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A Importância da Família Maçônica

1. Da Família
Procuramos no dicionário da maçonaria, encontramos como símbolo da Família Maçônica, a Romã, que em seus 
grãos unidos,
representa prosperidade e solidariedade.
No templo de Salomão, a circunferência do segundo capitel das colunas do pórtico era ornamentada com 200 romãs 
postas em 2
ordens. O profeta Maomé afirmava “coma romã para se livrar da inveja e do ódio”. No Cântico dos Cânticos, poema 
dramático­idílico
apócrifo, atribuído ao rei Salomão por uma velha tradição, o amor humano é exaltado através de dois personagens 
principais, o esposo e a
esposa, no caso a família. Nesses cânticos, a beleza da face da amada é comparada ao fruto da romãzeira, cuja cor 
talvez represente o ideal
de beleza daquela época.
Ainda no dicionário, dessa vez, acadêmico, a palavra FAMILIA significa:

família
“Acepções:
1. grupo de pessoas vivendo sob o mesmo teto (esp. o pai, a mãe e os filhos)
2. grupo de pessoas que têm uma ancestralidade comum ou que provêm de um mesmo tronco;
3. pessoas ligadas entre si pelo casamento e pela filiação ou, excepcionalmente, pela adoção;
Derivação: sentido figurado.
grupo de pessoas unidas por mesmas convicções ou interesses ou que provêm de um mesmo lugar
Etimologia:
lat. familìa,ae 'domésticos, servidores, escravos, séqüito, comitiva, cortejo, casa, família'; ver famili­
Sinônimos:
sinonímia de linhagem”

famili­
“Acepções:
antepositivo, do lat. familìa,ae
'conjunto de criados e escravos que vivem sob o mesmo teto',
p.opos. a gens,gentis 'conjunto de pessoas com um mesmo ancestral'; ...
der. latinos: familiáris,e 'da casa, da família',
familiarìtas,átis 'amizade, laços de amizade',
familiaresco,is,ère 'familiarizar­se, tornar­se familiar',
familiòla,ae 'pequena família'; ...


linhagem
“Acepções:
1. série de gerações; linha de parentesco; genealogia, estirpe
2. Derivação: sentido figurado.
classe, condição social ...
Etimologia:
fr.ant. lignage (1050) 'id.', de ligne 'linha', do lat. linèa,ae 'linha'; ...

Neste sentido, podemos adotar, que, na concepção maçônica, as palavras “pela adoção”, se traduzem em “pela  
iniciação”, desta
forma quando o profano é iniciado (adotado), ele entra para a entidade maçônica, transformando­se em um irmão; no 
sentido figurado faz

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mais sentido ainda: “grupo de pessoas unidas por mesmas convicções ou interesses ou que provêm de um mesmo  
lugar”
etimologicamente, perseguimos pela palavra famili­, em sua derivação latina, noz diz, “familiarìtas,átis 'amizade,  
laços de amizade'”, e
seu sinônimo em “linhagem” traz mais claro ainda o real significado da palavra família.
Vê­se a primeira acepção da palavra família “grupo de pessoas vivendo sob o mesmo teto”, estando nós “em Família 
Maçônica”,
significa que, a maçonaria apadrinha, protege, age, encaminha, patrocina, cria meios de seguir os preceitos mais 
adequados; para nossos
filhos, filhas, esposas, sobrinhos, sobrinhas, netos, amigos, além de para nós mesmos. Por si só, nas últimas décadas, 
a Maçonaria,
apresenta essas ferramentas, cria essas filosofias, essas organizações, estes preceitos, que bem trabalhados e 
estruturados tem o objetivo de
transformar o mundo turbulento no qual vivemos hoje, em algo melhor no futuro, trazendo luz, sabedoria, força, 
energia, para a construção
do templo da humanidade.
Nas palavras de um verdadeiro MESTRE, DALAI LAMA: “HOJE, UM DOS MAIORES PROBLEMAS DA 
SOCIEDADE É A
DESMORALIZAÇÃO DA CONSCIÊNCIA”, a importância da família maçônica está aí, fazer com que às mentiras, 
às hipocrisias, a não
existência de valores morais e éticos, às negligências, os descasos, os vícios, transformem­se em virtudes para nossos 
jovens, nossas
esposas, nossos amigos, ou seja, todos aqueles que efetivamente mudarão o sentido para qual a sociedade está 
caminhando.
2. Das Ferramentas / Sociedades que Congregam a Família Maçônica
Dentro desse contexto, iremos apresentarmos as ferramentas e sociedades que foram criadas por dignos irmãos 
maçons e
apadrinhadas pela maçonaria para a evolução de nossas famílias.
A Maçonaria por ser uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista, não se preocupa 
apenas com
a evolução do “HOMEM”, por assim dizer, mas sim com a evolução de todos aqueles que estão a seu redor, ou seja, a 
família constituída
pelos filhos, filhas, esposa. A maçonaria tem essa consciência, de que a evolução e a aprendizagem se tornam mais 
fáceis quando todos a
seu redor compartilham do mesmo ideal, como nossa família é nosso “próximo” mais próximo, proporciona através 
das entidades,
explicadas abaixo, esse aperfeiçoamento, através dos ensinamentos de preceitos de virtudes morais e éticas.
2.1 Lowton
A palavra Lowton não é encontrada em nossos dicionários comuns, profanos, de qualquer língua, mas é usada em 
alguns dialetos
na Escócia. Supõe­se que seja corruptela de termo egípcio, significando lobo ou chacal. Alguns povos pronunciam 
luston ou Lowton; na
França usa­se o termo luveton e na Inglaterra lewis. Por Lowton são assim chamados os adotados pela Maçonaria, 
porque lobo – ou o
chacal, da mesma família ­, desde os mais recentes tempos representa a coragem, o destemor, sendo o único animal 
selvagem que só se
defende, raramente, atacando presas só para se alimentar. As más qualidades fogem do lobo, como as trevas se 
afugentam e cedem à luz do
sol. Lembremos que Baden Powel, criador do Escotismo, o cognominou uma classe de lobinhos, certamente se 
inspirando nesses fatos.
A cerimônia de adoção de Lowton é impropriamente chamada de batismo, uma vez que os Lowtons tornam­se filhos 
adotivos da
loja, a qual contrai para com eles a obrigação de servir­lhes de tutor e de seu guia na vida social, acompanhando­os 
em seus passos na
coletividade em que convivem. Ante esse sagrado dever, não deve as lojas praticarem essa adoção, senão com 
prudência. É uma cerimônia
que nada tem de religioso, mas sim é litúrgica e ritualística, simplesmente. No momento da adoção a Ordem 
comunica ao adotado os seus
grandes princípios e idéias, por símbolos, apresentados num cerimonial preciso e respeitoso.
Deve os pais reconhecer a grande honra que lhes representa ao terem seus filhos adotados por uma Loja. Estão 
fazendo a entrega
de seus filhos para filiarem­se na Ordem, pela Loja, onde receberão com o máximo carinho fraternal sua instrução e 
direcionamento a um
modo de vida totalmente responsável, livre e fraternal. Aos padrinhos, aos quais os pais dos adotados entregaram seus 
filhos para o ato da
adoção em sessão de Lowtons, cabe reconhecerem a honra de estarem representando a Loja e assumindo, em seus 
nomes, os fraternos
compromissos da adoção, até a sua formação e principalmente na falta de seus pais, se ocorrerem. Naquele momento 
os padrinhos
assumem as responsabilidades:
De guiar seus afilhados na senda da fraternidade;
Mostrar­lhes a importância da liberdade;
Exaltar a fraternidade para onde foram guiados;
Dedicarem amor e cuidado com as crianças órfãs.
Os padrinhos e a própria Loja devem tudo fazer para que essas crianças, esses jovens, transformem­se em verdadeiros 
homens,
cônscios de seus deveres, responsáveis pelas suas liberdades com o sentido de auto vigilância sobre os seus atos 
acima de tudo, alertá­los
para que se tornem sabedores de todas as injunções do ser humano, mas dispostos a ultrapassá­las, É dever dos 
padrinhos maçons
demonstrarem, pela prática na vida profana, pelo exemplo de seus atos e pela vivência das virtudes teologais.
Existe hoje em dia um projeto intitulado, PROJETO LOWTON, com o propósito de transmitir aos jovens 
conhecimentos
filosóficos – maçônicos, seus direitos, e obrigações perante a sociedade, tornando­os no futuro, pessoas capazes de 
exercer a cidadania,
com preceitos morais e éticos.
Fig.1 – Símbolo do Lowton.
2.2 Composição DeMolay

