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1º Horário
Ato e fato jurídico
Ato jurídico estrito senso
Negócio Jurídico: Existência; Validade
2º Horário
Negócio Jurídico: Validade; Eficácia (continuação)
Prescrição e Decadência
1º HORÁRIO
Evento da natureza que repercute na ordem jurídica. Não há nenhum ato humano; nenhum
comportamento.
EXISTÊNCIA
Pressupostos de existência:
- Vontade;
- Agente (pessoa natural ou jurídica);
- Objeto;
- Forma.
Ex.: coação absoluta – o negócio jurídico é inexistente, pois a vontade foi extorquida.
(coação vis compulsiva gera a mera anulação)
VALIDADE
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- Objeto – lícito, possível, determinado ou determinável.
- Forma – prescrita ou não defesa em lei.
Ex.: objeto ilícito – contrato de fornecimento de drogas; existe, mas é inválido em virtude da
ilicitude do objeto.
A invalidação é gênero, dos quais são espécies a nulidade – art. 166, CC (nulidade absoluta) − e
a anulabilidade – art. 171, CC (nulidade relativa).
CONFIRMAÇÃO
Nulidade: NJ nulo não admite convalidação nem mesmo pelo decurso do tempo (art. 169, CC).
Anulabilidade: NJ anulável pode ser convalidado (ratificação, confirmação – art. 172 e 173, CC).
AÇÃO
Observações finais
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2) vício do consentimento
a) Estado de Perigo – art. 156, CC – por uma situação de risco, assume-se uma prestação
desproporcional. O juiz é quem analisa no caso concreto se a prestação é desproporcional
(conceito jurídico indeterminado) e se o estado de perigo alcança pessoa que não é da família
(parágrafo único do artigo).
Obs.: art. 157, § 2º – segundo a doutrina pode ser aplicado ao estado de perigo (enunciado 148,
CJF).
Obs. 3: lesão, CC, não exige o dolo de aproveitamento, que é a malicia que conduziria a pessoa à
contratação desproporcional (não precisa ser comprovado – Enunciado 150, CJF).
3) simulação
Hoje é causa de nulidade do NJ (CC/16, era causa de anulabilidade) – art. 167, CC.
2º HORÁRIO
Obs.: as nulidades podem ser textuais ou virtuais. Já as causas de anulabilidade sempre serão
textuais. Textual é aquela assim declarada expressamente pelo texto legal (toda causa de
anulabilidade vem expressa na lei – ex: art. 496, CC). Virtual a lei proíbe a prática de um ato
sem, no entanto, cominar sanção (ex: é defeso, fica proibido, não prevalece – art. 2035) – art. 166,
VII, CC.
EFICÁCIA
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PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
PRESCRIÇÃO
Porém, para fazer valer a pretensão, que se traduzirá na possibilidade de invasão ao patrimônio
do devedor, o credor deverá provocar o Estado que, através de coerção, irá procurar satisfazer a
prestação voluntariamente inadimplida. Isso é uma conseqüência do monopólio estatal da
jurisdição, através do qual se veda o exercício de uma pretensão através uma atividade
exclusivamente do particular (justiça privada).
A condução da pretensão até o Estado Juiz será efetivada por meio do direito de ação (que não
se condiciona, portanto, ao conteúdo da pretensão). Essa ação veiculadora da pretensão terá um
nítido caráter condenatório.
Conclusão: para o exercício da pretensão, por razões de segurança jurídica, o legislador fixou
prazos denominados prazos prescricionais (art. 205 e 206, CC). Pela leitura do art. 189, CC,
observa-se que, com o transcurso desses prazos, aquela pretensão estará extinta. Por tudo isso
as ações condenatórias submetem-se a prazos prescricionais.
DECADÊNCIA
Direitos Potestativos
O titular pode alterar a situação jurídica de outrem independentemente da concordância dessa
outra pessoa (estado de sujeição). Não há qualquer prestação a ser cumprida. Logo, o seu
exercício não depende da colaboração de quem quer que seja. Ao exercer o direito potestativo o
seu titular altera unilateralmente a situação jurídica de uma terceira pessoa. Esta estará sob um
estado de sujeição.
Para o exercício desse direito potestativo o titular por vezes terá que se utilizar de uma ação; terá
que provocar o Estado. Essas ações visarão a constituição ou desconstituição de relações
jurídicas. Esse exercício, por razões de segurança jurídica, poderá (às vezes) se submeter a
prazos legais. Caso o direito não seja exercido dentro desse prazo, ocorrerá a sua própria
extinção. Essa extinção também é conhecida por caducidade ou decadência. Assim, as ações
constitutivas ou desconstitutivas que se submetem a prazos de exercícios estarão sujeitas à
decadência. Já aquelas que não possuem tal prazo serão perpétuas.