Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
PROFISSÃO
03
DO RIO GRANDE DO SUL
PSICÓLOGO:
Gestão Prapsis – 2004/2007
Conselheiros: CADERNO DE
PERGUNTAS
Adriana Martello – CRP 5494
Ari Gomes Pereira Jr. – CRP 10714
Bárbara Conte – CRP 1004
Betina Hillesheim – CRP 4839
Diego Villas-Bôas da Rocha – CRP 10517
Eliana Perez Gonçalves Moura – CRP 2071
E RESPOSTAS
Helena Scarparo – CRP 1324
Hélio Possamai – CRP 1210
Jefferson de Souza Bernardes – CRP 6506
Lizete Ramos Dieguez – CRP 2094
O
Maria da Graça Jacques – CRP 0023
Nelson Eduardo Rivero – CRP 5508
Neuza Maria de Fátima Guareschi – CRP 1309
Raquel Conte Poletto – CRP 5775
Silvana de Oliveira – CRP 11463 Os Conselhos de Psicologia têm a finalidade de orientar,
Simone Maria Hüning – CRP 10804 fiscalizar e regulamentar o exercício da profissão de psicólogo
Vera Lúcia Pasini – CRP 3826 no Brasil. Cabe aos Conselhos, por delegação do poder público,
garantir a qualidade no exercício profissional, zelar pela observân-
Sede – Porto Alegre cia dos princípios éticos e contribuir para o desenvolvimento da
Av. Osvaldo Aranha, 1423/102 Psicologia como ciência e profissão. No seu papel de órgão de
Fone/Fax: (51) 3335.1838 e 3330.3458 orientação, cabe-lhes divulgar informações necessárias à atu-
E-mail: crprs@crprs.org.br ação do psicólogo, que possam servir como referência para a
qualificação da prática profissional.
Subsede Serra – Caxias do Sul Este é o propósito deste caderno: manter a categoria dos
Av. Itália, 325/705 psicólogos informada quanto a questões básicas que envolvem
Fone/Fax: (54) 3223.7848 a profissão e o Sistema Conselhos. Para tanto, ele foi elabo-
E-mail: crpcaxias@terra.com.br rado a partir das dúvidas que chegam até o CRPRS. O caderno
está dividido em tópicos básicos, que servem como um guia de
Subsede Sul – Pelotas perguntas e repostas. O objetivo não é sanar todas as dúvidas
R. Félix da Cunha, 772/304 que rondam a profissão, mas sim poder auxiliar o psicólogo a
Fone/Fax: (53) 3227.4197 conhecer um pouco mais as questões relativas ao cotidiano do
E-mail: crppelotas@terra.com.br trabalho na esfera da Psicologia.
04
ÍNDICE I. SISTEMA
05
CONSELHOS E
PSICOLOGIA
COMO PROFISSÃO
I. Sistema Conselhos e Psicologia como Profissão..................05 1) Qual a lei que regulamenta a profissão de psicólogo?
A Lei nº 4.119, de 27 de agosto de 1962, regulamenta e dis-
II. Aspectos operacionais que envolvem a relação do inscrito com põe sobre a Profissão de Psicólogo no território brasileiro, quanto
o CRP: inscrições, transferências, cancelamentos, reinscrições e ao exercício profissional, funções legais do psicólogo, formação,
diplomação e vida escolar. Esta Lei Federal regulamenta a profissão
pagamentos............................................................................11 e estabelece os critérios legais e civis para desempenhá-la.
A regulamentação da profissão garante seu exercício, deli-
III. Começando a profissão: o que fazer?................................16 mitando sua prática e competências a graduados em curso su-
IV. Avaliação Psicológica........................................................19 perior em Psicologia.
VI – SELEÇÃO PROFISSIONAL – é o processo pelo qual, 11) O CRP indica profissionais ou cursos?
por intermédio de métodos e técnicas psicológicas, objetiva- Não é competência do CRP indicar profissionais para ne-
se diagnosticar e prognosticar as condições de ajustamento e nhuma área de atuação.
desempenho da pessoa a um cargo ou a uma atividade profis- O CRPRS disponibiliza em seu site (www.crprs.org.br) a
sional, visando alcançar eficácia organizacional e procurando listagem de todos os psicólogos inscritos e ativos no Conselho,
atender às necessidades comunitárias e sociais. além da listagem dos cursos de Psicologia reconhecidos pelo
Ministério da Educação no Estado do Rio Grande do Sul.
VII - ORIENTAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA – é o processo pelo Às pessoas que buscam no CRP a indicação de profissio-
qual, por intermédio de métodos e técnicas psicológicas, pro- nais, sugerimos que consultem alguém da sua confiança que
porcionam-se condições instrumentais e sociais que facilitem possa lhe indicar um profissional ou, também, os postos de
10 saúde da rede pública e as clínicas-escolas das universidades,
que prestam atendimento gratuito. II. ASPECTOS OPERACIONAIS 11
12) Como é concedido o Título de Especialista?
