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Digníssimos colegas:

Transcrevo o parecer de um nosso colega, formador da acção de


formação sobre avaliação a decorrer em Ovar e o "ponto da situação" na sua
escola.

Pode ajudar a esclarecer algumas dúvidas...


O que poderemos constatar?
1. Em primeiro lugar, depois de aprovada em CP a Ficha de Avaliação a
utilizar, se necessário, pelos Coordenadores de Departamento e/ou
Professores Avaliadores e uma vez que o Presidente do Conselho Executivo
fixou a nova data de 31 e Janeiro para "identificação dos avaliados", tendo
ainda em consideração que no campo jurídico-legal nada de novo se alterou
após a publicação do Decreto Regulamentar 1-A/2009, parece-me que:
- Se houver ainda algum professor "interessado" em ser avaliado na
dimensão ensino-aprendizagem (avaliação pelo Coordenador ou outro
professor avaliador) ainda PODE REQUERER essa avaliação (até 31 de
Janeiro) bem como pode requerer 2 ou 3 aulas observadas e ainda que a sua
avaliação(a fazer-se) seja realizada por algum avaliador do seu grupo de
recrutamento específico;
- Essa avaliação, no entanto, embora seja condição necessária para a
possibilidade do professor avaliado aceder às qualificações de Muito Bom ou
Excelente (não é necessária para o BOM) de nada vai servir para a grande
maioria de nós (ou talvez mesmo para todos nós). Na verdade, os efeitos
dessas qualificações apenas são relevantes, de acordo com a lei, para se
poder receber o Prémio de Desempenho (ainda não regulamentado) e/ou para
se reduzir o tempo de serviço necessário para que o professor POSSA
CONCORRER AO CONCURSO PARA PROFESSOR TITULAR. Ora, a grande
maioria de nós, se ainda não é titular, já tem o tempo de serviço necessário
para isso (18 anos).
Por outro lado, essa "vantagem" (para quem a puder ter...) apenas
ocorre após a menção qualitativa de Excelente ou Muito Bom "EM DOIS
PERÍODOS CONSECUTIVOS DE AVALIAÇÃO", segundo o art.º 48 do ECD (o
que seria apenas possível em 2012) e, além disso, reduzir 3 ou 4 anos o tempo
de serviço necessário para concorrer a Titular Não Garante a ninguém que,
mesmo concorrendo, venha a ser nomeado. Entretanto, como todos
esperamos e desejamos, pode mesmo ocorrer que por mudança de Governo
ou por decisão deste em sede de negociação do ECD, essa divisão da carreira
em Titulares e Não Titulares acabe por desaparecer... AS AMEAÇAS e boatos
de que essas classificações de Muito Bom ou Excelente podem
diferenciar os professores no CONCURSOS não são verdadeiras (por
ilegais...)e mesmo que o fossem já foi garantido pelo ME que não seriam
aplicável neste ciclo de avaliação. O que me parece, portanto, é que esta
Avaliação pelo Coordenador NÃO VAI SERVIR PARA NADA (a não ser perder
tempo...) e, neste quadro político (embora eu a considere muito mais
importante e relevante do que a avaliação a fazer pelo Conselho Executivo) ela
apenas servirá para DAR RAZÃO AO ME e validar esta monstruosidade
burocrática que, com certeza, cairá em cima de todos nós, na íntegra, no
próximo ano lectivo.
2. Em segundo lugar, foi também fixada pelo PCE a data de 6 de Fevereiro
para que os professores entreguem os seus Objectivos Individuais. Sobre
isto, no entanto, há algumas questões a ter em conta:
- Não há, em nenhuma parte da lei em vigor (em nenhum dos normativos
legais) nada que OBRIGUE os professores a entregarem Objectivos
Individuais.
A única coisa que é obrigatória, por lei (e que pode dar lugar a processo
disciplinar se for desobedecida pelos professores) é a entrega da Ficha de
Auto-Avaliação (art.º 11 do ECD e Estatuto Disciplinar da Administração
Pública).
- No artº 44 do ECD, que se refere ao Processo de Avaliação, surge no seu
ponto 1, alínea d) a expressão "preenchimento pelo avaliado de uma ficha de
auto-avaliação sobre os objectivos alcançados na sua prática profissional".
Mas não há nada que diga que esses objectivos têm de ser propostos pelo
professor e não possam ser fixados pela escola (em colectivo) ou pelo PCE.
- No Decreto Regulamentar 2/2008, no seu art.º 9.º, são referidos os
Objectivos Individuais dizendo-se que estes "são fixados, por acordo entre o
avaliado e OS AVALIADORES" (não especificando quais...) "através da
apresentação de uma proposta do avaliado no início do período em avaliação"
(e não a cinco meses do seu fim...) "de modo a aferir o contributo do
docente para a concretização dos objectivos" constantes do Projecto
Educativo e Plano de Actividades da Escola (que já vão a mais de metade da
sua vigência...). Além disso, diz-se ainda neste mesmo ponto da lei que "na
falta de acordo quanto aos objectivos a fixar prevalece a posição dos
avaliadores" o que significa, na minha opinião, que o PCE ou em quem ele
delegar PODE SEMPRE fixar os objectivos para cada um de nós (se o
entender). - Por outro lado, no art.º 10 deste mesmo Decreto Regulamentar,
relativamente ao "grau de cumprimento dos objectivos individuais", diz-se
que "em todos os parâmetros em que haja lugar à definição de objectivos
individuais... O grau de cumprimento desses objectivos constitui referência
essencial da classificação atribuída". Ora, segundo o art.º 9, há 8
