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Agrupamento de Escolas da Charneca de Caparica

Comissão de Avaliação Interna

Biénio 2006/2007 - 2007/2008

Equipa de Avaliação:
Teresa Santos (Coordenadora)
Ana Castanheira
Cláudia Corado
Teresa Pombo
Helena Brito
… colaboração inicial de Sónia Dias

Charneca de Caparica, Dezembro de 2008

pag. 1
Índice

I. Introdução………………………………………………………………………………………………… 3
II. Finalidades e condicionalismos do processo………………………………………… 3
III. Referencial de avaliação ………………………………………………………………………… 4
A. Design adoptado…………………………………………………………………………………… 5
B. Procedimentos da recolha de dados ………………………………………………….. 7
IV. Resultados……………………………………………………………………………………………... 7
O que foi avaliado?.......................................................................
A. Cultura da escola ..................................................................... 8
Como é descrita a cultura de escola? ...........................................
B. Organização da escola ………………………………………………………………………… 9
Como se organiza e é gerida a escola? ........................................
Qual o modelo organizacional do Agrupamento? ...........................
Quais os assuntos discutidos na estruturas de organização
curricular? .............................................................................
C. Ensino aprendizagem…………………………………………………………………………. 11
Que utilização de materiais é feita em sala de aula? ......................
Quais as diferentes modalidades de trabalho adoptadas? ...............
Que técnicas e instrumentos de avaliação são utilizados? ...............
Como se caracteriza a relação pedagógica? ...............................
D. Resultados escolares ……………………………………………………………………….. 15
Quais os resultados académicos?.................................................
Quais os resultados da avaliação interna nos anos terminais
de ciclo? ................................................................................
Quais os resultados das avaliações externas? ..............................
Quais as medidas de combate ao insucesso? ...............................
Quais as medidas de combate ao abandono escolar?.....................
Quais as medidas de valorização dos bons desempenhos? .............
E. Outros resultados……………………………………………………………………………. 19
Literacias de informação……………………………………………………………………
Divulgação ………………………………………………………………………………………..
V. Conclusões e Recomendações……………………………………………………………. 21
VI. Referências Bibliográficas…………………………………………………………………… 23
VII. Anexos:- Universo escolar………………………………………………………………….24
- Situação da escola quanto a práticas sectoriais de avaliação

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I. Introdução

Numa perspectiva de desenvolvimento, a avaliação da escola tem como finalidade


reforçar a sua capacidade para planear e implementar o seu próprio processo de
melhoria.

Na escola, a auto-avaliação era já uma prática que, ao longo dos anos, se pretendia
melhorar (consultar anexo: “Situação da escola quanto a práticas sectoriais de
avaliação”).

Contudo, em Maio de 2006, a escola foi alvo de uma avaliação externa por uma
equipa do Ministério da Educação, processo ao qual se tinha candidatado e que
conduziu posteriormente à celebração do Contrato de Autonomia (2007-2011).
Revelou-se então necessário e pertinente desenvolver um processo de auto-avaliação
mais formal, objectivo e estruturado que, à luz da Lei 31/2002, nos levasse a uma
reflexão mais profunda sobre as nossas práticas.

A equipa de avaliação foi constituída por professores representantes das diferentes


estruturas da escola, ou seja, uma Coordenadora do 1º ciclo, uma Coordenadora dos
Directores de Turma, um elemento do C.E. e duas Coordenadoras de Departamento
distintos.

Para levar a cabo a sua missão, a equipa de avaliação procedeu à recolha e


tratamento da informação, aplicando questionários, analisando diversa documentação
(pautas, actas, relatórios,…), produzindo grelhas, gráficos e relatórios parciais, tendo
como referência o modelo de avaliação que oportunamente se descreverá.

Foram envolvidos neste processo alunos, professores, pais e encarregados de


educação e funcionários com o objectivo, não só, de procurar obter uma imagem
abrangente da escola, como de criar um clima de confiança entre todos os envolvidos.

II. Finalidades e condicionalismos do processo

Na ausência de experiência em projectos de avaliação de organizações, a equipa


iniciou um processo de formação no âmbito da temática da avaliação que, no entanto,

pag. 3
se veio a mostrar insuficiente dadas algumas dificuldades sentidas ao longo do
processo, que se revelou moroso, complexo e exigente.

O afastamento temporário de dois elementos da equipa condicionou o prosseguimento


do trabalho, dificultando a prossecução dos seus objectivos iniciais. A equipa acabou
por concluir que seria útil fazer incidir a sua reflexão sobre dois anos lectivos
consecutivos (2006/2007 – 2007/2008), permitindo estabelecer a comparação de
resultados e a verificação da evolução de algumas práticas da escola ao longo desse
período (em anexo: “Universo escolar”). O facto deste processo se ter prolongado
para além do inicialmente previsto, provocou algum desfasamento entre alguns
resultados/opiniões obtidos nos inquéritos e a realidade actual que se vivencia na
escola. Muitos dos constrangimentos apontados já foram ultrapassados.

