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PADRE FERNANDO AUGUSTO DA SILVA

Dos Arq~icóliigosPnitiigiicses

1834
E D I ~ Ã ODO AUTOR
FUNÇHAL
Trahallios Iiistóricos do autor:

Elucidíirio Rlatleire~ise--2 gr. vnl.


q , l r ~ C:irlos .Azevctlo cle ,\lciiczes)
iI)e c c i i , i l ~ ~ ~ i ~ ; i cíiiii

IJaroqiiin de Santo Antonio da Ilha da Madeira-1 vol.

A Lombada dos Esnieraldos na Ilha da Madeira-Uiii opusc~ilo.

Dicioriíirio Corogrkfico do Arquipélago da Madeira-1 gi.. voi.

NO P R E L O :
X Diocese do Furiclial-(S~il~sitlioslxii.:~a s ~ i liistóiiri)
~i

--

EM P R E P A R A Ç Ã B :
ri Antiga Escola Médico-Cirurgica do Fuiiclial-(ik\oiiograFia Iiistóric~i)
COMPOSTO E IMPRESSO N A S OFICINAS
DO UDIÁRIO DA M A D E ~ A Y , AVENIDA
DO DR. ANTÓNIO J O S ~D E A1,MDIDA
FUNCIIAL
Abegoaria. Sitio povoado (L?) a Enseada da Abra, que de todas
d:i fregiiesi:i d o Caiiiço, qLie as pequenas enseadas da Ma-
~ibrarige44 Fogos coni 252 lia- deira é a mais ampla e de lllaior
bi tarites. reentrancia, fori~iandouma baía
Wùoharas (PLcodas). Fica esta relat;varnente espaçosa. No pe-
clcvnç9o inontrinliosa (1453 me- riodo d o governo pornbalii~o
ti.os de riltitiide) no sitio do projectou-se construir nessa en-
riicsiiio tiome da freguesia da
Cainaclia.
Abra (Enseada e Porto da).
I seada LIIIIporto militar e respec-
tivo arsenal, e iio primeiro quartel
do século passado tambem se
No litoral-sul d a Ponta de São agitou a ideia de estabelecer
Louienso, cntre a s poiitas da ali um pequeno porto de abrigo.
Abra e do Furado, encontra-se Além duma praia o ~ iCalhau,
((I) Nas p~iblfcações oficiais res- nos Sifios Povoados. Notaremoç
peitaiites a o Ceriso da População, ainda qiie os Sitios Povoados, aqiii
:icliani-se a s Paibqiiias clivididas eiii referidos, são os niesnios que veem
PovoaçBes, correspondeiido estas iiiencionados no .Censo da Popula-
;iproxiiiiadaiiiente a s qiie nêste aDi- 30 de Portugal* do ano de 1911»
eioiiHrio~~e l i a i i i ~ ~ ~Silios
~ios ~ovondos, !parte rr pg. 372-378), cujos nomes
;icoiiiodando-nos assim a nianeirt? foraiii, por sua vez, integralmente ex-
rnais coniiiiii conio tieste arqiiip6lago traídos dos Rois dos Paroguiatios,
s8o desigiind:is a s diversas povoa- existentes eni todos os arquivos das
ções. Indicarnos coni os simples 110- igreias paróqiiias da Madeira. Foi
incs d e Sitio ou Lugar o s peqltynos tambem êsse volume do #Censo da
povoridos ou locais d e restrita area, Popitlação~,que rios forneceu o nu-
qlie iiiereçaiii ser niencionados por iriero dos fogos e habitantes referente
qiinlqiier circunstaiicia nprecinvel, fi- a cnd:i Sifio Povondo.
círiido cstes seiiipro ci~corporados
ABRA 2 ACI IAUA

existe ali uni cais de desenibar- guesia do Arco da Callieta. 18


qiie, de propriedade partictilar. fogos e 120 Iiabitantes.
Abra (Ponta da). Pequena sa- Achada. Sitio povoado da fie-
lieiicia da costa inaritinia, na guesia d a Boaventura, que tain-
Ponta de Sáo Lourenço, que li- bern e coiiliecido pelo nome d e
mita a etiseada cia Abra pelo Sitio da Igreja. Nele ficam a
laclo de oeste. Igreja Paroquial c duas escblas
Abra. Sitio que toriicja c do- oficiais de ensino primário, titna
iiiina com picos elevados a en- para cada sexo. Taiiibeiii ali s e
seada da Abra, na Ponta de S i o e~ico~itraiiiinstalndus o Posto
Loureiiqo. do Registo Civil, a Estação Pos-
Acliada. Esta palavra arcaica tal e a Cabine Teiefbriíca. Den-
(chada ou chaada), que signifi- tro da área deste sitio, no lugar
cava iiriia pequena chá ou pla- que clianiam o Pico, acha-se o
iiicie, geralmente entre terrenos Ceiiiitério Paroquial. Tem 29 fo-
acidentados, deu, por seme- gos e 103 Iiabitatites.
Ihatiqa, o nonie ;i muitos sitios Achada. Sitio povoado e pi-
e lugares deste arq~iipelago,que toresco da fregiiesia do Cainpa-
ainda act~ialmeiiteo conservaiii, nário. 13 f. e 64 li.
sendo apenas usado em accp- Achada. Sitio povoado d a frc-
çio topoilimicri. (V. Achada guesia do Ciirral das Freiras.
de.. .). 27 f. e 133. li.
Achada. Pequeno plaiialto da Acltiada. Sitio povoado c121 frc-
freguesia da Camacha, nas pro- guesia do Porti) da Cruz. 41 f.
ximidades da Igreja í->aroquial, e 218 h.
em cujo periiiietro se encontram Achada. Sitio povoado d a fie-
uma torre isolada com seu relo- guesia da Ribeira Bríiva. 24 f.
gio e uma capela da invoca- e 134 fi.
ção de São Joçé, construida lia Aclinda. Sitio povoado d a frc-
poucos anos. E logar pitoresco guesia de São Roque do Futi-
e bastante frequentado pelas chal. Funciona ali nina esciila
pessoas que visitam aquela fre- priinária oricial d o sexo inasui-
guesia. Noutro teinpo era inuito lino. 130 f. e 452 li.
conhecido entre os estrangeiros Achada (Gatila). V. Achadcl
pelo nome de Jogo da Bola e dc Baixo e Achada de Cinzcr.
servia para diversos jogos des- Aclaada (Caminlio da). E' co-
portivos. Dá acesso a aprasivel nhecido por este nome o 1aiic;o
e antiga quinta Grabharn, em de estrada que se prolonga
que se acha instalado o Iiotel desde o alto da Calçada c10 Pico,
da localidade. lia fregiiesia de São Pedro, até o
Achada. Sítio povoado da fre- começo do sítio do Muro da
Coeltia, na frcgiiesia d c Sáo Ro- Achada de Cinia. Sitio povoa-
que. Nri l7sinieira delas eiicoiitni- do e pitoresco dzt treg. de Gauia.
se Lima escola feminina oficial 50 f. e 250 li. V. Acf~~rtln de
de etisino eleiiientar, e outra na Baixo.
seg~iiida,para 0 Sexo liiasciilino. Aclrada da Cri~z.Sitio povoa-
Acliada d e Aritbilio Teixeiríi. do da freg. cle Santana. 25 f. e
Sitio povoado íla f s ~ g .cie São 108 li.
Jorge, oiidc se acha iiistnlndo o Acliada da Felpa. Sitio da
Posto do Registo Civil. 5 f. e 1 1 li. Tseg. de São Jorge.
Acliada (10s Aparicios. S i t i o Achada das Foles. Sitio tia
povoado da Frcg. da Serra de seira da freg. do Estreito de
Agua. 8 f. e 36 li. Cainara de Lobos.
Adiada da Arrcrda. Sitio po- AcIiada do Folhadal, Sitio po-
voado da freg. d a s Acliadas da voado da freg, de çáo R~~~~
Cruz. 22 f. C 90 li. do Faial. 17 f. e 91 h.
Achada d e Baixo* Sitio V O - Achada do Gil. Sitio da firg.
voado e bastaiite pitoresco da 'ia Cailiatlia,
freg. de G aiila, onde funcioiia Grainacl,o, Sitio
Lima escola oficial de instrii~ão povuiido e do pitoresco da freg. de
priliiiria do sexo feminino. 70 f. s ~ ~ ~F, e ~ ~ , ~ ~ .
lnente ''
e 350 li. Este sitio e coiijorita-
Ac'lnd<i '*e Cin'fl
constituei-i~ o sitio coiiliecido e 27
nchada sitiopavoa-
do da freg. de Boaventura. I0 f.
pelo iioine d e Achada d e Gaiila.
Achada do Barro. Sitio po- Achada Graride. Lugar da
voado da freg. do Sarzto da freg. do Monte, que fica entre
Serra, pertencente ao concelho os sitios do Arrebentão e da
de Santa Crtiz. 26 f. e 126 h. Fonte das Moças.
Achada do Boieiro, Lugar do Achada Grande. Sitio povoa-
sitio povoado d o s Terreiros, na do da frege de São Jorge, em
freguesia d o Campanário. que se encontra a Igreja Paro-
, Achada da Garramaaicha. Sitio quial. 32 f , e I 44 h -
pitoresco da freg. dos Canhas. Achada dos Jiideus. Sitio po-
Achada do Carvão. Sitio da voado da freg. de São Vicente.
freg. d o Curral d a s Freiras. 48 f. e 201 11.
Aofiada do Castaniheiro. Sitio Achada da Lagoa. Sitio da
povoado d a fseg. da Roaven- serra da freg. da Ribeira da Ja-
ttira. 24 f, e 101 11. t1e1a.
Achada do Castro. Sitio po- Achada e Levada do Poiso.
voado da freg. d a s Achadas da Sitio povoado da fregl dos Ca-
Csitz, 14 f. e 70 li, i~lias,33 f, e 129 li,
ALIIADA DO LINIIO 4 ACHADAS DA CRUZ

Acliada do Lizaho. Sitio d a povoado d a fscg. d e Santaiia,


freg. da Boaventura. qtie toi~iouo nornc duin antigo
Achada da Madeira. Sitio po- colonisador, quc ali teve terras
voado da freg. da Boavetittira. I d e ses~iiaria.12 f. e 59 li.
7 f. e 26 li. I
Achada do Til. Sitio povoado
Achada do i~argiacs.Sitio po- d a freg. de São Viceiite. 47 F.
voado da freg. d e Sáo Jorge. e 217 h.
20 f. e 82 h. Achada da Vigia. Sitio d a freg.
Achada do Moledo. Sitio po- d e SL?o Jorge, prOsimo d a costa
voado da freg. d a Boaventura. maritiina.
6 f. e 15 h.
Achada (10 Morelio. Sitio po- Achada do Viiuihntico, sitio da
voado da freg. d e Saiitn Cruz. freg. de Santaiia.
Achada do Paaxipllar. Sitio po- Achadas. Sitio da freg. do
voado da freg. d e Santana. 10 f. Porto d o Moniz.
e 34 h. Achadas rla Cruz (Fregrresir
Achada do Pata d e BastPBo. Si- das). A pasdqtiia d o Poito da
tio povoado da freg. d e Sáo Ro- Cruz, a leste, e a das Acliadas
que d o Faial. 26 f. e 130 li. V. d a Cruz, a oeste, coristiltieiii os
Parr dc Bnsficlo. dois pontos extremos d a costa-
Achada do Pereira. Sitio po- norte da Madeira. Esta ~iltiiiiafic;i
voado da freg. d a Boave~it~ira.entravada entre as paroq~iias
8 f. e 40 h. d a Ponta d o Paigo e d o Porto
Achada do Pico. Sitio povoa- d o Moniz, e o seu litoral seii-
do da freg. d e S ã o Jorge. 8 f. sivelme~iteeq~iidistatited a s Pon-
c 31 h. tas d o Pasgo e d o Tristão. Con-
Achada do Poiso. Sitio lia Fina ao norte com a Ribeira do
serra da freg. d o Ciirral das Tristão, que a separa d a fregue-
Freiras. sia d o Porto d o Moiiiz, a o stil
Achada da Rocliia. Sitio PO- com a Ribeira d a CSLIZ,que a
voado da freg. d e Gaula. l~ f. limita da paroq~iiad a Ponta do
c 88 11. Pargo, a leste com as serras da
Achada de Santo Aiitónio. Si- freguesia d o Porto d o Moniz, e
tio povoado e bastante pitoresco a oeste com o oceano. O seii
da freg. d e Saritaila, eiii que s e orago t. Iúossa Senliora clo Li-
encontra uina capela dedicada vratiiento, achalido-se a Igreja
a Santo Antóiiio, q u e foi coiis- Paroquial tio sitio cliaiiiado cla
truída por meados do século XVI Igreja. Pertence ao Coiicellio do
e reedificada n o a n o d e 1730. Porto d o Moiiiz e a Comarca cla
27 f. e 109 11. Ponta d o Sol, eslai-ido distan-
Achada de Siriião AZves. Sitio ciada da s i d e d o primciro npru-
xiiiladaiuente 8 quilometros (a) o cultivo duriia trepadeira, da
e da seg~itidacerca de 40 qui- familia das dioscoriaceas, co-
lonietros, pela estrada da Ponta nhecida pelo 11oine de norça,
do Pargo, Fajá da Ovelha, etc. que produz uiil tuberculo muito
Divide-se nos seguintes sitios usado na alimentação.
povoados: Pinheiro, Acliada da Na. divisáo da Madeira eni
Arruda, Igreja, Cova, Loiiibo do duas capitatiías, feita logo tio
Siniáo, Acliada de Castro e começo d a colonisação, ficara111
Terça. Outros sitios de ineiior os terrenos, que niais tarde for-
iiilportancia : Qliebrada Nova, mariam esta paroquia, perteli-
Quebrada CIO Negro, Fajã clas ceiido B dotiatriría do Funchal.
Malvas, Fajã Nova, Poiiiar Ve- Garcia Gonçalves da Câiiiara,
Ilio, Risco, Pico da Azeveda etc. filho de João Goi1qalves Zargo,
Tem Caixa Postal iiistalada no teve vastas terras de sesmaría
sitio da Igreja. Não ha escilas por estas parageiis. Parece que
oficiais, mantendo o respectivo i10 terceiro quartel do século XVI
paroco dois cursos de iristruçao se constituiu ali o primeiro tiu-
primária, utn diurno e outro no- clco cle populaçáo, tendo-se
tiirrio, para crianças e adtiltos edificado por essa época a ca-
do sexo masculino. Pelo ilorte pela da Vera Cruz, onde potzcos
e pelo sul desta freguesia cor- anos depois se criou tim cura10
rem as ribeiras do Tristão e da dependente da Colegiada da
C ~ L I Zque
, a separani das paró- Calheta, que, eiii virtude do pe-
quias confinantes. E' irrigada queno desenvolvimento do po-
coin as levadas da Ribeira dos voado, foi extinto no ai10 de
Moinlios, dos Lagos e do Pico 1577. O s habitantes deste lugar
da Arriida. Não tem porto de ficaram pertencendo ci paroquia
niar, iiias npeilas Lim pequeno da Ponta do Pargo e depois A
Cnlhnu, de difícil acesso. A sua do Porto do Moniz, atk que, es-
populaqão L: de 558 habitantes, tabelecendo-se uin curato nesta
vivendo em 135 fogos. São sitios iiltiina freguesia 110 arro de 1676,
pitorescos e de boas vistas o ficou o respectivo ciira com a
Pico das Mós, Cabeço do Faclio obrigação de residir lias Aclia-
e Pico do Fogo. Acha-se cjulisi das da Cruz, iiias tia inteira de-
limitada h área desta freguesia petide~icia do paroco do Porto
(a) 1';iríi O C;IICLIIO t l i ~distaiici;~~
~ iiieiite pela iiicsiiiíi Corl)orac;iío Ad-
refereritcs ;i eslr;idns, citiidas neste iiliiiistrativn rio afio d e 1908. O poiilo
livro, viiiiios servir-rins clo o p i ~ s c ~ i l ofixado, ciii cada freglicsiri, para a
.Mecliç,'in das Esti'iit1;is Kcacs da Ma- deterii!iiiaçZn das respectivas distan-
deira e Respectivos Kaiii:ics, ;i cargo cias, c iiproniiii:iiinii~e~~tc o local ciii
!!;Ll~iiita Ggr:il*, pliblic;ido oficinl- qiie se eiicoiitrri n Igrc,i;~P i \ l ' ~ ( i ~ i i \ ] .
ACHADAS DA CRUZ 6 AG UA
do Moriiz. Foi somente ení 1848 vimentado desta paroquia. 22 f,
que as Achadas ficara111 consti- 103 11,
tuindo uma paróquia autonoma, Aqougue. Siiio povoado da
desligat~do-seda subordii~ação freguesia do Seixal. 12 f. e 52. li.
em que até então estivera cio Açougue Vellio. Sitio povoa-
Porto d o Moniz. A séde d a nova do da freg. dc Sc?o Jorge. Fun-
paroquia itistalou-se na capela cionam neste sitio a Cabine Te-
de Nossa Senhora d o Livra- lefbnica e a Estaçáo Postal. 3 f,
inento, edificada potico antes e 16 11.
daquele alio. A peqlielia igreja
foi muito betieficiada pelo ùe- Adega. Sitio povoado da frcg.
nemerito fillio desta freguesia o do Canipanário. 26 f. e 141 li.
cometidador Maiiuel de Pontes Agostinho (Ilhcu de). Sfin
Cantara, falecido nuiri naufragio, considerados coiiio prolonga-
no ano de 1882, tias alturas do tilento da Ponta de Sáo Loli-
Cabo Fitiisterra. No tnês de reriqo (V. este nome) os l y e s
Novembro de 1909 deii à costa ilheus conhecidos. pelos iiomes
iio litoral desta freguesia o de Agostiiiho, dos Dcsenibar-
<Yacht. Varunn, que conduzia cadouros e o cie Fora. O priii~eiio
a seu bordo o milionirio tioite- P o que fica mais próximo da
america110 Hiçgins, seu propric- Ponta propiiamentc dita e é
titrio, tendo este sinistro ocor- dela separado por uin pcquetio
rido coiri o inar eni plena cal- canal ou boqiieiráo. A seguir,
iliaria. encontra-se o Illieii dos Des-
Acliadii~lia.Sitio povoado da enibarcadotiros (V. este noitie) e
freg. d a Boaventura. 12 f. e 45 h. a este o Illieti dc FOra (V. cstc
Achadiinlia. Sitio povoacl o da nonic). O de Agostinho i. o de
freg. da Camaclia. 65 f. e 353 h. mais limitada Arca e o de mc-
Achaditiha. Sitio d a freg. de nos iinportancia dos ires illieiis
Gaula. adjacentes i Poiita de Sáo Lou-
Achaditiha. Sitio povoado da renço. Na baixa-mar C possivel
freg. d o Porto d a Cruz. i3 f. 44 li. a passagem n vau do estreito bo-
Achadiiiha do Pico. Sitio qlieiráo, que separa o pcc~iieiio
freg. de Gatila. Ilhc~ida refcrida Ponta.
Açougiie (Ribeiro do). Pecl~ie- Agiia (Poliia da). Fica cstii
110 ciirso de Agua d a freg. do ponta oii salieiicia de costa sita
Porto do Moniz, que deseniboca no litoral da [reg. de Câiiiara
no oceano. de Lobos, nas proxiiiiiciades do
Apougi~e. Sitio povoado da Cabo Ciirão, e equidistante da
freg. da Ponta Delgada. E' o Fajá cios Patlrcs c da Fajã tlos
ponto mais central c mais ino- As110s,
Agua de Alto. Sitio povoado cliamado d a Igreja. Além deste
d a freg. do Faial. 30 f. e 142 li. templo, possui a capela d o Sa-
Agrra de ~ l t o .Sitio da freg. grado Coração de Jesus, n o
de São Vicente. sitio dos Cardais, fundada em
Agiaagem (Baixa da). Baixio 1907 pelo conego Heiirique
ou restinga que fica ao si11 clo Modesto de Betencourt, e a d e
Illieu dos Desernbarcadouros, Nossa Seliliora d o Perpetuo So-
próximo da Ponta de São Lou- corro, construida por Fraricisco
renço. de Freitas Correia, rio ano d e
Aguagenrn. Sitio da freg. de 1924, no sitio d a Qiieimada. A
São Roque d o Faial. Caixa Postal e a Cabine Tele-
Água de Mel (Ribeiro de). Pe- fónica estão instaladas no sitio
qtieno ribeiro, que atravessa o da Igreja, onde tarnbeni s e en;
sitio d o mesnio noine, na fregue- contra o Ceiiiiterio Paroquial. E
sia de São Roque, e vai lançar-se aproxiinadamente de oito qtiilo-
na margem esqaerda da ribeira metros a distancia a que ficam
de S. Joáo, no sitio da Penteada, as vilas de Saiita Cruz e Ma-
d a paroquia de Santo Antonio. cliico, achando-se a parte mais
Agira de mel. Sítio povoado central da frcguesia d e Agua d e
d a freg. de São Roque, que Pena sensivelii~eiite equidistan-
noutro tempo abrangia terrenos te daquelas cluas vilas e afas-
d a paroquia de Santo Antonio tada cerca de 20 cluilometros
(V. Alamos). 39 f. e 199 h. da cidade do Funchal. Perteiice
Agata de Pena (Freguesirr de). à coinarca de Santa CSLIZe aos
Apcitada entre as paroquias cle concell-ios cleste nome e a o d e
Santa C ~ L IeZMacliico, C lirni- Machico, como fica acima refe-
tada a o norte por esta ~iltirnae rido. Sendo baiiliada pelo niar
pela d o Satito da Serra, ao sul nunia relativa extensão, te111 a
pela d e Santa Cruz, a leste pelo servi-la iim peclueiio porto com
oceano atlantico e a oeste pelas Lirria praia de seixos rolados a
freguesias d e Saiita Cruz e do que cliamain o Crrllzau do Seixo,
Santo d a Serra. Fíiz parte dos situado na foz da ribeira d o
Coiicelhos d e Santa CSLIZe Ma- inesmo nome. O s terrei~osdesta
cliico, perteiicendo ao primeiro paroquia são fertilisados pelas
o s sitios povoados da l'orrc e levadas do J~incal e Levada
Ventrecha e ao segtindo os da Nova d o Fttrado, que teeiii sua
Bemposta, Loiiibo, Lugarinlio, origem no iiorte d a ilhri, e ainda
Igreja e Queiniada. Tem como pelas levadas d o Moinho d a
orago a virgein e mastir romana Serra, nascida n a freguesia d e
Santa Beatriz, ficando a respec- Santa CSLIZ,Levada Nova, que
tiva Igreja Paroquial no sitio encabeça ila ribeira cle Machico,
AGUA DE PENA 8 nJtJIIA
e a do Lugarinlio, cujo criiidal dos mriis antigos povo:idorcs
parte do sitio do ii1esi1io IIOIIIC, dcstc lugar, A patoqiiia foi cri:\-
dentro dos limites desta fregue- da etii 1560, terldo sido prova-
sia. Atribui-lhe o Censo de 191 1 veltiicnte estabelecida ;I siia
a populaçáo de 1147 habitantes, sCde nunia capela qiic jd ali
a qual se eleva lioje a 1500, e porventura existia, ass~iiiiinclo
apesar disso c da distancia n cntrío a clirccçáo dela o padre
que se encotitt'a das paroq~iias Tomk Goiiies. A aiitigii igrejii
circuilvizitilias, ri30 gosa do pat.otliiiíil, qiic clicgoii ;i tiiii
beneficio de q~ialq~iercscola adi:inlaclo estado dc riiiiin a
oficial. poiitci de tcr abatido, foi iiilei-
Segundo o historiador das raiiiciitc rccdificndn iio alio cle
ilhas, no dia iniediato aquele 1745, tciitlo c111 hpocas si~lisc-
em que os primeiros colonisa- qiieiltes sido 11cticfici:idn cciiii
dores aportarairi a Macliico, fi- virias repar:iqóes. Silpriinirln
zeram alguns deles u i i ~rápido esta ftcgiiesia etii 1855 c nrlri-
deseinbarque na pequena praia trariaiileiite rciiiiicl:i rio ciisato
a que eiitáo derain o iioinc de do Santo da Serra, Foi de iiovu
Seixo e que actualmente faz restaurada ~ i niio o d c 1948, coii-
parte da freguesia dc Agua de scrvnndo ate o p i * c ~ c ~ i at c Stiii
Pena, teiido-se cssa denoinina- coinpletn aiitoiioiiiin civil c tc-
ção estendido As siias iiiais pto- ligiosa.
ximas iiriediaqões e A r i l ~ i r a Agiia cie ~ o i i t o .Sitio pi toscs-
que ali corria perto. Pertci~ccu c o da frcg. do Scixal.
íi antiga capitania c iiiuiiicipio Agiias Belas. Sitio l~ovo;iclo
d e Macliico, nias cleles s e dcs- d a frcg. dc Santa Crtiz. 3 f. 25 li.
inembroii c111 parte, cluando ein Agiras Doces. l'eciii cslc iioinc
1512 se criou a vila de Saiita uiua pecllicila praia c litoríil iliii-
Cruz, ficaiído então cncorporada ritiiiio, sitii;idos cnlre o Illicii d:i
essa mesma parte tio 11ovo i i ~ r i - Pontiiilin c a f o z ilo IZiliciro
nicipio estabelecido naq~ielcano, scco.
Não 6 bei1.i coiihecida a origcrii Agiias Maiisns. Sitio ( l ~ ifi4cg.
do nome desta paroquia, tcii- cle Ciaiiia.
(o-se afirmado que provbin clc Agiilha (Polita da). l? o poiito
Agua de Penlia, qtie Liiiia cor- iiiais iiicridional rlo arq~iipklago
rutela popi!lar tetilia traiisfor- cla Madeira. Pica iio cxtrciiio sul
mado ein Agua de Pena. Diz d o Illieii do IJiigio, a mais nic-
Ftutuoso que I-Ieririq~iel'eixeira, ridioiinl das tres illias, que For-
filho de Trislão Vaz, priiiieiro niatzi o grripo das 1)escrtas.
doiiatário de Machico, teve ali Ajiidti. Sitio povoatlo rla fteg.
terras d c scsniari;~, seiido ti111 dc São Maitiiili«, L-; atr:ivcssnrlo
pcla cliainada Estrada Mon~i- Rartolomcu de SA Macliacio,
mental e tomou o noiiie d a ca- que coin o seu solar e terrenos
pela d e Nossa Senhora da Ajuda anexos consti!uiam a sede d o
que ali ex'ste, fundada por Fer- morgadío de Agua de Mel, que
não Favila no primeiro quartel era uma das inais antigas iilsti-
do século xvr, que nela fez a tuições viiiculares d a Madeira e
séde d o niorgadío dos Piornais, de que foi ultiiiio representante
por ele iiistituído. Esteve inter- o segriiido colide d o Carvallial.
dita esta capela no alio de 1916, Neste sitio, onde cl~ainarno Til,
tiias pouco tempo depois f ~ ihavia terras vinculadas, d a ad-
restituida ao exercício d o culto. miilisti-açáo directa duma faini-
Ftincionam neste sitio duas es- lia Velosa. 20 F. e 68 li.
colas oficiais d e instruçáo pri- Aleaide (Ribeiro do). Pequc-
mat-ia, sendo uma para cada no ribeiro da freg. d a Ponta d o
sexo. 160. f. e 775 h. Pargo, que ciesagúa 110 oceano.
Alagôa, Sitio do Ilheu do Aldeia. Sitio povoado dafreg.
Bugio (Desertas), oncle se en- de Câmara de Lobos. 14 f. e
contra uin desembarcadouro 86 h.
ilaftiral, que facilita o acesso ao Aldeia da Bakzfia. V. Nova
i n e s i i ~ oIllieu. Aldeia.
AZagôa. Sitio da freg. clo Aldoiaqa (Callinu e Porto da).
Caniço. Pequeno porto servido.por uma
Alagôa. Sitio povoado d a praia de curta exteiisáo, 110 li-
freg. do Paiil do Allar. 1 1 f. e loraf da freg~ipsiad e Gaiila.
99 11. Aldoaça. Sitio povoado d a
Alagòa. Sitio da freg. d o fieg. de Gaula, que eiitesta coiii
P o i t o da Cr~iz. o Crrfhuu cio niesmf~noine. 16 f.
Alagoias. Sitio povoacio cin e 79 li.
freç. d o Arco de São Jorge. I6 f. Alecrins. Sitio povoado da
49 h. freg. de Santo Ant6iiio d o Fun-
Alag6as. Pcq~ieii0 plaiiaíto clial, onde existi11 a capela d c
sitrrado na serra do F'oiso, a Nossa Setihora da Q~iietaqão,
pequetia distaiicia da respectiva edificada eiii 1670 por Lo~ireiiço
Casa de Abrigo. cle Matos Coutinlio, que nela fez
Alap6as. Sitio da Illia cio a sgdc d o iiiorgado chamado
P o r t o Saiito. dos Alecrins, instituido no ano
Ahnnos. Sitio povoado da cle 1677, scndo hoje sepresen-
fieg. d e Saiito Aiitbnio do F~in- tailte desta casa vinculada o dr.
chal. Fica nele sitrrada a capela Rlii Betencourl da Cninara. 52 f.
dc Nossa Senliora do Amparo, c 217 li.
constrtiída no ano de 1698 por Alegria, Sitio povoado cta
freg. de São Roque d o Funclial. ..
raz-C.. . . , . . , , . , . . ,. . . ,
Encontra-se ali a capela de Igreja Paroquial d e São
Nossa Senhora d a Alegria, fun- Vicente . ... .. .. . . ...... . . .
dada por Francisco d e Abreu, Furil hão-Pequeno i1 heu
no ano d e 1609, que s e en- próximo d o Ilheu Chão,
corporou na casa Torre Bela, a nas Desertas ........ ....
qual ainda hoje pertence. 11 f. Fabrica d o Torrcáo-C.
e 52 h. Calçada d o Pico (Quin-
Algarvio. Sitio povoado da ta das Cruzes)-C. ...
freg. de São Gonçalo. 1 l f. e Conic$o d o Caminlio d o
46 li. Monte (Antiga Igreja
Alhendros. Sitio povoado da da 1ncarnaçáo)-C, . . .
freg. do Faial. 10 f. e 42 li. Igreja d e Santa Luzia-C.
Almagre (Porto do). Peqlietlo Entrada d o Lazareto-C.
porto na costa-norte da ilha d o QuititaVale Paraiso (Tor-
Porto Santo. rin1ia)-C.. ...... ....... .
Alpires. Sitio no extretlio- Igreja de São João-C.
norte da freguesia d e São Gon- Illicu da Fonte cla Areia
çalo, onde se encontra unia pc- -130rto Santo. . . . .. . .
quena casa de abrigo, próxiino Illieu Chão--Desertas,. ,
da esplatiada d a Levada da Illieu de FOra - Porto
Serra. Saii to . . . . . . . . . . . . . .. . . . . ..
Altitudes. Diversas alturas a Quinta d o Dcscatiso-
qlie algirns pontos deste arqiii- Santa Luzia-C. ......
pklago ficam acima d o ilivel do Ribeiro Seco-C;iiniiilio
mar : de S. Martinlio . ......
Cainiiilio da Acliada -.
Avenida-Clclade,. . . . . ... I ~ C C Od o r~íiiol-C.. . .
Roclia d e São Loiiicii- Paiol-C. ... . . . . .. . . . . . . . ..
ço- Porto Santo.. . . . . Illicii de F0ra-I'oiitn de
Adro do Coiegio - Ci- S. Lo~ireiiço..........
dade. . . . . . . . .. .. . .. , , , . , , Illic~i das Ceilo~iras-
Ave. deJoão de Deus-C. Porto Santo ...........,
Campo d e Migliel Boni- Illieii de Cima- Porto
barda-C. . ... . . ... . . .. . Santo . . .. . .. .. . . . . . . . . ..
Ponte Nova-C. ...., . ... . Criiz d o Cnrvallio-- C.. . .
Igreja de São Pedro-C. Capela da Piedade-Ca-
Largo de São Pa~ilo-C. niçal.. .. . .. . . . . . . . . , , ., , ,
Começo da Rua d o Pi- Ilheu de Ferro - Porto
na-C. . . . .. . . . . . . . . . . . . .. Santo . .. . . ... .. .. . . . . ..
Rua de Severiano Fçr- Ribeiro Seco, no C:iiiii-
ALTITUDES 13 AAIOKEIRAS

