelhidão, em certa zonas do
nosso rosto. Nos olhos, para camuflar os vermelhos perto da raiz das
pestanas, borbulhas. O seu uso é apenas pontual não aplicar em
quantidade excessiva, esbater sempre com os dedos, a sua aplicação é
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feita com um pincel. 75
Corrector amarelo - Camufla as manchas liláses e serve para dar pontos
de luz em peles escuras.
Corrector Branco -Unifica tons de pele muito pálidas, dá pontos de luz.
Corrector beg
bege - Dá volume, por exemplo, uma olheira bastante funda,
é aplicado este tipo de corrector.
Corrector laranja - Camufla as manchas castanhas e para olheiras com
bastante volume, papos, e zonas escuras.
Corrector Castanho escuro - Para sombrear e diminuir volume.
Corrector
Corrector lilás - Camufla os tons de pele amarelos.
A maquilhagem dos olhos
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A maquilhagem dos olhos, é um ponto importantíssimo dentro do 76
conceito de maquilhagem, isto porque, os olhos juntamente com as
sobrancelhas, dão rnais expressividade e comunicabilidade, em
relação às outras partes do rosto. Portanto a maquilhagem deve
dar vida, e acentuar essa característica natural de que estão
dotados os olhos.
Por outro lado, não necessita de muitos elementos, porque é algo
que você independentemente dos conhecimentos que possui, faz
todos os dias.
Olhos Perfeitos
São considerados olhos perfeitos aqueles cujo tamanho é duas
vezes o diâmetro da íris do olho.
Em relação à sua situação horizontal no rosto, o extremo externo
do olho, deve estar ligeiramente em sentido ascendente. Na figura
1, pode observar como o comprimento A, é metade do
comprimento total do olho (comprimento B) e como o ângulo do
extremo externo do olho, fica ligeiramente acima da linha
horizontal, marcada por um traço descontínuo.
Por outro lado, a separação ideal entre os olhos, é aquela que seria
igual ao comprimento do olho. Ou seja se dividirmos a longitude
total, entre os extremos dos dois olhos, em três partes iguais, as
duas partes dos extremos irão corresponder aos olhos, e a parte
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central irá corresponder à separação entre eles, como. pode ver na 77
figura. 2. Quer dizer, que as distâncias A, B e C serão então
idênticas.
Extremo interno Extremo externo
Figura 1. Idealmente, o tamanho do olho deve ser 2 vezes o diâmetro da íris, em

relação à sua situação horizontal, e o extremo externo do olho, deve estar
ligeiramente em sentido ascendente.
Figura 2. A separação ideal entre os

olhos, é aquela que equivale ao
comprimento do olho.
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As sombras 78
As sombras também denominadas por Fard ou eyeshadow (sombra
dos olhos), apresentam-se em produtos cosméticos de formas
diferentes. As principais são:
- Em creme, dentro de pequenas caixas. Aplicam--se normalmente,
com os dedos, o que permite
várias correcções, caso a aplicação não tenha sido feito de uma
forma correcta. É recomendada para peles com rugas, secas ou
envelhecidas. Têm, no entanto o inconveniente de se absorverem
com facilidade, desaparecendo rapidamente, ou ficando apenas nas
pontas das pálpebras.
- Em líquido, apresentado em frasquinhos. Aplica--se com um
pincel que já vem incorporado no
próprio produto. Os defeitos da aplicação são difíceis de corrigir,
uma vez que este produto seca muito rapidamente. Mas é
precisamente por isso que a sua duração é longa. É ideal para peles
oleosas ou para pálpebras com bastantes rugas.
- Em pó, apresentado em pequenos boiões. Tem muito boa adesão,
mas é muito volátil e, ao
aplicar-se corre-se o risco de se manchar o rosto.
- Em pós compactos ou pressionados, apresentados em caixas
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lisas. Têm boa adesão, e a aplicação com o pincel permite dar 79
matizados diferentes. São ideais para peles secas, porque não se
desfazem. O pincel utilizado na aplicação deve ser muito fino para
poder delinear bem a
órbita do olho. Aplicam-se em pinceladas pequenas e sucessivas,
com o objectivo de fazer
aderir bem a sombra.
- Em stick, em forma de barra. A aplicação faz- -se com o dedo. O
excesso da sombra fica depois entre os vincos da pálpebra.
- Em lápis de consistência gordurosa. Também chamados de eye
pencil. Utilizam-se principalmente para correcções e matizados.
- Em aguarelas, apresentam-se em pequenas pastilhas. A aplicação
efectua-se, humedecendo o pincel na água e passando várias vezes
sobre a pastilha da aguarela. Com esta forma de apresentação,
podem-se conseguir intensidades de côres muito bonitas, embora a
sua aplicação seja difícil, isto porque seca muito rapidamente
O delineador dos olhos
O delineador dos olhos, também denominado por eye liner ou
contour des yeux, apresenta-se sobre diferentes formas
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cosméticas: 80
- Em líquido e aplica-se com um pincel fino.
- Em “cake”, que é uma pastilha de pó prensada, e aplica-se com
um pincel embebido em água.
- Em plástico fluído e aplica-se com um pincel. Uma vez seco,
fica como uma lâmina de plástico, que se despega quando se
tira. .
- Em lapiseiras com uma consistência gordurosa média e que
deve ter a ponta muito fina para a aplicação.
- Em lápis khol ou kajal, que são muito cremosos, e que se
podem aplicar no interior da pálpebra.
- Em creme, que é a mesma coisa que a anterior, mas
apresentando em forma de creme.
É apropriado para desportos aquáticos e para pessoas propensas
ao choro.
A máscara
Os produtos cosméticos para as pestanas chamados de máscaras, eye-
mask ou Rímel (em homenagem ao célebre inglês perfumista que tornou
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conhecido as máscaras para pestanas no séc. XIX) apresentam-se 81
também sobre diferentes formas. As principais são:
- Em creme, apresentados em tubos. Aplicam-se. com a escova das
pestanas. Têm o inconveniente de deixar as pestanas coladas, além de
se aplicar muito facilmente.
- Em forma compacta, apresentada em pastilhas. molha-se um pincel
ou a escova das pestanas, e aplica-se sobre a base das mesmas.
- Numa pasta fluida, apresentada em tubos de cristal, de metal ou de
plástico, cujo tampão se pro-longa acabando por formar uma pequena
barra terminada em forma de espiral. Ou seja, o tubo já leva um
aplicador incorporado, que o torna prático. No entanto, deve-se ter
muito cuidado, e evitar os que tem aplicador metálico, já que
este pode romper as pestanas; ou então correr o risco do aplicador
não dosear bem a quantidade a aplicar, e com isso, tornar
excessiva a máscara. Por fim, se o tubo não se fechar bem tem o
inconveniente de secar muito rapidamente.
- Recebem o nome de máscaras waterpoof aquelas que resistem à
água sem desaparecerem e sem mancharem.
Processo
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A maquilhagem dos olhos, envolve três zonas claramente distintas, 82
que serão objecto de atenção por parte da esteticista, para saber
como melhor tratar delas. Essas zonas são:
- As pálpebras.
- O contorno dos olhos.
- As pestanas.
Todavia teremos outra zona a considerar, as sobrancelhas.

