Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Mistura de dióxido de carbono e metano, o gás gerado nos aterros é uma fonte de
energia. Por si só, a queima desse gás traz ganhos ambientais, na medida em que transforma o
metano em água e gás carbônico, reduzindo a carga de impacto à camada de ozônio e gerando
créditos de carbono.
E empresa Essencis entende que, recuperar essa energia representa um passo à frente na
perspectiva da sustentabilidade e busca intensificar gradativamente o uso do biogás em seus
processos, em substituição ao gás natural.
A empresa já utiliza o biogás gerado no aterro de Caieiras na operação do sistema de
Dessorção Térmica e atualmente estuda outras formas de recuperar essa energia em processos
para gerar energia elétrica e vapor.
O TRATADO DE QUIOTO
O Protocolo de Kyoto é um tratado resultante de uma conferência sobre mudanças
climáticas que ocorreu na cidade de Kyoto no Japão em 1997.
O documento tem por objetivo estabelecer metas para a redução das emissões de gás
carbônico por países industrializados, mais precisamente, reduzir os níveis de emissão de gases
do efeito estufa em 5.2% em 2012 comparando-se com os níveis de 1990.
O CRÉDITO DE CARBONO
O acordo permite que os países e empresas dos países ricos possam obter créditos em
seus compromissos de redução implementando projetos em países em desenvolvimento. Esses
créditos são obtidos por meio do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).
Isto quer dizer que os países desenvolvidos pagam através do crédito de carbono para
países em desenvolvimento reduzirem emissões para a atmosfera, contribuiundo para o
Desenvolvimento Sustentável.
Atualmente, existem em torno de 3.500 projetos de MDL em alguma fase de aprovação e
em torno de 1000 projetos aprovados.
O PROCESSO DO BIOGÁS
A decomposição do lixo orgânico disposto no aterro gera o biogás que é
composto basicamente de Metano (CH4), Gás Carbônico (CO2) e Oxigênio (O2).
O objetivo do sistema de tratamento é a oxidação térmica (queima) do biogás,
reduzindo o metano (CH4) nele presente convertendo em gás carbônico (CO2), água e
traços de demais produtos de combustão.
A queima controlada do biogás ocorre em flares enclausurados.
O sistema de extração encaminha o biogás dos drenos do sistema de captação até
o sistema de tratamento, que é composto basicamente por um conjunto de sopradores,
filtros para a remoção de gotículas de condensado e material particulado e tubulação de
encaminhamento para a queima nos Flares.
Ao longo do processo, todos os parâmetros do biogás são monitorados, tais como
pressão e temperatura em diversos pontos da linha, composição de Metano, Gás
Carbônico e Oxigênio, temperatura de queima do metano na saída dos Flares, para o
cálculo dos créditos de carbono.
Através da captação do gás gerado pelos resíduos, reduzindo as emissões de metano da
atmosfera e aproveitando energeticamente (gerando energia para a unidade), a Essencis vem
contribuindo com mais uma solução em SUSTENTABILIDADE.
Existe algum empreendimento que venda crédito de carbono?
Sim. Seguem exemplos:
A Prefeitura de São Paulo conseguiu bom resultado no primeiro leilão público de créditos de carbono
no mercado à vista ocorrido no mundo, organizado por uma bolsa de commodities e realizado nos
termos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, estabelecido no Protocolo de Kyoto. Por meio
desse instrumento, países desenvolvidos, signatários do protocolo, que se comprometeram a reduzir
determinada porcentagem das suas emissões de dióxido de carbono e outros gases que provocam o
efeito estufa, podem, em vez disso, comprar créditos de carbono gerados por países que
tenham abatido suas emissões domésticas.
A Estre Ambiental SA, empresa líder em serviços ambientais no Brasil, completou a venda de
créditos de carbono gerados por sua planta em Itapevi (SP) para o Natixis SA, um dos bancos líderes
na França. A transação envolveu a venda futura de aproximadamente 500 mil créditos com valor
aproximado de R$ 20 milhões e foi assessorada pela Stratus.
Empresa brasileira fundada em 1999, a Estre Ambiental desenvolveu e está operando um aterro
localizado em Itapevi (SP), onde a empresa deu origem ao projeto de mecanismo de
desenvolvimento limpo (MDL), que captura e queima o gás metano produzido pelo aterro, evitando,
dessa maneira, a emissão desse gás (21 vezes mais prejudicial que o CO2) na atmosfera. A emissão
de gases do efeito estufa é uma das principais causas da destruição da camada de ozônio e um dos
pontos principais do Protocolo de Kyoto.
Com menos de 10 anos de operação, a Estre opera seis aterros nos principais pólos metropolitanos
do Estado de São Paulo, como Grande São Paulo, Campinas e Baixada Santista, além de um aterro
em Buenos Aires, na Argentina. Atualmente a empresa atende mais de 1.200 clientes privados e 40
prefeituras, oferecendo serviços de gerenciamento e disposição de resíduos com os mais altos
padrões de controle ambiental. A tecnologia utilizada pela empresa em seus centros de
gerenciamento de resíduos é considerada uma das mais seguras e eficientes do mundo.
Além da operação dos aterros sanitários, a Estre também atua nos setores de resíduos perigosos,
reciclagem de materiais de construção civil, transbordo e transporte de resíduos,
consultoria/diagnósticos ambientais, construção e manutenção de dutos. Recentemente a empresa
expandiu suas atividades para o setor de petróleo e gás, com a criação da Estre Petróleo, empresa
que fornece serviços para extração de petróleo e gás com o fornecimento de sondas terrestres. A
empresa também apóia, através do Instituto Estre, inúmeras ações sociais, como uma cooperativa de
reciclagem de lixo, programas de educação ambiental e projetos de reflorestamento.