Pico das Aboboras-Ser- mtiito afastacio do


ra da Camacha ...... 1453111 Pico Ruivo ............ 18481~1
Boca das Torrinlins - Pico Ruivo.. ................ 1861
Entre o Curral das Alto (Pico). Fica esta eini-
Freiras e a Boavent~ira1454 nencia na freg. d o Campanário.
Pico do Poço da Neve- Alto (Pico). Hh com este no-
Não inuito longe d o iile uma elevação montanhosa
Pico do Areeiro ...... 1478 na freg. d a Ponta d o Pargo.
Casa Queimada - Patil Alvinos ou Serra de Alviiios.
da Serra ............... 1543 Sitio da freg. da Boaventura,
Pico da Fonte d o Norte cejo nome é corrutela de Alvaro
-Paul d a Serra.. .... 1546 Enes, ficando próximo ria foz e
Pico da Fonte da Bica- na margem esquerda da ribeira
Paul da Sera.. ....... 1565 do Porco, tambem chamada da
Paul da Serra (ii16dia). .. 1580 Boaventura.
Pico dos Esfanqiiitihos Ame~~doeira(Pico da) Esta
-No Paul da Serra, elevação orogratica, donde se
não longe da Casa de disfruta Liin belo panorama,acha-
de Abrigo ............1588 s e situada na freguesia da Pon-
Pico Ruivo do Par11 da ta do Sol, naLombada dos Es-
Serra .................... 1587 meraldos, não muito distante da
Pico Grande - Na serra capela e casa solarenga dos aii-
da Serra de Agua.. . 1643 tigos condes d o Carvalhal.
Pico do Ca~icirio- Não Arnetade (IIIieu de). V. Ver-
iii~iitoafastado do Pi- nzelho (Ilheu).
co Ruivo.. ............. 1661 Anioreira 011 Miirteira. Sitio
Pico do Cidrão - Ao sul povoado da freg. da Ribeira
c não distante do Pi- Brava. 23 f. e 99 h.
co das Torrinhas ... 1676 Amoreira (CcZmpanário). V.
Pico de Santo António- F~rr~zas e Amoreira.
Perto do Curral das Amoreiras (Caniço). V. Ser-
Freiras .................. 1739 rnltznl e Amoreirns.
Ctitiieada AI ta-Próximo Amoreiras. Sitio povoado da
cio Pico jt?~livo......... 1768 freg. d o Arco da Calheta, em qiie
Pico do Ateeíro - Não se encontrani a Igreja Paroquial
longe e a leste d o e a Capela de Nossa Senhora
Pico do Cidrão ...... 1796 da Conceição, ftindada pelo pa-
Pico das Torrinlías - roco José Marcelino de Freitas
Proxi1110 d ó Pico no ano de 1911, Neste sitio já
Ruivo ..................1840 existiu, em outro tempo, uma
Pico das Torres - Não captla, tarnbetiz da invacaçáo
de Nossa Senliora cla Concei- Cristo, pelos aiios cle 1474. A
çáo, constrtiida por Isabel de respectiva iinageiii foi rioutros
Abreu, nos priiicipios do sé- tempos objecto de grande vc-
culo xvr. 68 f. e 327 li. iieracáo, consagrando-lhe Fr.
Amoreiras. Sitio da freg. da Agostinlio de Santa Maria um
Camach a. capitulo no vol. x do seu Snn-
Anipara. Sitio da freg. de Ma- turrria Mariano. Martiin Afonso
cliico. instittiiu ali uni niorgadio nos
Amparo. Sitio povoado da priiicipios do século xvr.
freg. da Ponta do Pargo e nele Apresenitaqão (Ribeira Brava),
se acha a Capela de Nossa Se- V. Lonzbo dir Aprc~e1ztnç60.
nliora do Amparo, que deti o Arciprestadas. A Diocese do
iiome ao lugar, sendo a respec- Fuiichal foi lia poucos anos di-
tiva festa patronal inuito con- vidida em quatro arciprestados
corrida pelos povos das fregiie- ou griipos de paroquias, para
sias circumvizinhas. 72 f. e 218 11. o efeito da sua adrninistiação
Amparo. Sitio povoado da eclesiastica. São eles : u d o Fun-
freg. de Sáo Martinho. Ali se clial, que compreende as fre-
encontra a Capela de Nossa do guesias dos concellios d o Futl-
Amparo, pertença do niorgadio clial, Cainara de Lobos, Ribeira
da família Sauvaire, que foi edifi- Brava e Porto Saiito ; o d a Ca-
cada, no ano de 1712, por Luiza Iheta, abi4arigendo as par6qtiias
de Mendonça. 76 f. e 323 h. dos coticelhos da Calheta e d a
Ana Ferreira (Pico de). Pico Ponta do Sol ; o d e Si111tíl CILIZ,
da Illia do Porto Santo com 278 que se coinpóe clas freg~iesias
metros de altitude, ficando na re- dos coilcellios de Santa Cruz e
gião meridioiial da ilha, para o Machico; e o de São Jorge coili-
lado de sul-sueste. preendendo as pasoquias d o s
Anjos (Porto dos). 'Pequeno concelhos de Santana, S ã o Vi-
porto no sitio deste nome. cente e Porto do Moniz. O car-
Anjos. Sitio povoado, de no-
tavel fertilidade, d a freg. dos
( go de arcipreste 6 de nomeação
episcopal e exercido por um
Canhas, que coiistitui a costa dos parocos d o arciprestado.
maritima desta paroquia, A Ca- V. Freguesias.
pela de Nossa Senhora dos An- Arco (pico do). ElevriçRo
jos, de que o sitio tomou o montanhosa da Fregtiesia d o
nome, foi construida, segundo Arco da Calheta, doiide se des-
uns, por Martim Afonso, em cortina ~ i i i i belo e vasto Iiori-
1508, e, confortne outros, por soiite.
D. Beatriz, tiitora de seu fillio, Arco da Calheta (F're~rlesja
n grclo-inestre da Ordem de do), Confina pelo izortc com os
montes q ~ i c cntestam coni o taqão Postal e a Çabitie 'I'elcfb-
Paul da Serra e pelo sul com o nica estão iiistí\ladas no sitio da
oceano atlriiltico, sendo liini- Ladeira c Laniaceiios. Fica o
tacia, a Iéste, pelas paroquias Ccmitesio Paroqliial iio sitio das
dos Canlias e da Madalena, e a Amoseiras. Esta frcg~iesiac' irri-
oeste pela freguesia da Calheta. gada por uin dos rainais da le-
Pertence ao conceIho da Calheta vada do Rabaçal e pela da Ma-
e a comarca da Ponta do Sol, dre Grande, 81éti1 d e o~itros
ficando aproximada~ncnte dis- pequetios aquedutos alitnenta-
tanciada quatro c seis quilome- dos por manaiiciais de inenor
tros das d ~ i a s viIas. Divide-se itnportancia. A ribeira c1iainad;i
nos sitios povoados da Achada, das Meninas, que 6 o seu priii-
Ainoreiras, Bagaceira, Cales e cipal curso de água, vai lançar-
Chada, Corujeira, Cova do Arco, se na sibeira da Serra de Agtia.
Fajá, Fajã do Mar, Florenças, Teiii os pequenos portos da
Fonte Bugia, Fontc do Til, La- Fajá do Mar e da Fajá da Areia
deira e Lan~aceiros,Lêdo, Lom- com exiguas praias de calhau
bada, Massapez, Pallieiros, Pa- pedregoso. São lugares pito-
redes, Pinheiro, Pomar Velllo, rescos e pontos de largas vistas
Pombal, Fazenda Grande. (V. o Rochão e o Pico d o Arco.
estes nomes). O orago desta fre- Tein 907 fogos ein que vivetn
guesia é São Braz, ficaiido a 4639 li abi taii tes.
respectiva Igreja Paroquial no O s terrenos, que anterior-
sitio das Amoreiras. Além deste tliente á sua criaqáo foriziavaiii
ternplo, tem as capelas de Nossa esta freguesia, perteiiciam i1 pa-
Senhora d o Loreto, iio sitio da rocjuia da Call~eta. A denomi-
Lombada, a de Nossa Senhora nação de Arco d a Callieta, que
d a Nazarè, no sitio das Pare- lhe foi dada em virttide da. con-
des, a do Sagrado Coração de figuração semi-circ~ilard o s seus
Jesus, no sitio da Fonte d o Til, inotltes, é anterior a 1572, em
a d e Nossa Senhora da Con- que foi criada a paroquial por
ceição, no sitio das Amoreiras, alvará régio de 18 a Julho dêsse
e a de Nossa Senhora cla Vida, ano. Estabelece~i-se a sua sede
no sitio da Fajã do Mar. (V. os na capéla dc São Braz, institiiida
nomes destes sitios), Possui três no tiltimo quartel d o s4culo xv
escolas oficiais de ensiiio ele- e que foi notavelinente acrescen-
mentar, sendo uma inasciilina, tada por iileados d o skc~iloxvrr,
no sitio do Lêdo, uma do sexo O templo actual foi cdificado,
feminino, no sitio da Ladeira e aproximadamente um skculo
Lan~eiros,e o~itrainixta no sitic mais tarde, tendo sido solene-
da Loinbada do Jdorêto# A Es- ~ileilteliei~zido a 1 dc J;ii~ciro.
de 1755. Ali foi criíido iiiii cu- so v c d a Excclciite Seiiliora,
rato n o 5110 dc 1f776. LJni dos ;i q ~ i cos :~zai-cs tln política e
inais antigos e coiisideiacios altas r a ~ a e sdc estado tivessem
povoadores desta fi.egiicsin toi obiig;ido ;I p:iss;ir iiinn vicia
Joáo Feriiaiidcs dc Andraclc, ociilt:i c ol,sciirli iiestn isolada
geralmente coiiliccido pelo iio- illia. Ilçtri casa viiiciilacl;~trai~s-
ine dc Jo5ci Feriiar-itles clo Arco, mitiii-se nos Freitas, da Mada-
fidalgo galtlgo qiic aqiii poss[ii;i Iciia d o Arlar, tlc qiic foi ultimo
vastos terieiios, fiindanclo a Cn- rcpicsciitniitc~o iiioigado N ~ i n o
pela de Nossa Sci-iliora d a Coii- de !;reitas Loiiieliiio. (V. Serra
solação, d e que fez sédc dtimri de Agiia-Arco da Callieta).
instit~iic;áo vincular e onde teve Arco Peqiienio. Sitio povoado
sep~iltiira, Iiavcnclo fnlccido tio d a freg. do Asco d e Stio Jorge.
ano de 1527. Outras cas;is iio- 22 f. c 93 li.
bres existisniii nesta patdqriia, Arco de São Jorgc (Ft.~>g~~csicz
tendo sido ali criatlos alg~iiis do). Eiicraviida ciitre as par&
morgadios com cnpclas e so- cliiias clc Srío Jorge c Hoaveri-
lares* Nuiii dêles se dcu a co- turn, qtic ri liiiiitain pelos lados
~iliccida tentativa de rapto de de Icste c oeste, tem coino
D. Isabel de Al~reti,a que Gns- poiitos coii1iiiniites a o i~ortc,o
par Frutiioso consag.r:i alg~iniris oceano ritlântico, c ;io siil, as
estíradas pdgiiins. i>esceiidciite serras das j;í niciicioniidas ire-
de João Feri~atidcs d o Arco c g~iesins.I->citciicc ;io Coiicellio
talvez i~ascido iicsta freg~icsia de Saiitaiia e faz parte dn Co-
foi Aiithiio de Abreii, (pie s c marca do Puiicli;il, distando 13
notabilisou i-io Oriente como cluiloinetros da sbde do priniciso
giicrreiro c iiavcgaclor, aiisiiian- e cerca de 36 quilometios do
clo algirns autores cltie desco- centro da cidacle, pela estrnd:i
briu as Mo1ui.a~ e que porvcii- das l'orrinlias, Abrange ii:i stia
tura teria chegacio IZs costas da limitada área os sitios povoridos
Austrália. No sitio da Seria de da Igrejír, Casais, Lagoa, Pocos,
Agiia constsiiiu Gonçalo Fcr- Quebrada c Arco Peclueno. En-
naildcs unia casa solareiiga c corporiidos nestes, ciicoiltrain-
capéla adjuiita, em que ii-istitiiiu se outros peqiienos Iiigares
ti111 niorgado e onde foi sepul- chaiiiados Emoiiadinlias, Cas-
tado etn J u l l ~ ode 1539. Os an- crillio, tIoitiis, Siimagre, Et~scri-
tigos nobiliIZrios i~iadciretises da, Loinbo das Castis etc. São
sefesctti-se a este Go~lçaloFer- tidos coino sitios aprasiveis e
iiandes como a iiilia peisolía- doiide s e gosaiil largas vistas o
Kein misteriosa, considerando-o Pico do Arco, n Assoiilacla,
i ~ i ~ fillio de D, Afoii-
i i l l ~ ~.coit~o Roda da (J~icbrada, Fonte do
ARCO DE SÁO JOJZGI? 17 ARCO DE SAO J o R G ~

