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Órgão Consultivo Página 1 de 3

Órgão Consultivo
Categoria: Informações em Processos de Consulta
Número: 251/2008
Data da Aprovação: 17/12/2008
Assunto: Construção Civil

Nota Explicativa :
Nota: " Os documentos contidos nesta base de dados têm caráter meramente informativo. Somente os textos publicados no Diário Oficial estão aptos à
produção de efeitos legais."

Texto

INFORMAÇÃO Nº 251/2008 – GCPJ/SUNOR

...., empresa estabelecida na ...., inscrita no CNPJ sob o nº .... e no Cadastro de Contribuintes do ICMS com o nº ...., por seu
Diretor Industrial .... (fl. 05), mediante expedientes de fls. 02 a 04:
Expõe que:
- A consulente "é fornecedor de estruturas metálicas de torres de transmissão, segmento este caracterizado pela entrega do
material no canteiro de obra, ou seja, local da obra independente de estar ou não inscrito no CGC/TE, tendo como principais
clientes distribuidoras de energia elétrica". (fl. 02);
- "A legislação do estado de estabelecimento do remetente (RS) reconhece o canteiro de obra, como sendo 'o espaço à volta
ou ao lado da obra', determinando que se o local da obra, desde que situado no RS, não estiver inscrito no CGC/TE, o
estabelecimento remetente poderá emitir uma única nota fiscal, em nome do estabelecimento adquirente devidamente inscrito
no cadastro geral de contribuinte, indicando, no corpo do documento, o local da obra para onde as mercadorias serão
remetidas." (fl. 03).
Assim, indaga:
A 1) Destinatário localizado fora do estabelecimento de origem, com canteiro de obra localizado na UF UF UF Canteiro
(fl.3) mesma UF. Remetente Destinatário de Obras
"A legislação do estado destinatário ora consultado admite a entrega do material em canteiro de obra RS MT MT
(não inscrito no CGC/TE), com nota fiscal emitida ao destinatário localizado em local diverso,
mencionando apenas em seus dados adicionais, o local para onde as mercadorias serão remetidas?
Qual o embasamento legal?"
B (fl.4) 2) Destinatário localizado fora do estabelecimento de origem, com canteiro de obras em UF diverso do UF UF UF Canteiro
estabelecimento destinatário. Remetente Destinatário de Obras
RS MT MS
Considerando o questionamento feito no item anterior, como deverá ser tributada a operação, ou seja,
deverá ser utilizada a alíquota do domicílio do destinatário ou do canteiro de obra? Qual o
embasamento legal
C (fl.4) 3) E nos caos em que o canteiro de obras estiver localizado em UF posterior ao do destino? Qual o UF UF UF Canteiro
embasamento legal? Remetente Destinatário de Obras
RS MT RO
01) Preliminarmente, transcrevem-se algumas definições de canteiro de obras:
· "Canteiro de obras: instalações provisórias destinadas a alojamentos, estoque de materiais e equipamentos, almoxarifado e
escritórios, durante a fase de construção da obra" (disponível on line em
http://www.abesc.org.br/downloads_abnt_arquivos/dicionario_do_concreto.doc acesso em 06/11/2008);
· "Canteiro de obras: conjunto de áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se
em áreas operacionais e áreas de vivência". (NBR-12265, ABNT, 1999);
· "Canteiro de obras: área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma
obra" (item 18.39.Glossário, NR 18, que cuida das Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, estas
Normas Regulamentadoras são da Segurança e Medicina do Trabalho).
O citado glossário, define como "Áreas de Vivência - áreas destinadas a suprir as necessidades básicas humanas de
alimentação, higiene, descanso, lazer, convivência e ambulatória, devendo ficar fisicamente separadas das áreas laborais".
Portanto, os canteiros de obras sujeitam-se às normas regulamentadoras da ABNT e da Segurança e Medicina do Trabalho,
além da legislação fiscal.
02) No Estado de Mato Grosso, a inscrição dos canteiros de obras no Cadastro de Contribuintes do ICMS é tratada pela
Portaria Nº 114/2002 – Sefaz, que em seu artigo 33 estabelece:
"(...)
Art. 33 As empresas de construção civil poderão inscrever no CCE/MT os seus canteiros de obras, pelo prazo certo de
duração dos serviços, conforme previsto em contrato.
§ 1º No cadastramento dos canteiros de obras de empresas sediadas no Estado de Mato Grosso, serão exigidos os
seguintes documentos:
(...)
§ 2º No cadastramento de canteiro de obras de empresa sediada em outra unidade da Federação, além dos documentos
mencionados nos incisos II e III do parágrafo anterior, serão exigidas:
(...)"
(Foi destacado)
De acordo com o § 1º do dispositivo ora transcrito, a empresa de construção civil mato-grossense poderá inscrever no Cadastro
de Contribuintes do Estado de Mato Grosso, seus canteiros de obras dentro deste Estado, inclusive pelo prazo certo de
duração.
E o § 2º do mesmo dispositivo prevê a possibilidade das empresas de construção civil localizado em outras Unidades da