Maquilhagem das pálpebras
Na maquilhagem, e quando falamos de pálpebras, apenas nos
referimos à pálpebra superior, no entanto, deve também englobar a
inferior. Isto porque, as técnicas de maquilhagem de uma e outra
são diferentes.
Na pálpebra inferior, utilizamos uma maquilhagem de côr branca
ou muito clara, com o fim de disfarçar as' olheiras, que sempre
dão ao olho um ar de cansaço e de tristeza. A maquilhagem
coloca-se com um pincel (Fig.3a) e espalha-se com o dedo
polegar ou com uma esponja. (Fig. 3b)
Na pálpebra superior, aplicam-se côres diversas e variadas, que
recebem o famoso nome de sombras.
O seu objectivo, é fazer aumentar o contraste com o olho, fazendo
realçar e intensificar o olhar, e também' corrigir certas
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imperfeições. 83
A sombra dos olhos utiliza-se para dar brilho ao olho e revitalizá-
lo. Se a sombra for da mesma côr do olho, apenas irá conseguir
prolongá-lo por acção da côr. Por isso, e sendo importante que os
olhos estejam sempre bem delimitados, o correcto é fazer
contrastes. Ou seja sombras que não sejam da mesma côr dos
olhos.
As sombras aplicam-se desde o nariz até à fonte, chegando até
debaixo da sobrancelha. Através delas, consegue-se dar
profundidade e acentuar o vinco da pálpebra superior. No pedalo
do olho (extremo externo do olho) aplicam-se as sombras com
menor intensidade para que o olho não fique com uma tonalidade
muito pesada.
Para aplicar a sombra, começa-se por fazer um traço com um
pincel fino, no vinco da pálpebra (Fig.4a) trabalhando-se depois,
com um pincel grosso (Figs. 4b e 4c).
Observe na figura 4a, como a esteticista colocou um lenço de
papel no dedo mindinho, para não tocar no rosto da cliente.
Para que a maquilhagem tenha um tom natural, as sombras devem
estar bem esfumadas.
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84
Fig. 3 Colocação do corrector de olheiras a) Aplicação com um pincel
b) Esfumação com a esponja
Formas de maquilhar as pálpebras
Existem uma infinidade de formas para maquilhar as pálpebras, isto
porque os visagistas, como especialistas na maquilhagem de rosto
que são, apresentam uma nova técnica em cada ano. Pode-se
afirmar que tanto a forma como as côres, estão dependentes da
moda. Por isso, entre as múltiplas formas existentes, iremos
mencionar algumas das mais usadas, e que, de alguma forma, são
pontos de referência nas novas formas que vão surgindo. Essas
maneiras são:
- Em forma amendoada
- Em forma de banana
- Redonda
- Em arco-íris
- Em mariposa
Em relação às formas, embora existam nelas um elemento de
moda, que normalmente devemos seguir por ser um imperativo,
devemos sempre respeitar as normas básicas, que vêm impostas de
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acordo com a forma dos olhos. 85
O mesmo se pode dizer acerca das côres utilizadas na
maquilhagem das pálpebras. Além da grande
variedade, o uso de uma côr ou de outra, ver-se-á também
imposta pela moda. No entanto, nunca se deverá duvidar das
regras que aconselham, na utilização das côres de acordo com a
côr do olho.
O contorno dos olhos
Com a ajuda do delineador de olhos, desenha-se o contorno do
olho. delineando a pálpebra sobre a
raíz das pestanas (Figs. 12a e 12b). Graças a este trabalho
realçam-se as proporções dos olhos, isto, se forem adequadas, ou
então desenha-se recortando-o, corrigindo a forma, se este o
exigir (Figs.13a e 13b).
Para desenhar o traço correctamente, apoia-se o dedo mindinho no
rosto da cliente. O traço começa- -se pelo lado extremo interior do
olho (é o lado mais próximo do nariz) e prolonga-se até ao lado
exterior.
E importante que a linha seja feita num só traço, sem que haja
descontinuidades ou correcções. Por isso é necessário estudar
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primeiro com atenção por 86
onde é que se começa a traçar a linha, de acordo com as
características do olho, ou da forma que lhe queiramos dar.
Fig. 12 Contorno da pálpebra a) Com
lápis khol b) Com e