III. Referencial de avaliação

Na construção do referencial, traçaram-se as linhas orientadoras para o processo de


avaliação, adoptaram-se alguns pontos de modelos já testados e validados, e do
Programa de Avaliação Integrada das Escolas, da responsabilidade da Inspecção Geral
da Educação.

A avaliação realizada enquadra-se numa modalidade ipsativa, visto que os dados


recolhidos num dado momento são comparados com o desempenho do objecto
avaliado num momento anterior. Primeiro, procurou-se construir um quadro amplo de
dimensões que se considerou relevante avaliar; depois, definiram-se os critérios e
seleccionaram-se os indicadores, procurando cumprir os pressupostos do modelo, em
cada uma das seguintes dimensões/áreas:

¾ cultura de escola;
¾ organização e gestão da escola;
¾ ensino-aprendizagem;
¾ resultados da aprendizagem;

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A. Design adoptado

Área: cultura de escola

Questão geral – O que caracteriza esta escola?


Subquestões Fontes Técnicas/ Calendarização
instrumentos
Professores Dez.2007/Abril2007
Alunos
Questionário
Como é descrita a Enc. de Educação Jan. 2007 Jan. 2008
B4
cultura de escola?
Funcionários (perspectivas dos
stakeholders)
Conselho Pedagógico Junho2007/Abril 2008
Professores Dez.2007/Abril2007
Alunos
Questionário
Quais os problemas Enc. de Educação Jan. 2007 Jan. 2008
B4
identificados? Funcionários (perspectivas dos
Conselho Pedagógico stakeholders) Junho2007/Abril 2008
Professores Dez.2007/Abril2007
Alunos Questionário
Sugestões de melhoria Enc. de Educação B4 Jan. 2007 Jan. 2008
(perspectivas dos
Funcionários stakeholders)
Conselho Pedagógico Junho2007/Abril 2008
Área : Organização e Gestão

Questão Geral – Como se organiza e é gerida a escola?


Subquestões Fontes Técnicas e Calendarização
instrumentos
Professores Dez.2007/Abril2007
Alunos
Enc. De Educação Jan. 2007 Jan. 2008
Questionário
Funcionários
Funcionamento das
Conselho Pedagógico Junho2007/Abril 2008
estruturas
Actas de Departamento Maio 2008
Actas de C. Turma/ Análise Documental Maio/Junho 2007/ Jan.
Cons. Docentes 2008
Professores Dez.2007/Abril2007
Alunos
Exercício de liderança Enc. De Educação Jan. 2007 Jan. 2008
Questionário
pelo órgão de gestão Funcionários
Conselho Pedagógico Junho2007/Abril 2008

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Área: Ensino Aprendizagem

Questão Geral – Como se desenvolve o processo ensino – aprendizagem?


Subquestões Fontes Técnicas e Calendarização
instrumentos
Utilização de materiais Professores Dez.2007/Abril 2007
Questionários
em sala de aula Alunos
Jan. 2007/Jan. 2008
Enc. De Educação

Professores Dez.2007/Abril 2007


Alunos
Questionários
Organização do Enc. De Educação Jan. 2007/Jan. 2008
trabalho
Professores Dez.2007/Abril 2007
Alunos Questionários Jan. 2007/Jan. 2008
Tipologia Enc. De Educação

Professores Dez.2007/Abril 2007


Alunos Questionários
Jan. 2007/Jan. 2008
Técnicas e Enc. De Educação
instrumentos de Actas de Departamento Maio 2008
avaliação Actas de Cons. Turma/ Maio/Junho 2007
Cons. Docentes Análise Documental
Jan. 2008
Professores Dez.2007/Abril 2007
Alunos Questionários
Jan. 2007/Jan. 2008
Enc. De Educação
Actas de Departamento Maio 2008
Relação Pedagógica
Actas de Cons. Turma/
Maio/Junho 2007
Cons. Docentes Análise Documental
Jan. 2008

Área: Resultados Académicos

Questão Geral – Quais os resultados académicos dos anos terminais?


Subquestões Fontes Técnicas e Calendarização
instrumentos
Resultados da Pautas de Avaliação
classificação interna e interna e Externa
externa
Medidas educativas Relatórios de Finais de cada Período e
Departamento Análise Documental
implementadas final do ano lectivo
Abandono escolar
Relatórios de Planos
Oferta curricular
Educativos
diversificada

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B. Procedimentos da recolha de dados

Dentro do universo da comunidade educativa a inquirir, a equipa seleccionou


amostras de forma aleatória, e aplicou diversos questionários.

Foi seleccionada uma amostra de 5% dos alunos de cada ciclo, distribuídos por cada
turma dos anos terminais de ciclo, contemplando alunos de ambos os sexos.

Dos professores foram seleccionados, inicialmente, 20%, por ciclo, pertencentes ao


quadro de efectivos e/ou conhecedores da escola, e de Departamentos diferentes.
Esta amostra passou de 20% para 40%, por se ter verificado não ser representativa
do total de professores de cada ciclo.

Quanto aos Encarregados de Educação, foram seleccionados os representantes de


cada turma dos anos terminais e os restantes de forma aleatória, de modo a equilibrar
com o número de professores inquiridos.