Bispo, Pico etc. I'ossui ~iiiiape- Pieciacle, cltic tcvc seus capelães
quena psaia de pedregosos sei- privativos e qtie tninistravain
xos, que Ilic serve cie porto e os serviços religiosos aos habi-
que é geraliiieiite de acesso bas- tantes destc lugar. Por alvará
tante dificil. Pr6siiiio da costa régio de 25 de Dezeiiibro de
niaritima existem LIIIS peq~~efios1676, foi ali criada uma fregue-
e insignificantes ilhcus, que al- sia a~it61io:iia,ficando com sede
guns denominam Illieus da Pori- na refericln capela. Ignora-se o
tiiiha. O orago da freguesia do ano da coiistruçc?~desta, n-ias
Arco d e SL?oJorge é o patriarca parece ser bastalite antiga, pois
São José, ficando no sitio clia- qiie era jli adiantado o sei1 es-
mado da Igreja a respectiva tado de ruina, quando da cria-
Igreja Paroquial. No sitio dos çáo da paroquia. Sessenta e
Casais acham-se instaladas e tantos anos inais tarde proce-
funcioriam u n a escola niixta ofi- deu-se a edificação diinta nova
cial de ensino primário, a Esta- igreja, de mais amplas propor-
ção Postal e a Cabine Telefo- ções, porque a primitiva capela
nica. E talvez esta paroquia a se achava inuito arruinada e era
mais fertil de toda a costa se- jii de dirnensõcs bastante aca-
tetitrional da Madeira, e gosa nhadas para o dese~ivolvimento
durn cliriia ii~uitosurivc e tein- da populaçáo, tendo sido solene-
pesado, devido especialineiite iiierite benzida i10 dia 19 de
aos altos riioiites quc a circuri- Março de 1744. O sítio cia Que-
daní e a abrigam dos ventos brada desta freguesia formou-se
que soprani do interior da ilha. ein virtude d1111i rcsvalametito,
A sua pop~ilaçãoé de 617 Iiab. eni grande extensão, de terrenos
e tem 148 fogos. dos sítios adjacentes, dando-se
T o d o o território que actual- a circunstancia de várias casas
mente constitui esta freguesia de habitação serem arrastadas
pertenceu á paroquia de São a distancias relativainente gran-
Jorge, ate o ano de 1676, em des sein ficarei11 arruinadas. O
que então dela se desrnembrou. facto vem narrado desenvolvi-
Formava uma pequena povoa- damente no Elucidário Madei-
ção, que i~iontaiitias elevadas e rense, da nossa co-autoría (1-74).
o Oceano que a lirilita pelo norte, São naturais desta freguesia An-
inteiramente a isolavam das fre- tóllio Janilário Moderno, seu
g~iesiasconfinantes de São Jorge fillio o dr. António Jan~idrioMo-
e d a Boaventura. No sitio, que derno e o professor e escritor
Iioje s e cliarna dos Casais, exis- Atitóiíio Gil Goines. Tainbeil~
tiu unia pequena capela da nasceu nesta paroquia o celebre
invocação de Nossa Setiliora da 1 trovador popular Meni~clGoii-
ARCO DE SÁO JORGE 18 ATIGUIM

çalves Feiticeiro, falecido ha inento d o Posto C nciil ainda


poucos anos, que percorria toda pela conservação d o edificio,
a ilha a cantar as suas ingenuas que os temporais tfe Fevereiro
composições poeticas, tanto do de 1920 acabara111 de destruir
agrado das multidões, que en- inteiranieiltc. Depois d o pico
levadas o esci~tavainavidaineiite Ruivo e o das Torres L: tiilvez
e Ilie compravam as dezenas de o pico do Areeiro a riiaior cle-
foll~etos, em que reuniu e fez vação montai~liosaclri IVIaclcira.
imprimir as suas inumeras e in- Areeiio. Sitio povoado d a
correctas canções. freg. d e São Martiiilio. 132 f. e
Arco de São Jorge (Pico do). 610 h.
Sobrai~ceirai freguesia do Arco Areia. Nos sitios povoados
de São Jorge, fica esta elevada do Cai~ziiilioCirailclc e Caldeira,
eininencia, a cerca de 837 metros d a freg. de Câniara de Lohos,
de altitude. ha dois lugares qlic teciii o
Arco de São Jorge (Porto e
Praia do). No litoral da fregue-
sia dêste nome, encontra-se um
I nome de Areia.
Areias (Callititi das). Pctlileno
lugar de desembcirqiic iin De-
pequeno e mau porto, servido serta Grande (Ill~íisDesertas).
por uma praia de curta exten- Areias. Sítio povoado cia Iltin
são e de dificultoso desem- do Porto Santo. 18 C. e 84 li.
barque. Arguiiii. Eiii born não faqn
Areeiro (Pico do). Não muito parte do aiquipklago d r i Ma-
distanciado do sitio d o Poiso, deira, merece ser aqui iiieiicio-
mas jri nas serras do interior da nado por ter pertencido A juris-
ilha, se ergue o elevado pico do dição eclesiastica dii Dioccsc do
Areeiro, a cerca de 1796"' acima Fuiichal. Na latitiide N. de 220
do nivel do mar. Tornou-se mui- e longitude 0. dc 70, lias pici-
to conhecido este pico, por se ximidades do ponto de coiivei-
liaver construido nas suas ime- gencia das costas itiaritiiiiiis d o
cliações, no ano de 1895, uma Sahara e do Seiicgal, eiicoii-
casa destinada A instalação dum tram-se Lima enseada, ~ i maiqlii-
Posto Meteoroiogico e a resi- pélago, tim extenso banco d e
dencia d o respectivo pessoal. areia e unia iaixa d o litoral do
Transitou a sua posse d a antiga continente aFricaiio quc icem o
Direcção das Obras Publicas nome d e Arg~iitil. A iiiaior e
Distritais para a extinta Junta riiais itilporta~itc das ijlias do
Agricola e desta para a Junta pequeno arqiiipélaga 6 tainbcm
Geral, mas nenlzuina destas chamada Arguiin, e é esta cl~ic
entidades oficiais tomou o me- interessa ao nosso propósito,
nos interesse pelo funciona- par liaver feita parte d a dioccse
fuiiclialense, coi~iojá fica dito. Assoniada. Sítio povoado da
Esta ilha foi descoberta pelos freg. do Caniço. 26 f. e 142 h.
portugueses ein 1343, que ali Assomada. Sitio da freg. do
levantaram uiizn fortaleza no ano Porto do Moniz.
de 1459. Passou sucessivainente Assonaacloiiro. Sitio da freg,
a posse dos ingleses, Iiolalide- clos Prazeres, donde se descor-
ses e franceses e aclia-se actli- tina tima bela paisagem da costa
almente abandonada. I-Ia iiiais inal-itin-ia, que se alarga desde
de dois s6culos qlic a illia de o Jardim do Mar até a freguesia
Arguiin, pertence apenas norni- da Fajã da Ovellia.
nalmente d cliocese do Ftinchal, Atalaia (Pico da). V. Garz-
tendo os ultimos prelados dei- doin (Pico da).
xado de usas o titulo de bispo Atalaia (Ponta da). No sitio
daquela regiáo. da Atalaia, freg. do Caniço, e
Arrebentão (Pico do). Fica sensiveli-iietite eq~iidistante das
este pico na freguesia do Monte, pontas da Oliveira e do Guin-
a 1171 metros de altitude. daste, fica a saliencia de costa
Arreberitáo. Ltigar nas serras oti poiita cliamada da Atalaia.
da freg. das Acliadas da Cruz. Atalaia e Portiiiho. Sítio p0-
Arrebentáo. Sitio da fregiie- voado da freg. do Caniço, onde
sia do Monte, atravessado pela sc encontra uma emiliencia, que
estrada que concluz ao Poiso. tem o nome de pico da Atalaia.
ArrebentBo. Sitio povoado e 14 f. e 91 li.
pitoresco da freg. de Santa Cniz. Atalliinlio. Lugar pitoresco,
15 f. e 86 li. eiicorporado tio sítio dos Moi-
Arrifes. Pequeno sitio da nlios, da freguesia d o Estreito
freg. de Câmara de Lobos. d a Calheta.
Arrifes. Sitio da Illia do Porto Atalbiiiho. Sitio d a freg. d o
Santo. Monte.
Arvoredo. Eminencia e sítio Ata~iasio(Baixa do). Restinga
pitoresco da freg. do Caniço, ou baixio situado nas próximi-
Asnos (Ribeiro dos). Curso dades da enseada de Câmara
de Agua, que desagúa no lito- de Lobos.
ral da freg. d a Ribeira da Janela. Atougiiia (Calheta) V. Lonzbo
Assobida. Sítio povoado da do Atoiigliicl.
freg. do Seixal. 3 f. e 7 li. Aviceiro. Sitio povoado da
Assobiadoiiro. Elevaç-ao nlon- ireg. d a Quinta Grande. Neste
'tanliosa no Patil da Scrsa, junto sitio, onde cliaiiiam a Cadeiri-
da qual nascem algunias fontes, nha, existiu unia capela dedica-
que alimentam o s ca~idaisdas da a Nossa Seiiliosa da Cadeira.
levadas do Rabagal. Aviceiro O U Foiite do Aviceiro.
Lugar d a ireg. de Saiito Anto- Aziiihagã. Sítio povoar10 (Ia
nio, a pouca distancia d o Lotn- Preg. de Machico. Existiu neste
b o de D. Isabel, na estrada qiie tugar ritna capela dedicada a
conduz ao Curral das Freiras. Nossa Sei~hosaCIO Socorro. 20
Aviceiro. Sítio da freg. d e f. e 91 h.
São Vicente. 12 f. c 52 h. Azinliapa. A estrada qiie li-
Avista-Navios. Sitio d a freg. mita as freguesias de Santo An-
de São Martinho, ila conver- tonio e Sc?o R o ~ L 110s
I ~ , sítios
gencia d a estrada central com o d o Salão e Joáo Boieiro, te111 n
caminho da Nazare. nome de Aziiiliaga e bem assiin
Azeiiha. Sítio povoado d a as suas mais próximas iniedia-
freg. d o Caniço. 30 f. e 182 h. ções.

Babosas. Sitio da freg. d o com o priri~eirosiiiistro a perda


Monte, dolide se descortina uina d e muitas vidas.
bela vista sobre o vale d o Ctir- Bagaceira. Sítio povoadi~dii
ral dos Romeiros, tendo o res- freg. c10 Arco da Callieta. C3 i. e
pectivo Iargo tomado o nome 36 h.
de Largo da Cotíceição (V. este Bagaceira. Sítio (ta ircg. da
nome), depois da constr~içãoda Ribeira Brava.
capela, que ali se erigiu no ano Baías. Não C facil estabelecer
de 1906. uma exacta e rigorosa distii~çiío
Bacêlo. Sitio da freg. dos Cri- no significado clue entre si guar-
nhas. dam alguns dos termos goíjo,
Badajeira (Baixa da). Peri- baía, enseada, angra, abra, ctr-
goso baixio situado a sudoeste Ihefa etc. O s diciondrios e tra-
d o Ilheu de Fora, na Ponta de tados de geografia revelam essa
São Lourenço e deta pouco dis- dificuldade, não sendo coi~cor-
tanciada, onde em 1855 e 1881 des, quando preteildetil fixar a
naufragaram os vapores ((Fere- significação dessas palavras.
runner)) e *Newton., dando-se Discordatldo parcialmente da
classificação que coin respeito h sítio da Callieta. 1: deste ilheii
Madeira tem sido adoptada por I qiie desde lia séculos se cxirai e
'
vários autores (Fr~ittioso, Aze- coiitiniía ainda a extrair-se toda
vedo, Nobrega Soares, Sarmen- a pedra calcarea, que fortiecc a
to, Loureiro, Menezes etc.), di- iiiatéria prima para o Fabrico d a
remos que, d a s reentrancias cal eitipregada nas construç6es
existeiites ao longo da costa i~iadeirenses.Para a extracqão
iiiaritiina d e iodo o arqtiip6lag0, dela, segue-se a orientaqáo do
nos merecerão apeiias o iioiiic respectivo Til&), forniando-se
de Bailrs as do Fiiticlial e Porto cxtciisas galerias, coin altas co-
Satlto, dando ás restantes o Iiinas ou pilnstras destinadas a
nome generico de E~ls~adtrs. V. evitar dcsiiioronaiiientos. A cx-
c z (Bnin e I'orto do), ploraçáo faz-se em diversos
Porto Srrnto (Bnia e Porto do) poiitos, clando-se c) nome d e
e Enscrrdns. rancho a caclrt gs~ipod e opera-
Baixas. OS recifes ou baixíos rios empregaelo nos diversos
qiie nas proxiiiiiciacles d o litoral Iiigares ein qiie s e faz a extrac-
afloraiti h siipcrficic d o oceano ção da pedra calcarea. Esta pe-
ou que ainda na haixa-irias s e dra ii tributada ao ser exportada
eiicoiitrnm ;i pccliieiiri proftiiidi- para a Madeira, Títzctido-se a
dnde s5o gcralnicnte coiilicci- cobrança d o respectivo imposto
dos iin Madeira pelo iioiiic clc tia :tlfâiiclega rlo Ftiticlial, c
Bnisrrs. Mcrccci~i scr iiiciicio- coiistitiii iiinn das innis aprecia-
iiadas as tl:i Agiingcii~,At:iii:isio, vcis rcceilas d:i Câiiia~aMuni-
Ijadajcira, I)>nrl~eiros, Bispo, C:ir- cip:il d o Porto Santo. Este illicu
tieiro, Ccsfo, Coiicciy2o, C'otriii~, 1 C ele relativa cxtaisão c ;iiiid;i
Foi ttiiia, Fiir;tdo, GíiIii, G;ilcão, 1 ali se ciicoiitraiii abundantes
Guinclio, Jiinqiieirn, I,argii, Lclio, coellici~,ripcsiit d a contíiltia caça
Mari~iliciros, 1V;iriz oii Fi~rado, fiirfiva qiic iuzcin :i êsscs roe-
Neta, 13niz, São I'edro, l'res Ir- dores.
n i h , Machico c I'orto clo Moniz. Baixo (I'ico de). Na região
V. cstcs ilonlcs. sctciitrioiinl tln Ilfin elo T'oito
Baixo (IIIICLIcic). kste illivti, S:i~ito, prtra o Indo Ics-sucslc,
tainkciii coiiliccido pclo iioiiic 1 ficíi iiiii;i clcvnqiío iiioiit;iiilios;i
dc Illicu da Cíil, cshi ndj:iccntc coirliecitlo pclo nome d e Pico
A Illiri elo Porto Saiito, d a cliiiil clc i3;iixo.
se aclia sepai3;ido por iiiii caiinl Balailcal. Silio d a Freg. d o s
oti boqiieirão, c1i:iiiiado Ijoqrrtii- Caiiliiis.
rdo dc liaixo. Fica sitiiatlo iio Brilniicnl. Liigar da Ireg~icsin
extrciiio si11 cln i l l i i i c i i o lii~iitc d e Slío Goiic;nlo, qiic liiiliia a
ocstc da v;ist:i b;iín, li~ontcíiAo ;\o cliiiiitn clo T'nlliciro Feri'ciro 1icIo
seu extremo sul e donde s e des- Balseiras. Sítio povoado da
cortina uin surpreendente pano- freg. d o Ctirral das Freirtis. 12 f,
rama sobre o anfiteatro da ci- e 54 h.
dade do Funchal e seus subur- Banda de A ~ ~ I ISitio
I . povo:i-
bios, do d a freg. d o Caniçal. 30 f, c
Balcões. No sítio do Ribeiro 156 h.
Frio (V. êste noine), junto da Banda de AIBm. Sitio povoa-
esplanada d a Levada, existe um do d a freguesia d e Machico,
lugar com um pequeno mirante, que ocupa Lima parte coi~side-
que tem o nome de Balcão ou ravel d a vila d o mesmo nome c
Balcões, donde se disfruta uin que fica situado na margem es-
dos mais surpreendentes pano- querda e pi6xinlo d a foz da
ramas do interior da illia, des- ribeira. Ali vive a inaiot. parte
cobrindo-se deste ponto as emi- dos indivíduos que naquela lo-
nencias mais elevadas das nos- calidade s e entrega A itidus-
sas montanhas. tria d a pesca, constituindo tini
Baldios. Na Madeira cha- dos mais iinportantes centros
mam-se Baldios os terrenos não pescatórios d o arquipL;lago.
sujeitos A exploração agricola e Nêste sitio fica a I~istoricacri-
que em geral ficam situados a pela d o Senhor d o s Milagres,
uma altitude superior a oito- cuja fundação anda ligada ao
centos ou novecentos itletros. facto d o descobriniento e priiiii-
Pertencem a particulares, ás Câ- tiva colonisaçáo clcsta ilha. E a
maras Municipais e ao Estado, centro da mais concorrida i'o-
não se achando bem delimita- iiiageiil da Madeira, realisada a
das as fronteiras dos diversos 9 de Outubro d e cada ano,
proprietários. Os baldios eram, afluindo ali, por essa ocasiáo,
noutros tempos e ainda o sáo alguns niilhares d e pessoas.
em parte, separados dos terre- Dêste sitio parte u m a bela es-
nos cultivados por meio de trada, que em parte niai.giiia n
sebes ou tapumes, feitos de es- pitoresca enseada e c o i i d ~ i zdi-
tacas e ramos de arvores, que rectaniciite ao cais d c dcscili-
teem o nome d e Bardos, princi- barque. 243 f. e 1090 li.
palmente destinados a impedir Banda de AlBin. Sitio povoa-
que os gados assaltem as cuitu- d o d a freg. d a Madalena do
ras agricolas. Mar e nêle s e acliarn instaladas
Baleira. Antigo nome da vila a Caixa Postal c a Cabine Tele-
e capital da capitania da Ilha do fónica. A esc013 oficial de ins-
Porto Santo, que vai caindo em truçáo priiiliria d o sexo nlascu-
inteiro desuso. V. Porto Santo lino, que ali funcioiioti, foi eil-
(Municipio e Vila do). cerrada por falta dç casa apro-
BANDA DE A L ~ M 23 13ARIiEIR8

