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30/06/2010
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Mas o mito do príncipe encantado não se destrói de um dia para o outro. “Um dia,
encontrarás o grande amor”, dizem-nos. Com esta base, será difícil assumir os nossos
desejos sem nos culpabilizarmos.
A maior parte das mulheres é mais sensível ao julgamento dos outros. Infelizmente,
nesta sociedade, um homem que multiplica as conquistas é considerado um D. Juan,
enquanto que uma mulher que faz o mesmo se sujeita a insultos. Desprezo? Ciúme?
Sejam quais forem as razões, não é fácil ser alvo de más-línguas. Assim, o prazer de
algumas horas seria assombrado por críticas e rótulos de mau gosto.”
Uma diferença evidente entre o homem e a mulher situa-se a nível dos sentidos. Em
relação ao homem é sobretudo visual, enquanto que a mulher funciona de uma maneira
mais complexa: simultaneamente táctil, auditiva e olfativa. Excitá-la é obra mais
elaborada, sobretudo se ela revelar dificuldade em entregar-se por se sentir insegura nos
sentimentos.
Sendo assim o resultado seria nenhum prazer e uma perda enorme de energia. Por isso,
penso que as mulheres não estão programadas para aventuras sexuais, visto que não há
garantia de prazer. Talvez minha opinião lhe pareça radical.
Enfim qualquer mulher pode reivindicar o sexo pelo sexo, mas todas correm o risco de
se apaixonar por aquele com quem vão para a cama. E os homens, também correm esse
risco sim, visto que são mais propensos a confundir sexo com sentimentos. O problema
de tudo depende das pessoas: Algumas mudam de parceiro sexual com muita facilidade
e têm dificuldade em se fixar afetivamente, enquanto outras procuram afeição e amor,
julgando que apenas querem sexo.
Escusado será dizer que as decepções são enormes, pois nem sempre eles estão na
mesma onda.”
No seu livro Bien Vivre sa Sexualité, o psiquiatra François Poudat afirma que o mais
importante é ser claro consigo próprio: definir antecipadamente as intenções e assumi-
las plenamente.
Mas qual é a solução para otimizar as oportunidades de ter prazer? Segundo o psiquiatra
francês, “a partir do momento em que a mulher se deixa ir, o prazer vem atrás, desde
que não lhe calhe um inábil”. E sublinha a importância da confiança que permite a
ambos serem testemunhas dessa grande intimidade que é o prazer.
A resposta parece óbvia: porque nem toda a gente está à vontade com a moral, o corpo e
os seus sentimentos.
François Poudat expõe o seu ponto de vista: “Para bem viver uma relação puramente
sexual é preciso agir com intenções positivas e amantes, e não ter a impressão de se
comprometer ou de se sujar. Além disso, há que agir por vontade intrínseca e não para
entrar na norma, ou seja, para ser igual aos outros.”
Maria Padilha
Esta é a Rainha do reino da lira, uma cidade africana, que fica nas fronteiras orientais do
Reino Baganda, também conhecida como Rainha do Candomblé ou Rainha das Marias.
Rainha do candomblé não pelo culto africanista aos Orixás, senão por ser essa palavra o
sinônimo de dança e música ritual. Devemos dizer que a Pombagira representa o poder
feminino feiticeiro, comparável com as Iyami Oxorongá dos iorubas.
Ela pode ter muitos maridos, que se tornam seus "escravos" ou empregados. Em terras
bantas é originalmente chamada de “Aluvaia-Pombajira", está é uma palavra africana de
um idioma do povo banto (Angola), erroneamente confundido por algumas pessoas
desinformadas com palavras do português “pomba um pássaro” e "gira sentido de
movimento circular”. Mulher de Exu rei das 7 Liras ou Exu Lúcifer como é conhecido
nas kimbandas. (equivale a Lilith mulher de Samael)
Bonita, jovem, sedutora, elegante, feminina, mas também tem vidência, é certeira e
sempre tem algum conselho para aqueles que estão sofrendo por um amor, mas também
é usada a sua força para desmanchar feitiços, para pedir proteção e curar várias doenças.
Mas não se engane, pois ela gosta de ser respeitada e admirada e é ponta de agulha,
quem brinca com ela geralmente vai morar na sepultura.
Sua característica principal é ser uma pombagira festeira adora festas com ritualísticas e
alegria, daí ser chamada de rainha do Candomblé. Prefere bebidas suaves, vinhos doces,
licores, cidra, champagne, anis, etc. Gosta de cigarros e cigarrilhas de boa qualidade,
assim como também lhe atrai o luxo, o brilho, o destaque, as flores e os perfumes, usam
sempre muitos colares, anéis, brincos, pulseiras, etc.
Os guardiões do terreiro:
Temos que começar a mudar nossos conceitos de Exú e Pombagira. Vamos a partir de
agora ver o Exú e a Pombagira como aquela polícia que guarda e toma conta das ruas
obedecendo sempre uma hierarquia de comando, que é o Exú chefe do Terreiro, e acima
dele os guias chefes da Casa.
Podemos também ver os Exús como aqueles lixeiros alegres que passam pelas ruas
recolhendo toda a “sujeira”. Vêm com brincadeiras e algazarras, mas fazem um trabalho
enorme em benefício da sociedade, que diga-se de passagem é muito pouco
reconhecido. E as Pombagiras seriam as “margaridas” mulheres que trabalham também
na limpeza de nossas ruas e nossa cidade, exercendo a sua profissão com presteza e
determinação.
Assim como devemos ter um conceito mais respeitoso do Exú, devemos também
dedicar mais respeito aos trabalhos das Pombagiras, deixando de encará-las como
mulheres vulgares e da vida, que só vêm “para arranjar casamento” ou o que é pior, para
desfazer casamentos...
