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Escola Secundária Ferreira de Castro

União
Europeia

Trabalho realizado
por:
Ana Maria Silva
Ana Patrícia Silva
Joana Moreira
Prof. Lourdes Reis 12ºTSHT
Disciplina: Cidadania
ÍNDICE
Introdução...................................................................................... ..................2
Construção da Europa......................................................................................3
União Europeia - Actualidade...........................................................................6
Educação, Formação e juventude.....................................................................8
Criação de oportunidades para os jovens......................................................10
Direito de estudar, seguir uma formação.......................................................10
História da União Europeia - Cronologia.........................................................12
Coesão económica da Europa........................................................................14
Conclusão................................................................................................ .......17
Bibliografia................................................................................. ....................18

1
INTRODUÇÃO

O presente trabalho insere-se no âmbito da disciplina de


Cidadania. A temática escolhida é a União Europeia pois é um tema
interessante e muito importante para todos nós.
Ser cidadão da União Europeia confere direitos de que nem
sempre se tem conhecimento. Por exemplo, é possível estudar,
trabalhar, participar numa actividade de juventude, gozar a
reforma noutro Estado Membro, e beneficiar dos mesmos direitos
que os cidadãos desse país. Mas, além destas, existem muitas
outras possibilidades que vamos conhecer.

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CONSTRUÇÃO DA EUROPA

A construção da união europeia levou ao aprofundamento das


relações.

• Politica agrícola comum - valorização dos produtos locais, apoio


ao turismo rural.

• Acto único europeu e tratado de Maasticht. Em 1986 foi assinado


o acto único que criou verdadeiro mercado interno. A integração
europeia foi reforçada em 1992 com a assinatura do tratado de
Maasticht que determinou:

- À criação de uma moeda única e de um banco central

-votar nas eleições locais e europeias

-bases de uma política externa e de segurança comum

-cooperação na justiça.

O peso da Europa na economia portuguesa

Em 1959 Portugal aderiu a EFTA e em 1972 assinou o tratado


comercial com a CEE, o que permitiu aumentar as trocas comerciais na
Europa. Em 1986 Portugal tornou-se membro da CEE aceitando os
seguintes princípios:

-a nível politico: existência de um regime democrático parlamentar.

-a nível económico e social: cumprimento das clausulas dos diferentes


tratados.

Após a adesão da CEE, o nosso país começou a receber fundos


de quadro comunitário de apoio, destinados a melhorar a economia e a
vida das populações. Com consequências os portugueses
aproximaram-se do nível de vida dos demais países da união europeia.

3
20 Anos de integração europeia
 Mais e melhores infra - estruturas

 Subida de conforto das populações

 Maior poder de informação

 Acesso aos fundos comunitários

 Lentidão de concretização dos projectos pela administração


pública.

Direitos do europeu

 Estudar e seguir uma formação em qualquer outro país da união


europeia

 Liberdade de circulação e direito de residência ao território


europeu

 Direito de eleger e o seu eleito para o parlamento

 Direito a transparência

 Protecção dos dados

 Representação

 Reparação dos danos

 Saúde e segurança

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Deveres do europeu

 Assumir a entidade europeia

 Reclamar o direito á justiça

 Aplicar na pratica os valores europeus

 Dever de participaçã

União europeia é uma parceria económica e politica com


características únicas em 27 países europeus.
Com o fim da segunda guerra mundial foi necessário recuperar
as industrias, reorganização dos serviços e o do comércio de forma a
garantir a paz no continente europeu. Com vista a sua recuperação, a
Europa recebeu o apoio dos estados unidos da América através do
plano Maarshall. Foi criada CECA em 1951, de que fazem parte a
Bélgica, Luxemburgo, países baixos, Itália, França e Alemanha. O
carvão e o aço passaram a circular livremente no território destes
países, com o objectivo de organizar em comum a gestão dos recursos
e contribuir para a elevação do nível de vida dos habitantes.

