O acordo intergovernamental sobre a entrada da Hungria no
projeto do gás russo “Fluxo do Sul” será assinado em Moscou no dia 28 de fevereiro. Este é um dos principais resultados da visita do primeiro vice-Premiê da Rússia Dmitri Medvedev a Budapeste. Desta forma, a Hungria se torna o quarto, porém não ultimo participante deste novo sistema de transporte do gás da Rússia à Europa, assinala nosso observador Constantin Garibov. Em Budapeste nunca tiveram duvidas quanto às vantagens do projeto “Fluxo do Sul” para o país também a partir do ponto de vista de transito, bem como a partir do ponto de vista da criação duma reserva da segurança energética para a economia do país. Entrementes foi acirrado o debate da questão sobre a participação no projeto russo. Os conselheiros transoceânicos ergueram barreiras políticas. Depois das conversações Dmitri Medvedev em Budapeste escolheram a cooperação com Moscou. E a companhia italiana ENI foi a primeira a aderir-se à iniciativa do consorcio russo GAZPROM de instalar a tubulação do gás da Rússia e Ásia Central à Europa através do fundo do Mar Negro. Hoje os sócios na base da paridade preparam todos os documentos necessários, inclusive o itinerário do “Fluxo do Sul”. Eles estarão prontos até o fim do ano. Na segunda-feira em Budapeste o presidente da GAZPROM, Alexei Miller prometeu que em breve anunciará o nome do país para onde será prolongada a tubulação do “Fluxo do Sul” a partir da Hungria. Espera-se que este país seja a Áustria, com quem no ano passado foram realizadas as conversações sobre a construção do depósito subterrâneo de gás em Zaltsburg. No mesmo dia o vice-Premiê da Rússia, no encontro com a direção da Sérvia especificou a posição de Belgrado no projeto “Fluxo do Sul”. Desta vez eles decidiram criar a companhia conjunta que construirá o segmento sérvio desta tubulação. Em Belgrado Dmitri Medvedev reiterou a satisfação de Moscou pela cooperação energética com a Sérvia: Estou convencido de que estes acordos darão dividendos perceptíveis para os dois países, e conseqüentemente, para todas as pessoas que vivem no território da Sérvia, no território da Rússia. Também é importante o fato de que no final das contas estes acordos colocam o fundamento na garantia da segurança energética de toda a Europa. A Rússia está em condições de garantir a crescente demanda de recursos energéticos na Europa. E sobre isso foi novamente declarado nas conversações em Belgrado e Budapeste. Neste caso a realização bem sucedida do projeto “Fluxo do Sul” aumentará a segurança energética dos Bálcãs e Europa.
A aliança para o progresso e o governo João Goulart (1961-1964): Ajuda econômica norte-americana a estados brasileiros e a desestabilização da democracia no Brasil pós-guerra