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Valquiria Lilith

Dedicatória: Ao meu querido pai que está


fazendo aniversário hoje e que eu amo muito e
sempre vou amar, para o melhor pai do mundo!
Não tenho muito a dizer, mas acho que isto
basta: Eu te amo!

Valquiria Lilith Braga das Neves

16 de Julho de 2007

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* Complementação (com autorização da autora!) e ilustrações por Leonardo
Neves de Araújo

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A AUTORA: Valquiria Lilith Braga das Neves Sempre quis voar – 1º Capítulo
nasceu em 21 de Setembro de
1997, no dia da árvore e um dia
antes da estação das flores –
a Primavera. Eu sempre gostei de Era uma vez um menino chamado
dizer a ela e a meus amigos que
tinha razão de ser assim porque
Leonardo. Desde pequeno ele sempre quis voar;
ela kis ser a primeira flor a vivia pulando pra ver se criava asas como
resplandecer naquela estação. A passarinho. Leonardo cresceu, se casou, mas
primeira e a mais linda de todas.
nunca parou de tentar desvendar o segredo de
Desde seus primeiros passos já se voar; teve dois filhos: Alexandre e Valquiria e
ouvia os familiares comentarem os contou que sempre quis voa e que ninguém ia
extasiados:“ki ki menina é essa!?”
Eles ainda falavam de brincadeira
precisar de carro; ele dizia assim: “Um dia não
mas na verdade já era o destino precisaremos mais dessas cadeiras de roda!” –
mostrando que aquela menina Ele chamava os carros de cadeira de roda
tinha vindo ao mundo para fazer
coisas incomuns e para ser
porque achava que as pessoas que andavam de
diferentissíssima das outras. Era carro e que não gostavam de andar a pé eram
um aviso de que ela já tinha seu brilho próprio e que nascera aleijadas.
pra brilhar mais do que todas as flores da Primavera.

Kiki, como é carinhosamente chamada pelos familiares e Vivia fazendo invenções engraçadas e os
amigos, sempre Kis belas bonecas, sempre Kis altas notas no filhos dele adoravam ele porque ele não era um
colégio, sempre Kis lindos arte-feitos; e sempre conseguiu tudo o
que Kis. Realizou esta obra mista de Ciência Fantástica e
pai resmungão que vivia brigando, ele era o
Literatura Infantil com apenas 10 anos de idade e tão logo melhor pai do mundo, o mais engraçado e mais
terminou, já iniciou outros dois livros, sendo um de poesia. legal.
Valquíria conseguiu transferir toda sua inteligência, sua
sensibilidade, sua emotividade, seu espírito aventureiro Um dia Leonardo e seus filhos foram à
intemerato, sua vocação científica e sua inocência de criança, praia, mas preferiram ficar um pouco afastados
para as linhas e entrelinhas deste livro; o que o torna uma obra
única, deliciosa e irresistível para todos os adultos e crianças.
das pessoas porque não gostavam do movimento
e porque lá tinha muito barulho, tanto das
Leonardo Neves de Araújo, primavera de 2007. pessoas quanto das caixas de som.
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Quando estavam caminhando na areia da - Adeus! – disse Alexandre.
praia viram uma coisa vermelha na areia, era - Até mais! – disse Leonardo.
uma coisa quase do tamanho deles. Valquiria - Tchau! – disse o duende.
ficou com um pouco de medo mas Leonardo e - Você vai ficar aqui, duende? – perguntou
Alexandre a convenceram de ir ver o que era Valquiria
aquela coisa vermelha na areia da praia foram - Vou!
andando e perceberam que era uma pessoa, mas
uma pessoa vermelha? Não pode ser! De *Nesse instante, magickamente, o duende
qualquer maneira não dá pra ver o que é, ficou verde como todos os outros. É que ele se
porque parece que a coisa está de costas. apaixonara pela fadinha e aquele amor violeta
Olharam para a coisa e disseram: era a cor que faltava para misturar ao vermelho
- O que é isso? da sua pele e fazê-lo mudar de cor. A fadinha
também se apaixonou por ele... foi Amor à
primeira vista – e amor eterno! *
- Então tchau! – respondeu Valquiria!
Então eles foram embora voando e foram felizes
para sempre...

FIM,

VOANDO.

