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TECNOLOGIAS PARA O AGRONEGóCIO DO AMAPá

NEWTON DE LUCENA COSTA

Pesquisador - EMBRAPA/CPAFRO

Nos últimos 15 anos o Amapá passou por um grande processo de urbanização, devido ao
êxodo de cerca de 35% da população rural para as cidades e da migração oriunda de
outros estados, sendo que atualmente cerca de 90% da população do estado residem
nas cidades. A população atual é estimada em 480.000 habitantes, onde
aproximadamente 75% está concentrada nas áreas urbanas de Macapá e Santana,
cidades vizinhas que distam entre si por apenas 20 km. Como causas desta acelerada
urbanização da população são citadas a instalação da Zona de Livre Comércio de Macapá
e Santana e a falta de uma política agrícola capaz de desenvolver o meio rural. Neste
mesmo período observou-se uma redução de 30% no número de estabelecimentos
agrícolas e em 42% na área total cultivada no estado, diminuindo a produção dos
principais produtos agrícolas entre 40 a 60% da produção obtida no início da década de
oitenta. Atualmente, mais de 90% dos produtos de origem agrícola e pecuária
consumidos no Estado são provenientes dos demais Estados.

O abastecimento interno com alimentos e matérias primas agropecuárias e florestais

com produtos que tenham vantagens competitivas para sua produção no Estado com
tecnologias ambientalmente apropriadas é um grande desafio para as políticas para o
setor e para a ciência e tecnologia. Se de um lado existe um mercado consumidor
interno capaz de absorver uma significativa produção agropecuária e florestal, do outro
lado tem-se uma agricultura de subsistência, caracterizada pela adoção de sistemas de
produção com baixos padrões tecnológicos e, consequentemente com níveis de
produtividade aquém das demandas da população estadual.

Aliado a estas mudanças na organização da pesquisa executada pela Embrapa na

Amazônia, estão ocorrendo grandes mudanças nos cenários regional, nacional e
internacional. A globalização da economia, com a conseqüente abertura internacional
dos mercados agrícolas, está induzindo a agricultura a níveis de eficiência, de
competitividade e de utilização sustentada dos recursos ambientais nunca antes
experimentados. A Embrapa Amapá, sensível a estas mudanças, está permanentemente
atenta à redefinição de esforços para a geração de suporte tecnológico, buscando
sustentabilidade à produção agropecuária e florestal, utilização sustentável da
biodiversidade e melhoria dos sistemas tradicionais de extrativismo vegetal.

A Embrapa Amapá tem por missão viabilizar soluções tecnológicas para o

desenvolvimento sustentável do agronegócio do Amapá e região do estuário amazônico
por meio da geração, adaptação e transferência de conhecimentos e tecnologias, em
benefício da sociedade. Nos últimos 20 anos foram adaptadas e/ou geradas tecnologias,
visando suprir os fatores limitantes às atividades agropecuária e florestal e fornecer
subsídios para a otimização dos recursos naturais do estado.

CULTURAS ANUAIS

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1. Recomendação de cultivares de arroz de sequeiro (Xingu, BR-4, Maravilha) e de

várzeas (Ajuricaba)

2. Adubação química de arroz em áreas de cerrado - a utilização de 50 kg/ha de N, 50

kg/ha de P2O5, 20 kg/ha de K2O e 10 kg/ha de sulfato de zinco, tem demonstrado
maior retorno econômico.

3. Recomendação da cultivar de milho CMS-50 - a cultivar foi testada nos ecossistemas

várzea e cerrado do Amapá. No ecossistema cerrado, após calagem e adubação,
apresentou as seguintes características: 1,2 m em altura de planta, 0,34m em altura de
espiga, bom empalhamento, e uma produtividade de 1,7 t/ha. Na várzea, onde há boa
fertilidade natural, a cultivar CMS-50 apresentou as seguintes características: 1,9 m de
altura de planta, 0,7 m em altura de espiga, bom empalhamento e uma produtividade
de 1,4 t/ha. Em relação ao rendimento estadual da cultura do milho (900 kg/ha), a
cultivar CMS-50 poderá fornecer um aumento de produtividade em torno de 55 a 88% .