Tratados

1951 – Tratado de Paris


1957 – Tratado de Roma
1965 – Tratado de fusão
1992 – Tratado de Maastricht
1996 – Tratado de Amesterdão
2000 – Tratado de Nice
2004 - Tratado de Roma II (Constituição)
2007 – Tratado de Lisboa

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UNIÃO EUROPEIA - ACTUALIDADE

Vários são os desafios com que a União Europeia se tem


deparado. Um deles resulta da globalização e seus efeitos
nomeadamente a nível económico e ambiental.
A Europa tem sofrido várias crises económicas. Tal deve-se, em
parte, `a entrada de produtos de baixo custo de países emergentes no
sector do comércio Europeu. Esses produtos são conseguidos a muito
baixo custo, por um lado, graças ao facto de estes serem produzidos
por mão – de - obra barata, em condições precárias de trabalho e
recorrendo á exploração humana, passando muitas vezes pela
escravidão de crianças com menos de dez anos obrigadas a
permanecerem nas fábricas de dia e de noite. Esta situação é
totalmente o contrário do que os ideais europeus representam, pois os
direitos do homem e a sua dignidade como pessoa não são
respeitados, sendo estes os pilares essenciais da União Europeia, pelos
quais se tem regido desde a sua criação.
A Europa sempre esteve habituada a ser o motor do
mundo, exportando parte da sua produção para todo o mundo. Pois
bem, a situação inverteu-se. Consequência da invasão de produtos
orientais no mercado europeu, é o mergulho da nossa indústria e do
nosso comércio numa grande crise. Embora a comissão europeia
tivesse vindo a avisar, desde os inícios dos anos noventa, a indústria
não levou em conta esses conselhos. Em 2000 começam as
importações de produtos de baixo custo oriundos do Oriente. Unidades
de produção foram fechadas por essa Europa fora, outras
deslocalizadas para os mercados emergentes, levando a que o nível de
desemprego na Europa tivesse disparado. Um grande desafio que
se coloca à União Europeia prende-se com as questões ambientais,
ligadas á poluição que tem vindo a provocar seríssimas alterações
climáticas. A União Europeia terá de incentivar, ou em último recurso,
exigir aos seus estados membros a aplicação e desenvolvimento de
medidas que combatam este s problemas, mais precisamente
desenvolvendo uma política de incentivo á produção e utilização de
energias renováveis não poluentes.
Portugal apresenta-se como um dos países europeus com melhor
posição geográfica, propícia para a aposta na utilização das energias
alternativas, pois é um país à beira mar e usufrui do maior número de
horas solares na Europa. Daí surge a necessidade e o dever de investir
nessas energias.

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“Podemos viver sem dinheiro, mas não sem planeta”.

Um outro desafio que se coloca actualmente à União Europeia é


o da Segurança impondo-se a luta contra o terrorismo e o crime
organizado (tráfico de droga e de pessoas).
Após os ataques terroristas nos Estados Unidos da América e em
Madrid o sentimento de insegurança alastrou e a Europa. Reconhece-
se hoje que não basta só garantir a liberdade, os direitos humanos
fundamentais mas que é necessário á união europeia adoptar uma
abordagem conjunta dos problemas de modo a diminuir a
criminalidade. Deste modo é urgente definir uma política conjunta de
delimitação de atribuição de vistos, de migração, de cooperação
policial de criação de legislação comum para os estados membros que
regulamente os diferentes crimes.

Tendo presente as necessidades da Europa, são apresentadas as


seguintes medidas de recomendação:

1- Para proteger o mercado europeu torna-se necessária uma maior


fiscalização sobre os produtos estrangeiros na zona económica
europeia, criando imposição de taxas de importação e exportação, de
modo a que o fluxo comercial não beneficie apenas um dos lados.
Temos de incentivar a produção europeia, quer a nível de
equipamento, quer na formação profissional, de modo a melhorar a
qualidade dos produtos, tornando-os mais competitivos.

2- Para combater a poluição deve-se apostar no aumento de parques


eólicos, centrais de energia solar, das ondas e marés, fomentando a
utilização tanto a nível industrial como doméstico, através de
incentivos fiscais às pessoas que queiram adquirir equipamento dessa
natureza e aquelas que façam uso do transporte público, económico,
com redes de boa acessibilidade e com horários bem articulados.