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2.2.1
Ordem DeMolay
A Ordem DeMolay é uma Entidade para Jovens de 12 a 21 anos de idade, que surgiu em 1919, quando o primeiro 
DeMolay
Louis Lower, acompanhado de mais oito amigos se reuniram no Templo do Rito Escocês com Frank Sherman Land, 
Em Kansas City,
Missouri, Estados Unidos da América, com o intuito de formar uma nova organização de jovens.
O nome Ordem DeMolay foi escolhido por Frank Sherman Land, após a análise de muitos outros nomes. Coincidiu 
também de
que a primeira reunião com os nove membros, sob o nome de Ordem DeMolay, ocorreu em 18 de março de 1919, 
aniversário da morte de
Jacques DeMolay, que morreu na mesma data, no ano de 1314.
Jacques DeMolay foi o último Grão Mestre da Ordem dos Templários, que baseou sua vida nos princípios que hoje os 
DeMolay
alicerçam sua conduta.
A partir daí, sob a égide da Maçonaria, a Ordem DeMolay se desenvolveu e transcendeu os limites geográficos e 
culturais dos
Estados Unidos, conquistando mais 11 países, pelos quais passaram mais 3 milhões de jovens. Atualmente, 111 mil 
jovens compõem a
Ordem DeMolay, espalhados por mais de 5 mil Capítulos.
Dentre os três milhões de jovens, vários se tornaram personalidades mundiais, dentre os quais estão o Walt Disney, o 
Jonh Wayne
e o ex­presidente dos Estados Unidos da América, Bill Clinton.
DeMolay é uma organização dedicada a preparar jovens homens a levarem uma vida mais próspera, feliz e produtiva. 
Sob o
aconselhamento de adultos; liderança hábil, cidadania consciente, responsabilidade e desenvolvimento do caráter são 
aprendidos através
de uma variedade de caminhos, um mundo real de aplicações e atividades. DeMolay constrói confiança; ensina a 
responsabilidade,
cooperação e serviços comunitários; e fortalece a confiança, o respeito, o companheirismo, o patriotismo, a 
reverência e a compaixão.
Condições "Sine Qua Non" da Ordem DeMolay:
Um Capítulo DeMolay é formado por rapazes, que professem uma crença em Deus e reverenciem seu Santo nome, 
que afirmem
lealdade a seu país e respeito à Bandeira Nacional, que abracem à prática de moral pessoal.
No Brasil, a DeMolay apesar de estar com apenas 27 anos de instalação, também já produziu diversos líderes se 
destacando como
líderes políticos, comunitários, empresários e atletas. Todos eles falam eloqüentemente do benefício do envolvimento 
deles com a Ordem
DeMolay.
A Ordem DeMolay foi trazida para o Brasil pelo Ir.: Alberto Mansur que no dia 16 de agosto de 1980 fundou e 
instalaram o
Capítulo "Rio de Janeiro nº01”, o Matter da América do Sul com a Iniciação de 63 jovens.
Fig.2 – Brasão da Ordem DeMolay.
O emblema oficial DeMolay está centrado em volta de uma COROA o que é simbólico da Coroa da Juventude e 
constantemente
relembra ao DeMolay suas obrigações e dos Sete Princípios da Ordem (Amor Filial, Reverência pelas Coisas 
Sagradas, Cortesia,
Companheirismo, Fidelidade, Pureza e Patriotismo).
Os RUBIS VERMELHOS: dez no total, simbolizam o Fundador Frank Shermann Land, e os Nove DeMolays 
Originais ­ Louis
Gordon Lower (o Primeiro DeMolay); e os outros oito. Antigamente havia PÉROLAS BRANCAS: representando o 
Fundador e os
originais ainda vivos, só que elas foram sendo substituídas pelos rubis à medida que eles foram falecendo.
O ELMO é o emblema do cavalheirismo, sem a qual não pode haver nenhuma fineza de caráter. Representado em 
cima da Coroa
da Juventude, virado para o ocidente, recordando a nobreza dos cavaleiros medievais e toda a raça de sua existência, 
coragem e bravura
em campos de batalha. Representa a postura hierárquica, sagrada e religiosa. Os candidatos quando se iniciam na 
Ordem DeMolay,
formarão o próprio elenco do brasão, simbolizando que possuem todas as elevadas qualidades morais representadas 
pelo elmo: cortesia,
nobreza de caráter e cavalheirismo.
A LUA CRESCENTE é um sinal de segredo e constantemente relembra aos DeMolay de sua promessa de nunca 
revelar os
segredos ou trair um amigo.
O CRUZEIRO ARMADO PENTARRADIAL BRANCO simboliza a pureza de intenções do indivíduo para sempre 
lembrar o
lema da Ordem: "Nenhum DeMolay deve falhar como cidadão, como líder ou como homem".
As ESPADAS CRUZADAS denotam justiça, força e piedade. Elas simbolizam a incessante batalha de um DeMolay 
contra a
arrogância, despotismo e intolerância.
As ESTRELAS circundando a lua são simbólicas de esperança e devem sempre lembrar um DeMolay daquelas 
obrigações e
deveres os quais um Irmão sempre tem com um outro.
2.2.2
Convento de Cavaleiros
A Ordem da Cavalaria é uma organização de DeMolay’s ativos mais velhos (entre 17 e 25 anos), que trabalha dentro 
da armação
da Ordem DeMolay em uma unidade subordinada que se chama "Convento", com seus próprios oficiais e Rituais.
A Ordem dos Nobres Cavaleiros, cujo nome oficial é "Nobres Cavaleiros da Ordem Sagrada dos Soldados 
Companheiros de
Jacques DeMolay" NÃO É UMA HONRARIA OU PRÊMIO, e sim um corpo a trabalhador cujo propósito é o de 
estender a camaradagem
e prestar serviço à Ordem DeMolay.

