Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
O B.T.C. é um material de construção feito com um certo tipo de terra que se adapta à
compressão.
VANTAGENS DO B.T.C. :
Alta resistência à compressão e à
humidade.
1
INFORMAÇÃO BÁSICA SOBRE O SOLO
ORIGEM:
A capa superficial do solo resulta do desprendimento da rocha mãe. Através do tempo,
este material sofre fortes transformações ocasionadas por alguns fenômenos como:
+ Erosões causadas pela agricultura, o vento, erupções vulcânicas, etc.
+ Condições climáticas extremas.
+ Migração de substâncias químicas através da chuva que penetra no solo ou a
evaporação.
COMPONENTES
MATERIAL ORGÁNICO
Formado de microorganismos que resultam da descomposição de plantas e
animais. A matéria orgânica esta em contínua transformação; tem uma
grãno de capacidade de absorção devido a sua estrutura esponjosa e
tem um cheiro especial.
MATERIAL MINERAL.
MINERAIS INERTES.
PEDRA.
CASCALHO. (GRAVA)
AREIA.
LIMO. (LAMA)
MINERAIS ATIVOS.
ARGILA.
MINERAIS INERTES
As grava 20 - 2 mm
2
Constituída por partículas de quartzo e
silicato; a areia não tem coesão; é muito
permeável e tem alta resistência mecânica.
MINERAIS ATIVOS
PROPRIEDADES:
A PLASTICIDADE:
Capacidade de deformar-se sem fisurar-se.
A COESÃO:
Capacidade de resistir aos esforços de tracção e compressão.
A COMPRESSIBILIDADE:
Capacidade para densificar-se. (comprime-se)
3
QUATRO ESTADOS DE HIDRATAÇÃO:
A CAPACIDA DE DE ABSORÇÃO DE CADA SOLO VARIA SEGUNDO SEUS
COMPONENTES.
Existem 12 técnicas diferentes de construção com terra; para cada uma delas, o estado
de hidratação da terra varia.
POR EXEMPLO: para o adobe se precisa a terra em estado plástico; para o BTC em
estado húmido.
4
ESTABILIZAÇÃO DO SOLO
Se o solo não tem as características ideais para a produção do B.T.C., este pode ser
melhorado agregando um ou mais estabilizantes.
A estabilização consiste em modificar as características de um solo para uma aplicação
determinada. Não é necessário estabilizar quando se dispõe de um tipo de solo
apropriado para o B.T.C.
COMPRESSÃO DO SOLO
OBJECTIVO
- Criar um meio denso (compacto) com o mínimo de poros e canais capilares.
- Aumentar a resistência à compressão.
USO DE CIMENTO
OBJECTIVO:
-Aumentar a resistência à compressão e aos impactos ainda em ambiente úmido.
-Reduzir a tendência expansiva de certos solos.
-Reduzir a absorção de água.
REACÇÃO DO CIMENTO:
5
Ao contacto com o água o cimento reage com os componentes inertes do solo (areia,
grava) criando uma poderosa estrutura que os une entre eles.
Algumas partículas de cal se libertam e reagem com a argila neutralizando assim sua
actividade expansiva
- Falta de coesão.
- Difícil de compactar e de moldar.
6
7
COMPOSIÇÃO IDEAL.
7
PROVAS DE CAMPO PARA A IDENTIFICAÇÃO DO SOLO
OBJECTIVO:
Identificar a textura do solo.
8
QUESTÕES A VERIFICAR
SE O SOLO É:
PONTOS CRÍTICOS
PROVA DE OLFATO
Nota:
A pressão da água ao lavar-se as mãos não deve ser muito forte.
A correcta interpretação desta prova, supõe uma longa experiência.
9
PROVAS DE CAMPO
PROVA DA GARRAFA
OBJECTIVO:
Determinar aproximadamente, a permeabilidade do solo.
QUESTÕES A VERIFICAR.
Escreva o tempo que dura a água para chegar ao fundo da garrafa.
PONTOS CRÍTICOS.
Assegurar-se que a terra esteja bem repartida na garrafa e cuide de não mover a
terra ao agregar a água.
10
Com esta prova é fácil identificar os componentes gordos do solo:
- areia.
- grava
Com esta prova se podem comparar rapidamente diferentes amostras de solo, o qual é
muito útil para controlar as possíveis modificações do solo durante a extracção.
PROVA DO CHARUTO
Determinar a coesão do solo.
Verificar se o conteúdo de argila no solo é apropriado para a fabricação de B.T.C.
RESULTADOS A OBTER:
Medir comprimento de L:
- Se for inferior 5 cm. = SOLO ARENOSO
- Se for superiore a 20 cm = SOLO ARGILOSO
Para a produção do B.T.C. = comprimento L deve medir entre 5 e 12 cm.
Repetir a prova várias vezes antes de fazer antes de se tomar conclusão.
É muito importante fazer sempre a prova nas mesmas condições:
- humidade do costume.
- espessura do charuto.
- velocidade para deslizar o charuto.
11
PROVA DA CONTRAÇÃO DO B.T.C
12
DIFERENTES TIPOS DE PRENSAS PARA PRODUZIR B.T.C.
PRENSA MANUAL
PRENSA MOTORIZADA
PRENSA MÓVEL MOTORIZADA
CARACTERÍSTICAS DO BLOCO:
Densidade.....................................1.8 a 2.1
Peso..............................................7 a 8 Kg.
Resistência.........................40 - 120 Kg/cm.
CARACTERÍSTICAS DA PRENSA
Força de compressão...............8 toneladas
Rendimento............................100 blocos/h
MOTORIZADA MECÂNICA
CARACTERÍSTICAS DO BLOCO:
Densidade.....................................1.8 a 2.1
Peso...............................................7 a 8 Kg.