3- Para promover a segurança na Europa deve-se reforçar o controlo e


a vigilância nas fronteiras externas da União Europeia conjugado com
um reforço de cooperação policial e de troca de informações entre
serviços.

7
EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E JUVENTUDE

Para a Europa se desenvolver como sociedade do conhecimento


e ser competitiva no âmbito de uma economia mundial cada vez mais
globalizada, é essencial que o ensino e a formação sejam de elevada
qualidade. A política de educação propriamente dita é decidida
separadamente por cada país da União Europeia, mas os países
estabelecem em conjunto objectivos comuns e partilham boas
práticas. Além disso, a União Europeia financia um grande
número de programas que permitem aos cidadãos tirar o melhor
partido das suas capacidades e do potencial económico da UE,
realizando estudos, beneficiando de acções de formação ou fazendo
trabalho de voluntariado noutros países.

Existem vários programas tais como:

• Leonardo da Vinci: programa que apoia financeiramente acções


de formação profissional, sobretudo estágios de jovens
trabalhadores e formadores em empresas situadas fora do país
de origem, e projectos de cooperação que associam
estabelecimentos de formação profissional e empresas;
• Erasmus: programa que financia acções de mobilidade e de
cooperação entre universidades. Desde que foi criado em 1987,
o programa Erasmus contou com a participação de um milhão e
meio de estudantes. Um programa mais recente, denominado
Erasmus Mundus, permite a jovens licenciados e universitários
de todo o mundo fazerem um mestrado em cursos que envolvem
consórcios de, pelo menos, três universidades europeias.
• Grundtvig, que financia programas de educação para adultos,
especialmente sob a forma de parcerias, redes e acções de
mobilidade transnacionais.
• Comenius: programa que financia a cooperação entre
estabelecimentos de ensino e respectivos professores.

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Vencer Fronteiras

Para facilitar a comparação das qualificações de trabalhadores


potenciais e para os cidadãos poderem tirar pleno partido das
oportunidades resultantes da mobilidade transfronteiras, a União
Europeia criou os documentos Europass, que registam as
competências e qualificações adquiridas num formato único,
nomeadamente:
• o CV Europass;
• o passaporte linguístico Europass;
• o Europass-Mobilidade;
• o Suplemento ao Diploma Europass (ensino superior);
• o Suplemento ao Certificado Europass (formação profissional).
Um quadro europeu de qualificações (QEQ) para a aprendizagem ao
longo da vida deverá futuramente ajudar os empregadores e os
estabelecimentos de ensino de toda a Europa a comparar e a perceber
melhor as qualificações no domínio da formação. Até 2010 os países da
União Europeia deverão ter estabelecido um quadro de equivalências
entre os respectivos sistemas nacionais e o QEQ. Até 2012, cada nova
qualificação adquirida na União Europeia terá uma equivalência para
um dos oito níveis de referência do QEQ.
O QEQ é o resultado do denominado processo de Copenhaga. O
Processo de Copenhaga, no qual participam 32 países, entre os quais
os Estados-Membros da União Europeia, e que se debruça sobre
questões relacionadas com o ensino e a formação profissionais, tem
como objectivo criar um sistema europeu de créditos de aprendizagem
para o ensino e a formação profissionais, bem como uma rede europeia
para a garantia da qualidade do ensino e a formação profissionais.
A UE está a trabalhar com 19 outros países, no âmbito do
«Processo de Bolonha», no sentido de criar um Espaço Europeu de
Ensino Superior até 2010, destinado a promover o reconhecimento
mútuo de períodos de estudo, qualificações comparáveis e normas de
qualidade uniformes. Está a ser criado um Instituto Europeu de
Investigação e Tecnologia, que será um novo símbolo da excelência
pan-europeia no ensino superior, na investigação e na inovação.
Dotado de um orçamento de 309 milhões de euros para o período de
2008-2013, o instituto porá em prática projectos de investigação
através da criação de comunidades de conhecimento e inovação.
Trata-se de um novo modelo de parceria que envolve universidades,
organismos de investigação, empresas, fundações e outras entidades.
Entre as prioridades iniciais, contam-se as alterações climáticas, as
fontes de energia renováveis e a próxima geração de tecnologias da
informação e da comunicação.