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Entre suas funções estão estender e ajudar a Ordem DeMolay e seus Capítulos, manter o interesse ativo dos DeMolay 
mais
velhos, fornecer um programa interessante para os membros do Convento e principalmente FORNECER E MANTER 
O PRÓPRIO
EXEMPLO PARA TODOS OS DEMOLAYS.
O primeiro Convento surgiu em Kansas City, nos Estados Unidos da América, em 27 de outubro de 1946, tendo como 
1º Ilustre
Comendador Cavaleiro, isto é, o presidente do Convento, Sir Everett Davis.
"Sir" é o tratamento entre os Irmãos Cavaleiros que, em seus próprios trabalhos, possuem paramento próprio e ritual 
peculiar.
Desenvolvem a espiritualidade, a filantropia e companheirismo através destes trabalhos. Há de se notar que, dentre os 
objetos utilizados
nos trabalhos, encontram­se as esporas douradas, cujo par da primeira reunião de Cavalaria está em exposição na sala 
Memorial de Frank
S. Land, no Supremo Conselho Internacional.
Dentre os Cavaleiros, distinguem­se 13 graus:
I. Cavalaria; II. Cavaleiro da Capela; III.Cavaleiro da Cruz de Salém; IV. Ex­Templário; V. Tableau; VI. Tríade; VII. 
Ébano;
VIII. Cavaleiro de Anon; IX. Cavaleiro da Cadência; X. As honras da Cavalaria; XI. Comendador da Cavalaria; XII.
Notável Cruz da Cavalaria; XIII. Cavaleiro do Manto Prateado.
Fig.3 – Brasão da Ordem dos Nobres Cavaleiros.
A COROA DA JUVENTUDE é para nos lembrar da fidelidade de nossos procedimentos quando portadores desta e 
para quando
a deixarmos e usarmos a Coroa da Maioridade, esta estará fortemente brilhante;
AS ESPADAS CRUZADAS significam: justiça, coragem e misericórdia. Elas simbolizam a contínua luta do 
DeMolay contra
arrogância, despotismo e intolerância;
AS CINCO CRUZES ARMADAS simbolizam a pureza de intenções para sempre lembrar o lema da Ordem 
DeMolay: "Nenhum
DeMolay irá falhar como um cidadão, como um líder ou como um homem.";
A FIGURA DE DeMOLAY é seu último retrato conhecido;
O ANEL DE PÉROLAS E RUBIS em volta do retrato de DeMolay simboliza o Tio Frank S. Land, Fundador, e os 
nove jovens
que originalmente formaram a Ordem DeMolay.
O RAMO DE CARVALHO à esquerda significa constante assiduidade e devoção para servir;
O RAMO DE LOURO à direita significa honra e vitória, qualidades da digna virtude da maioridade.
2.2.3
Corte de Chevalier
O Grau de Chevalier foi aprovado em 11 de abril de 1936. A honraria foi conferida aos membros da Ordem DeMolay 
que haviam
realizado serviço excepcional e meritório à Ordem, que haviam atingido a idade de 18 anos (mais tarde mudada para 
17 e atualmente 19) e
que tivessem sido membros de um Capítulo por ao menos dois anos (atualmente, quatro anos).
Mas além desta função primordial, uma Corte tem como objetivos:
Ajudar os trabalhos diários dos Capítulos que estão sob sua jurisdição;
Conduzir Instalações, Fundações e Posses nos Capítulos quando requisitado pelos mesmos;
Patrocinar e manter um encorajamento dos capítulos em angariar membros e assisti­los em programas de aumentos 
dos
quadros de um Capítulo;
Patrocinar e encorajar iniciativas de divulgação positiva de trabalhos da Ordem DeMolay entre os membros, apoiando
eventos, congressos, encontros, torneios e demais acontecimentos que colaborem diretamente para o amadurecimento 
e
aprendizado dos DeMolay de suas regiões;
Encorajar e promover visitas entre os Capítulos e também se fazer presente nestas visitas;
Auxiliar os Congressos Regionais, Estaduais e Nacionais, ou outros que tenham como objetiv, praticas esportivas, 
culturais e
ritualísticas;
Propagar a história e os ideais da Ordem DeMolay, e estar atenta aos trabalhos de fundação de novos Capítulos 
DeMolay;
Homenagear Frank Shermann Land, fundador da Ordem DeMolay, em 08 de novembro de cada ano, repartindo "o 
pão" com
outros Chevalier’s ou DeMolay’s, marcando uma observância anual do dia "In Memorian".

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Fig.4 – Brasão da Honraria Chevalier.
2.3 Távola dos Escudeiros
A Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda foi estabelecida em 1995 como um compromisso para a Ordem 
DeMolay. Sua
missão é permitir que jovens, do sexo masculino, de 7 a 12 anos tenham oportunidade de participar de algumas 
atividades em conjunto ao
DeMolay, com fins educacionais e cerimoniais.
O nome “Távola Redonda”, relacionado à lenda do Rei Artur, foi escolhido porque aquela antiga ordem possuía os 
mais elevados
ideais de serviço, perfeição, camaradagem e igualdade entre os Cavaleiros. Dessa forma, é importante que se forme 
um grupo de meninos,
futuros homens, com os mesmos ideais para corrigirem as muitas injustiças que afligem a humanidade.
A Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda é uma entidade que faz parte da Ordem DeMolay colocando garotos de 
ambas as
Ordens em contato freqüente. As reuniões são todas uniformes, sendo denominadas “ritualísticas”. O “Ritual” é bem 
simples e as reuniões
ocorrem mensalmente, fazendo com que os jovens se familiarizem com as práticas de uma sociedade iniciática, sem 
sobrecarregá­los e
sem tornar o grupo desestimulante. Por isso, é imperativo que se realizem atividades simples, que os faça tornarem 
amigos e se integrar à
Família Maçônica.
Cada Távola é patrocinada por um Capítulo DeMolay e fica sob auspícios do Conselho Consultivo correspondente 
(Grupo de
Maçons responsável pelos DeMolay). Há um DeMolay, denominado de Nobre Cavaleiro, que funciona como 
Consultor (Responsável
pelos Escudeiros). É ele quem acompanha os jovens Escudeiros, durante as cerimônias, e por isso ele deve ser 
considerado um irmão mais
velho destes jovens.
As Cerimônias da Ordem foram escritas para serem facilmente lidas e aprendidas pelos Escudeiros, ensinando­lhes 
lições morais
de alto valor, como serem sempre educados e leais, a dizerem a verdade, a preocuparem­se com o próximo, a se 
empenharem nos estudos,
entre outras. Estes ensinamentos são os mesmos que são ministrados aos DeMolay, com as devidas adaptações.
Fig.5 – Emblema da Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda.
O emblema dos escudeiros é um círculo dividido em quatro partes. O quadrante superior, à esquerda, é um emblema 
da ordem
DeMolay, pois se não existisse o DeMolay, não existiriam os escudeiros. O quadrante superior, à direita, é um 
malhete, o qual representa o
malhete da justiça empunhado pelo Mestre Escudeiro durante as reuniões. No quadrante inferior, à esquerda, está uma 
espada, a espada da
verdade empunhada pelo 1º Escudeiro durante as reuniões. Por último no quadrante inferior, à direita, estão os livros 
da sabedoria, que
estão em posse do 2º Escudeiro durante as reuniões.
2.4 Colégio Alumni
Com o objetivo de dar continuidade ao trabalho da Ordem DeMolay, para aqueles que atingiam a maioridade (21 anos 
de idade),
foi fundada a 1ª Associação DeMolay Alumni do mundo nos E.U.A., pelo Tio Frank Sherman Land, em 1929. 
Atualmente muitos
proeminentes cidadãos daquele país são membros da ALUMNI, o que pode ser conferido no "Hall da Fama 
DeMolay" organizado pela
própria Associação ALUMNI Internacional, onde se encontram pessoas como: John Wayne (Ator), Walt Disney 
(Cartunista), Bill Clinton
(Ex­Presidente dos E.U.A.), entre outros diversos Senadores, Governadores, Deputados dos EUA, Astronautas, 
Atletas Olímpicos,
Jogadores de Futebol Americano, Basebol, Hóquei, etc..
O principal objetivo da ALUMNI é promover a troca de conhecimento e de experiências entre os mais velhos e os 
mais novos. O
termo ALUMNI significa "ex­aluno" e é mundialmente utilizado para designar turmas formadas principalmente em 
cursos universitários
(Ex.: Turma Alumni 1992, Curso de Direito ­ Harvard) que se reúnem frequentemente.
A ALUMNI Internacional é uma ONG muito atuante sendo mantenedora de hospitais e patrocinando programas de 
bolsas de
estudos para jovens DeMolay ou não.
No Estado de São Paulo o Colégio Alumni chama­se “9 de Julho”, em reverência ao espírito de combatividade à 
ameaça das
liberdades Civil, Intelectual, Política e Religiosa que vigorou durante a Revolução de 1932.
A Associação DeMolay Alumni "9 de Julho" da Ordem DeMolay para o Estado de São Paulo, foi fundada em 07 de 
Abril de
2001, no XXI Congresso Estadual da Ordem DeMolay para o Estado de São Paulo em São Caetano do Sul.