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Federação também inscreverem seus canteiros de obras localizados aqui no Estado de Mato Grosso.
Todavia, quanto à inscrição de canteiro de obras no Estado de Mato Grosso do Sul ou Rondônia por empresa de construção
civil mato-grossense, a consulente terá que se informar junto aos respectivos fiscos.
Vale lembrar que tanto o Estado de Mato Grosso, assim como Mato Grosso do Sul e Rondônia são signatárias do Convênio
ICMS 137/02, a seguir reproduzido, que dispõe sobre os procedimentos a serem adotados em relação à operação interestadual
que destine mercadoria à empresa de construção civil:
CONVÊNIO ICMS 137/02
"(...)
Ficam incluídos os Estado (...) de Mato Grosso (...) Conv. ICMS 100/04.
(...)
Adesão do Estados do Rondônia (..) Conv. ICMS 82/2007
(...)
considerando a existência de decisões judiciais conflitantes quanto à condição de contribuinte ou não do ICMS relativamente
às empresas de construção civil;
considerando que, em qualquer hipótese, as operações de circulação de mercadorias realizadas pelas mencionadas
empresas devem ser tributadas pelo ICMS, independentemente da repartição de receita entre os Estados, resolve celebrar o
seguinte
CONVÊNIO
Cláusula primeira Acordam os Estados (...) Mato Grosso do Sul, (...) em estabelecer nas respectivas legislações em relação
a operação que destine mercadorias a empresa de construção civil localizada em outra unidade da Federação, que o
fornecedor deve adotar a alíquota interna da unidade federada de sua localização.
§ 1° O disposto no "caput" não se aplica no caso em que a empresa destinatária forneça ao remetente cópia reprográfica
devidamente autenticada de documento emitido pelo fisco, atestando sua condição de contribuinte do imposto, que terá
validade de até 1 (um) ano.
§ 2° O documento previsto no parágrafo anterior será emitido, conforme modelo anexo, no mínimo, em duas vias, que terão a
seguinte destinação:
I - a 1ª via será entregue ao contribuinte;
II - a 2ª via será arquivada na repartição.
(...)"
(Foi grifado)

ANEXO ÚNICO
(IDENTIFICAÇÃO DA REPARTIÇÃO EMITENTE)
ATESTADO DE CONDIÇÃO DE CONTRIBUINTE DO ICMS
Declaram para efeito do disposto no Convênio ICMS 137/02 e no ..... (dispositivo da legislação da unidade federada) que a
empresa abaixo indicada é contribuinte do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS.
RAZÃO SOCIAL:
ENDEREÇO:
TELEFONE: FAX: E-MAIL:
CNPJ: INSCRIÇÃO: PRAZO D

