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Eu, filósofo
Q U A RTA - F E I R A , 2 3 D E J A N E I R O D E 2 0 0 8
P OS TA DO PO R F IL Ó S O F O A N TON IO JA QU ES DE MATOS À S 0 5 :0 8 0
CO MEN T Á R IO S
Gosto de planejar minha vida, hábito que se tornou uma mania, dessas que a
pepsicologia e a pepsiquiatria (são como refrigerantes que, no início, estão
cheios de gás, mas, no fim, não passam de água com açúcar) chama de
compulsivo-obsessiva-bipolar-etc. Mas, como as faculdade de Administração de
empresas ensinam e só ensinam isso, administrar é "planejar, organizar, dirigir e
controlar", embora não ensinem a pensar. Se o fizessem, chegariam à conclusão
que planejar é imaginar o futuro e, por isso, me sinto mais à vontade para
defender minha mania de planejar tudo: eu gosto é de imaginar, antes que as
coisas aconteçam. Agora, não consigo planejar (imaginar) minha vida com um
celular (tamagochi para adultos). Eu até compraria um se não viesse com tantos
penduricalhos: tela colorida, toques polifônicos, câmera, games, ect. Eu só
preciso de um telefone que receba e faça ligações, tenha teclas (numéricas
bastam) e, no máximo tenha uma bina ou, talvez, nem isso.
P OS TA DO PO R F IL Ó S O F O A N TON IO JA QU ES DE MATOS À S 0 4 :5 8 0
CO MEN T Á R IO S
Não uso livros didáticos com meus alunos por algumas razões:
(1) os editores pensam que a linguagem dirigida para alunos universitários pode,
também, ser utilizada para alunos de ensino-médio, um erro gravíssimo.
Adolescentes, embora tenha notado uma rapidez de pensamento, são como
alunos que estão se alfabetizando: precisam do conhecimento mastigado. Meus
alunos - são de uma escola pública de Porto Alegre - me perguntavam sobre o que
é causa e como fazer um resumo, perguntas que não se espera que um aluno
universitário faça, embora, infelizmente, talvez, façam, graças a desgraça da
qualidade do ensino. Para eles, também, deve-se ensinar mastigadamente...
(2) Nenhum autor consegue reunir todas as áreas de conhecimento filosófico e se
fazem isso, fazem-no de modo incompleto. É preferível usar diversas fontes: há
muita coisa boa na Superinteressante, sem fazer propaganda, textos disponíveis
de graça na internet no site deles, há a revista Mundo Jovem, da Puc de Porto
Alegre, há, ainda, notícias de jornais. Os adolescentes gostam de filmes e
pedem-nos muito, mas o problema é qual escolher. Comprei o DVD do "Waking
life", mas tem uma cena em que a pessoa põe fogo em si mesma e... eu não acho
uma imagem adequada para adolescente ver.
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CO MEN T Á R IO S
Nada na vida é preto ou branco. O silêncio que Lao-Tzé ensinou seus pares a
praticar pode ser o mesmo silêncio que faz com que as fábricas mantenham
milhares ou milhões de escravos-operários.
Acredito que há momentos em que se deve pensar, especialmente quando há um
"empate" entre as alternativas em nossa mente; há outros momentos em que o
pensar é inútil. Aliás, vou mais longe: acho que não pensamos porque temos
livre-arbítrio, mas, sim, paramos para pensar, porque não sabemos o que fazer.
Isto parece óbvio, como tudo na nossa complexa existência... O problema é que
falar é uma continuação do pensar e quanto mais pensamos e falamos, pois mais
e mais não sabemos o que fazer. Assim, podemos, como Lao-Tzé, não pensar para
que não tenhamos dúvidas ou mais dúvidas. Ou, melhor, para que não tornemos
um hábito pensar, isto é, não nos condicionemos a pensar mesmo sem
necessidade.
O que fazer, então? Sou professor de Filosofia para alunos de Ensino Médio e
trabalho com textos antigos visando estimulá-los a pensar. É um erro? Creio que o
único critério, sidarta-aristotélico, seja o meio-termo: há um ou mais períodos da
vida em que temos dúvidas, especialmente na adolescência, mas duvidar ou
pensar não deve ser supervalorizado. É como ter ferramentas em casa: você tem
à disposição uma chave de fenda ou alicate, mas você não vive com eles andando
por aí.
P OS TA DO PO R F IL Ó S O F O A N TON IO JA QU ES DE MATOS À S 0 4 :3 6 0
CO MEN T Á R IO S
O mundo perdeu uma "supermulher", alguém que amava demais tudo o que fazia
e se destacava sobre o rebanho, como dizia Nietzsche. Ele, também, disse que
estas pessoas raras não deixam seus caracteres para descendentes, o forte não se
perpetua e, além disso, tem uma vida breve.
P OS TA DO PO R F IL Ó S O F O A N TON IO JA QU ES DE MATOS À S 1 7 :5 8 0
CO MEN T Á R IO S
O poder das cores
Estou reformando o meu quarto: substituí o armário que ocupava uma parede
inteira, a cama de madeira e o colchão pesado por algo menos e mais prático. E
reparei que o armário de quatro portas de metal que comprei (semelhante aos
armários de academias) tinha as cores branco e vermelho e junto com minha
pequena e portátil academia de fitness, cujas cores são vermelho e preto,
poderiam juntos formar um belo quadro ou quarto. Não me interessava por
Arquitetura ou Design, achava supérfluos, mas não são! As cores satisfazem um
necessidade puramente mental, como se os neurônios tivessem uma fome
específica, fome que pode ser satisfeita assistindo o programa de TV aos
domingos ou, então, absorvendo a imagem do por-do-sol do Guaíba!
Em minhas reflexões filosóficas, no livro que ainda não foi publicado, "O mito do
tempo, do ego e das leis", trato desta questão e creio tê-la resolvido assim:
aquilo que chamamos de duração é uma dor sutil localizada na memória (já
repararm que ao assistir um mesmo filme duas vezes, na segunda exibição ele
parece durar menos? Por causa das imagens que já estão em nossa mente!).
O que isto tem a ver com o sentimento de beleza? Tudo. Um objeto belo, cujas
partes estão em harmonia ou não predominam umas sobre as outras, extingue
uma duração (dor na memória).
Quem quiser ler mais (se houver alguma alma interessada) eu coloquei o livro no
Google Books em inglês: The Myths of time, ego and laws. Nele escrevi sobre
tudo, todas as coisas, é minha doutrina filosófica ou um conjunto de respostas
possíveis às perguntas existenciais.
P OS TA DO PO R F IL Ó S O F O A N TON IO JA QU ES DE MATOS À S 1 7 :4 4 0
CO MEN T Á R IO S
Entrei na Matrix !
Aqui estou: sentado na frente do meu computador, escrevendo meu Blog! O
mundo da informática me pareceu inóspito... Tentei de várias maneiras
encontrar um tradutor que me fizesse entrar neste mundo paralelo: pesquisei
gente que faz sites e os hospeda na internet e tentei sozinho fazer um para mim.
Mas o que eu queria era algo simples, que me exigisse apenas fazer o que eu sei:
digitar! Isto eu sei. Mas para que finalidade eu quero estar aqui? Para falar não
de mim ( para isso as pessoas entram no Orkut ) , mas para falar das teorias
filosóficas dos antigos, das minhas próprias e de quem mais se interesse por isso!
P OS TA DO PO R F IL Ó S O F O A N TON IO JA QU ES DE MATOS À S 1 7 :1 8 0
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