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Era um verdadeiro cl, incluindo a esposa, eventuais (e disfaradas) concubinas, filhos, parentes, padrinhos, afilhados, amigos, dependentes, escravos

e ex-escravos. Relao de patriarca submisso a autoridade do

Espinha dorsal da sociedade e desempenhava os papis de procriao, administrao econmica e direo poltica.

Era fundamentada no princpio da autoridade, com as caractersticas de uma entidade poltica, obediente ao patriarca. Esta famlia no apenas, nem prioritariamente, esfera de vivncia da autoridade e afetividade entre seus membros, mas ao mesmo tempo unidade poltica, econmica e social.

A famlia patriarcal era o mundo do homem por excelncia. Crianas e mulheres no passavam de seres insignificantes e amedrontados, cuja maior aspirao eram as boas graas do patriarca. A situao de mando masculino era de tal natureza que os vares no reconheciam sequer a autoridade religiosa dos padres.

O papel assumido pela me relaciona-se criao e ao cuidado dos filhos, enquanto o papel do pai, alm de provedor econmico, associa-se disciplina e autoridade (Zamberlan, Camargo & Biasoli-Alves, 1997). Em 1916, foi criado o Cdigo Civil Brasileiro, de cunho paternalista, no qual constava que a mulher casada s poderia trabalhar com a autorizao do seu marido. Ao homem foi dado total poder de comando sobre todas as reas extrnsecas de sua vida.

A famlia Patriarcal brasileira tem suas razes na poca do Brasil colnia O casamento, contrato scio-poltico e econmico, no pressupunha a afetividade e nem a sexualidade romntica. Apesar da desintegrao do patriarcado rural, que ocorreu de forma diferenciada em diversas regies do Brasil (Freyre, 1933/1984), a mentalidade patriarcal permaneceu na vida e na poltica brasileira atravs do coronelismo, do clientelismo e do protecionismo.

Mesmo no meio urbano, a gnese das atitudes autoritrias sobre a condio feminina deve ser entendida em relao aos esquemas de dominao social que caracterizam o patriarcado tradicional brasileiro (Dvila Neto, 1994).

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