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Biogás

Biogás é um tipo de mistura gasosa de dióxido de carbono e metano produzida


naturalmente em meio anaeróbico pela ação de bactérias em matérias orgânicas, que são
fermentadas dentro de determinados limites de temperatura, teor de umidade e acidez.
Pode ser produzido artificialmente com o uso de um equipamento chamado biodigestor
anaeróbico.
O metano, principal componente do biogás, não tem cheiro, cor ou sabor, mas os outros
gases presentes conferem-lhe um ligeiro odor desagradável.
É classificado como biocombustível por ser uma fonte de energia renovável.
Pode ser utilizado para geração de energia elétrica, térmica ou mecânica em uma
propriedade rural, contribuindo para a redução dos custos de produção.
No Brasil, os biodigestores rurais vêm sendo utilizados, principalmente, para
saneamento rural, tendo como subprodutos o biogás e o biofertilizante.
Empreendimentos que utilizam o Biogás:

Mistura de dióxido de carbono e metano, o gás gerado nos aterros é uma fonte de
energia. Por si só, a queima desse gás traz ganhos ambientais, na medida em que transforma o
metano em água e gás carbônico, reduzindo a carga de impacto à camada de ozônio e gerando
créditos de carbono.
E empresa Essencis entende que, recuperar essa energia representa um passo à frente na
perspectiva da sustentabilidade e busca intensificar gradativamente o uso do biogás em seus
processos, em substituição ao gás natural.
A empresa já utiliza o biogás gerado no aterro de Caieiras na operação do sistema de
Dessorção Térmica e atualmente estuda outras formas de recuperar essa energia em processos
para gerar energia elétrica e vapor.

O TRATADO DE QUIOTO
O Protocolo de Kyoto é um tratado resultante de uma conferência sobre mudanças
climáticas que ocorreu na cidade de Kyoto no Japão em 1997.
O documento tem por objetivo estabelecer metas para a redução das emissões de gás
carbônico por países industrializados, mais precisamente, reduzir os níveis de emissão de gases
do efeito estufa em 5.2% em 2012 comparando-se com os níveis de 1990.

O CRÉDITO DE CARBONO
O acordo permite que os países e empresas dos países ricos possam obter créditos em
seus compromissos de redução implementando projetos em países em desenvolvimento. Esses
créditos são obtidos por meio do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).
Isto quer dizer que os países desenvolvidos pagam através do crédito de carbono para
países em desenvolvimento reduzirem emissões para a atmosfera, contribuiundo para o
Desenvolvimento Sustentável.
Atualmente, existem em torno de 3.500 projetos de MDL em alguma fase de aprovação e
em torno de 1000 projetos aprovados.

O PROCESSO DO BIOGÁS
A decomposição do lixo orgânico disposto no aterro gera o biogás que é
composto basicamente de Metano (CH4), Gás Carbônico (CO2) e Oxigênio (O2).
O objetivo do sistema de tratamento é a oxidação térmica (queima) do biogás,
reduzindo o metano (CH4) nele presente convertendo em gás carbônico (CO2), água e
traços de demais produtos de combustão.
A queima controlada do biogás ocorre em flares enclausurados.
O sistema de extração encaminha o biogás dos drenos do sistema de captação até
o sistema de tratamento, que é composto basicamente por um conjunto de sopradores,
filtros para a remoção de gotículas de condensado e material particulado e tubulação de
encaminhamento para a queima nos Flares.
Ao longo do processo, todos os parâmetros do biogás são monitorados, tais como
pressão e temperatura em diversos pontos da linha, composição de Metano, Gás
Carbônico e Oxigênio, temperatura de queima do metano na saída dos Flares, para o
cálculo dos créditos de carbono.
Através da captação do gás gerado pelos resíduos, reduzindo as emissões de metano da
atmosfera e aproveitando energeticamente (gerando energia para a unidade), a Essencis vem
contribuindo com mais uma solução em SUSTENTABILIDADE.
Existe algum empreendimento que venda crédito de carbono?
Sim. Seguem exemplos:

A Prefeitura de São Paulo conseguiu bom resultado no primeiro leilão público de créditos de carbono
no mercado à vista ocorrido no mundo, organizado por uma bolsa de commodities e realizado nos
termos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, estabelecido no Protocolo de Kyoto. Por meio
desse instrumento, países desenvolvidos, signatários do protocolo, que se comprometeram a reduzir
determinada porcentagem das suas emissões de dióxido de carbono e outros gases que provocam o
efeito estufa, podem, em vez disso, comprar créditos de carbono gerados por países que
tenham abatido suas emissões domésticas.