IV. Resultados

O processo de avaliação incidiu nas seguintes questões:

• O que caracteriza esta escola? (cultura de escola; problemas identificados;


sugestões de melhoria)
• Como se organiza e é gerida? (funcionamento das estruturas;
liderança/órgão de gestão)
• Como se desenvolve o processo de ensino-aprendizagem? (materiais
utilizados em sala de aula; organização e tipo de trabalho; técnicas e
instrumentos de avaliação; relação pedagógica)
• Quais os resultados escolares nos anos terminais de ciclo? (avaliação interna
e externa; medidas educativas implementadas; abandono escolar; oferta
curricular)

A. Cultura de escola

Como é descrita a cultura de escola?

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Quando questionados sobre a cultura de Escola (alunos e professores), os itens mais
apontados nos dois momentos analisados são o estímulo dado aos alunos para
trabalhar com empenho e o respeito na aplicação das normas e regulamento da
escola. Os alunos consideram também que os professores são exigentes. Por sua vez,
os professores sentem-se estimulados a participar em actividades de
desenvolvimento.
À excepção dos alunos do 3º ciclo, que não o consideraram como factor muito
relevante, todos os outros inquiridos vêem a escola como lugar disciplinado, seguro e
agradável. A visão dos alunos do 3º ciclo em relação à segurança e disciplina na
escola pode estar relacionada com as suas próprias vivências e tomada de
consciência, inerentes à faixa etária.

Recomendação: Tentar compreender a discrepância de opinião dos alunos em


relação às questões de segurança e disciplina, nomeadamente, através de um maior
envolvimento dos alunos do 3º ciclo na identificação e resolução destas questões.

• Nesta questão, para além de professores e alunos foram também inquiridos


encarregados de educação e funcionários.

Os pais/ encarregados de educação, de um modo geral, consideram bom o


funcionamento da escola. Consideram-na uma escola inclusiva e integradora de
alunos provenientes de outras culturas. Salientam uma boa relação entre
pais/professores/alunos e uma significativa melhoria na assiduidade dos professores.
Referem como aspectos positivos a manutenção da disciplina e a segurança na escola,
salientando, no entanto, a necessidade de reforço no exterior. Os encarregados de
educação destacam, também, a visível preocupação da escola relativamente ao
encaminhamento dos alunos para um percurso de formação profissional.

Os funcionários referem não haver problemas disciplinares relevantes na escola e


existir uma boa relação entre colegas, professores e alunos.

Ao longo dos questionários aplicados, foi pedido a todos os inquiridos, que


apontassem, relativamente à escola, aspectos identificados como problemas, aspectos
positivos e propostas de melhoria, que a seguir se enumeram:

Como problemas da escola é dado maior ênfase, nos dois momentos, ao absentismo
dos funcionários e ao fraco envolvimento dos pais.

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Para além destes, é de salientar:

• Os professores referem a desmotivação dos alunos.


• No 1º ciclo, os alunos consideram problemática a falta de recursos de ensino.
• Para os alunos do 2º ciclo, constituem problema os conflitos entre funcionários
e alunos, o desinteresse dos professores e a violência na escola.
• No 3º ciclo, o absentismo dos professores é um problema para os alunos.
• Tanto os alunos do 2º ciclo como os do 3º, concordam que a indisciplina na sala
de aula é um problema grave.

Curiosamente, os alunos do 2º ciclo, que consideram a escola um lugar seguro e


disciplinado, referem a indisciplina na sala de aula e a violência na escola como
problemas, o que poderá indicar que não se sentem directamente envolvidos nestas
situações. Os professores consideram que a desmotivação dos alunos poderá estar
relacionada com a pouco envolvimento dos encarregados de educação.

• Os encarregados de educação e funcionários apontam a sobrelotação da escola


e turmas.
• Os encarregados de educação referem o funcionamento do bar (filas e
qualidade da alimentação). No entanto, reconhecem o esforço feito no sentido
da alteração de hábitos alimentares e da prevenção da obesidade.
• Os funcionários apontam também para a falta de uma sala de alunos adequada
e telheiros no exterior.

Recomendação: Estimular o acompanhamento dos encarregados de educação


envolvendo-os no trabalho escolar dos seus educandos. E melhorar as condições do
espaço exterior da escola.

Em resumo, são essencialmente apontados como aspectos positivos da escola, a


liderança do órgão de gestão e a segurança transmitida à comunidade educativa. É
também referida a cooperação entre os professores; o profissionalismo e o dinamismo
na preparação das actividades do Departamento.

Finalmente, apresentam-se como sugestões de melhoria, nos dois momentos, o


investimento em equipamento informático, as condições de trabalho dos professores
em termos de espaço e o aumento do número de funcionários.

