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Aceleração da gravidade g = 10 m/s2. Velocidade do som no ar c = 300 m/s. 1atm = 1 × 105 N/m2. 1 cal = 4,2 J.
Constante universal dos gases R = 8 J/mol ⋅ K. Calor específico da água β = 1 cal/gºC. π = 3,14. 5 = 2,24.
▼
Questão 1
Durante a apresentação do projeto de um sistema acústico, um jovem aluno do ITA esquece-se da expressão da intensidade de uma
onda sonora. Porém, usando da intuição, concluiu ele que a intensidade média (I) é uma função da amplitude do movimento do ar (A),
da freqüência (f), da densidade do ar (ρ) e da velocidade do som (c), chegando à expressão I = Ax f y ρz c. Considerando as grandezas
fundamentais: massa, comprimento e tempo, assinale a opção correta que representa os respectivos valores dos expoentes x, y e z.
A) – 1, 2, 2
B) 2, – 1, 2
C) 2, 2, – 1
D) 2, 2, 1
E) 2, 2, 2
Resolução:
A intensidade de uma onda sonora é definida de acordo com a expressão:
I=
ε , em que ε representa a energia transportada pela onda, A a área através da qual a onda se propaga e ∆t um inter-
A ⋅ ∆t
valo de tempo. As unidades de ε, A e ∆t podem ser representadas através das grandezas fundamentais, como segue:
[ε] = M ⋅ L2 ⋅ T –2
[A] = L2
[∆t] = T
M ⋅ L2 ⋅ T –2
Logo: I = = M ⋅ T –3 (I)
L2 ⋅ T
De acordo com a expressão criada pelo aluno, a unidade da intensidade sonora em termos das grandezas fundamentais é:
I = Ax ⋅ f y ⋅ ρz ⋅ c
[A] = L
[f] = T –1
[ρ] = M ⋅ L–3
[c] = L ⋅ T –1
[I] = Lx ⋅ T –y ⋅ M z ⋅ L–3z ⋅ L ⋅ T –1
[I] = Lx – 3z + 1 ⋅ M z ⋅ T –(y + 1) (II)
Igualando-se as expressões I e II
M ⋅ T –3 = Lx – 3z + 1 ⋅ M z ⋅ T –(y + 1)
tem-se
z=1
123
x – 3z + 1 = 0 ⇒ x = 2
– (y + 1) = –3 ⇒ y = 2
Portanto: (x, y, z) = (2, 2, 1).
Resposta: D
mg µ 2 – 1
C)
2 µ2 + 1
90º
µ2 + 1
D) mg 2
µ – 1
E) n.d.a.
Resolução:
Na figura (a) estão indicados os pontos Q e R nos quais o atleta se apóia
na parede.
Q R
Ax = N (1)
1
Ay = mg (2)
2
Ay
O atrito estático máximo (A) é diretamente porporcional à normal. Logo: Ax Ax Ay
A = µN
Q R
Mas A = (A2x + A2y)1/2. N N
Logo:
A2x + A2y = µ2 N2 (3)
figura (b)
Substituindo-se (1) e (2) em (3), vem:
(mg )2
A 2x = (4)
4 (µ2 – 1)
A força de contato trocada entre o atleta e a parede é:
C2 = A2x + A2y + N2 (5)
mg µ2 + 1 1 / 2
C=
2 µ2 – 1
Resposta: B
Resolução:
A figura abaixo representa a trajetória do centro de massa do atleta e os eixos coordenados pertinentes ao estudo do movimento
y (m)
2,0
1,0
0,2 x (m)
8,9
Eixo y
• Aplicando-se Torricelli até a altura máxima:
vy2 = v0y
2
+ 2a∆s ⇒ 0 = v0y
2
– 2 ⋅ 10 ⋅ (2 – 1)
∴ v0y = 20 m/s.
• Utilizando-se a equação dos espaços para MUV até o fim do movimento:
at2T
y = y 0 + v0 y ⋅ t T + ⇒ 0, 2 = 1 + 20 ⋅ tT – 5 t2T
2
∴ tT ≈ 1,047 s.
Eixo x
• Utilizando-se a equação dos espaços para MU até o fim do movimento:
x = x0 + vx ⋅ tT ⇒ 8,9 = 0 + vx ⋅ 1,047
∴ vx ≈ 8,5 m/s.