De acordo com o referido ato, em regra, as operações interestaduais entre os Estados signatários deste Convênio e praticadas
por empresas de construção civil ocorrem com a alíquota interna (cheia) da Unidade Federada de localização do fornecedor.
A adoção da alíquota interestadual nas operações interestaduais, fica condicionada à apresentação pela empresa de
construção civil, do comprovante de Inscrição Estadual e do atestado devidamente autenticado e emitido pelo fisco que
reconheça a sua condição de contribuinte do ICMS.
Em outras palavras, para aplicação da alíquota interestadual não basta que a empresa de construção civil esteja inscrita no
Cadastro Estadual, é necessário que apresente também o atestado previsto no Convênio 137/02 e emitido pelo fisco de
reconhecimento da condição de contribuinte do ICMS.
03) Isto exposto, conclui-se:
3.1) A legislação deste Estado não prevê as operações descritas pela consulente nos itens "b" e "c"; isto é, de venda para
empresa de construção civil contribuinte do Estado de Mato Grosso e com entrega em canteiros de obras localizados em
outros Estados.
Se os canteiros de obras apresentarem o atestado de que trata o Convênio ICMS 137/02, a Nota Fiscal de Venda deve ser
emitida diretamente ao canteiro de obras e o ICMS diferencial de alíquota recolhido ao Estado onde a mercadoria for
empregada.
A consulente não pode perder de vista que, para fins de tributação do ICMS a empresa de construção civil localizada em um
Estado e seus canteiros de obras localizados em outros Estados, embora sejam estabelecimentos do mesmo titular, tratam-se
de organizações autônomas, cada qual com obrigações tributárias distintas junto aos respectivos fiscos estaduais, conforme
Inciso II, § 3º do Artigo 11 da Lei Complementar Nº 87, de 13 de Setembro de 1996:
"(...)
Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento
responsável, é:
I - tratando-se de mercadoria ou bem:
a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador;
b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhado de
documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;
(...)
§ 3º Para efeito desta Lei Complementar, estabelecimento é o local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou de
terceiro, onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde
se encontrem armazenadas mercadorias, observado, ainda, o seguinte:
I - na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se como tal o local em que tenha sido efetuada a
operação ou prestação, encontrada a mercadoria ou constatada a prestação;
II - é autônomo cada estabelecimento do mesmo titular;
(...)
IV - respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do mesmo titular.
(...)"
(Foi grifado).
3.2) A operação descrita no item "a" tem amparo na legislação fiscal deste Estado, desde que os interessados apresentem o
Atestado a que se refere o Convênio 137/02 e deve constar como destinatário o nome do estabelecimento principal -

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devidamente identificado com a razão social, endereço, CNPJ, IE, etc - e no campo informações complementares da Nota
Fiscal deve ser indicado o local da entrega (e o nº da IE do canteiro de obras), de acordo com o artigo 93, do Regulamento do
ICMS / MT, aprovado pelo Decreto nº 1.944, de 06 de outubro de 1989:
"(...)
Art. 93 A Nota Fiscal conterá nos quadros e campos próprios, observada a disposição gráfica dos modelos 1 e -A, as
seguintes indicações:
(...)
VII - no quadro "DADOS ADICIONAIS":
a) no campo "INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES", outros dados de interesse do emitente, tais como: número do pedido,
vendedor, emissor da Nota Fiscal, local de entrega, quando diverso do endereço do destinatário nas hipóteses previstas
na legislação, propaganda, etc.;
(...)"
(Destacou-se)
Será adotada a alíquota interestadual de 7% se a empresa de construção civil aqui de Mato Grosso apresentar o Atestado a
que se refere o Convênio ICMS 137/02 e nesta hipótese será devido pelo destinatário o ICMS Diferencial de Alíquota de 10% a
este Estado; ausente o referido documento será adotada a alíquota interna do Estado do Rio Grande do Sul.

É a informação, ora submetida à superior consideração.

Gerência de Controle de Processos Judiciais da Superintendência de Normas da Receita Pública, em Cuiabá – MT, 17 de
Dezembro de 2008.

Aparecida Watanabe Yamamoto


FTE - Matrícula 383.290.015

De acordo:
José Elson Matias dos Santos
Gerente de Controle de Processos Judiciais

Aprovo. Devolva-se à GCPJ para providências.


Cuiabá – MT, 17/12/2008.

Maria Célia de Oliveira Pereira


Superintendente de Normas da Receita Pública

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Órgão Consultivo
Categoria: Informações em Processos de Consulta
Número: 028/2007
Data da Aprovação: 21/03/2007
Assunto: Construção Civil

Nota Explicativa :
Nota: " Os documentos contidos nesta base de dados têm caráter meramente informativo. Somente os textos
publicados no Diário Oficial estão aptos à produção de efeitos legais."

Texto
INFORMAÇÃO Nº 028/2007–GCPJ/CGNR

........, estabelecida na ......, São Paulo – SP, inscrita no CNPJ sob o nº ..... e no Cadastro de
Contribuintes do Estado de São Paulo sob o nº ......, com filial na Estrada ......, nº ......, ....... -
SP, inscrição no CNPJ sob o nº ......... e inscrição no Cadastro de Contribuintes do Estado
de São Paulo sob o nº ........, busca orientação sobre a interpretação da legislação tributária,
nas hipóteses que especifica.

