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COLGIO ESTADUAL CARLOS SOUTO RIO DE CONTAS BA - DIREC 19

A Marionete
(Hugo Trindade) Nem mesmo o tempo me corrompe. A agonia de ter um corpo que no sucumbe, No sentir dor ou calor Somente o frio meu cobertor. Posso me montar, me desfazer A maldio de nunca morrer, Posso viver sem emoo Pois no fizeram meu corao. Ser controlado ou manipulado Na verdade eu nada fao: Reagir, pensar, decidir; Nada disso cabe a mim.

Posso ser necessrio ou no, Toda pea tem sua funo, Mas se no encontra nenhum valor porque nada de mim sobrou. Eles procuram motivos e a verdade, Dizem que isso a realidade; Sonham coisas sem razo E chamam isso de iluso. Eles querem um sentido para viver E eu, que nem alma posso ter. Eles querem se realizar E eu que nunca irei sangrar? Sempre olhei o tempo passar E nada nesse mundo ele quis esperar. O fim sempre me acompanhou E a ningum ele perdoou. Fiz do palco uma nao E da arte, minha reencarnao E nesse mundo maldito Sou uma marionete em um teatro infinito.

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