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Introdução
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B a se legal
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M o tivações
d o produto
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Pa r t i c i
CBLC Investidores
Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia Finais
A Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC foi criada Atendendo à legislação bra-
em 1997, a partir de uma cisão do patrimônio da Bolsa de Valores de São sileira, as instituições ou pessoas
Paulo - BOVESPA, como resposta às necessidades do mercado brasileiro jurídicas que tenham atividades
de estabelecer uma estrutura moderna de clearing e depositária. O BTC, de custódia, emissão, distribuição,
antes sob responsabilidade da Calispa S.A., passou a ser um produto da liquidação, intermediação, nego-
CBLC. ciação ou administração de títulos
Para o empréstimo de ações, a CBLC atua como contraparte central deverão manter o registro de todas
de todas as operações, adotando para isso rígidos critérios de controle de as operações realizadas, bem como
riscos e regras para o correto funcionamento do mercado: adoção de li- as informações cadastrais, em nome
mites operacionais, chamada de garantias do tomador e seu recálculo em dos clientes finais. Essa determi-
base diária, execução de garantias do tomador no caso de não devolução nação busca tornar mais efetiva a
dos títulos quando do vencimento da operação, emissão de ordem de com- supervisão do mercado como um
pra para que os ativos devidos sejam adquiridos no mercado e aplicação todo. Os investidores podem ser
de multa diária ao tomador inadimplente. identificados como pessoas físicas,
Desde a criação do BTC não houve nenhuma operação que tenha jurídicas, instituições financeiras,
sido liquidada sem a devolução dos ativos e que necessitasse de adoção de Corretoras, ou seja, qualquer indiví-
mecanismos de execução de garantias e ordem de recompra. duo ou instituição que aplica recur-
Como contraparte central das operações, a CBLC garante o anoni- sos com expectativas de ganhos. Os
mato das pontas participantes do contrato. Conforme a Instrução CVM n.º investidores finais, por sua vez, re-
441, não se estabelece qualquer vínculo entre os doadores e os tomadores presentam os atores que se utilizam
do empréstimo. de participantes intermediários para
A CBLC também utiliza o BTC como instrumento para o tratamento realização dos negócios, ou seja, a
de falta de entrega de ativos por meio dos empréstimos compulsórios, evi- ponta final das partes das operações.
tando inadimplências no processo de liquidação de operações do mercado O empréstimo de ativos é destinado
a vista (realizadas em bolsa). aos investidores em geral.
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ipantes
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V í n c u l o s C o n t r at u a i s
Doadores Tomadores
Qualificam-se como investi- Qualificam-se como investidores tomadores de ativos os Agentes de
dores doadores de ativos os Agen- Custódia, os Agentes Especiais de Custódia e os investidores clientes dos Agen-
tes de Custódia, os Agentes Espe- tes participantes de negociação representados sempre por um participante de
ciais de Custódia e os investidores negociação e sob a responsabilidade de um Agente de Compensação.
clientes dos Agentes de Custódia. Os participantes de negociação tomadores e doadores de ativos devem
Os Agentes de Custódia e os firmar com a CBLC o Termo de Adesão ao Banco de Títulos da CBLC – Partici-
Agentes Especiais de Custódia doa- pante de Negociação, autorizando expressamente o empréstimo e/ou a doação,
dores de ativos devem firmar com e a transferência de seus ativos para sua conta de custódia ou conta de emprés-
a CBLC o Termo de Adesão ao BTC timo mantida na custódia da CBLC, conforme o caso.