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SUGESTÕES DE
ASPECTOS POSITIVOS
MELHORIA
minimizar a burocracia das
avaliações
(40%) a liderança do órgão de
gestão que transmite investimento em material
confiança. informático
PROFESSORES

(20 a 26%) a cooperação espaços de trabalho para os


entre professores professores

o profissionalismo aumento do número de


funcionários
a grande entrega e dinamismo
nas actividades do reduzir o stress a que os
departamento. professores estão sujeitos.

as instalações qualidade do material


informático
1º Ciclo

as actividades desportivas
nº de funcionários e
o interesse dos professores professores de actividades de
apoio
o apoio do CE
ALUNOS

eficiência no atendimento no
bar e refeitório
2º Ciclo

CRE

higiene nos WC

número de computadores

Pavilhão gimnodesportivo melhorar a relação alunos/


3º Ciclo

funcionários
o convívio
alimentação no refeitório
a simpatia dos funcionários

pag. 10
SUGESTÕES DE
ASPECTOS POSITIVOS
MELHORIA

assiduidade dos professores


ENCARREGADOS EDUCAÇÃO
Inclusiva

Sala de alunos
Integrada

Alimentação refeitório
Disciplinada

Funcionamento do bar
Segura

Encaminhamento sócio-
profissonal
FUNCIONÁRIOS

Sobrelotação da escola
Motivação
Sala de alunos
Disciplina
Nº de funcionários

Empresa de limpeza

B. Organização e gestão

Como se organiza e é gerida a escola? Qual o modelo organizacional do


Agrupamento?

No domínio do modelo organizacional do agrupamento, a Educação Pré-escolar passou


a estar contemplada no Projecto Educativo, desde a entrada em funcionamento do
novo equipamento escolar (EB1/JI) no ano lectivo 2007/2008, com a constituição do
Agrupamento.

Foram reorganizadas as estruturas de gestão intermédia, procurando melhorar a


circulação de informação e a consequente coordenação pedagógica. Foram criados
apenas cinco Departamentos (1º Ciclo e Pré escolar; Línguas; Ciências Sociais e

pag. 11
Humanas; Ciências Exactas e Experimentais; e Expressões), onde existem diferentes
coordenadores de secção que superintendem o trabalho dos diferentes docentes.
Alguns departamentos passaram a utilizar a plataforma Moodle ou outros Recursos
TIC (www.scribd.com) como forma de organizar e seu trabalho.

Quais os assuntos discutidos na estruturas de organização curricular?

No que toca aos assuntos mais discutidos nos Departamentos/Conselho de Docentes,


num primeiro questionário, os professores referem como assuntos mais discutidos os
relativos à organização de actividades de complemento curricular, a necessidade de
formação, os problemas pessoais dos alunos e a avaliação da eficácia das estratégias
utilizadas. No segundo quesionário, referem principalmente a definição de critérios de
avaliação, problemas de política de escola, planificação e definição de estratégias de
diferenciação pedagógica, bem como análise e reflexão sobre práticas educativas.

A análise das actas dos Departamentos de Língua Portuguesa e Matemática (áreas


fundamentais na avaliação das aprendizagens) e do Conselho de Docentes, permitiu
concluir ainda que é dado um grande peso a questões de política da escola, à análise
dos resultados dos alunos e de preparação de actividades de complemento curricular.

Tendo em conta a diversidade dos assuntos que normalmente se discutem em reunião


de Departamento percebemos que as questões de política e organização da escola
ocupam muito do tempo disponível. Pensamos ser natural o peso que a análise dos
resultados dos alunos adquire no departamento de Matemática, dada a importância da
disciplina e o insucesso que nesta se tinha vindo a verificar, bem como todo o
trabalho realizado para alterar essa tendência.

Em contrapartida, para o Departamento de Língua Portuguesa a análise dos


resultados dos alunos e assuntos correlacionados têm surgido em segundo plano
relativamente às questões de política de escola e assuntos de carácter geral.

Quanto aos assuntos discutidos em Conselho de Turma / Conselhos de Ano, num


primeiro questionário, os docentes apontaram como assuntos preferenciais a análise
do aproveitamento e problemas pessoais dos alunos, a elaboração dos diversos planos
e a articulação das actividades curriculares e interdisciplinares. Num segundo

pag. 12
questionário, a maioria dos professores continua a referir como preocupação
fundamental, a análise do aproveitamento dos alunos, a elaboração de planos
(recuperação, acompanhamento e desenvolvimento) e problemas disciplinares.

De acordo com a análise das actas, concluiu-se ainda que, em Conselho de Turma, é
frequentemente referida a operacionalização do projecto Curricular de Turma e,
raramente, o estabelecimento de normas de comportamento da turma e análise de
queixas/discordâncias apresentadas por Encarregados de Educação. Quanto à
avaliação da eficácia das estratégias de ensino-aprendizagem, enquanto no 1º ciclo
são referidas nas actas, nos restantes ciclos a não referência pode dever-se ao facto
dessa avaliação estar registada directamente nos diversos Planos Educativos.

Segundo a avaliação realizada pelos membros do Conselho Pedagógico nos dois anos
em análise, podemos verificar que, relativamente ao seu próprio funcionamento, a
grande maioria dos membros do Conselho Pedagógico refere que, nesta estrutura, são
definidas as linhas gerais da política educativa de escola, elaborados e aprovados os
Projecto Educativo, o Projecto Curricular e aprovados os critérios de avaliação da
escola. A maioria dos professores concorda ainda que é realizada a definição de
estratégias de apoio aos professores menos experientes. São apontados como
aspectos menos discutidos no Conselho Pedagógico, a definição do perfil do Director
de Turma e a definição de critérios de atribuição de turmas e horários aos
professores.