Resposta: A
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Questão 4
A figura representa o percurso de um ciclista, num plano horizontal, composto de dois trechos retilíneos (AB e EF), cada um com
6,0m de comprimento, e de um trecho sinuoso intermediário formado por arcos de circunferências de mesmo diâmetro, igual a
4,0m, cujos centros se encontram numerados de 1 a 7. Considere pontual o sistema ciclista-bicicleta e que o percurso é completado
no menor tempo, com velocidade escalar constante.
36m
A B E F
1 2 3 4 5 6 7
6m 4m 6m
Se o coeficiente de atrito estático com o solo é µ = 0,80, assinale a opção correta que indica, respectivamente, a velocidade
do ciclista, o tempo despendido no percurso e a freqüência de zigue-zague no trecho BE.
A) 6,0 m/s 6,0 s 0,17 s –1
B) 4,0 m/s 12 s 0,32 s –1
C) 9,4 m/s 3,0 s 0,22 s –1
D) 6,0 m/s 3,1 s 0,17 s –1
E) 4,0 m/s 12 s 6,0 s –1
Questão 5
i
Em 1879, Edwin Hall mostrou que, numa lâmina metálica, os elétrons de condução podem ser G d
L F
desviados por um campo magnético, tal que no regime estacionário, há um acúmulo de elétrons
numa das faces da lâmina, ocasionando uma diferença de potencial VH entre os pontos P e Q, mos- A
B
trados na figura. Considere, agora, uma lâmina de cobre de espessura L e largura d, que trans-
→
porta uma corrente elétrica de intensidade i, imersa no campo magnético uniforme B que penetra
perpendicularmente a face ABCD, no mesmo sentido de C para E. Assinale a alternativa correta.
P Q
A) O módulo da velocidade dos elétrons é Ve = VH/(BL).
B) O ponto Q está num potencial mais alto que o ponto P. H
C) Elétrons se acumulam na face AGHD. E
D) Ao se imprimir à lâmina uma velocidade V = VH/(Bd) no sentido indicado pela corrente, o D C
i
potencial em P torna-se igual ao potencial em Q.
E) N.d.a.
Resolução:
Determina-se o sentido de desvio dos elétrons utilizando-se a regra da mão direita, conforme a figura abaixo:
VH
E=
A B d
+ –
+ – –
Fmag Fmag
+ – Felet –
+ x –
→
+ B –
+ i –
+ – x
+ –
+ –
+ –
D C
Na situação de equilíbrio para o elétron, a resultante das forças na direção x é nula.
∴ Felet = Fmag
VH V
e = e vB ⇒ v = H (1)
d Bd
Ao se imprimir à lâmina a velocidade dada pela expressão (1), para baixo, a velocidade dos elétrons em relação ao campo
magnético torna-se nula.
Assim, cessa a força magnética e, conseqüentemente, o efeito Hall. Isto é, os potenciais de P e Q ficam iguais.
Resposta: D
A) 2 / 2π
B) 2/2
C) 2
D) 2 π/ 2
E) 2π
Resolução:
A energia potencial elétrica entre duas cargas q1 e q2, separadas pela distância r, é:
q1 ⋅ q 2
E=K⋅
r
No instante t = 0, as ordenadas (y) das cargas localizadas em x = 0 e x = π são obtidas por meio da equação fornecida. Assim:
π
y (0) = ⋅ sen (0 – ω ⋅ 0) = 0
2
π y
y (π ) = ⋅ sen (π – ω ⋅ 0) = 0
2 r=π
y
y ’ (π ) = ⋅ sen π – ⋅ =
2 T 4 2 π π
2 2
Ou seja, em t = T/4, a localização das cargas é:
14243 45°
34241
14243
45° x
π π
2 2
espira A
µA chave 1 chave 2
espira B
F H
E
C i
D G
L1 L2
Quando a chave 2 for ligada ou desligada, as variações dos fluxos magné-
ticos nas espiras A e B serão diferentes, induzindo em A uma corrente de iind A i
intensidade maior do que aquela induzida em B (o campo de indução mag- i
nética em B é menor), de modo que a corrente no conjunto AB é diferente µA Ch1 Ch2
de zero: iind B
F H
E
Resposta: D
▼
Questão 8
O circuito elétrico mostrado na figura é constituído por dois geradores ideais, com 45V de força eletromotriz, cada um; dois ca-
pacitores de capacitâncias iguais a 2 µF; duas chaves S e T e sete resistores, cujas resistências estão indicadas na figura. Consi-
dere que as chaves S e T se encontram inicialmente fechadas e que o circuito está no regime estacionário.
