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Equipa de Avaliação:
Teresa Santos (Coordenadora)
Ana Castanheira
Cláudia Corado
Teresa Pombo
Helena Brito
… colaboração inicial de Sónia Dias
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Índice
I. Introdução………………………………………………………………………………………………… 3
II. Finalidades e condicionalismos do processo………………………………………… 3
III. Referencial de avaliação ………………………………………………………………………… 4
A. Design adoptado…………………………………………………………………………………… 5
B. Procedimentos da recolha de dados ………………………………………………….. 7
IV. Resultados……………………………………………………………………………………………... 7
O que foi avaliado?.......................................................................
A. Cultura da escola ..................................................................... 8
Como é descrita a cultura de escola? ...........................................
B. Organização da escola ………………………………………………………………………… 9
Como se organiza e é gerida a escola? ........................................
Qual o modelo organizacional do Agrupamento? ...........................
Quais os assuntos discutidos na estruturas de organização
curricular? .............................................................................
C. Ensino aprendizagem…………………………………………………………………………. 11
Que utilização de materiais é feita em sala de aula? ......................
Quais as diferentes modalidades de trabalho adoptadas? ...............
Que técnicas e instrumentos de avaliação são utilizados? ...............
Como se caracteriza a relação pedagógica? ...............................
D. Resultados escolares ……………………………………………………………………….. 15
Quais os resultados académicos?.................................................
Quais os resultados da avaliação interna nos anos terminais
de ciclo? ................................................................................
Quais os resultados das avaliações externas? ..............................
Quais as medidas de combate ao insucesso? ...............................
Quais as medidas de combate ao abandono escolar?.....................
Quais as medidas de valorização dos bons desempenhos? .............
E. Outros resultados……………………………………………………………………………. 19
Literacias de informação……………………………………………………………………
Divulgação ………………………………………………………………………………………..
V. Conclusões e Recomendações……………………………………………………………. 21
VI. Referências Bibliográficas…………………………………………………………………… 23
VII. Anexos:- Universo escolar………………………………………………………………….24
- Situação da escola quanto a práticas sectoriais de avaliação
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I. Introdução
Na escola, a auto-avaliação era já uma prática que, ao longo dos anos, se pretendia
melhorar (consultar anexo: “Situação da escola quanto a práticas sectoriais de
avaliação”).
Contudo, em Maio de 2006, a escola foi alvo de uma avaliação externa por uma
equipa do Ministério da Educação, processo ao qual se tinha candidatado e que
conduziu posteriormente à celebração do Contrato de Autonomia (2007-2011).
Revelou-se então necessário e pertinente desenvolver um processo de auto-avaliação
mais formal, objectivo e estruturado que, à luz da Lei 31/2002, nos levasse a uma
reflexão mais profunda sobre as nossas práticas.
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se veio a mostrar insuficiente dadas algumas dificuldades sentidas ao longo do
processo, que se revelou moroso, complexo e exigente.
¾ cultura de escola;
¾ organização e gestão da escola;
¾ ensino-aprendizagem;
¾ resultados da aprendizagem;
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A. Design adoptado
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Área: Ensino Aprendizagem
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B. Procedimentos da recolha de dados
Foi seleccionada uma amostra de 5% dos alunos de cada ciclo, distribuídos por cada
turma dos anos terminais de ciclo, contemplando alunos de ambos os sexos.
IV. Resultados
A. Cultura de escola
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Quando questionados sobre a cultura de Escola (alunos e professores), os itens mais
apontados nos dois momentos analisados são o estímulo dado aos alunos para
trabalhar com empenho e o respeito na aplicação das normas e regulamento da
escola. Os alunos consideram também que os professores são exigentes. Por sua vez,
os professores sentem-se estimulados a participar em actividades de
desenvolvimento.
À excepção dos alunos do 3º ciclo, que não o consideraram como factor muito
relevante, todos os outros inquiridos vêem a escola como lugar disciplinado, seguro e
agradável. A visão dos alunos do 3º ciclo em relação à segurança e disciplina na
escola pode estar relacionada com as suas próprias vivências e tomada de
consciência, inerentes à faixa etária.
Como problemas da escola é dado maior ênfase, nos dois momentos, ao absentismo
dos funcionários e ao fraco envolvimento dos pais.
