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Psicanálise com Crianças e Adolescentes

Prof: Zaíra
Pós Graduação em Psicanálise Clínica e Cultura
Aluno: Vinicius Frederico De Carli

O pulsional é o que de mais elementar existe no psiquismo humano, penso que assim
seja, mesmo porque uma análise há de se encontrar com o isso. Com o que é da satisfação,
impermeável à palavra.
Ao analisar o adulto, se vai além desta identificação imaginária – o adulto. O que
conta é a criança neste adulto, sua relação com o Outro e com a satisfação, que determinarão
no sujeito acontecimentos fora do campo de seu ideal adulto – inibições, sintomas e
ansiedades neuróticas num âmbito além ego; ou seria aquém ego? Contudo, melhor que esteja
aquém ou além, e não egossintônico, podendo tornar-se uma demanda de saber dessa criança.
A criança permanece no adulto, e essa criança veicula uma mensagem do infantil.
Infantil definido, em Freud e Lacan, como o singular de cada sujeito – as marcas da pulsão e
suas saídas individuais para articular seu ser a esse imperativo de satisfação.
O infantil então é aquilo da satisfação; a solução encontrada pelo sujeito para
representar a falta imposta pela pulsão. Dora chupa o dedo, dentre todos os objetos possíveis
ela elege o dedo, essa é sua singularidade infantil. Trata-se então de, no adulto, buscar os
caminhos em que o sujeito orientou sua pulsão; e, a meu ver, trata-se, na criança, de auxiliá-la
na construção destes caminhos, ou seja, facilitar um meio pelo qual o sujeito criança possa
construir um sintoma que arranje sua satisfação.
Deste modo, a clínica da criança deve dirigir-se para o atrelamento da pulsão ao Outro,
auxiliar o sujeito a desviar a pulsão de sua trajetória auto-erótica trilhando assim a senda da
neurose. E para tal, deve-se dar espaço ao sujeito, ao surgimento do sujeito neste infantil que,
espremido entre a demanda do Outro e o imperativo de satisfação pulsional deve, por si só,
construir seu espaço subjetivo.

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