4Ω S 2Ω
a d e
45V 2Ω 4Ω
b
f 2µF
45V 4Ω
c 12Ω g 2Ω
2µF
T
4Ω D D 2Ω
A
2Ω 4Ω 2 µF
45V ⇔
C D
C 4Ω
45V 2Ω 2 µF
12 Ω
B B B B
12Ω
i3 i2
6Ω 4Ω 2
i3
A B ⇔
i1
C D 2Ω
i3 i=0
4Ω
2
2 Ω 2 µF 2 µF
90V
12 Ω 12 Ω
i2
i2
6Ω 2Ω 2Ω 6Ω 4Ω 6Ω
i1 A C 3Ω B
A ⇔ ⇔
C D B A C i3 B i1 i1
i1 i3 i3
90
Assim, a corrente i1 indicada vale i1 = = 10A, e a ddp entre C e B, conseqüentemente, vale 30 V.
9
As correntes i2 e i3 valem:
30 30
i2 = = 2,5 A i3 = = 7,5 A
12 4
CU 2 1 ⋅ (15)2
W= = ⋅ 10– 6 = 1,125 ⋅ 10– 4 J
2 2
Resposta: C
Resolução:
Cálculo da potência do coletor
Ptotal = I ⋅ A = 103 ⋅ 10
Ptotal = 104 W
Cálculo da potência útil
Pútil = Ptotal ⋅ η = 104 ⋅ 0,5
Pútil = 5 ⋅ 103 W
Q m ⋅ c ⋅ ∆θ
Pútil = =
∆t ∆t
6 ⋅ 103
5 ⋅ 103 = ⋅ 1 ⋅ ∆θ ∴ ∆θ = 12°C
60
Resposta: A
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Questão 10
Um recipiente cilíndrico vertical é fechado por meio de um pistão, com 8,00 kg de massa e 60,0 cm2 de área, que se move sem
atrito. Um gás ideal, contido no cilindro, é aquecido de 30°C a 100°C, fazendo o pistão subir 20,0 cm. Nesta posição, o pistão
é fixado, enquanto o gás é resfriado até sua temperatura inicial. Considere que o pistão e o cilindro encontram-se expostos à
pressão atmosférica. Sendo Q1 o calor adicionado ao gás durante o processo de aquecimento e Q2, o calor retirado durante o
resfriamento, assinale a opção correta que indica a diferença Q1 – Q2.
A) 136 J D) 16 J
B) 120 J E) 0 J
C) 100 J
Resolução:
As transformações realizadas pelo gás estão esquematizadas a seguir:
h = 0,2 m
Q1 Q2
Considerando-se que no estado A o gás esteja em equilíbrio, sua pressão é dada por:
m⋅g
pA = patm + pêmbolo , em que pêmbolo =
A
Supondo-se que na transformação A → B a pressão do gás tenha se mantido constante, a seqüência de transformações de
A → B e de B → C pode ser representada de acordo com o diagrama p × V a seguir:
p (N/m2)
A B
1,13 × 105
T2 = 373 K
C
T1 = 303 K
V(m3)
VA VB
em que Q1 é a quantidade de calor recebida pelo gás e τ é o trabalho realizado pela força de pressão na movimentação do pistão.
Na transformação B → C, o trabalho da força de pressão é nulo. Logo:
∆UB → C = –Q2
O sinal negativo associado a Q2 indica que o gás cedeu calor ao meio ambiente. Como a temperatura inicial (no estado A) é igual
à final (no estado C), a variação de energia interna ∆Utotal é nula.