Consulta sobre a interpretação do artigo 430 e seguintes do Regulamento do ICMS,


aprovado pelo Decreto nº 1.944, de 06.10.1989, no que tange a dispensa da inscrição no
Cadastro de Contribuintes do Estado de Mato Grosso – CCE/MT, pelas empresas de
construção civil e respectivos canteiros de obras, bem como as obrigações acessórias
pertinentes à remessa de material para o local da obra.

Diz ser empresa do ramo de construção civil com sede e filial no Estado de São Paulo, não
possuindo qualquer estabelecimento no Estado de Mato Grosso.

Expõe que está iniciando prestação de serviço de construção de obra civil, sob regime de
empreitada global, contratada pela empresa ......., a qual é estabelecida no território mato-
grossense, inscrita no CNPJ sob o nº ......., para a execução de obra de construção de
pequenas centrais hidrelétricas, nas cidades de Barra dos Bugres e Tangará da Serra, no
Estado de Mato Grosso.

Informa que no local da prestação de serviço, para qual foi contratada, manterá canteiros de
obras, entendendo não ser necessária à inscrição dos referidos locais no CCE/MT.

Entende, a consulente, que o § 4º do artigo 430 do Regulamento do ICMS "confirma que


canteiro de obra não é estabelecimento, para fins de inscrição estadual", transcrevendo, em
seguida, o referido dispositivo.(sic).

Comenta que o contrato de empreitada celebrado prevê o fornecimento de material pela


consulente, os quais, segundo a mesma, serão adquiridos de terceiros tanto no Estado de
Mato Grosso quanto em outras Unidades da Federação.

Aduz que o fato do contrato prever o fornecimento de material pela consulente não a obriga
a inscrever-se no CCE/MT, argumentando ser condição principal, para efeito de inscrição, a
presença de estabelecimentos neste Estado.

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Ressalta que sua empresa, matriz e filial, está situada no Estado de São Paulo, e que no
território mato-grossense apenas prestará serviço de construção civil no local da obra
contratada.

Esclarece, baseada no § 4º do artigo 433 do Regulamento do ICMS, que está orientando os


fornecedores, quando adquire materiais de terceiros, a emitirem Nota Fiscal com os dados
da empresa consulente, indicando como local de entrega, das referidas mercadorias, o
canteiro de obras situado no Estado de Mato Grosso.

Informa, ainda, citando o § 2º do artigo 433 do Regulamento do ICMS, que a movimentação


de materiais e outros bens móveis entre os estabelecimentos da consulente, em São Paulo,
e o canteiro de obras, em Mato Grosso, será acobertada por Nota Fiscal de operação
"Simples Remessa".

Por fim consulta:

1) se está correto o seu entendimento sobre a desnecessidade da inscrição no CCE/MT de


canteiro de obras de construção civil ?

2) se está correto seu entendimento sobre as remessas de materiais, adquiridos de


terceiros, diretamente para o local da obra ?

3) "poderá emitir Nota Fiscal de "simples remessa" para acompanhar materiais e/ou bens
móveis, destinada ao local da obra, mencionando somente o endereço, não preenchendo
os dados do destinatário, como nome, CNPJ e inscrição estadual ?" (sic).

É a consulta.

Cumpre trazer à colação preceitos dos artigos 426 e 430, ambos do Regulamento do ICMS,
aprovado pelo Decreto nº 1.944, de 06.10.1989, que tratam, respectivamente, do conceito
de empresa de construção civil, para fins de inscrição e cumprimento das demais
obrigações fiscais, e inscrição no Cadastro de Contribuintes do Estado de Mato Grosso –
CCE/MT:

"Art. 426 Considera-se empresa de construção


civil, para fins de inscrição e cumprimento
das demais obrigações fiscais previstas
neste regulamento, toda pessoa, natural ou
jurídica, que executar obras de construção civil
ou hidráulicas, promovendo a circulação de
mercadorias em seu próprio nome ou de
terceiros.
(...)
§ 1º - Entendem-se por obras de construção as
adiante relacionadas, quando decorrentes de
obras de engenharia civil:
(...)
VI - execução de obras elétricas e hidrelétricas;
(...).
Art. 430 Inscrever-se-ão no Cadastro de
Contribuintes do ICMS, antes de iniciarem suas

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atividades, as pessoas referidas no artigo 426.