ey
ye-liner
Figura 13 a) e b) pintura do interior da

pálpebra
As pestanas
Maquilhagem das pestanas
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As pestanas demarcam o olho, dando-lhe vivacidade. 87
Para as realçar, utiliza-se uma máscara que serve para as cobrir,
dando-lhes côr, e tornando-as mais densas, e também para fazê-
las mais largas ou mais compridas, segundo seja necessário, em
cada caso.
Ao aplicar a máscara nas pestanas da pálpebra inferior, coloca-se
um lenço de papel para evitar
manchar a pele (Figs.14a e14b).
A máscara para as pestanas aplica-se começando pelo lado
exterior do olho, e acabando na parte interior do mesmo, desde a
raiz à ponta, e pela parte abaulada do pêlo. Deve-se aplicar em
camadas finas, mas por diversas vezes, esperando que seque uma,
para depois
aplicar-lhe a outra (Figs 15a e 15b).
Após ter terminado a colocação da máscara, deve separar as
pestanas com a ajuda dum pente de dentes finos, ou de uma escova
especial para isso, com o objectivo de não ficarem pegadas umas às
outras. Se as pestanas se aproximarem demasiado das
sobrancelhas, é necessário a aplicação de sombras, de forma que a
linha entre a sobrancelha e a pálpebra fique visível e brilhante.
Se as pestanas forem escassas e pobres, torna-se conveniente
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traçar um ponto castanho entre cada pestana, com o pincel de eye 88
liner, ou com o delineador dos olhos.
Fig.
ig. 14 a) e b) Aplic
Aplicação de másc
máscara nas pe
pestanas da
da pálpe
pálpebra inferio
inferior
ior
Fig. 15 a) e b) Aplicação de máscara nas pestanas da pálpebra inferior
MAQUILH
AQUILHA
LHAGEM
GEM DOS OIH
OIHOS, DE ACORDO COM
AS SUA
SUAS CARACTERÍSTICAS NATURAIS
Maquilh
aquilhag
lhagem
agem de acordo com a côr do olho
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Apesar da maquilhagem, como já se disse, estar em função da 89
moda, podem-se aplicar regras gerais, de como fazer combinar,
diferentes elementos que intervêm na maquilhagem do olho, com
o objectivo de conseguir um efeito harmónico.

Maquilhagem de acordo com
com o ti
tipo de olho
De ac
acordo com
com o tam
tamanho do olho
Agora, iremos ver cada uma dessas formas, dando algumas regras
bases para a maquilhagem. Iremos também atender, ao modo de
fazer combinar as sombras, o eye liner e a máscara.

Olhos grandes
Os olhos grandes são já de si muito atractivos.
Portanto a maquilhagem limita-se a demarcá-los para revalorizar a
sua beleza.
Olhos pequenos
A maquilhagem do olho pequeno, deve ser feita de forma a dar-
lhe mais volume. Para isso, há que
fazer com que as sobrancelhas sejam compridas e finas, mas
espessas, de forma a aumentar o mais possível a distância entre a
sobrancelha e o olho (Fig.22).
As sombras utilizadas na pálpebra superior, serão de côres claras
e devem-se aplicar no sentido as-
cendente; ou seja em direcção á fronte. Apenas se deve aplicar um
pouco de sombra escura sobre o vinco do olho.
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O contorno do olho, efectua-se delineando com um traço tanto na 90
pálpebra superior, como na inferior,
procurando que a linha da pálpebra inferior, seja mais
fina. O traço ficará desenhado um pouco, nos extremos exteriores,
sem deixar que as linhas das duas pálpebras se unam.
A máscara aplica-se abundantemente tanto nas pestanas
superiores, como nas inferiores, com o objectivo de parecerem ser
mais espessas.
De acordo com
com a sua situação horizontal
Olhos
Olhos ascendente
ascendentes
As sobrancelhas terão uma curva suave, ligeiramente horizontal,
mas evitaremos acentuar a sua linha ascendente. Portanto, as
sombras não se irão estender até às frontes, sem
demarcarem convenientemente o olho. Com o eye-liner, irá desenhar
todo ele, terminando no seu extremo externo.
A máscara, usar-se-á com descrição, e irá servir- nos apenas, para
tornar evidente a existência das pestanas. Por isso, pode muito bem
ser substituída pela tintura das pestanas (Fig.23)
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91
Fig. 22 Maquilhagem de um olho

olho pequeno Na
parte inferior, pode observar o olho,
olho, com as
corre
correcçõe
cções
ões do delineado
delineador
eador e da máscara,
máscara, na parte
superior,
superior, o mesmo olho comple
completamente
maqu
maq hado
uilhad o
Olhos descaídos
Os olhos descaídos, dão ao rosto um aspecto de tristeza e de cansaço
(Fig.24). A finalidade desta maquilhagem, será evitar ao máximo a
linha descendente.
As sobrancelhas serão finas e elevadas em direcção à fonte.
As sombras das pálpebras serão de côr clara perto do nariz, e de côr
mais escura para o lado extremo
exterior do olho, com um ponto mais claro, no arco da sobrancelha. A
sombra escura, aplica-se sobre a
pálpebra superior a partir do centro do olho, formando um traço
horizontal.
O contorno com o eye liner efectua-se desde o centro do olho, até à
comissura, fazendo com que o traço se torne um pouco mais grosso
na parte final, mas procurando que nunca chegue, ou pelo menos
nunca ultrapasse o extremo exterior: Se o tamanho do olho permitir,
poderíamos dar-lhe mais horizontalidade,
alargando-o um pouco, com uma linha aberta no extremo próximo ao
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nariz. 92
A máscara, aplica-se apenas na ponta do pêlo das pestanas, num
espaço compreendido entre o ângulo
interno até ao centro do olhei. Desde o centro, até ao extremo exterior,
no entanto e em todo o comprimento do pêlo, aplica-se a máscara em
abundância.
Personagens como Audrey Hepburn e Marylin Monroe possuíam este
tipo de olhos.
De acordo com a distância entre os olhos
Olhos separados
Quando os olhos naturais se encontram bastante separados, deve-se
evitar prolongá-los para o exterior
Iremos começar, portanto por aproximar as sobrancelhas, encurtando-
lhes o lado extremo exterior.
Aplica-se uma sombra escura na parte mais próxima ao nariz, e uma
clara no extremo exterior do olho.
Com o eye-liner, contorna-se toda a pálpebra superior, alargando um
pouco mais o traço, no extremo interior do olho. Na pálpebra inferior,
a linha traça- -se desde o centro do olho até ao extremo interior.
Deveremos aplicar bastante máscara no extremo interno do olho.
Olhos juntos
É justamente o contrário do caso anterior e, portanto, deve-se abrir
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um espaço entre os olhos (Fig.26). 93
Começa-se por separar as sobrancelhas próximas ao nariz um
pouco mais do que era previsto, de acordo
com a sua situação natural sobre o olho. Na figura, a risca vertical
indica o limite da sobrancelha.
Aplica -se sombra clara, desde o extremo interno do olho até à sua
metade. A sombra escura, aplica-se na diagonal, desde o centro do
olho em direcção à fronte. Contorna-se toda parte superior,
enquanto que na parte inferior, o traço inicia-se até metade do olho,
alargando-se um pouco mais além da comissura. Deve- -se tentar
que ambos os traços, tanto o superior como O inferior, fiquem
separados. O traço da pálpebra inferior, pode ser mais grosso que o
da pálpebra Superior. Aplica-se bastante máscara tanto nas pestanas
superiores, como nas inferiores, desde o centro do olho, até à parte
extrema externa do mesmo.
Fig. 26 – Maquilhagem de olhos juntos
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94
De acordo com
com a forma
Olho
Olhos
hos ras
rasgad
gados ou amendoados
São olhos que dão um aspecto de astúcia, e até um certo ponto, um

