Вы находитесь на странице: 1из 7

QUEM SOU EU

F ILÓ SOF O A NTONI O JA Q U ES DE MATO S


MEU E-MA IL: J A Q UES_A NTON IO @YA H OO. CO M.BR

Eu, filósofo
Q U A RTA - F E I R A , 2 3 D E J A N E I R O D E 2 0 0 8

Tropa de elite ou tropa da Plebe ?

Vi horrorizado no jornal nacional de quarta-feira, dia dezoito de outubro último,


a polícia atirando em dois “soldados” do tráfico de drogas, frutos da
superpopulação e da falta de controle populacional, que não deviam ter mais de
vinte anos cada um e que corriam morro abaixo tentando desviar dos tiros e...
desarmados! E, se estavam desarmados, então o comportamento dos policiais (ou
justiceiros?) era inaceitável. Em uma situação dessas deve-se dar voz de prisão,
encaminhar o criminoso até uma delegacia, lá, então, registrar o crime
cometido, tomar depoimentos, listar provas e mantê-los presos ou fixar fiança
até que sejam julgados por um tribunal de justiça, por um juiz e por um júri.
Mas, não foi o que se viu pela televisão: vimos todos um julgamento sumário
onde o justiceiro identifica o criminoso e o julga instantaneamente. Milhões
viram a lei de talião sendo aplicada: olho por olho, projétil por projétil....
Não sei se só eu ficou horrorizado, mas não creio que tenhamos sido muitos.
Infelizmente, parece-me que a maioria aplaudiu. Quando dizem que o filme
“Tropa de Elite”, sucesso nacional por boas e justificadas razões (faz o Brasil
olhar nos olhos do Brasil sobre um de seus problemas crônicos: drogas, miséria e
violência) é um filme fascista, tende-se a fazer o que é costumeiro e mais fácil:
culpar os meios de comunicação, o que inclui o cinema. Ora, quem mostra o que
acontece todos os dias nas nossas metrópoles é culpado de quê? Corremos o risco
de ter que estabelecer um novo delito: o delito de dizer a verdade. Ou, o que é
muito pior, de não ter dito a verdade que a maioria queria ouvir.
E quando o jornal nacional mostrou a polícia caçando um ser humano, ainda que
um dos piores exemplos da espécie, nada mais fez do que mostrar uma imagem
de algo que acontece há muitos anos. Preferiríamos não ver? Certamente, muitos
diriam que sim, desejosos de receber em suas casas um mundo belo, ao simples
toque do controle remoto, mesmo que seja artificialmente belo. Um desejo de
que a televisão zele não pela verdade, mas pela profilaxia da vida. Mas, essa tão
desejada higiene mental tem um nome popular conhecido por todos: lavagem
cerebral.Agora, sei, na prática, depois daquela imagem da perseguição de lobos
dos homens, pois o maior predador do homem é o próprio homem, como
observou Plauto, Hobbes e Freud, nesta ordem cronológica, como surgem as
ditaduras, os fascismos e os nazismos: as pessoas querem respostas rápidas para
questões que as incomodam. E por que preferem isso? Porque pensar cansa e se
responsabilizar por decisões difíceis cansa mais ainda. Liberar as drogas,
incluindo-as entre duas outras drogas já consumidas livremente, o álcool e o
tabaco, limitando seus usos a faixas etárias, horários e locais, reduziria
drasticamente as balas perdidas e a justiça com as próprias mãos.

P OS TA DO PO R F IL Ó S O F O A N TON IO JA QU ES DE MATOS À S 0 5 :0 8 0
CO MEN T Á R IO S

Ouvidos do mundo inteiro: uni-vos contra os celulares!

Gosto de planejar minha vida, hábito que se tornou uma mania, dessas que a
pepsicologia e a pepsiquiatria (são como refrigerantes que, no início, estão
cheios de gás, mas, no fim, não passam de água com açúcar) chama de
compulsivo-obsessiva-bipolar-etc. Mas, como as faculdade de Administração de
empresas ensinam e só ensinam isso, administrar é "planejar, organizar, dirigir e
controlar", embora não ensinem a pensar. Se o fizessem, chegariam à conclusão
que planejar é imaginar o futuro e, por isso, me sinto mais à vontade para
defender minha mania de planejar tudo: eu gosto é de imaginar, antes que as
coisas aconteçam. Agora, não consigo planejar (imaginar) minha vida com um
celular (tamagochi para adultos). Eu até compraria um se não viesse com tantos
penduricalhos: tela colorida, toques polifônicos, câmera, games, ect. Eu só
preciso de um telefone que receba e faça ligações, tenha teclas (numéricas
bastam) e, no máximo tenha uma bina ou, talvez, nem isso.

P OS TA DO PO R F IL Ó S O F O A N TON IO JA QU ES DE MATOS À S 0 4 :5 8 0
CO MEN T Á R IO S

livros didáticos: sim ou não?