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Fig.6 – Brasão Alumni “9 de julho”.
2.5 Filhas de Jô
A Ordem Internacional das Filhas de Jó foi criada no dia 20 de outubro de 1.920, pela Sra. Ethel T. Wead Mick, na 
cidade de
Omaha, no Estado de Nebraska, Estados Unidos da América.
Foi organizada com o consentimento de J. B. Frademburg, Grão­Mestre da Grande Loja Maçônica de Nebrasca, 
Estados Unidos,
da Senhora Anna J. Davis, a Grande Mãe da Ordem da Estrela do Oriente, de Nebrasca e James E. Bednar, o Grande 
Patrono.
A Senhora Ethel, compreendendo a importância dos ensinamentos recebidos de sua mãe, de religião cristã, 
especialmente as
lições de literatura e drama encontrados no Livro de Jó, decidiu dar parte do seu tempo e de seu talento, para tornar 
possível a todas as
moças compartilharem desses raros privilégios que ela possuía.
Depois de diversos anos de estudos e considerações, com a participação de seu marido, Dr. William H. Mick, e outros
colaboradores, ela fundou a Ordem Internacional das Filhas de Jó, em honra à memória de sua mãe, Sra. Elizabeth D. 
Wead.
O principal objetivo da Ordem, é reunir moças de 10 a 20 anos, que tenham parentesco ou relacionamento com 
Maçons, para
aperfeiçoamento do seu caráter, através do desenvolvimento moral e espiritual, encontrado nos ensinamentos que 
destacam reverência a
Deus e às Sagradas Escrituras, lealdade com a bandeira do País e às coisas que ela representa e amor para com os pais 
e familiares.
Os benefícios da organização são inenarráveis, não existe nada mais adequado para uma moça que os belos 
ensinamentos escritos
no livro de Jó e demonstrados em seus trabalhos ritualísticos, cerimônias, canções e leituras, oferecendo uma 
influência forte e inspiradora
sobre todos que assistem a reunião de um Bethel.
O trabalho ritualístico da ordem é baseado no triângulo, nas três Filhas de Jó, no Livro Sagrado, na Educação e 
combina
emblemáticas representações de antigas eras latinas e gregas.
O Livro de Jó é uma autêntica composição literária maçônica que define o seu personagem como pessoa dominada 
pela
inocência, piedade, modéstia, retidão, honestidade, lealdade e compaixão pelos órfãos e viúvas. Essas virtudes são 
princípios fundamentais
da Maçonaria. As Filhas de Jó receberam este nome por seguirem os ensinamentos extraídos desse livro.
Seus membros são reconhecidos pelo uso de túnicas brancas (hobbys), utilizados na época de Jó. O desenho das 
chaves gregas na
borda das capas é branco e simboliza a fé em nossa forma de viver. É contínuo representando a vida eterna. As cores 
desta ordem são:
branco, pureza e púrpura (roxo), significando realeza. Tem como lema: “A virtude é uma qualidade que  
grandemente honra uma
mulher”.
O Bethel possui o Conselho Guardião, formado por maçons, mães de Filhas de Jó, e/ou esposas de maçons, que 
ajudam as Filhas
de Jó na realização de seus trabalhos e por esse Conselho passam todas as decisões que as Filhas venham tomar. O 
Bethel é composto de
20 cargos. Os trabalhos são dirigidos pela Tríade: Honorável Rainha, 1ª Princesa, 2ª Princesa, que são eleitas. Os 
outros cargos são
nomeados, Secretária, Tesoureira, Capelã, Bibliotecária, Musicista, 1ª Mensageira, 2ª Mensageira, 3ª Mensageira, 4ª 
Mensageira, 5ª
Mensageira, 1ª Zeladora, 2ª Zeladora, Guarda Interna e Guarda Externa. As demais pertencem ao Coral do Bethel. 
Cada Gestão dura em
torno de seis meses.
As Filhas de Jó se reúnem em um Templo Sagrado denominado “BETHEL”. Elas são iniciadas, reúnem­se 
ritualisticamente,
possuem toques e palavras. Em reunião ritualística, usam paramentos e utilizam instrumentos simbólicos. Para assistir 
a uma Cerimônia
Ritualística ou uma reunião de um Bethel, é preciso ser um Maçom regular, pai, padrasto, avô ou tutor de um membro 
ou candidata do
Bethel, mulher, com pelo menos 20 anos de idade, com parentesco maçônico comprovado, o que significa: esposa, 
filha, neta, mãe, irmã,
meia­irmã ou viúva de um Mestre Maçom ou mulher que não possua vinte (20) anos mas que seja membro de uma 
Organização cujo
requisito para filiação seja parentesco maçônico e elegível para filiação nessa Organização.
Os pré­requisitos para se tornar Filha de Jô, são: ter idade entre 10 e 20 anos incompletos; ter parentesco maçônico ou 
forte
relacionamento com famílias maçônicas; ter disponibilidade para freqüentar as reuniões; vrer em um ente superior.
Todos os que sofrem e se sentem sós, como que abandonados por Deus, podem encontrar em Jó alento e ânimo. Ele 
que passou
por inúmeras provas permaneceu fiel ao Pai Celestial, jamais se desesperando ou se insurgindo contra Ele.
Jó é um personagem bíblico que nasceu no deserto da Arábia , há séculos atrás. Era um homem piedoso, honesto, 
temente a Deus,
e dono de muitas riquezas. Era casado e tinha 7 filhos e 3 filhas, vivia feliz cercado de amigos.
Certo dia o demônio propôs a Deus que lhe tirasse todas as suas riquezas e afirmou que assim sua fé em Deus 
acabaria.
Deus permitiu o demônio e pediu que lhe poupasse a vida. O Demônio então executou sua missão.
Começa por destruir os seus bens, a morte de seus filhos e de sua esposa e finalmente com uma terrível doença. Jó se 
jogou no
chão, seu sofrimento era eterno, e mesmo desejando não ter nascido continuou a ser o fiel servo de Deus, chamava 
insistentemente por ele
e esperava a sua morte...
Deus, então vendo a firmeza de sua fé, atendeu aos seus chamados; curou suas feridas, recuperou seus bens, e deu­lhe 
outra
família: e a eterna felicidade. No cap. 42 v.13,14 e 15 do livro de Jó nos diz: “Também teve sete filhos e três filhas. E 
chamou o nome da
primeira Jemima, e o nome da outra Quezia, e o nome da terceira Querem­Hapuque. E em toda Terra não se acharam 
mulheres tão
formosas como as Filhas de Jô; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos.