O título profissional de Especialista em Psicologia é conce-
QUE ENVOLVEM A RELA-
ÇÃO DO INSCRITO COM
dido pelos Conselho Federal e Conselhos Regionais de Psicologia
através da aprovação em concurso de provas e títulos (realizado
pelo CFP) ou através da conclusão de um curso de especializa-
ção credenciado (Resolução CFP nº 002/2001). A concessão do
título através da experiência profissional comprovada só é ado-
O CRP: INSCRIÇÕES,
tada quando do reconhecimento de uma nova especialidade e por
um período de tempo estipulado por Resolução específica. TRANSFERÊNCIAS, CAN-
CELAMENTOS, REINS-
CRIÇÕES E PAGAMENTOS
• Caso o exercício profissional seja realizado em tempo in- 5) Posso solicitar reinscrição?
ferior a 90 dias por ano em outra jurisdição, as atividades serão A reinscrição do registro profissional perante o CRP dar-se-á
consideradas de caráter eventual e, assim sendo, não sujeitarão a qualquer tempo, sendo que o número de registro original do
o psicólogo à inscrição secundária. Conselho será preservado para todos os efeitos. O interessado
• Caso o exercício profissional seja realizado em tempo supe- preencherá, no ato do pedido de reinscrição, declaração onde
rior a 90 dias por ano, contínuos ou intercalados, não caracteri- conste a inexistência do exercício profissional no período em que
zando exercício eventual, o psicólogo deverá solicitar inscrição esteve impedido em virtude do cancelamento de sua inscrição.
também no CRP da jurisdição onde está realizando a atividade. A solicitação de reinscrição é deferida pelo plenário do Con-
selho Regional de Psicologia.
Portanto, considera-se inscrição secundária o comunicado
formal do psicólogo ao CRP da jurisdição onde o trabalho será 6) Como proceder quando houver alteração em meus
realizado, recebendo este um certificado de autorização do Con- documentos civis?
selho válido por dois anos. Havendo alteração nos documentos civis (casamento, di-
A inscrição secundária não acarretará ônus financeiro ao vórcio) ou nos documentos acadêmicos do solicitante (título
psicólogo. Os documentos necessários para o requerimento desta de especialista), estes deverão ser encaminhados ao CRP para
inscrição são: cópia da carteira profissional do psicólogo e a indi- que se procedam as mudanças necessárias. A alteração prevê o
cação do local onde exercerá suas atividades. pagamento de uma taxa.
14 7) Qual a relação entre a anuidade e as atividades do
CRPRS?
a Psicologia como atividade primordial no seu contrato social.
Este registro é obrigatório, inclusive para associações,
15
A anuidade é paga por todos os inscritos no primeiro tri- fundações de direito privado e entidades de caráter filantrópico
mestre de cada ano corrente, por meio da guia de recolhimento (tendo esta última isenção de anuidade e taxas).
enviada pelo correio. Caso não a receba, o psicólogo deverá A Pessoa Jurídica que não tem a Psicologia como atividade
contatar o CRP. A anuidade tem como função garantir o traba- principal fará apenas o cadastramento junto ao Conselho Regio-
lho dentro do CRP, como funcionários, sedes, representações, nal de Psicologia e indicará o Responsável Técnico.
fiscalizações, publicações, eventos voltados para a categoria,
dentre outras atividades divulgadas nos meios de comunicação Os documentos necessários à inscrição de PJ estão disponi-
do Conselho. As propostas de trabalho e os valores a serem lizados no site www.crprs.org.br.
investidos são votados a cada ano na Assembléia Geral Orça-
mentária, que é amplamente divulgada e aberta à participação O grupo de profissionais interessados em abrir uma clínica
de todos os colegas psicólogos. (pessoa jurídica) deverá fazer um contrato social (devidamente
registrado junto ao Cartório de PJ, Junta Comercial, etc, con-
8) Quando posso requerer a interrupção temporária do forme Legislação Civil Brasileira) e solicitar o pedido de registro
pagamento da anuidade? junto ao CRP por meio de um requerimento dirigido à presidên-
Quando existir doença comprovada prevista por lei como cia do Conselho Regional de Psicologia.
isenta ou viagem ao exterior para estudos ou capacitações, O registro somente será concedido se os serviços ofereci-
resultando em longo período de afastamento. dos se enquadrarem na área da Psicologia e suas aplicações,
e não constar na razão social nome de pessoa que esteja im-
9) Quando há isenção de anuidade? pedida legalmente de exercer a profissão. Os psicólogos que
O psicólogo que completar 65 (sessenta e cinco) anos de trabalham junto a esta PJ (Clinica) têm ampla liberdade na
idade, conforme estabelece a Resolução CFP nº 001/1990, es- utilização das técnicas e métodos da Psicologia, respeitando o
tará isento de pagamento da anuidade. Código de Ética do Psicólogo e demais Resoluções. Além dis-
so, deve haver indicação de um psicólogo como Responsável
10) O que é a Carteira de Identidade Profissional? Técnico que se comprometerá legalmente junto ao CRP.
O documento de identificação do psicólogo é a carteira de Cada Conselho Regional de Psicologia define, na Assem-
identidade profissional, nos termos do art. 14 da Lei n° 5.766, de bléia Geral Orçamentária, taxas e documentos necessários para
20 de dezembro de 1971, e art. 47 do Decreto n° 79.822, de 17 a inscrição.
de junho de 1977.
A expedição da carteira de identidade profissional é feita pelo
CRP, de acordo com o modelo oficial aprovado pelo CFP, sendo
válida em todo o território nacional como identidade profissional.
IV. AVALIAÇÃO
honorários mediante um acordo com a pessoa ou instituição
19
atendida, no início do trabalho a ser realizado, sendo que toda
e qualquer alteração no acordo acertado deverá ser discutida
entre os envolvidos.
