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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS/CONTÁBEIS

PROF.FÁBIO BRUSSOLO

1) ÍNDICES DE LIQUIDEZ

São utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, isto é,


constituem uma apreciação sobre se a empresa tem capacidade para saldar
seus compromissos, considerando curto e longo prazo.

1.1) Índices de Liquidez Corrente (LC)

Mostra a capacidade de pagamento da empresa a curto prazo, por meio da


fórmula:

Ativo Circulante
LC=
Passivo Circulante

É importante realçar neste momento, alguns aspectos relativos a liquidez


corrente:

- O índice não revela a qualidade dos itens, ou seja, não sabemos se


existem valores sub-avaliados ou super avaliados no ativo ou passivo
da empresa;
- O índice não revela a sincronização entre os prazos de recebimento e
pagamento.

Supondo que o cálculo desse índice em determinado momento seja igual a 1,70,
podemos analisar que para cada $ 1,00 de dívida de curto prazo a empresa
possui $1,70 de dinheiro e valores que se transformarão em dinheiro dentro do
curto prazo.

Na análise deste índice devemos ponderar sobre o ramo de atividade e as


peculiaridades do negócio da empresa. Um índice de LC de 0,86 é deficiente
para uma indústria, mas não o será para uma empresa de transporte coletivo.
Com isso introduzimos o conceito de custo padrão, que representam índices
médios de diversas empresas do mesmo ramo de atividade, e que servirão de
parâmetro para a comparação do índice que iremos calcular.
1.2) Índices de Liquidez Geral (LG)

Mostra a capacidade da empresa a Longo Prazo, considerando tudo o que ela


converterá em dinheiro (a Curto e Longo Prazo), relacionando-se com tudo o
que já assumiu como dívida (a Curto e Longo Prazo), e tem a seguinte fórmula:

Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo


LG=
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo

As divergências em datas de recebimento e datas de pagamentos tendem a


acentuar-se, quando analisamos períodos mais longos, ou seja, o recebimento do
Ativo pode divergir consideravelmente do pagamento do Passivo, o que, sem
dúvida, empobrece o índice.

Como todos os índices, o LG não pode ser considerado isoladamente, pois pode
ser que num ano que a empresa adquira um vultuoso financiamento, investindo-o
no Ativo Permanente, reduza sensivelmente sua LG , pois aumentará
consideravelmente o Exigível a Longo Prazo, mas não aumentará o Ativo
Circulante nem o Realizável a Longo Prazo.

1.3) Índice de Liquidez Seca

Se a empresa sofresse uma paralisação das suas vendas, ou se seu estoque se


tornasse obsoleto, quais seriam as suas chances de pagar suas contas com o
Caixa e Duplicatas a Receber ? Neste índice elimina-se a influencia dos
estoques nos bens e direitos de curto prazo da empresa.

O Índice de Liquidez Seca é bastante conservador para que possamos apreciar


a situação financeira da empresa.

Os banqueiros gostam muito deste índice, porque se eliminam os estoques. O


estoque é o item mais “manipulável” do balanço, pois pode tornar-se obsoleto
rapidamente, e às vezes é um item perecível.

A fórmula do Índice de Liquidez Seca é:

Ativo Circulante - Estoques


LS=
Passivo Circulante
Nem sempre um Índice de Liquidez Seca baixo é sintoma de situação
financeira apertada. Veja, por exemplo, um supermercado, cujo investimento
em Estoques é elevadíssimo, em que não há duplicatas a receber (pois a maior
parte das vendas ocorre à vista), nesse caso esse índice só pode ser baixo.

1.4) Índice de Liquidez Imediata

Mostra o que dispomos imediatamente para saldar nossas dívidas de curto


prazo.

Disponível
LI=
Passivo Circulante

Para efeitos de análise, é um índice sem muito realce, pois relacionamos


dinheiro disponível com valores, que vencerão em datas as mais variadas
possível, embora a Curto Prazo.

BIBLIOGRAFIA

IUDÍCIBUS, Sérgio de – Análise de Balanços: Análise da Liquidez e do


endividamento, Análise do giro, rentabilidade e alavancagem financeira – 7ª
edição – Editora Atlas – São Paulo : 1998.

MORANTE, Antonio Salvador – Análise das Demonstrações Financeiras:


Aspectos Contábeis da Demonstração do Resultado e do Balanço Patrimonial –
Editora Atlas – São Paulo : 2007.

NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo E.V. – Contabilidade Avançada e


Análise das Demonstrações Financeiras – 14ª Edição – Editora Frase – São
Paulo – 2005.

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