(...)
§ 2º - Não estão sujeitas à inscrição:
(...)
II - as empresas que se dediquem, à exclusiva
prestação de serviços em obra de construção
civil mediante contrato de administração,
fiscalização, empreitada ou subempreitada,
sem fornecimento de materiais.
§ 3º - As empresas mencionadas no parágrafo
anterior, caso venham a realizar operações
relativas à circulação de mercadoria, em
nome próprio ou de terceiros, em
decorrência de execução de obra de
construção civil ou hidráulica, ficam obrigadas
à inscrição e ao cumprimento das demais
obrigações previstas neste regulamento.
§ 4º - Não será considerado estabelecimento o
local de cada obra, podendo ser autorizada a
inscrição facultativa, tanto da obra como das
empresas referidas no § 2º.
(...)." (Destacou-se).

Do cotejo das informações contidas na inicial com a legislação supra, deflui-se ser a
consulente, para fins de inscrição e cumprimento das demais obrigações fiscais, empresa
de construção civil sujeita à inscrição no CCE/MT.

Pela literalidade do inciso II do § 2º e § 3º do referido artigo 430, acima transcrito, não resta
dúvida que as empresas de construção civil que venham a realizar operações relativas à
circulação de mercadorias, em nome próprio ou de terceiros, em decorrência de
execução de obra de construção civil ou hidráulica estão obrigadas à inscrição no CCE/MT,
bem como demais obrigações.

Não é demais ressaltar, que a faculdade da inscrição no CCE/MT, prevista pelo § 4º do


mesmo artigo 430, aplica-se na hipótese exclusiva de prestação de serviço em obras de
construção civil, sem fornecimento de materiais.

Respondendo a primeira pergunta formulada pela consulente, informa-se que seu


entendimento está em desacordo com a legislação tributária estadual, uma vez que, no
caso consultado, há a obrigatoriedade da inscrição no CCE/MT.

No entanto, cabe esclarecer que referida obrigação não torna a empresa consulente e seus
respectivos canteiros de obras, para efeito do diferencial de alíquota, contribuintes do ICMS,
ainda que inscrita no CCE/MT.

Respaldando o exposto no parágrafo anterior transcreve-se dispositivos da Lei nº 7.098, de


30.12.1998, que consolida normas referentes ao ICMS, com redação alterada pela Lei nº
8.628, de 29.12.2006:
"Art. 16 Contribuinte é qualquer pessoa, física ou
jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume

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que caracterize intuito comercial, operações de


circulação de mercadorias ou prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação, ainda que as operações e as prestações
se iniciem no exterior.
(...)
§ 5º Ressalvada declaração expressa em contrário do
interessado, para efeitos da cobrança da diferença de
que tratam os incisos XIII e XIV do caput do artigo 3º,
não se considera contribuinte a empresa que desenvolva
atividades exclusivamente de construção civil, ainda que
inscrita no Cadastro de Contribuintes do Estado.
(Acrescentados os §§ 5º a 7º pela Lei nº 8.628/2006).
§ 6º Nas hipóteses de que trata o parágrafo anterior, na
aquisição interestadual de mercadoria, bem ou serviço, o
adquirente ou o tomador de serviço mato-grossense
deverá informar ao remetente ou ao prestador do serviço
sua condição de não contribuinte do imposto.
(...)."

Para ilustrar o presente estudo traz-se os remetidos incisos XIII e XIV do artigo 3º da
referida Lei nº 7.098/98:
"Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto
no momento:
(...)
XIII – da entrada no estabelecimento de contribuinte de
bem ou mercadoria, adquirida em outro Estado,
destinada a uso, consumo ou ativo permanente;
XIV - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja
prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja
vinculada a operação ou prestação subseqüente,
alcançada pela incidência do imposto.
(...)."

Posto isto e antes de adentrar-se no estudo das demais perguntas formuladas pela
consulente, cumpre trazer à baila matéria pertinente à empresa de construção civil no que
se refere ao recolhimento do diferencial de alíquotas nas aquisições interestaduais.

Inicialmente, destaca-se que o Convênio ICMS 71/89, de 24.08.1989, firmou entendimento


sobre a alíquota aplicável em operação interestadual de bens e mercadorias destinadas a
empresas de construção civil, instruindo a adoção da alíquota interestadual quando o
destinatário for contribuinte do imposto, em consonância com o artigo 155 da Constituição
Federal.

Assim, o Estado de Mato Grosso baseado no Convênio ICMS 71/89 de 24.08.1989, passou
a exigir o recolhimento do ICMS diferencial de alíquota incidente nas operações
interestaduais de bens e mercadorias destinadas a empresas de construção civil inscritas
no CCE/MT.