pouco de malícia.
A maquilhagem reduz-se praticamente a sublinhar a linha natural do

olho.
São os olhos de Brigitte Bardot e de Sofia Loren

Olhos redondos
Fornecem ao rosto uma certa carência de vivacidade.
Por isso, a maquilhagem deve ser feita de forma a alargá-los.' É uma
maquilhagem idêntica à do olho pequeno.
As sobrancelhas, deverão parecer espessas, compridas e largas.
Aplica-se uma sombra clara, por baixo das sobrancelhas e uma sombra
escura, desde o ângulo interno do olho, acentuando-se mais em
direcção à fronte, com um ligeiro toque sobre o vinco da pálpebra.
A pálpebra superior contorna-se com um linha fina que vai desde o
ângulo interno (que fica mais próximo do nariz) e que, ao o rebordá-la,
termina com um traço mais grosso no extremo externo do olho. Deve-
-se aplicar uma sombra no espaço existente entre a borda do olho
natural, e a nova linha que se traçou.
Na pálpebra inferior, traça-se uma linha fina desde a sua própria
metade, para o extremo externo do olho, terminando em forma de
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barbatana de peixe. 95
Aplica-se máscara sobre as pestanas, começando pelo centro, ou ponto
mais alto do olho, seguindo para o ângulo externo. Este tipo de olhos é
o de Michéle Morgan ou de Marina V1ady.
De acor
acordo com
com a est
estru
strut
rutura
Olhos enc
encovados
ncovados
Estes olhos necessitam de ter vida e luminosidade.
A sua forma de olhar, dá ao rosto, um aspecto de cansaço e um ar
tristonho (Fig.27).
Portanto a maquilhagem deve ser:
As sobrancelhas finas. Por baixo, delas aplica-se um a sombra escura
para dar a sensação de que estão mais próximas do olho quando se
baixam. A seguir, e para baixo, traça-se um risco amplo de côr branca,
e se possível brilhante. No arco das sobrancelhas aplicam-se sombras
de côr mais acentuada, e sobre a pálpebra superior, aplicam-se
sombras claras, que são importante que estejam próximas ao olho.
Com o lápis, sublinha-se o extremo externo do olho, visto que esta
linha, irá dar a impressão de que as pestanas são muito espessas.
Um truque, que permite dar realce a estes olhos, é o de poder traçar
com lápis branco, azul, ou verde claro, um traço na borda da mesma
pálpebra inferior.
Desta maneira, aumentar-se-á opticamente o volume e a forma do
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olho. 96
A máscara aplica-se apenas, na parte final do comprimento do pêlo das
pestanas, com a excepção das pestanas situadas no extremo externo,
que se ido maquilhar em todo o comprimento do pêlo. Assim, irá dar
uma sensação de movimento no exterior.
É preferível utilizar uma máscara de côr cinzenta, ou castanha, pois o
preto torna o olhar demasiadamente duro.
Fig.
Fig. 27 Maquilhag
quilhage
lhagem de olhos
olhos encova
covado
vados
dos
Olho
Olhos salie
salient
iente
ntes
São uns olhos que opticamente sobressaem, razão pela qual se torna
necessário fazê-los retroceder.
As sobrancelhas devem parecer compridas e espessas, e acentuá-las
com um ponto de luz, no arco da mesma para dar equilíbrio.
As sombras escuras aplicam-se em todo o comprimento da pálpebra
superior, com uma maior intensidade na parte mais abaulada.
Depois contorna-se com um lápis, todo o olho mesmo no nascimento
das pestanas, não deixando unir o traço da pálpebra superior, ao da
inferior na parte extrema externa.
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Utilízar-se-â muita máscara, especialmente no centro do olho, e 97
sempre de côr preta.
Olhos Sombra Eye-