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CRIAÇÃO DE OPORTUNIDADES PARA OS JOVENS

As políticas relativas aos jovens não se restringem ao domínio da


educação. O Pacto Europeu para a Juventude estabelece princípios
comuns relativamente à criação de oportunidades para os jovens,
reconhecendo o seu direito à igualdade de oportunidades no que diz
respeito à participação em todos os aspectos da sociedade: educação
e formação de qualidade, procura de emprego, emprego adequado às
qualificações, prestações de segurança social e uma habitação.
Por último, o programa comunitário Juventude para a Europa
promove a participação activa na comunidade, assim como vários
projectos destinados a reforçar o sentimento de cidadania europeia dos
jovens, nomeadamente através do Serviço Voluntário Europeu. A União
Europeia atribuiu a estas actividades cerca de 900 milhões de euros
para o período de 2007 a 2013.

DIREITO DE ESTUDAR, SEGUIR UMA FORMAÇÃO,


FAZER INVESTIGAÇÃO, PARTICIPAR NUMA ACTIVIDADE
DE JUVENTUDE OU NUMA ACTIVIDADE DE
VOLUNTARIADO

Na prática, a igualdade de tratamento significa que qualquer


estabelecimento de ensino do país de acolhimento lhe deve aplicar as
mesmas condições de admissão que aplica aos seus nacionais. Por
exemplo, não lhe podem ser exigidas propinas de inscrição mais
elevadas do que as exigidas a estes últimos, a pretexto da
nacionalidade. Da mesma forma, se for concedida uma bolsa aos
nacionais do país de acolhimento para cobrir as propinas de inscrição
e/ou os encargos de escolaridade (que em certos países são muito
elevados), essa bolsa deve também poder ser-lhe atribuída.
A igualdade de tratamento de que beneficia abrange assim a
tomada a cargo das propinas de inscrição e os encargos da
escolaridade.

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Este princípio não se aplica, contudo, às bolsas de «subsistência»,
destinadas a cobrir parte das despesas de alimentação e alojamento.
Evidentemente que isso não impede os Estados Membros de
atribuírem, por sua iniciativa, bolsas e ajudas nacionais deste tipo a
cidadãos estrangeiros residentes no seu território. Além disso, pode
continuar a beneficiar de certas bolsas e/ou ajudas do seu país de
origem durante a sua permanência no país de acolhimento. Mas tenha
em atenção que a decisão é da estrita competência das autoridades
nacionais do país de origem que deverá contactar para qualquer
informação adicional a este respeito.
Em contrapartida, os trabalhadores
migrantes por conta de outrem ou por conta própria, ou seu familiar,
beneficia de direitos comunitários alargados que lhe permitem, por
exemplo, receber uma bolsa de «subsistência» em situação de
igualdade com os cidadãos nacionais. Todavia, o país de
acolhimento deve alargar a liberdade de tratamento, incluindo no caso
das ajudas às despesas de subsistência, ao estudante de um outro
Estado Membro, se este aí residiu legalmente e aí efectuou parte
importante dos estudos secundários e, assim, teceu laços reais com a
sociedade desse Estado. Uma vez que este acórdão é recente, os
pormenores da aplicação do princípio de igualdade de tratamento,
neste caso, estão ainda em fase de aprofundamento.
Por outro lado, dado que as condições de acesso aos estabelecimentos
de ensino previstas para os cidadãos nacionais, são fixadas pelos
próprios Estados-Membros, podem apresentar diferenças significativas
de país para país. Além disso, o conhecimento da língua nacional pode,
por vezes, constituir igualmente uma condição de acesso ao ensino. A
este respeito, em alguns Estados-Membros pode ser-lhe solicitado que
realize um exame destinado a verificar os seus conhecimentos
linguísticos. Estes elementos estão intrinsecamente relacionados com
a política nacional em matéria de educação. Assim, os Estados-
Membros podem determinar livremente a sua política nesta matéria,
desde que uma eventual recusa de acesso não se baseie no critério da
nacionalidade. Aconselhamo-lo a informar-se antes da partida sobre o
sistema educativo vigente no Estado-Membro em que tenciona
prosseguir os seus estudos. Evitará, assim, surpresas desagradáveis.