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Para além destes, é de salientar:
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SUGESTÕES DE
ASPECTOS POSITIVOS
MELHORIA
minimizar a burocracia das
avaliações
(40%) a liderança do órgão de
gestão que transmite investimento em material
confiança. informático
PROFESSORES
as actividades desportivas
nº de funcionários e
o interesse dos professores professores de actividades de
apoio
o apoio do CE
ALUNOS
eficiência no atendimento no
bar e refeitório
2º Ciclo
CRE
higiene nos WC
número de computadores
funcionários
o convívio
alimentação no refeitório
a simpatia dos funcionários
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SUGESTÕES DE
ASPECTOS POSITIVOS
MELHORIA
Sala de alunos
Integrada
Alimentação refeitório
Disciplinada
Funcionamento do bar
Segura
Encaminhamento sócio-
profissonal
FUNCIONÁRIOS
Sobrelotação da escola
Motivação
Sala de alunos
Disciplina
Nº de funcionários
Empresa de limpeza
B. Organização e gestão
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Humanas; Ciências Exactas e Experimentais; e Expressões), onde existem diferentes
coordenadores de secção que superintendem o trabalho dos diferentes docentes.
Alguns departamentos passaram a utilizar a plataforma Moodle ou outros Recursos
TIC (www.scribd.com) como forma de organizar e seu trabalho.
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questionário, a maioria dos professores continua a referir como preocupação
fundamental, a análise do aproveitamento dos alunos, a elaboração de planos
(recuperação, acompanhamento e desenvolvimento) e problemas disciplinares.
De acordo com a análise das actas, concluiu-se ainda que, em Conselho de Turma, é
frequentemente referida a operacionalização do projecto Curricular de Turma e,
raramente, o estabelecimento de normas de comportamento da turma e análise de
queixas/discordâncias apresentadas por Encarregados de Educação. Quanto à
avaliação da eficácia das estratégias de ensino-aprendizagem, enquanto no 1º ciclo
são referidas nas actas, nos restantes ciclos a não referência pode dever-se ao facto
dessa avaliação estar registada directamente nos diversos Planos Educativos.
Segundo a avaliação realizada pelos membros do Conselho Pedagógico nos dois anos
em análise, podemos verificar que, relativamente ao seu próprio funcionamento, a
grande maioria dos membros do Conselho Pedagógico refere que, nesta estrutura, são
definidas as linhas gerais da política educativa de escola, elaborados e aprovados os
Projecto Educativo, o Projecto Curricular e aprovados os critérios de avaliação da
escola. A maioria dos professores concorda ainda que é realizada a definição de
estratégias de apoio aos professores menos experientes. São apontados como
aspectos menos discutidos no Conselho Pedagógico, a definição do perfil do Director
de Turma e a definição de critérios de atribuição de turmas e horários aos
professores.
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C. Ensino-aprendizagem
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Como se caracteriza a relação pedagógica?
D. Resultados Escolares
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Quais os resultados das avaliações externas?
Na análise dos resultados das provas de avaliação externa, verifica-se que houve, de
2007 para 2008, um decréscimo do sucesso em Língua Portuguesa, no 4º ano, que
não se pode considerar significativo (de 98% para 96%). Em Língua Portuguesa, no
6º ano, houve um aumento do sucesso em quatro pontos percentuais (de 92% para
96%).
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(2007/2008) Nº ALUNOS RETENÇÕES TAXA(%)
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Quais as medidas de combate ao abandono escolar?
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Foi constituído um observatório de qualidade pós escolaridade básica que analisa o
desempenho dos alunos nos anos subsequentes, validando a oferta educativa da EBI e
procurando aferir qual o sucesso dos alunos nesses anos e na entrada no ensino
superior. Dos dados que a escola já conseguiu obter, concluiu-se que, relativamente
ao ano lectivo 2006/2007, dos 56 alunos seguidos, 71% obtiveram aprovação no 10º
ano; desses, 100% teve sucesso a Língua Portuguesa e 73% a Matemática.
Apesar de ainda não se terem instituído prémios anuais de mérito a alunos que
tenham revelado níveis de desempenho bons e muito bons, relativamente às
aprendizagens, houve a divulgação de todas as iniciativas e projectos da escola
através da sua página Web de todos os prémios e incentivos recebidos (galardão Eco-
Escolas, Prémio Nacional “O meu mapa”, Concurso SupertMatik”, utilização de blogues
educativos com a publicação de trabalhos criativos).
E. Outros resultados
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inovadoras actividades, apostando numa forte divulgação das mesmas. Estas
centraram-se em quatro objectivos:
¾ Promoção da leitura
¾ Promoção da literacia de informação
¾ Formação de utilizadores
¾ Promoção e divulgação do BE/CRE
Resultados:
Frequência 30 6632 utilizadores
2006/2007
Requisições turmas 3594
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9 Quando questionados sobre o uso individual dado aos
equipamentos, os professores responderam que estes se
destinavam essencialmente a pesquisas e à planificação das
aulas e avaliação.