Na Umbanda o Exú é uma Entidade (alma) que cuida da Segurança da casa e de seus
médiuns. Todas as religiões têm entidades que cumprem esse papel. Um bom exemplo
disso são as comunicações recebidas por Chico Xavier e Divaldo Franco mostram a
existência desses espíritos trabalhando também no Plano Astral *.
Para este trabalho eles necessitam muito de nosso equilíbrio e de nossa energia. Nosso
equilíbrio é utilizado por eles no momento em que as entidades sofredoras se
manifestarem com ódio, rancor, raiva, devemos ter bons pensamentos e sentirmos
verdadeiro amor e harmonia para que desta maneira as desarmemos e não as deixemos
tomar conta da situação e, quem sabe, até as persuadir a mudarem de caminho
libertando-se assim do encarnado ao qual está ligada; nossa energia é utilizada em casos
em que estas almas estão sofrendo com o desencarne, tristes, com dores, humilhadas,
desorientadas, assim eles transformam as nossas energias em fluidos balsâmicos que as
ajudam, em muito, na sua recuperação.
Este trabalho de separação é feito por eles com muito empenho e seriedade e será muito
melhor sucedido se o encarnado der continuidade ao mesmo, quando menos
melhorando os seus pensamentos e se livrando da negatividade e do medo. Os Exús são
almas que riem, fazem troça, mas não brincam em serviço.
Por este motivo, gostaríamos que os médiuns tivessem por eles o maior respeito e
consideração, pois são eles são os nossos guardiões e da Gira, reponsabilizando-se pela
limpeza dos fluidos ou energias mais pesadas. Cada pessoa que entra em uma casa de
Umbanda traz consigo seu saco de lixo cheio (são seus pensamentos, suas raivas, suas
desilusões...) e são os Exús os trabalhadores encarregados de juntarem todos estes sacos
para descarregar, dando a cada um de nós a oportunidade de diminuirmos o nosso lixo e
facilitando nossas próximas limpezas. Cada vitória nossa é para estas Almas
trabalhadoras um passo no caminho do desenvolvimento.
Pombajira (ou Pombagira), é uma espécie de exu do sexo feminino, uma entidade que
trabalha na umbanda e na quimbanda na linha de esquerda. O nome deriva de uma
corruptela do banto Pambu Njila, um nkisi do Candomblé da Nação de Angola, que
corresponde ao orixá Exu.
Porque sabemos da dualidade contida na natureza e ela está presente também em Exu.
E com o passar do tempo às formosas e provocativas Bombogiras conquistaram um
grau análogo ao de Exu e muitos passaram a chamá-la de Exu Feminino ou de mulher
dele.
27/06/2010
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Bom essa Lenda que será contada aqui, pertence à uma de suas vidas passadas,
lembrado que nem sempre a Rosa Caveira que incorpora em Cicrano, é a mesma que
incorpora Fulano. Então a historia poderá ser diferente da outra, mas sempre será a
mesma Rosa Caveira. Larôye Pomba Gira.
Suas irmãs se casaram com agricultores da região, porém uma de suas irmãs (a mais
velha), se aperfeiçoou em Magia Negra, e por vingança do carinho e a presteza que seus
Pais davam a Rosa e não a elas, não porque seus pais gostavam mais dela, pois eles
tinham amor igual a todas, mas Rosa demonstrava mais interesse do que as outras, ela
fez um feitiço que matou seus pais. A Rosa com muita raiva, matou sua irmã e seu
marido. As outras irmãs com medo dela, juraram lealdade a ela e nunca mais zombaram
dela.
Aos 19 anos ela saiu ao mundo querendo descobrir algo novo em sua vida, foi quando
ela conheceu um homem (Mago) que tinha 77 anos, e juntos com seus 4 irmãos, ele foi
ensinando a ela varias magias e feitiços, tudo sobre a vingança, o ódio, a dor, pois esse
homem era o Mago mais odiado e temido da redondeza pelos Senhores Feudais e
Magos Negros. Vivia em um cemitério com seus 4 irmãos e discípulos. Ela aprendeu a
ver o futuro e fazer várias Magias de um modo diferente, sempre usava um crânio tanto
humano como de animal e em sua boca colocava uma rosa amarela, foi quando em uma
de suas visões, viu suas irmãs planejarem sua morte. Ela por sua vez muito esperta, fez
uma Magia, que matou todas suas irmãs. Após fazer isso ela voltou a companhia do
mago, e com sua ajuda percorreu várias aldeias, causando guerras para fazer justiça e
para livrar os povos dos Senhores Feudais, e também livrar esses povos de encantos de
Magos Negros e Feiticeiros Malignos, e por causa disso ela era muito venerada, adorada
e respeita por todos. Aos 99 anos, seu amado e seu mestre, morreu e ela assumiu seu
lugar junto com o irmão mais velho do mago.
Aos 77 anos ela foi traída por um dos irmãos do mago falecido, o terceiro irmão, que a
entregou a um mago que estava a sua procura, este Mago era um dos mais temidos e
perversos e que sabia o ponto fraco dela. Com a ajuda desse irmão, esse Mago a matou,
e degolou a Rosa e entregou sua cabeça em uma bandeja de ouro rodeada de rosas
vermelhas, para os Espíritos dos Magos Negros. Após isso ela ficou aprisionada
espiritualmente por esse mago até ser liberta pelo seu amado e mestre o mago falecido,
que entregou a falange do Exu Caveira. O irmão do mago que a traiu, foi morto 3 anos
depois pela própria Rosa, que deu sua alma de presente a seu Amado e Mestre, se
tornando assim seu escravo.