Não uso livros didáticos com meus alunos por algumas razões:
(1) os editores pensam que a linguagem dirigida para alunos universitários pode,
também, ser utilizada para alunos de ensino-médio, um erro gravíssimo.
Adolescentes, embora tenha notado uma rapidez de pensamento, são como
alunos que estão se alfabetizando: precisam do conhecimento mastigado. Meus
alunos - são de uma escola pública de Porto Alegre - me perguntavam sobre o que
é causa e como fazer um resumo, perguntas que não se espera que um aluno
universitário faça, embora, infelizmente, talvez, façam, graças a desgraça da
qualidade do ensino. Para eles, também, deve-se ensinar mastigadamente...
(2) Nenhum autor consegue reunir todas as áreas de conhecimento filosófico e se
fazem isso, fazem-no de modo incompleto. É preferível usar diversas fontes: há
muita coisa boa na Superinteressante, sem fazer propaganda, textos disponíveis
de graça na internet no site deles, há a revista Mundo Jovem, da Puc de Porto
Alegre, há, ainda, notícias de jornais. Os adolescentes gostam de filmes e
pedem-nos muito, mas o problema é qual escolher. Comprei o DVD do "Waking
life", mas tem uma cena em que a pessoa põe fogo em si mesma e... eu não acho
uma imagem adequada para adolescente ver.

P OS TA DO PO R F IL Ó S O F O A N TON IO JA QU ES DE MATOS À S 0 4 :4 8 0
CO MEN T Á R IO S

Os sábios chineses e o silêncio

Nada na vida é preto ou branco. O silêncio que Lao-Tzé ensinou seus pares a
praticar pode ser o mesmo silêncio que faz com que as fábricas mantenham
milhares ou milhões de escravos-operários.
Acredito que há momentos em que se deve pensar, especialmente quando há um
"empate" entre as alternativas em nossa mente; há outros momentos em que o
pensar é inútil. Aliás, vou mais longe: acho que não pensamos porque temos
livre-arbítrio, mas, sim, paramos para pensar, porque não sabemos o que fazer.
Isto parece óbvio, como tudo na nossa complexa existência... O problema é que
falar é uma continuação do pensar e quanto mais pensamos e falamos, pois mais
e mais não sabemos o que fazer. Assim, podemos, como Lao-Tzé, não pensar para
que não tenhamos dúvidas ou mais dúvidas. Ou, melhor, para que não tornemos
um hábito pensar, isto é, não nos condicionemos a pensar mesmo sem
necessidade.
O que fazer, então? Sou professor de Filosofia para alunos de Ensino Médio e
trabalho com textos antigos visando estimulá-los a pensar. É um erro? Creio que o
único critério, sidarta-aristotélico, seja o meio-termo: há um ou mais períodos da
vida em que temos dúvidas, especialmente na adolescência, mas duvidar ou
pensar não deve ser supervalorizado. É como ter ferramentas em casa: você tem
à disposição uma chave de fenda ou alicate, mas você não vive com eles andando
por aí.

P OS TA DO PO R F IL Ó S O F O A N TON IO JA QU ES DE MATOS À S 0 4 :3 6 0
CO MEN T Á R IO S

TERÇA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2008

O mundo perdeu uma überFrau


No dia 25 de novembro de 2007, às 9h15 de um domingo faleceu minha mãe. Em
quatro dias uma visita curta para fazer exames e conter uma infecção urinária se
tornou uma infecção renal e daí... uma infecção generalizada. O que um filósofo
pode dizer sobre isso? A morte vista como uma senhora alta, com manto escuro,
cobrindo o rosto, aliás, cobrindo a caveira e o esqueleto, como foice na mão,
deixa de fazer sentido: a morte é o desligamento do corpo, uma interrupção do
sofrimento, uma vez que o corpo não pode mais funcionar bem. Até hoje, 22 de
janeiro, eu procuro relembrar as imagens que vi, as visitas ao quarto, pois parece
que falta alguma imagem, pois a experiência se mostra imcompleta: como um
ser vivo deixa de ser vivo. Óbvio dirão os médicos, os rins e o fígado deixam de
funcionar. Claro, mas porque uma parte se sobrepõe ao todo. Isto é que é
incompreensível! No velório havia um mural onde as pessoas podiam escrever
mensagens à minha mãe. E eu, filósofo, leitor de pensadores antigos como
Platão, Aristóteles, Santo Agostinho, Descartes, Sartre, não escrevi nada. Por
quê? Porque me pareceu mais correto seguir Lao-Tzé: foge do pensar! Todas as
coisas na natureza trabalham em silêncio!
Perguntaram-me se eu acreditava em uma vida depois da morte e eu respondi
que não: nós e a minha mãe já não somos mais os mesmos que fomos a
milésimos, milionésimos de segundos atrás. Assim, qual deste bilhões, trilhões de
Antonios mereceriam a eternidade?

O mundo perdeu uma "supermulher", alguém que amava demais tudo o que fazia
e se destacava sobre o rebanho, como dizia Nietzsche. Ele, também, disse que
estas pessoas raras não deixam seus caracteres para descendentes, o forte não se
perpetua e, além disso, tem uma vida breve.