Assim: ∆Utotal = ∆UAB + ∆UBC = 0
64748 678
Logo: Q1 – τAB – Q2 =0
Q1 – Q2 = τAB
O trabalho da força de pressão na transformação A → B é dado por:
τAB = p ⋅ ∆V, em que ∆V = S ⋅ h = 60 ⋅ 10–4 ⋅ 0,2, ou seja, ∆V = 1,2 ⋅ 10–3 m3
Assim: τAB = 1,13 ⋅ 105 ⋅ 1,2 ⋅ 10–3
τAB = 135,6J
Portanto: Q1 – Q2 = 135,6J ou
Q1 – Q2 ≈ 136J
Resposta: A
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Questão 11
A linha das neves eternas encontra-se a uma altura h0 acima do nível do mar, onde a temperatura do ar é 0°C. Considere que, ao
elevar-se acima do nível do mar, o ar sofre uma expansão adiabática que obedece a relação p/p = (7/2)(T/T), em que p é a pres-
são e T, a temperatura. Considerando o ar um gás ideal de massa molecular igual a 30u (unidade de massa atômica) e a tem-
peratura ao nível do mar igual a 30°C, assinale a opção que indica aproximadamente a altura h0 da linha das neves.
A) 2,5 km
B) 3,0 km
C) 3,5 km
D) 4,0 km
E) 4,5 km
h0
Nível do mar A
30ºC
∆p –M 7 ∆T
Então: = ⋅ g ⋅ ∆h =
p RT 2 T
– 7 ⋅ ∆TR
e ∆h =
2⋅M⋅g
Efetuando-se as substituições numéricas:
– 7 ⋅ (– 30) ⋅ 8
∆h = = 2, 8 ⋅ 103 m = 2, 8 km
2 ⋅ 30 ⋅ 10– 3 ⋅ 10
Logo: h0 ≈ 3 km
Resposta: B
▼
Questão 12
Uma estrela mantém presos, por meio de sua atração gravitacional, os planetas Alfa, Beta e Gama. Todos descrevem órbitas
elípticas, em cujo foco comum se encontra a estrela, conforme a primeira lei de Kepler. Sabe-se que o semi-eixo maior da órbita de
Beta é o dobro daquele da órbita de Gama. Sabe-se também que o período de Alfa é 2 vezes maior que o período de Beta.
Nestas condições, pode-se afirmar que a razão entre o período de Alfa e o de Gama é
A) 2. D) 4 2 .
B) 2. E) 6 2 .
C) 4.
Resolução:
Se os planetas α, β e γ estão em órbita elíptica em torno de uma estrela ∆, então:
Tα2
Tα = 2 Tβ ⇒ Tβ2 = (2)
2
Das expressões (1) e (2):
2
1 Tα
Tγ2 = ⋅
8 2
Tα
=4
Tγ
Resposta: C
Resolução: F1
1442443
O esquema a seguir representa a situação:
d1
3λ Por Pitágoras:
d1 = 9 λ2 + d 22
F2 P x
d2 = ?
Para que, em P, a interferência seja construtiva, a diferença de marcha deve corresponder a um número inteiro do comprimen-
to de onda.
Em símbolos:
∆x = n ⋅ λ (n = 0, 1, 2, …) (II)
Igualando-se I e II:
n ⋅ λ = 9 λ2 + d 22 – d2
Questão 14
d
Num experimento de duas fendas de Young, com luz monocromática de comprimento de onda λ, Anteparo
coloca-se uma lâmina delgada de vidro (nv = 1,6) sobre uma das fendas. Isto produz um F1
deslocamento das franjas na figura de interferência. Considere que o efeito da lâmina é alterar
a fase da onda. Nestas circunstâncias, pode-se afirmar que a espessura d da lâmina, que provoca Lâmina
deslocamento da franja central brilhante (ordem zero) para a posição que era ocupada pela
λ F2
franja brilhante de primeira ordem, é igual a
A) 0,38 λ. D) 1,2 λ .
B) 0,60 λ. E) 1,7 λ .
C) λ .
c
Como n vidro = , temos :
v vidro
d ⋅ n vidro d λ
– =
c c c
d (nvidro – 1) = λ
Sendo nvidro = 1,6, vem que:
λ
d=
1, 6 – 1
d ≈ 1,7 λ
Resposta: E
▼
Questão 15
Um tubo sonoro de comprimento l, fechado numa das extremidades, entra em ressonância, no seu modo fundamental, com o som
emitido por um fio, fixado nos extremos, que também vibra no modo fundamental. Sendo L o comprimento do fio, m sua massa
e c, a velocidade do som no ar, pode-se afirmar que a tensão submetida ao fio é dada por
A) (c/2L)2 ml. D) (c/l)2 ml.