Através da Bolsa de Mercadorias e Futuros, a Prefeitura colocou à venda 808.450 Reduções


Certificadas de Emissões (RCEs), que correspondem a 1,6 milhão de toneladas de gás metano,
produzidas pelo Aterro Sanitário Bandeirantes, em Perus, que deixaram de ser lançadas na atmosfera.
O banco holandês Fortis Bank NV/SA pagou 16,20 a tonelada de carbono equivalente, com ágio de
27,5% sobre o preço inicial
fixado pela Prefeitura. Os créditos podem ser usados pelo banco ou para cumprir metas de redução de
emissão de gases de efeito estufa ou para venda no mercado internacional, onde o preço dos
certificados já ultrapassa os 20,00.

Fonte: www.estado.com.br/editorias - Postado no Novembro 11, 2007 por Claudia Costa

Estre realiza venda de créditos de carbono no valor de R$ 20 milhões para o Natixis

A Estre Ambiental SA, empresa líder em serviços ambientais no Brasil, completou a venda de
créditos de carbono gerados por sua planta em Itapevi (SP) para o Natixis SA, um dos bancos líderes
na França. A transação envolveu a venda futura de aproximadamente 500 mil créditos com valor
aproximado de R$ 20 milhões e foi assessorada pela Stratus.
Empresa brasileira fundada em 1999, a Estre Ambiental desenvolveu e está operando um aterro
localizado em Itapevi (SP), onde a empresa deu origem ao projeto de mecanismo de
desenvolvimento limpo (MDL), que captura e queima o gás metano produzido pelo aterro, evitando,
dessa maneira, a emissão desse gás (21 vezes mais prejudicial que o CO2) na atmosfera. A emissão
de gases do efeito estufa é uma das principais causas da destruição da camada de ozônio e um dos
pontos principais do Protocolo de Kyoto.
Com menos de 10 anos de operação, a Estre opera seis aterros nos principais pólos metropolitanos
do Estado de São Paulo, como Grande São Paulo, Campinas e Baixada Santista, além de um aterro
em Buenos Aires, na Argentina. Atualmente a empresa atende mais de 1.200 clientes privados e 40
prefeituras, oferecendo serviços de gerenciamento e disposição de resíduos com os mais altos
padrões de controle ambiental. A tecnologia utilizada pela empresa em seus centros de
gerenciamento de resíduos é considerada uma das mais seguras e eficientes do mundo.
Além da operação dos aterros sanitários, a Estre também atua nos setores de resíduos perigosos,
reciclagem de materiais de construção civil, transbordo e transporte de resíduos,
consultoria/diagnósticos ambientais, construção e manutenção de dutos. Recentemente a empresa
expandiu suas atividades para o setor de petróleo e gás, com a criação da Estre Petróleo, empresa
que fornece serviços para extração de petróleo e gás com o fornecimento de sondas terrestres. A
empresa também apóia, através do Instituto Estre, inúmeras ações sociais, como uma cooperativa de
reciclagem de lixo, programas de educação ambiental e projetos de reflorestamento.

Folha Blumenausense - Blumenau, 13 de Março de 2009


O BOI QUE VIROU BIOGÁS

Em algumas propriedades rurais e empresas do setor, a energia usada para colocar em