priada a Ssse fitn. Nêste sítio que lotigamente se estenclern


encontrani-se ainda as ruíiias desde a Ponta do Garajau até
diiina antiga capela, instituida ao Cabo Girão foriiiaiii uin
pelo padre Diogo de Freitas Fa- vasto semi-circulo, ern cujo dia-
ria, etii ano que s e ignora. 43 f. metro e tio c~iitiodêste s e er-
e 193 h. gue a etiiitiencia do Pico dos
Baiida do Silva. Sítio povoa- Barcelos, contemplando-se deste
do da freg. do Caniçal. 5 f. e ponto uin dos mais atraentes e
32 h. formosos panoramas, que seja
Banda do Sol. Sitio povoado porventura possivel oferecer-se
da ireg. da Ribeira Brava. 3 i. e h vista de q~ialquervisitalite. A
9 li. estiada qiie alí corirluz, cons-
Baiida do Sol. Sítio povoado tiuida eiii 1917, facilita o acesso
da frcg. de São Jorge. 9 f. e deste local, quAsi frequentado a
35 11. toda a Iiora por itiumeros visi-
Bsiiida da Terqa. Sítio d a freg. tantes nacionais e estrangeiros.
de Sáo Roque d o Faial. Parecc que &te sílio tirou o
Barbeiros (Baixa dos). Fica nome de Diogo Barcelos, uni
este baixio próximo da eiiseacla dos pririiitivos povoadores, que
do mesmo noine, na illia do por ali possuia algtins tratos
Posto Santo. de terietio. 52 f. e 220 li.
Barbeiros (Enseada dos). Esta Barralico. Sitio povoado dri
pequena enseada, tainbbin co- freg. de Siío Jorge. 4 f. e 26 li.
iiliecida pelo iioiiie clc Enseada Barreira. Sitio povoaclo d a
clc G~iillicriiie,tciii ~ o t i i olimites [reg. dc Santo Atit61iio do Fun-
21s pontas cla Cruz c do Ninlio clial. 46 f. c 227 li.
do Guinclio, c fica situada a ]Barreiriulia. Sítio da frcg. dos
iiordeste da illia do Porto Santo. Caiilias.
Barbeiros (Porto dos). Pc- Bai*rreirinilia(Praia da). Esta
quci~o porto lia ciiseada do pequena praia fica sitiiada a
111eSl110 IlOillC. Ikste da fortaleza cie Sáo l'iago
Brarbusano. Sítio povoado ria c a jusaiite d:i Jgrcjri Paroqtiial
freg. da Tabiia. 6 f. e 38 li. de Saiita Maria Maior. 1:', tias
Barcelos (Pico dos). Sitio suas iiiicdia<;ões que amarra o
povoado da frcg. de Sniito Ali- cabo sribri~ariiio, cyic liga a
tóiiio do Funcliril. Conliecido Mndcira c0111 O cotititlcnte por-
coin o Iiiestno iioiiie, nClc se ~U~LIL'S.
levatita LIIII pequeno i1i6ri.o~que Barreiro (Polltc do). P c ~ ~ C f i ~ i
6 hoje ponto obrigado de atrac- iinscciitc de boa riglin potnvcl,
ção para todos os tiiristas que que se cncoiltra tilima clas
visitnii. a Madeira. Os tci.rciios vcrfei~fesclo Pico liliivc, c t ~ A o
ttluito distanciada d o seu cume, nome V. Ribeiro SSêco de Cima.
numa altitude não inferior a Barreiros e Carreira. Sítio po-
1820 metros. voado da freg. d a Ribeira Brava.
Barreiro (Montado do). Nas 51 f. e 227 h.
serras d a freguesia d o Monte e Barreiros e Peiteiras. Sítio po-
estendendo-se desde o ribeiro voado da freg. d o s Canlias. 34 f.
d o Pisão até, o lugar cliamado e 139 h.
Terreiro das Aguas se eiicontra Batalhfio. Sitio povoado da
êste montado, que é muito freg. d a Porto d o ~ o i - i i z9. f. c
abundante em águas e nele nas- 28 11.
cem alguns copiosos mananciais
que alimentam as levadas d o Beatas. Sitio povoado d a fi'eg.
Barreiro, Santa Luzia e Hortas. d e Gaula, onde s e etlcontra o
Teem ali sua origem as conhe- Cemitesic; Paroquial desde o ano
cidas nascentes dos Turnos d e 1899. 25 f. e 120 h.
destinadas ao abastecimento de Beira. Sítio da freg. d a Boa-
igua potavel da cidade do Fun- ventura.
chal. Varios pleitos judiciais se Beira, Sítio d a freg. da P o n t a
teem levantado acerca da posse Delgada.
destas ágtias, que fora111 expro- Beléin. Sitio da freg. de CA-
priadas pela Câmara Municipal mara de Lobos, em que existiir
do Ftinchal. a capela de Nossa Seiiliosa de
Barreiro. Sitio povoado da Belém, que deu o nome a êstc
freg. de Santana. 28 f. e 117 11. lugar, mandada coiisli'~iir p o r
Barreiros. Sitio pitoresco da Gaspar Vasconcelos Heiiriq~ics
freguesia do Arco da Callieta. em 1649 e reedificada n o a n o
Barreiros (Calhau dos). Pe- de 1758, tendo sido lia a n o s
quena praia na costa-norte da demolida.
freg. d o Caniçal, não muito dis- Belo Mo~itc. Sitio d a freg~ie-
tanciada d o Pico da Cancela. sia do Monte, onde s e eilcoii-
Barreiros. Sítio da freg. da trava a cluinta d o mesmo nonle,
Cainacha. em parte cla qual s e levanta Iioje
o excelente Hotel da Conlpa-
Barreiros. Sitio povoado da nliia do Caminho d e Ferro. E m
freg. do Caniço. 30 f. e 173 11. 1817 foi recebida nesta antiga
Barreiros. Sitio povoado da quiilta a princesa Leopolclina clc
freg. do Estreito de Cãinara de Austria, primeira imperatriz d o
Lobos. 62 f. e 367 h. Brazil.
Barreiros. No sitio do Ribeiro Bemposfa. Sitio povoado d a
Sêco de Cima, onde cliamam os freg. de Ag~ia d e Pena. Coiti
Rarreiros, fica o Estndio dêste este nome c ila vasta propric-
dade ali existente, teve sua séde OS seus liriiites são : o Occano
lima casa vinculada instituida Atlantico, no norte, as serras d a
em 1512 por João Afonso Escu- freguesia do Curral das Freiras,
deiro, sendo este uin d o s mais ao sul, as serras das fregliesias
antigos niorgadios d a Madeira. d o Arco de São Jorge e de São
Pertence êste sitio ao Concelho Jorge, a léste, e a paroq~iia da
de Macliico. 4 0 f. e 202 11. Ponta Delgada e as serras d a
Bica da Cana. No planalto d o d e São Viceiittt, a oeste. O seli
Paúl d a Serra, a cerca de 10 01'ago C a virgem e niartir Santa
qliilometros d o Rabaçal c 4 da Quiteria, ficaticio a Igreja Paro-
Casa d e Abrigo d o Lombo d o quial i10 sitio da Acliada. l'em
Mouro, fica o sitio d a Bica da a capela d o I!naculado Cora-
Cana, onde a extinta Junta Agri- ção de Maria, de construção re-
cola d a Mrideira criou, por 1914, cente (V. Fajã d o Penedo).
iim Campo Experiniental d e Acliaiii-se instaladas tio sitio da
Agricultura e procedeu ao en- Achada uma escola oficial de
saio d e várias culturas, em que ensino pritilálio d o sexo i~ias-
se dispenderam avultadas so- c~ilinoe outra d o sexo feniinino,
iiias, sein resultados alguns a Estação Postal, a Cabine Tele-
apreciaveis. Ainda ali s e iiiantém fonica c o Posto d o Registo Civil.
uni pequeno Posto Agrario, ciija No sítio da Fajá clo Penedo f ~ i n -
utilidade s e desconliece. V. P,i~;l cioníi uiiiri escola tiiixta oficial c
d a SCI.I.LI
(Plaiialto do). lia ali uma Caixa Postal. Sitios
Bica de Paii. Sitin povoado povoado~:Acl~n:!a,P;istel,Pomar,
d a frcg. clc Sáo Gonqalo. 18 f. Roçada, Cabo da Kibcira,Acliatla
c 89 li. cio Castarilieiro, Levada, Loiii-
BPeadeParn. Sítio povoado baclitilia, Ribeira dn Moiiilin,
d a freg. d a TabUa. 14 f. e 80 1. Sao Ciistováo, Serráo, Travessa,
~ h p o(Baixa do). Briixio pr6- Esnioitada d a Ribeira, Achada
xiiiio d o litoral d a freg. cic Câ- d o Pereira, Acliada Grande, Fal-
iiiara de Lobos. ca, Achada da hladejra, Loiiibo
Doa Morte (Rihcira Brava). V. d o Ilrznl, Seria d e Agua, Qiic-
A4o1zfe Gordo e Boa! itlorie. brada, Lamaceiros, Achada d o
Boa Mova. Sítio povoado da Moledo, Fajã d o Penedo, Faja
freg. d e S ã o Gotiçnlo, ciilde se Grande, Silveira. Sitios de me-
aclia a c;tpela cte Nossa Se- nor importancia : Coquiiil, La-
tihora d a Boa Nova, edificada ranjeiras, Achada d o Liiilio, Vi-
por Eusebio da Silva Barros no nha, Casa do Meio, Cova, Coa-
ano d e 1701, sendo d e iiistittii- da, Achadinliri, Cardo, Beira e
çáo vincular. 47 f. e 220 li. Pico. C01110 sitios piiorcscos,
Bgaveintiira (Frcgitcsia cio) iareilios iiicnçáo d o TOPO, Boca
BOAVENTURA 26 BOAVENTURA

das Lapinllas, Pico d o Meio Dia, dos mais antigos povoadores


Pico d a Achada e Boca d a Ja- conhecidos da Boaventura, atri-
nela. Para a sua irrigação tem buindo-se-llie ou a Lim dos
as levadas d o Lombo das Faias, seus descendentes a construção
Achada Grande, Levada Grande, da capela de São Cristovão, no
Serrã?, Lombo do Serrão e Bar- sítio dêste nome. Na Fajã do
reira. E atravessada pelas ribei- Penedo existiu uma ermida da
ras dos Moirilios e da Boaven- invocação de Santana, e ali re-
tura oii do Porco. Na foz desta centemente se construi~~tiina
ribeira fica utn pequeno Calhau, capela dedicada ao In~aculado
que Il-ie serve de porto. Não dis- Coração de Maria. Os morga-
tante do litoral encontram-se os dos Licios de Lagos tiveram ter-
illieus Preto e Vermelho, tam- ras vinculadas nesta freguesia,
bérn conhecidospelosnornes de e no sítio da Silveira edificaram
ilheus da Boaveilt~ira.Tein 1667 uma grande casa de campo, que
habitantes, que vivem em 385 não chegou a ser inteiramente
fogos. concluida. No sítio do Serrão
Até o ano de I836 perten- existe ainda uina excelente casa
ceram A freguesia da Ponta Del- de habitação da antiga fainilia
gada os terrenos que hoje cons- dos Curados deVasconcelos,que
tituem, a paroquia da Boaven- aqui eram abastados progrie-
tura. E certo que em 1733 se tários. A esta familía pertericiaiii
criou um curato em Ponta Del- o advogado José Jtiliáo de Vas-
gada com séde na capela de concelos e o ilustrado sacerdote
Santa Quiteria da Boaventura, Antón!o Alexandrino de Vas-
iiias esta ficou sempre na de- concelos, que nasceram nesta
perídencia da Igreja Matriz, em- paróquia. Passou algum tempo
bora a potico e pouco se fosse nesta freguesia o grande pocta
libertando da respectiva jurisdi- Antéro de Quintal.
qão paroquial, até que alcançou Boaventiira (Ilheus da). Êstes
a sua completa autonomia no ill~eus,tamben~conhecidos pelos
ano já referido de 1836. A séde nomes de Illieu Porco e Ilheu
do curato e da nova freguesia Vern~ellio,ficain na costa rnari-
instalou-se na capela de Santa tirna da freguesia da Boaven-
Quitéria, construida pelo povo tura, não muito afastados do
em 1731 e reedificada e nota- seu litoral.
velmente acrescentada no ano Boavelititra (Porto da). Na
de 1835, tendo ainda lia poucos foz d a ribeira do Porco ou Boa-
anos sido de novo restaurada e ventura, ha lima praia pedre-
afortnoseada na sua decoração gosa, entestando com o peque-
i~~terior.Pedro Galclo foi um no porto que tem aqtiêle noine,
NO AVENTURA 27 i3OLi(JllEMil

Fica próximo do porto de Poiita Boca da Yaiiela. sitio pil0i.e~-


Delgada, donde dista menos co da freg. da Boaventura.
duma milha. Boca das Lapinhas. Sítio pi-
Boaventura (Ribeira da). E toresco da freg. da Boaventura.
também chamada ribeira do Boca das Torrinhas. D h - S e
Porco e nasce na serra das este noiiie a ctinieada d a tiloti-
Torrinhas, e atravessando a fre- tanlia das Torrinl~as, que fica
guesia de que toinou o nome eiztre ris paroqtiias do Curral
vai desenibocar i10 Oceano, no das Freiras e cta Boavcntura.
pequeno porto da Boaventura. Atravessa esta ciinieada a estra-
Boaventura. Sitio povoado da da qric liga estas duas fregue-
freg. de Santa Cruz. S f. e 35 h. sias, sendo caminlio ~niiitotran-
Boca do Buraco. A leste e llão sitado pelos Iiabitantes d a Boa-
muito distante do Pico do Are- veritrira e Aiaco de São Jorge
eiro, tia uma emiile~icia com o nas suas comtinicações com o
nome de Boca do Buraco, donde Funclial.
se disfrutam s~ispseeiidenies Bode (Poiita do). Salicncia d o
Iiorisontes. litoral na costa-norte da freg. do
Cariiçal, proxinta d o Calliaii d o s
Boca dos Córregos. Próximo Barreitos.
do Pico Grande, na freg. da Bodes (Pico dos). A cerca d e
Serra de Agua, existe tini sitio 1135 metros aciina do nivel d o
com aquele nome. mar, fica esta elevada cmineii-
Boca do Caranguejo (Ponta cin da freg~iesintlo Estreito cle
da). Peq~ienasaliencia na costa Câmara de Lobos, nas pi-bxiilii-
maritinia da Deserta Grande dades da Boca dos Nai~iorados.
(Desertas). V. Jnriiim $a Serra.
Boca dos Nalíiorados. Na ser- Bodes (Pico dos). Com itste
ra da frcg. do Estreito de Câ- noiiie ha tir-iia elevação monta-
mara de Lobos c sobranceiro nhosa na serra d a Ribeira da
ao aprasivel sitio do Jardim da jariéla, na altit~idede 1300 tric-
Serra, fica o Pico dos Bodes, tsos.
eiii cujas imcdiaqões se encon- Boliqiieine. Sitio povnado cla
tra a Boca dos Nai-iiorados, que freg. dc Santo Aiítónio do Friii-
6 tiin dos poiltos da Madeira clial. E nome duma pasoqtiia
donde se descortinani os mais do Algarve, que provavelmente
belos e vastos panoramas. Tor- IIie foi posto por algum primitivo
nou-se muito coiiliecido este lri- povoaclor natriral daquela pro-
gar, porqric, em outro tempo, vincia. Diirarite algiin~assema-
era bastailte visitado por iiacio- nas residiii nêste sitio o ilustre
ilais e cstrangeiros, pocta AiitOilio Nobre, cl~ia~iclo
veiu Madeira procurar alivios capela são propriedade d a Câ-
aos seus sofrinienlos, nos aiios mara Mtinicipal d o Funchal.
d e 1898 e 1899. 79 f. e 328 h. 102 f. c 545 h.
Bom Despacho. Sítio d a freg. Boqueirão (Ponta do). Fica
d o Campanário, em que s e en- no extremo-sul d a Deserta Gran-
contra a capela d e Nossa Se- de, pr0xima d o canal, que a se-
nliora d o Bom Despacho, que para d o Illieu d o Bugio.
deli o noine ao lugar. Foi fun- Boqireirao. Sitio d a freg. da
dada ela 1673 por Jerotiimo cie Camaclia.
Atouguia Beteiicourt e recons- Boqueirâo. Sítio pitoresco da
truida em 1762 por Francisco Ni- freg. de Santa Cruz.
colá~i de Beteiicourt, descen- Boqaieiréio. Sitio ~ o v o a d oda
dente do instituidor. Pertencia a freg. da Serra d e Agua. 6 f. e
uma casa vii~culada,de que hoje 29 li.
S representaiite Feliciaiio de Bri- Boqaeeir&n. Sitio povonrlo da
to Correia, seu actual proprietá- freg. da I'abiia. 11 f. e 5 0 li.
rio. O lugar d o Boni Despaclio Boqueirão de Baixo. Pequei10
fica eticorporaclo no sitio po- canal ou passagciii eiitre a Illia
voado da Vigia. d o Porto Santo c o Ilheu a ela
Boni Jesus. Sitio p0voad0 tia adjacente, cliailiado Illicu cie
freg. de Saiita Cruz. Existiu ali Baixo nii d a Cal.
a capela de Nosso Senhor Jesus Woqiaeiráo de Clin~a.I'assllgciii
Cristo, instituida tios prii~cipios apertada entre a Illia clo I'orto
do s6culo xvr por Gil Ea~iese Santo e o Illic~id e Ciiiin n u do
que foi reedificada pelo inos- Farol.
gado Belchior de Mendonça e Boqlieirão do Fnriiùo. Pcqiic-
Vasconcelos no ano de 1660. no boqiieirão OLI canal qlic se-
Era de iiist;t~iic;áovincular. 3 f. para o exlreino da Potlta dc
e 16 li. Sáo Lourciiço d o Illicu c1e Agos-
I3oiiã Siicesso. Sitio povoacio tinho. (V. êste nome). Na baixa-
da freg. de Saiita Maria Maior, inar i. pdssagetii trcinsit~vela v ~ i ~ i .
atravessado pela estrada clia- gkoqueirão Bx~ninde. E O caiial
iriada Caminho d o Meio. Ao ou passagerii d e mar, quc se
subir esta estracla e na siia tnar- ciicontra entre o Illicu Verme-
gem direita, se depara com a lho ou dos Deseiiibarcadoiiros
capela de Nossa Seilliora d o (V. este noine) c o Illie~i dc
Boin S~icesso,que emprestou o Fúra, na Ponta d e Sáo Louscn-
nome ao local, tendo anexa Lima qo. Com o mar clirio, o s barcos
casa, em que funciona uina es- cliamados de carreira c o s va-
cola oficial de ensiiio elementnr pores costeiros atravessam fre-
d o sexo fciilini~io, ksta casa c qt~uiteriieiiteêstc boqiieirrJo,
IiSoqi~irt?ode Sã0 koiirenago. O Bugio (Illieu do). E a scg~iilda,
iiiesnio qtie Boqueit~70Gr~inrie. eiil Ares, das tres illiotas qtic
Brainca (III-ieu de). r'equeno corilpõeni o grupo das Desertas,
illieu pr0xiino do litoral-norte e de todas a mais ineridional na
da de São Lourenço. sua sitiiaçáo geografica. .O Bti-
Brarnca (Potita). E tambem gio, iiome derivado dêste ilheu,
conhecida pelo iiotnc de Ponta visto ao longe, se parecer com o
de Nordeste. Fica a nordeste macaco a que s e dá esse ilonie,
da costa inaritinia d a Illia do tem de coiriprimeiito cinco ini-
Poiato Santo. lhas ou poiico mais de nove qui-
lometros por meia milha ou 926
Braiics (Pico). Na região se- iiietros na siia maior largiira; ter-
tentrioiial da Ilha do Porto San- inina ao sul pela Ponta da Agu-
to, a iiordeste, cricontra-se a Ilia, qtie 6 Lirn dos poiltos ex-
elevação mo~itatihosa do Pico tremos do arquipélago : tatiibbni
Bratlco, cwjo ctiine se eilcontra C de rochas altas e qliisi ina-
a 420iil de altitude. cessivel inas .de bons pastos.
Brasil. Sitio d a freg. de Ma- (Dic. Univ. Port. 11. pg. 712). O
cliico. Bugio é milito esireito na sua
Brotas. Sitio da fregliesia de parte média, tendo apenas a
Saiito Antoiiio d o Fuiichal, onde exteiisão de 80 metros, nêsse
se eiico~itrainaiiidn as ruinas da lugar, a distancia que separa os
capela de Nossa Senhora das dois lados da pequena ilha. Tem
Brotas, fundada eiil 1678 por a oeste u111 sofrivel porto co-
Manuel Martiils Brandáo, nas nhecido pelo nome de Alagôa.
terras qtie possuia no sitio da O grupo das Desertas compõe-
Quinta das Freiras. Foi séde se das três pequenas ilhas, qtie
duiiia instituiçáo vincular, de que se alongain na direcção norte-
Pedro José dc Faria Beteiico~irt sul, chamadas Ilheu Chão, De-
teve a administração por mea- serta Grande e Bugio. V. êstes
dos do s6culo xvrrr. nomes.
Bugiaria. Sitio povoado da Buraco (Ponta do). Peqttena
freg. de São Roque do Fiinclial. saliencia da costa no litoral da
17 f. e 83 11. freg. do Seixal.
Caùecinfio. Pecl tieilo lugar da Gabeço da Roseira. Liigar C
freg. do Estreito d a Calheta, en- elevaçáo inontatlliosa nas serras
cravado no sitio povoado clo da freg. do Porto do Moriiz.
Lombo do Lameiro. Cabo. Sítio povoado e inuito
Cabeço. Na freg. do Estreito pitoresco da freg. da Ponta d o
d a Caiheta, no sitio do Lombo Pargo, onde se citcoi~tra uma
dos Moiiihos, fica o liigar cha- capéla dedicada a Nossa Se-
inado Cabeço. nhora da Boa Morte, construida
Cabeço. Sitio d a freg. cla por Custodio Nuiles da Costa,
Ponta Delgada. no ano de 1666. 44 f. e 193 li.
Cabeqo. Sítio da freg. dos Cabo. Sitio da fieg. d o Porto
Prazeres. do Moiiiz.
Cabepo. Sitio da freg. da Ta- Cabo Giráo. V. C;irão (Cabo).
búa. Cabo do Podão. Sítio povoado
Cabeqo do Clira. da freg. da freg, do Estreito de Cfimara
d a Camacha. de Lobos. 46. f. e 326 11.
Cabeço do Faclio. sitio pifo-
resto da freg. das AcIladas da Cabo da Ribeira. Sitio povoli-
Cruz. do da freg. da Boaventura. 14 f.
Cabeço da Pedra ou da Que- e 54 11.
brada. Lugar nas serras das Cabo do Salão. Existe um lu-
freg. do Porto do Moniz e Ri- gar dêste nome, no sitio povoli-
beira da Janéia. do da Fazenda, na freg. do
Cabeço c10 Coqueiro. Sitio ao Porto do Moniz.
si11e pouco distanciaclo do an- Cabo da Serra. Lugar 110 pla-
terior. nalto do Paul da Serra,
CABOUCO 31 CALES