Eye-liner Máscara
Violeta claro
Negros Cinzento prata Negro Negra
Ôcre dourado
Verde esmeralda
Castanhos Âmbar Castanho Castanho
Rosa velho
Verde água
Castanho
Castanhos Claros Laranja escuro Castanho
Violeta
Âmbar
Azuis Azul acinzentado Azul escuro Azul escuro
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Verde musgo Castanho Negro 98
Verde esmeralda Verde Verde
Verdes Azul violeta Negro Negro
Dourada Castanho Castanho
Fig. 21 Quadro de maquilhagem de olhos, segundo a cor dos mesmos
Maquilhagem de acordo com a forma da pálpebra
Pálpebra superior descaída
A sobrancelha deve ser um pouco grossa, especialmente na parte
externa exterior. Deve- se aplicar sombra um pouco mais escura na
parte externa do olho e sombra clara na pálpebra móvel.
O traço do eye-liner será mais grosso na parte externa.
Pálpebra inferior inchada
Deveremos maquilhar o olho, de forma a realçar mais, a pálpebra
superior, para assim desviar- nos da atenção, a pálpebra inferior.
Na pálpebra inferior usar- se- á um corrector de côr clara para poder
diminuir o inchaço.
Na pálpebra superior, iluminar- se- á a parte exterior junto à
sobrancelha e iremos aplicar um pouco de sombra clara, que será mais
ampla na parte interior e mais estreita na parte externa do olho.
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As pestanas levarão muita máscara de forma a poder realçá- las. 99
CONSELHOS FINAIS
Ao maquilhar um olho, deve seguir uma determinada ordem, tendo
sempre em conta as c que depois poderão ser feitas: primeiro
tentar-se_á resolver os problemas que vimos no item referente à
maquilhagem de acordo com a forma da pálpebra, e em segundo
lugar, fazer-se a maquilhagem de acordo com os diferentes tipos de
olhos.
Já pode ver, que a maquilhagem dos olhos não se trata apenas de
aplicar côres sobre as pálpebras
mas sim, de fazer algumas correcções de forma a se poderem
aproximar o mais possível do olho ideal. É revalorizar o olhar,
tentando sempre, excepto nas maquilhagens de festa e de fantasia,
que esta se note o menos possível, tentando que o olho seja
perfeito mas natural. Para terminar, iremos dar-lhe alguns
Conselhos de correcções:
1. As mulheres morenas e bronzeadas, podem usar uma sombra
amarela, mas devem evitá-la se tiverem os olhos azuis ou de côr
avelã, visto que lhes iria dar um ar doentio.
2. As sombras laranjas são ideais para o Verão e para peles
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bronzeadas. 100
3. As sombras castanhas tornam o olhar mais bonito e combinam
bem com os lábios pintados de laranja ou de vermelho
alaranjado.
4. As sombras verdes são agressivas e difíceis de harmonizarem
com o vermelho dos lábios.
5. As sombras azuis são sofisticadas e requerem os lábios pintados
num vermelho azulado.
6. A sombra cinzenta é o ideal para as mulheres ruivas. Combinam
bem com roupa de côr pastel. A sombra cinzenta prateada,
necessita de lábios pintados de rosa. A sombra cinzenta esfumada,
combina com lábios pintados de vermelho vivo. No entanto, cuidado
com as sombras cinzentas a partir dos quarenta, pois dão um ar de
tristeza.
7. As sombras douradas ou prateadas, devem reservar-se para
festas. O dourado é mais indicado para o Verão.
8. Os olhos cansados, podem-se avivar com sombras em tons de
pastel, mas nunca nacarados, pois entristecem mais o olhar.
9. Se as pestanas se aproximarem demasiado das sobrancelhas, é
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conveniente aplicar-lhes uma sombra clara e brilhante por baixo 101
dela.
10. Ao aplicar as sombras, devem-se aplicar primeiro as mais
escuras, e depois as mais claras, pois só assim se irão esfumar
melhor.
11. As sombras escuras devem-se aplicar em diferentes
tonalidades, para que não se tornem tão pesadas.
12. Um toque do lápis delineador dos lábios de tom vermelho,
aplicado na zona lacrimal, aviva o olhar.
13. O khol preto na pálpebra superior dá profundidade ao olhar.
14. O khol verde aplicado na pálpebra inferior 'favorece muito os
olhos azuis
15. O. khol azul aplicado na pálpebra inferior, realça uns olhos
verdes.
16. Para tornar o olhar mais profundo, usar o khol na pálpebra
inferior, na borda do olho, entre as pestanas, e o olho.
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102
17. Com uns olhos cansados, deve-se evitar o khol castanho, pois
apenas se iria acentuar esse cansaço. O castanho avermelhado deve
evitar-se sempre porque dão aos olhos, um olhar congestionado.
18. Não é por utilizar bastante eye-liner que ira destacar o olhar.
Pelo contrário, pode dar ao olho um aspecto mais pesado e
artificial.
19. Quando você própria quiser contornar bem a pálpebra superior,
levante o queixo como se estivesse a olhar para o tecto, e
mantenha o espelho á altura do queixo. Isto irá obrigar-lhe a olhar
o espelho visto de cima, deixando a pálpebra superior em perfeitas
condições para ser desenhada.
20. Quantos mais anos se tenham e mais rugas tiverem as
pálpebras, menos maquilhagem se deverá usar, para assim poder
dar sensação de naturalidade. Caso contrário, um excesso de
maquilhagem iria envelhecê-la mais.
Utilização dos tons
Tal como já deve saber, os tons claros põem em relevo a zona do
rosto onde são aplicados, dando mais volume, enquanto que os
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tons escuros, têm precisamente um efeito contrário; isto é, 103
dissimulam, reduzindo o volume ou tirando-lhe o relevo.
Através da maquilhagem de fundo, podemos rectificar a
configuração do rosto, segundo se possam combinar os tons claros
e os tons escuros. Com estes jogos de luzes, e de sombras,
podemos conseguir resultados verdadeiramente espectaculares.
Evidentemente e quando falemos de tons escuros e tons claros,
subentende-se que nos estamos a referir
sempre a tons dentro de uma mesma côr. Por isso, e se
trabalharmos dentro dos tons amarelados, iremos à procura de
tons fortes, e tons claros, no entanto sempre dentro da gamas
amarelas.
Nunca devemos passar a outra côr, como por exemplo o rosa.
Correcção para a maquilhagem de fundo
Para executar correcções com a maquilhagem de fundo, deve-se
seguir o seguinte processo:
Primeiro: tal como já referimos em lições anteriores, aplica-se uma
base hidratante.
Segundo: aplica-se a maquilhagem de fundo, num tom, o mais
idêntico possível ao da pele, seguindo o método que já estudou em
maquilhagens anteriores, procurando que fique bem esfumada, de
tal forma, que se possa confundir com a própria pele.
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Terceiro: aplica-se a maquilhagem que vai ser utilizada como 104
correctora, quer seja de tom claro ou escuro, distribuindo-a pelas
zonas a corrigir. Desta forma, irão obter-se zonas diferenciáveis
umas das outras, pela côr.
Quarto: procedemos então à esfumaçào dos tons, o de fundo e o
de correcção, com o dedo polegar ou com o dedo médio da mão
direita. É bastante importante esfumar correctamente, de forma a
que a linha divisória entre ambos os tons passe despercebida.
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105
As correcções, segundo os tipos de rostos
Um rosto ovalado
Neste tipo de rosto, e dada a sua perfeição, não necessita de
quaisquer correcções.
Um rosto redondo, quadrado e em pêra
Estes três tipos de rostos, possuem um idêntico sistema de
correcção, visto que em todos eles existe uma parte
demasiadamente volumosa, que terá de ser reduzida.
Iremos utilizar então, uma maquilhagem um tom escuro, para
poder conseguir diminuir o volume das
maçãs do rosto e das mandíbulas, visto serem as zonas mais
salientes desses rostos.
Devemos insistir mais sobre o osso maxilar, procurando que este
fique completamente esfumado, no
entanto, sem chegar ao queixo. O queixo, nunca deverá ser
maquilhado em tom escuro, porque estes rostos carecem de
volume nessa zona. Se o escurecêssemos, iríamos acentuar ainda
mais esta falta.
Assim, num rosto redondo, aplica-se o tom escuro até à zona que
fica por cima da metade das orelhas (fig. 1), e nos rostos
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quadrados e em forma de pêra ou triângulo, aplica-se o tom 106
escuro até à zona que delimita a base das orelhas (figs. 2 e 3).
Um rosto comprido
A correcção a efectuar neste rosto, será encaminhada, de forma a
poder alargá-lo, para parecer mais curto. Por isso, iremos utilizar a
côr clara sobre as maçãs do rosto; isto é, sobre a zona
compreendida aproximadamente entre um centímetro abaixo do
bordo do olho, um centímetro sobre a narina e um centímetro
sobre a comissura da boca, para finalmente terminar no queixo,
mas sem chegar até ele, tal
como pode observar pela figo 4. É importante, e voltamos a repetir,
que o corrector claro não chegue ao queixo, porque iria ressaltar
uma zona que de antemão queríamos reduzir e encurtar. Aplica-se
igualmente um pouco de corrector claro sobre a zona das fontes
para o alargar um pouco, e desta forma, dar mais volume lateral, a
um rosto que é saliente devido ao seu comprimento.
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Um rosto de triângulo invertido
107
A correcção a efectuar sobre a zona das maçãs do rosto, será
idêntico àquele que se indicou em relação a um rosto comprido.
Dessa forma, iremos tentar alargar a zona inferior deste rosto.
A fronte do rosto em triângulo, é volumosa. Por isso, não será
necessário efectuar quaisquer correcções para lhe poder dar ainda
mais volume.
Um rosto em diamante
Este rosto, têm a fronte e as mandíbulas pequenas.
O único ponto verdadeiramente volumoso, é a zona dos pómulos.
Por isso, teremos que dar relevo e importância à fronte e às maçãs
do rosto, tratando de as equilibrar. Para tal, iremos utilizar
maquilhagem correctora de tom claro. A fronte, será coberta
totalmente em tom claro, para lhe poder dar mais largura e as
maçãs do rosto, serão maquilhadas igualmente com um corrector
claro, desde a zona compreendida por baixo do lóbulo da orelha,
até um centímetro perto das narinas, e um centímetro da comissura
da boca, no entanto, sem chegar ao queixo.
Correcções parciais com a maquilhagem de fundo
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Independentemente das correcções a serem feitas aos diversos tipos 108
de rostos para os podermos aproximar o mais possível daquele que
é considerado como perfeito, ou seja o ovalado, existem no entanto
certas correcções parciais, necessárias para poder equilibrar as
diferentes zonas de um mesmo rosto.