No que respeita ao exercício da liderança, os aspectos mais salientados por


praticamente todos os professores foram, a existência de um projecto pedagógico
para a escola com visão estratégica e o conhecimento dos assuntos sobre os quais
tem de decidir.

O Conselho Pedagógico referiu como aspectos positivos do seu funcionamento a


definição de uma política educativa, a definição de critérios de avaliação, a definição
do essencial para o PEE e PCE e a preocupação com uma política de escola em termos
de orientações pedagógicas e das aprendizagens.

Como sugestões de melhoria, apresentaram-se a gestão do tempo, a definição de


critérios de formação de turmas, a distribuição atempada da informação para
discussão prévia pelos departamentos, o espaço da realização das reuniões e a
dificuldade de comunicação.

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C. Ensino-aprendizagem

No Processo Ensino Aprendizagem foram confrontadas as opiniões de alunos e


professores.

Que utilização de materiais é feita em sala de aula?

Quanto à utilização de materiais em sala de aula, alunos e professores estão de


acordo. São referidos livros da especialidade, manual adoptado, suportes escritos
(fichas de trabalho, informativas…), e ainda, apenas algumas vezes, suportes visuais
e áudio, o computador e a Internet.

Recomendação: Utilização mais frequente de materiais diversificados,


nomeadamente, de suportes visuais e áudio, o computador e a Internet

Quais as diferentes modalidades de trabalho adoptadas?

As diferentes modalidades de trabalho não são utilizadas com a mesma frequência


embora o trabalho seja diversificado. Destacam-se o trabalho individual e de pares e
ou grupo. No entanto, os alunos do 1º ciclo referem que trabalham poucas vezes em
grupo e os alunos do 3º ciclo nunca utilizam as diferentes modalidades em
simultâneo.

Recomendação: Tendo em conta a maior autonomia dos alunos do 3º ciclo, poderia


ser uma prática mais frequente a utilização das várias modalidades em simultâneo.

Que técnicas e instrumentos de avaliação são utilizados?

Relativamente às técnicas e instrumentos de avaliação são implementadas ou


promovidas as seguintes actividades: relatórios de visitas de estudo, de trabalhos
individuais, testes de resposta fechada e questionários orais. Grande parte dos
inquiridos não utiliza o portefólio nem os relatórios de trabalhos experimentais.
A pouca frequência da utilização de relatórios de trabalho experimental pode dever-se
ao carácter específico das disciplinas que o requerem.

Recomendação: Reflectir sobre a importância da avaliação por poretfólio, no âmbito


da avaliação formativa.

pag. 14
Como se caracteriza a relação pedagógica?

Quanto à relação pedagógica, a maioria dos inquiridos afirma haver um estímulo da


participação, a procura de soluções, o elogio ao trabalho desenvolvido e o
esclarecimento de dúvidas. Para os alunos do 2º ciclo, o professor mostra menos
disponibilidade para ouvir os problemas pessoais dos alunos e, para os do 3º ciclo, o
professor não ouve sugestões, não modifica o comportamento face a críticas e não
mostra disponibilidade para ouvir os problemas pessoais dos alunos; opinião não
partilhada pelos professores.

Embora os professores entendam que estão disponíveis para ouvir os problemas


pessoais dos alunos, estes, nos 2º e 3º ciclos, não sentem essa disponibilidade. Esta
situação pode ser entendida no âmbito das especificidades e das diferenças nos ciclos,
nomeadamente, no número de horas que passam juntos.

Recomendação: Equacionar formas de comunicação para que ambos, aluno e


professor, entendam o grau de disponibilidade adequado e possível para ouvir
assuntos pessoais.

D. Resultados Escolares

No domínio do combate ao insucesso e ao abandono escolar, e relativamente às


metas estabelecidas:

Quais os resultados académicos?


Quais os resultados da avaliação interna nos anos terminais de ciclo?

• Reforçámos, em cerca de 14%, a taxa de qualidade do sucesso (percentagem


de alunos que transita com aproveitamento em todas as disciplinas e com
aproveitamento em Língua Portuguesa e Matemática);
• Reduzimos, em 8,7%, em cada ano, o insucesso na área de Língua
Portuguesa e 8,4% em Matemática;
• Reduzimos, em 0,4% a taxa global de insucesso no 1º ciclo, 0,4% no 2º ciclo e
8,9% no 3º ciclo.

pag. 15
Quais os resultados das avaliações externas?

Na análise dos resultados das provas de avaliação externa, verifica-se que houve, de
2007 para 2008, um decréscimo do sucesso em Língua Portuguesa, no 4º ano, que
não se pode considerar significativo (de 98% para 96%). Em Língua Portuguesa, no
6º ano, houve um aumento do sucesso em quatro pontos percentuais (de 92% para
96%).

No que respeita à Matemática, no 4º ano, houve, igualmente, um decréscimo do


sucesso (de 97% para 95%). No 6º ano, os resultados da Matemática na prova
Externa de Aferição sofreram uma acentuada melhoria (de 58% para 92% de sucesso,
o que corresponde a um aumento de 34%).