Caboiico. Sitio povoado da orago a Nossa Senhora da Coii-


freg. da Ribeira Brava. 14 f. e ceição, que foi fundada ern 1700
104 li. por Bartolomeu Telo Moniz de
Cadeado. Sitio da freg. da Menezes, sendo reconstruida
Calheta. V. Lombo do Salão lia poucos anos. E' seli proprie-
(Calheta), tário e representante desta casa
Cadeirinha. Sitio da freg. da vinculada o dr. Retnigio Espiiiolri
Quinta Grande. Existiu ali unia Barreto. 29 f e 151 11.
pequetia capela da invocação de Caldeira. Sitio povoado da
Nossa Senliora da Cadeira, que freg. de Câiiiara de Lobos, onde
deu o nome ao lugar. se eiicoiitra a capela de Nossa
êaparras (Porto das). A les- Senhora da Piedade, mandada
nordeste da ilha do Porto Satito, constrttir em 1800 pelo padre
encontra-se uin pequeno porto Manuel Gonçalves Henriques.
com esta denoininaçáo. Esta capela e residencia adjunta
Caixa (Ribeira da). V. Vigcrrio perteiiceram ultimamente ao res-
(Ribeira do). peitnvel sacerdote Antonio Ro -
Cai (Iltieu da). V. Baixo drig~iesDiiliz Henriqiies, que ali
(Illieu de). faleceu no ano de 1922. Toinou
Calnça, A oeste do sítio do este sitio o nome do antigo po-
Ribeiro Sêco, São Martinho, voador João Caldeira o Velho,
próximo d a costa maritinia e que possuia ali terras de ses-
não muito distanciado d G r-
) maría. 34 f. e 189 li.
gulho lia L I ~ I lugar a que clia- Caldeira. Entrc OS sítios do
inam a Calaça ou Quinta da Salão e Pedregal, na freg. da
Calaça, que tomou o nome do Ponta do Pargo, onde cl~ati~atii
antigo povoador João Calaça. O a Caldeira, lia tini lugar pito-
primeiro lazareto tnaritimo exis- resco cm que se encontra iiina
tente no Fuilclial foi ali estabe- apreciavel cascata oti q~iéclade
lecido. água.
Calçada. Sitio povoado da Caldeirão. Lugar e pcquerio
freg. do Campanirio. 5 f. e 23 h , ribeiro na serra da freg. do
Calçada. Sitio da frcg. da Ri- Arco da Callieta.
beira Brava. Caldeirão Verde. Lugar cxtrc-
Caiçada. (Câmara de Lobos). tnamente pitoresco lias scrrns
V. Espirito Santo e Calçada. da freg. de São Jorge. Fica pro-
Calçada de São Gril. Sitio po- ximo da esplaiiada da levada e
voado da freg. de Santa Cruz. i: bastante visitado, apesar do
Nêste sítio fica u casa solarenga seti difícil acesso.
dos niorgados Barretos com Caies (Ribeira das). Peqlieiia
Lima capela anexa, tendo por ribeisa, afl~iente da candalosa
ri\,cit.n cie Joáo Goiiies, q i i ~ o Clccaiio Atlântico como liniile
liasce tlas serras tln fieg. clo sul, e confina, a Ikste, coiii a pa-
Monte, coiistittiiiido ~ i i i dos
i riia- róy~iindo Arco da Calheta e, a
nanciais que alimci~t~iin o xq'ie- oeste, coni a do Estreito da Ca-
duto ria Levada das Calcs. Iheta, da qual csti separada
Caies e ÇharPa. Sítio povoacio pela ribeira de São Bartoloiiieu.
d a freg. do Arco da Callicta. 63 São sítios povoados: o Lonibo
f. e 357 li. d a Estrela, Loinbo d o Salão,
Calhau. Teiii tia Macleira Este Loiiibo d o Brasil, Loiiibo do
Iiome a praia pedregosa, forina- Docitor, Loinbo do Atouguia c
da de calhaus roladoç, de cs- Vila. Pertence ao Concellio da
ctiro basalto, coiiio srío todas as Calheta, do qual é séde, e faz
praias desta ilha, com excepqão parte da Comarca da Poiita do
da Prainha, (V. Este iiotlie) na Soi, donde está distanciada
freg. do Caniçal. No litoral qiie ccrca de onze qtiilótiletros. A
circunda a Madeira, ericontraiii- Igreja Paroq~iial,cujo orago e o
se muitas praias ou Callralrs, L)iviiio Espirito Santo, as repar-
todas de limitado coiiipiimeitto, tições concell~ias, a Estação
se exceptiiarliios a Praia For- Postal e Tclegrafica, a Cabine
iiiosa, (V. êste tiome) que 6 de Telefat-iíca, o Posto c10 Registo
relativa extensão. Civil e o Posto da Guarda Fiscal
Calharr. Sitio povoado da ençontratn-se tio sitio da Vila.
freg. de São Jorge. 3 f. e Y l i . T e m esta freguesia três escolas
Calhau. Sitio povoado da oficiais de ensiiio ptaimário,futi-
frcg. de Sáo Roque do Filnchal. ciotiando uiiia mixta no sitio do
22. f. e 98 h. Lotnbo do Atoiiguia e uma para
Calliau de Aldoizçn. V. Aldon- cada sexo iio sítio do Lombo
ça (Calhau e Porto da). da Estrela. O cemitério paro-
Calhau da Malliada (Pico cio). qliial fica no sitio do Lonibo do
Na região nieridioiial da Illia do Salão e tem capela privativa
Porto Santo, para a banda su- pasa o serviço religioso do
swdoeste e sobranceiro A Ponta inesiiio cemitério. O porto que
da Calheta, fica o pico c10 Calliau serve esta paroquia e outras fre.
da Malhada, cujo cume se eleva g~iesiasvisitilias teiil uni movi-
182nl acima do nível do mar. mento reiativaiiieiite grande,
Calhau do Seixo. V. Seixo seiido bastante para laiiientar
(Calhau do). que ainda ali não se teiilia cons-
Calheta (Freguesia h).As truido um pequeno cais, vistas
eminencias da Cumeada e o pla- a s dificuldades que oferece o
tialto do Paul da Serra limitam acesso d apertada angra que
esta freg~iesiapelo norte, tendo liinitn o sitio da Vila, Iinico
CALHETA 33 CALHETA

ponto ein que é permitido o da Callieta, Estreito da Crillieta,


embarque e desembarque de Prazeres e Jardim CIO Mar. O
passageiros e mercadorias. Aléiii Ribeiro do Raposo e o Chão do
da Igreja Paroqtiial, possui esta Castanheira são sítios pitores-
freguesia a s capelas de São Pe- cos, digiios d u ~ n avisita espe-
dro de Alcantara, 110 sitio do cial. A populaçáo desta Eregue-
Lombo d o Atouguia, a de S2o sia k de 4665 habitantes, viven-
José, no sítio do Lombo d o do eiii 1164 fogos.
Doutor, a de São Francisco Xa- Deu-llie o iloiile de Calheta
vier, no sítio do Loinbo do Sa- a pequena angra ou enseada da
lão, a d e Santo Antonio, no sua costa inarititna. E das mais
mesmo sitio, a de Nossa Se- antigas paroquias da Madeira e
nliora d o Boin Sucesso, no sitio das priineiras s~ijeitas a uma
do Lombo da Estrela, e a da imediata exploração agrícola
Misericordia, tia Vila, nas quais após o início do povoamento.
se celebram ainda os oficios do Entre os priinitivos colonisa-
culto catolico e a elas tias refe- dores deve contar-se Diogo Ca-
riremos 110ssitios que deixamos bral, casado com D. Beatriz
indicados. A irrigação desta pa- Gonçalves da Câmara, filha do
róquia faz-se principalmente por primeiro capitáo donatário do
um dos ramais da iinportante F~iiiclialJoáo Gotiçalvcs Zargo,
levada d o Rabaçal e ainda pelos a queiii este reservou Liiiia ex-
aquedutos do Raposo c Netos, tensa lonib;tcla ila margem di-
da Azenha e da Levada Grande. rcita da ribeira c ainda outros
Afóra a ribeira de São Barto- terrenos de sesniaria, cliie depois
lorneu, comum a esta e a fre- se coiivcrteraiii iiuina impor-
guesia d o Estreito da Callieta e tante instituição viticulas, tendo
que as delimitam, tem a Calliela coino cabeça a capela cle Nossa
a ribeira chamada da Vila ou Senhora da Estrela, ondc o
da Calheta cotn os afluentes mcsnio Cabra1 foi sepultado.
conhecidos pelos tionies de ri- Contam-se tambein cot~ioaiiti-
beiros do Loinbo d o Brasil, da gos povoadorcs o doutor Pedro
Fonte d a Senl~ora,do Cutileiso Bereiiguer de Leinilliana (V.
e do Convento. Torna-se esta Lonibo do Doiitor), Luiz de
freguesia d a Calhêta potito obri- Atougiiia (V. Loiiibo do Atou-
gado d e passagem para a visita guia), Joáo Rodrig~iesMondra-
a encantadora estailcia d o Ra- gão, que fuiidarain casas vincti-
baça], a qual se aclia ligaba por ladas e Francisco I-Ioinein de
meio duma boa estrada. E séde Goiiveia, iiistit~iidordo morga-
dum partido médico, que abran- dio dos Reis, no Estreito da
ge esta e as paróq~iiasdo Arco Ciillieta, albm dc iil~iitusoutro$,
ÇALHETA 34 CALI-IE'rA

Tem-se dado esta paroquia nliora da Piedade, Santo Antó-


como criada eni 1430, mas pre- tiio, Santos Cosmc e Daiiiião,
sun~imosquc êste ano cleve sêr São João, São José, Santa Ca-
considerado como o d o estabe- tarina, Jesus Maria José e Santa
leciineilto duma fazenda povoa- Apolonia. São natlirais desta
d a com a capela anexa de Nossa paroquia o distinto escritor e
Senhora d a Estrela, d e que o conego da Se dc) Fuiiclial dr.
sitio tomou o nome. Foi ali que Antonio Veloso de Lira, falecido
s e instalou a séde da iiova fre- e111 1691, e o padre dr. António
guesia, passando alguns anos João de Frailça Bctcncoiirt, ilus-
inais tarde para utiia nova igreja, tre professor da Univerdadc de
levantada em sitio diferente e Coiinbsa, que morreu no ano
iião pouco afastado do primeiro. de 1882.
Ignoraiilos a época d a stia pri- Calheta (Mt11zicipio C Vila do),
initiva edificação, mas sabeinos Dentro dos liniites das duas
que foi reconstruida tio ano de antigas capitanias da Madeira
1639. Eilcontra-se nesta Igreja forniaratn-se algumas vilas ou
um belo e rico Sacririo fabri- municipios, que tiotsiveliiieiite
cado em madeira d e ébaiio e cercearam os largos previlf gins
coni prirnorosas incrustações de clos donaiários, mas que deve-
prata, que foi oferta do rei D. riam c o ~ ~ c e d caos
r povos, por
Manuel e que passou do antigo meio dos respectivos Eorais,
para o templo actual. Ein 1589 grandes regalias e isenções tia
criou-se ali um curato e poste- admitiistraçáo dos diversos tie-
riormente uma colegiada de seis gócios publicas. A criação das
clerigos, incluindo o paroco e o vilas de Santa Cruz, da Poiita
coadjutor. Houve nesta paro- do Sol e da Cãlheta foi sei11
quia um pequeno mosteiro de duvida um triunfo alcaiisado
religiosos franciscanos coiil stia sobre a jurisdição governutiva,
igreja e casa conventual, funda- discricionaria e quási ilimitada,
das pelos anos de 1670 no local dos capitães-donatários, mas
ainda hoje cotíhecido pelo nome as novas alcavalas e tributos
cie Convento. Várias capelas in~postospelas vcreaçõcs não
dispersas pelos principais sítios trouxerain aos niunicipios todas
s e edificaraiii nesta freguesia, as vaiitagens que êlcs espera-
sendo quasi todas de instituição vam usufruir. Etn 1925 foi pela
vincular. Além d a s que ficam primeira vez publicada a Carta
acima met~cioi~adas,existiram Régia, elevando a categoria de
ainda as d e Nossa Senliora da Vila o lugar da Calheta, que tem
Boa Morte, Nossa Seilhora da a data de 1 de J~ilho de 1502,
Fellha de França, Nossa Se- eilcontrai~do-seesse diplonia i i ~ i
CALf I W A 35 CALHETA

edição das Sauclncfcs ~ l Tcrrcr,


~ r Iici~dcirada casa dos Coildcs de
de 1925, a pag. 1 18 e 1 19. Em Castelo Mellior e etlcorporan-
vários escritos se alude A frise do-sc então o condado da Ca-
--h srrcr muito amnda ~)iln~ í l r Ilieta no coiidado e depois niar-
Calhefn-atribuida ao rei D. quesacio de Castelo MeIlior.
Manuel, numa carta por êle di- O act~ialconcellio, criado no
rigida aos vereadores daquele ano de 1835, não difere essen-
municipio, desconlieceiido-se, cialinente do antigo inunicipio
porém, o diploma em que a o11 vila da Calliefa. O Concellio
citada frise venha consigilada. do Porto do Moiiiz foi supri-
A alusão deveria referir-se aos mido eni 1849 e 1895 e a breve
muitos fidalgos e cavalciros que trecho de teinpo novamente res-
ali tinhain inoradía, distinguin- taurado, tendo sido então encor-
do-se alguns dêles valorosa- porado i10 coticelho da Calheta.
mente nas conquistas das pra- A freguesia da Ponta do Pargo
qas marroqtiinas e nos comba- j i pertenceu, por mais duma
tes sustentados nas terras do vez, a êstes dois concelhos.
Oriei~te. Teve esta vila Liina Desde o ano de 1871 que inin-
confraria d a MisericSrclia, com terruptamente pertencein ao
capela e casa proprias, fundada coiicellio da Calheta as fregiie-
por 1535, e era a mais impor- sias da Calheta, Arco da Ca-
taste das cinco instituiçõcs deste Iheta, Estreito da Callicta, Pra-
genero existentes na Madeira, zeres, Jarditn do Mar, Paul d o
depois da do Funclial, possuin- Mar, Fajá da Ovellia e Ponta d o
do muitos bens de raiz e exer- Pargo.
cendo largameilte a beneficen- Este concelho L: litnitado, a o
cia. Foi sede duma pcquena norte, pelas freguesias das Aclia-
alfândega ou posto fiscal, onde das da Cruz, Ribeira d a Janela
priinitivatiiente s e arrecadavam e Seixal e pelo planalto do Paul
os impostos que recaiam sobre da Serra, ao sul, pelo Oceano
a exportação do açucai; haven- Atlântico, a leste, pelas fregue-
do ali os cargos de quintador e sias da Madaleiia do Mar e dos
escrivão dos quintos. O 5." do- Canhas e, a oCste, pelo Oceano.
natário d o Funchal Simão Gon- A sua popiilação e de 20039
çalves da Câinara foi eiil 1576 habitantes, abrangendo 4366 fo-
agraciado com o titulo de conde gos. Tem 15 escólas oficiais de
desta vila, que se transmitiu aos ensino priinArio e lia dois parti-
seus sucessores no governo da dos medicos com sedes tias fre-
capitania, tendo o 3,' coiide, giiesias da Calheta e Fajá da Ove-
tarnbéilí Siritão Goii~alves da lha, O brazão de armas da Câ-
CClriiara, casado com a, fillia líiíisn Municipal deste Concelho
CALlIETA 36 CAMACHA

i representado pela figura simbo- rolados, que limita o .porto cio


Iica do Espírito Santo, em forma mesmo nome, servindo êste o
duma pomba branca, tendo sido tráfego comercial e o tnoviinen-
tomado d o or3go da Igreja Pa- to de passageiros de alguii~as
roquial d a Vila, que é o Divino freguesias visiniias. Ma dois
Espírito Santo. Sob o ponto pontos ein que particularmente
de vista administrativo e finan- se realisa todo êsse inovimento,
ceiro é um concellio de 2." or- setido o principal a cliaiiiada
dem. As repartições concelliias Rampa e outro no sitio da Serra
da antiga administração do con- de Agiia, próximo da foz da
cel ho, Câmara Municipal, secre- ribeira dêste nome. Tocam ali
taria e tesouraria de finanças regularmente os vapores que
acham-se no sitio da Vila, nos fazem o serviço costeiro mari-
chamados Paqos do Coiicellio. timo. O porto dista respectiva-
A Vila d a Calheta, considerada mente 2,3 milhaç da Fajã d o
coino Linl centro de pop~ilação, Mar e 2,l do Jardim do Mar, que
com os seus arruanientos, edifi- são o s portos que Ilie ficam
cios publicos ou particularcs de mais pioxinios.
relativa importancia, conjunto Calheta (Ribeira da). Este
de habitações, etc. etc., não me- curso de água, que 6 tamberii
rece êsse nome, por isso que os conhecido pelo nome de Ribeira
Iiabitantrs residem em casas da Vila da Calheta, tem coino
dispersas e muito afastadas afluentes o s pequetios ribeiros
urnas das outras. do Cutileiro, do Coiivcnto, do
Callieta. Lugar pitoresco e Loitibo do Brasil e da Fontc de
pequena praia, situados no ex- Nossa Senhora e desemboca na
trenio oéste da costa rneridional vila da Callieta.
da Ilha d o Porto Santo, que li- Caivirio. Lugar da li-cg. d o
gani directamente coni a grande Cailiço, i10 sítio povoado d a
praia da mesma ilha e que ficam Assomada.
separados do Illie~ide Baixo ou Galvirio. Sitio da freg. d o
da Cal por uiii estreito boqtiei- Estreito de Câiiiara de Lobos.
são. Calvário. Sítio da freg. da
Calheta (Ponta da). Saiiencia Ribeira Brava.
ila costa masitima da Ilha do Cama do Bispo. Sitio povoa-
Porto Santo adjunta ao sítio e do da Freg. da Quinta Grande.
pequena praia do mesmo nome. 7 f. e 30 h.
-V. Collleta (Porto Santo). Cainacha (Freguesia do). 6
Calheta (Porto da). A entes- uma das paróquias interiores
tar com a vila da Callieta, existe da Madeira e de situação mais
L I I I Ipraia
~ de grossos calhaus elevada, encoritrando-se uiiza
parte corisideravel da sua po- acesso ao liotel da localidade,
ptilaqáo numa altitude superior instalado na antiga quinta Gra-
a 700 metros acima do nível d o bhain. No referido sítio da Igreja
mar. Tein como freguesias con- encontram-se a Igreja Paro-
finaiites: São Roque do Faial e quial, cujo orago é São Lou-
Porto da Cruz, ao norte, Caniço renço, a capela de São José e a
e São Gonçalo, ao sul, Ga~ila, Torre do relógio na Achada,
Santa Cruz e Santo da Serra, a duas escolas oficiais de instru-
lkste, e São Gonçalo, Santa Ma- çáo primária, sendo uma para
ria Maior e Morite, a oeste. Faz cada sexo, a Estação Postal, a
parte do Concellio e Coniarca de Cabine Telefónica e o Posto d o
Santa Cruz, a cujas sédes está Registo Civil. Nesta freguesia,
ligada por Liina peçsima estrada que 6 das mais pitorescas e d a s
municipal, que atravessa a fre- de mais encantadoras paisagens
guesia de Gaula, nuiiia extensão de toda a illia, encoi~tram-se
aproximada de sete quiloiiietros. belas quintas com excelentes
Os seus sítios povoados são o casas de habitação, tnerecendo
da Igreja, Rocliáo, Achadiriha, destacareiii-se a do Vale Paraíso,
Casais do Além, Vale Paraíso, a da faniilia Ornelas, Faias,
Ribeiro Fernando, Nogueira, Ri- Grabliam, Nuiies etc. Esta paró-
bciriilha, Salgados e Ribeiro quia é atravessada na sua maior
Serrão. Entre muitos outros si- extensfio pela importante Leva-
tios de menor iniportaricia, fa- da da Serra, que s e destina A
zeinos i~~enc;,íodos cia Acliada, irrjgação das freguesias do Ca-
Piquetes, Figiieiririlia, Pico da niço, São Gotic;alo e Santa Maria
Silva, Poiso, Pico das Aboboras, Maior, iiias em nada aproveita
Acliada d o Gil, Cíirreiras, Ri- com os abundantes mananciais
beira cle S2o Martiiilio, k'iiiliei- que correm iiêsse aqueduto,
rii~lio,Aiiioreirns, Eira de Fora, como seria de toda a justiça
Eira de Deiitro, Ceiquinlia, Bo- que dêles conipartilliasse. E
q iieiráo, Lombo Barrcto, Pico inarginada por tima vereda, qtie
d o Iilfaiitc, Acliada das Urzes, coiistitiiiti utii aprasivel passeio
etc. Sitios pitorescos e donde e donde se disfrutari~surpreen-
sc descoitiiiam belos pontos de dentes paiioranias. Encontra-se
vista: Vale d o Paraiso, Pico da nesta paróquia o mais largo
Silva, Mirante do Marcado, Le- centro produtor d a importailte
yada do Pico, Eira de Fora etc. industria chamada .obra de vi-
E o silío da Igreja o iiiais cen- mes. ou artefactos de verga,
trai e inoviinentado da freguesia que ocupa alguiis centenares d e
e nele fica o pitoresco lugar da operários, tendo-se irradihdo
Aclinda (V. Cste tioii~c),que d i dêste lugar para o~itrospontos
da Madeira. Dentro dos liiiiites paroquial foi parcialtnente re-
desta freguesia fica o sítio do construida em lS86, tendo nos
Poiso, onde se encontra a co- ultiinos aiios sofrido grandes
nhecida Casa de Abrigo, na melhoramentos nas siias deco-
margem d a estrada que conduz rações interiores, no acrescenta-
a o norte da ilha e que é larga- mente duma capéla e na bene-
i i ~ e ~ ifrequentada.
te Na sua área ficiação do respectivo adro. Esta
e atravessando-a nurtia grande pitoresca freguesia foi ein outro
extensão, nasce a Ribeira do tempo inuito procurada, especi-
Porto Novo, que tomou o riome almente por estrangeiros, como
d o lugar em que desemboca. As apetecido lugar de repouso na
levadas d a Azenlia e do Pico do estação calmosa, tendo havido
Arvoredo, especialmente desti- no sitio do Vale Paraíso unia
nadas a irrigar a freguesia do sucursal dum hotel inglês do
Caniço, também aproveitam 8 Funclial, e encontrando-se aqui
Cainacha, embora numa propor- para o mesmo fiin várias quin-
ção tnuito limitada. Tein 734 fo- tas, algumas das quais * ainda
gos e 381 1 habitantes. existem, coin excelentes caszs
A Camactia fez parte inte- d e habitação e belos parques
grante da freguesia do Caniço, e jardins. Nuina destas, que é a
até que dela foi desmenibrada residet~ciasolarenga da ilustre
ein 1676, sendo de 28 d e Dc- família Ornelas, nasceu a 5 de
zernbro dêste ano a data do Março de 1866 o distinto rna-
alvará régio d a sua criação. deirense conselheiro Aires de
Conjectura-se que o seu noine Ornelas de Vasconcelos.
provenha dum individuo d e ape- Caiiiacha. Sitio povoado da
lido Can~acl~o,que ali tivesse Illia do Porto Santo. 39 f. c
tido terras de sesniaria. Atiibui- 180 li.
s e a edificação da capéla de São Câiliai*a de Lobos (Freg~tesia
Loirrenço a Francisco Gonçalves de). Confronta, ao norte, coin a
Salgado, ignorando-se, porém, o paroq~riado Estreito de Câniaia
ano em que foi construida e d e Lobos, ao sul, coin o Oceano
ainda o verdadeiro local eiii que Atlântico, a leste, com a fregtic-
tenha sido levai~tada.Serviu cle sia de São Martínlio, da qual
séde A nova paróquia e ali per- está separada pela Ribeira dos
maneceu ate s e erguer o templo Socorridos, e, a oeste, com a
actual, constriiido nos aiios de paróquia da Quinta Grande.
1783 e 1784, presuniindo-se que Abrange os sítios povoados da
êste não s e encontra a grande Vila, Iltieu, Espírito Santo e Cal-
distancia da priiiiitiva capéla de çada, Palmeira e Voltas, Pé do
São L o ~ i r e i ~ ~Ao . nova igreja Pico, Cerrado da Adêga, Torre,
CAMAKA 1113 LOBOS 39 CAMARA DE LOBOS

