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Ele vivia só, sem amigos com quem pudesse conversar, até cerca de
seis anos atrás, onde ele relata que teve uma pane no motor do avião
no meio do deserto do Saara, tendo ele mesmo que sozinho
empreender o difícil conserto, restando a ele apenas reserva de oito dias
de água.
Logo no primeiro dia ele adormece e é despertado por uma voz pedindo
para que desenhe um carneiro. Logo se apressa para explicar que foi
desencorajado de desenhar desde cedo, e só aprendera a desenhar
jibóias abertas e fechadas. Estando ele a mil milhas de qualquer local
povoado, muito surpreso ficou quando se deparou com um menino, que
não parecia nem perdido, nem morto de fadiga, fome ou sede.
O primeiro a ser visitado era o planeta de um rei, que pensava que todos
eram seus súditos e não tinha ninguém por perto; o segundo era o
planeta onde vivia o vaidoso; no terceiro vivia o bêbado, que bebia para
esquecer a vergonha que sentia por beber; no quarto vivia o contador,
que se dizia muito sério mais não tinha tempo para sonhar; no quinto
vivia o lampião e seu acendedor de lampiões; e no sexto vivia o
geógrafo, que se dizia sábio mais não sabia nada da geografia do
próprio país. Então o geógrafo indicou para o pequeno príncipe visitar o
planeta Terra, onde acaba por encontrar a raposa – que o cativa e é
cativada –, a rosa e a serpente, até que encontrou o narrador piloto de
aviões.
Conclui-se que é uma obra que nos mostra uma profunda mudança de
valores, que ensina como nos equivocamos na avaliação das coisas e
das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam a
solidão. Há obras que de alguma forma são capazes de transformar o
leitor. Esta é uma delas, que transmite uma experiência muito particular.
Uma historia bonita que traz ensinamentos sobre amizade e
companheirismo: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que
cativas”. O Pequeno Príncipe é enigmático, profundo, escrito de uma
forma metafórica.
Bibliografia