Foi ai que ela começou a trabalhar na linha das almas e ficou conhecida como Rosa
Caveira (Pomba-Gira Guerreira e Justiceira), pois em sua apresentação astral ela vem
em forma de mulher ou caveira, ou meio a meio sempre com uma Rosa amarela em suas
mãos e uma caveira aos seus pés, caveira esta que representa, todos seus inimigos que
cruzam seu caminho.
Trabalha na linha das almas e faz parte da falange do Exu Caveira e Tava Caveira
Seu ponto de força, é no cruzeiro das almas, onde são entregues seus pedidos e
oferendas.
Pontos
No antigo Egito os seguintes deuses eram invocados para os rituais que envolviam as
amarrações amorosas:
HATHOR – deusa com representação feminina no alto da cabeça, possuí um disco solar
e chifres. Protegia as mulheres solteiras, os amores, a música. As invocações à Hathor,
no sentido de magia amorosa eram comumente feitas por mulheres solteiras, que
queriam determinado homem para si.
SELKET – deusa da magia e dos escorpiões, deusa com forma feminina e um escorpião
sobre a cabeça. As mulheres que apelavam à Selket, eram mulheres traídas e
humilhadas, que desejavam vingança. Essas invocações não eram propriamente de
ammarações amorosas e sim de destruíção da nova relação estabelecida pelo antigo
parceiro.
MAAT – deusa com forma feminia e uma pena na cabeça, deusa da justiça, das leis e da
verdade. Era a deusa invocada antes dos sortilégios de amor, para que permitisse, caso
houvesse verdade no apelo, a realização das magias de qualquer outro deus.
Então quem falou com a Pomba Gira “X”, incorporada na bailarina, estranhará sua
manifestção, na moça que não gosta de dançar. A “TERCEIRA ENERGIA” é a
resulatante da combinação:
Existe ainda o problema da mistificação do médium, ou seja, ele finge estar incorporado
com tal entidade. Seus motivos variam desde obter segredos ou vantagens financeiras,
até a chance de dizer o que ele tem vontade e não tem coragem. Muitos cavalos
incorporados ou não, aproveitam-se da manifestação sensual e direta das Pombas Giras
para colocarem para fora seus desejos reprimidos, com comportamentos que não
ousariam por si mesmos. Com o tempo e um pouco de sensibilidade aprendemos a
reconhecer essas fraudes .
Existe a Lei Mental, onde os semelhantes se atraem. Disso concluimos que se somos
atraídos para charlatanismo e ilusão, temos obrigatoriamente que estar na mesma
frequência vibratória dessas criaturas.
Logo, se nossa intenção é boa e nossa fé verdadeira, seremos atraidos para médiuns que
trabalhem verdadeiramente com entidades de Luz. TEXTO DE AUTORIA DE
CLAUDIA BAIBICH
EXU CAVEIRA
Exu Caveira, juntamente com Seu Tata Caveira, são responsáveis diretos pela
administração do vício na Terra, na maior parte vicio em drogas pesadas que alteram a
percepção e causam dependência física e ou psíquica, incluindo álcool e cigarros, eles
podem também facilmente influir na sanidade corporal e psíquica das pessoas tirando
ou dando lucidez e ou saúde física, claro que sempre de acordo com o merecimento,
Karma, da pessoa que sofre sua influência ou de sua falange. Exu não pode
simplesmente fazer mal a um inocente por isso a importância de se levar uma vida
correta. O vício é usado como ferramenta de trabalho por Exu no dever de fazer cumprir
o Karma, ou mesmo como provação. O livre arbítrio nos da o poder da decisão,
podemos escolher formas mais brandas de cumprir nosso Karma e de cuidar de nossa
evolução e para isso podemos contar com a proteção de Exu contra estes perigos e
armadilhas aonde ele é o mestre.
A falange dos Caveira mexe profundamente com o nosso conjunto dos processos
psíquicos conscientes e inconscientes devido ao grande medo da morte que trazemos,
dentro da maioria de nós, enquanto encarnados. Por termos também impressa em nossa
psique serem estas entidades responsáveis diretos pelo desencarne, nada mais justo que
lhes prestarmos o devido respeito evitando assim qualquer espécie de distúrbio no
campo que lhes pertence.
Exu Caveira e sua falange tem em especial grande poder para favorecer a qualquer
espécie de especulação ensinando todas as táticas e artimanhas da guerra, tendo em vista
a vitória sobre os inimigos, é encarregado de vigiar a entrada para cemitérios ou
qualquer lugar aonde hajam pessoas enterradas, seu poder é tal que muitas vezes
incutem medo nos que o invocam. Não existe trabalho ou despacho a ser realizado em
um cemitério sem a presença de Exu Caveira. Com todo este poder devemos mesmo ter
muito cuidado ao tentar manipular estas energias pois em caso de erro, e errar é
humano, os prejudicados seremos nós mesmos.
Seu Caveira apresenta-se na maioria das vezes como uma caveira, de altura
respeitável, vestida de preto e trazendo na mão alguma arma, sendo mais comuns: a
foice, o tridente, a espada, o gládio, elmo e escudo, depende a ocasião ele pode aparecer
com a cabeça coberta, mostrando a caveira, ou não, pode-se identificá-lo pelas mãos que
parecem grandes garras devido ao tamanho das unhas e dedos que assumem forma de
garra pela aparente ausência de tecido. Sua cor é o preto mas não raro usa também
velas, ponteiros e pemba vermelha e ou branca. Quando usa só pemba preta ou risca um
caixão em seu ponto ele está trabalhando com magia negra, quando usa 9 velas pretas
geralmente é Vodu.