P OS TA DO PO R F IL Ó S O F O A N TON IO JA QU ES DE MATOS À S 1 7 :5 8 0
CO MEN T Á R IO S
O poder das cores

Estou reformando o meu quarto: substituí o armário que ocupava uma parede
inteira, a cama de madeira e o colchão pesado por algo menos e mais prático. E
reparei que o armário de quatro portas de metal que comprei (semelhante aos
armários de academias) tinha as cores branco e vermelho e junto com minha
pequena e portátil academia de fitness, cujas cores são vermelho e preto,
poderiam juntos formar um belo quadro ou quarto. Não me interessava por
Arquitetura ou Design, achava supérfluos, mas não são! As cores satisfazem um
necessidade puramente mental, como se os neurônios tivessem uma fome
específica, fome que pode ser satisfeita assistindo o programa de TV aos
domingos ou, então, absorvendo a imagem do por-do-sol do Guaíba!

Em minhas reflexões filosóficas, no livro que ainda não foi publicado, "O mito do
tempo, do ego e das leis", trato desta questão e creio tê-la resolvido assim:
aquilo que chamamos de duração é uma dor sutil localizada na memória (já
repararm que ao assistir um mesmo filme duas vezes, na segunda exibição ele
parece durar menos? Por causa das imagens que já estão em nossa mente!).
O que isto tem a ver com o sentimento de beleza? Tudo. Um objeto belo, cujas
partes estão em harmonia ou não predominam umas sobre as outras, extingue
uma duração (dor na memória).
Quem quiser ler mais (se houver alguma alma interessada) eu coloquei o livro no
Google Books em inglês: The Myths of time, ego and laws. Nele escrevi sobre
tudo, todas as coisas, é minha doutrina filosófica ou um conjunto de respostas
possíveis às perguntas existenciais.

P OS TA DO PO R F IL Ó S O F O A N TON IO JA QU ES DE MATOS À S 1 7 :4 4 0
CO MEN T Á R IO S

Entrei na Matrix !
Aqui estou: sentado na frente do meu computador, escrevendo meu Blog! O
mundo da informática me pareceu inóspito... Tentei de várias maneiras
encontrar um tradutor que me fizesse entrar neste mundo paralelo: pesquisei
gente que faz sites e os hospeda na internet e tentei sozinho fazer um para mim.
Mas o que eu queria era algo simples, que me exigisse apenas fazer o que eu sei:
digitar! Isto eu sei. Mas para que finalidade eu quero estar aqui? Para falar não
de mim ( para isso as pessoas entram no Orkut ) , mas para falar das teorias
filosóficas dos antigos, das minhas próprias e de quem mais se interesse por isso!

P OS TA DO PO R F IL Ó S O F O A N TON IO JA QU ES DE MATOS À S 1 7 :1 8 0
CO MEN T Á R IO S
Postagens mais recentes Início

Assinar: Postagens (Atom)

QUEM SOU EU

F ILÓ SOF O A NTONI O JA Q U ES DE MATO S

Neste exato momento? Como o grego Empédocles, respondo que já fui


muitos, criança, homem, peixe e amanhã fumaça. E, depois? Quem sabe!
VIS U A L IZ A R MEU P ER F IL C O MP L ETO

ARQUIVO DO BLOG

• ▼ 2008 (28)
o ▼ Maio (1)
 Brasil: independência ou... de joelhos?
o ► Abril (2)
 Um manual da vida?
 Educação: parte 3
o ► Março (4)
 Creacionismo ou evolucionismo? Os dois ou nenhum.
 Educação: parte 2
 o fim do pós-moderno.
 Por que proibimos as manifestações nazistas se a i...
o ► Fevereiro (2)
 A "prepo-ciência" e por que dormimos e sonhamos?
 democracia direta e 20h de trabalho semanais
o ► Janeiro (19)
 Livre-arbítrio: uma piada de mau gosto.
 mineralismo: fim do vegetarianismo
 o que é educação?
 bebidas alcoólicas também são drogas!
 não exportar mais commodities
 SELO VEGETARIANO NOS RÓTULOS!
 Receita do sentido da vida
 Contra os males do mundo: Nietzsche, 2x ao dia
 Minha tese sobre duração ou minha teoria revolucio...
 Animais racionais
 A feira de livros e o futuro da língua portuguesa....
 Ano 2034: o fim da violência no Brasil.
 Tropa de elite ou tropa da Plebe ?
 Ouvidos do mundo inteiro: uni-vos contra os celula...
 livros didáticos: sim ou não?
 Os sábios chineses e o silêncio
 O mundo perdeu uma überFrau
 O poder das cores
 Entrei na Matrix !

L I S TA D E L I N K S

• http://cantinhovegetariano.blogspot.com/
• http://contate-me: jaques_antonio@yahoo.com.br

Вам также может понравиться