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Os sinais de que os jovens sentem enorme atração pelos signos digitais são
ostensivos e indiscutíveis.
O esforço da Folha para conquistar leitores das faixas etárias iniciais se concentra em
dois suplementos semanais: a Folhinha, que circula desde 1963 aos sábados, e o
Folhateen, que sai às segundas desde 1991.
Há pelo menos duas abordagens editoriais possíveis para esse tipo de produto. Uma
é defendida pela leitora Doralice Araújo, professora em Curitiba, grande entusiasta
de causas educacionais e mantenedora de um dinâmico blog
(http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/blog/namira).
As duas visões parecem opostas, mas são complementares. É difícil conjugá-las, mas
não impossível. E os dois semanários deste jornal o têm conseguido com frequência.
Graficamente, eles parecem tentar, como outros veículos e a Folha inteira, mimetizar
a internet, seu ziguezague que constrói uma cornucópia de palavras, imagens e
símbolos, e reproduzir o ambiente de multitarefas que caracteriza a atividade do
jovem diante da tela.
Recebi uma resposta só, curta, sob o argumento de que a maioria das informações
solicitadas é sigilosa.
"A Folha acredita que a melhor forma de atrair o público jovem é produzir,
diariamente, um jornal melhor, independente, mais completo, aprofundado e com a
preocupação de ser crítico e plural. Todos os dias e em todos os seus cadernos,
busca trazer diferentes aspectos da realidade."