TAXA DE INSUCESSO POR CICLO

(2006/2007) Nº ALUNOS RETENÇÕES TAXA(%)

1º CICLO 311 17 5,5

2º CICLO 112 10 8,9

3º CICLO 208 36 17,3

pag. 16
(2007/2008) Nº ALUNOS RETENÇÕES TAXA(%)

1º CICLO 358 21 5,9

2º CICLO 117 10 8,5

3º CICLO 177 15 8,4

Quais as medidas de combate ao insucesso?

No 1º ciclo, desde de 2005/2006, grande parte dos professores, estiveram envolvidos


na formação de Matemática (dois anos) e nas novas orientações para o ensino da
Matemática. Em 2006/2007 foi lançado o Plano Acção da Matemática para três anos
com o objectivo de reduzir as taxas de insucesso na disciplina de Matemática. Em
2007/2008 foram abrangidas todas as turmas do 2º e 3º ciclos do ensino regular.
Para o 2º Ciclo foi dinamizado por um professor o espaço “Aprender a entender
situações problemáticas”, e foram criadas assessorias nas aulas, para as turmas do 3º
ciclo. Estão a ser desenvolvidas diversas actividades e diversificadas estratégias de
forma a melhorar a qualidade das aprendizagens.

Numa avaliação intermédia (segundo ano de implementação do PAM), verificaram-se


alguns sinais de melhoria nos objectivos propostos para o 5º e 7º anos, o mesmo não
se verificando no 6º e 9ºanos (apesar de acentuada melhoria nos resultados das
provas de aferição externa, no 6ºano). No 8º ano, o objectivo foi atingido em 75% de
sucesso.

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Quais as medidas de combate ao abandono escolar?

Diversificou-se a oferta curricular, reforçando as componentes vocacionais e


profissionais com a criação de uma turma de sétimo com um Percurso Alternativo e
com a criação, no 8º ano, de um Curso de Educação e Formação de nível 2 na área de
“Técnicos Comerciais”.

Procurou-se melhorar as estratégias de encaminhamento para percursos profissionais,


nomeadamente por uma maior articulação com a UNIVA e com a criação de uma
equipa de encaminhamento e combate ao abandono escolar cujos membros não só
acompanham o percurso dos alunos que terminam a escolaridade obrigatória na
Escola, como estabelecem todos os contactos necessários (institucionais e com
Encarregados de Educação) ao encaminhamento dos alunos para os percursos de
formação mais adequados.

Ano lectivo Percurso CEF Cursos exteriores à


alternativo escola
2006/2007 _____ tipo I ______
(Técnico informática)
11 alunos
2007/2008 14 alunos tipo II 4 alunos
(Técnico Comercial)
9 alunos + 4 alunos
externos
2008/2009 1 aluno (integrou o 1 aluno transf. 6 alunos
8ºano)
Total 15 25 10

No ano lectivo 2007/2008, foram feitas diligências no sentido de encaminhar um


aluno de 7º e outro de 6º para um curso profissional de mecânica. Tal acabou por não
se concretizar devido à idade dos alunos, tendo os mesmos sido incluídos na turma de
Percurso Alternativo criado pela Escola.

pag. 18
Foi constituído um observatório de qualidade pós escolaridade básica que analisa o
desempenho dos alunos nos anos subsequentes, validando a oferta educativa da EBI e
procurando aferir qual o sucesso dos alunos nesses anos e na entrada no ensino
superior. Dos dados que a escola já conseguiu obter, concluiu-se que, relativamente
ao ano lectivo 2006/2007, dos 56 alunos seguidos, 71% obtiveram aprovação no 10º
ano; desses, 100% teve sucesso a Língua Portuguesa e 73% a Matemática.

Quais as medidas de valorização dos bons desempenhos?

Apesar de ainda não se terem instituído prémios anuais de mérito a alunos que
tenham revelado níveis de desempenho bons e muito bons, relativamente às
aprendizagens, houve a divulgação de todas as iniciativas e projectos da escola
através da sua página Web de todos os prémios e incentivos recebidos (galardão Eco-
Escolas, Prémio Nacional “O meu mapa”, Concurso SupertMatik”, utilização de blogues
educativos com a publicação de trabalhos criativos).

Procurou-se assegurar a esses alunos oportunidades de integração em projectos de


pesquisa e inovação, designadamente no âmbito das TIC e do ensino experimental
das ciências, o que foi conseguido através da criação do Projecto “Um Passo mais”
destinado ao trabalho autónomo, via Plataforma Moodle, dos alunos para os quais
foram estabelecidos Planos de Desenvolvimento segundo propostas elaboradas pelos
diferentes professores dos Conselhos de Turma, bem como do reforço dos Projectos
no âmbito das Ciências e da Educação Ambiental.

Neste âmbito, o jornal escolar “O Pinheirinho”, através das experiências jornalísticas


em que os alunos se envolvem, tem contribuído para a divulgação daquilo que de
melhor se faz na escola ao nível das descobertas e aprendizagens.