B) (c/2l)2 mL. E) n.d.a.
C) (c/l)2 mL.
Resolução:
O modo fundamental de um trecho sonoro fechado pode ser representado pela ilustração:
v
O modo fundamental emitido por um fio preso nas extremidades é dado por: f1 ( coroa ) = ,
2L
L
sendo v a velocidade de propagação dos pulsos no fio, a qual pode ser determinada por:
T
v= ,
m /L
em que T é a “tensão” no fio, m sua massa, e L o comprimento do fio.
Como a corda sonora e o fio emitem sons em ressonância, tem-se:
f1 ( tubo) = f1 ( corda )
c T
=
4l mL
Fazendo-se as devidas operações:
c 2
T= ⋅m⋅L
2l
Resposta: B
Resolução:
Como a órbita é circular, a força elétrica coincide com a resultante centrípeta, e seu trabalho é nulo.
Resposta: E
▼
Questão 17
Num experimento que usa o efeito fotoelétrico, ilumina-se sucessivamente a superfície de um metal com luz de dois comprimentos
de onda diferentes, λ1 e λ2, respectivamente. Sabe-se que as velocidades máximas dos fotoelétrons emitidos são, respectivamente, v1
e v2, em que v1 = 2v2. Designando C a velocidade da luz no vácuo, e h constante de Planck, pode-se, então, afirmar que a função
trabalho φ do metal é dada por
A) (2 λ1 – λ2) h C/(λ1λ2).
B) (λ2 – 2 λ1) h C/(λ1λ2).
C) (λ2 – 4λ1) h C/(3 λ1λ2).
D) (4 λ1 – λ2) h C/(3 λ1λ2).
E) (2 λ1 – λ2) h C/(3 λ1λ2).
Resolução:
De acordo com a equação de Planck (E = h ⋅ f) e lembrando que c = λ ⋅ f, a energia individual de um fóton pode ser calculada por:
h⋅c
E=
λ
Segundo Einstein, a energia individual do fóton é igual à função trabalho do metal (Φ) somada à εc adquirida pelo fotoelétron.
Lembrando que a velocidade v adquirida pelo fotoelétron não é relativística (v c), sua εc pode ser calculada pela definição
da física clássica. Dessa maneira, temos:
h⋅c mv1
2
=Φ+ (1)
λ1 2
h⋅c mv2
2
mv2 h ⋅ c
2
=Φ+ → = –Φ (2)
λ2 2 2 λ2
h⋅c
2
4 mv2
=Φ+ (3)
λ1 2
Resposta: D
Resolução:
A abscissa do foco de uma lente delgada pode ser obtida pela equação do fabricante:
1 nL 1 1
= – 1 ⋅ + , sendo nL o índice de refração do material usado para construção da lente, nm o índice de refração do
f nm 1 R R 2
meio externo, e R1 e R2 valores associados aos raios de curvatura das faces da lente.
I. Errada. Se nL = nm, não ocorre refração, a lente não existe.
II. Correta. Observa-se que, se o índice de refração do meio externo aumenta, o primeiro parênteses do segundo membro da
equação do fabricante tende a zero. Assim, o foco tende ao infinito.
III. Correta. A equação do fabricante mostra que, se a diferença entre os índices de refração aumenta, o primeiro parênteses do
segundo membro aumenta, e a distância focal diminui.
Resposta: C
▼
Questão 19
Ao olhar-se num epelho plano, retangular, fixado no plano de uma parede vertical, um homem observa a imagem de sua face
tangenciando as quatro bordas do espelho, isto é, a imagem de sua face encontra-se ajustada ao tamanho do espelho. A seguir,
o homem afasta-se, perpendicularmente à parede, numa certa velocidade em relação ao espelho, continuando a observar sua
imagem. Nestas condições, pode-se afirmar que essa imagem
A) torna-se menor que o tamanho do espelho tal como visto pelo homem.
B) torna-se maior que o tamanho do espelho tal como visto pelo homem.
C) continua ajustada ao tamanho do espelho tal como visto pelo homem.
D) desloca-se com o dobro da velocidade do homem.
E) desloca-se com metade da velocidade do homem.
Resolução:
O enunciado sugere a seguinte situação:
Observa-se que o ângulo visual α é o mesmo tanto para observar o espelho quanto para observar a imagem.