Posteriormente, por meio do Convênio ICMS 100/2004, de 30.09.2004, o Estado de Mato


Grosso, dentre outros, excluiu-se do aludido Convênio ICMS 71/89, aderindo ao Convênio
ICMS 137/02, de 20.12.2002, que considera as empresas de construção civil, no que tange
ao ICMS diferencial de alíquota, não contribuintes.

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Vale esclarecer que o Convênio ICMS 100/2004, de 30.09.2004, entrou em vigor na data da
sua ratificação nacional, em 19.10.2004, pelo ato declaratório nº 06/2004.

O Convênio ICMS 137/02, que dispõe sobre os procedimentos a serem adotados em


relação às operações interestaduais que destinem mercadorias às empresas de construção
civil, localizadas em outra unidade da Federação, preceitua, em sua Cláusula primeira e
respectivo § 1º, o que segue:
"Cláusula primeira Acordam os Estados da Bahia,
Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba,
Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e o Distrito
Federal em estabelecer nas respectivas legislações em
relação à operação que destine mercadorias a empresa
de construção civil localizada em outra unidade da
Federação, que o fornecedor deve adotar a alíquota
interna da unidade federada de sua localização. (Nova
redação dada pelo Convênio nº 36/03).
§ 1° O disposto no "caput" não se aplica no caso em que
a empresa destinatária forneça ao remetente cópia
reprográfica devidamente autenticada de documento
emitido pelo fisco, atestando sua condição de
contribuinte do imposto, que terá validade de até 1
(um) ano.
(...)." (Grifo nosso).

Infere-se do exposto acima, que os Estados que aderiram ao Convênio ICMS 137/2002
acordam em considerar as empresas de construção civil como não contribuintes.
Todavia, não se aplica tal premissa, caso a empresa destinatária faça a opção pela
inscrição e apresente atestado de condição de contribuinte, fornecido pelo fisco,
certificando ao estabelecimento remetente a condição de contribuinte do imposto.

Por seu turno, o Estado de Mato Grosso, ao disciplinar o Convênio ICMS 137/02, criou o
Fundo Partilhado de Investimento Social – FUPIS, por meio da Lei nº 8.059, de 29/12/2003,
cuja redação foi alterada pela Lei nº 8.331, de 09.06.2005, que em seu artigo 11 assevera:
"Art. 11 Fica reduzida a base de cálculo do ICMS nas
operações e prestações realizadas por empresas de
construção civil, de forma que a carga tributária resulte
em:
I - em 10% (dez por cento) nas operações e prestações
com bens, mercadorias e serviços originários das regiões
Sul e Sudeste, exceto o Estado do Espírito Santo;
II - 15% (quinze por cento), nas operações e prestações
com bens, mercadorias e serviços originários das demais
regiões e do Estado do Espírito Santo.
§ 1º O tratamento tributário de que trata este artigo é
opcional para o contribuinte e deverá ser regulamentado
pela Secretaria de Estado de Fazenda.
§ 2º As empresas optantes farão o recolhimento total
diretamente ao Fundo Partilhado de Investimentos
Sociais, deduzindo-se do ICMS resultante das operações
e prestações de que trata este artigo.
§ 3º A redução de que trata este artigo não se aplica às
operações ou prestações realizadas fora do canteiro de
obra.
§ 4º A opção pela redução de que trata este artigo
implica em renúncia do respectivo crédito.
§ 5º Aplica-se, no que couber, o regramento tributário do

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ICMS Garantido Integral.


(...)." (Destacou-se).

Informa-se que a referida Lei nº 8.059/03 foi regulamentada pelo Decreto nº 2.798/04, de
26.03.2004, sendo posteriormente revogado pelo Decreto nº 7.563, de 11.05.2006, que a
partir de então, assumiu a condição de instrumento regulamentador da aludida Lei.