E. Outros resultados

No domínio da construção das competências em literacias da informação:

• Ao longo dos últimos dois anos lectivos registou-se um aumento de 17% de


alunos leitores. A equipa coordenadora do BE/CRE desenvolveu, em articulação
com os Departamentos Curriculares e Conselhos de Turma, diversificadas e

pag. 19
inovadoras actividades, apostando numa forte divulgação das mesmas. Estas
centraram-se em quatro objectivos:
¾ Promoção da leitura
¾ Promoção da literacia de informação
¾ Formação de utilizadores
¾ Promoção e divulgação do BE/CRE

Resultados:
Frequência 30 6632 utilizadores
2006/2007
Requisições turmas 3594

2007/2008 Frequência 21 11722 utilizadores aumento de 152%


Só escola sede Requisições turmas 2952 aumento de 17%

Em 2007/2008, com a nova escola em funcionamento, foi lançado o projecto


“Leitor CRE Lorosae: + leitura + informação”.

• Foi conseguida a utilização, em cerca de 40% de turmas do agrupamento, da


plataforma electrónica de ensino/aprendizagem Moodle com os seguintes
números: 247 inscritos, 227 alunos e 20 Professores. Em termos de actividades
desenvolvidas, no âmbito da Coordenação TIC foi realizada uma avaliação que
nos permitiu constatar:

9 Dinamização de projectos paralelos com recurso às TIC (páginas,


blogues, webquests, etc): 10 projectos, 7 professores, cerca de
280 alunos envolvidos.

9 Dos 70 professores da escola, responderam ao questionário 57%


sendo que desses todos conhecem o portal da escola e 95% a da
BE/CRE; no entanto apenas 45% sabe que o portal tem ligação
directa para o moodle da escola.

9 Quanto aos equipamentos utilizados 72,5% indicou a sala TIC do


CRE; 57,5, o conjunto portátil+projector; 55%, todo o conjunto
de portáteis da iniciativa CRIE; 50% apenas o projector e 42% a
sala 6 (sala de informática). Entre os equipamentos com menor
utilização encontram-se o quadro interactivo e o portátil próprio.

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9 Quando questionados sobre o uso individual dado aos
equipamentos, os professores responderam que estes se
destinavam essencialmente a pesquisas e à planificação das
aulas e avaliação.

9 No que toca às actividades com alunos, as respostas apontaram


sobretudo para o uso do processador de texto e para a pesquisa
livre e recurso ao PowerPoint.

9 Questionados especificamente sobre o uso da plataforma Moodle


os professores responderam que preferencialmente colocam
ligações para materiais ou actividades preparados por outros
(17,5), disponibiliza materiais criados por si e usados ou a usar
nas aulas (12,5%) e preparam actividades de avaliação (7,5%)
ou ainda servem-se da plataforma como base de dados do
Departamento (5%).

9 Finalmente, constatou-se que os professores não recorrem ainda


à plataforma de modo regular, principalmente por sentirem falta
de tempo disponível e de formação específica.

No que respeita à divulgação:

No âmbito do processo de auto-avaliação da escola instituído, foi inicialmente


apresentado ao Conselho Pedagógico e à Associação de Pais, o Inventário de Práticas
de Avaliação e o Plano de Auto-Avaliação da Escola. Foi também elaborado o relatório,
apresentando os resultados obtidos e as metas alcançadas, e divulgado
posteriormente na página da escola.

V. Conclusões e Recomendações

Relativamente às questões em análise no processo de avaliação da escola, foram


transmitidas, ao longo do relatório, de uma forma faseada e direccionada, algumas
opiniões, conclusões e pequenas recomendações.

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Independentemente de algumas dificuldades iniciais, foram-se ultrapassando as
limitações de tempo e disponibilidade, aconselhando-se, agora, um reforço no que
toca ao acompanhamento do processo e formação no âmbito da avaliação, para dar
continuidade ao trabalho de uma forma mais consistente, traçar novas estratégias de
envolvimento dos diferentes actores, estabelecer procedimentos de rotina essenciais e
contar especialmente com a colaboração do grupo representativo das estruturas da
escola e da diversidade de interesses da comunidade educativa (grupo de focagem),
que num exercício colectivo de confronto de ideias e perspectivas sobre a escola, seja
possível definir e implementar um plano de melhoria eficaz.

A Equipa de Avaliação

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VI. Referências Bibliográficas

ALAIZ, Vitor; GÓIS, Eunice; GONÇALVES; Conceição – “Auto-Avaliação de Escolas


– Pensar e Praticar”, Edições ASA, 2003.

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UNIVERSO ESCOLAR

Contexto: O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA CHARNECA DE CAPARICA é, actualmente,


composto por dois equipamentos:

• Escola Básica Integrada (1º, 2º e 3º ciclos), em regime de funcionamento duplo


• Escola Básica 1º Ciclo com Jardim de Infância (inaugurada em Outubro de 2007), em
regime de funcionamento normal.