Desde que se propôs, juntamente com outros Exus, a trabalhar em conjunto com a
Umbanda, exatamente na época de sua divulgação em 1908 pelo Caboclo das Sete
Encruzilhadas, no início do século passado, é cada vez mais raro ver este Exu,
incorporado fora de Terreiros que saravem às 7 Linhas da Umbanda e 7 Linhas da
Quimbanda equilibradamente e na pratica da caridade porém, mesmo que mais
raramente, ele continua presente em atividade também em diversos cultos com maior
destaque para a Santeria, o Vodu, as Macumbas, o Candomblé e Batuques, cultos aonde
tem sempre aparelhos disponíveis para incorporação caso seja invocado.
Deve-se alertar para o fato de existirem espíritos mal intencionados que tentam
passar-se por Exu Caveira; por este ter onipresença e grande poder nas Trevas, estes
zombeteiros usam seu nome na presença dos incautos prometendo cometer barbaridades
em troca de alguns patacos e oferendas, é! no plano espiritual também existem
vigaristas que procuram semelhantes na Terra, Exu Caveira está presente para colocar
estes charlatões em seus devidos lugares.
Tenha certeza, Seu Caveira é um Exu bastante antigo, amigo e companheiro. Quando
é de nosso merecimento é mais do que irmão; mas deve-se cuidar para digamos assim
'não sair da linha' porque ele pode se tornar um verdadeiro tormento aos que com ele
não souberem tratar, devemos lembrar de que ele é o carrasco que nos visitará no
segundo fatal.
Na porta do cemitério
Exu Caveira é o maior
Não tem carne
Ele é osso só (bis)
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Mas, quando da vinda dos nigerianos para o Brasil (isto por volta de 1800), estes aqui
encontram-se com outros povos e culturas religiosas e assimilam a poderosa Bombogira
angolana que, muito rapidamente, conquistou o respeito dos adoradores dos Orixás.
Mas ela, marota e astuta como só ela é, foi logo dizendo que era mulher de sete exus,
uma para cada dia da semana, e, com isso, garantiu sua condição de superioridade e de
independência.
Na verdade, num tempo em que as mulheres eram tratadas como inferiores aos homens
e eram vítimas de maus tratos por parte dos seus companheiros, que só as queriam para
lavar, passar, cozinhar e cuidar dos filhos, eis que uma entidade feminina baixava e
extravasava o 'eu interior' feminino reprimido à força e dava vazão à sensualidade e à
feminilidade subjugadoras do machismo, até dos mais inveterados machistas.
Pombagira foi logo no início de sua incorporação dizendo ao que viera e construiu um
arquétipo forte, poderoso e subjugador do machismo ostentado por Exu e por todos os
homens, vaidosos de sua força e poder sobre as mulheres.
Ela foi logo se apresentando como a "moça" da rua, apreciadora de um bom champagne
e de uma saborosa cigarrilha, de batom e de lenços vermelhos provocantes.
"O batom realça os meus lábios, o rouge e os pós ressaltam minha condição de mulher
livre e liberada de convenções sociais".
Escrachada e provocativa, ela mexeu com o imaginário popular e muitos a associaram à
mulher da rua, à rameira oferecida , e ela não só não foi contra essa associação como até
confirmou: "É isso mesmo"!
E todos se quedaram diante dela, de sua beleza, feminilidade e liberalidade, e como que
encantados por sua força, conseguiram abrir-lhe o íntimo e confessarem-lhe que eram
infelizes porque não tinham coragem de ser como elas.
Aí punham para fora seus recalques, suas frustrações, suas mágoas, tristezas e
ressentimentos com os do sexo oposto.
E a todos ela ouviu com compreensão e a ninguém negou seus conselhos e sua ajuda
num campo que domina como ninguém mais é capaz.
Sua desenvoltura e seu poder fascinam até os mais introvertidos que, diante dela, se
abrem e confessam suas necessidades.
Quem não iria admirar e amar arquétipo tão humano e tão liberalizado de sentimentos
reprimidos à custa de muito sofrimento?
Pombagira é isto. É um dos mistérios do nosso divino criador que rege sobre a
sexualidade feminina. Critiquem-na os que se sentirem ofendidos com seu poderoso
charme e poder de fascinação.
Mas ela foi logo dizendo: "Cama, só para o meu deleite e mesa, só se for regada a muito
champagne e dos bons!
Com isso feito, críticas contrárias à parte, o fato é que o arquétipo se impôs e muita
gente já foi auxiliada pelas "Moças da Rua", as companheiras de Exu.
A espiritualidade superior que arquitetou a Umbanda sinalizou à todos que não estava
fechada para ninguém e que, tac como Cristo havia feito, também acolheria a mulher
infiel, mal amada, frustrada e decepcionada com o sexo oposto e não encobriria com
uma suposta religiosidade a hipocrisia das pessoas que, "por baixo dos panos", o que
gostam mesmo é de tudo o que a Pombagira representa com seu poderoso arquétipo.
Aos hipócritas e aos falsos puritanos, pombagira mostra-lhes que, no íntimo, ela é a
mulher de seus sonhos... ou pesadelos, provocando-o e desmascarando seu falso
moralismo, seu pudor e seu constrangimento diante de algo que o assusta e o ameaça
em sua posição de dominador.
Esse arquétipo forte e poderoso já pôs por terra muito falso moralismo, libertando
muitas pessoas que, se Freud tivesse conhecido, não teria sido tão atormentado com
suas descobertas sobre a personalidade oculta dos seres humanos.
Mas para azar dele e sorte nossa, a Umbanda tem nas suas Pombagiras, ótimas
psicólogas que, logo de cara, vão dando o diagnóstico e receitando os procedimentos
para a cura das repressões e depressões íntimas.
O simbolismo é típico da Umbanda porque na África, ele não existia e o seu arquétipo
anterior era o de uma entidade feminina que iludia as pessoas e as levavam à perdição.