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As fadas nos ensinam – 8º Capítulo O duende – 2º Capítulo

Perceberam finalmente que era um duende


Vamos! – disse Valquiria apressada. vermelho, mas ele parecia estar chorando.
- Olha! – disse Alexandre. Valquiria perguntou:
- Que lindo!!! – falou Valquiria. - Por que você está chorando?
- Vamos! – disse o duende O duende respondeu com a voz rouca:
- Vamos! – disse Leo. - É que eu sou vermelho! – respondeu chorando
Acharam o campo de fadas. Alexandre perguntou tentando consolá-lo:
- Oi? – disse Leonardo. - E o que é que tem?
- Olá – respondeu a fada. Mais uma vez o duende respondeu, mas um
- Oi, eu sou Valquiria e esses são meu pai, meu pouco mais calmo:
irmão e um duende. Pode nos ensinar a voar? - Os outros duendes do lugar de onde eu vim são
- Claro! – respondeu a fada. verdes. Só eu que sou estranho!
- E como é? – perguntou Alexandre curioso. Leonardo quando ouviu isso, ficou curioso e
- Nós somos movidos a ódio, felicidade, amor, perguntou:
paixão, etc. É só quando você voar não ter nem - E da onde você vem?
um outro sentimento só o que você está voando - Eu venho de Diferentissíssima, mas porque
e que nunca vai parar. vocês perguntam tanto? Eu não agüento mais
- Ta bom... deixa eu tentar. – disse Valquiria. vocês, ”tagarelos”!!! – respondeu o duende que
Depois de 5 minutos tentando... ficou um pouco bravo.
- Consegui! – disse Valquiria. - Me desculpe não queríamos chateá-lo, mas só
- Eu também! – disse Alexandre. mais uma pergunta, onde fica esse lugar e o que
- E eu também! – disse Leonardo. se faz lá? - pergunta Leo.
- Muito obrigado! – disse Leonardo. - Ai, ai, ai, fica dentro do mar e lá nós fazemos a
- De nada! – respondeu a fada. mesma coisa que vocês.
- Então acho que já vamos! – disse Alexandre. - E por que o nome se chama Diferentissíssima?
- Tchau! – disse Valquiria. – perguntou Alexandre.
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- Porque lá tem sereia, duendes, fadas... - Vocês distraem ela para a frente e eu dou uma
- Fadas?!!! – perguntou Leonardo surpreso. paulada na cabeça dela por trás e saímos
- Sim, fadas. – respondeu o duende se correndo!
perguntando porque tanta surpresa. - Então vamos! – disse Leo.
- E pode nos levar lá? – perguntou Valquíria. - Oh, bruxaaa!!!? – chamou Valquiria.
- Puxa vida! Vocês perguntam muito! – - Vemm! – disse Alexandre
respondeu o duende. - Como é? – perguntou a bruxa
- As fadas podem nos ensinar a voar? – - É, vem! – disse Leo.
perguntou Leo. - Vocês vão ver! – disse a bruxa.
- Claro que sim! – respondeu o duende chato. - Nesse momento o duende pegou um pau e
- Por favor nos leve até lá! – pediu Leo. bateu na cabeça da bruxa!
- Tudo bem! – respondeu o duende. - Ahh!!! – choramingou a bruxa.
- Obaaa!!! – responderam todos. - Corram.

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Patrícia, a bruxa – 7º Capítulo A terra Diferentissíssima – 3º Capítulo

