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Primeiro preceito:
Segundo preceito:
Terceiro preceito:
Quarto preceito:
Terceira parte
3. Considerar que não temos poder completo sobre algo a não ser os
pensamentos, portanto é mais interessante desejar coisas que o
entendimento próprio concebe como possíveis – “antes modificar
meus desejos do que a ordem do mundoӤ4.
4. Bem julgar para bem agir, julgando melhor, age melhor. Seguir o
método e não perder de vista as oportunidades de encontrar opiniões
que lhe pareçam mais verdadeiras.
Quarta parte
Nesta seção do Discurso temos mais uma vez reforçado um principio que
norteia o método empreendido por Descartes para discernir entre o falso e o
verdadeiro “Rejeitar como falso tudo aquilo em que pudesse supor a menor
duvida, com o intuito de ver se, depois disso, não restaria algo em meu
credito que fosse completamente incontestável” §1
Quinta parte
Nesta parte, Descartes utiliza o método para estabelecer uma descrição dos
corpos inanimados, até os homens. Imaginava que os homens engendrados
por Deus, inicialmente não possuíam alma, tendo apenas um fogo sem luz
dando vida à matéria. Esta consideração reafirma que a Alma é distinta do
corpo e que animais não têm alma. Segue tal introdução, a descrição do
funcionamento do coração e artérias, do movimento do sangue. Descartes
apresenta o mecanismo que rege o funcionamento corporal, como numa
maquina, com válvulas e cavidades por onde circulam os Espíritos animais –
ventos sutis que partem do coração ao cérebro, nervos, músculos, gerando
os movimentos. A necessidade de recorrer à entidades como espíritos
animais poderia ser atribuída a explicação dos movimentos reflexos
observados pelo filósofo: cabeça decepada ainda se movimenta, comenta.
Aqui podemos pensar: se a função da alma é somente pensar e não
movimentar o corpo, então há necessidade de explicar como tal movimento
reflexo ocorre, sendo a idéia de Espíritos animais suficiente dentro do
argumento cartesiano. Desta forma, entende-se o homem como Autômato
em sua constituição física, cuja diferença da criação divina garante-lhe uma
estrutura bem mais organizada do que os autômatos que enfeitavam os
jardins dos palácios na época de Descartes.
A segunda maneira é que por mais que fizessem algo melhor do que nós, tal
ação não se daria pelo conhecimento e sim pela forma com que seus órgãos
estariam distribuídos. O exemplo trazido para diferenciar o homem de um
simples autômato serve de igual forma para distinguir homens de animais,
tendo em vista que estes não possuem razão, e que o mais perfeito dos
animais não pode sequer ser comparado a um homem louco no que diz
respeito à faculdade do raciocínio, pois os loucos podem produzir sentido
em suas falas, enquanto animais como papagaios, por exemplo, possuem
tal propriedade limitada à função orgânica, visto a ausência da alma.
Sexta parte