4. Recomendação de cultivares de feijão-caupi (Santo Inácio, BR-9, CNC-0434, 40 dias,

BR-1 Poty, Vita 7, Amapá e BRS-Mazagão)

5. Recomendação de cultivares de mandioca para mata de terra firme (Jurará) e para

várzeas (Mãe Joana e Amazonas Embrapa-8)

CULTURAS PERENES

1. Adubação para seringal cultivado

2. Produção de mudas de espécies frutíferas - recomendação para formação de mudas

por sementes (graviola, cupuaçu, ata, coco), por enxertia (citros, manga, abacate) e por
estacas (acerola e cajá). Com este serviço podem ser produzidas mudas de fruteiras com
alto padrão genético de acordo com a demanda estadual.

OLERICULTURA

1. Coeficiente de cultivo para a cultura do tomate - a partir de medições de

evapotranspiração em lisímetros, evaporação do tanque Classe A, dados de temperatura
do ar e umidade relativa. A aplicação dos resultados da pesquisa tornarão mais
eficientes o planejamento e controle da irrigação da cultura do tomate, com reflexos
positivos na produtividade.

2. Introdução e avaliação de genótipos de repolho - o híbrido Sooshu é o único com bom

potencial produtivo dentre os avaliados no Amapá. O híbrido Sooshu apresenta a
possibilidade de incremento, à média local de produtividade, da ordem de 35% no
período chuvoso e 85% no período de estiagem.

3. Comportamento de cultivares e linhagens de pimentão - Ruby King e Amapá-1 foram

os materiais que melhor se comportaram nos ensaios realizados, incrementando em
mais de 100% a média de produtividade.

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4. Genótipos de alface - os genótipos Grandes Lagos-659, Baba de Verão, Brasil-303 e

Crespa Grand Rapids Americana apresentaram desempenho produtivo satisfatório nas
condições edafoclimáticas do Amapá, proporcionando um incremento à média local de
produtividade da ordem de 50%.

5. Cultivares e linhagens de tomate - dentre 14 materiais testados, os genótipos Caraiba

e Yoshimatsu 4-11 apresentaram as melhores características produtivas nas condições
edafoclimáticas do Amapá, com produtividades superiores a 30 t/ha no período de
estiagem e de 20 t/ha no período chuvoso. Os genótipos recomendados, no período
chuvoso, apresentaram produtividade superior à média local da ordem de 100%, já no
período de estiagem, desde que conduzido sob irrigação, esta vantagem eleva-se para
200%.

6. Recomendação de cultivares de melancia - as cultivares Charleston Gray e Crimson

Sweet foram as que apresentaram maior produtividade, além de baixa incidência da
podridão apical dos frutos. A baixa produtividade dessa olerícola no período chuvoso está
associada às condições climáticas altamente desfavoráveis, sendo desaconselhável o seu
cultivo.

FRUTICULTURA

1. Recomendações técnicas para o cultivo de mamão, banana, pupunha, abacaxi, acerola

e maracujá.

2. Seleção de clones de guaraná em área de terra firme - os clones CMA 415 e CMA 251
destacaram-se com produções de sementes secas em torno de 250 g/planta no 3º ano e
estabilizando-se acima de 500 g/planta a partir do 5º ano.

3. Recomendação de cultivares de melão - as cultivares Híbrido Chinês x A. Comum,

Douradinho da China e Caipira Regional foram as mais produtivas, além de
apresentarem características favoráveis de frutos aptos à comercialização (pequeno
tamanho com coloração e aroma atraentes).

4. Recomendação de cultivares de mamoeiro - as cultivares Sunrise Solo, Tailândia B, JS

13 e JS 5 forneceram rendimentos superiores a 10 kg/planta. No entanto, a Sunrise Solo
foi a única que não apresentou frutos infectados por antracnose.