Aldeia, Quinfa do Leine, Saraiva, Postal e Telegráfica, Cabitle Te-


Jes~isMaria José, Ribeiro Real, lefónica, Posto d o Registo Civil
Lourenciiilia, Panasqueira, Fa.jã, e Posto d a Guarda Fiscal, ins-
Caiiiinho Grande e Preces, Ri- talados no mesmo sítio. O en-
beira da Caixa, Heras, Gara- sino primário oficial e minis-
chico, Nogueira, Caminho Gran- trado por cinco escolas, estando
de e Ribeiro da Alforra, Pedre- situadas iima para cada sexo, na
gal, Fonte d o Garcia, Ranclio, Vila, e tambem unia para cada
Caldeira, Cruz d a Caldeira, Fa- sexo, tia Loureiicinl-ia, e aiilda
cho e Fontaiiilias do Mas. E o Lrma nlixta, no Caininlio Grande
martir São Sebastiáo o orago e Preces. Está nesta freguesia a
da Igreja Paroqiiial, existin- skde d o Partido Médico, que
do, Blkrn desta, a igreja de abrange todas as paroquias do
Sáo Bcsnarditio (V. este izoine) concelho. Irrigam esta fregue-
e as capélas d e Nossa Seliliora sia as levadas Nova, Braz Gil
da Concciqáo, no sítio da Vila, e Forital Figueira. São duina
as do Espirito Santo e de Nossa iiotavel feracidade o s terrenos
Senhora das Doses (Cemiterio), d e s t a paroquia, produzindo
no sitio do Espirito Santo e abundatitemente todas as espe-
Calçada, a de Nossa Senhora da cies horticolas, além d a viti,ha,
Boa I-lora, no sitio da Torre, a cana d e açucar e banana. E o
de Nossa Senhora da Boa Mor- centro produtor d o s mais afa-
te, no sitio do Ribeiro Real, a mados viti11os d a Madeira e
de São Joáo, 110 sitio de Jes~is portanto de todo o mtindo. D o s
Maria Josb, a de Nossa Scilhorii sítios d o Pico d o Galo, Pico da
da Nazark, rio sitio tlo Caniinho 'i'orsc, Pico d o Rancho, Pico d a
Grancie e I'reces, n dc Nossa Madeira c Cabo Girão desco-
Senhora das Preces, tio sitio do b r e ~ ~ ~ -vastos
se surpreenden-
mesti~onoilie, a de Nossa Se- tcs Iiorisoiites. E servida por
iihbrn da i'icdade, no sitio da li111 pequeno porto, no fundo
Caldeira, e a d e Nossa Seiiliosa diiiila pitoresca enseada, com
dc Fritiiiia, 110 sítio da Criiz da sua praia e cais de deseiiibar-
Caldeira. Pertence ao Coiiccllio que. O basalto poroso, que s e
de CArnara de Lobos e ,i Co- presta a ser lavrado pelo cai1tei1.o
nlarca do Funclial. Está ligada e que entre 110s tein o nome d e
a cidade pelo mellior troço de cantaria rija, abunda em algtins
estrada que existe i1a Madeira, pontos desta freguesia e é riiuito
lia extensão aproxiiiiada de dez exlílorado para o fabrico d e
quiloinetros. Alki~í das reparti- ombreiras, limiares e solciras d e
ções concelliias, que funcioriaiii porias e janélas, degraus d e
ilo sítio d a Vila, tcm Es1;ição escadas, cuiihi~is etc., que são
CAMARA 1)E: LCIIIOS 4(i CAMAIjA I)E 1,Olco~

largaritente expedidos para di- que jB e~iiiinerá~~ios, podemos


versas paroqitias da illia. 7810 fazer ainda riienção tias de Nossa
Iiabitafites e 1567 fogos. Scriliosa de Belkm, d e São João
Quando os ptiinitivos colo- e de Sáo CAiídido. Existiu iiesta
nisadores realisasaiii a priiiieira freglicsia o convetito de rcli-
viagem de exploração ao loiigo giosos franciscanos de São Bcr-
da costa inaritima, deparou-se- iiarditio (V. êstc ilomc) c iiris
Ilies uma pitoresca enscíida coiil stias iincdiriçõcs se ciicorits~io
tiinas peqtieiias fiiriias o11 ca- Peqtieiio Sciniiiririo Dioccsaiio,
maras, onde eiicontiaiain al- Ftiiitlado iio aiio cic 1931. N o
o s , 4 dc Mrirqo tlc 192!1, j ~ i i ~ t o
guinas focas OLI lobos ~ i ~ í ~ r i i i l ~dia
o que logo dcteriiiitiou o noiile da foz da Ribeira d o Vigii*io,
apropriado de CCiinara de Lobos deti-se ~ i t i i gr;ilidc ( I C S I I I ~ ~ O I I : ~ -
dado ao local, qlie depois se iiiento dc tcrrcnos sobre o inar,
geiieralisou ás suas iiiiediiiçfics tcrido este iio refluxo das oiidas
inais próxinias e posteriormeiite arrastado violciitniae~ite vinte
a toda a povoação qlie ali se pessoas, que s e íicliavaiii no
formou. N~irna einiiieticia so- leito da incsiiia ribcirri c qlic ali
braitceisa a eriseada, deliileou pcrdcraiii a vida. Foraiii iiiitii-
João Gonçalves Zargo a coiis- sais desta frcg~icsi>iI-leiiriqlie
triição duma capélri dedicada no EIeilriqiies dc Noronhii, gciiea-
Espírito Santo (V. estc riotne), logistii (1 667-1730), João I'cdro
quc k das iiiais antigas desta de Frcitns Pescirri Driinioiid,
diocese, estabeleccndo-se ali a ridvogíido e jorii:ilista (17GO-
séde da pardqriia, q~iaizdocsta l825), padre dr. Jus6 Goiisnlvcs
foi criada pelos anos de 1430. A de Ag~iiar,teologo, (1 831- 1895)
actual Igreja Paioqtiial L: coiis- c Jo;icliiiiii pcstr~ii:i, pocln (1 840-
trução da pririieira iiietadc ílo 1000.
séciilo xvr, tendo sitln cliiAsi Cdltiara de Lobos (Mirnicipio
totaliiieilte rceclificada c amplia- de). Cotii skdc i ~ Lugill- o de Cri-
da por meados clo st:ciilo xvirr iilara dc Lobos, fui em 1832
e ainda lia po~icosanos foi iio- criado o concellio do iiicsiiio
vaineiite restaurada nos seus iioiiie, nins rião chego~in pro-
ornatos e decorações interioscs. çcdes-se h sua insl;ilriçrío. S8-
No alio de 1576 crioii-sc Lim mctite depois do cstahclcci-
curato nesta parbqiiia e poiicos mcii to cio govci'iio conslitiicio-
anos niais tarde uina colegiacla iial 4 qtic, no nilo de 1835, se
coin Ires clbrigos, ~ilkin do crioli e iiislalo~i dcFinitivanieiltc
paroco e do coadjutor. Teve este iii~iiiicipio. A êIc pcrlcnce-
muitas capelas, qiiAsi todas de raiti clcstlc ;i stia criat.Xo ;is fre-
instit~iiçiío viiiçular e, a l h i tiiis g~iesias de CRinara de Lobos,
Estreito de Ctimara d e Lobos, e Enseada de). Coni a cliamada
Curral das Freiras e Campana- Vila d e Câmara d e Lobos, séde
rio. Constituindo-se em 1848 a d a freguesia e Concelho do
nova paróquia d a Q~iintaGran- mesmo nome, entesta uma pouco
de, formada coni alguns sítios ainpla tnas pitoresca enseada,
desmeinbrados das freguesias limitada por utna pequena praia
d e Câinara d e Lobos e d o Cam- de calliai~sroliços e servida por
panário, ficou o coiicellio de iiin cais de desembarque, o qual
Câmara de Lobos acrescentado foi constr~iidoeni 1876 e nota-
com mais aquela paróquia, veliiiente inelhorado no ano de
[nas a siia área total não sofreu 1903. Tem êste porto urn movi-
inoclificaqão alguma. Com a metito relativamente grande, por
criação do recente concelho d a sêr Câmara d e Lobos um im-
Ribeira Brava, no ano d e 1914, portante centro pescatorio, eni
passoii a freguesia d o Campa- cuja respectiva industria se ocu-
nário a fazer parte d o novo pam alguns centenáres de in-
concelho, sendo desagregada dividuos. Fazein escala por êste
d o de Câmara d e Lobos. O bra- porto os vapores do serviço
záo de armas d a C â n a r a Mu- costeiro maritimo. Fica a 4 mi-
nicipal dêste Concelho é repre- lhas de distancia cio porto do
sentado por duas focas ou lobos Funciial e a 3 d~ d o Caiilpa-
marinhos, entre o s quais s e vê nário.
o escudo das arinas d e Portu- Cainiiiho da Achada (Sáo R0-
gal. Apezar d a c o m ~ i mdesigiia- que) V. Achadrr (Caliiinlio da).
ção de Vila dada A sédc dêste Caminho Clião. Sitio povoadó
Coiicelho, até eiii docuinentos da freg. de Sa~itana,onclc se
oficiais, nunca ela foi elevada a ericontram os Paços clo Mtiiii-
essa categoria, por qualquer di- cipio, virias repartições conce-
ploma emaiiado d o poder central. Ihías, o Pcisto d o Registo Civil,
Administrativa e financeiranieiite a séde do Pai-tido Miidico e a
é considerado uin concelho de subdelcgacia d e saúde. 20 i c
segunda ordem. As respectivas 83 li.
repartições concelhías estão ins- Ca~aiiiilzo@hão.Sítio povoado
taladas, no sítio da Vila, nas d a frcg. da Ribeira Brava. 23 f.
casas da Câniara Municipal. A c 129 h.
sua pop~ila<;c?oé de 16436 ha- Camiiilio do Concellio para a
bitantes com 3092 fogos. Teiii Ribeira da Caixa. Sitio povoado
dois partidos médicos e 9 es- d a freg. do Estreito de Câmara
colas oficiais d e ensino pri- de bobos. 21 f. e 144 h.
mário. Caminho do Coilcelllio para a
SIAmara d e Lobos (Porto, c a i s Ribeira da Feriiaiida. Sítio po-
voado da frege do Estreito de magtiificamente iiistalado e que
Camara de Lobos. 23 f. e 150 li. rivaiisa c0111o s tlleiiiores d o seti
caminho de Doiia mécia. Sitio genero no estrangeiro. Proprie-
povoado da freg. de Satita Cruz. dade da níesma eriipresa e tatii-
12 f. e 91 h. bérn por ela tnaiitido S o es-
CaminIio de Ferro do Monte. plendido Hotel Beliiíotite, um
No ponto de convergencia das dos melhores e mais bciii situa-
ruas do Ponibal e do cotiego dos da Madeira.
AIfredo Cesar de Oliveira (Difi- A constrcic;áo dn estrada c(>-
culdades) principia a estrada que ineçoli em Agosto de 18!) 1,
6 percorl-ida em toda a sua ex- tendo-se iiia~tgiti~adoo scrviqo
tensão por uni elevador ou ca- do elevador, dcsdc o Ponrbnl
iiiiiiho de ferro de cremalheira, ate A Levada dc Saiita Luziíi,
conhecido pelo nome de Caiili- em Julho de 1893, c atc tio Ata-
rilio de Ferro do Monte. Esten- Ihinlio, 110 Moiitc, ctii Jtillio de
de-se esta linha desde o Potn- 1894. O treclio da liilliii, que
bal, oiide se eticontra a psin- vai do Monte ao Terreiro clli
cipal estação e os escritorius Liita, iriaugtiro\i-se a 24 de f ~ i -
da Companhia, até o Terreiro nho de 1912. E de toda a jus-
da Luta, que é o seu ~terininus)),tiça registar nqtii dois noincs : o
ficando êste ponto a cêrca de do capitão Maiiucl Alcxaiidt.c
mil e qiiinlientos metros de dis- de Sousa, o arrojado iiiiciados
tancia da Igreja Paroquial d o desta gratide c utilissiiiin eiii-
Monte e numa altitude de 850 presa, c o do coiiictidndor Ma-
inetsos acima do nível do mar. ntlcl Gonçalves, n ílitciii c l ~ ficoti
i
A extcnsáo de toda a linlia devendo os ~iiais assiii;il;idos
:iproxiiiiadaiiiente de quatro qlii- serviços c ciii especial o ~ i r o -
lóiiietros, tei-ido alguns apca- loiigamento dri lirilin ;itk o 'l'cr-
deiros no seu percurso e tinia rciro da Llita c a coiistrti<;ão c 3 0
estação no sítio da Fonte. Man- belo cdificio cio resiaiirniitc c o t i i
t k n ~uin scrviço diário de carros a sua excelei~te iiistalaçAo (V,
para as diversas estações e Terreiro da Ltitn).
apeadeiros, que em certos dias Gairiiiitio Grande e P~cccs.Si-
se torna mais frequente, qualido tio povoaclo cta frcg. de Ciiiiilii-n
se dá uma maior aflueticia dc de Lobos. Ali sc eiicontra n ca-
tliristas. No sitio do Terreiro da pela de Nossa Sci~lioríi das
Luta, tio termo da linlra, donde Prkces, q ~ i cdeli o noii-ie ao lu-
s e disfsuta uni dos mais iiiara- gar, firildada tio ano de 1683
vilhosos panoranras, sustenta a pelo padre Fratlcisco da Cuiilia
Compatihia do Caminho dc e Mendonça. Taiiibkiii no mcs-
Ferro Liiia cxçclcnte icstíitiratitc, m o sítio se ;iclin 8 c;lpfil;i rlc
CAMINHO GRANDE E PfSECES 43 CAMINfIO DO PALHEIIZO

Nossa Senhora d a Nazark, cons- Monte coiiieça tia convergeiicia


tiliida, no alio d e 1757, por D. d a pequena ladeira da Incarila-
Maria d o Rosário Henriques, ção e da rampada riia do Pom-
viuva d e Pedro Bernardes Cor- bal, estendendo-se, encosta aci-
deiro. No lugar conliecido pelo ma, ate a Igreja Paroquial de
nome d e Fonte d a Roclia, exis- Nossa Senhora do Morite e cuja
tem ainda os escombros dtiiiia continuação constitui a estrada
antiga capela dedicada a São que s e dirige aos sitio5 d o Ar-
Candido e mandada edificar rebentão e do Poiso. E atravíis
]]elo conego Francisco Candido deste caminho que fiequente-
Correia Heiiriqiies, iio ano de mente cleslisarn, ein vertiginosa
1732. 96 f. e 516 li. carreira, os tipicos e originais
Caininlio Grande e Ribeiro da t~ellós de ~ S K ~ S ~conduzidos
O ,
&forra, Sitio povoado da frege Por destros e Iiabilissin~osguias,
de ("âlilara de Lobos. 93 f. e ~Lllga~llleilteconhecido~ pelo
416 h. iiome de Carros do Monte. A
Caiiainho do Lazareto. V. La- constr~ição desta estrada data
znreto (Estrada do). dos principios do século X I X .
Cainiiiho Novo. V. Estlndfl L?
Gaminlio do Matias. Sitio po- ponte do ~ ~ b sêco. ~ ~ , . ~
da 'Ia Serra de Caininho do Palheiro Ferreiro.
hgua. 9 f. e 33 li. Principia na Rua Bela de Sáo
Cariiiiiho do Meio. k COI~!I€!C~- Tiago, onde cllainaln a Forca,
do por Cste nome a cstrada qLie, corta a Estrada cio Conde do
partindo d a rua d a Rochii~lia, Carvaillal e atravessa os sítios
lia Raliipa do Caiiipo d a Barca, I das Miirteiras, Farrobo, Boa
se estende até o sitio da Clio~i- Nova, Estaiiquiillios e Lolilbo
Qana a eilte~tai.C0111 0 ccitllillll~ da Quinta da freglicsia de São
da Fig~ieirinlia, que coilduz a Goiic;alo, conduzindo i Quinta
freguesia d o Porto da Cruz. AO do I->:tllléiio e sitio do mesli.io
longo do Caiiiitilio d o Meio fi- 1lo1i,eJ ramificando-se aqui em
caili a cluirita e capela d a Mãe virios canlillllos, I\Ta rilargeiii
cios Hon3ens, sede duma antiga desta estracla, 110 sitio conlie-
casa vincuiada, a capkla d o Boi11 tido pelo nome de Faial, etl-
Siicesso (V. este nome) e a capéia colltra-se a capela de Nossa
de Nossa Senhora cla coilcei- Senhora da Natividade, ftrtldnda
ção, na q~iintad o Pomar, (Cllou- por Zcllobio Acciaioli, lios fins
palia) fundada recentemeiite pelo 1' 0 século xvr, nas terras viti-
2." viscoiide d c Cncorigo. ciiladas qiie ali possuia, sen-
e .estiada do séde duiii antigo niorçadío.
CaiiiiiiIio do ~ o ~ i t A
qiie tc111 O tloi~lcde Çanii11110 do T a ~ i i b b ise~ ~cticoiitra iin mesma
CANIINIt(3 UU 1'AI,l-IR11<0 44 CAMINHO DAS VOL'I'AS