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HISTÓRIA DA UNIÃO EUROPEIA - CRONOLOGIA

1945-1959- Uma Europa pacifica – Início da


cooperação

A União Europeia foi criada com o objectivo de pôr termo às


frequentes guerras sangrentas entre países vizinhos, que culminaram
na Segunda Guerra Mundial. A partir de 1950, a Comunidade Europeia
do Carvão e do Aço começa a unir económica e politicamente os países
europeus, tendo em vista assegurar uma paz duradoura. Os seis países
fundadores são a Alemanha, a Bélgica, a França, a Itália, o Luxemburgo
e os Países Baixos. Os anos 50 são dominados pela guerra fria entre o
bloco de Leste e o Ocidente. Em 1956, o movimento de protesto contra
o regime comunista na Hungria é reprimido pelos tanques soviéticos.
Ainda em 1957, o Tratado de Roma institui a Comunidade Económica
Europeia (CEE) ou “Mercado Comum”.

1960-1969 - Os anos 60 – Um período de crescimento


económico
Trata-se de um bom período para a economia, favorecida pelo
facto de os países da União Europeia terem deixado de cobrar direitos
aduaneiros sobre as trocas comerciais realizadas entre si. Além disso,
decidem também implantar um controlo conjunto da produção
alimentar, de forma a assegurar alimentos suficientes para todos. Em
breve, se passaria a registar, aliás, excedentes de produtos agrícolas.
O mês de Maio de 68 tornou-se famoso pelas manifestações de
estudantes em Paris, tendo muitas mudanças na sociedade e a nível
dos comportamentos ficado para sempre associadas à denominada
“geração de 68”.
1970-1979 - Uma Comunidade em expansão - O
primeiro alargamento
A Dinamarca, a Irlanda e o Reino Unido aderem à União Europeia em 1
de Janeiro de 1973, elevando assim o número dos Estados-Membros
para nove. Na sequência do breve, mas violento, conflito israelo-árabe
em Outubro de 1973, a Europa debate-se com uma crise energética e
problemas económicos. A queda do regime de Salazar em Portugal, em
1974, e a morte do General Franco em Espanha, em 1975, põem fim às
últimas ditaduras de direita na Europa. No âmbito da política regional
da União Europeia, começam a ser atribuídas elevadas verbas para
fomentar a criação de empregos e de infra-estruturas nas regiões mais
pobres. O Parlamento Europeu aumenta a sua influência na UE e, em
1979, os cidadãos passam, pela primeira vez, a poder eleger
directamente os seus deputados.

12
1980-1989 - A fisionomia da Europa em mudança
Em 1981, a Grécia torna-se o décimo Estado-Membro da UE,
seguindo-se-lhe a Espanha e Portugal cinco anos mais tarde. Em 1986,
é assinado o Acto Único Europeu, um Tratado que prevê um vasto
programa para seis anos destinado a eliminar os entraves que se
opõem ao livre fluxo de comércio na UE, criando assim o “Mercado
Único”.
1990-1999 - Uma Europa sem fronteiras
Com o desmoronamento do comunismo na Europa Central e
Oriental, assiste-se a um estreitamento das relações entre os
europeus. Em 1993, é concluído o Mercado Único com as “quatro
liberdades”: livre circulação de mercadorias, de serviços, de pessoas e
de capitais. A década de 90 é também marcada por mais dois Tratados,
o Tratado da União Europeia ou Tratado de Maastricht, de 1993, e o
Tratado de Amesterdão, de 1999. A opinião pública mostra-se
preocupada com a protecção do ambiente e com a forma como os
europeus poderão colaborar entre si em matéria de defesa e
segurança. Em 1995, a União Europeia passa a incluir três novos
Estados-Membros, a Áustria, a Finlândia e a Suécia. Uma pequena
localidade luxemburguesa dá o seu nome aos acordos de “Schengen”,
que gradualmente permitirão às pessoas viajar sem que os seus
passaportes sejam objecto de controlo nas fronteiras. Milhões de
jovens estudam noutros países com o apoio da UE. A comunicação é
facilitada à medida que cada vez mais pessoas começam a utilizar o
telemóvel e a Internet.