O Código de Ética Profissional do Psicólogo estabelece o
seguinte:
PSICOLÓGICA
Art. 4º – Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo:
a) Levará em conta a justa retribuição aos serviços prestados
e as condições do usuário ou beneficiário.
b) Estipulará o valor de acordo com as características da ati-
vidade e o comunicará ao usuário ou beneficiário antes do início
do trabalho a ser realizado. 1) O que é avaliação psicológica?
c) Assegurará a qualidade dos serviços oferecidos indepen- A avaliação psicológica é entendida como processo técnico-
dentemente do valor acordado. científico de coleta de dados, estudos e interpretação de infor-
mações a respeito dos fenômenos psicológicos, que são resul-
7) É necessário um contrato formal? tantes da intersecção do indivíduo/sociedade, utilizando-se, para
Fica a critério do profissional a forma de contratação dos tanto, de estratégias psicológicas – métodos, técnicas e instru-
serviços psicológicos, assim como a redação ou não de um mentos (ver Resolução CFP nº 007/2003).
contrato por escrito. Lembramos que o CRP não fornece mo- É responsabilidade do profissional psicólogo a escolha e a
delo de contrato. utilização dos instrumentos, métodos e técnicas psicológicas no
exercício profissional. O psicólogo é pessoalmente responsável
pela atividade profissional que exercer.
Lembramos que as técnicas, métodos e testes psicológicos
utilizados na avaliação psicológica deverão estar em conformi-
dade com as questões legais e éticas da Psicologia como ciên-
cia e profissão.
A avaliação psicológica é uma prática profissional voltada a
um fim especifico, devendo estar comprometida com valores hu-
manos, éticos e de cidadania. Não poderá discriminar ou estar a
serviço de outros propósitos que não da atividade psicológica.
Os testes psicológicos que estão em uso no Brasil seguem o
estabelecido pela Resolução CFP nº 002/2003, que regulamenta
os procedimentos para a avaliação dos testes psicológicos, a
fim de melhorar a qualidade na utilização desses instrumentos.
O CFP, por meio de Edital no Diário Oficial da União, apresen-
ta os testes com pareceres favoráveis, autorizando, assim, o uso
e dando legitimidade em sua emissão como prática psicológica.
São as seguintes as Resoluções que tratam da avaliação psi-
cológica (disponíveis nos sites do CFP e CRPRS – www.pol.org.
br ou www.crprs.org.br):
20 • Resolução CFP nº 002/2003 – Define e regulamenta o uso, a
elaboração e a comercialização de testes psicológicos.
que ele não poderá divulgar, ensinar, ceder, dar, emprestar ou
vender instrumentos ou técnicas psicológicas.
21
• Resolução CFP nº 007/2003 – Institui o Manual de elabo- O Código de Ética Profissional do Psicólogo estabelece o
ração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, seguinte:
decorrentes da avaliação psicológica e revoga a Resolução CFP Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:
nº 017/2002. i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, em-
• Resolução CFP nº 001/2002 – Regulamenta a Avaliação préstimo, guarda e forma de divulgação do material privativo do
Psicológica em Concurso Público. psicólogo sejam feitas conforme os princípios deste Código.
• Resolução CFP nº 016/2002 – Dispõe acerca do trabalho Art. 18 – O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, empres-
do psicólogo na avaliação psicológica de candidatos à Carteira tará ou venderá a leigos os instrumentos e técnicas psicológicas
Nacional de Habilitação e condutores de veículos automotores. que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão.
• Resolução CFP nº 006/2004 – Altera a Resolução CFP
nº 002/2003. Estas determinações são amparadas legalmente pelas Leis:
Essas resoluções podem sofrer alteração e as atualiza- • Lei nº 4.119 de 27/08/1962, que regulamenta a profissão.
ções estão disponibilizadas no site do CFP (www.pol.org.br) • Decreto 53.464 de 21/01/1964, que regulamenta a Lei anterior.
Quanto ao Código de Ética Profissional do Psicólogo, no que E pelas Resoluções do CFP (atualizações, revogação dis-
diz respeito à avaliação psicológica, temos: ponibilizadas no site www.pol.org.br):
Art. 2º - Ao psicólogo é vedado: • Resolução CFP nº 002/2003 - Define e regulamenta o uso,
f) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços a elaboração e a comercialização de testes psicológicos e revoga
de atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e mei- a Resolução CFP n° 025/2001.
os não estejam regulamentados ou reconhecidos pela profissão. • Resolução CFP nº 007/2003 - Institui o Manual de Elaboração
g) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade téc- de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes
nico-científica. de avaliação psicológica e revoga a Resolução CFP nº 017/2002.
h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e
técnicas psicológicas, adulterar seus resultados ou fazer de- 3) Que técnicas e/ou práticas os psicólogos podem utilizar?
clarações falsas. Os profissionais psicólogos só podem associar, utilizar e
anunciar sua prática profissional a princípios e técnicas reco-
Dessa forma, o CFP e os CRPs detêm legitimidade para exigir nhecidos pela ciência, pela prática e pela ética profissional. (Ver
dos psicólogos que utilizem, no exercício da profissão, instru- Resolução CFP nº 010/1997)
mentos eficazes (regulamentados e aprovados) técnica e teorica- As chamadas práticas alternativas ou mesmo as que ainda
mente, demonstrando uma preocupação com a qualidade ética e não estão reconhecidas só poderão ser utilizadas quando em
social dos serviços psicológicos prestados à sociedade. pesquisa. A pesquisa deverá estar de acordo com a Resolução do
Maiores informações podem ser acessadas no site do CFP Conselho Nacional de Saúde, CNS nº 196/1996 (www.conselho.
(www.pol.org.br), por meio do Sistema de Avaliação de Testes saude.gov.br) e Resoluções do Conselho Federal de Psicologia,
Psicológicos (SATEPSI). (www.pol.org.br).
O reconhecimento da validade dessas técnicas dependerá da
2) Quem pode utilizar instrumentos e testes psicológicos? ampla divulgação dos resultados derivados da experimentação
Apenas o) psicólogo regularmente inscrito em um CRP pode e do reconhecimento da comunidade científica, não apenas da
fazer uso de instrumentos e técnicas psicológicas. Isso significa conclusão da pesquisa. Lembramos que a Psicologia não pode
22 servir como forma de induzir a convicções políticas, filosóficas e
V. ENSINO, PESQUI-
religiosas (conforme o Art. 2º do Código de Ética).