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Por isso, todas as filhas de Jó, em toda e qualquer ocasião, nunca perdem a fé em Deus, nosso G∴A∴D∴U∴.
Fig.7 ­ Símbolo da Ordem das Filhas de Jó.
2.6 Garotas do Arco­Íris
A Ordem Internacional do Arco­íris para garotas é uma organização de construção do caráter, para jovens entre 11 e 
20 anos de
idade. Seu objetivo é promover a comunicação efetiva, habilidades de liderança e principalmente servir a 
humanidade.
A Ordem do Arco­íris foi fundada em McAlester, Oklahoma(EUA) em 1922. Seu início e a elaboração do 1º ritual e 
das leis que
governam a Ordem foi trabalho do Venerável Mark Sexsom, maçom do grau 33 de McAlester, Oklahoma(EUA).
Reverendo Sexsom foi muito ativo em diversas organizações maçônicas. Dentre suas muitas posições, ele teve os 
cargos de
Sereníssimo Grão Mestre de uma soberana Grande Jurisdição (1928) e ilustre Grande Patrono da Ordem Estrela do 
Oriente 1925­1926,
ambas no Estado de Oklahoma(EUA). Os primeiros graus da Ordem do Arco­íris foram ministrados em 6 de Abril de 
1922 pelas oficiais
do Capítulo McAlester Sul Nº 149 da Ordem da Estrela do Oriente, para um grupo de 171 garotas no Templo do Rito 
Escocês em
McAlester, Oklahoma(USA).
Hoje, Assembléias do Arco­íris podem ser encontradas em muitas jurisdições pelo mundo, incluindo Estados Unidos, 
Austrália,
Filipinas, Alemanha, Canadá e Japão, para mencionar somente alguns. Quase todos os estados Americanos têm Arco­
íris.
A Ordem Internacional do Arco­íris, ajuda a promover a auto­estima e liderança entre seus membros. Como membro, 
a garota
aprenderá a importância do comportamento (etiqueta) apropriado. Ela aprenderá habilidades para falar em público e 
participará de
reuniões presididas por garotas de sua idade. Embora havendo sempre a presença de uma adulta conselheira que 
orienta, todas as reuniões
são conduzidas pelas garotas.
Fig.8 – Símbolo das Garotas do Arco­Íris (Rainbow Girls).
As sete cores do arco­íris representam sete ensinamentos que toda garota do arco­íris recebe em sua jornada através 
do pote de
ouro.
Vermelho
Amor – Em todas as formas;
Laranja
Religião – Apesar do Arco­Íris não ser uma organização religiosa;
Amarelo
Natureza – Tem importância na vida diária;
Verde
Imortalidade – Um entendimento da morte como parte da vida;
Azul
Fidelidade – Uma evidência em ser honesto e fiel;
Azul Anil
Patriotismo – Encorajando cidadania;
Violeta
Serviço – A lição que amarra todas outras juntas.
2.7 Estrela do Oriente
É uma organização para­maçônica criada em 1850, pelo ilustre Maçom ROBERT MORRIS (advogado e Grão­Mestre 
do Estado
de Kentucky – EUA), que vem se espalhando por todos os países, como França, Inglaterra, Espanha, Canadá, Itália, 
Alemanha, Japão,
Austrália e outros com mais ou menos 1.200.000 membros. Chegou ao Brasil, no Rio de Janeiro, em agosto de 1997 
quando foram
instalados quatro Capítulos. Hoje existem mais de vinte Capítulos em São Paulo, um no Espírito Santo e um no Rio 
Grande do Sul, na
cidade de Bagé.
Nestes quase 150 anos de existência, a Ordem tem se destacado por suas inúmeras obras de assistências, colocando­se 
como um
alicerce social junto às Lojas Maçônicas.
A Estrela do Oriente tem como propósito, através dos seus trabalhos ritualísticos, educar; edificar caráter; ressaltar 
valores morais
e espirituais; fazer caridade e servir ao próximo; dar suporte a "Ordem Internacional das Filhas de Jó” e “Ordem 
Internacional do Arco­
íris”.
Não é uma religião e nem uma sociedade feminista.

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As reuniões do Capítulo são mensais e, obrigatoriamente, acontecerão em um Templo Maçônico ou Salas 
Capitulares, pois a
Ordem necessita ser apoiada por uma Loja Maçônica. No entanto o apoio será restrito ao que diz respeito às 
instalações. Por se tratar de
uma Ordem de adultos o Capítulo se manterá por conta própria.
Podem iniciar no Capítulo da Estrela do Oriente, esposas, filhas, noras, mães, irmãs, netas, bisnetas e viúvas de 
Mestre Maçom
que esteja regular com sua Loja Maçônica e Maçom que esteja regular em uma Loja. A idade mínima para poder ser 
iniciada é de 18 anos.
Os principais requisitos são: acreditar em um ser superior; ter boa conduta moral; ter bom relacionamento de 
amizade, fidelidade
e irmandade.
Fig.9 – Símbolo da Ordem Estrelas do Oriente.
Este simboliza cinco mulheres, as quais são citadas na Bíblia. Devido, ser muito extenso, exporemos somente os 
livros, capítulos
e versículos mencionados. São elas:
Adah Filha de Jephthah ­ Juízes, Capítulo II (XI), versículo 30 e 40;
Simbolizando "Obediência"
Ruth, A Colheiteira ­ Antigo Testamento, "Livro de Ruth";
Simbolizando "A Resignada"
Esther, A Rainha Nobre ­ Antigo Testamento, "Livro de Esther”;
Simbolizando "Corajosa"
Marta, A Irmã – São João, 11, "ressurreição de Lázaro";
Simbolizando "Fé Firme"
Electa, A Senhora Eleita ­ Segunda Epístola de São João, Cap. 1­13.
Simbolizando "Hospitalidade".
2.8 Fraternidade Feminina
A Fraternidade Feminina foi criada pela Constituição do GOB em 1967, normatizada pela Lei n.º 030 de 09/10/96 
aditada e
alterada pela Lei n.º 0081 de 23/06/2005. É uma associação para­maçônica, patrocinada pelo Grande Oriente do 
Brasil, vinculada a uma
ou mais Lojas Maçônicas da Federação.
A Diretoria Nacional, as Diretorias Estaduais e os Grão­Mestres Estaduais, estão desenvolvendo todo o apoio 
necessário para o
fortalecimento das Fraternidades Femininas. Entendem que uma Loja Maçônica será sempre mais alegue, pacífica e 
trabalhadora, com a
presença e participação das mulheres. Elas são os instrumentos de integração e fortalecimento da Família, instituição 
considerada a mais
importante pela Maçonaria.
Então, ao cadastrar novas Fraternidades, emitir seus relatórios, poderá se identificar e somar todas as atividades 
femininas para­
maçônicas do país, pleiteando novos apoios.
As atividades femininas numa Loja Maçônica conscientizam os maçons do papel de mulher na educação, saúde, 
união e presença
cristã em nossos lares.
Então, devemos organizar a Fraternidade Feminina dentro da Loja Maçônica, sempre apoiada e em consonância com 
o Venerável
e os membros do Quadro, passando a dar suporte e motivação ao trabalho das causas sociais, como APJ, Maçonaria 
Contra as Drogas,
assistência social e beneficência.
A Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul tem por objetivo:
Desenvolver trabalhos de natureza cultural, promovendo debates, encontros, seminários, conferências e outros eventos
que valorizem a participação da mulher na comunidade social;
Desenvolver outras atividades de caráter social, cultural, bem como cívicas e filantrópicas;
Coadjuvar e apoiar atividades sociais, culturais e filantrópicas de entidades congêneres, particularmente da Ação 
Para­
maçônica Juvenil;
Promover por todos os meios a seu alcance, o bem estar da família das associadas, incentivando sua integração na
comunidade;
Apresentar ao Grande Oriente do Brasil, por meio das Lojas federadas, propostas de efetiva participação da 
Fraternidade
Feminina nas atividades comunitárias em comum com os obreiros;
Estimular a prática da fraternidade entre as famílias associadas, dando ênfase às famílias dos maçons falecidos e
inválidos, por meio de encontros, certames e visitas.
A Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul tem por princípios gerais:
A defesa dos deveres básicos de amor à família, fidelidade e devotamento à Pátria, cumprimento da lei e dedicação à
comunidade;
O trabalho nobre e dignificante, como direito inalienável;
A livre manifestação do pensamento e a prática da tolerância, princípios basilares das relações humanas, respeitadas 
as
ideologias e a dignidade de cada uma;