A partir de 2000 - Uma década de expansão


O euro é a nova moeda de muitos europeus. O 11 de Setembro
de 2001 torna-se sinónimo de “Guerra contra o terrorismo” depois de
terem sido desviados aviões para embaterem em edifícios de Nova
Iorque e Washington. Os Estados-Membros da União Europeia
começam a trabalhar cada vez mais em conjunto para lutar contra a
criminalidade. As divisões políticas entre a Europa Ocidental e a Europa
Oriental são finalmente declaradas sanadas quando dez novos países
aderem à União Europeia em 2004. Muitos consideram que é altura de
a Europa ter uma constituição. Mas a questão de saber qual o tipo de
constituição mais adequada está longe de ser consensual, pelo que o
debate sobre o futuro da Europa continua.

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COESÃO ECONÓMICA DA EUROPA

No mercado único europeu, as pessoas, as mercadorias, os


serviços e os capitais circulam tão livremente como se de um único
país se tratasse. Podemos viajar para onde queremos dentro das
fronteiras internas da União Europeia, em negócios ou lazer ou, se
assim o desejarmos, ficar em casa e usufruir de uma vasta gama de
produtos provenientes de toda a Europa. Apesar de ser para nós um
dado adquirido, o mercado único é uma das mais importantes
realizações da UE.
Elemento fulcral da união europeia

O mercado único é o elemento fulcral da actual União Europeia.


Porém, para garantir a sua realização, as instituições europeias e os
Estados-Membros trabalharam ininterruptamente durante sete anos,
desde 1985, a fim de redigir e adoptar as centenas de disposições
legislativas necessárias para eliminar os entraves técnicos,
regulamentares, jurídicos e burocráticos que impediam o comércio livre
e a livre circulação na União Europeia.
Ganharam a corrida contra ventos e marés mas, para o público,
essa vitória passou em grande medida despercebida. O mercado único
nunca seduziu a imaginação popular como foi o caso com a moeda
única. Como afirmou Jacques Delors, antigo presidente da Comissão
Europeia e impulsionador de todo o projecto: «Não é possível
apaixonarmo-nos pelo mercado único».
O mercado único criou, segundo a Comissão Europeia, vários
milhões de novos postos de trabalho desde o seu lançamento em 1993
e gerou uma riqueza adicional de mais de 800 mil milhões de euros.
Graças ao mercado único, as chamadas telefónicas na Europa custam
agora uma pequena parte do que custavam há dez anos. Muitas tarifas
aéreas desceram significativamente e foram abertas novas rotas. Os
particulares e as empresas em toda a Europa podem agora escolher os
seus fornecedores de electricidade e gás.

14
Como funciona
Quando os entraves ao comércio forem removidos e os mercados
nacionais forem abertos, será possível uma maior competitividade
entre empresas. Daí resultam preços mais baixos e uma escolha mais
vasta para o consumidor As empresas que realizam vendas no
mercado único dispõem de um acesso ilimitado a quase 500 milhões
de consumidores na União Europeia – o que lhes permite obter
economias e uma maior eficácia que se traduzem, por sua vez, em
preços mais baixos. O mercado único também é uma alavanca para a
expansão das empresas europeias nos actuais mercados mundiais.
As quatro liberdades de circulação –
mercadorias, serviços, pessoas e capitais – são secundadas por uma
série de políticas de apoio. A rigorosa política comunitária em matéria
anti-trust não permite que as empresas fixem preços ou repartam
mercados entre si. É possível circular mais livremente no mercado de
trabalho graças ao reconhecimento, pelos Estados-Membros, de um
grande número de habilitações académicas e profissionais obtidas
noutros Estados-Membros.

