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FUTEBOL, ENERGIA ELÉTRICA E AS CATEGORIAS DE BASE

Se eu perguntasse qual a diferença entre o futebol e a energia elétrica, é bem provável


que alguém respondesse: “coloque o dedo na tomada que você saberá...”.

Assim, para não correr este risco, vou fazer outra pergunta: qual a semelhança entre o
futebol e a energia elétrica?

Quem se habilita a dar palpite? Não estão vendo semelhanças? Será que não tem?

Meu desafio de hoje é mostrar que tem.

Mas, que tarefinha complicada, hein? Por onde começar?

Quando me deparo com situações em que há dificuldades de argumentação, sempre


me lembro de uma conhecida anedota sobre advogados. Conta a referida anedota que,
provocado a escrever um texto sobre Jesus Cristo, o Advogado perguntou: contra ou a
favor?

Então, inspirado nesta capacidade argumentativa dos doutos colegas jurisconsultos,


vou mostrar que existem semelhanças entre futebol e energia elétrica.

A CBF, entidade nacional de administração do futebol profissional no Brasil, tem como


principal função zelar pelo efetivo cumprimento das normas e regras que regem este
esporte, com o objetivo de manter a ordem das competições futebolísticas no território
brasileiro, seguindo as diretrizes da FIFA. Fazem parte das atribuições da CBF,
coordenar e supervisionar a atuação das Federações estaduais e a dos clubes de
futebol.

Seguindo uma estrutura similar, o setor elétrico tem uma entidade nacional cuja
principal função é zelar pelo efetivo cumprimento das normas e regras que regem o
setor, seguindo as diretrizes do Conselho Nacional de Política Energética – CNPE.
Trata-se da Aneel, que também descentraliza suas atividades através de convênios
supervisionados com as agências estaduais, e acompanha a atuação das
concessionárias de energia.

Resguardando as devidas proporções relativas à importância destas atividades para a


sociedade, ambas as entidades seguem políticas e diretrizes definidas por entidades
superiores, têm caráter regulatório e de supervisão, e objetivam garantir a qualidade da
execução e prestação de seus serviços.

Ufa...!!! Consegui fazer alguma comparação! Mas a que conclusão isto leva? Sei lá...!
Neste momento só me ocorre a constatação de como as estruturas organizacionais
tendem a ser parecidas, independente da área de atuação.

Seguindo esta linha estrutural, poderia continuar fazendo mais tergiversações


temerárias e duvidosas acerca de outras semelhanças. Mas vou me ater a uma
questão operacional comum: a necessidade de formação e manutenção de talentos.

Assim como acontece nos clubes de futebol, também as concessionárias precisam


cada vez mais de profissionais talentosos, criativos e que acompanham a evolução das
estratégias. E não está fácil encontrá-los. A carência é muito grande por profissionais
qualificados e capacitados nesta área. E quando algum deles está disponível, o preço é
muito alto.

Por isto, da mesma forma que os grandes clubes estão investindo pesado na formação
de jogadores em suas categorias de base e no desenvolvimento físico, técnico e tático
de seus atletas, também as empresas de energia precisam reforçar as ações visando a
formação de mão de obra capacitada, bem como uma constante atualização de seus
empregados.

A prestação adequada deste serviço passa pela garantia da qualidade e por uma
produtividade que garanta uma remuneração justa. E tanto uma quanto a outra,
dependem primordialmente da atuação dos colaboradores.

Os avanços tecnológicos e o crescente grau de exigências por parte da sociedade,


exigem atualização constante por parte dos profissionais, em relação às suas
competências. Daí a enorme importância da Gestão de Pessoas nas empresas, no
sentido de propiciar um ambiente adequado de aprendizagem constante.

Decorre daí uma grande oportunidade e uma grande responsabilidade para as


empresas especializadas em treinamentos e cursos corporativos. E o mercado, como
sempre, será conquistado por quem demonstrar mais competência, seriedade e
responsabilidade.

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