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9
A promoção do reconhecimento e das prerrogativas relativas aos direitos universais da mulher.
2.9 Escotismo e Bandeirantismo
2.9.1
Escotismo
Baden Powell, idealizador do escotismo, tinha desde a infância grande apego pela aventura e pela natureza. Como 
militar de
carreira, conheceu grande parte do mundo, aprendendo muito com várias tribos e povos. Suas experiências em treinar 
jovem foram muito
boas. A maneira como os jovens desempenharam suas tarefas, seus exemplos de educação, lealdade, coragem e 
responsabilidade causaram
grande impressão nele. e isso teve grande influência na criação do escotismo.
Durante uma viagem pela Inglaterra, Baden Powell viu alguns meninos usando em suas brincadeiras um livro que ele 
havia
escrito para exploradores do exército, que continha ensinamentos sobre como acampar e sobreviver em regiões 
selvagens. Conversando
com seus amigos, ele entusiasmou­se e resolveu realizar em 1907 na ilha de Brownsea um acampamento com vinte 
rapazes de 12 a 16
anos, onde ensinou uma porção de coisas importantes: primeiros socorros, observação, técnicas de segurança para a 
vida na cidade e na
floresta, etc.
Devido aos bons resultado desse acampamento, B.P. começou a escrever o livro Escotismo para Rapazes, que 
inicialmente foi
publicado em fascículos e vendido nas bancas de jornal.
Os jovens ingleses se entusiasmam tanto com o livro, em 1908, resolve organizar e fundar o Movimento Escoteiro.
Rapidamente o escotismo se espalha por vários países do mundo. Dois anos depois já haviam 123.000 escoteiros 
espalhados nas
nações que faziam parte do Império Britânico. Em 1912 a Coroa Inglesa reconheceu a utilidade dessa organização, 
que prestou relevantes
serviços ao país durante as duas guerras mundiais, colaborando nos esforços de mobilização e assistência.
Em 1920, no primeiro acampamento internacional que os escoteiros chamam de Jamboree, realizado na Inglaterra, os 
vinte mil
jovens presentes, representando 32 países, aclamaram Baden Powell, Chefe Escoteiro Mundial.
O escotismo foi introduzido no Brasil em 1910, por intermédio de marinheiros e oficiais de nossa Marinha, que 
trouxeram
consigo uniformes escoteiros e o interesse de semear o movimento escoteiro no Brasil. No dia 14 de junho de 1910 foi 
oficialmente
fundado no Rio de Janeiro, o Centro de Boys Scouts do Brasil.
A partir de 1914, surgiram em outras cidades vários núcleos, dos quais o mais importante foi a ABE ­ Associação 
Brasileira de
Escoteiros, em São Paulo, fundada com o apoio de pessoas importantes tais como respeitados Diretores de 
estabelecimentos de ensino,
Secretários de Justiça e de Segurança Pública de Estado e pessoas que foram fundamentais para a consolidação do 
escotismo no Brasil,
como o Dr. Mário Cardim, que concretizou a idéia de criar a ABE e tomou a frente para a preparação das pessoas, 
regulamentos e
estatutos, Júlio de Mesquita, Diretor do "Estado de São Paulo" e o Dr. Ascanio Cerqueira que recebeu o material 
informativo enviado de
Paris pela Sra. Jeronima Mesquita.
A ABE espalhou o Movimento Escoteiro por todo o país e em 1915 já contava com representações na maioria dos 
Estados
Brasileiros e neste mesmo ano, uma proposta para reconhecer o Escotismo como de Utilidade Pública resultou no 
Decreto do Poder
Legislativo nº 3297, sancionado pelo Presidente Wenceslau Braz em 11 de junho de 1917 que no Art. 1º estabelecia: 
"São considerados de
utilidade pública, para todos os efeitos, as associações brasileiras de escoteiros com sede no país."
O Movimento Escoteiro no Brasil, porém, só veio a ganhar amplitude nacional com a fundação, em 1924, no Rio de 
Janeiro, da
UEB ­ União dos Escoteiros do Brasil, que começou o processo de unificação dos diversos grupos e núcleos 
escoteiros dispersos no país.
Trabalho que só foi consolidado por completo em 1950. A entidade nacional é dividida em regiões, cada uma delas 
abrangendo um Estado
ou Território Nacional.
São categorizados:
LOBO – crianças de 7 a 10 anos. Toda a programação das atividades utiliza como pano de fundo o livro “Mowgli, o
menino lobo” de Rudyard Kipling. Este é o ramo da fantasia.
ESCOTEIRO – jovens de 11 a 14 anos. Programação e atividades voltadas para a vida em equipe e o encontro com a
natureza. É o ramo da Aventura.
SENIOR – jovens de 15 a 18 anos. Atividades aventureiras, sociais, culturais e de serviço ao próximo. É o ramo do
Desafio.
PIONEIRO – jovens de 19 a 21 anos. Neste ramo os jovens desenvolvem projetos e ações sociais em conjunto com
atividades de interesse das equipes. É o ramo onde se desenvolve o lema Servir!
Fig.11 – Símbolo dos Escoteiros.
2.9.2
Bandeirantismo
A história do Movimento Bandeirante começa em 1909, na Inglaterra. O pai do Bandeirantismo é Robert Baden­
Powell, ou BP,
como carinhosamente é chamado por bandeirantes e escoteiros de todo o mundo.
BP, com a ajuda de sua irmã, Agnes Baden­Powell, fundou o movimento das “Girl Guides” (Meninas Guias, em 
inglês). Este
nome foi escolhido porque traz a imagem daqueles que abrem caminhos, que vão à frente e abrem passagem para 
outros. No Brasil, o
movimento foi nomeado de forma a preservar este sentido, ao adotar o nome “Bandeirantes”.