23
4) A hipnose é uma técnica reconhecida pelo CFP?
O CFP reconhece a hipnose como recurso auxiliar no trabalho
do psicólogo, levando em conta seu valor histórico, seu corpo
teórico e seu reconhecimento científico como uma prática tam-
SA, SUPERVISÃO E
bém do campo da Psicologia. Seu uso está regulamentado pela
Resolução CFP nº 013/2000. ESTÁGIOS
5) A acupuntura é uma técnica reconhecida pelo CFP?
O CFP, a exemplo da hipnose, reconhece a acupuntura como
método auxiliar e complementar no trabalho dos psicólogos, no
sentido de intervenção e ajuda ao sofrimento psíquico ou distúr-
bios psicológicos. Ver Resolução CFP nº 005/2002.
1) O que é o estágio?
O estágio curricular é de responsabilidade da instituição de
ensino e se constitui como atividade de aprendizagem social,
profissional e cultural desenvolvida na comunidade ou junto a
instituições públicas ou privadas, acordadas em instrumento (Lei
nº 8.859, de 23 de março de 1994, que substitui a Lei nº 6.494
de 07 de dezembro de 1977).
O termo de compromisso celebrado entre estagiário, instituição
de ensino e instituição cedente da oportunidade de estágio compro-
va a inexistência de vínculo empregatício de qualquer natureza.
Em nenhuma hipótese poderá ser cobrada do estudante
qualquer taxa adicional referente às providências administrativas
para a obtenção e realização de estágio curricular.
ARMAS E
O psicólogo que desejar atuar como perito examinador do
trânsito, realizando avaliações psicológicas para emissão da
Carteira Nacional de Habilitação, deverá estar regularmente ins-
PSICOLOGIA DO
crito junto ao CRP e fazer o credenciamento junto ao Detran/RS.
A lista dos documentos necessários está disponível no site:
www.detran.rs.gov.br.
TRÂNSITO
T
Código foi construído a partir de múltiplos espaços de discussão
sobre a ética da profissão, suas responsabilidades e compro-
missos com a promoção da cidadania. O processo ocorreu ao
Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas longo de três anos, em todo o país, com a participação direta dos
que busca atender demandas sociais, norteado por elevados pa- psicólogos e aberto à sociedade.
drões técnicos e pela existência de normas éticas que garantam Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproxi-
a adequada relação de cada profissional com seus pares e com a mar-se mais de um instrumento de reflexão do que de um con-
sociedade como um todo. junto de normas a serem seguidas pelo psicólogo. Para tanto, na
Um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões es- sua construção buscou-se:
perados quanto às práticas referendadas pela respectiva categoria a. Valorizar os princípios fundamentais como grandes eixos
profissional e pela sociedade, procura fomentar a auto-reflexão exi- que devem orientar a relação do psicólogo com a sociedade, a
gida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo a responsa- profissão, as entidades profissionais e a ciência, pois esses eixos
bilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas conseqüências atravessam todas as práticas e estas demandam uma contínua
no exercício profissional. A missão primordial de um código de reflexão sobre o contexto social e institucional.
ética profissional não é de normatizar a natureza técnica do tra- b. Abrir espaço para a discussão, pelo psicólogo, dos limi-
balho, e, sim, a de assegurar, dentro de valores relevantes para a tes e interseções relativos aos direitos individuais e coletivos,
sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de conduta questão crucial para as relações que estabelece com a socie-
que fortaleça o reconhecimento social daquela categoria. dade, os colegas de profissão e os usuários ou beneficiários dos
Códigos de Ética expressam sempre uma concepção de seus serviços.
homem e de sociedade que determina a direção das relações c. Contemplar a diversidade que configura o exercício da
entre os indivíduos. Traduzem-se em princípios e normas que profissão e a crescente inserção do psicólogo em contextos ins-
devem se pautar pelo respeito ao sujeito humano e seus direitos titucionais e em equipes multiprofissionais.
fundamentais. Por constituir a expressão de valores universais, d. Estimular reflexões que considerem a profissão como um
tais como os constantes na Declaração Universal dos Direitos todo e não em suas práticas particulares, uma vez que os prin-
Humanos, sócio-culturais, que refletem a realidade do país; e de cipais dilemas éticos não se restringem a práticas específicas e
valores que estruturam uma profissão, um código de ética não surgem em quaisquer contextos de atuação.
pode ser visto como um conjunto fixo de normas e imutável no Ao aprovar e divulgar o Código de Ética Profissional do
tempo. As sociedades mudam, as profissões transformam-se e Psicólogo, a expectativa é de que ele seja um instrumento capaz
36 de delinear para a sociedade as responsabilidades e deveres do
psicólogo, oferecer diretrizes para a sua formação e balizar os
des para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;
c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de
37
julgamentos das suas ações, contribuindo para o fortalecimento trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando
e ampliação do significado social da profissão. princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamen-
tados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional;
d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal;
e) Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na pro- os direitos do usuário ou beneficiário de serviços de Psicologia;
moção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psi-
do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração cológicos, informações concernentes ao trabalho a ser realizado
Universal dos Direitos Humanos. e ao seu objetivo profissional;
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a quali- g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da
dade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que
a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, for necessário para a tomada de decisões que afetem o usuário
exploração, violência, crueldade e opressão. ou beneficiário;
III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, ana- h) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos
lisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, apropriados, a partir da prestação de serviços psicológicos, e
social e cultural. fornecer, sempre que solicitado, os documentos pertinentes ao
IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do bom termo do trabalho;
contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desen- i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, em-
volvimento da Psicologia como campo científico de conhecimen- préstimo, guarda e forma de divulgação do material privativo do
to e de prática. psicólogo sejam feitas conforme os princípios deste Código;
V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do j) Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profis-
acesso da população às informações, ao conhecimento da ciên- sionais, respeito, consideração e solidariedade, e, quando solicita-
cia psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão. do, colaborar com estes, salvo impedimento por motivo relevante;
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja k) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por
efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a Psicolo- motivos justificáveis, não puderem ser continuados pelo profis-
gia esteja sendo aviltada. sional que os assumiu inicialmente, fornecendo ao seu substituto
VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos con- as informações necessárias à continuidade do trabalho;
textos em que atua e os impactos dessas relações sobre as suas l) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o e-
atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em xercício ilegal ou irregular da profissão, transgressões a princí-
consonância com os demais princípios deste Código. pios e diretrizes deste Código ou da legislação profissional.
Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:
a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que carac-
DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO terizem negligência, discriminação, exploração, violência, cruel-
dade ou opressão;
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos: b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ide-
a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir este Código; ológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de
b) Assumir responsabilidades profissionais somente por ativida- preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais;
38 c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização
de práticas psicológicas como instrumentos de castigo, tortura
sentar resultados de serviços psicológicos em meios de comuni-
cação, de forma a expor pessoas, grupos ou organizações.
39
ou qualquer forma de violência; Art. 3º – O psicólogo, para ingressar, associar-se ou per-
d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exer- manecer em uma organização, considerará a missão, a filosofia,
çam ou favoreçam o exercício ilegal da profissão de psicólogo ou as políticas, as normas e as práticas nela vigentes e sua compati-
de qualquer outra atividade profissional; bilidade com os princípios e regras deste Código.
e) Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direi- Parágrafo único: Existindo incompatibilidade, cabe ao psicó-
tos, crimes ou contravenções penais praticados por psicólogos logo recusar-se a prestar serviços e, se pertinente, apresentar
na prestação de serviços profissionais; denúncia ao órgão competente.
f) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços Art. 4º – Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo:
de atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e mei- a) Levará em conta a justa retribuição aos serviços prestados
os não estejam regulamentados ou reconhecidos pela profissão; e as condições do usuário ou beneficiário;
g) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade téc- b) Estipulará o valor de acordo com as características da ati-
nicocientífica; vidade e o comunicará ao usuário ou beneficiário antes do início
h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e do trabalho a ser realizado;
técnicas psicológicas, adulterar seus resultados ou fazer de- c) Assegurará a qualidade dos serviços oferecidos indepen-
clarações falsas; dentemente do valor acordado.
i) Induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a seus Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou para-
serviços; lisações, garantirá que:
j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, a) As atividades de emergência não sejam interrompidas;
que tenha vínculo com o atendido, relação que possa interferir b) Haja prévia comunicação da paralisação aos usuários ou
negativamente nos objetivos do serviço prestado; beneficiários dos serviços atingidos pela mesma.
k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais Art. 6º – O psicólogo, no relacionamento com profissionais
seus vínculos pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, não psicólogos:
possam afetar a qualidade do trabalho a ser realizado ou a fide- a) Encaminhará a profissionais ou entidades habilitados e
lidade aos resultados da avaliação; qualificados demandas que extrapolem seu campo de atuação;
l) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visan- b) Compartilhará somente informações relevantes para quali-
do benefício próprio, pessoas ou organizações atendidas por insti- ficar o serviço prestado, resguardando o caráter confidencial das
tuição com a qual mantenha qualquer tipo de vínculo profissional; comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as re-
m) Prestar serviços profissionais a organizações concor- ceber, de preservar o sigilo.
rentes de modo que possam resultar em prejuízo para as partes Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços
envolvidas, decorrentes de informações privilegiadas; psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional,
n) Prolongar, desnecessariamente, a prestação de serviços nas seguintes situações:
profissionais; a) A pedido do profissional responsável pelo serviço;
o) Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário
vantagens outras de qualquer espécie, além dos honorários con- do serviço, quando dará imediata ciência ao profissional;
tratados, assim como intermediar transações financeiras; c) Quando informado expressamente, por qualquer uma das
p) Receber, pagar remuneração ou porcentagem por enca- partes, da interrupção voluntária e definitiva do serviço;
minhamento de serviços; d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a inter-
q) Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apre- venção fizer parte da metodologia adotada.
40 Art. 8º – Para realizar atendimento não eventual de criança,
adolescente ou interdito, o psicólogo deverá obter autorização de ao
§ 2° – Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicó-
logo responsável informará ao Conselho Regional de Psicologia,
41
menos um de seus responsáveis, observadas as determinações da que providenciará a destinação dos arquivos confidenciais.
legislação vigente: Art. 16 – O psicólogo, na realização de estudos, pesquisas
§1° – No caso de não se apresentar um responsável legal, e atividades voltadas para a produção de conhecimento e desen-
o atendimento deverá ser efetuado e comunicado às autoridades volvimento de tecnologias:
competentes; a) Avaliará os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos,
§2° – O psicólogo responsabilizar-se-á pelos encaminha- como pela divulgação dos resultados, com o objetivo de proteger
mentos que se fizerem necessários para garantir a proteção inte- as pessoas, grupos, organizações e comunidades envolvidas;
gral do atendido. b) Garantirá o caráter voluntário da participação dos envolvi-
Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional dos, mediante consentimento livre e esclarecido, salvo nas situ-
a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade ações previstas em legislação específica e respeitando os princí-
das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no pios deste Código;
exercício profissional. c) Garantirá o anonimato das pessoas, grupos ou organiza-
Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre ções, salvo interesse manifesto destes;
as exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações d) Garantirá o acesso das pessoas, grupos ou organizações
dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os ca- aos resultados das pesquisas ou estudos, após seu encerramen-
sos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de to, sempre que assim o desejarem.
sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo. Art. 17 – Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no esclarecer, informar, orientar e exigir dos estudantes a observân-
caput deste artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as cia dos princípios e normas contidas neste Código.
informações estritamente necessárias. Art. 18 – O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, em-
Art. 11 – Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo po- prestará ou venderá a leigos instrumentos e técnicas psicológicas
derá prestar informações, considerando o previsto neste Código. que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão.