5. Germinação de sementes de araça-boi - para a formação de mudas de araçá-boi

(Eugenia stipitata McVaugh) recomenda-se a semeadura logo após a secagem. Caso seja
necessário armazenar as sementes, fazê-lo por um período de cinco dias em bolsas de
alumínio hermeticamente fechadas, armazenadas em câmara fria à 5ºC ou em bolsas de
papel em condições naturais.

6. Quebra da dormência de sementes de graviola - visando acelerar e uniformizar o

processo de germinação de sementes de gravioleira (Annona muricata), os métodos
recomendados, por apresentarem maior percentagem de emergência aos 35, 40, 45 e
50 dias são: imersão em água quente (retirada do fogo após a fervura) por 3 ou 10

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minutos e lavadas em água corrente; imersão em água à temperatura ambiente (28ºC)

durante 24 horas.

7. Enxertia de graviola - recomenda-se a enxertia por borbulha em placa, o qual

proporciona maior percentagem de pegamento aos 30 dias (75%) e de brotamento
(6,7%) aos 60 dias.

8. Ocorrência da helmintosporiose em coqueiro-anão - em plantios de coqueiro-anão,

com aproximadamente 18 meses de idade, localizados no município de Santana, foram
observadas plantas apresentando alta incidência de uma doença caracterizada por
pequenas lesões nos folíolos de forma elíptica e alongada, de cor marrom e circundadas
por um halo amarelado. A enfermidade desenvolve-se inicialmente nas folhas velhas,
progredindo para a parte superior da planta e, à medida que as lesões coalescem,
causam o secamento dessas folhas e até mesmo a morte das plantas. O patógeno foi
identificado como Drechslera incurvata, agente causal da helmitosporiose.

PRODUÇÃO ANIMAL

1. Avaliação de germoplasma forrageiro - dentre as plantas forrageiras introduzidas e

avaliadas, nos últimos vinte anos, as que se destacaram como as mais promissoras, por
apresentarem altas produções de forragem, persistência, competitividade com as plantas
invasoras, tolerância a pragas e doenças foram:

Gramíneas - Andropogon gayanus cv. Planaltina, Brachiaria brizantha cv. Marandu, B.

humidicola, Paspalum pilosum FCAP-20, P. guenoarum FCAP-43, P. secans FCAP-12,
Hyparrhenia rufa, Setaria sphacelata cvs. SO África 1, Congo 1, Echinochloa pyramidalis.

Leguminosas - Stylosanthes guianensis var. vulgaris, S. viscosa, S. capitata, Dioclea

guianensis

2. Formação e manejo de capineiras - as cultivares recomendadas de capim elefante

para área de cerrado do Amapá são: Cameroon, Roxo, Três Rios, Napier, Taiwan A-146 e
Taiwan A-148. No estabelecimento deve-se utilizar uma adubação de 60 kg/ha de P2O5,
30 kg/ha de K2O, 15 kg/ha de FTE, e como fonte de cálcio e magnésio 1,5 t/ha de
calcário dolomítico (PRNT = 100%). O espaçamento deve ser de 1,0 x 0,5m para plantio
em covas e 1,0m entre sulcos no plantio em sulcos. Em cobertura, 40 dias após o plantio
e depois de cada corte é necessário realizar uma adubação de 30 kg/ha de nitrogênio e
20 kg/ha de K2O. A adubação química pode ser substituída por 10t/ha de esterco de
curral. Alimentação de melhor qualidade, especialmente para o rebanho leiteiro.
Redução do déficit alimentar e dos custos com a compra de alimentos (ração) para vacas
leiteiras.

3. Sistema de produção de leite em pastagens tropicais - com o sistema de produção de

leite a base de pastagem de capim-marandu (Brachiaria brizantha cv. Marandu) e
capim-elefante (Pennisetum purpureum), em pastejo rotativo com lotação de 2 a 3
UA/ha, é possível obter produções médias de 8 kg/dia de leite, sem suplementação com
concentrados. Durante o período de estiagem do ano (julho a dezembro) é necessário

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uma suplementação a base de cana de açúcar mais uréia. Este sistema propicia o uso
racional das áreas de cerrado do Amapá, tradicionalmente exploradas de forma
extensiva, incorporando as mesma a um sistema produtivo mais rentável. O sistema
propicia o barateamento do custo de produção do leite, através da utilização de
tecnologias baseadas na exploração racional das pastagens e capineiras.