POPULAÇÃO ESCOLAR

2006/2007 Nºturmas Nº alunos 2007/2008 Nºturmas Nº alunos


1ºano 4 83 Pré escolar 2 50
2ºano 4 93 1ºano 4 89
3ºano 3 68 2ºano 4 86
4ºano 3 65 3ºano 4 102
5ºano 2 45 4ºano 3 80
6ºano 3 68 5ºano 3 69
7ºano 3 73 6ºano 2 49
8ºano 3 63 7ºano 3 72
9ºano 4 99 8ºano 3 63
total 29 657 9ºano 3 59
total 31 719

ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR

2006/2007 ALUNOS APOIADOS 2007/2008 ALUNOS APOIADOS


1º CICLO 28 1º CICLO 17
2º CICLO 21 2º CICLO 11
3º CICLO 19 3º CICLO 14
Total 68 Total 42

PESSOAL DOCENTE

PROFESSORES 2006/2007 PROFESSORES 2007/2008


PQND 55 PQND 51
QZP 22 QZP 22
CONTRATADOS 11 CONTRATADOS 17
Total 88 Total 90

PESSOAL NÃO DOCENTE

2006/2007 2007/2008
administrativos 8 administrativos 8
auxiliares 21 auxiliares 24
guardas 1 guardas 1
Técnica 1
especializada(Psicóloga)

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Instrumento B2 Situação da escola quanto a práticas sectoriais de avaliação

SITUAÇÃO DA ESCOLA QUANTO A PRÁTICAS SECTORIAIS DE AVALIAÇÃO (2006/2007)

RESUMO DA SITUAÇÃO DA ESCOLA


DOMÍNIOS DE
ANÁLISE QUESTÕES DE ANÁLISE
(PRÁTICAS JÁ EXISTENTES)

OBJECTO DE Que áreas são abrangidas? Há uma clara e efectiva interligação entre as áreas. Isto é, perante os resultados
AVALIAÇÃO As diversas áreas estão interligadas, constituem académicos, são analisados e equacionados os procedimentos no processo de
totalidades coerentes? ensino-aprenzidagem e desenvolvidos projectos (que envolvem tanto alunos como
(áreas ou Há lacunas, isto é, áreas importantes que não são professores), tento em conta as propostas do PCE e PAA . e todas estas áreas
dimensões) tidas em conta? são, pela escola, objecto de análise.

Que instrumentos de recolha ou registo dos dados Os instrumentos de recolha usados são na maioria em formato de relatório, por
Instrumentos são usados? vezes com recurso a gráficos e/ou tabelas (ex: relatório do CR; Balanço das
de recolha ou Diversificados ou só de um mesmo tipo (por ex., avaliações em final de cada período). São por norma apresentados os resultados
registo dos relatórios)? através das pautas e registados em simultâneo nos registos biográficos (nem
dados sempre se encontram devidamente actualizados com todos dados)

Quem são os intervenientes na recolha e tratamento É geralmente da responsabilidade dos coordenadores, seja de ciclo, departamento
dos dados (e nas restantes fases do processo)? ou de diferentes projectos, proceder a uma análise do processo e avaliação dos
Intervenientes Todos os professores? Só alguns? Outros membros resultados obtidos. São também intervenientes os D.T(s) no que respeita ao
da comunidade educativa? trabalho desenvolvido no âmbito da Direcção de Turma com estreita colaboração
com os professores do Conselho de Turma.

Os procedimentos inventariados são realizados ao Os momentos de avaliação e análise registam-se essencialmente e apenas no final
longo do ano escolar ou em alguns momentos do ano (ex: Pedagógico e Seminário e apresentação de relatórios). Mas no final de
Cronograma privilegiados? cada período lectivo, é apresentado o balanço dos resultados obtidos por disciplina
Concentrados em alguns momentos do ano? e ano de escolaridade.
Distribuídos?

A que produtos dá origem o trabalho de avaliação Os relatórios ou outros instrumentos utilizados são apenas factuais e poucos
Produtos existente? Relatórios? Painéis com gráficos de apontam recomendações.
resultados? Recomendações?

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Os relatórios e outros produtos são utilizados para Regra geral, os produtos da avaliação são utilizados para discussão Pedagógico,
Utilização dos discussão e tomada de decisão sobre a estruturação passando pelos Departamentos, voltando ao Pedagógico para novas tomadas de
produtos da e o funcionamento da escola? decisão. Os relatórios dos D.T, são analisados no C.E.
avaliação Relatórios de final de ano são discutidos no Seminário de Julho, produzindo efeitos
no ano lectivo seguinte.

Destinatários A quem são comunicados os resultados de avaliação? Em 1º lugar são comunicados ao Pedagógico, seguindo-se Departamento e
(difusão da Quem são os principais destinatários da avaliação? professores em geral, assim como Assembleia e Associação de Pais, no que
avaliação) Só membros de órgãos de direcção da escola? Os respeita aos resultados do aproveitamento dos alunos. Mas…. Quanto aos
professores em geral? Outros membros da percursos de alguns projectos, a informação sobre a sua avaliação tanto no
comunidade educativa? processo como na sua conclusão, parece diluir-se, ou chega só a alguns.

Apreciação
global da A avaliação realizada é válida, com repercussões positivas para o avanço do
Qual o grau de utilidade, de adequação, de exactidão trabalho e vida na escola. No entanto subsistem algumas dúvidas na organização
qualidade da
e de legitimidade? e adequação de alguns procedimentos.
avaliação
realizada

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