Já na Umbanda, é o espírito que "baixa" em seu médium e, entre um gole de champagne
e uma baforada de cigarrilha, orienta e ajuda a todos os que as respeitam e as amam,
confiando-lhes seus segredos e suas necessidades. São ótimas psicólogas. E que
psicólogas! "Salve as Moças da Rua"!
O médium é a última milha do telefone sem fio interdimensional. O que antes fez como
brincadeira de criança hoje faz como responsabilidade de adulto.
O médium não é evoluído e nem melhor, aliás muito pelo contrário, a mediunidade na
maioria das vezes é apenas oportunidade kármica de resgatar os erros do passado que
pode se manifestar como fardo, como bênção ou como ambos dependendo da situação
que se encontras.
Cada médium tem um trabalho, uma tarefa ou obrigação consciencial que lhe foi
gentilmente cedido pelo Alto face a seu arrependimento e vontade de mudar, mas
muitos "perecem" no meio do caminho e se atolam na repetição de erros do passado.
Outros tantos se estagnam e efetuam pequena fração de suas tarefas que antes tanto se
entusiasmaram por fazer acreditando que seria fácil.
Cada médium programou para si adstrito a orientação de seus mentores e que seria
melhor para si dentro do contexto evolutivo.
O médium vaidoso só o é porque não é lúcido e não se lembra, ou melhor, não deseja se
lembrar dos erros do passado e hoje custa a admitir que sua mediunidade-trabalho-
tarefa-obrigação foi implorada por ele ao Alto no período intermissivo.
Ser médium não é bonito e nem vantagem, mas é obrigação por opção voluntária
endossada pelo Alto ao fim de autoburilar a conduta íntima, quitar karma no atacado,
superar um novo degrau nesta íngrime escalada evolutiva da vida.
Deus não joga dados e a vida não é brincadeira, muito menos o trabalho e a
mediunidade. O amor é um direito de todas as criaturas e nos parece que não temos
outra opção senão ter coragem de enfrentá-lo.
Dá trabalho? Sim!
Desmistificar a Umbanda
A consciência tem sido um tabu para os médiuns iniciantes. Pelo fato de perceberem
tudo em volta de si passam a crer que são eles e não o espírito o dono das ações.
Ninguém pode deixar de considerar que mesmo o médium tendo um comportamento
influenciado pelo seu mental, a energia do espírito comunicante está presente e tendo
uma participação ativa. A preparação cultural e ética é muito importante para as
comunicações fluírem até o ponto que ele verá que as palavras não são suas, mas vindas
de uma força maior. Não se esqueçam que a verdade faz parte da ética.
Alguns dirigentes têm o péssimo hábito de dizer que são inconscientes durante a
incorporação de seus guias apenas para não constranger os consulentes ao contarem
seus problemas. Quando comecei no espiritismo o Hercílio Maes contava que era
consciente e por isso ele tinha algum conhecimento da espiritualidade. Concluía sempre
dizendo que se fosse inconsciente todos os ensinamentos do mestre Ramatis, do Nhô
Quin e do inteligente Irmão Atanagildo seriam totalmente estranhos para ele. Eu sempre
fiz questão de dizer que sou médium consciente. Isso, entretanto, nunca inibiu ninguém
de contar-me seus problemas. A verdade e a honestidade de guardar os segredos fazem
a confiabilidade do médium.
Se você que está lendo esse texto tem o problema que acabo de relatar, não hesite em
cobrar providências de seus dirigentes. Eles têm a obrigação de esclarecer a situação de
cada um.
Afrodite (em grego, ?f??d?t?) era a deusa grega da beleza e do amor. Originário de
Chipre, o seu culto estendeu-se a Esparta, Corinto e Atenas. Foi identificada como
Vênus pelos romanos.
De acordo com o mito teogônico mais aceito, Afrodite nasceu quando Urano (pai dos
titãs) foi castrado por seu filho Cronos, que atirou seus testículos ao mar, que começou a
ferver e a espumar, esse efeito foi a fecundação que ocorreu em Tálassa, deusa
primordial do mar.
Após destronar Cronos, Zeus ficou ressentido, pois, tão grande era o poder sedutor de
Afrodite que ele e os demais deuses estavam brigando o tempo todo pelos encantos
dela, enquanto esta os desprezava a todos, como se nada fosse. Como vingança e
punição, Zeus fê-la casar-se com Hefesto, (segundo Homero, Afrodite e Hefesto se
amavam, mas pela falta de atenção, Afrodite começou a trair o marido para melhor
valorizá-la) que usou toda sua perícia para cobri-la com as melhores jóias do mundo,
inclusive um cinto mágico do mais fino ouro, entrelaçado com filigranas mágicas. Isso
não foi muito sábio de sua parte, uma vez que quando Afrodite usava esse cinto mágico,
ninguém conseguia resistir a seus encantos.
Alguns de seus filhos são Hermafrodito (com Hermes), Eros (deus do amor e da paixão)
dependendo da versão, é filho de Hefesto, Ares ou até Zeus (com Zeus, apenas quando
Afrodite é filha de Tálassa), Anteros (com Ares, a versão mais aceita ou com Adônis,
versão menos conhecida), Fobos, Deimos e Harmonia (com Ares), Himeneu, (com
Apolo), Príapo (com Dionísio) e Enéias (com Anquises.
Na mitologia grega, Afrodite era acompanhada pelas Cárites, ou Graças como eram
também conhecidas. Seus nomes eram Aglae ("A Brilhante", "O Esplendor"), Tália ("A
Verdejante") e Eufrosina ("Alegria da Alma")
Escrito por coimbra às 18h50
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A BUSCA POR ÍCONES FEMININOS
Após um longo período de culto e rendição aos valores dominantes do patriarcado, eis
que a força do feminino ressurge arrebatadora e urgente.