Art. 12 – Nos documentos que embasam as atividades em Art. 19 – O psicólogo, ao participar de atividade em veícu-
equipe multiprofissional, o psicólogo registrará apenas as infor- los de comunicação, zelará para que as informações prestadas
mações necessárias para o cumprimento dos objetivos do trabalho. disseminem o conhecimento a respeito das atribuições, da base
Art. 13 – No atendimento à criança, ao adolescente ou ao científica e do papel social da profissão.
interdito, deve ser comunicado aos responsáveis o estritamente Art. 20 – O psicólogo, ao promover publicamente seus
essencial para se promoverem medidas em seu benefício. serviços, por quaisquer meios, individual ou coletivamente:
Art. 14 – A utilização de quaisquer meios de registro e ob- a) Informará o seu nome completo, o CRP e seu número de
servação da prática psicológica obedecerá às normas deste registro;
Código e a legislação profissional vigente, devendo o usuário ou b) Fará referência apenas a títulos ou qualificações profis-
beneficiário, desde o início, ser informado. sionais que possua;
Art. 15 – Em caso de interrupção do trabalho do psicólogo, c) Divulgará somente qualificações, atividades e recursos
por quaisquer motivos, ele deverá zelar pelo destino dos seus relativos a técnicas e práticas que estejam reconhecidas ou regu-
arquivos confidenciais. lamentadas pela profissão;
§ 1° – Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo de- d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda;
verá repassar todo o material ao psicólogo que vier a substituí-lo, e) Não fará previsão taxativa de resultados;
ou lacrá-lo para posterior utilização pelo psicólogo substituto. f) Não fará auto-promoção em detrimento de outros profissionais;
42 g) Não proporá atividades que sejam atribuições privativas de
43
outras categorias profissionais;
h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades pro-
fissionais.
XI. RESOLUÇÕES
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CFP
Art. 21 – As transgressões dos preceitos deste Código cons-
tituem infração disciplinar com a aplicação das seguintes penali-
dades, na forma dos dispositivos legais ou regimentais:
a) Advertência;
b) Multa; O conteúdo completo das resoluções pode ser acessado
c) Censura pública; no site www.crprs.org.br. Importante a consulta no site pois as
d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) resoluções são continuamente revisadas, ampliadas, sumprimi-
dias, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia; das ou extintas.
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do
Conselho Federal de Psicologia.
Art. 22 – As dúvidas na observância deste Código e os casos 1. Estrutura e funcionamento do Sistema Conselhos
omissos serão resolvidos pelos Conselhos Regionais de Psicolo-
gia, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia. • Resolução CFP n° 002/1998 - Altera a Consolidação das
Art. 23 – Competirá ao Conselho Federal de Psicologia firmar Resoluções do Conselho Federal de Psicologia, aprovada pela
jurisprudência quanto aos casos omissos e fazê-la incorporar a Resolução CFP n° 004/1986, de 19 de outubro de 1986.
este Código. • Resolução CFP n° 008/1998 - Disciplina o pagamento das
Art. 24 – O presente Código poderá ser alterado pelo Con- contribuições dos psicólogos autuados pelos Conselhos Regio-
selho Federal de Psicologia, por iniciativa própria ou da categoria, nais de Administração.
ouvidos os Conselhos Regionais de Psicologia. • Resolução CFP n° 009/1998 - Institui o Estatuto do Con-
Art. 25 – Este Código entra em vigor em 27 de agosto de 2005. selho Federal de Psicologia.
• Resolução CFP n° 010/1998 - Institui o Regimento Interno da
Assembléia das Políticas Administrativas e Financeiras -APAF.
• Resolução CFP n° 011/1998 - Institui a Comissão de Direi-
tos Humanos do Conselho Federal de Psicologia.
• Resolução CFP n° 013/1998 - Fixa os valores das anui-
dades devida aos Conselhos Regionais de Psicologia por pes-
soas físicas e jurídicas, regulamenta a Cobrança Compartilhada e
dá outras providências.
• Resolução CFP n° 014/1998 - Institui e regulamenta a criação
de Seções no âmbito dos Conselhos Regionais de Psicologia.
• Resolução CFP n° 016/1998 - Institui a Consolidação das
Resoluções do Conselho Federal de Psicologia.
• Resolução CFP n° 022/1998 - Institui as Normas e Procedi-
44 mentos Administrativos, Financeiros e Contábeis para o Sistema
CFP/CRP.
selho Federal de Psicologia e iniciativas de divulgação da psicologia.
• Resolução CFP n° 007/2005 - Altera a Resolução CFP nº
45
• Resolução CFP n° 04/1999 - Aprova o regimento interno do 17/2003, que dispõe sobre os valores de diárias e ajuda de custo
Conselho Federal de Psicologia, com as modificações introduzi- a serem pagas pelo Conselho Federal de Psicologia.
das pelo Art. 58, da Lei nº 9.649, de 27 de maio de 1998. • Resolução CFP n° 015/2005 - Altera a Norma nº 01 da
• Resolução CFP n° 05/1999 - Aprova o regimento eleitoral Resolução CFP nº 022/1998, que institui as Normas e Procedi-
para a escolha de conselheiros federais e regionais nos Conse- mentos Administrativos, Financeiros e Contábeis para o Sistema
lhos de Psicologia. CFP/CRP.