A fronte
Correcções para uma fronte demasiadamente alta
Cobrimos com uma maquilhagem correctora de tom escuro, a zona
superior, perto do nascimento do cabelo,
A grossura desta franja, irá depender da altura da fronte a ser
corrigida (Fig. 7).
Figura 7. Correcção com a maquilhagem de fundo, de uma Figura 8. Correcção com a maquilhagem de
fundo, de uma
fronte demasiadamente baixa. fronte demasiadamente alta.
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Correcç
Correcções
rrecções para uma fronte
fronte demasiadamente
masiadamente baixa
109
Naturalmente, que as correcções neste caso, serão contrárias; quer
dizer, efectuar-se-ão correcções com maquilhagens em tom claro,
aplicadas sobre toda a fronte, e até aos olhos (fig. 8)
Também, se poderiam adoptar outras soluções, tais como:
- Depilar com cêra a penugem à volta dos cabelos.
- Descolar de louro esta penugem, sempre que está não seja
muito espessa.
- Tingir mechas ou madeixas em tom claro, sobre a zona alta da
fronte, para criar a sensação óptica, de se possuir uma fronte
desnudada.
Nariz
Nariz demasiadamen
asiadamente ampl
amplo
plo ou grande
ande
A este tipo de nariz, há que lhe dar um aspecto mais estreito e
delgado. Para tal, aplicamos sobre ambos os lados, maquilhagem
correctora de tom escuro, espalhando-a também sobre as narinas
e a ponta do nariz . Convém que as sobrancelhas sejam espessas,
procurando com que a parte interior destas, fique separada desde
o nascimento do nariz, ou a zona mais alta deste, de forma a
parecer menor.
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Por outro lado, deve-se evitar aplicar rouge demasiadamente perto 110
do nariz.
Nar
Nariz de
demasia
masiadamente
iadamente estreit
estreito ou fino
o nariz pode ser alargado, aplicando corrector de tom claro nas
zonas laterais, para lhe dar mais volume, no entanto, deixando sem
corrector as narinas.
Se deixarmos as sobrancelhas demasiadamente juntas e finas, este
facto vai-nos ajudar a dar maior volume ao nariz. Finalmente, deve-
se procurar que o lábio superior tenha o arco de cupido bem
arqueado, de forma a que a atenção recaia sobre a boca.
Nar
Nariz demasiadame
masiadamente
nte comp
compr
mprido
Para o encurtar, ou melhor para que pareça menos comprido, iremos
utilizar maquilhagem correctora de tom escuro, sobre todo o nariz,
incluindo a ponta e as narinas.
Nariz demasiadamente curto
Se quisermos dar maior importância a este nariz, aplicamos
maquilhagem correctora de tom claro sobre a sua ponta e base .
Nariz torcido
torcido ou
ou desvi
desviado
Para corrigir o mais possível este nariz, traçamos com um lápis
castanho uma linha quase imperceptível, desde o centro, e
perpendicular à base. Esta linha, vai contribuir para o endireitar,
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mediante um efeito óptico, pelo desvio que o nariz sofre. 111
Sobre a zona mais alta do nariz, e no lado em que o desvio marca
uma concavidade estreita, aplica-se maquilhagem correctora mais
clara, de forma a descer sobre ele, no entanto, respeitando sempre,
a linha divisória do centro.
Pelo contrário, e sobre a parte convexa ou zona mais ampla do
nariz, a maquilhagem correctora é de tom escuro, a fim de se dar a
menor importância ao desvio.
Insistimos que o traço feito com o lápis fique esfumado
correctamente, para que seja quase imperceptível.
o queix
queixo
Queixo demasiadament
demasiadamente
nte proemin
roeminente
Para tirar importância a este queixo, iremos utilizar maquilhagem
correctora de tom escuro. Outro modo de dar menos importância, é
maquilhar os lábios de forma a ressaltá-los, dando então menor
destaque ao queixo.
Se entre os lábios e o queixo, existir uma zona encovada, dever-se-
á disfarçar esta depressão com um leve toque de maquilhagem, em
tom claro.
Queixo esquivo
É um queixo difícil de ser corrigido. No entanto, pode- se tentar
dar maior volume, utilizando uma maquilhagem correctora em tom
claro.
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Ao mesmo tempo, e para acentuar mais este efeito de volume ao 112
queixo, convém diferenciá-lo do pescoço. Para tal, será necessário
escurecê-lo, fazendo então o queixo sobressair.
Finalmente, e sobre o centro do queixo, aplicamos um pequeno
toque de rouge, para assim, realçá-lo e dar-lhe mais relevo.
O pescoço
Pescoço
Pescoço demasi
asiadamente grande
grande
Quando o pescoço for muito grande, emprega-se uma
maquilhagem correctora de tom escuro, a fim de o deixar na
sombra. O corrector aplica-se desde o maxilar inferior até à base
do pescoço.
Pescoço demasi
demasiadam
adament
ente estr
estreito
treito
As correcções a serem efectuadas neste pescoço, evidentemente
que serão opostas às anteriores. Por isso, utilizamos uma
maquilhagem correctora em tom claro, para dar maior volume.
Pescoço com pap