Assim, alterando-se o ângulo visual com o afastamento do observador, nota-se que o tamanho aparente do espelho e o da imagem
são iguais, continuando a imagem ajustada ao tamanho do espelho, tal como visto inicialmente.
Resposta: C
→
a
A) m (g + a) (1 – ρ/d).
B) m (g – a) (1 – ρ/d).
C) m (g + a) (1 + ρ/d).
D) m (g – a) (1 + d/ρ).
E) m (g + a) (1 – d/ρ).
Resolução: T E
Na figura estão assinaladas as forças que agem sobre o corpo:
De acordo com o Princípio Fundamental da Dinâmica: P
T + E – P = ma
T = –E + m(g + a) (1)
Na expressão (1), E é o empuxo. Como o sistema é acelerado, o empuxo é a força que o líquido aplicaria ao líquido deslocado para
que esse adquirisse uma aceleração vertical para cima (a). Logo:
E = mLD ⋅ (g + a)
E = ρ ⋅ VLD ⋅ (g + a)
m
E=ρ (g + a) (2)
d
Substituindo-se (2) em (1), vem:
T = m(g + a) (1 – ρ/d)
Resposta: A
Questão 21
Uma máquina térmica opera com um mol de um gás monoatômico ideal. O gás realiza o ciclo ABCA, representado no plano
PV, conforme mostra a figura. Considerando que a transformação BC é adiabática, calcule:
P (Pa)
B
3200
80 C
A
1 8 V (m3)
a) a eficiência da máquina;
b) a variação da entropia na transformação BC.
O cálculo da eficiência é:
τ 3840 – 560
η ≈ 0,7
η= = ∴
Q 4680
b) O trecho BC é adiabático e reversível, portanto isentrópico (∆s = 0).
▼
Questão 22
Tubos de imagem de televisão possuem bobinas magnéticas defletoras que desviam elétrons para obter pontos luminosos na tela e,
assim, produzir imagens. Nesses dispositivos, elétrons são inicialmente acelerados por uma diferença de potencial U entre o catodo
e o anodo. Suponha que os elétrons são gerados em repouso sobre o catodo. Depois de acelerados, são direcionados, ao longo do eixo x,
→
por meio de uma fenda sobre o anodo, para uma região de comprimento L onde atua um campo de indução magnética uniforme B,
que penetra perpendicularmente o plano do papel, conforme mostra o esquema. Suponha, ainda, que a tela delimita a região do
campo de indução magnética.
→
U y B
anodo
x
elétron b
catodo P
L tela
→
Se um ponto luminoso é detectado a uma distância b sobre a tela, determine a expressão da intensidade de B necessária para
que os elétrons atinjam o ponto luminoso P, em função dos parâmetros e constantes fundamentais intervenientes. (Consi-
dere b L).
Resolução:
A partícula entra no campo de indução magnética com velocidade (v) tal que: v
x
1 2 eU
eU = mv2 ∴ v= (1) b
2 m
R2 = L2 + R2 – 2Rb + b2
L2 + b2
∴ R=
2b L
2e U
m⋅
L2 m
=
2b eB
Fazendo-se os cálculos:
2b 2 Um
B=
L2 e
▼
Questão 23
Dois tubos sonoros A e B emitem sons simultâneos de mesma amplitude, de freqüências fA = 150Hz e fB = 155Hz, respectivamente.
a) Calcule a freqüência do batimento do som ouvido por um observador que se encontra próximo aos tubos e em repouso em
relação aos mesmos.
b) Calcule a velocidade que o tubo B deve possuir para eliminar a freqüência do batimento calculada no item a), e especifique
o sentido desse movimento em relação ao observador.
Resolução:
a) Para um observador em repouso e próximo aos tubos, a freqüência do batimento (fb) é dada por:
f b = |f B – f A|
f b = 155 – 150
∴ f b = 5Hz
b) Para que se elimine o batimento, o som emitido pelo tubo B deve atingir o observador com freqüência 150Hz; ou seja, mais grave
que o som original. Nesse caso, o tubo deve se afastar do observador, conforme mostra o esquema.
(fB)
VB = ?