Resistência..........................40 -
120 Kg/cm.
CARACTERÍSTICAS DA PRENSA:
Força de compressão...........15 toneladas
Rendimento..........................200 blocos/h
(em relação à imprensa manual)
Densidade..................................2.3 a 2.4
Peso.........................................12 a 14 kg.
Resistência.......................40- 120 kg./cm.
CARACTERÍSTICAS DE LA PRENSA
Força de compressão.............60 toneladas
Rendimento............................240 blocos/h.
(em relação à imprensa manual)
13
EXTRAÇÃO DO SOLO
14
SECADO E TAMIZADO (Crivado)
SECADO
OBJECTIVO: Uma terra demasiado húmida:
Para um melhor secado ao sol, espalhar a terra numa capa uniforme de 30 cm.
TAMIZADO (CRIVADO)
15
DOSIFICAÇÃO DO CIMENTO
OBJECTIVO:
Medir a quantidade exata de cimento e de terra que há que misturar.
A quantidade de cimento para a mistura, determina-se em função de:
+ A QUALIDADE DA TERRA: quanto melhor seja menos cimento se utilizará .
+ USO ESPECIAL DO BLOCO, exemplo: blocos para alicerces, muito resistente à
humidade
A quantidade de estabilizante se expressa sempre em % de importância.
EXEMPLO: se estabilizamos a 5%, por 100 kg. de terra se precisam 5 kg.de cimento.
Para cada tipo de solo a densidade é diferente; portanto seu peso dentro de um
volume (ex. um cubo) também muda.
Para cada tipo de solo há que saber: quantos quilos cabem num cubo e quantos num
carrinho de mão.
Dividir um saco de cimento de 50 kg. em quatro cubos idênticos, isto é 12,5 kg. em
cada um.
16
EXEMPLO:
+ Utilizando CARRINHOS DE MÃO de 60 lts. e CUBOS(BALDE)de 10 lts.
(6 cubos x um carrinho de mão)
+ Com um tipo de solo que pesa: 84 kg. num carrinho de mão de 60 lts.
14 kg. num cubo de 10 lts.
17
MISTURA EM SECO
OBJECTIVO:
A mistura deve ter uma cor uniforme e não deve de ter bolas de cimento.
18
MISTURA HÚMIDA
OBJECTIVO:
Adicionar a água à mistura de solo-cimento.
A água é necessária para:
+ ativar a ação cohesiva das argilas
+ atuar como lubrificante para uma melhor compressão
+ ativar a reação do cimento com a areia
19
COMPRESSÃO
OBJECTIVO:
Compactar o solo com uma prensa manual.
Com este tipo de prensa, uma só pessoa é suficiente para dar ao bloco uma força
de compressão de 8 toneladas.
20
PRODUÇÃO DE BLOCOS ESPECIAIS
21
CURA HÚMIDA
OBJECTIVO:
Armazenar os blocos num ambiente húmido pelo menos 10 dias.
Para reagir corretamente na mistura, o cimento precisa água. A quantidade de água
utilizada para a produção do B.S.C. é muito reduzida. Por isso resulta indispens
ável manter os blocos em ambiente húmido e impedir ao máximo a evaporação do
água dos blocos
22
ARMAZÉM DOS BLOCOS - CURA SECA
OBJECTIVO:
Armazenar os blocos em ambiente seco pelo menos 2 semanas.
Os blocos estabilizados com cimento, requerem 28 dias para uma cura completa.
É preferível utilizar os blocos depois deste período.
23
PROVAS DE CONTROLE DURANTE A PRODUÇÃO
EXTRAÇÃO:
24
CONTROLE DE QUALIDADE DO BLOCOS
É conveniente verificar a qualidade dos blocos antes e depois da sua cura completa,
com o fim de obter resultados comparativos.
5 de cada 1000 blocos devem ser submetidos às provas de controle.
1- PESO, APARÊNCIA DIMENSÕES.
Fazer esta prova aos blocos recém saídos da prensa e também aos blocos
depois dA sua cura completa. Isto é com o fim de verificar as mudanças de
importância, dimensão e aparência em ambos estados.
APARÊNCIA E DIMENSÕES.
A dimensão não deve variar mais de
3 mm.
Para facilitar a prova, se pode fabricar
uma guia ortogonal em madeira
assinalando nos extremos das
dimensões toleradas.
2- PROVA DE RESISTÊNCIA
Com esta prova se obtém a resistência do bloco à tração e à compressão.
25
CONTROLE DE QUALIDADE
3 TEXTURA INTERNA
OBJECTIVO:
Verificar se a mistura foi corretamente
efetuada.
PROVA DE DUREZA.
OBJECTIVO: As duas metades do bloco partido na
Controlar a dureza na superfície do prova de resistência, submetem-se às
bloco seguintes provas:
+ Escovar o bloco com uma escova de
arame (com a mesma força, as mesmas
vezes)
+ Picar o bloco.
Os limites de tolerância devem ser
estabelecidos em função do futuro
uso do bloco
5 PROVA DE IMERSÃO
OBJECTIVO: Utilizar uma das metades de bloco que
Verificar a resistência do bloco na água. foram submetidas à prova de dureza.
Deixá-la dentro na água por 6 horas;
depois deixá-la secar 42 horas.
Para verificar a qualidade da
estabilização, utilizar um bloco inteiro,
deixá-lo igualmente 6 horas dentro na
água, sacá-lo e aplicar-lhe a prova de
resistência.
MARCAR OS BLOCOS
Uma vez que os blocos passaram estas provas, há que marcar todo o lote pondo a
data e a classificação de ditos blocos. A marca tem que se distinguir ainda em
ambientes húmidos.
26