O que está por fazer


Os êxitos do mercado único não devem impedir nos de ver as
suas imperfeições. A liberalização do sector dos serviços, por exemplo,
processou-se mais lentamente do que nos mercados de bens, embora
tenha sido adoptada uma directiva, em 2006, que permite às empresas
oferecer serviços transfronteiras a partir do seu local de origem.
Os atrasos afectaram também os serviços financeiros e os
transportes, sectores onde continuam a existir mercados nacionais
separados A natureza fragmentada dos sistemas fiscais nacionais
também levanta obstáculos à integração e à eficácia do mercado.
A maioria dos serviços financeiros foi liberalizada em 2005. Em
Março de 2007, os ministros da União Europeia chegaram a acordo
quanto à unificação dos regimes nacionais de pagamentos. Será
doravante mais fácil para os consumidores utilizar no estrangeiro
cartões de crédito ou de débito, bem como transferir dinheiro para
outro país da União Europeia. Os encargos bancários relativos aos
pagamentos transfronteiriços já foram reduzidos.

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Proteger o mercado único
O mercado único depende essencialmente da concorrência e das
autoridades reguladoras para assegurar a livre circulação de
mercadorias e serviços em condições equitativas. A livre circulação de
pessoas é garantida ao abrigo do acordo de Schengen (assim
designado por ser esse o nome da pequena localidade luxemburguesa
onde foi assinado), que elimina os controlos na maior parte das
fronteiras internas da União Europeia e reforça os controlos nas
fronteiras externas da União Europeia. A liberdade de circulação dentro
da UE depende da existência de fronteiras externas seguras.
Hoje podemos viajar entre 22 Estados
Membros da UE sem controlos nas fronteiras. Actualmente, cinco
Estados Membros continuam a realizar controlos nas fronteiras
nacionais no caso de viagens dentro da UE: o Reino Unido, a Irlanda e
Chipre, bem como a Bulgária e a Roménia que só aderiram à UE em
2007. A eliminação dos
entraves ao comércio e à livre circulação é uma enorme vantagem
para quem exerça uma actividade comercial ou viaje por razões
legítimas. Contudo, infractores de todos os tipos procuram utilizar o
sistema em seu benefício. A resposta da União ao crime sem fronteiras
foi a criação de um sistema policial e de cooperação judicial sem
fronteiras. Assim, foi criada a força policial europeia, Europol, bem
como o Sistema de Informação de Schengen, através do qual as
polícias nacionais trocam informações sobre os criminosos procurados
ou sob suspeita. No âmbito do projecto Eurojust, os Estados-Membros
seleccionam magistrados do Ministério Público, polícias e juristas de
alto nível para fazerem parte de uma equipa central, que trabalha para
combater o crime organizado.

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CONCLUSÃO

No presente trabalho ficamos a conhecer os deveres e direitos


dos cidadãos, as oportunidades que os jovens podem ter e como foi
construída toda Europa.
Podemos concluir que a união europeia trouxe vantagens e
desvantagens. Hoje temos mais facilidade de acesso a um espaço
mais amplo e diversificado onde se trocam conhecimentos e
potencialidades económicas. Este trabalho despertou em nós a
curiosidade de aprofundar mas conteúdos temáticos referentes ao
tema e á disciplina para qual foi concebido. É extremamente
importante estarmos informados para poder participar activamente na
construção de uma sociedade apoiada na partilha de culturas, ideias e
de tudo o resto que possam contribuir para o desenvolvimento que a
humanidade tanto anseia. Quando a guerra é o processo para a
resolução de conflitos de interesses, quando a fome continua a existir,
as liberdades são restritas e a falta de respeito é uma realidade é mais
que necessário unirmos esforços. Não podemos mudar o mundo mas
podemos contribuir com a nossa diferença para mudar mentalidades.
Com objectivos comuns porquê rivalidades? É
necessário fortalecer os alicerces que sustentam os princípios da
dignidade, paz e fraternidade.
O que funcionará melhor do que a união?

17
BIBLIOGRAFIA

http://europa.eu/pol/singl/overview_pt.htm
http://europa.eu/pol/educ/overview_pt.htm
http://europa.eu/abc/history/index_pt.htm

18

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