Para maior clareza quanto às regras de contribuição ao FUPIS, destaca-se preceitos do


Decreto nº 4.314, de 10.11.2004, que estabelece normas para a contribuição ao Fundo
Partilhado de Investimento Social – FUPIS:
"Art. 3º O contribuinte mato-grossense de ICMS que
explore a atividade de industria ou incorporação na
construção civil, nos termos do Convênio ICMS 71/89 e
do artigo 11 da Lei nº 8.059 de 29 de dezembro de 2003,
podem optar por contribuir para o Fundo Partilhado de
Investimento Social, a cada operação interestadual de
aquisição de mercadorias, com o valor correspondente
ao diferencial de alíquota do ICMS, observando as
condições deste artigo.
§ 1º O interessado em realizar a contribuição prevista no
presente artigo deverá, através de requerimento
assinado pelo requerente ou seu representante legal,
com firma reconhecida e endereçada ao Gerente da
Agência Fazendária do seu domicílio fiscal, fazer opção
como contribuinte nos termos do Convênio ICMS 137/02
pelo recolhimento ao Fundo, autorizando a Secretaria de
Estado de Fazenda a efetuar o lançamento inerente ao
ICMS-Diferencial de Alíquotas sob o código de Receita
9563 – Contribuição ao Fundo Partilhado de
Investimento Social – FUPIS, em conformidade com o §
3º deste artigo. (Nova redação dada pelo Decreto nº
8.392/06)
§ 2º No ato do deferimento do requerimento de que trata
o parágrafo anterior, a Secretaria de Fazenda do Estado
de Mato Grosso, através da Agência Fazendária do
domicilio fiscal do interessado, emitirá, nos termos do
anexo único do Convênio ICMS 137/02 atestado de sua
condição de contribuinte do ICMS, cuja validade será de
01 (um) ano.
§ 3º Independentemente da Unidade Federada
remetente do bem ou mercadoria, a contribuição de que
trata o caput será o valor resultante da aplicação do
percentual de 3% (três por cento), sobre a base de
cálculo utilizada para o destaque do ICMS devido ao
Estado de origem. (Nova redação dada pelo Decreto nº
6.495/05)
§ 4º Atendidas as disposições dos parágrafos anteriores,
a Agência Fazendária promoverá a publicação no Diário
Oficial do Estado, da relação de contribuintes optantes
ao FUPIS, encaminhando, ainda, cópia do retrocitado
termo de adesão à: (Acrescentado pelo Decreto nº
6.495/05)
I - Gerência de Informações Cadastrais da
Coordenadoria Geral de Informações sobre Outras
Receitas – CGOR, para a inserção no banco de dados
da Secretaria de Estado de Fazenda da condição de
estabelecimento optante como contribuinte do Fundo
Partilhado de Investimento Social – FUPIS; (Nova
redação dada pelo Decreto nº 7.120/2006)
(...)

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§ 6º A renovação da adesão ao FUPIS será efetivada


nos termos do § 1º, até 60 (sessenta) dias do transcurso
do prazo assinalado no § 2º. (Acrescentado pelo
Decreto nº 8.392/2006)
§ 7º Recebido o pedido de que trata o parágrafo anterior,
serão adotados os procedimentos conforme indicados no
§ 4º do presente artigo.(Acrescentado pelo Decreto nº
8.392/2006)
Art 3º A - A apuração e recolhimento da contribuição ao
FUPIS, devida depois do momento da opção, será
realizada pelo estabelecimento, observadas as regras
vigentes para o respectivo regime de apuração do ICMS
a que estiver submetido. (Acrescentado pelo Decreto
nº 6.495/05)
§ 1º Poderá a Administração Tributária lançar de ofício e
expedir o respectivo Documento de Arrecadação relativa
à contribuição ao FUPIS, hipótese em que o contribuinte
deverá promover a apuração e recolhimento na forma do
caput.
§ 2º A partir do primeiro dia do mês seguinte ao da
publicação a que se refere o § 4º do art. 3º, o
estabelecimento optante pelo Fundo Partilhado de
Investimentos Sociais – FUPIS, instituído pela Lei nº
8.059, de 29 de dezembro de 2.003, poderá fruir da
respectiva redução de carga tributária relacionada ao
ICMS-diferencial de alíquotas.
(...)."

Conclui-se do exposto até aqui que se a construtora adquirente da mercadoria não for
optante do FUPIS, porém, possua o "Atestado de Condição de Contribuinte do ICMS"
constante do Anexo Único do Convênio ICMS 137/02, a vendedora do outro Estado deverá
emitir a nota fiscal destacando o imposto com a alíquota interestadual, de forma que o
contribuinte mato-grossense fique obrigado a efetuar o recolhimento do ICMS diferencial de
alíquota.

Informa-se, ainda, que na hipótese em que o adquirente da mercadoria neste Estado tenha
feito a opção pelo FUPIS e conseqüentemente obtenha o "Atestado de Condição de
Contribuinte do ICMS", a alíquota do imposto aplicada à operação, também, será a
interestadual.