funcionamento eletrodomésticos ou equipamentos e máquinas de produção vem do esterco. É a
chamada energia limpa. E existe “matéria-prima” para isso. O Brasil tem 164,9 milhões de
bovinos eliminando diariamente toneladas de excremento no meio ambiente. Desse total de
cabeças, em torno de 45,3 milhões devem ser abatidas este ano. Para se ter uma idéia do
potencial brasileiro para gerar energia a partir de dejetos, cerca de 18% do peso de um boi de
468 quilos, pronto para deixar a fazenda rumo ao frigorífico, corresponde a fezes e urina.
O excremento animal contém metano, principal componente do gás natural e do biogás
(a fonte energética mais em voga no momento pelo fato de ajudar na preservação do meio
ambiente). É que o metano tem um lado negativo quando vai direto para o ar, sem passar pelo
processo de combustão. Ele é um dos gases causadores do efeito estufa, ou seja, sua presença na
atmosfera afeta a temperatura e o clima da Terra. Isso acontece, por exemplo, quando o
excremento de bovinos, suínos, caprinos, búfalos e aves fica ao ar livre sem qualquer tipo de
tratamento.
De acordo com dados da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, o metano
responde por 16% de todas as emissões de gases de efeito estufa produzidos pelas atividades
humanas. Além disso, é 23 vezes mais eficiente que o dióxido de carbono para “aprisionar” o
calor na atmosfera durante um período de mais de 100 anos e pode permanecer na atmosfera por
cerca de 12 anos. RETIRAR ESSA FRASE EM VERMELHO E o Brasil está entre os países
que mais emitem metano por meio da criação de animais.
A boa notícia é que, com tanta matéria-prima, produzir biogás no Brasil é tarefa fácil. E
principalmente agora, pois essa fonte de energia está sendo considerada importante moeda de
troca no mercado internacional. Os países industrializados que não reduzirem suas emissões de
gases causadores do efeito estufa terão de investir nos países em desenvolvimento (como o
Brasil, por exemplo) comprando créditos de carbono. A determinação é do Protocolo de Kyoto e
já está em vigor.
De olho nesse novo mercado que se abre, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio firmou convênio com a Bolsa de Mercadorias e Futuro (BM&F) para criação do
Mercado Brasileiro de Redução de Emissões. É aí que entra o produtor rural. O metro cúbico de
biogás produzido na fazenda equivale a um crédito de carbono nesse novo mercado.
As negociações em torno dos créditos de carbono estão apenas começando, mas os
investimentos em biogás pipocam por todo o mundo. Quarto maior rebanho bovino mundial, a
nação do presidente George W. Bush está se mobilizando para fazer o “lixo” das fazendas virar
dinheiro. No Texas, região de forte vocação pecuária, a companhia Panda Group vai investir
US$ 120 milhões na construção de uma indústria de álcool. O diferencial do projeto está no tipo
de combustível que será utilizado para colocar as caldeiras em funcionamento. No lugar do gás
natural, a empresa vai usar biogás, produzido a partir de esterco bovino. A economia de energia
está sendo estimada em mil barris de petróleo por dia.
Da terra do Tio Sam também vem a iniciativa de se criar o Mercado de Metano. O
governo norte-americano pretende aplicar até US$ 53 milhões nos próximos cinco anos para
facilitar o desenvolvimento e a implementação dos projetos de metano nos países em
desenvolvimento e países com economias em transição. A estimativa é de que a Criação de
Mercado de Metano consiga atingir, até o ano de 2015, reduções anuais de emissão de 15
bilhões de metros cúbicos de gás natural, cujo metano é o principal componente.
No Brasil, os investimentos também avançam. Já existem várias fábricas de biodigestor
no mercado. Apesar de ter ganhado destaque na mídia atualmente por causa da venda de
créditos de carbono, o biogás é produzido no País desde a década de 40, quando padres
construíram biodigestores nas comunidades onde trabalhavam. Quatro décadas depois, o
governo implantou alguns programas de incentivo à implantação do equipamento em fazendas.
Na época, cerca de sete mil biodigestores foram instalados.
Problemas operacionais levaram muitos pecuaristas a abandonar, anos depois, a
tecnologia. Ela só voltou a surgir no cenário nacional em 2001 por causa do Apagão, crise que
causou racionamento de energia no Brasil por vários meses. Outro empurrão para a volta dos
biodigestores, ocorrido no mesmo ano, foi o problema ambiental causado pela falta de
tratamento dos dejetos de suínos.
Agora, as exigências do Protocolo de Kyoto acabaram impulsionando novamente os
projetos na área de biogás. “A venda de créditos de carbono é um mercado que está se abrindo
agora, mas com grande potencial para crescer. O criador consegue ter em no máximo dois anos
retorno do investimento feito”, explica Jorge de Lucas Júnior, professor da Faculdade de
Ciências Agrárias e Veterinárias da Unesp, campus de Jaboticabal. A universidade desenvolve
estudos com biogás desde 1975.
Uma vaca confinada consegue produzir, em um dia, quantidade de esterco para gerar um
metro cúbico de biogás. Encanado, ele sai diretamente do biodigestor para alimentar motores,
bombas de água para o sistema de irrigação ou outros equipamentos e máquinas que dependem
de energia elétrica para funcionar. Além disso, pode ser usado em fogões, lampiões ou para
aquecer caldeiras... Na China, existem pequenas cidades que funcionam utilizando o biogás
como principal fonte de energia. Por lá, até mesmo dejetos humanos são matéria-prima para
gerar energia através dos biodigestores.
O biogás a partir do esterco bovino demora em torno de 15 a 20 dias para ser produzido
quando o equipamento é abastecido pela primeira vez. Depois desse período, o gás pode ser
retirado diariamente. As fezes devem ser diluídas em água antes de serem colocadas no
biodigestor, feito geralmente de lona flexível de PVC. “Dentro do equipamento também
acontece a produção de biofertilizante, que pode ser utilizado na fertilização do solo em
substituição ao adubo químico. Só não é recomendável usá-lo nas hortaliças de folhas”, destaca
Renata Serafim, professora da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba).
Outros resíduos bovinos também são aproveitados como fertilizantes de plantas. É o
caso da urina. Segundo a Emater do Rio Grande do Sul, o líquido contém uma série de
substâncias importantes na recuperação do solo, como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio,
magnésio, enxofre, ferro. Além disso, a urina tem ácido indolacético, hormônio natural que
auxilia no crescimento da planta. O cheiro forte do líquido ainda espanta os insetos.

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