4. Formação e manejo de pastagens em solos sob cerrado - após 12 anos de trabalhos

com introdução e avaliação de forrageiras para as condições de cerrado do Amapá, as
espécies que apresentaram o melhor potencial produtivo foram: Brachiaria brizantha cv.
Marandu; B. humidicola e Andropogon gayanus cv. Planaltina. A adubação de
estabelecimento destas gramíneas deve ser de pelo menos 60 kg/ha de P2O5; 30 kg/ha
de K2O; 15 kg/ha de FTE e como fonte de cálcio e magnésio 1,5 t de calcário dolomítico
(PRNT = 100%). Em cobertura deverão ser aplicados 30 kg/ha de nitrogênio e 20 kg/ha
de cloreto de potássio. Uma forma de baratear a formação da pastagem e sua
implantação com a cultura do arroz, onde Com o manejo preconizado é possível a
obtenção de produções de ate 3,5 t/ha de matéria seca. Com a utilização de pastagens
melhoradas nos cerrados do Amapá é possível aumentar a carga animal de 0,2 UA/ha
para 1 a 2 UA/ha, além de melhorar a qualidade da alimentação.

5. Estabelecimento de pastagens em associação com a cultura de arroz - para a

formação de pastagens em cultivo misto com a cultura do arroz em solos sob cerrado,
deve-se preparar o solo convencionalmente (aração e gradagem), fazer a semeadura em
linhas espaçadas de 0,5 m, misturando-se antes as sementes de arroz com as de B.
humidicola ou A. gayanus cv. Planaltina, 5 e 6 kg/ha, respectivamente. A adubação
recomendada consiste na aplicação de 50-50-60-30 kg/ha de N-P-K-ZnSO4. Neste
sistema obtém-se até 1.900 kg/ha de grãos e, um ano após a colheita do arroz, a
pastagem está estabelecida e apta ao pastejo.

6. Frequência e épocas de roçagens em pastagens nativas dos cerrados - os rendimentos

de forragem de Trachypogon plumosus e Axonopus pulcher foram maiores quando a
roçagem foi realizada em setembro e os de Paspalum carinatum quando em novembro.
As maiores disponibilidades de matéria seca foram obtidas nos anos em que não se
realizaram roçagens nas frequências bienal e trienal, como consequência do maior
acúmulo de biomassa aérea. As espécies T. plumosus e A. pulcher tiveram seus
rendimentos diminuídos com a utilização da roçagem, enquanto que os de Elyonurus sp.,
Rhynchospora sp. e P. carinatum aumentaram os rendimentos com este manejo; já os
rendimentos de Mesosetum sp. Não foram afetados pela utilização das roçagens ou da
queima.

SILVICULTURA

1. Espaçamento para taxi-branco (Sclerolobium paniculatum Vogel) - aos nove anos de

idade, os espaçamentos que promoveram maior produtividade de biomassa para a
produção de carvão foram 3,0 x 1,0m; 1,5 x 1,5m e 2,0 x 1,0m.

2. População melhorada de taxi-branco - a população melhorada foi obtida após a

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avaliação e seleção de progênies de meios-irmãos. Com a seleção progressos genéticos

substanciais foram alcançados, em relação à população original. Para a biomassa as
estimativas de ganho foram de 59%, comparativamente à população original.

SOLOS

1. Leguminosas para adubação verde em solos de cerrado - a mucuna (Mucuna aterrima

e M. derigiana) e a crotalária (Crotalaria paulina, C. striata e C. spectabilis) foram as
leguminosas que apresentaram melhor desempenho agronômico, sendo recomendadas
como uma alternativa tecnicamente viável para a adubação verde de solos sob
vegetação de cerrado.