Chegaram depois de 10 minutos. Quando chegaram lá acharam a coisa


- Conseguimos! – disse Leonardo. mais linda do mundo!
- Viu, duende: nem se machucou! – falou - Que lindo! – disse Valquiria.
Valquiria. - Maravilhoso! – falou Alexandre
- Vi, mas agora falta só o castelo da bruxa. – - Onde estão as fadas? – perguntou Leonardo.
disse o duende. - Então no campo das fadas, ora essa! –
respondeu o duende
MÚSICA: - Como se chega lá? – perguntou Leo.
PAN, PAN, PAN, PAN PAN, PAN, PAN, PAN - Ninguém consegue chegar lá! – falou o
duende rindo.
- Então vamos logo. – falou Alexandre, - Por que? – perguntou Alexandre.
entusiasmado. - Porque tem que passar pelo mar de fogo, o
- Vamos! – disse Leo. campo elétrico, montanha gigante, vulcão em
Mais tarde, no castelo da bruxa. erupção e o castelo da bruxa, acha pouco?
- Quem são eles? Quê! Querem me desafiar? - Isso tudo? – perguntou Valquiria.
Vou mostrar do que sou capaz! ah ah ah ah - Vamos conseguir! – disse Leonardo.
ah!!! – falou a bruxa Patrícia. - Então vamos – disse o duende.
- Chegamos! – disse Valquiria com medo. Quando chegaram ao mar de fogo ficaram com
- Vamos entrar! – disse Alexandre. medo, mas prosseguiram.
Quando eles já estavam lá, a bruxa apareceu. - Ai! – falou Valquiria ao colocar a mão no mar
- Sintam meu poder!!! – disse a bruxa. de fogo.
- Ahaaa! – disse Valquiria. - Você está bem, meu amor? – perguntou Leo
- Corram!!! – disse Leonardo. aflito.
- Já sei! – disse o duende. - Sim. Não foi nada – respondeu Valquiria.
- O quê? – perguntou Leonardo - Como vamos atravessar esse mar? – perguntou
Alexandre.
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- Já sei! Vamos fazer um barco com roupas - Vou!
molhadas, porque o fogo não queima roupas
molhadas – falou Valquiria orgulhosa.
- Mas onde vamos achar roupas molhadas? –
perguntou Leonardo.
- Deixem comigo! – falou o duende.
- Depois de 5 (cinque) horas o barco ficou
pronto.
- Demorou; mas conseguimos! – falou
Alexandre.
- Finalmente, eu já estava cansada! – falou
Valquiria.
- Vamos, gente! Quando o barco chegar no
outro lado do rio já vai afundando, mas vai dar!
– falou Leonardo.

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Pegou fogo – 6º Capítulo O segundo desafio – 4º Capítulo

- Ai! - chorou Alexandre.


- Calma, filho, eu vou te segurar! – falou Conseguiram chegar no outro lado do rio,
Leonardo com medo que o filho caísse. porque ele era pequeno.
- Me segura! – pediu Alexandre. - Conseguimos! – disse Valquiria
- Calma: a montanha está parando! – falou Agora como vamos passar pelo campo elétrico?
Valquiria. - perguntou Alexandre.
- Parou? – perguntou Alexandre. - Já sei! Eu posso tentar mexer nos fios de
Nesse momento a montanha parou. eletricidade e achar a fonte e neutralizá-la –
- Ufa! – falou Alexandre, aliviado. falou Leo.
- Vamos, desçam! – falou Leonardo. - Pode ser, só vamos saber se tentarmos! – disse
- Pronto! - falou Valquiria. Valquiria.
- Agora vamos para o vulcão em erupção. – - Não sei não! – disse o duende.
falou Alexandre. - O que é isso duende? – disse Alexandre.
- Eu to fora, todo mundo se machucou; só falta - Vamos logo, gente! – disse Valquiria,
eu! – respondeu o duende. apressada.
- Então nós vamos! – falou Valquiria. - Vamos! – falou Leonardo também apressado.
- Como vamos passar por ele? – perguntou Quando chegaram lá, Leonardo puxou um fio
Leonardo. e...
- Se pelo menos nós soubéssemos voar!!! – - Não!!! - Leonardo levou um choque.
falou Valquiria, desanimada. - Você ta bem, pai? – perguntou Valquiria,
- É só fazer um balão!!! – disse o duende. aflita.
- É mesmo! – disse Valquiria. - Sim, não foi nada! – falou Leonardo.
Depois de muitas horas... - Tente de novo! – falou o duende.
- Terminamos! – disse Alexandre - Calma! – disse Leonardo.
- Vamos? - perguntou Leonardo. Na segunda tentativa...
- Você vem, duende? – perguntou Valquiria. Conseguiu!
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- Eu achei a fonte! – disse Leonardo. De cabeça para baixo – 5º Capítulo.
- Só falta neutralizá-la – disse o duende.
Mais alguns segundos, e... - Conseguimos! – falou Valquiria com um gesto
feliz.
- Calma aí, não cantem vitória antes do tempo! -
falou o duende.
Então vamos tentar passar pela montanha
gigante. – falou Alexandre entusiasmado.
- Mas como vamos passar pela montanha
gigante?! – perguntou Valquiria.
- Essa montanha é uma prova muito difícil!
Nela, você vai inteira com a cabeça para baixo!
- disse o duende - só quando as pessoas estão
entrando que elas ficam direito.
- Então eu já sei!!! Vamos entrar de cabeça
para baixo. Aí quando a montanha gigante
virar, vamos ficar direito! – disse Alexandre.
- É mesmo! – disse Leo.
- Querem saber uma coisa: hoje eu vou perder o
medo de montanha russa! – disse Valquiria.
- Todos estão comigo? – perguntou Alexandre.
- Sim!!! – responderam todos.
Minutos se passaram.
- Está parando!

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