– Agentes de Custódia, autorizan- O investidor tomador de ativos deve firmar o Termo de Autoriza-
do expressamente o empréstimo e ção de Cliente, autorizando expressamente o participante de negociação
a transferência de seus ativos para a representá-lo em operações de empréstimo, e a transferência dos ativos
sua conta de empréstimo mantida recebidos em empréstimo para uma conta de custódia especificada.
na custódia da CBLC. O participante de negociação e o investidor tomador de ativos ficam
O investidor doador de ati- dispensados de firmar o Termo de Adesão ao Banco de Títulos da CBLC
vos deve firmar contrato com seu – Participante de Negociação e o Termo de Autorização de Cliente, respecti-
Agente de Custódia no qual auto- vamente, nas operações de empréstimo realizadas compulsoriamente para
rize expressamente a transferência atender às faltas de entrega em operações realizadas no mercado a vista.
dos seus ativos para a carteira de O Agente de Compensação é responsável pelas operações de em-
empréstimo, mantida na custódia préstimo de ativos registradas em nome dos investidores qualificados,
da CBLC, e a posterior efetivação seus clientes, ou dos investidores, clientes do participante de negociação
da operação de empréstimo. para os quais preste serviço.
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CONTROLE DE RISCOS
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Ambiente
de negócios
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Registro
de ofertas
Doadoras
As ofertas doadoras são aquelas em que o detentor do ativo dispo-
nibiliza seus títulos para empréstimo em troca de uma remuneração. Para
esse doador o empréstimo pode ser interpretado como uma operação de
renda fixa, sendo que a taxa de remuneração pelo empréstimo já é defini-
da no momento de inserção da oferta. Ou seja, trata-se de uma alternativa
de rendimento para os detentores de uma carteira de ativos. A oferta de
títulos por si só não garante a transferência de titularidade, pois enquanto
os ativos não foram tomados emprestados (oferta fechada gerando um con-
trato ativo) eles permanecem em nome do investidor doador. Por default
as ofertas são disponibilizadas para todo o mercado.
As ofertas, quando inseridas no BTC, possuem características que
vale ressaltar:
● Identificação do investidor final: cada oferta é inserida com a ne-
cessária identificação do investidor final, de forma que esse inves-
tidor específico necessita deter as ações livres na carteira do em-
préstimo.
● Prazo máximo: o doador deve estabelecer um prazo máximo para
sua oferta.
● Prazo de carência: o prazo de carência de uma oferta representa
o prazo mínimo que o tomador fica obrigado a permanecer com
o empréstimo vigente. Trata-se de uma data limite, imposta pelo
doador, para auferir uma remuneração mínima.
● Renovação: o doador também deverá definir a possibilidade de
renovação do empréstimo. Essa renovação não é feita automati-
camente. A opção de uma oferta ser renovável implica a possibi-
lidade de qualquer uma das pontas solicitar a renovação do em-
préstimo quando esse já tiver ultrapassado o período de carência,
mas ainda é dependente de um aceite da outra ponta envolvida
na operação (os processos de pedidos de renovação e aceite/rejei-
ção são realizados via sistema).
● Origem das ações – contas de custódia: o doador em questão deve
indicar a sua conta de custódia em que se encontram as ações,
que pode ser a própria instituição ou um terceiro Agente de Cus-
tódia. Nessa hipótese, esse Agente de Custódia deverá autorizar a
disponibilidade dos ativos de sua carteira (via BTC).
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● Bases de cálculo: representa o valor-base sobre o qual serão calculadas as
taxas, comissões e emolumento do contrato, sendo definido como o produto
entre a quantidade de ações e a cotação do papel. Ao doador é permitido
definir qual será a cotação utilizada para compor a base de cálculo. A co-
tação base utilizada para o cálculo dos valores financeiros do contrato de
empréstimo sempre é a cotação média de D-1, cabendo ao doador a definição
se a cotação utilizada será de início (média de D-1 da abertura do contrato)
ou de fechamento (média de D-1 da liquidação do contrato, algo como uma
operação pós-fixada).
● Alternativas de recebimento: há a possibilidade de optar pelo recebimento
financeiro de forma periódica (por default, a liquidação financeira do con-
trato de empréstimo sempre ocorre em D1 da liquidação da operação).
● Ofertas direcionadas: no momento em que insere a oferta é possível definir se a
que está sendo colocada no sistema ficará disponível ao mercado como um todo
ou, no caso de uma operação previamente fechada, será direcionada a uma de-
terminada instituição. Nessa última hipótese apenas a instituição determinada
pelo doador conseguirá visualizar a oferta.
