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MOÇÃO

Os Professores da Escola Secundária com 3º ciclo de Amato Lusitano de Castelo


Branco, em Reunião Conjunta dos 4 Departamentos, no dia 28 de Janeiro de 2009,
analisaram a calendarização e os procedimentos decorrentes da publicação do
Decreto Regulamentar nº 1-A/2009, apresentados pelo Conselho Executivo.
Consideram que as alterações pontuais introduzidas, em relação ao Decreto
Regulamentar nº 2/2008, não alteraram a filosofia e os princípios que lhe estão
subjacentes :
1. A presente alteração do modelo mais não visa do que provar a sua aparente
aplicabilidade, concentrando-se todo o processo de avaliação e, em última análise,
também a função de avaliador, na pessoa do Presidente do Conselho Executivo em
final de mandato /Director em início de mandato;
2. As alterações respeitam apenas às condições de aplicação, mantendo-se os
princípios orientadores que estão na base da contestação dos docentes,
nomeadamente a existência de quotas, as quais eliminam a possibilidade da maioria
dos docentes verem reconhecidos os seus efectivos méritos;
3. Responsabilizam-se, cada vez mais, os avaliados, por serem eles a requerer
eventuais reuniões e observação de aulas, apesar de esta observação continuar a
ser condição necessária para atribuição de classificações de Muito Bom e
Excelente;
4. Dispensam-se de avaliação alguns professores, ou por estarem próximo da
aposentação, ou por serem contratados em algumas áreas específicas;
5. Provam que a finalidade principal do Ministério com este processo é a seriação
na carreira por motivos economicistas, deixando para segundo plano a melhoria da
qualidade do ensino.
Deste modo, os professores abaixo-assinados decidem:
1. Manifestar a sua disponibilidade e o seu direito a ser avaliado através de
um modelo que seja justo, testado, simples, formativo e que, efectivamente promova
o mérito pela competência científico-pedagógica;

2. Manter a mesma coerência em termos da posição assumida em RGP de 12 de


Novembro de 2008, de não desenvolver qualquer acção relacionada com este modelo de
avaliação de professores;

3. Dar conta do “estado de alma” e do estado das almas dos docentes desta
Escola Secundária de Amato Lusitano:
Neste mar de paixão e desalento,
Arca de lágrimas de tanto rio,
Para outro futuro e outro vento
Procuramos de Ariadne, o fio.

Antes que o juízo seja final,


Nos transformem em aves, na colina,
Aqui estamos firmes, de pedra e cal.
Tudo, menos Príncipes de Salina!

4. Apelar, mais uma vez, ao Ministério da Educação, para que:


. Reconheça as contradições e impossibilidade concretizar este modelo de
avaliação, suspendendo-o;
. Proceda a uma revisão do Estatuto da Carreira Docente, nomeadamente à alteração
de um dos seus pontos mais polémicos que é a divisão da carreira em professores
titulares e não titulares;
. Encontre, num processo participado, um novo modelo de avaliação que respeite os
direitos dos professores e dos alunos, que conduza à valorização das práticas
docentes com resultados positivos nas aprendizagens dos alunos e que contribua
para a construção de uma Escola Pública de qualidade.
Castelo Branco, 28 de Janeiro de 2009
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