papos ou duplo
duplo queixo
queixo
As correcções serão efectuadas com maquilhagem de côr escura,
aplicando por baixo do maxilar inferior, e revestindo toda a zona
que queremos dar como menos importante.
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CORRECÇÕES COM ROUGE
113
Correcções, segundo os diferentes tipos de rostos
o rouge, será utilizado para rectificar a modelagem do rosto,
complementando o efeito da maquilhagem de fundo.

Um rosto ovalado
Neste rosto, o rouge é utilizado para camuflar o aspecto de
cansaço, para iluminar os olhos e por sua vez, para acentuar os
pómulos. Para isso, desenha-se um pequeno triângulo perto da
zona do centro do olho, esfumando depois suavemente.

Um rosto redondo
Aplica-se rouge sobre a zona central da pálpebras inferior, com
um traço vertical em forma rectangular de um centímetro de
largura por dois de comprimento, partindo sempre de cima para
baixo. A finalidade desta correcção é aumentar o rosto .
O rouge espalha-se através de pequenos toques de cima para
baixo, tentanto não aproximar demasiadamente do nariz, visto
que de contrário iríamos contribuir para alagar de novo este rosto.
Um rosto quadrado
Aplica-se o rouge em forma de triângulo, de forma a que a base
mais estreita assente sobre o pómulo e um dos seus lados se
prolongue obliquamente em direcção às fontes. O rouge espalha-
se desde a base, através de pequenos toques em direcção à fonte.
Um rosto comprido
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O rouge aplica-se sobre o centro do pómulo, um centímetro 114
abaixo do bordo da pálpebra inferior, e de
forma ovalada, de modo a que se prolongue horizontalmente em
direcção ao rosto. O rouge espalha-se através de pequenos
toques em sentido horizontal.
Um rosto em triângulo
Aplica-se o rouge quase desde o extremo exterior do olho,
dando-lhe forma de trapézio em posição oblíqua em direcção às
fontes.
O rouge espalha-se através de pequenos toques de baixo para
cima em direcção à fonte.

Um rosto em
em triângulo invertido
Aplica-se o rouge em forma de losango, na parte mais alta dos
pómulos, e com o seu ponto mais amplo, situado quase por cima do
extremo exterior do olho, O losango irá medir cerca de quatro
centímetros de comprimento e dois centímetros no seu lado mais
largo.
O rouge espalha-se através de pequenos toques em direcção às
fontes.
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Este rosto, por ter os pómulos salientes, o rouge é aplicado em 115
forma de onda, cobrindo a depressão que se forma entre o bordo da
pálpebra inferior e o pómulo.
Devido ao facto dos pómulos serem muito pronunciados, os olhos
têm tendência a parecerem encovados. Se aplicarmos rouge sobre a
pálpebra inferior, vamos então corrigir este defeito,
Deve-se evitar aplicar o rouge sobre a parte inferior do pómulo,
visto que este já se encontra suficientemente realçado,
O rouge será espalhado através de pequenos toques em direcção ao
extremos do olho, e em direcção às fontes,

Correcções parciais com o rouge
O pescoço
Um pescoço muito comprido e delgado, irá adquirir mais relevo, se
aplicarmos um traço vertical, sobre as zonas laterais.
A fronte
Uma fronte encovada ou recta, irá ganhar mais relevo, se
aplicarmos um traço horizontal sobre o centro da mesma.
CORRECÇÕES COM BLUSH
o blush não é uma maquilhagem de fundo nem um rouge, nem tão
pouco se pode considerar como pó.
Trata-se de um cosmético, dentro da gama dos rosas, vermelhos,
ôcres e castanhos, que serve para remodelar os traços do rosto ou
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dar-lhes maior esplendor. 116
Apresenta-se sob a forma de pó prensado, e aplica-se, utilizando
um pincel grosso, sobre o rosto completamente maquilhado.
O blush tem uma textura impalpável, de forma a que se possa
apreciar e não notar, se bem que deixe uma
auréola, ajudando desta forma ao jogo subtil de luzes e de sombras.
Para remodelar, utilizam-se os blushs dentro da gama' de ôcres e
castanhos. Traça-se então uma larga pincelada que vai servir para
«afundar» a zona em que é aplicado.
Para revalorizar e dar à pele um tom mais quente, utilizam-se os
blushs dentro da gama dos rosas e vermelhos. Desta forma,
confundem-se os rouges de pós prensados.
Um rosto ovalado
Aplica-se blush de côr escura formando um triângulo cuja base
deverá estar 1 cm abaixo do olho e o vértice ficará. situado sobre as
narinas. Serve para dar mais profundidade e intensidade ao olhar.
Em rostos redondos, quadrados e em triângulo!