● Alternativas de liquidação de contrato: o BTC permite três alternativas de
liquidação para os contratos de empréstimo:
● Prazo fixo: o doador coloca uma carência em sua oferta, tornando o con-
trato vigente por um prazo mínimo específico (podendo coincidir com
o vencimento).
● Doador e tomador solicitam a liquidação: a mais nova funcionalidade
oferecida pela CBLC envolve a possibilidade de liquidação antecipada
pelo doador. Assim, no momento em que insere a oferta, o doador tem
a possibilidade de optar pela prerrogativa de solicitar os seus títulos de
volta durante a vigência do empréstimo (atentando-se que é aberto um
prazo de até para o tomador providenciar os ativos para devolução).
Tal modalidade D4 deixa o contrato em aberto para doador e tomador
solicitar a liquidação.
● Tomador solicita a liquidação: contratos em que a liquidação é uma
prerrogativa apenas da ponta tomadora, considerando que o prazo mí-
nimo é da abertura do contrato (quando não há carência) ou a carência
estipulada pelo doador.
Tomadoras
As ofertas tomadoras, por sua vez, são registros de instituições que precisam
dos títulos e, em troca, estão dispostas a remunerar possíveis doadores desses ativos
pela sua posse temporária. Assim como as ofertas doadoras, as tomadoras também
possuem algumas características específicas a serem determinadas:
● Identificação do investidor final: cada oferta tomadora também necessita
de identificação do investidor final, pois o empréstimo ficará registrado em
seu nome. Para esse usuário serão verificadas as condições necessárias para
efetivação do empréstimo, como por exemplo, a disponibilidade de suas ga-
rantias.
● Destino das ações: o tomador necessita indicar em qual das suas contas
de custódia destinará as ações – a própria instituição que está fechando
o empréstimo ou uma instituição terceira que o cliente possua conta de
custódia.
● Carteira de cobertura: a carteira de cobertura pode ser utilizada pelo to-
mador como destino das ações, possibilitando ao detentor dos títulos nessa
situação segregar tal posição, deixando de sensibilizar o portfólio para a
chamada de garantias. Em contrapartida, essa posição segregada fica blo-
queada para qualquer movimentação ou transferência.
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Fechamento
das operações
Contrato diferenciado
Nessa modalidade a CBLC acata o pedido de registro de operações de emprés-
timo já com a confirmação do Doador. A efetivação do registro está condicionada à
sua aprovação pela CBLC. Tal modalidade exige a existência de um contrato físico
e a inexistência de anonimato entre as partes.
Nesse caso, as condições contratuais são acertadas diretamente entre as par-
tes envolvidas (Tomador e Doador) e informadas à CBLC no registro da operação.
Após o registro, a CBLC administrará as garantias exigidas e será responsável
pela liquidação dessas operações.
Uma vez registrado o empréstimo no BTC, Doador e Tomador, em ambas as
modalidades, terão a CBLC como contraparte garantidora da operação.
Uma das utilizações do contrato diferenciado por instituições que se habili-
tam perante a BOVESPA é a atuação como formadores de mercado.
Esses novos atores do mercado buscam suprir basicamente dois pilares: liqui-
dez mínima e preço de referência a um determinado ativo. Um exemplo de utili-
zação do empréstimo diferenciado dá-se pelas funções dos formadores de mercado
que necessitam de condições específicas para o empréstimo (taxas diferenciadas,
entre outras).
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Empréstimo
automático
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Eventos de
custódia
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Liquidação
das operações
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Aspectos
fiscais
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Divulgação de
informações
A
●
CBLC disponibiliza diariamente algumas informações e consul-
tas:
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AT E N Ç Ã O
Este texto não é uma recomendação de investimento.
Para esclarecimentos adicionais, sugerimos a leitura de outros folhetos editados pela CBLC.
Procure seu Agente de Custódia. Ele pode ajudá-lo a avaliar os riscos e benefícios potenciais das
negociações com valores mobiliários.
Publicação da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia. É expressamente proibida a
reprodução de parte ou da totalidade de seu conteúdo, mediante qualquer forma ou meio, sem
prévia e formal autorização, nos termos da Lei no 9.610/98.
Impresso em agosto/2007.
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