Вы находитесь на странице: 1из 1

CROMO

Larissa K. Zabalotzki

O cromo é um metal de transição, duro, frágil, de coloração cinza semelhante ao


aço e muito resistente a corrosão.
O cromo é usado na indústria para a proteção de corrosão, sendo empregadas em
ligas metálicas, ácido-resistentes, tintas anticorrosivas, na operação de cromagem e na
impregnação de madeiras.
Pode ser introduzido no organismo via oral, dérmica ou pulmonar e sua absorção
é dependente do seu estado de oxidação. Na absorção gástrica, o cromo VI (forma
tóxica) tem uma absorção de 2% a 6% enquanto o Cromo III (forma não tóxica) é 1%.
Portanto, a absorção gastrointestinal do cromo é dependente do pH do meio e,
consequentemente do estado funcional do trato intestinal. O cromo apresenta alta
ligação com as proteínas plasmáticas, é armazenado nos pulmões, na pele, músculos e
tecido adiposo. A excreção é principalmente feita pela urina. A excreção fecal
representa a fração não absorvida e a secreção pelo leite tem papel secundário.
Quando presente no organismo o cromo hexavalente (cromo VI) produz efeitos
corrosivos no aparelho digestivo e nefrite. A maior parte do cromo é eliminada através
da urina, sendo excretada após as primeiras horas de exposição. Os compostos de cromo
produzem efeitos cutâneos, nasais, bronco-pulmonares, renais, gastrointestinais e
carcinogênicos. Os cutâneos são caracterizados por irritação no dorso das mãos e dedos,
podendo transformar-se em úlceras. As lesões nasais iniciam-se com quadro irritativo
inflamatório, supuração e formação crostosa. Em níveis bronco-pulmonares e
gatrointestinais produzem irritação bronquial, alteração da função respiratória e úlceras
gastroduodenais.
Na intoxicação aguda, por via oral, ocorrem vômitos, diarreias persistentes,
hemorragia intestinal grave provocada pelas ulcerações consequentes da ação cáustica
do metal. Posteriormente ocorre necrose tubular renal e contratubular hepática, além de
uma redução drástica das plaquetas circulantes. A intoxicação crônica pelo cromo tem
grande importância ocupacional. Nas exposições ocupacionais, mesmo a curto prazo,
ocorrem dermatites de contato, eczema alérgico e ulcerações características na pele
exposta. No globo ocular, ocorrem conjuntivites e queratites do epitélio superficial da
córnea. As exposições repetidas do metal podem levar a perfuração do septo nasal,
sendo normalmente precedida por alterações no olfato e sangramento. Ao nível do
sistema respiratório ocorrem sintomas crônicos como rinite, laringite, pneumoconiose
provocada por poeiras de cromita e asma brônquica provocada por poeiras de cromato
ou névoas de ácido crômico. Nas exposições prolongadas ocorre a diminuição das
hemácias resultando em anemia severa, além de comprometimento renal e hepático por
necrose.

Fonte: wikipédia e http://marta.tocchetto.com/site/?


q=system/files/Toxicologia+e+Seg+de+Laborat%C3%B3rio+-+Unidade+4+-
+Metais.pdf

Sugestão de vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=r3sxKw7zkvo

Sugestão de filme: Erin Brockovich

Вам также может понравиться