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 Qualificação de Entidades da Sociedade Civil Sem Fins Lucrativ
Principal Por: Laura Taddei Alves Pereira Pinto Berquó
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1 – Dados de identificação da proposta
Biblioteca Digital
Qualificação de Entidades da Sociedade Civil Sem Fins
Título do Curso:
Lucrativos como OSCIPs
Área de conhecimento: Direito Administrativo Econômico
Autor(a) da proposta: Laura Taddei Alves Pereira Pinto Berquó
ESA: ESA-PB
Diretor da ESA: Dr. João Maurício de Lima Neves
Público destinatário: advogados, profissionais do Terceiro Setor, Terceiro Setor.
2 – Descrição da proposta
(Descreva, no campo abaixo, o problema que deu origem ao Curso, a necessidade e a
relevância do tema para o público destinatário)

Objetivo: orientar as entidades da sociedade civil sem fins lucrativos na

obtenção da qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público
(Lei n.º 9.790/99). Com essa qualificação, essas entidades terão maiores
possibilidades em firmar termos de parceria com o Poder Público.

Justificativa: Com a Reforma do Aparelho do Estado, empreendida a partir da

elaboração do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do estado, de setembro de
1995 pelo MARE (Ministério da Administração e Reforma do Estado), os serviços
sociais prestados pelo Poder Público podem ser executados por entidades da
sociedade civil através de parcerias.
Apesar do Plano Diretor supracitado não mencionar as organizações da
sociedade civil de interesse público, mas tão somente as organizações sociais, o
caminho para que as primeiras também atuem junto ao Estado foi aberto. A Lei n.º
9.790/99, que dispõe sobre as parcerias entre o Poder Público e as OSCIPs, vem
reforçar a importância do chamado Terceiro Setor na atual reforma administrativa.
O Terceiro Setor, segundo os mentores das reformas gerenciais promovidas
no mundo, corresponde ao segmento que não se encontra no Estado (Primeiro
Setor), nem no mercado (Segundo Setor). O Terceiro Setor corresponderia à
sociedade civil e no atual processo de minimização do Estado ganha projeção,
servindo tanto aos interesses de grupos de ideologia de esquerda como de ideologia
neoliberal. O que determina mesmo a orientação ideológica dessas entidades é o
grau de participação política da sociedade na elaboração das políticas públicas e não