Percebemos essa busca e necessidade de ressignificação, nos cultos Marianos e no
estudo das vidas de santas da igreja católica; na literatura com temática celta; no estudo
dos mitos femininos de diferentes culturas, inclusive a africana.
É significativo e cada vez mais crescente o interesse em deusas, bruxas, fadas,
feiticeiras e sacerdotisas.
A procura por essas formas alternativas de manifestação de crenças religiosas é
explicada em parte, pela falta de espaço que a mulher ocupa, nas religiões patriarcais
tradicionais e dominantes. E pelo efeito rebote que o patriarcado pouco sensível e
castrador impôs durante milênios.
E nessa busca por ícones do "feminino feminista" muitas pessoas têm encontrado mais
informações sobre as verdadeiras Guardiãs.
É necessário termos em mente que Pombas Giras, não são divindades, deusas maiores
ou menores boas ou más, de nenhum panteão.
E sim espíritos com forma de apresentação perispiritual feminina que trabalham na
Umbanda e hoje, também no Candomblé, embora de modo diferente. Assunto que
abordarei oportunamente em outro tópico: "A diferença de trabalho das Pombas Giras
na Umbanda e no Candomblé".
Pomba Gira representa a força arquetípica do feminino, como exú representa a força do
masculino, ambos complementam-se em polos de uma mesma esfera energética e
vibracional.
As tarefas desempenhadas por Exús e Pombas Giras não são diferenciadas, sendo as
mais delicadas para elas e as mais pesadas para eles, longe disso, são determinadas por
missões previamente assumidas com espíritos encarnados e desencarnados e por
afinidades e especialidades. Não existe diferença para mais ou para menos na força de
um ou outro, como alguns pensam equivocadamente que Exús são mais fortes e
poderosos e Pombas Giras são menos potentes e tratam somente de assuntos do coração.
São inúmeras as funções atribuídas à elas, mas definitivamente, a redescoberta da
sensível força feminina em cada um de nós, mulheres e homens, é o principal e mais
belo trabalho que esses espíritos dispuseram-se a nos ensinar.
ROSA NEGRA
Lá na Calunga
É rica
de energia e de beleza
É cheia de alegria
Demonstrando lealdade
E trabalhando para o bem
Um dia há de acreditar
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Diz a história ter sido ela uma linda cortesã que amarrou o coração de um Rei Francês
que a tornou Rainha. Passou-se alguns anos e o Rei veio a falecer. A rainha passou a
tomar conta sozinha do seu reino o que deixou alguns membros da corte indignados
porque ela não teve filhos para deixar o trono como herança e tampouco parentes
sangue azul para substituí-la após a sua morte. Devido a tenacidade da rainha o seu
trono começou a ser cobiçado por outros reinos o que trouxe muita preocupação para a
política da corte, então o conselheiro real convenceu a Rainha a casar-se novamente
com um homem cujo o reino fosse ainda maior que o seu para juntos vencerem as
batalhas e trazer ao reinado a paz e a tranqüilidade que já não tinham mais. Um dia
surgiu no castelo um homem que se dizia seduzido pela beleza da rainha e dono de um
reinado incalculável no oriente e a pediu em casamento, a rainha preocupada com
destino da sua corte e pela proteção de seu trono, aceitou a oferta de imediato e logo em
seguida casaram-se. Não demorou muito a querida rainha foi envenenada pelo seu atual
marido que logo após se titulou o Rei e começou a governar a corte da pior maneira
possível. A saudosa rainha após o seu desencarne chegou ao mundo astral muito perdida
e logo começou a habitar o limbo devido a faltas graves que na terra havia cometido.
Depois de algum tempo na trincheira das trevas do astral a Rainha foi encontrada pelo
seu antigo Rei que no astral era conhecido como Senhor das encruzilhadas, este senhor
passou a cuida-la e incentiva-la a trabalhar do seu lado para as pessoas que ainda viviam
no plano material aliviando suas dores e guerreando com inimigos astrais... O feito
deste casal no astral tornou-se tão conhecido e respeitado que o Exu Belo nomeou o
Senhor das encruzilhadas como Rei das Sete encruzilhadas e prontamente o Rei nomeou
a sua Rainha. Juntos eles passaram a reinar os caminhos das trevas e da luz e sob o seus
comandos milhares de entidades subordinadas que fizeram do Reino das sete
encruzilhadas o maior reino do astral médio superior. Passou-se muitos anos e o Rei que
havia envenado a rainha veio a morrer durante uma batalha, e este foi resgatado pelos
soldados da Rainha das sete encruzilhadas e o mesmo foi levado até ela. O homem
ainda atônico sem entender ainda o que estava acontecendo com ele, se viu diante
daquela poderosa mulher a qual foi obrigado a curvar-se e a servi-la para o resto da sua
eternidade como castigo por ter-la envenenado. E hoje através das suas histórias que
compreendemos que o povo de Exu não são entidades perdidas do baixo astral e sim
entidades respeitadas e de muita importância no mundo astral superior e inferior. A
Pomba-Gira Rainha das Sete Encruzilhadas adora a cor Maravilha, Vermelho, Preto e
Dourado trazendo na mão um cedro de ouro. Suas oferendas são sempre as mais caras,
pois ela é muito exigente. A Pomba-Gira Rainha das 7 Encruzilhadas também é
conhecida no sudeste do país como “Dona 7” Se apresenta como uma mulher de meia
idade, muito reservada , educada, iteligente e culta. Ao contrários que muitas pessoas
pensam... é uma entidade calma e tranqüila, mais quando chega ao mundo para deixar
seu recado, traz na garganta um grito de guerra onde expressa todo o seu poder de
vitórias. “Foi Iansã quem lhe deu força! Ela é a Rainha do Candomblé... vamos sarava
nossa Rainha Pomba-Gira ela é o exu mulher... bis: Vamos sarava nossa Rainha Pomba-
Gira ela é o exu mulher... Saravá D.Rainha! "
Faz o errado virar certo e o certo virar errado como bem lhe convêm.