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A esposa de BP, Olave Baden­Powell, apaixonada pelas bandeirantes, juntou­se a Agnes no trabalho de consolidação 
do
movimento. Olave trabalhou muito no fortalecimento e expansão do bandeirantismo no mundo, inclusive no Brasil.
Inicialmente, o Movimento Bandeirante destinava­se à formação de meninas e moças – tendo um papel fundamental 
na ampliação
e participação feminina na sociedade da época. A partir da década de 1960, no entanto, apostando na proposta de co­
educação, o
Movimento no Brasil abre suas portas aos meninos e rapazes.
A Federação de Bandeirantes do Brasil (FBB) é uma organização nacional de educação não­formal, não 
governamental, sem fins
lucrativos e de Utilidade Pública Federal. As atividades da FBB estão voltadas para o público infanto­juvenil, sem 
distinção de credo,
gênero ou etnia, e são realizadas com a colaboração de adultos voluntários.
A instituição reúne todos os Estados do Brasil onde o Movimento Bandeirante atua, e é a representante oficial no país 
da
Associação Mundial de Bandeirantes (World Association of Girl Guides and Girl Scouts – WAGGGS).
A WAGGGS é reconhecida pela ONU como uma das maiores organizações internacionais de educação para a 
juventude, e
congrega mais de 10 milhões de crianças, adolescentes e jovens em 144 países de todos os continentes.
A Federação de Bandeirantes do Brasil tem um método de educação próprio, fundamentado na proposta educativa 
desenvolvida
por Robert Baden­Powell, fundador do escotismo e do bandeirantismo no mundo. O Movimento Bandeirante oferece 
às crianças,
adolescentes e jovens oportunidades para a formação do caráter através da vivência de valores, e propicia o despertar 
para a cidadania
ativa.
Há 87 anos a FBB desenvolve ações educativas, e já beneficiou cerca de um milhão de crianças, adolescentes e jovens 
brasileiros.
Hoje, cerca de 1.000 voluntários (dirigentes e coordenadores) trabalham com mais de 7.000 Bandeirantes de ambos os 
gêneros,
abrangendo a diversidade sócio­econômica e cultural nos Estados brasileiros onde está presente: Roraima, Pará, 
Ceará, Pernambuco,
Sergipe, Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande 
do Sul.
Fig.12 – Símbolo dos Bandeirantes.
2.10 APJ
Ação Para­maçônica Juvenil ­ APJ é uma instituição maçônica para jovens, de âmbito nacional no Brasil, criada pelo 
Grande
Oriente do Brasil, sendo um órgão agremiador da maçonaria brasileira.
A APJ como é conhecida pelos jovens e adultos envolvidos em suas atividades é uma proposta da maçonaria 
brasileira para criar
uma reserva moral para o Brasil. Dentre os princípios norteadores da APJ encontram­se o estudo das personalidades 
históricas brasileiras,
o conhecimento sócio­político do país, noções de cidadania, patriotismo, fidelidade, ética, além do desenvolvimento 
de talentos adicionais
ao esporte, artes, literatura e liderança.
O projeto inicial da APJ se deu em 15 de abril de 1983, quando a Assembléia Federal Legislativa da maçonaria 
brasileira aprovou
a criação da lei n.º 02/83 que previa a criação e manutenção da APJ/GOB.
Para participar da APJ é necessário ter entre 07 e 21 anos e ser indicado por um membro já atuante. O trabalho na APJ 
é gratuito
e é tutelado pela Maçonaria. Cada Grão­Mestre Estadual é responsável direto pelo desenvolvimento da APJ em seu 
Estado.
O patrono e símbolo cívico geral da APJ é Olavo Bilac.
Fig.13 – Símbolo do APJ (Dijé).
O símbolo é dividido em 3 partes:
A primeira parte é um colar contendo o nó de Ísis em cujo campo figura a legenda circular LUMEM PROBITAIS ET
VIRTUTIS (ideal de honradez e de virtude) envolvendo a sigla APJ (Ação Para­maçônica Juvenil).
O colar contém diversos triângulos sob fundo dourado encimado pelas cores nacionais, na base dos quais se vê “n” 
círculos
(elos) representando os Apejotistas, com alusão à frase: “Não existe corrente mais forte, quando em seu seio, há um 
elo mais
fraco”.
O nó de Ísis além de significar infinitude, contém a idéia que se quer perene representada na APJ; a posição orante do 
colar
significa rogos ao grande Arquiteto do Universo para enviar energias positivas que por ele fluam protegendo o 
usuário, com
reflexo na sociedade brasileira.
O segundo símbolo representa a Grã­Cruz Apejotista, encimando­a o Cruzeiro do Sul. Não existe nenhuma outra cruz 
com
três hastes iguais; esta cruz é propriamente o Dijé, cada haste significa de baixo para cima regeneração, imortalidade 
e
eternidade; a quarta haste é invisível, alegoricamente o próprio usuário, significando que a sua essência com 
existência
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sensível e subsistente no “mundo espiritual”, vive e se movimenta com sustentação e equilíbrio em Deus, 
competindo­lhe
conscientizar­se da perpetuidade de sua permanência no estado noútico e epifânico.
A terceira parte compõe­se da palavra latina Ductor que é à base de todo o sistema, significando que aquele que 
possui esta
qualidade tem a condição de criar e dirigir a APJ, ou seja, torna­se um eficiente elemento multiplicador.
A palavra Ductor significa: guia, condutor. Estar dentro de uma cártula, que era onde os egípcios escreviam os nomes 
para a
eternidade, significa que ele, nesta condição, é um ser que se espera converter­se em um “deus” imortal, na afirmação 
dos
Versos Áureos de Pitágoras.
3 A Família Maçônica em São Caetano do Sul
Nesta seção iremos expor, dentre todas as sociedades / fraternidades citadas na seção anterior, quais existem, 
trabalhando, em
nosso Oriente.
São elas:
3.1 Capítulo Luz do Oriente da Ordem DeMolay
Nome: Capítulo Luz do Oriente da Ordem DeMolay, N.º230
Subordinado: Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil
Fundação: 27/08/1994
Patrocinado: A.:R.:B.:L.:S.: Luz do Oriente N.º 2140 – G.:O.:B.: – G.:O.:S.:P.:
Reuniões: Semanal ­ Aos Sábados ­ dás 15:00 ás 17:00
Ir.: Responsável: Cristiano Grossi
E­mail: cristianogrossi@ig.com.br
Tel.’s: 9157­5653 cel., 4075­1025 res.
3.2 Capítulo Cavaleiros do Templo da Ordem DeMolay
Nome: Capítulo Cavaleiros do Templo da Ordem DeMolay,
N.º 46 do Grande Conselho de Capítulos DeMolay do Estado de São Paulo
N.º 701 do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a Rep. Fed. do Brasil
Subordinado: Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a Rep. Fed. do Brasil
Fundação: 07/09/2002
Patrocinado: A.:R.:L.:S.: 28 de Julho, N.º 133 – G.:L.:E.:S.:P.:
Reuniões: Semanal ­ Aos Sábados – ás 13:30
Ir.: Responsável: Alexandre José Garzeri
E­mail: arcanum@terra.com.br
Tel.’s: 9637­2278 cel., 4438­3898 res.
3.3 Corte de Chevalier Cavaleiros de Camelot
Nome: Corte de Chevalier Cavaleiros de Camelot, N.º 32
Subordinado: Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil
Fundação: 08/11/1999
Patrocinado: A.:R.:B.:L.:S.: Luz do Oriente N.º 2140 – G.:O.:B.: – G.:O.:S.:P.:
Reuniões: 08 de novembro, jantar anual em comemoração a Frank Sherman Land
Ir.: Responsável: Benedito Carali Junior
E­mail: benedba@terra.com.br
Tel.’s: 7152­5174 cel., 4421­1427 res.
A Corte de Chevalier foi fundada em nosso município no ano de 1999, porém ela atingiu âmbito estadual e hoje ela 
comporta 1/3
de todos os capítulos, filiados ao Grande Capítulo do Estado de São Paulo, sendo 26 Capítulos DeMolay, Comportam 
as cidades de:
Mogi ­ Mirim , Campinas, Jundiaí, Espírito Santo do Pinhal, São João da Boa Vista, Capivari, Limeira, Aguai,
Amparo, Divinolândia, Piracicaba, São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul, Mogi das Cruzes,
Suzano, Ribeirão Pires, São Paulo, Osasco, Atibaia, Taboão da Serra, Indaiatuba, Pindamonhangaba
3.4 Convento de Cavaleiros Honra e Glória
Nome: Convento de Cavaleiros Honra e Glória, N.º 088
Subordinado: Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil
Fundação: 27/08/2001
Patrocinado: A.:R.:B.:L.:S.: Luz do Oriente N.º 2140 – G.:O.:B.: – G.:O.:S.:P.:
Reuniões: Mensal ­ Último sábado do mês, sendo itinerante, ás 15:00

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12
O Convento foi fundando em nossa cidade no ano de 2001 e assim como a Corte de Chevalier, também atingiu âmbito 
regional,
abrangendo os capítulos:
Juarez Néri Antônio Pereira ­ Santo André
Luz do Oriente ­ São Caetano do Sul
Guardiões de Mogi das Cruzes ­ Mogi das Cruzes
Aliança de Suzano ­ Suzano
Pilares de Ribeirão Pires ­ Ribeirão Pires
Joana DARC ­ São Bernardo do Campo
3.5 Távola de Escudeiros Luz do Oriente
Nome: Távola de Escudeiros Luz do Oriente, N.º 002
Subordinado: Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil
Fundação: 16/03/2003
Patrocinado: Capítulo Luz do Oriente, N.º 230
Reuniões: Mensal ­ Primeiro sábado do mês, ás 10:00
Ir.: Responsável: Eduardo Alberto Nahkur Junior
E­mail: nahkur@terra.com.brr
Tel.’s: 8639­0478 cel., 4228­1299 res.
3.6 Colégio Alumni Luz do Oriente
Nome: Colégio Alumni Luz do Oriente, N.º
Subordinado: Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil
Fundação: 04/2003
Patrocinado: A.:R.:B.:L.:S.: Luz do Oriente N.º 2140 – G.:O.:B.: – G.:O.:S.:P.:
Reuniões: quando necessária convocação, filantropia
Ir.: Responsável: Benedito Carali Junior
E­mail: benedba@terra.com.br
Tel.’s: 7152­5174 cel., 4421­1427 res.
4 Como expandir a Família Maçônica ?
A expansão da família maçônica, depende somente de nós, maçons. É lógico, não precisamos ressaltar que esta 
expansão deve der
feita de forma organizada, estruturada e acima de tudo, muito bem planejada. Outro ponto a se salientar é o jargão 
popular “NÃO
REINVENTAR A RODA”, a maçonaria já criou muitas organizações que devem ser levadas em conta, antes de 
pensarmos em criar
outras.
A construção de uma casa, de um templo, de uma pirâmide é feita em fases, cada fase, antes de iniciada é dependente 
da fase
anterior, ou seja, sem o terreno terraplanado, sem as estruturas estarem firmes, sem a base estar formada, todo o 
sucesso da construção se
transforma em fracasso.
A fim de apresentarmos uma forma mais lógica, criamos o seguinte ciclo de processos para garantirmos uma boa 
expansão de
nossa família. Baseados em conceitos criados por Shwewart e Deming, pais da Administração da Qualidade 
(PMBOK, PMI, pág. 39),
apresentamos o PAIE.
Patrocinar
Agregar
Incentivar
Expandir