estrada a quinta e capéla da o Pico de joso, d a fregiicsia d c


Roa Nova (V. êste nome). São Pedro, e na sua maior ex-
Caminho da Torrinha. Ha pou- , feiisão a freguesia d e que t o m o u
co mais dum século, era a via o noine, eiltestando no sitio d o
publica que ponha a cidade d o Vasco Gil com a estrada q u e sc
Funchal em coinunicação com a dirige ao Curral das Freiras. 0
formosa estancia do Monte e alargamento d o lanço d o canii-
com as freguesias do norte da nho que s e estende d o largo
Ilha (V. Caminlzo do Monte). das Maravilhas A Igreja Paro-
Principiava tia Ponte do Tor- quial de Santo Aiitbilio rcrilisoii-
reao, encontrando-se, no tabo- se nos anos d e 1914 e 1915. E
leiro lia pouco demolido, gra- hoje uiila das niais n~oviiucir-
vada numa lápide de niarrnore tadas estradas do coticelho tlo
branco a conhecida quadra: Funclial e riiais ainda o sei.&
Púra, passageiro, @a-- Qun tzdo quando se proceder ;io alarga-
vds subir o Monte-E admira tneiito c10 caiiiinlio das Roinci-
de passagem - O Betn feito ras, que conduz directamente rio
desta po17te.-Pelo Grande For- Pico dos Barcelos, e q~iaiiclo
jaz Couti~zho- Em o ano de estiver em coni~iiiicaçãocoiii n
1787. A antiga e coilcorridissi- estrada d o Curral das Fi.ciras,
ma romagem de Nossa Senhora facultando-se assim a i-L1pi(l;i
do Monte fazia-se especialmente visita a irm dos pontos de iii;iis
através desta estrada, que pas- cirreb:itadora paisageiii d o iiitc-
sou a ter menor itnportancia, rior da illia.
quando em principio do sécufo Caminho de São Martiiillio. A
xrx se construiu o Caminllo do pccl~tenadistiiiicin d o largo d a s
Monte. Marginam esta estrada Maravillias se encontra o pe-
varias quintas com boas casas queno largo da Cri[%cio Ctirví1-
de habitação, dando acesso para 1110. Bifurca-se Cste eiii dii:is
ela a capéla de Nossa Senliora estradas, sendo ittiia clinmnrln
da Cotisolação (V. Levada de Caiiíiiilio d o Pilar, q ~ i escivc dc
Santa Luzia) e a s~intuosaQuinta linha divisbria das freguesias d c
da Palmeira. São Martinho e Santo AiltOiiio,
Caniiiiho de Santo António. 0 e outra conliecida pelo noilic d c
pequeno largo das Maravilhas, Cainiiilio de São Martitllio, rlitc
no alto da rua d o mesmo iioiiie, conduz A igreja paioqtiial dcsfn
bifurca-se em duas estradas, freguesia c s e prolong:~ ai6 h
sendo uina a que coiiduz a fre- paróquia de Cdmara de Lobos.
guesia de São Martinlio e a Cainiiilio das Voltas. Sitio pi-
outra o chamado Caininlio de toresco d a ireg. d o Porto d o
Santo AntOnio, Êste atravessa Moiiiz,
Caiiiisa (Ribeira da). Pequena irea dêstes sítios povoados e
ribeira que atravessa a freguesia nele encorporados, encontram-
da Ponta Delgada pelo lado de se outros pequenos sítios, dos
oeste. quais inencionaremos os se-
Ganipanário (Freguesia do). guintes : Passo, Fontiiiha, Terça,
Os seus limites são as serras Torre, Madre de Agua, Covas,
das freguesias da Ribeira Brava Casa Nova, Achada do Boieiro,
e Serra de Agtia, ao norte, o Ribeira da Mulata, Eira do Ma-
Oceano Atlântico, ao sul, a fre- teus, Taboleiros, Ainoreirinlia,
guesia da Quinta Grande, a Cova d o Conde, Portela, Lombo
leste, e a da Ribeira Brava, a das Cabras, Capela, Pico Alto,
oéste. Faz parte do Concell~o Tulha, Pretellia, Cruz, Pedra
da Ribeira Brava, de cuja séde Mole, Pico d a Cruz, Rocha d e
dista 5 quilómetros, e pertence Garachico, Capelinha, Lages,
A Comarca do Funchal, estando Lombo dos Pelaines, CorBa,
distanciada cêrca de 18 q~iilo- Amendoeiras, Cascalho, Lugar,
inetros do ceiitro da cidade. A Poiso, Marinheiro, Fonte do
Estação Postal, a Cabine Telefo- Moniz, etc. A Igreja Paroquial,
nica e o Posto do Registo Civil de que e orago São Braz, bispo
ficam instalados no sítio da e mártir, fica no sitio d a Igreja,
Igreja. Tem duas escolas oii- tendo mais a capéla de Nossa
ciais de instruçáo primciria, sen- Senhora d o Bom Despacho, 20
do uma do sexo masculino, no sitio d a Vigia, e a de Nossa Se-
sítio da Igreja, e outra do sexo nhora da Glória, no sítio dêste
feminino, no sítio das Furtlas e tiome. Nêste iiiestno sitio d a
Ainoreiras. Divide-se nos sítios Igreja s e acha o Ceiliitério Pa-
povoados da Fajã dos Padres, ~*oqtiial.Esta paróquia é irrigada
Tranqual, Quebrada, São João, com a s levadas da Madre d e
Pinheiro, Lugar da Ribeira, Vol- Ag~ia,que nasce delitro dos l i -
tas, Pedregal, Achada, Terreiros, mites da fregtiesia, e d a Roda,
Lugar da Serra, Cova da Velha, que tem sua origem na paró-
Adega, Cori~jeira, Long~ieira, quia d a Ribeira Brava. Tem as
Rodes, Cartiio, Cerrado, CI-ia- ribeiras d o CampanBrio e d a
piiil, Calçada, Loinbo do Ro- Adega, t.ambéni clianiada dos
mão, Igrcja, Lapa e Massapcz, Melões. E servida pelo pequeno
Furnas e Amoreira, Fajã Ve- porto da Lapa, em que se en-
Ilia, Vigia, Porto Novo, Cha- contra urn insuficiente desetii-
niorra, Jardim, Palmeira, Roda e barcadouro, co~~struído no ano
Massrtpez, Porto da Ribeira, de 1908. Próximo d o seu litoral,
Pedra de Nossa Senliora e Nossa encontra-se uni pequeno ilheu,
Sciíliora da Oldria. Dentro da conhecido pelo iiorne de Illie~i
do Canipniidrio São sítios pito- Carriio, a de Noss;i Sciiliora d o
rescos c de surpreeildeiites pa- Rosrírio, a de Nossa Seriliora
itorailias o Pico Alto, a Eira das clos Remédios c a de São João
Moqas, o Pico da Cr~iz e a Baptista. Faz parte desta fre-
Achada. griesia a coi~liecida Fajá d o s
Afirma-se que o noille desta Padres (V. este nonie), :tfarnada
freguesia provéin da circunstaii- pela prodiiçi?~do seii precioso
cia de ler existido, não longe da viiilio de malvasia. Desta paro-
costa maritima, iim ilheu coin quia se desrnembrarai~icm 1848
duas pontas elevadas, que a algui~s sítios para a formaçáo
distaricia figuravam iinia sineira da freguesia da Quinta Grande,
ou carnpanArio, a que os prirni- criada naquêle ano. Forarti na-
tivos colonisadores cliainaram turais do Caiiipanário D. Ma-
Ilheu do Can~paiiário,estenderi- nuel Joaqtiiin Gonçalves de Ali-
do-se a estranlia detiomii~ação dradc, bispo da diocese d e São
aos terrenos qiie Ihc ficavam Paulo (1767-1847) e setis sobri-
mais pr0xiriios e depois a toda 11110s o ilustre jurisconsulto
a localidade. Uiria parte coiisi- Francisco Justino Goriçalves d e
deravel desse Ilhc~i foi derru- Andrade, (1821 -1 902) e o conego
bada por uma violetita tenipes- João Jaciiito Gonçalvcs d e An-
tade nos fins do século SVIII, drade (1825-1594), ainbos dis-
perdendo ent,?o toda a seme- tintos professores da faculdade
lliança qiie porveiitura teria tido de direito daqliela cidade bra-
com um canipaticirio. Foi criada sileira.
esta paroq~iiapor meados do Gampaiiario (Illieu do). Na
século XVI, ignorando-se a in- costa maritima desta pardcluia,
vocação e o local da capitla em próximo d o litoral, fica iim pe-
que se estabeleceu a sua sede, queno illie~i, que tein aqtiêle
conjecturando-se que tivesse nome e que também é clianiado
sido a capela da Vera Cruz, Ill-ieu d a Lapa.
(V. êste nome), que é das inais Gaiiipanfirio (Porto e Cais do).
antigas da Madeira e que Iioje No litoral da freguesia dêste
pertence á freguesia da Quinta ilorne encontra-se um peqrieno
Grande. A act~ialIgreja paro- e mau porto, onde s e constniiu
quial, de cuja primitiva edifica- iim insignificante deseiilbarca-
ção se desconi~ece o ano, foi douro no ano d e 1909. Tamb4111
reconstruida por 1683 e tem é conhecido pelo iionie do Porto
posteriormente sofrido impor- da Lapa. Está distariciado 3 mi -
tantes melhoramentos. Além das llias do porto de Câmara d e
capelas, acima referidas, teve Lobos e 1,7 do da Ribeira Brava.
ainda a de Nossa Seriliora do Canipanúrio (Ribeira do), Co -
C AMPANÁRIO 47 CANHAS

nhecida tanibern por Ribeira da freg. do Monte, onde se encoil-


Lapa, nasce este curso de água tra a capéla de Nossa Senhora
n o Pico dos Terreiros, atravessa da Conceição. (V. Lnrgo da Cntz-
a paróquia d o Cainpanirio e ccicão). 9 f. 51 li.
desagúa no porto deste nome. Ca~icela. Sítio povoado d a
campo de Baixo. Sitio povoa- freg. de São Gonçalo. 31 f. e
d o da Ilha do Porto Santo, onde 123 h.
s e encoritra Lima capéla da invo- Cancela. Sítio da freg. de São
cação d o Divino Espírito Santo, Roque do Funchal.
d e construção bastante antiga, Caricela. Sitio povoado da
mas reedificada iio primeiro fiGeg. de São Roque do Faial.
quartel do século XIS pelo ca- 8 f. e 43 h.
pi tão Sebastiáo Antóiiio Dru- CandelBria. Sitio povoado da
inoiid. 35 f. e 149 h. freg. da Tabua. Acha-se ali a
Canipo de Cixna. Sitio povoa- capéla de Nossa Senhora d a
d o da Ilha do Porto Santo. 64 f. Candelciria ou das Candeias, qtie
e 284 h. deu nome ao lugar, atribuindo-
Campo Graiide. Sítio muito se a sua fundação aos antigos
inóspitc no Paul da Serra, a qiie povoadores Medeiros, que tive-
tatiibein chamam Meio Paul, ram terras de sesmaria nesse
onde já existiu uma casa para sitio. 59 f. e 282 h.
abrigo dos viatidantes. Canhas (Freguesia dos). Con-
Campos experimentaisde agri- fina, pelo norte, com o planalto
cultura. V. Postos Agricolns. do Paul da Serra, pelo sitl, coin
Canario (Pico cio). Fica esta o Oceano Atlântico, por léste,
clevacla eniinetícia, no interior com a paroquia da Ponta d o
d a Ilha, iilima altituda de 1661n1, Sol e, por oéste, com a do Arco
n á o ~iiuito afastado do Pico da Calheta. As ribeiras de Sc?o
Ruivo. Tiago e a da Madalena separam
Cancela (Pico da). È uma ele- a freguesia dos Canhas da
vação rnontanlia da freg. do Ponta do Sol, pelo lado de Iêste,
Caiiiçal, que se considera como e da do Arco da Calheta, pelo
sendo o corneço do cabo ou lado de oéste. Abrange os sítios
ponta de S i o Lourenço. Do povoados do Lombo d a Pie-
ponto inais alto da siia cume- dade, Lombo dos Canlias, An-
eira descortina-se iima parte jos, Outeiro, Vale e Cova do
consideravel da costa setetltrio- Pico, Cerrado e Cova, Poiso,
na1 d a Madeira. Achada e Levada do Poiso, Sa-
Cancela. Sitio da freg. do lões e Levada da Madalena,
Caiiiço. Carvalhal e Carreira, Socorro,
Cancela, Sltio povoado da Faja e Eiras, Barreiro e Fciteiras,
LANHAS 48 CANIIAS

Adnliiiistrativa e judicialmerite Bola, Aalaiical, Cel'iild0 CSLIZ,


pertence ao Coiiceliio e Coiiiar- Bacêlo, Loinbo do Alllo, Bala-
ca da Ponta do Sol, de cuja reiriniia, Cepos, etc. Sã0 sítios
séde se aclia distante cerca de pitorescos: o Lonibo dc São
5 quilómetros. Tem Estacão Pos- Tiago, Acliada da Carrainancha,
tal, Cabine Telefónica e Posto La11t.o de Agua, etc. A sua po-
do Registo Civil, instalados nas pulação e de 3882 Iiabitaiites c
imediações da Igreja Paroquial. teni 910 fogos.
Funcionam três escolas oficiais Diz-nos Gaspas Frut~ioso
nesta paróquia, sendo unja mas- que João Goiiçalves Zargo, na
culina e outra fetiiinina, ainbas exploraçáo sumaria q ~ i c fi-
sitas no Loinbo da Piedade, e zera na costa-sul d;l Madeira
uma tnixta no Vale e Cova do antes de iniciar os traballios da
Pico. Fica a Igreja Paroquial si- colonisação, traçiíra n cotistru-
tuada no Lonibo da Piedade e çáo da capitla de São Tiago,
tein por orago a Nossa Senhora que só miiito postei-ioriiieiite foi
da Piedade, que deu o notiie ao construida pelo sesineiro Rui
lugar. Existeni as capélas de Pires dc Canli:~, rim dos iiiais
Nossa Senhora dos Aiijos, no antigos povoadores desta locn-
sitio do mesmo norne, a de lidade. Foi a familia a qtie êlc
Santo Aiidre Avelino, no sitio pertencia, que deti o iionie ao
do Carvallial e Carreira, e a do lugar e depois A fregiiesia,
Sagrado Coração de Jesus, no criada no Ultimo rl~iarleld o sC-
sitio do Outeiro. Esta freguesia culo XVI, mas s6 liavendo sido
é principalinetite servida pelo provida de príroco tio prinieiio
porto da Vila da Ponta do Sol, qtiastcl clo sbcitlo iiiiedinto. Data
mas tein na sua costa inaritiina desta 6poc;i a conslrtiçáo dri
o pequeno porto dos Anjos, rio nova igreja, passando para esta
sítio dêste tiotiie, que é utii a sèdc da Freg~iesia, que atk
centro pescatório c onde se aclia enfáo estivera na c;ipitla dc SEio
um Posto da Guarda Fiscal. Os Tiago, fundada por 12tti Pires
aquedutos das Cr~izes,dos Ga- de Canlia. No pcriodo decor-
legos e da Serra sáo os princi- rido dc 1753 a I756 se p i . 0 ~ ~ -
pais mananciais que fertilisam deti, eiii maiores proporc;ões, t;
os terrenos desta paróquia. Além inteira reedificac;ao d:iqlicln
dos sltios povoados já enumera- igreja, que foi soleneiilei~tebcii-
dos, fazemos meiiçáo de outros zida no iílês de M;irc;o deste
de menor iinportancia, eilcor- iiltimo ano. Afdrn as capelas cllic
porados naquêles, coino sejam já ficaram nleiicionadas, acliii
a Qtlebrada, São Tiago, Mur- cxistirain a dc Nossa Seilllora
teiras, Crllzes, Fcira, Jogo da do Monte, n de Nossa Scllllor;~
cl;i Aii~iiiciaçáo,a d e Nossa do tico a 113.0 sepai-iir c[,, resto da
Socorro c clc Saiitaiia. Foi cria- ilha, ei~cotltsa-se 1 1 ~ 1 clir;isi
d o uni curato nesta pariiqiiia, coniplcto isolaincnto, pois clire
por alvari regi0 de 7 d e De- a comuiiicaqáo coiii A~acliicoso
zeinbro d e 1731. E talvez esta póde fazer-se através ~ I ~ i i les-i
a iinica localidade da Madeira, treito c petiçusu c;irrcircj, prati-
ein que ainda a s nitillieres fa- carlo em i.octias a b ~ . ~ i p t ~O Us ,
zein LISO dunia antiga c pito- pela via inaritinia qiiniido o es-
resca induinciitiria, especial- tado bnnanqoso cio i n a r o pet-
mente nas saias d e vestidos, com t~iita. Pertence cio coiiceliio de
riscas variegadas e d e cores Machico e Li Comarca d e Santa
vivas, d e fabrico local, serido Criiz. Tem cotiio o i q o o rnartir
para lamentar que vão desapa- São Sebastião, ficarido a Igreja
recetido êsses tão ititeressantes Paroquial no sitio charnado
e tipicos costumes dos nossos da Igreja. Divide-se nos sitios
campos. Na margem esqtierda povoados d a Banda d o Silva,
d a ribeira, qiie separa esta fre- Cerrado d o Marmeleiro, Entre
gliesia d a d o Arco da Calheta, as A g ~ i a se Batida d e Além. A
deu-se, rio mês d e Março de cerca de qiiatro quilbinetros de
1932, uma enorme quebrada, distancia d a Igreja Paroq~iial,
eni quc largos tratos d e terreno no alto d o Monte G o r d o e so-
s e precipitaram tio leito da mes- branceira ao Oceano, e s t i pito-
ina ribeira, obstruindo-a numa rescanlente situada a capela de
grailde exteiisão. (V. Ribeira d a Nossa Senliota d a Piedade.
Madalena) Dentro d o s limites destafregiie-
Caniçiai (Freguesia 11'0). O sia fica a Ponta de São Lou-
Oceaiio Atlântico serve-Ilie de renço, de que niais adiante tios
limite a o norte, a o sul e a leste, ocuparemos, e não milito dis-
compreendendo a Ponta de São tante d o sitio da P i e d a d e o co-
Lourenço, e confina pelo oeste nhecido deposito de numerosos
com a freguesia de Macliico e corpos calcareos c o m aparencia
com serras da d o Porto dacruz. de troncos e ramos d e arvores,
Fica no extremo leste d a Ma- que teeiii sido objecto de atu-
deira e constitui uma pequena rados estudos. (V. Piedade). A
aldeia d e pobres pescadores, maior parte d o s terrenos que
que demora entre as alcantila- coiistituem esta freguesia estão
d a s rochas, que a separam de ainda por cultivar, de7.ido 5.
Machico, e os terrenos d e capri- grande escassês d e águas de ir-
clioso recorte e d e acidentado rigação, No seu litoral ficam a
relevo que formam a ponta de espaçosa enseada d a Abra,com
São Lourenço, Apesar do AtlBii- uril pequetas %calhair\> e cais de
CANIÇAL 50 CANlçAI,

cieselllbarqile,e a pitoresca praia o estado d 0 iiiai' lifio ~)cl'illltc a


d e fina areia esbraiiq~iiqadaco- co~iiunicaçãn cotii o porto d a
iillecida pelo nome de Praíiiha, vila. No sitio da Alrigoa, d a ire-
lugares frequenteiiientevisitaclos gliesia do Catiiçal, se levanta o
pelos veralleailtes que passam a edificio da Radio-Mmoni, fuil-
estação calnlosa e111 Macliico. cionando ali a estaca0 d e telc-
Na costa maritima d a parte po- grafia sem tios destle o mês de
voada encoiitra-se titn pequetio Novembro d e 1!)2(i.. Em I925
desembarcadouro e não rilitito deti h costa no litosai desta pa-
distante o cllamado cais do roq1iii-i o vapor ((Adriaiiao.
Barro, especialmente destinado A planta chamada carriço oii
ao embarque d e argilas empre- caiiifo (Pllaraginiteç cr)iilii~tiiiis),
gadas na industria ceramica que por ali abundava, dcu o
estabelecida no Funchal. Um nome a este lugar. Apezíir da
origiiial prestito religioso, úilico dificuldade d e coiiititiicaçfio c o i i ~
conhecido ria Madeira, se rea- os outros centros povoados c
lisa todos os aiios nesta fregue- da escassa fertilidade das suas
sia, o qual saindo da Igreja terras, especialriicntc apropria-
Paroquial sc dirige processio- das ás pastagens c exc~irsões
nalmente a praia e ali enibar- venatórias, 1120 foi este u i i ~d o s
cado em numerosos e engala- últimos lugarcs cm cliic s e tcn-
nados barcos toma a direcção tou a co1oiiisac;iio iliadcirciisc.
d o sopé d o Monte Gordo, gal- Afirma o iltistrc aliotador díis
gando a aspera ratnpa que con- Sandades da TetSrrr cliie Vasco
duz a capela d e Nossa S e i ~ l ~ o r aMoniz, no Hltiiiio qiirtrtel d o
d a Piedade. Muitos barcos e século sv, possuia ali uina fa-
alguns vapores do serviço cos- zenda povoada, d e cl~iefez i11or-
teiro se encorporam nêste tipico gadio, tendo um seti filho, por
e interessante cortejo. A pop~i- nome Garcia Moiliz, itindado
lação desta paróquia é de 483 a capela de São Sebastião, tios
I
habitantes e 89 fogos. Não tem principias d o século svx, eiii
escola oficial, nein Caixa Postal, que s e estabeIece~ia séde d a
nem Cabine Telefónica, nem paróquia, criada pelos anos dc
Posto d o Registo Civil e nem 1562, 1150 chegando entáo a 60
sequer regedor. O pároco reside, o iiumero dos seus habitaiztcs.
ora na localidade ora na vila O terra~iioto d e 1748 deixou
d e Machico, conforme o exigem essa capela eni adiailtado estado
as necessidades do serviço, mas d e ruina, tendo-se então proce-
em todos os domingos e dias dido á coiistrução dunia nova
saritificados se realisam ali os igreja, que é a act~iiil c que foi
actas de culto, rixcepto quando solenciilei~te beiizjda ti 13 dc
Dezembro d e 1750. Diz-lios que eclodiii iia cici:idc d o Fiitn-
lzrutiioso, nutiia das suas fre- chal, iio principio do iiiês de
quentes Iiipérboles, que João Abril, coii~ojii fica dito.
Teixeira, filho do pritneiro do- Caniça1 (Portos e Cais do).
natário de Macliico, teve no Ca- No extenso 1itor;il sul desta pa-
niçal ((uma coutada de tanta róquia encontram-sc o porto c
caça de coelhos, perdizes, pa- o cais, qiie ficam pi.Qximos d a
vões, tnuitos porcos e javalis, povoacão e pelo qual se faz o
que se afirma a maior de Por- principal tnovimeiito dêste ceiitro
tugalp. Ainda hoje existe ali uin pescatorio c de toda a freg~iesia,
lugar que tem o nome de Terra o cais cliaiiiado do Barro, des-
de João Teixeira. tinado cspecialnieiitc ao ein-
No dia 4 de Abril de 1931, barque da argila eri~pregadatla
deu-se Lima revolta militar no industria clii ceraiuica iio Fun-
Futichal, especialmente prcpa- clial, o pequeno porto da Prai-
rada e chefiada por oficiais do nha com siia praia de areia, c o
exercito do continente postu- cais, e porto da enseada d a
gues, que s e encontravam de- Abra. O priiileiro dêstes portos
portados na Madeira. Non~ea- dista 1,6 milhas de Illacliico e 4
rani um govêriio provisório e da Ponta de São 1,oiireiiço.
preparararn-se para resistir Lís Cniiipo (Fregncsin do). As
forças governatneiitais, que da paroqiiias de Santa Aliaria Maior
inetropole viria111 castigar os re- e de São Gonçalo confiiinni a
voltosos.V~riosnavios de guerra, leste cor11 as do Caniço e Ca-
eoin os indispensaveis elemen- I iiiacha, perteiicciites iio colice-
tos de ataque e tendo a bordo lho de Saiita Cruz. A ponta do
o ministro d a rilariiiha, aproxi- Garaujau 6 o iiiiiite da costa
maram-se d a s costas da fregiie- 11iaritiin:i do Caniço pelo lado
sia do Caniçal e ali efectuarani ocidental, que a separa da fre-
um desembarque de tropas, a 29 guesia de São Gonçalo. Estci
d o mês de Abril, que iio dia 1 limitada ao norte pela freguesia
de Maio se encantinharam para da Cainacha, ao sul pelo Ocea-
a vila de Machico através dos no Atlantico, a leste pela par6-
abruptos e qtiisi inacessiveis quia de Gaiila e a oeste pela de
montes que rodeiam o Caniçal, São Gonçalo. Silo sítios povoa-
conseguindo cercar e aprisionar dos : Tendeira, Moinhos, ASSO-
as forças revoltosas que se eti- ii~ada,Portinlio, Madre de Deus,
contravam n o Pico do Casta- Zimbreiros, Caniço para Ma-
nho, daquela vila, tla madsli- cliico, Barseisos, Pedra Mole,
gada d o dia 2 de Maio, termi- Castelo, Sesrallial e Anioreiras,
nanda d4ste modo o movimento Caiiiço para a Cidade, Vargern,
CANIÇO 52 IANICU

