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CE-04:007.03 - Comissão de Estudo de Grades e Comportas
NBR 11213 - Intake trashrack - Hydraulic installation - Requirement for
calculation - Procedure
Descriptors: Hydraulic installation. Trashrack
Copyright © 2001, Esta Norma substitui a NBR 11213:1990
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 28.02.2001
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Palavras-chave: Instalação hidráulica. Grade 6 páginas
Todos os direitos reservados
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
Esta Norma fixa as condições exigíveis para o cálculo de grades metálicas utilizadas em instalações hidráulicas, tais como
usinas hidrelétricas, termelétricas, estações de bombeamento, etc.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 7880:2001 - Grade de tomada d’água para instalação hidráulica - Terminologia
NBR 8883:1996 - Cálculos de comportas hidráulicas - Procedimento
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da NBR 7880.
4 Cargas
4.1 Ações a considerar
Devem ser consideradas as seguintes ações:
a) carga de entupimento;
b) massa;
c) impacto de corpos;
d) empuxo;
Cópia não autorizada
2 NBR 11213:2001
4.2.1.2 Na ausência de valores específicos, deve ser adotada carga de projeto de 30 kPa.
3
4.2.1.3 A menos em casos particulares, a massa específica da água deve ser considerada igual a 1 000 kg/m para água
3
doce e 1 020 kg/m para água do mar.
4.2.2 Massa
a) parte estrutural;
b) proteção anticorrosiva;
c) corpos estranhos eventualmente retidos na estrutura da grade.
4.2.2.2 Para consideração da massa da proteção anticorrosiva e de corpos estranhos, a massa da parte estrutural deve ser
multiplicada por 1,05, caso condições mais desfavoráveis não sejam previstas.
4.2.2.3 As alíneas b) e c) de 4.2.2.1 devem ser consideradas somente quando atuarem desfavoravelmente.
4.2.2.4 Para o cálculo da massa podem ser adotados os seguintes valores de massa específica:
m ⋅v
F=
t
onde:
F é a força de impacto;
m é a massa do corpo flutuante;
v é a velocidade de aproximação do fluxo, calculada em função da vazão de projeto e da área de passagem do fluxo
imediatamente anterior à grade;
4.2.4 Empuxo
O empuxo deve ser considerado para todas as partes submersas da grade.
4.2.5 Atrito dos apoios
As forças de atrito de deslizamento devem ser calculadas com base na NBR 8883.
4.2.6 Forças de acionamento
A influência dos esforços de manobra sobre os elementos estruturais deve ser considerada no dimensionamento da grade.
Cópia não autorizada
NBR 11213:2001 3
Turbina Espaçamento
(Tipo) mm
Pelton 25 a 50
Francis 60 a 150
Kaplan 100 a 150
Cópia não autorizada
4 NBR 11213:2001
5.6 Vibrações
5.6.1 A fim de se evitarem fenômenos de ressonância, deve-se garantir que a freqüência fundamental de vibração das bar-
ras verticais seja pelo menos 1,5 vez à freqüência de formação dos vórtices na grade, considerando-a com uma obstrução
de 25%, ou seja:
f ≥ 1,5 fv
Esta relação deverá ser comprovada nas direções transversal e longitudinal ao fluxo.
5.6.2 Caso não seja feito um estudo mais detalhado, podem-se determinar a freqüência fundamental de vibração das
barras verticais e a freqüência de formação dos vórtices conforme 5.6.2.1 e 5.6.2.2.
M ⋅ i transv E
ftransv = ⋅
2 b
H µ+ µ'
s
b) na direção do fluxo:
M ⋅ ilong E
flong = ⋅
H 2 µ
onde:
itransv é o raio de giração da seção reta da barra em relação ao eixo paralelo à direção do fluxo;
ilong é o raio de giração da seção reta da barra em relação ao eixo perpendicular à direção do fluxo;
11,20
M=
π
M = 2,568
π
M=
2
Cópia não autorizada
NBR 11213:2001 5
ST é o número de Strouhal, que é função da forma da seção da barra e da concentração das barras (b + s)/s.
Cópia não autorizada
6 NBR 11213:2001
Deve ser verificada a perda de carga através das grades, usando a equação de Kirschmer:
4
s 3 v2
∆p = Kb ⋅ ⋅ ⋅ cos α
b 2⋅g
onde:
Kb é o coeficiente da barra
a) para barras de seção retangular:
Kb = 2,42;
b) para barras de seção circular e bordas arredondadas:
Kb = 1,67;
c) para barras de seção circular:
Kb = 1,79;
s é a espessura da barra vertical (ver figura 1);
b é o espaçamento entre barras verticais (ver figura 1);
v é a velocidade do fluxo considerando a área livre de passagem do fluxo na grade com 25% de obstrução;
g é a aceleração da gravidade;
α é o ângulo de inclinação entre a grade e a linha vertical.
Outras equações ou métodos poderão ser empregados, desde que aceitos pelo cliente e fornecedor.
5.8 Peças fixas
As peças fixas das grades devem ser dimensionadas seguindo os critérios prescritos na NBR 8883.