L I B E R D A D E
I
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U
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A
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F
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Patrocinar
Agregar
Incentivar
Expandir

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A
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A
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Patrocinar
Agregar
Incentivar
Expandir
Patrocinar
Agregar
Incentivar
Expandir
Patrocinar
Agregar
Incentivar
Expandir

L I B E R D A D E
I
G
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E

Fig.14 ­ Ciclo PAIE (Patrocinar, Agregar, Incentivar, Expandir).
De que forma?
Através do Patrocínio, por parte das lojas, para as instituições acima mencionadas. Patrocínio, quando pensamos, 
primeiramente
vem em nossa mente à questão DINHEIRO, mas não é somente isso que significa o termo, podemos ver no 
dicionário, o real significado
do termo: 1.Conceder proteção; amparar, favorecer. 3. Fazer surgir; produzir, originar. De esta forma patrocinar o 
DeMolay, as Filhas
de Jó, as Garotas do Arco­Íris, a Estrela do Oriente, etc. devem ser feito de forma a criá­las, “conceder” o uso do 
templo a elas e ampará­
las de todas as formas sempre que necessário.
Através da Agregação, definida como: 1.reunir em uma só todas as partes que não têm entre si ligação natural;  
2.fazer com que
se juntem (pessoas ou coisas); reunir, congregar; 3.tornar(­se) associado; acrescentar(­se), anexar(­se). Agregar 
valores, conhecimento,

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13
experiência, personalidade, ideais a estas instituições ora patrocinadas. Não se deve somente criar estas instituições e 
“deixá­las ao vento”.
Sabemos que no inicio todos somos inexperientes, sem a agregação por parte dos mais “velhos”, não somente de 
idade, mas de experiência
maçônica, ficaremos todos como aprendizes eternos, porém sem sabedoria.
Através do Incentivo, definido como: 1.dar incentivo a; despertar o ânimo, o interesse, o brio de; encorajar,  
estimular, incitar;
2.empenhar­se para que (algo) seja criado, realizado ou intensificado; impulsionar, promover; 3.criar ânimo ou  
vontade de; decidir­se
a. Ou seja, nós como maçons dignos, devemos não só patrocinar, não só agregar, mas acima de tudo incentivar, 
despertar o interesse nos
jovens, nas cunhadas, intensificar as estruturas, ora criadas, fazer com que todos que estejam ao nosso redor sintam a 
mesma coisa que
sentimos quando estamos em Loja. Devemos nos empenhar ao máximo para aproximar estas outras ordens iniciáticas 
ao nosso convívio,
especialmente nossa família. Incentivar os jovens no caminho da retidão com preceitos e virtudes que agregarão valor 
a nossa sociedade.
Não podemos, em hipótese alguma, patrocinar estas sociedades e deixá­las para trás, nosso compromisso, nossa 
participação é essencial á
eles e a nós mesmos. Quanto, nós não aprendemos com os jovens ? Esta nova era, esta nova geração nos traz 
conhecimentos ora
existentes, porém neste mundo, esquecidos; vemos a inocência, vemos a retidão, vemos as virtudes, ao invés de 
nossos vícios, enfim
vemos o futuro da sociedade, apenas esperando um empurrão de nossa parte. Devemos sim incentivar as CONFAC’S 
(Confraternização
das Acácias), incentivar os ágapes com nossa família, incentivar os congressos, a ida a estes congressos.
Através da Expansão, definido como: 1.tornar(­se) pando; dilatar(­se), inflar(­se); 2.tornar(­se) amplo; alargar(­
se), estender(­
se); 4.tornar(­se) largamente conhecido; difundir(­se), espalhar(­se). Difundir, este deve ser o lema, após todo o 
trabalho e criação,
junção e do encorajamento vem a fase, talvez, mas difícil, a fase de expandir os horizontes, seja em nosso Templo, 
seja em nossa cidade,
seja em nossa região, seja em nosso estado, seja em nosso país, enfim em todo o mundo. Difundir e existência destas 
entidades a quem
possa interessar, aumentar o número delas, lembrando sempre de maneira consciente, “Não podemos patrocinar estas 
entidades sem
estrutura”. Podemos expandir, primeiramente em nosso convívio, convidando nossos filhos, nossas filhas, nossos 
netos, nossos amigos e
principalmente, nossas esposas, que são as nossas colunas, as nossas estruturas, aquela a quem devemos tudo e muito 
mais.
E sempre, após a expansão o trabalho recomeça, de novo e de novo e de novo.
Iremos aqui, expor um exemplo de como este trabalho está sendo trabalhado no G.:O.:S.:P.:. Foi criada uma 
“GRANDE
SECRETARIA DE ENTIDADES PARAMAÇÔNICAS” que tem como objetivo “Fomentar nas Lojas da Jurisdição a 
criação e instalação
de entidades para­maçônicas, bem como auxiliar as Lojas que já as mantém, sendo uma ferramenta de apoio e de 
consulta”, através:
Formação intelectual, cívica e moral de nossa juventude agregando­as aos Capítulos DeMolay, Betheis das Filhas de 
Jó,
Assembléias de Garotas do Arco­Íris, Ação Para­maçônica Juvenil e Grupos de Escoteiros e Bandeirantes, através de
incentivo às Lojas Maçônicas jurisdicionadas ao GOSP em patrocinar ou firmar apoios a estes órgãos;
Fomentar a participação de nossas cunhadas e sobrinhas maiores de idade agregando­as nas Fraternidades Femininas 
e
nos Capítulos da Ordem Internacional das Estrelas do Oriente;
Incentivar as Lojas jurisdicionadas a promoverem adoções e atividades aos nossos Lowtons a fim de que recebam a
importância que lhe é devida;
Ser um agente disseminador dos programas “maçonaria contra as drogas” e “meio ambiente”, através das entidades 
para­
maçônicas.
Fomentar a participação dos Irmãos da Melhor Idade em Programas junto à nossa juventude, utilizando­se de sua
vivência e experiência.
Estará estruturada:
GSAP
DEODM
DEFDJ
DEGAI
DEEO
DEAPJ
DEL
GSAAP
AGSAP
DEME
DEMB
DEFF
DEMA
DEMI
GSAP
DEODM
DEFDJ
DEGAI
DEEO
DEAPJ
DEL
GSAAP
AGSAP
DEME
DEMB
DEFF
DEMA
DEMI

GSAP – Grande Secretário para Entidades Para­maçônicas
GSAEP – Grande Secretário Adjunto para Entidades Para­maçônicas
AGSEP – Assistente Grande Secretário para Entidades Para­maçônicas
DEODM – Diretor Estadual para Ordem DeMolay
DEFDJ – Diretor Estadual para Filhas de Jó
DEGAI – Diretor Estadual das Garotas do Arco Íris
DEEO – Diretor Estadual da Estrela do Oriente
DEAPJ – Diretor Estadual da Ação Para­maçônica Juvenil
DEL – Diretor Estadual de Lowtons
DEME – Diretor Estadual do Movimento Escoteiro
DEMB – Diretor Estadual do Movimento Bandeirante
DEFF – Diretor Estadual das Fraternidades Femininas
DEMA – Diretor Estadual de Meio Ambiente

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DEMI – Diretor Estadual da Melhor Idade
Através deste exemplo de programa, podemos nos estruturar para conseguirmos implementar o PAIE de forma efetiva 
em todos
os âmbitos, para a congregação de nossa família maçônica.
5 Bibliografia
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Revista “A Verdade” – Ed. Jan/Fev – 2007 – págs 16 á 19
LEONARDO DAVID MATTOS – A.: M.:
BENEDITO CARALI JUNIOR ­ C.:M.:
EDUARDO ALBERTO NAHKUR JUNIOR ­ C.:M.:
JEFERSON CASSAROTTI ­ C.:M.:
RAFAEL LUIZ CECONELLO – C.: M.:
RODRIGO CÉSAR CARDOSO – C.:M.:

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