OFERENDAS
EXU
Prato 1
Padê com farinha de milho misturada com dendê e por cima 500 gr de carne de panela
cozida com 1 pimentão vermelho e 1 pimentão amarelo, decorado com cebola roxa e 13
pimentas vermelhas.
Prato 2
Padê de farinha de milho misturada com mel, com raspas de chocolate e figos em calda
para decorar.
Prato 3
Prato 4
Prato 5
Trigo moído para kibe, azeite de dendê (3 colheres) e mel. Misturar tudo e enfeitar com
cebola roxa e 1 pimentão vermelho cortado em rodelas
Prato 6
Amendoin triturado, misturado com dendê, açúcar mascavo e água de cocô até dar liga.
Enfeitar com cebola roxa e 8 metades de kiwi.
POMBA GIRA
Prato 1
Torta de maçã
Prato 2
Torta de morango
Prato 3
Prato de brigadeiro não enrolado. Fazer o brigadeiro e colocá-lo no prato sem enrolar ou
colocar granulado.
Prato 4
Coxa de frango grelhada com 13 pimentas, 1 limão e 7 ovos cozidos para decorar.
Prato 5
Prato 6
Agrado com 3 taças onde serão colocados pêssegos em calda misturados com
champagne.
EXU MIRIM
Prato 1
Sopa de pimenta dedo de moça com cebola roxa e com 7 colheres de pinga. Utilizar
colher de pau para mexer e medir a pinga.
Prato 3
Pinga - Refrigerante
EXU
Oferenda 2: 5 bifes mal passados fritos no dendê, decorados com 7 ovos cozidos (sem
casca), 7 pimentas e 3 limões cortados. Trazer prato de cor preta para colocar a
oferenda.
Oferenda 3: farinha de milho amarela, com moela de frango, pimentas vermelhas e
cebola roxa. Fazer uma farofa e decoras com 7 pimentas vermelhas. Trazer prato de cor
preta para colocar a oferenda.
Oferenda 4: 1 kilo de coração de frango mal passados e fritos no dendê, decorados com
cebola roxa, pimentas vermelhas e 3 limões cortados. Trazer prato de cor preta para
colocar a oferenda.
Oferenda 5: farinha branca de milho, misturada com bastante mel. Trazer alguidar
médio para colocar a oferenda.
POMBA GIRA
Oferenda 1: 7 filés de frango fritos no dendê, regados com mel e decorados com
pimentas vermelhas. Trazer prato de cor vermelha para colocar a oferenda.
Oferenda 2: diversos bombons e diversos morangos. Trazer prato de cor vermelha para
colocar a oferenda.
Oferenda 3: 3 maçãs, 3 cachos de uvas, 3 ameixas, 3 pêssegos e 3 nectarinas. Trazer
prato de cor vermelha para colocar a oferenda.
Oferenda 4: farinha de mandioca misturada com 7 bombons tipo sonho de valsa ralados,
com outros 7 bombons para decorar. Trazer alguidar médio para colocar a oferenda.
Oferenda 5: torta de maçã. Trazer prato de cor vermelha para colocar a oferenda.
Oferenda 6: torta de morango. Trazer prato de cor vermelha para colocar a oferenda.
EXU MIRIM
Oferenda: farto prato de doces, decorados com pimenta e com brinquedos de plástico,
tais como baratinhas ou aranhas.
EXU
O PERFIL DO ORIXÁ
Esse Orixá (ou Entidade) não deve ser confundido com os eguns , apesar de transitar na
mesma Linha das Almas (uma das três linhas independentes) sendo o seu dia a segunda-
feira; ficando sob o seu controle e comando, os Kiumbas (espíritos atrasadíssimos na
evolução). Exu é figura de status entre os Orixás, que apesar de ser subordinado ao
poder deles, constitui uma figura tão poderosa que freqüentemente desafia as próprias
divindades. Sua função e condição de figura-limite entre o astral e a matéria, se revelam
em suas cores, o negro e o vermelho, sendo esta última a vibração de menor freqüência
no espectro do olho humano, abaixo do qual tudo é negro, há ausência de luz.
Seus aspectos contraditórios também podem ser analisados sob outro ponto de vista: o
negro significa em quase todas as teologias o desconhecido; o vermelho é a cor mais
quente, a forte iluminação em oposição à escuridão do negro. Até em suas cores, Exu é
o símbolo das grandes contradições, do amplo terreno de atuação.
Os Exus são considerados entidades poderosas, mas nem sempre conscientes dessa
força, desconhecendo seus limites e suas conseqüências ao envolver os seres humanos
vivos. Assim ao utilizar-se de suas vibrações, um iniciado precisa tomar cuidado para
não permitir que Exu, mesmo com o propósito de ajudá-lo, provoque um descontrole
energético que possa ser prejudicial ao ser humano.
Como, então, essa imagem de menino brincalhão, mesmo que imprudente, se coaduna
com a imagem popular que associa Exu ao Diabo? Mesmo em cultos de Umbanda
(alguns) Exu é freqüentemente considerado um representante do mal, das forças
perigosas e não totalmente recomendáveis.
Assim, como encontrar uma figura que representa o mal numa cultura onde não existe a
dicotomia bem-mal? A moralidade ou imoralidade portanto, não está nas figuras dos
Orixás, nem principalmente em Exu, mas sim nas interpretações que nós, ocidentais,
fazemos a respeito de seus desígnios.