• Resolução CFP n° 09/1999 - Altera a redação do Art.9º da
Resolução do CFP Nº 016/1998.
• Resolução CFP n° 010/2001 - Estabelece os procedimentos 2. Inscrição, registro e cadastro
administrativos a serem adotados para o repasse da cota-parte e
o pagamento de outras obrigações dos Conselhos Regionais para • Resolução CFP n° 024/1995 - Cria Cadastro Nacional e
o Federal de Psicologia e dá outras providências. estabelece critérios para o recadastramento dos psicólogos in-
• Resolução CFP n° 011/2001 - Estabelece a responsabilidade scritos nos Regionais.
dos Conselhos Regionais de Psicologia pelas despesas decor- • Resolução CFP n° 015/2000 - Dispõe sobre a Inscrição nos
rentes das Comissões de Sindicância e de Instrução realizadas Conselhos Regionais de Psicologia de Egressos de Cursos Se-
pelo Conselho Federal de Psicologia e dá outras providências. qüenciais na Área de Psicologia.
• Resolução CFP n° 006/2002 - Dispõe sobre o valor de jeton • Resolução CFP n° 002/2002 - Institui e normatiza a ins-
a ser pago pelo Conselho Federal de Psicologia. crição dos Psicólogos estrangeiros e dá outras providências.
• Resolução CFP n° 011/2002 - Promove a intervenção no • Resolução CFP n° 001/2005 - Veda a inscrição nos Conse-
Conselho Regional de Psicologia da 5ª Região – CRP-05 e dá lhos Regionais de Psicologia de egressos de cursos tecnológicos
outras providências. na área de psicologia.
• Resolução CFP n° 012/2002 - Instituir processo seletivo • Resolução CFP n° 016/2005 - Altera a Resolução CFP
para contratação de empregados do Conselho Federal de Psico- nº 001/2005 que veda a inscrição nos Conselhos Regionais
logia e dos Conselhos Regionais de Psicologia. de Psi-cologia de egressos de cursos tecnológicos na área
• Resolução CFP n° 014/2002 - Regulamenta o pagamento de Psicologia.
das obrigações do Conselho Federal de Psicologia por intermédio
do sistema eletrônico.
• Resolução CFP n° 004/2003 - Regulamenta o pagamento 3. Prestação de serviços
das obrigações do Conselho Federal de Psicologia por intermédio
do sistema eletrônico. • Resolução CFP n° 002/1995 - Dispõe sobre prestação de
• Resolução CFP nº 011/2003 - Regulamenta o provimento serviços psicológicos por telefone.
de cargo em comissão no âmbito do Conselho Federal de Psico- • Resolução CFP n° 015/1996 - Institui e regulamenta a con-
logia e cria a função gratificada de Coordenador Técnico. cessão de atestado psicológico para tratamento de saúde por
• Resolução CFP n° 001/2004 - Cria o Conselho Regional problemas psicológicos.
de Psicologia da 16ª Região, fixa novas jurisdições e dá outras • Resolução CFP n° 001/1999 - Estabelece normas de atuação
providências. para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual.
• Resolução CFP n° 005/2005 - Estabelece o instrumento de Con- • Resolução CFP n° 003/2000 - Regulamenta o atendimento
vênio para a formação de parcerias relacionadas ao apoio do Con- psicoterapêutico mediado por computador.
46 • Resolução CFP n° 010/2003 - Altera a Resolução CFP
nº 003/2000.
• Resolução CFP n° 012/2005 - Regulamenta o atendi-
mento psicoterapêutico e outros serviços psicológicos media-
47
• Resolução CFP n° 006/2000 - Que institui a Comissão Na- dos por computador e revoga a Resolução CFP n° 003/2000.
cional de Credenciamento e Fiscalização dos Serviços de Psico-
logia pela Internet.
• Resolução CFP n° 010/2000 - Especifica e Qualifica a Psi- 4. Divulgação de serviços
co-terapia como Prática do Psicólogo.
• Resolução CFP n° 012/2000 - Institui o Manual para Ava- • Resolução CFP n° 010/1997 - Estabelece para divulgação,
liação Psicológica de Candidatos à Carteira Nacional de Habili- a publicidade e o exercício profissional do psicólogo, associados
tação e Condutores de Veículos Automotores. a práticas que não estejam de acordo com os critérios científicos
• Resolução CFP n° 013/2000 - Aprova e Regulamenta o uso estabelecidos no campo da Psicologia.
da Hipnose como Recurso Auxiliar de Trabalho do Psicólogo. • Resolução CFP n° 011/2000 - Disciplina a Oferta de Produ-
• Resolução CFP n° 025/2001 - Define teste psicológico tos e Serviços ao Público.
como método de avaliação privativo do psicólogo e regulamenta
sua elaboração, comercialização e uso.
• Resolução CFP nº 002/2003 - Define e regulamenta o uso, 5. Ética e disciplina
a elaboração e a comercialização de testes psicológicos e revoga
a Resolução CFP n° 025/2001. • Resolução CFP n° 006/2001 - Institui o código de proces-
• Resolução CFP n° 030/2001 - Institui o Manual de Elabo- samento disciplinar.
ração de Documentos, produzidos pelo psicólogo, decorrentes • Resolução CFP n° 010/2005 - Aprova o Código de Ética
de Avaliações Psicológicas. Profissional do Psicólogo.
