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O Problema da

Renúncia

Do Livro Oferenda  
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco
"Quem quer que, tendo posto a mão na charrua, olhar para
trás, não está apto para o reino de Deus." (Lucas, 9:62)

O agricultor diligente padece as injunções do clima


áspero, as dificuldades do solo, a adversidade das pragas na
sua gleba, a fim de que a sementeira de hoje se faça bênção de
colheita futura, renunciando a comodidades e repouso.
O oleiro toma do barro pegajoso e modela-o, na
antevisão da peça de utilidade que surgirá, renunciando à
limpeza e ao conforto momentâneos.
O artesão experimenta a rudeza do trato com o material
de que se serve, pensando no objeto que plasma, renunciando à
placidez do descanso e da ociosidade.
O desbravador das terras e mares experimenta as
difíceis injunções do meio, pensando nos benefícios futuros do
esforço, renunciando à família, à civilização...
Em todo ideal de engrandecimento humano, a renúncia é
impositivo indispensável.
O problema da renúncia está no significado que se
empresta ao móvel central que a inspira.

Atitude de sabedoria é renunciar ao imediato prazer que


passa breve, pela satisfação mediata, que não tem termo.

Perfeitamente natural, que no empreendimento


espiritual se cumpra a exigência da renúncia a determinados
objetivos, a fim de lograr mais relevantes metas.

O homem, no mundo, não poucas vezes vê-se


constrangido a renunciar uma aquisição para lograr outra.

Significativo é o esforço, quando tomado em função de


valores éticos expressivos, evitando frustrações e desaires.
 
Renuncia ao amor-próprio, a fim de viveres a
fraternidade legítima.

Renuncia à maledicência, em considerando as próprias


ulcerações morais que trazes ocultas.

Renuncia ao ódio, tendo em vista a necessidade do


perdão.

Renuncia à comodidade, renovando-te pelo trabalho na


caridade fraternal.

Renuncia à inveja, precatando-te contra a loucura.

Renuncia aos triunfos transitórios logrados a qualquer


preço, sobrepondo-lhes as esperanças e consolações espirituais
que te aguardam.
Renuncia ao orgulho antes que te envenenes interiormente.

Renuncia à sensualidade, edificando no imo o templo ao amor


puro.

Renuncia aos alheios caprichos e retentivas familiares ante


o chamado de Jesus e dá-te em regime de abnegação, se
possível, de totalidade...

O homem a tudo renuncia quando adicionado pelas ambições


mundanas.

O patriota segue ao clima da guerra, renunciando aos


vínculos da família, buscando preservar a paz.

Renuncia-se aos liames da consangüinidade quando se inicia


a construção de nova família pelos laços matrimoniais.
 
Sobrepondo-se à excelência da vida futura, as renúncias
do trânsito carnal nada significam, antes constituindo emulação
para o labor que se abraça em Espírito.

Arma-te de coragem e investe tuas forças na renúncia,


no silêncio, no trabalho edificante, na ação da caridade e
renuncia, renuncia sempre que possível.

Quem renuncia possui; quem frui deve.

"Quem quer que, tendo posto a mão na charrua, olhar


para trás – asseverou o Senhor – não está apto para o reino de
Deus.
 
Jesus, o Mestre por Excelência, renunciando aos
enganosos e sedutores triunfos da Terra, que O não
fascinaram, lecionou que a verdadeira ventura consiste na
superação das humanas conjunturas, para demonstrar a
grandeza da paz sem conflito e da felicidade sem jaça.
  Grupo de Estudos Espíritas Anna Franco
Rio de Janeiro / 2006
Slides JB e Internet
Som wave: When the soul cries.

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