parâmetros em que se podem definir objectivos individuais. Desses 8, dois já
saltaram fora no que toca a este ciclo de avaliação (aos cinco ou seis meses
que restam dele), que são a progressão dos resultados escolares e a redução
das taxas de abandono. Dos 6 que sobram (apoio aos alunos, participação nas
estruturas de orientação educativa e órgãos de gestão da escola, relação
com a comunidade, formação contínua e participação ou dinamização de
projectos do PAA, PCT ou outros...) em quantos a escola determinou que deve
haver lugar à definição de objectivos? Ou ainda, se a lei se refere a
"parâmetros em que haja lugar à definição de OI" (referindo-se a esses 6)
pode inferir-se que tem de haver algum? Ou pode não haver nenhum? Ou
terão de ser todos? A minha resposta/interpretação é que NADA obriga a que
EU (em termos individuais) defina seja o que for e, ainda por cima, para um
período de tempo tão curto. Apresentar Objectivos Individuais, neste
contexto, seria, mais uma vez, anuir com esta "palhaçada" e EU, pela minha
parte (mesmo que seja o único) NÃO APRESENTAREI QUALQUER
OBJECTIVO INDIVIDUAL.
- No art.º 2 do DR 1-A de 2009, que define o actual SIMPLEX para a ADD,
ordena-se aos Conselhos Executivos que fixem data para a "fixação de
objectivos individuais" e para "cada uma das fases sequenciais" do processo
de avaliação previstas no artigo 15 do DR 2/2008 (entre as quais não consta
qualquer referência à apresentação de OI pelos professores). Por outro lado,
no ponto 2 do art.º 5 deste novo Decreto Regulamentar, clarifica-se que "a
proposta de OI a formular pelo avaliado é exclusivamente dirigida ao PCE ou
ao Director ou ao membro da direcção executiva em que aquela competência
tenha sido delegada" (antes, recorde-se, falava-se em AVALIADORES... Agora
é apenas o PCE). Neste novo normativo, também se retiram os parâmetros de
avaliação relativos a resultados escolares e taxas de abandono de entre os
possíveis para a definição/fixação de OI mas NÃO HÁ NADA QUE DIGA QUE
ESSA É UMA OBRIGAÇÃO DO PROFESSOR. Em conclusão, também aqui
nada torna a apresentação de OI uma obrigação de qualquer um de nós. De
resto, em comunicação interna da DGRHE para os PCEs foi-lhes dito que
eles PODEM sempre fixar OI para os professores que não os entreguem.
- CONCLUINDO: Nada nos obriga a entregar OI e da não entrega destes não
pode haver qualquer procedimento disciplinar sobre nós. Além disso, a NÃO
ENTREGA de OI não nos pode impedir de, na altura própria (no nosso caso,
será em Setembro) entregarmos a nossa FICHA DE AUTO-AVALIAÇÃO (uma
espécie de antigo Relatório Crítico), cumprindo assim o nosso dever,
consignado na lei e exigindo o nosso direito à avaliação do desempenho. Note-
se, entretanto, que NENHUM parâmetro da ficha de avaliação a realizar pelo
PCE fica impedido de avaliação se não houver OI. Isto é, TODOS os
parâmetros de avaliação a realizar pelo PCE podem ser avaliados com ou sem
Objectivos Individuais.
3. Em terceiro lugar, convém distinguir obrigações legais (como as que atrás
ficam analisadas) de uma outra coisa que é o nosso DEVER de obediência ao
nosso superior hierárquico. Assim, se a nossa PCE, por imposição do
ME/DGRHE (temos de a compreender...) tiver de nos "notificar" para
entregarmos os nossos Objectivos Individuais (embora isso não seja
obrigatório), todos teremos de responder a essa notificação sob pena de
podermos ser punidos disciplinarmente por desobediência. Tendo Tudo Isto em
consideração, proponho-vos o seguinte: 1. Que cada um de nós, em
consciência e sem qualquer medo infundado (mesmo sendo professor
contratado) PENSE BEM no que pretende fazer e considere as vantagens e
desvantagens das posições que pretende assumir;
2. Que todos tenhamos em consideração que as nossas decisões não são
apenas pedagógicas e técnicas (elas são também políticas) e que, anuir ao
processo nesta altura dos acontecimentos, pode ser uma forma de validar o
processo mais complicado e burocrático a desenvolver no próximo ano lectivo
(com outras tantas perturbações do ambiente escolar como as que até agora
têm ocorrido);
3. Que todos pensemos se valerá a pena "o desgaste" a que nos querem
submeter face às "vantagens" (ilusões) com que nos apontam como
consequência da nossa avaliação de desempenho nestes moldes;
4. Que nos mantenhamos coerentes com o que até agora temos feito, não
hostilizando nem “obstaculizando” nada que se refira à ADD na nossa escola
mas também não contribuindo em nada para a sua viabilização (deixando
correras coisas...Com serenidade!)
5. QUE NA TERÇA-FEIRA (uma vez que se prevê um CP extraordinário para
Quarta-feira), dia 27, pelas 18.30 horas (depois de terminarmos o nosso
trabalho na escola ) - os que o puderem fazer . FAÇAMOS UMA REUNIÃO
PLENÁRIA / REUNIÃOGERAL para tomarmos decisões colectivas sobre este
processo. Do meu ponto de vista (discutível, obviamente) poderíamos discutir e
aprovar o documento que se segue. Encontra-se, em anexo (sujeito a
alterações decorrentes das vossas sugestões) e que foi adaptado a partir de
uma posição idêntica na Escola Sá Couto, de Espinho

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