Para a cultura africana, politeísta, onde os deuses brigam entre si, cada um tomando
atitudes radicalmente opostas às dos outros, não existe um certo e um errado, mas
vários. Cada ser humano é filho de dois Orixás e, para ele, suas atitudes serão as mais
corretas, enquanto um filho de outro Orixá deverá manter postura diferente, mas
adaptada ao arquétipo de comportamento associado ao seu próprio Orixá. Outra razão
de confusão vem do fato de os negros terem chegado ao Brasil na condição de escravos,
tratados como subumanos e sem os mínimos direitos.
Nenhuma hipótese havia, portanto, para que Exu e outras figuras míticas do Candomblé
e da Umbanda, fossem aceitas como independentes: os negros tinham de ser convertidos
ao Deus Único , aos mitos cristãos.
Uma divindade africana ao ser capturada pelas explicações católicas, teria no máximo o
status de santo, divindade menor, praticamente humana, na teologia cristã.
Exatamente por isso, Exu era a divindade que protegia, na medida do possível, os
negros dos repressivos senhores. Era para Exu que pediam desgraças para seus
senhores.
Dois outros fatores associam Exu ao Demônio; o fogo - elemento do Diabo e também
freqüente nos cultos e oferendas para o mensageiro dos Orixás africanos - e o sexo,
território considerado tabu pelos católicos, e o prazer - em geral, as atividades favoritas
de Exu. A sensualidade desenfreada costuma ser atribuída à influência de Exu, que
significa a paixão pelo gozo, sendo freqüentemente representado em estatuetas, como
figura humana sorridente, debochada.
Para completar os tabus que marcavam Exu como uma figura que subvertia o conceito
de faça o bem e será recompensado, faça o mal e será punido - já que ele podia fazer
qualquer coisa e alterar qualquer resultado - mas um fator fez com que fosse não só
usado como o Diabo mas reconhecido como sua própria encarnação por parte dos
jesuítas: Exu gosta de sangue.
São muitas as pessoas que têm Exu, como fonte energética principal, mas são poucas as
que o sabem. É comum um certo temor do pai-de-santo em comunicar ao iniciado que é
um filho de Exu (englobado na Linha das Almas), após a confirmação do jogo de
búzios. Acontece que os mitos ocidentais e orientais de perigo e desgraça que andam
junto de Exu, fazem com que a pessoa que está sob a égide desse Orixá seja considerada
uma perseguida da sorte, marcada pelo destino, e são comumente apontados como
sofredores, como se ligados ao mal ou ao padecimento.
Os Exus
Os Exus estão também, divididos em hierarquias. Onde temos Exus muito ligados aos
Orixás Menores até aqueles Exus ligados aos trabalhos mais próximos às trevas.
- TERCEIRO CICLO
Exus Coroados: são aqueles que tem grande evolução, já estão nas funções de mando.
São os chefes das falanges. Recebem as ordens diretas dos chefes de legiões da
Umbanda. Poucos são aqueles que se manifestam em algum médium. Apenas alguns
médiuns, bem preparados, com enorme missão aqui na Terra, tem um Exu Coroado
como o seu guardião pessoal. São os guardiões chefes de terreiro. Não mais
reencarnam, já esgotaram há tempos os seus karmas.
Sétimo Grau - Estão os Exus Chefe de Legião e para cada Linha da Umbanda, temos
Um Exu no Sétimo Grau, portanto, temos Sete Exus Chefes de Legião
Sexto Grau - Estão os Exus Chefes de Falange. São Sete Exus Chefes de Falange
subordinados a cada Exu Chefe de Legião, portanto, temos 49 Exus Chefes de Falange.
Quinto Grau - Estão os Exus Chefes de Sub-Falange. São Sete Exus Chefes de Sub-
Falange subordinados a cada Exu Chefe de Falange, portanto, são 343 Exus Chefes de
Sub-Falange.
SEGUNDO CICLO
Exus Cruzados ou Batizados: são subordinados dos Exus Coroados. Já tem a noção do
bem e do mal. São os exus mais comuns que se manifestam nos terreiros. Também, tem
funções de sub-chefes. Fazem parte da segurança de um terreiro. O campo de atuação
destes exus está nas sombras (entre a Luz e as Trevas). Estão ainda nos ciclos de
reencarnações.
Quarto Grau - Estão os Exus Chefes de Agrupamento. São Sete Exus Chefes de
Agrupamento e estão subordinado a cada Exu Chefe de Sub-Falange, portanto, são 2401
Exus Chefes de Agrupamento.
PRIMEIRO CICLO
Exus Pagãos - São subordinados aos exus de nível acima. São aqueles que não tem
distinção exata entre o bem e o mal. São conhecidos, também como "rabos-de-encruza".
Aceitam qualquer tipo de trabalho, desde que se pague bem. Não são confiáveis, por
isso.
O campo de atuação dos Exus Pagãos, são as trevas. Conseguem se infiltrar facilmente
nas organizações das trevas.
São muito usados pelos Exus dos níveis acima, devido esta facilidade de penetração nas
trevas.
Terceiro Grau - Estão os Exus Chefes de Coluna. São Sete Exus Chefes de Coluna e
estão subordinados a cada Exus Chefes de Agrupamento, portanto, são 16807 Exus
Chefes de Coluna.
Segundo Grau - Estão os Exus Chefes de Sub-Coluna. São Sete Exus Chefes de Sub-
Coluna e estão subordinados a cada Exu Chefe de Coluna, portanto, são 117649 Exus
Chefes de Sub-Coluna.
Primeiro Grau - Estão os Exus Integrantes de Sub-Colunas e são milhares de espíritos
nesta função.
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