No entanto, se o comprador não possuir o atestado de condição de contribuinte do ICMS,


deverão as empresas fornecedoras, estabelecidas em outra unidade da federação, adotar a
alíquota interna da Unidade Federada de sua localização, com base no Convênio ICMS
137/02. Neste caso, não há que se falar em imposto a favor deste Estado.

Dando continuidade ao estudo da matéria, e com o intuito de responder as questões 2 e 3,


transcreve-se o disposto no artigo 433 do Regulamento do ICMS:
"Art. 433 Os estabelecimentos inscritos, sempre que
promoverem saídas de mercadorias ou a transmissão de
sua propriedade, ficam obrigados à emissão da Nota
Fiscal.
(...)
§ 2º - Tratando-se de operação não sujeita ao tributo, a
movimentação de materiais ou outros bens móveis entre
estabelecimentos do mesmo titular, entre estes e a obra
ou de uma para outra obra será feita mediante a emissão

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de Nota Fiscal, com indicação dos locais de procedência


e destino, que não dará origem a lançamento de débito
ou crédito, consignando-se, como natureza da operação,
"Simples Remessa".
§ 3º - Nas operações tributadas será emitida Nota Fiscal,
observando-se o sistema de lançamento de débito e
crédito do imposto.
§ 4º - Os materiais adquiridos de terceiros poderão ser
remetidos pelo fornecedor diretamente para obras, desde
que no documento emitido pelo remetente constem o
nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e
no CGC, da empresa de construção, bem como a
indicação expressa do local da obra onde serão
entregues os materiais.
§ 5º - Nas saídas de máquinas, veículos, ferramentas e
utensílios, para serem utilizados na obra, e que devam
retornar ao estabelecimento de origem, caberá a este a
obrigação de emitir a Nota Fiscal, tanto para a remessa
como para o retorno, sempre que a obra não seja
inscrita.
(...)."

Depreende-se da leitura do referido artigo 433, acima transcrito, o que segue:

- tratando-se de operações não sujeita ao tributo, a movimentação de materiais ou outros


bens móveis, inclusive, máquinas, veículos, ferramentas e utensílios, para serem utilizados
na obra, e que devam retornar ao estabelecimento de origem, poderá ser acobertada por
Nota Fiscal com indicação dos locais de procedência e destino, que não dará origem a
lançamento de débito ou crédito, consignando-se, como natureza de "Simples Remessa";

- se os materiais adquiridos de terceiros, em operações internas, e destinados às obras


transitarem pelo estabelecimento da consulente, enquanto inscrita no CCE/MT, deverá
emitir Nota Fiscal, antes da saída da mercadoria, com indicação do local da obra, sem
destaque do imposto;

- os materiais adquiridos de terceiros, em operações internas, poderão ser remetidos pelo


fornecedor diretamente para obras, desde que no documento emitido pelo vendedor
constem o nome, o endereço, e os números de inscrição, estadual e no CGC, da empresa
de construção, bem como a indicação expressa do local da obra onde serão entregues os
materiais.

Vale ressaltar que as aquisições interestaduais, bem como suas respectivas obrigações
acessórias, têm tratamento específico na legislação tributária doméstica, já comentada no
início desta consulta.

A título de conhecimento, vale destacar que o § 2º do artigo 33 da Portaria nº 114, de


26.12.2002, dispõe sobre a inscrição no CCE/MT de canteiros de obras, pelo prazo certo de
duração dos serviços, conforme contrato, de empresas de construção civil sediada em outra
Unidade da Federação.

No entanto, não é demais frisar que a faculdade da inscrição no CCE/MT, somente se


aplica às hipóteses de exclusiva prestação de serviço de obras de construção civil ou
hidráulica por empresas de construção civil, sem o fornecimento de materiais, não se

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estendendo, assim, à situação consultada.

É a informação, ora submetida à superior consideração.

Gerência de Controle de Processos Judiciais da Coordenadoria Geral de Normas da


Receita Pública, em Cuiabá – MT, 21 de março de 2007.
Érica Marques Siqueira Silva
FTE Matr. 1179530010
De acordo,

Fabiano Oliveira Falcão


Gerente de Controle de Processos judiciais

Aprovo. Devolva-se à GCPJ para providências.

Cuiabá – MT, ___/___/___.


Maria Célia de Oliveira Pereira
Coordenadora Geral de Normas da Receita Pública

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