2. Leguminosas para cultivo em alamedas - dentre as diversas leguminosas avaliadas, o

feijão-brabo-do-Ceará (Canavalia brasiliensis), dioclea (Dioclea guianensis) e camacrista
(Chamaecrista rotundifolia) foram as mais promissoras para a cobertura viva de solos
utilizados com culturas perenes associadas.

3. Seleção de micorrizas arbusculares eficientes para inoculação em Brachiaria

humidicola - os fungos mais efetivos, em termos de rendimento de matéria seca, foram
Acaulospora muricata e Scutellospora heterogama. Os maiores teores de fósforo foram
verificados com a inoculação de S. heterogama e Gigaspora margarita, enquanto que
plantas inoculadas com A. muricata, A. laevis e S. heterogama foram mais eficientes na
absorção de fósforo. As espécies dos gêneros Glomus e Acaulospora proporcionaram as
maiores concentrações de nitrogênio, cálcio, potássio e magnésio. As plantas inoculadas
com Glomus fasciculatum e G. margarita apresentaram as maiores taxas de colonização
radicular;Considerando-se os parâmetros avaliados, as espécies mais eficientes e
recomendadas para inoculação em B. humidicola foram S. heterogama, A. muricata e A.
laevis.

4. Micorrizas arbusculares e adubação fosfatada em Andropogon gayanus cv. Planaltina -

a inoculação de micorrizas arbusculares (MA) promoveu acréscimos significativos na
produção de matéria seca, teores e absorção de nitrogênio e fósforo.
Independentemente da adubação fosfatada, Scutellospora heterogama, Gigaspora
margarita e Acaulospora muricata foram os fungos mais efetivos, em termos de
produção de forragem, teores e absorção de nitrogênio. Os maiores teores de fósforo
foram obtidos com a inoculação de Glomus mossaea, independentemente da adubação
fosfatada e com S. heterogama na presença de adubação fosfatada. A absorção de
fósforo, na ausência de adubação fosfatada, não foi afetada pelas espécies de MA,
enquanto que na presença de adubação fosfatada, G. margarita, S. heterogama e A.
muricata foram os fungos mais eficientes. A colonização radicular foi favorecida pela
adubação fosfatada, sendo as maiores percentagens verificadas com a inoculação de S.
heterogama e G. margarita.

5. Micorrizas arbusculares e fertilização com fosfato de rocha em Andropogon gayanus

cv. Planaltina - a inculação de micorrizas arbusculares (Acaulospora muricata) e a
aplicação de fosfato de rocha, isoladas ou conjuntamente, promoveram acréscimos

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significativos no rendimento de matéria seca e absorção de fósforo e nitrogênio da

gramínea. A aplicação de fosfato de rocha aumentou a eficiência de resposta à
inoculação de MA, não sendo detectado efeito significativo de doses de fósforo. As taxas
de colonização radicular não foram afetadas pela aplicação de fosfato de rocha.

6. Seleção de micorrizas arbusculares para inoculação em Sesbania sesban - a

inoculação de micorrizas arbusculares incrementou significativamente os rendimentos de
forragem e teores e quantidades absorvidas de nitrogênio e fósforo, sendo os fungos
mais efetivos, em termos de rendimento de forragem, Scutellospora heterogama e
Acaulospora muricata.

7. Micorrizas arbusculares e adubação com fosfato de rocha em Sesbania sesban - a

inoculação de micorrizas arbusculares (Acaulospora muricata) e a aplicação de fosfato de
rocha (100 ou 200 kg de P2O5/ha), isoladas ou conjuntamente, promoveram acréscimos
no rendimento de forragem e absorção de nitrogênio e fósforo da leguminosa. A
aplicação de fosfato de rocha aumentou a eficiência de resposta à inoculação de
micorrizas arbusculares, não sendo constatado efeito significativo de doses de fósforo.

COMO CITAR ESTE ARTIGO

COSTA, N. de L. Tecnologias para o agronegócio do Amapá. Agronline.com.br.

Disponível em: <http://www.agronline.com.br/artigos/artigo.php?id=48>. Acesso
em: 10 de agosto de 2007.

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