(+)
observador fonte
Para essa representação, a equação que permite determinar a freqüência aparente (fap) percebida pelo observador é:
vsom
fap = ⋅ fB
vsom + vB
Questão 24
Atualmente, vários laboratórios, utilizando vários feixes de laser, são capazes de resfriar gases a temperaturas muito próximas do
zero absoluto, obtendo moléculas e átomos ultrafrios. Considere três átomos ultrafrios de massa M, que se aproximam com veloci-
dades desprezíveis. Da colisão tripla resultante, observada de um referencial situado no centro de massa do sistema, forma-se uma
molécula diatômica com liberação de certa quantidade de energia B. Obtenha a velocidade final do átomo remanescente em
função de B e M.
Depois da colisão, há formação de uma molécula de massa 2m e velocidade u e um átomo remanescente de massa m e velocidade v.
Nesse instante:
1 1
(E’c)sist = Mv2 + 2 Mu2 (1)
2 2
Q’sist = Mv + 2Mu
A alteração de energia cinética foi devida à energia liberada (B) na formação da molécula. Logo:
3
B= Mv2
4
4B
v=
3M
▼
Questão 25
As duas faces de uma lente delgada biconvexa têm um raio de curvatura igual a 1,00m. O índice de refração da lente para luz ver-
melha é 1,60 e, para luz violeta, 1,64. Sabendo que a lente está imersa no ar, cujo índice de refração é 1,00, calcule a distância entre
os focos de luz vermelha e de luz violeta, em centímetros.
Resolução:
A abscissa focal de uma lente delgada pode ser obtida pela expressão:
1 nlente 1 1
= – 1 ⋅ +
f nmeio 1 R R 2
com
R1 = 1,0 m
C2
R1 0 (faces convexas)
C1
R2 = 1,0 m R2 0
BICONVEXA
1 1, 6 1 1
= – 1 ⋅ + = 1, 2 ⇒ f verm ≈ 83, 3 cm
f verm 1 1 1
1 1, 64 1 1
= – 1 ⋅ + = 1, 28 ⇒ f viol ≈ 78,1 cm
f viol 1 1 1
Questão 26
Na prospecção de jazidas minerais e localização de depósitos subterrâneos, é importante o conhecimento da condutividade elétrica
do solo. Um modo de medir a condutividade elétrica do solo é ilustrado na figura. Duas esferas metálicas A e B, idênticas, de raio
r, são profundamente enterradas no solo, a uma grande distância entre as mesmas, comparativamente a seus raios. Fios retilíneos,
isolados do solo, ligam as esferas a um circuito provido de bateria e um galvanômetro G. Conhecendo-se a intensidade da corrente
elétrica e a força eletromotriz da bateria, determina-se a resistência R oferecida pelo solo entre as esferas.
A B
r r
Sabendo que RC = ε/σ , em que σ é a condutividade do solo, C é a capacitância do sistema e ε a constante dielétrica do solo,
pedem-se:
a) Desenhe o circuito elétrico correspondente do sistema esquematizado e calcule a capacitância do sistema.
b) Expresse σ em função da resistência R e do raio r das esferas.
Resolução:
a) E
G
R
ε
Conforme dado no enunciado: C = (1)
σR
Considerando-se dada a f.e.m. (E) e a corrente (i), usando-se a definição de resistência elétrica em (1):
ε εi
C= ∴ C=
σ
E σE
i
Q εi Q
b) Como C = ⇒ = (2)
U σE E
Se a ddp entre as esferas é E, cada uma delas tem potencial elétrico de módulo E/2.
Q E
Assim: V = K = (3)
r 2
1
Substituindo-se (1) e (2) em (3) e fazendo-se K = :
4πε
1 εi Ri 1
⋅ = ∴ σ=
4πε σr 2 2πrR
cafeteira
880W
gerador neutro (zero volts) chuveiro
bifásico 3300W
forno
2200W
Admitindo que os aparelhos funcionam simultaneamente durante duas horas, calcule a quantidade de energia elétrica consumida
em quilowatt-hora(kWh) e, também, a capacidade mínima dos fusíveis, em ampére.