triângulo!
Aplica-se blush escuro para "afundar" as maçãs do rosto; partimos 1
cm abaixo da comissura da boca para subir em direcção oblíqua até
metade do nariz.
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Um rosto de triângulo invertido 117
Utiliza-se blush de tom rosado ou avermelhado formando um
triângulo cuja base estará mesmo debaixo de
pálpebra inferior e cujo vértice ficará situado perto da comissura dos
lábios.
Um rosto comprido
Também aqui, se vai utilizar blush em tom rosado, avermelhado,
formando um triângulo; no entanto a sua base estará situada entre
as maiores e a comissura da boca e o seu vértice, será dirigido em
direcção à fronte.
Para este tipo de rosto, não se recomenda utilizar blush visto que já
possui os pómulos salientes. Para mais, poder - se- ia utilizar blush
de côr rosada, ou avermelhada, desde as narinas, e horizontalmente.

Um ros
rosto comprido
Também aqui, se vai utilizar blush em tom rosado, avermelhado,
formando um triângulo; no entanto as
base estará situada entre as maiores e a comissura da boca e o seu
vértice, será dirigido em direcção à fronte.

Um rosto
rosto em dia
diam
iamante
Para este tipo de rosto, não se recomenda utilizar blu, visto que já
possui os pómulos salientes. Para mais, poder- se -ia utilizar blush de
côr rosada, ou avermelhada, desde as narinas, e horizontalmente.
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118
Correcções dos lábios

• Boca caída:
É geralmente o lábio superior que confere esse aspecto à boca.
Rectificaremos as comissuras do seguinte modo: começaremos pelo
lábio superior, levantando as comissuras. Rectificaremos a linha do lábio
inferior procurando que as linhas traçadas passem acima das
comissuras reais. Preenchemos depois com cosmético. Por último,
daremos um toque branco aos extremos para dar um efeito sorridente.
• Boca grande:
Procedemos como no caso anterior. Retocando pela parte interior com
um tom claro: uma boca grande, pintada de vermelho. chamaria muito a
atenção.
• Boca pequena:
Escolhemos um tom vivo. Perfilamos pela parte externa.
maquilhando como de costume. Traçaremos a seguir uma nova linha.
Muito junto à boca e muito fina de cor branca.
• Lábios delgados:
Utilizaremos um tom vivo que cubra inteiramente. Depois de empoar,
traçamos urna linha que ultrapasse ligeiramente a linha natural da boca.
Maquilhamos como de costume. Aplicamos um ponto de branco na
parte média da boca para dar-lhe um pouco mais de relevo.
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• Lábios grossos: 119
O traço deve ficar imediatamente a seguir ao bordo natural.
Precedemos neste caso da mesma forma mas desenhando urna boca

mais pequena.
• Lábi
Lábios assi
assimétricos:
Geralmente só se rectifica um dos lábios, ou o superior ou o inferior.
Procede-se como se tem indicado em todos os casos.
• Lábios desiguais:
O defeito é igualmente de um só lado. A correcção poderá ser a
seguinte: tapar a parte mais alta com maquilhagem e pós. Desenhar o
lábio reduzindo ou então, se forem finos, desenhar o lado mais baixo
do tamanho do maior.
• Boca
Boca horizon
horizont
orizontal:
A boca horizontal e bem proporcionada será perfeita. Poderemos, não
obstante, acentuar o efeito ascendente sem dificuldade. Levantamos as
comissuras do lábio superior, transformando, assim, a boca horizontal
naquela que podemos classificar de sorridente que dá sempre um efeito
jovem e agradável.
• Boca próxi
óxima do nariz
ariz:
iz:
Aclaramos a zona do lábio superior e pode também aclarar-se a ponta
do nariz (por baixo) com o mesmo produto de correcção, branco ou
com maquilhagem mais clara.
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• Boca separada do nariz:
nariz:
120
Ao contrário da anterior, a nota que naquele era clara, deve ser aqui
escura. Concretamente, escurece-se a parte entre o lábio e o nariz com
fundo de maquilhagem em tom mais escuro. Se for possível, torna-se
maior o lábio superior.
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122
Exemplo de Maquilhagens
Maquilhagem de noiva
Maquilhagem de dia
Maquilhagem de noite
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123
Maquilhagem de caracterização
Maquilhagem de camuflagem
Body Painting (maquilhagem corporal)
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124
Maquilhagem indiana
Maquilhagem egípcia
Maquilhagem artística
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Bibliografia 125
www.demorfopsicologia.blogspot.com
www.sobre.com.pt/maquilhagem
www.caestamos.org
www.mundopt.com
www.academialooking.com
www.electricvanilla.blogs.sapo.pt
www.blogdamulher.com
www.nubiaibi.blogspot.com
www.fitness.kazulo.pt
www.morangos_modablogs.sapo.pt
www.google.pt/images
Manual prático CEN
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Programa Operacional Potencial Humano

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Formadora: Fátima Nascimento

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Já no Séc. XX, a Mulher passou novamente a exibir um ideal de refinamento e

1920 – All that Jazz

1940 – Femme Fatale

1960 – Peace and Love

A mini saia revolucionou a moda e o homem chegou à Lua. A modelo Twiggy

1970 – A década Excessiva

1990- Less is More

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Que tipo de nariz tem?

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Os seus lábios são finos ou grossos?

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