V. Conclusões e Recomendações
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Independentemente de algumas dificuldades iniciais, foram-se ultrapassando as
limitações de tempo e disponibilidade, aconselhando-se, agora, um reforço no que
toca ao acompanhamento do processo e formação no âmbito da avaliação, para dar
continuidade ao trabalho de uma forma mais consistente, traçar novas estratégias de
envolvimento dos diferentes actores, estabelecer procedimentos de rotina essenciais e
contar especialmente com a colaboração do grupo representativo das estruturas da
escola e da diversidade de interesses da comunidade educativa (grupo de focagem),
que num exercício colectivo de confronto de ideias e perspectivas sobre a escola, seja
possível definir e implementar um plano de melhoria eficaz.
A Equipa de Avaliação
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VI. Referências Bibliográficas
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UNIVERSO ESCOLAR
POPULAÇÃO ESCOLAR
PESSOAL DOCENTE
2006/2007 2007/2008
administrativos 8 administrativos 8
auxiliares 21 auxiliares 24
guardas 1 guardas 1
Técnica 1
especializada(Psicóloga)
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Instrumento B2 Situação da escola quanto a práticas sectoriais de avaliação
OBJECTO DE Que áreas são abrangidas? Há uma clara e efectiva interligação entre as áreas. Isto é, perante os resultados
AVALIAÇÃO As diversas áreas estão interligadas, constituem académicos, são analisados e equacionados os procedimentos no processo de
totalidades coerentes? ensino-aprenzidagem e desenvolvidos projectos (que envolvem tanto alunos como
(áreas ou Há lacunas, isto é, áreas importantes que não são professores), tento em conta as propostas do PCE e PAA . e todas estas áreas
dimensões) tidas em conta? são, pela escola, objecto de análise.
Que instrumentos de recolha ou registo dos dados Os instrumentos de recolha usados são na maioria em formato de relatório, por
Instrumentos são usados? vezes com recurso a gráficos e/ou tabelas (ex: relatório do CR; Balanço das
de recolha ou Diversificados ou só de um mesmo tipo (por ex., avaliações em final de cada período). São por norma apresentados os resultados
registo dos relatórios)? através das pautas e registados em simultâneo nos registos biográficos (nem
dados sempre se encontram devidamente actualizados com todos dados)
Quem são os intervenientes na recolha e tratamento É geralmente da responsabilidade dos coordenadores, seja de ciclo, departamento
dos dados (e nas restantes fases do processo)? ou de diferentes projectos, proceder a uma análise do processo e avaliação dos
Intervenientes Todos os professores? Só alguns? Outros membros resultados obtidos. São também intervenientes os D.T(s) no que respeita ao
da comunidade educativa? trabalho desenvolvido no âmbito da Direcção de Turma com estreita colaboração
com os professores do Conselho de Turma.
Os procedimentos inventariados são realizados ao Os momentos de avaliação e análise registam-se essencialmente e apenas no final
longo do ano escolar ou em alguns momentos do ano (ex: Pedagógico e Seminário e apresentação de relatórios). Mas no final de
Cronograma privilegiados? cada período lectivo, é apresentado o balanço dos resultados obtidos por disciplina
Concentrados em alguns momentos do ano? e ano de escolaridade.
Distribuídos?
A que produtos dá origem o trabalho de avaliação Os relatórios ou outros instrumentos utilizados são apenas factuais e poucos
Produtos existente? Relatórios? Painéis com gráficos de apontam recomendações.
resultados? Recomendações?
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Os relatórios e outros produtos são utilizados para Regra geral, os produtos da avaliação são utilizados para discussão Pedagógico,
Utilização dos discussão e tomada de decisão sobre a estruturação passando pelos Departamentos, voltando ao Pedagógico para novas tomadas de
produtos da e o funcionamento da escola? decisão. Os relatórios dos D.T, são analisados no C.E.
avaliação Relatórios de final de ano são discutidos no Seminário de Julho, produzindo efeitos
no ano lectivo seguinte.
Destinatários A quem são comunicados os resultados de avaliação? Em 1º lugar são comunicados ao Pedagógico, seguindo-se Departamento e
(difusão da Quem são os principais destinatários da avaliação? professores em geral, assim como Assembleia e Associação de Pais, no que
avaliação) Só membros de órgãos de direcção da escola? Os respeita aos resultados do aproveitamento dos alunos. Mas…. Quanto aos
professores em geral? Outros membros da percursos de alguns projectos, a informação sobre a sua avaliação tanto no
comunidade educativa? processo como na sua conclusão, parece diluir-se, ou chega só a alguns.
Apreciação
global da A avaliação realizada é válida, com repercussões positivas para o avanço do
Qual o grau de utilidade, de adequação, de exactidão trabalho e vida na escola. No entanto subsistem algumas dúvidas na organização
qualidade da
e de legitimidade? e adequação de alguns procedimentos.
avaliação
realizada
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