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As 12 maneiras de se fazer propaganda - CHMKT

Foi publicado em 2007 na revista Slate um artigo bem interessante sobre os 12 formatos/tipos
que regem a criação publicitária, O texto tem como base a classificação de Donald Gunn, autor
do Gunn Report, de 1978. Segundo o autor da matéria, Seth Stevenson, os formatos não
estão obsoletos e são atemporais. Ele argumenta, inclusive, que mesmo projetos de “cross
media”, virais e de geração de conteúdo bebem dessas fontes. É um material excelente para
direcionar o trabalho de planners, profissionais de marketing, criativos e estudantes.

Cada formato apresentado abaixo é ilustrado com um comercial veiculado no exterior, em


inglês, mas com uma boa busca no Youtube fica fácil encontrar peças nacionais que ilustrem os
tipos apresentados. É importante ressaltar que diversos anúncios podem ser englobados em
mais de uma categoria, sendo alguns formatos complementares a outros em algumas
situações.

1 – Demo: É a demonstração (visual) das funcionalidades e capacidades do produto/serviço.


Tendemos a associar este formato a apelos racionais e sem muita criatividade. No entanto,
existem grandes exemplos - como o abaixo - com abordagens mais emocionais e criativas.

2 - Exposição do problema ou da necessidade de consumo: Primeiro você expõe uma


carência existente na vida do target e logo apresenta a solução (produto ou serviço em
questão).

3 - Exagero e analogias para a dramatização da necessidade do produto (problema): É


uma variação do tópico anterior, só que o problema é exposto através de uma analogia
exagerada, que resulta quase sempre em uma situação inusitada.

4 – Comparação: Aqui a proposta é simplesmente mostrar que seu produto é melhor que o do
concorrente. É pouco utilizado na publicidade brasileira.

5 - Narrativa em forma de estória que ilustra benefício do produto: É a criação de


situações nas quais o consumidor utiliza o produto e fica satisfeito com isso.

6 - Benefício cria a estória (formato de trás pra frente): O anúncio traz uma narrativa que
mostra uma série de eventos desencadeados pelo uso do produto. É um dos formatos menos
utilizados atualmente, pois requer um certo esforço por parte do target para entender a
mensagem.
7 – Testemunhal: Consiste em uma pessoa testemunhando sobre o produto/serviço
anunciado. Pode ser um cliente, consumidor ou usuário, ou mesmo um apresentador
contratado – neste caso, alguém que entende, reconhecidamente, sobre o assunto.

8 - Uso de personagens e celebridades: Tem o objetivo de associar a marca anunciada à


imagem da celebridade ou personagem contratado. O grande desafio é assegurar que a marca
anunciante ganhe crédito pela mensagem. Em muitos casos, o público acaba se lembrando da
marca da celebridade ou personagem e esquece o dono da peça. Para reduzir riscos, o
recomendável e manter consistência na utilização dessas figuras, trabalhando várias peças
dentro de uma mesma campanha, e não somente algo isolado.

9 - Exagero e analogias para dramatização dos benefícios do produto (solução): É a


utilização de símbolos, analogias e figuras exageradas para demonstrar o benefício (valor
percebido) de um produto/serviço. Vale lembrar que o formato apresentado no item 4 trabalha
uma técnica semelhantes, no entanto enfoca o problema resolvido pela marca anunciada. Ou
seja, apresenta os males de não se utilizar o produto, enquanto o formato abordado aqui
mostra o lado bom de ser consumidor da marca.

10 - Identificação através de perfil de usuário: É a projeção de valores aspiracionais e


atributos de personalidade através da imagem de pessoas “normais” (público-alvo) utilizando o
produto. Podem ser figuras engraçadas, elegantes, bonitas, mas também desajeitadas ou feias
– dependendo das características do target.

11 - Unique Personality Property: A comunicação tem como apelo principal algum atributo
singular e proprietário da marca em termos de personalidade - uma releitura atitudinal do
“Unique Selling Proposition”. Pode ser o país de origem da marca (um carro esportivo se
gabando da engenharia alemã), o significado do nome do produto, o fundador da empresa
(como no exemplo abaixo), um valor emocional ou funcional exclusivo, e qualquer outro
elemento que torne única a marca anunciante.

12 - Paródia: São citações e referências a outros filmes ou elementos da cultura pop pela
publicidade, geralmente de forma cômica. É um apelo muito comum atualmente, principalmente
nos chamados vídeos virais que circulam pela internet. Mal feito, pode parecer um jeito
preguiçoso e oportunista para criar situações de humor. Bem feito, entretanto, o formato pode
criar situações hilárias e memoráveis.
Postado por Carlos Henrique Vilela

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