• Resolução CFP n° 001/2002 - Regulamenta a Avaliação
Psicológica em Concurso Público e processos seletivos da mes-
ma natureza. 6. Pesquisa
• Resolução CFP n° 005/2002 - Dispõe sobre a prática da
acupuntura pelo psicólogo. • Resolução CFP n° 011/1997 - Dispõe sobre a realização
• Resolução CFP n° 017/2005 - Regulamenta o atendimento de pesquisas com métodos e técnicas não reconhecidas pela
psicoterapêutico e outros serviços psicológicos mediados por Psicologia.
computador e revoga a Resolução CFP n° 003/2000. • Resolução CFP n° 016/2000 - Dispõe sobre a Realização de
• Resolução CFP n° 016/2002 - Dispõe acerca do trabalho Pesquisa em Psicologia com Seres Humanos.
do psicólogo na avaliação psicológica de candidatos à Carteira
Nacional de Habilitação e condutores de veículos automotores.
• Resolução CFP n° 017/2002 – Manual de Elaboração de 7. Formação
Documentos.
• Resolução CFP n° 018/2002 - Estabelece normas de atuação • Resolução CFP n° 012/1997 - Disciplina o Ensino de Mé-
para os psicólogos em relação a preconceito e discriminação racial. todos e Técnicas Psicológicas em cursos livres e de pós-gradu-
• Resolução CFP nº 007/2003 - Institui o Manual de Elabo- ação, por Psicólogos a não Psicólogos.
ração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, • Resolução CFP n° 009/2000 - Institui e Regulamenta o Ma-
decorrentes de avaliação psicológica e revoga a Resolução CFP nual de Normas Técnicas para a Residência em Psicologia na
nº 017/2002. Área de Saúde
48 8. Título de especialista • Resolução CFP n° 013/2005 - Altera a Resolução CFP
nº 008/2005, que Aprova o Manual para Credenciamento de
49
• Resolução CFP n° 014/2000 - Institui o Título Profissional Cursos com finalidade de Concessão do Título de Especialista
de Especialista em Psicologia e Dispõe Sobre Normas e Procedi- e respectivo registro e dá outras providências.
mentos para seu Registro.
• Resolução CFP n° 007/2001 - Aprova o Manual para Cre-
denciamento de Cursos com finalidade de Concessão do Título
de Especialista e respectivo registro.
• Resolução CFP n° 002/2001 - Altera e regulamenta a
Resolução CFP n° 014/2000 que institui o título de especialista
em Psicologia e seu respectivo registro.
• Resolução CFP n° 003/2002 - Altera a Resolução CFP nº
002/2001, de 10 de março de 2001 (Professores Supervisores).
• Resolução CFP n° 08/2001 - Institui a taxa de administração
e custeio do processo de Cadastramento de Cursos, com vistas
ao Credenciamento junto ao CFP para aceitação de certificados e
concessão de Título de Especialista e respectivo registro.
• Resolução CFP n° 009/2002 - Dispõe sobre a prorrogação
do prazo para solicitação do título profissional de especialista em
psicologia por experiência comprovada.
• Resolução CFP n° 010/2002 - Dispõe sobre a prorrogação
do prazo constante na Resolução CFP nº 009/2002.
• Resolução CFP n° 005/2003 - Reconhece a Psicologia So-
cial como especialidade em Psicologia para finalidade de con-
cessão e registro do título de Especialista.
• Resolução CFP nº 002/2004 - Reconhece a Neuropsicologia
como especialidade em Psicologia para finalidade de concessão
e registro do título de Especialista.
• Resolução CFP n° 003/2005 - Altera a Resolução CFP
nº 007/2001, que Aprova o Manual para Credenciamento de
Cursos com finalidade de Concessão do Título de Especialista
e respectivo registro e dá outras providências.
• Resolução CFP nº 004/2005- Atualiza a taxa de adminis-
tração e custeio do processo de Cadastramento de Cursos, com
vistas ao Credenciamento junto ao CFP para aceitação de certifi-
cados e concessão de Título de Especialista e respectivo registro.
• Resolução CFP n° 008/2005 - Altera a Resolução CFP
nº 007/2001, que Aprova o Manual para Credenciamento de
Cursos com finalidade de Concessão do Título de Especialista
e respectivo registro e dá outras providências.
50
XII. ATRIBUIÇÕES
0-74.10: Psicólogo, em geral
51
Procede ao estudo e à análise dos processos intra e in-
FALE
para planejamento, execução e avaliação de programas junto ao
61
meio ambiente. Pode realizar trabalhos para uma instituição,
investigando, examinando e tratando seus objetivos, funções e
tarefas em lideranças formais e informais e nas comunicações e
relações de poder. Pode trabalhar o campo das forças instituídas
e instituintes, intervindo nos processos psicológicos que afetam
COM O CRP
a estrutura institucional. Pode promover estudos sobre carac-
terísticas psicossociais de grupos étnicos, religioso, classes e
segmentos sociais e culturais. Pode atuar junto aos meios de
comunicação, assessorando quanto aos aspectos psicológicos Inscrição, alteração de endereço, número de CRP, carteiras profis-
nas técnicas de comunicação e propaganda. sionais
cadastro@crprs.org.br
www.crprs.org.br
Elaboração:
Jefferson Bernardes, Lúcio Fernando Garcia,
Maria da Graça Jacques
Edição:
Liliana Rauber (Jornalista MTB 9684)
Comissão de Comunicação:
Betina Mielke, Helena Scarparo, Letícia Giannechini,
Liliana Rauber, Silvana de Oliveira
Projeto gráfico e diagramação:
Tavane Reichert Machado
Distribuição gratuita
62
ANOTAÇÕES