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Tipos de Planificação

São os professores que organizam o processo de ensino-aprendizagem. Ou seja, é aos


professores que cabe a responsabilidade de organizar a sua própria actividade, que se inicia
com a planificação, seguindo-se a implementação do processo e a respectiva avaliação do
currículo.

Dada a sua especificidade, a actividade docente implica a elaboração de vários tipos de


planificação:

1. Planificação anual [também dita «a longo prazo»] – são os planos para todo o ano
lectivo;
2. Planificação de unidade [também dita «de médio prazo»] – são os planos que
individualizam as unidades programáticas: conjunto de temas organizados em torno de
uma ideia central; e
3. Planificação de aula ou núcleos de aulas [também conhecida por planos a «curto
prazo»] – são planos mais específicos, e estão directamente relacionados com a aula
em si, são, por isso, guias fundamentais para orientação e condução das lições.

As formas dos planos [anual, de unidade e de aula] podem ser tantas quantas os docentes
queiram. Têm apenas de ser operacionais para serem úteis.

Não existe um modelo perfeito de plano. O que há são planos mais ou menos práticos, mais ou
menos eficazes e esclarecedores. No entanto, uma exigência, por mínima que seja, deve ser
assinalada: um plano deverá ser fruto de um trabalho baseado nas experiências pessoais ou
“pessoalizadas”, e está sempre relacionado com os programas e com o currículo.

Para tanto, o docente terá presente que as diversas disciplinas de um currículo são
perspectivadas tendo em conta um eixo vertical que interliga os vários níveis de ensino de um
mesmo ciclo de estudos, e um eixo horizontal em que se articulam as diversas disciplinas do
mesmo nível de aprendizagem. Assim, no início do ano lectivo, os docentes, de cada grupo
disciplinar, analisarão o seu Programa com o objectivo de:

• determinar os pré-requisitos, que devem estar assimilados, necessários ao início do


estudo do Programa;
• examinar o conteúdo deste e identificar o que é mais significativo;
• decidir que objectivos mínimos essenciais deverão os alunos alcançar;
• determinar quais os objectivos de desenvolvimento a integrar na planificação;
• observar se o Programa tem pontos de contacto com outros Programas do currículo
anual, a fim de potenciar esses pontos numa perspectiva interdisciplinar.
A análise de todos estas observações, seguida de reflexão, permitir-nos-á concluir que,
aquando da planificação das actividades lectivas, os docentes não poderão deixar de
considerar os elementos que a seguir indicamos, cujo desconhecimento seria o primeiro passo
para o desânimo da prática lectiva:

1. As orientações globais do Programa.


2. As indicações metodológicas, quando indicadas [desde que não colidam com a nossa
forma de ser professor, uma vez que a planificação deverá ter a marca pessoal do
docente].
3. As finalidades da disciplina.
4. Os objectivos gerais e específicos.
5. Os temas organizadores das unidades temáticas.
6. Os conteúdos que constituem os temas organizadores.
7. Os tempos lectivos que o programa prevê e os realmente disponíveis.

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