Resolução:
Cálculo da energia elétrica consumida pelos aparelhos em 2 horas
εcafeteira = 0,88kW ⋅ 2h = 1,76kW ⋅ h
εforno = 2,2kW ⋅ 2h = 4,4kW ⋅ h
εchuveiro = 3,3kW ⋅ 2h = 6,6kW ⋅ h
εtotal = 1,76 + 4,4 + 6,6 = 12,76kW ⋅ h
Redesenhando o esquema da figura, temos:
Fusível 1 A A
A
880
icafeteira = = 8A
110
2 200
iforno = = 20 A
110
3300
ichuveiro = = 15 A Fusível 1 i1 A ich = 15A A
220 A
110V + icafet = 8A
– 0V
B ich = 15A
110V +
iforno = 20A
–
C C C
Fusível 2 i2 ich = 15A
De acordo com o esquema acima, as correntes i1 e i2 que se estabelecem nos ramos que contêm os fusíveis 1 e 2, respecti-
vamente, serão:
i1 = 15 + 8 = 23 A
i2 = 15 + 20 = 35 A
Portanto os fusíveis F1 e F2 devem ter capacidade mínima de 23 e 35 ampères, respectivamente.
[ ]
1
2
mento p. Sabe-se que, quando o elétron está em movimento, sua energia relativística é dada por E = ( m0 C 2 )2 + p 2 C 2 , em
que m0 é a massa de repouso do elétron e C a velocidade da luz no vácuo. Obtenha o comprimento de onda de De Broglie do
elétron em função de U e das constantes fundamentais pertinentes.
Resolução:
A energia adquirida pelo elétron é igual ao trabalho realizado pela força elétrica:
eU = E – E0 = mC2 – m0C2 (1)
sendo E a energia relativística a que se refere o enunciado e de cuja expressão podemos concluir:
2
E2 = E0 + p2 C2 (2)
Portanto:
p2 C2 = 2 ⋅ eU ⋅ E0 + e2U2 (3)
O comprimento de onda λ associado a uma partícula que possui quantidade de movimento p é dado pela expressão:
h
λ=
p
h
⋅ C = [2 eU E0 + e2 U 2 ]1 2
λ
ou:
λ = hC[e U (2 m 0 C2 + eU)]– 1 2
▼
Questão 29
Duas salas idênticas estão separadas por uma divisória de espessura L = 5,0 cm, área A = 100 m2 e condutividade térmica
k = 2,0 W/mK. O ar contido em cada sala encontra-se, inicialmente, à temperatura T1 = 47°C e T2 = 27°C, respectivamente.
Considerando o ar como um gás ideal e o conjunto das duas salas um sistema isolado, calcule:
a) O fluxo de calor através da divisória relativo às temperaturas iniciais T1 e T2.
b) A taxa de variação de entropia ∆ S/∆ t no sistema no início da troca de calor, explicando o que ocorre com a desordem do sistema.
Resolução:
a) O fluxo de calor inicial é dado pela expressão:
A (T1 – T2 )
ϕ=K
L
Efetuando-se os cálculos:
ϕ = 8 ⋅ 104 W
b) Vamos calcular a taxa de variação de entropia (∆S/∆t) em um intervalo de tempo muito pequeno. Feita essa hipótese, a troca
de calor ocorre com temperatura constante.
Logo:
∆S = ∆S1 + ∆S2
–Q Q
∆S = +
T1 T2
∆S – ϕ (T1 – T2 )
=
∆t T1 ⋅ T2
∆S
= + 16, 6 J / K ⋅ s
∆t
Questão 30
Na figura, uma pipeta cilíndrica de 25cm de altura, com ambas as extremidades abertas, tem 20cm mergulhados em um recipiente
com mercúrio. Com sua extremidade superior tapada, em seguida a pipeta é retirada lentamente do recipiente.
Ar
25cm
20cm
Hg
Considerando uma pressão atmosférica de 75 cmHg, calcule a altura da coluna de mercúrio remanescente no interior da pipeta.
Resolução:
Com a extremidade superior da pipeta tapada:
Situação final
1442443 123
P2
Situação inicial Ar 25 – h1
P1 = Patm = 75cmHg
h1
123
Patm
5cm
Ar
A B
Hg
Hg
Na situação final:
PB = PA
P2 + h1 = 75
h1 = 75 – P2 (II)
ASSUNTO
Análise Dimensional
Cinemática
Dinâmica
Gravitação
Estática
Hidrostática
Termofísica
Ondas
Óptica
Eletrostática
Eletrodinâmica
Eletromagnetismo
Física Moderna
Nº DE QUESTÕES
1 2 3 4 5