Azenlla, Ribeira dos Pretetes, cllie S ~ Oduilia grallde dura@()


Livramento, Vale, Quinta, Abe- no seir uso, mas extrenlarnente
goaria, Pal1ieit.o Ferreiro. No incornoc~o~ pelo seli deriiasiado
sitio da Vargem fica a Igreja peso e iritcira falta de iiialeabi-
Paroquial, que tem como orago lidade. As levadas clLle irrigain
o Divino Espirito Satlto e o esta fscgtiesia sáo a d o Pico do
grande aiiacoreta Santo Antão. Arvo'e(l0, a de Bailes c adri Aze-
Na slia área encoiltrarll-se as ilha. E liinitada a lkste pela Ribei-
capelas de Nossa Sen1ioi.a da ra d o Porto Novo, q ~ i en separa
Cot~solaçáo,iio sitio da Quinta, da Freg. de Gaiila, e 6 &aves-
e da Madre de Deiis, no sitio sada de norte a sul pela Ribeira
do niesiiio nome. Teni duas es- d o Caniço, qiie titinia certa cx-
colas oficiais de ensino primA- tensão toriia o nome cle Ribeira
rio, uiiia para cada sexo, o Posto d o Boi. Tem o porto cle innr
do Registo Civil, a Estaçáo Pos- dos Reis Magos, servido por
tal e a Cabine l'elcfcjtiica, iiista- Litiia praiíi de crilllaiis solacios,
ladas no sítio da Vargem, ntide onde se eiicoritra ilnl ccntro pes-
tambtiii se aclia o Ceiiiitkrio catbrio. lúa Ponta da Oliveira ha
Paroqiiial. Pertetice ao Cuiicelho uni pequeno cais de descmbar-
e Coinarca de Santa C ~ L clonde
~Z, q~ic,ligado i1 estrada central por
dista cerca de 9 quilometros, que Lim ramal, que tem a exteiisão
6 a distancia a que aproximada- d e 1700 metros. Faremos ineti-
iiiente se encontra do centro da cão dos Iiigares dos Reis Mn-
cidade. E skde d u m Partido Me- gos, Ataldia, Pico do Arvorecio,
dico, que abrange esta e a pa- Jutlceira, Passo, Ci~iz,Pico do
roqtiia da Caniacha. Na sua Telegrafo, Garajaii, Fonte elo
industria agricola, sobresai a lMar, etc., encorporados eni vri-
cultura da cebola, sendo a fre- rios sítios povoados. I-'oiitos
g~iesirida Macieira em que inais pitorescos e doiicle se descoiti-
intetlsaniriite sc faz o plantio iiriin belas vistas : Pico do Te-
desse bolbo, qtie ali cliegou a legrafo, Pico dos Covóes c Mo-
prodiizir trinta inil pesos 011 numento do Garajaii. Teiii esta
sejam mil e qiiitilientas tonela- freguesia 4697 Iiabitai~tes, qlie
das de cebola, qiihsi totalmente vivem eiii 824 fogos.
exportaelas para o estrangeiro, A origeili do iioil-ic desta pa-
o qiie constitui ~ i i i igrande ele- rcjq~iia,coino jci fica dito acerca
111ento de prosperidade para d a do Caiiiçal, que 6 a mesma,
esta localidade. Existe aqui uma filia-se tia exisiencia d a plaiita
Peqliena ii-idustria de chapeus, caiiiqo oii cariiço (PIlai.agmites
privativa desta região, fabrica- commiinis), qiie por ali abtlfl-
coin folhas de palmeira, daria 110 tempo ela iilcipiçi.itc
CANlÇO 53 CANIÇO

coloiiisaçáo c qiie eiitre 110s tcni isto 6 lia capitania da Macliico,


i1 deflomin~çãoColilliril de ((cana e a d o Espirito Santo na mar-
vieira* oii ainda ((cana d e rota)). gení direita, isto é tia capitania
IJiiia linha aproxiinadainente do Funchal, apezar de sêr criada
recta, tendo coino extrenios a unia s ó freguesia e ter tim sO
I'onta da Oliveira, tia costa nia- p á r o c o , que alternadainente
i.itimn desta freguesia, e a Ponta exercia as fiincões d o culto ein
d o Tristfio, i10 litoral da do ainbos os teiiiplos. Foram el;is
I'orto d o Moiiiz, constitui~ia di- entraiido eni r~iiiia, cspeciet-
visória das duas ciipitaiiias eni mente a cin niarp.ein esqiieida,
que 3 Madeira foi dividida ao impedindo as ,iiitigri$ i ivalidades
iiiiciareiil-se o s priinitivos tra- existentes a coristri~çáo duina
ballios da coloiiisac;áo. Foi o nova igreja, até qiie, reiilovidos
lugar do Caniço um tios pri- os o b s t ~ c ~ i l o sse , edifico~iuni
~iieiros sujeitos a iiina larga novo templo, que 2 o actual, na
exp1orac;rlo agricola, tendo-se margem direita d a ribeira, tendo
criado a respectiva paróquia, os oragos do Espírito Sailto e
pelos atios d c 1440, com sede Sarito AtltSo, como recordariclo
iiLitila capcla, d e q ~ i eignoramos aos viridousos a existencia das
;I invocação, o lozal e ano d a duas antigas igrejas. Fez-se a
siia coiistr~ição. Coin o estabe- edificaçáo desta igreja, rio pe-
Icciiiiciito desta nova parocluia riodo decorrido de 1779 ri 1781,
deu-se ;i singiilaridade de ficar tendo sido benzida solenemente
pertciicendo iís rluas doi-iatarias, a 28 de 0tit~ibi.odèste últiiiio
dc q u e rtiiida act~ialiiieiite tios ano. Recentenierite passou ela
oferece111 tiin testemuiilio os por grandes inelhoramentos e
iioines d o s dois sítios ( ( C a n i ~ oreparações, liavendo sido inteira-
para a Cidade. e ((Caiiiço para iiiente reconstruida a fiolitada e
M a c li i c o., iniiiterruptaniente acrescentado o cainpanrírio, em
coiiservados nas traclições po- que foi colocado iiin excelente
p~ilarese registados tio respcc- relogio, àléiil das belas decora-
tivo arquivo paroq~iial.Entre os ções interiores com que foi afor-
tiois iiiicleos de população que inoseada. Teve esta freguesia as
se forinaraiii tias margens cla capelas d e Nossa Seri11oi.a clo
ribeira, quc ali dividia as duas Livrameilto, de Nossa Seriliora
c;ipitaiii:is, existirain antigas ri- da Salvação e a de Nossa Se-
valiclades e agitaram-se prima- nhora do Socorro, Alein das que
zias cie jurisdiqgo, a poiílo d e ja fica111 indicadas, sendo quási
se edificarein diias igrejas : a de todas de instituição vincular.
Santo Antáo, n a margem es- Dos antigos sesmeiros do Ca-
querda dacluela liiilia d e Agua, niço, alguns dos qtiais institui-
raiii aqui iilorgadios, poderilos, Cariiqo pani R C i d ~ d e . Sítio
citar Alvaro de Ornelas, o ge- povoado da fiacg. cio Caniço.
naves Lucas Saivago, João Ga- 62 f. e 397 h,
viga, G a s p ~ rcio Rego, Vasco Caiiiço para lacliico, Sitia po-
Fernaiides Rego, Vasco Mastins voado d a freg. do Caniço. 44 f.
Moiiiz e Afonso Viana. Entre c 273 li. Êstes sítios são coli-
os acontecimentos, qtie possam tigiios, m a s sapasa-os a Ribeira
interessar a 1iistói.ia desta paro- 1 do Caiiiqo (V. este noiile).
quia, sobsesaierri ;is tragicas Caiio. Sitio povoado da freg.
ocorrentins cliie nyiii se deram cle Santa Cruz. Existiu iieste sitio
iio mes de Noveriíbro de 1687, o antigo coiive~itodc Nossa Se-
coiii os inotiris populares pro- nliora da Piedade, d e religiosos
vocados pela suposta re~inião fraiiciscai~os, com sua igreja
da Junta de Pa~oquia,coiiieten- adjuiitn, fiitidacios pelo fidalgo
do-se excessos e atentados, que getiovks Urbailo Loinelino 110s
detertiliiiaraiii a iiiterveiiçrto da princípios d o s&culoX Y I . Tendo
força armada, tendo caido al- êle moirido ern 1515, antes d e
giiiis individuos \lasados pelas estar concluida a edificação d o
balas. Foi iiesta fieg~iesiaque o itiosteiro, foi esta teriiiiilada por
movimerito popular entrio inani- seti sobrintio Jorge Loiiieliilo,
festado etn toda a ilha, teve Lima que faleccii no afio cle 1548. Foi
ntais larga c tiigica repercussão. ultimo representante desta itls-
A paróquia da Camaclia fez tittiic;ão vinciilar Nuiio de Frei-
parte integrante ctcsta do Ca- tas Lomelino. Nada sesta rla
niço e dela se desinenibrou no aiitiga igreja c coi~vcnto, mas
a110 de 1676 (V. Caniaclin). os vastos terretios que o s cir-
Caniço (Cais c Porto do). A cundavain e que eram pertenqa
fseguesia deste nome tein um da casa dos Lomcliitos sao Iioje
peqiieno cais tia Ponta da Oli- propriedade da distinta cscri-
vcira e a praia e porto dos Reis tora Doiia Liiiza Grande, iicta
Magos (V. êstes iioiiies). do inorgado Nuito Lomeiirio.
Cailigo (Ribeira do). Nasce na 83 f. e 485 li.
freg. da Camacha com o seu Catitini. Einbora iião pertença
~ifluciiteRibeiro do Vale do Pa- ao nrquipdago madeirense, fnz-
raiso. Atravessa a freg. de que se niuitas vezes inençáu deste
toinou o noiiie e ali se latiça no cabo da costa iiiarsoqiii~ia,por
Ocea~io.Nliiiia grande extensão se encoiitrar tluma latitiicle qiie
do seu percurso, ésta linlia de coriespondc serisivelitietite i~ da
igua é tniiibciri cha~itadaRibeira Madeira. Fica eqtiidistaiite das
do Roi e serviu d e raia divishria cidades de Mazagáo, ao norte,
entre ns tliins aiilig;ir, cal)if;iiiíns. e da de Moglidoriro, ao s~il,na
CANTiaP 55 CARREIRA

costa d e Marrocos banhada pelo por ali transitani. Nas proxi-


Atlântico, sendo o ponto d o midades dêste sítio nascem a s
litoral africano n i a i s próximo principais frintes, que aliinentam
deste arq~iipéiago, donde dista a Levada da Ribeira do Inferno,
cêrca d e 350 inilhaç. destinada a irrigação da fregue-
Canto do Miiro. Sitio d a freg. sia dc São Vicente. O Caramujo
de São Gonçalo. fica iiutiia altit~ide superior a
Capela. Sítio p o v o a d o d a freg. 1300 metros.
d o C~irraldas Freiras. Conserva Cardais. Sítio da freguesia d e
estc iionie por ter ali existido a ~ ~ d euPena. a Nêste lugar e em
capela d e Santo Antóriio, fun- terras de que era proprietário,
dada pelas freiras d o convento edifiçou o cunego Henriqiie Mo-
de Santa Clara, na primeira me- desto d e Betencourt, no ano d e
tade do século XVII. 1Gf. e 96 li. 1907, uma capela dedicada ao
Capela. Existe iirn lugar com Sagrado Coração de Jesus.
&te nome, n o sitio d o Carriio, Gardais. Sitio da freguesia de
tia freg. d o Campanário. Gaula.
Capelas. Lugar d a freguesia Cardais. Sítio povoado d a
da Madaleiia do Mar, que abran- freg. de São Vicente. 6 f. e 30 li.
ge unia partc da s u a costa ma- Cardo (Pico do). Elevação
ritima c oiicle sc eilcontrani timas niotitanliosa d a freg. de Santo
pequeiias furtlas e tins baixios Aiitótlio, a 438171 de altit~ide.
zidjacentcs. Fica ~ i ositio povoa- Cardo. Sitio d a freg. d a Boa-
do do Passo. ventura.
Ca~iiinaiiclião.Sitio pov oaci o Carmo. Sitio povoado da freg.
da freg. de Allacliico. Eiicoiitra- do Campanário. Existiu ali Liiila
se ali ri. capela cle S á o Cristovão, capela consagrada a Nossa Se-
iiiandada edificar p e l o s fill~osdo nliora d o Carrno, que deti o
inorgado Cristovão Moiiiz de noilie ao sitio, fundada em 1653
Meiiezcs, eiil 1690, ein virtude por Domingos Rodrig~ies,sendo
da paterna disposiçáo festameli: cle instituição vinciilar e sede
taria que a isso os obrigava. E dutn morgadio. 15 f. e 73 li.
propriedade dc D. Maria Isabel Carneiro (Baixa do). Baixio,
da Câmara Leme, desceiideilte já em parte destruido, proximo
tlo iiistitiiidor. 109 f. e 522 li. do Ilheti do Gorgullio e aoeste
Carainiijo 011 Chão do Cara- da cidade do Funchal.
riilijo. Sitio das s e r r a s d a fre- Carrei~a.V. Carvnlhul e Car-
guesia de São Vicente, nas ime- I.EN.CI (Cailhas).
diações d o Paiil d a Serra, onde Car~eira. Pequeno lugar da
se enco~itraLima pequena casa freg. d e Câmara de Lobos, en-
p ; ~ a a " b i g o dos viadantes, qiie corporado 110 sitio da Vila.
CARREIRA

Carreira. Sítio povoado da Casais de Baixo. Sitio p0Vo;i-


fi-eg. dos Prazei.es. 27 f. e 128 li. d o d a freg. da Ribeira da Jaiiela.
carreiras. Sitio da freg. da 47 f. e 152 li.
Camaclia. Casais da Igreja. sitio povoa-
Carvalkial e Carreira. Sitio p0- d o da freg. da Ribeira da Ja-
voado da freguesia dos Canhas, t~ela.14 f. e 69 li.
oiide se acha a capela de Santo Casais Próxinios. Sitio povoa-
Andrk Avelino, edificada erii d o da freg. do Santn da Scrrii
1776 por Carlos Nunes de Frei- (Concellio de Santn Cruz). 16 f.
tas da Silva, tendo ~ertericidoa e 83. Ali se ncliaiii situadas
casa dos tiioigados Lomelinos. a Igreja e o Cemitério paro-
Nuina das paredes interiores da qtiiais, uma escola oficial iiiixta
capela, foi lia poucos Linos co- clc ensiiio primário, a Cabiiie
locada a segiiiilte itiscrição : Telefóiiica e Caixa Postal c iitii
(,Oferecida por Jacinto Fernan- posto agrhrio e florestal. Encon-
(les e concliiida por José dos traiu-se tieste sitio algwnias
Reis e povo)). $9 f. e 378 li. quiiitas e cxceletitcs casas de
Carvailio. Sítio da freg. de cairipo, Iiabitadns tia cstaçáo
Sáo Roque cio Faial. calmosa, e tainbeiii iiiii Iiotel,
Casa Braiica. Sitio povorido sendo 6ste liigar bastaiitc fte-
da frcg. do Monte. 20 f. e 95 li. qiieiitado, especialiiieiilc n o s
Casa Braiica. Sítio povoado ineses de ver8o.
da freg. de Santo Ailtonio. 34 f. Casais da Serra. Sitio povoa-
c 133 li. d o da frcg. cirt F;ij;í d a 0vclli;t.
Casa Braiica. Sitio povoado 13 f, e 58 li.
rla freg. dc Sao Maitiiiho. 109 f. Casas. Sítio povoado d a freg.
e 547 li. de Santo AiitOilio d o Fiiiicl~al.
Casa Caida. Sitio povoado da 19 f. c 85 li.
freg. d o Estreito de Câinara de Casas de Abrigo. As serras d a
Lobos. 33 f. e 169 hab. Madeira, ein virt~iclcda graiide
( asa do Meio. Sítio ria freg, altitude a qiie geraln~er.itefic:iiii
da Boaven t~ira. e pelas distancias a qiie s c eii-
Casais. Sitio povoado da frep. cotitratn dos cetitros povoados,
do Arco de ~ á uJorge. 6 f . e oferecem sciiipre iiin grave pe-
40 li. rigo aos viatidaiites que tecm
Casais de AIèin. Sitio povoa- necessidade d e as atiavessal-,
do da freg. da Camacha. 77 f. qtiando nelas sc desencadeiam
e 351 li. teinpestades, especialmerite as
Casais de AIBiii %i0 povoa- cliuvas torrenciais ncoilipatilias
do da freg. da Ribeira da Janela. de fortcs vetitatiias c d e satai-
37 f. e 145 11. vactas d e gratiizo, sendo s;iros
CASAS DE A B R I C J ~ 57 CASAS PIIBX~MAS

os inveriios e m cltie n ã o se re- Fajã d a s Nogueiras (V. &te 110-


gista a inorte d e vários iiidivi- ii~e),nas serras do Faial; Casa
duos, que suc~iinbema violeiicia das Queitnadas (V. este iinnie),
d o s teiiiporais. Para acudir a tias serras da freg. cle Santana;
Csses cainiiiliantes, p o r vezes Casa d o Ribeiro Frio (V. Sste
impsiidentes e desconhecendo o noine), na freg. de São R o q ~ i e
perigo a que facilinente se ex- do Faial; Casa dos Alpires (V.
póein, construiiaiii-se lios poii- este nome), ri50 niuito distante
t o s 111,i i s desabrigaclos das d o sitio cla Clioupniia, no Fun-
~ ~ S S L serras
IS iiiiias pequenas clial, e a d o Poiso, iio sitio dkstc
casas, ;ilgumas deias já bastante iioiiie, nas serras dnfrcgtiesiii d a
antigas, que teeiii prestado assi- Cainaclia. Talvez seja esta 111-
iialndos serviços, livrando de tinia a iiiiica cllie verdadeira-
iiiorte certa a inuitos individuos iiietite iiiereça o nome de Casa
que nelas teetil proc~iradoabri- de Al~rigo,pela sua capacidade,
go, embora estejani desprovidas bom estado de conservaqáo c
d o s mais r~rdiineiitaresmeios d e relativo cunf&ito que oferece
agasallio e d e conforto a pio- aos q ~ i ea prociiram. E111 outros
porcionar aos que ali cliegani pontos das serras existiram
acossados pelas teinpestades. algumas pequeiias c a s a d e
Datnos unia nota d a s Casas d e abrigo, que lia iiiuito foram clcs-
Abrigo cxistciitcs n a s nossas trtiidas pelo teiiipo c pela iiicii-
serras, algumas das cliiais tam- ria d o s lioiiiciis.
lierii se apiicarii aos serviçns ela Casas Prbxiziias. Sitio !70lr0;1-
coiiservaqão clas levadas c d a c10 cia frcg. clo Curi~ild:is T'ici-
inspecção florestal, seiido bas- ias. Eiicoiitrani-se iitilc a Igreja
taiite para laiiicntrii cliic nciii Paroqliial, tiiiid escola inista ofi-
todas teiiliani o i~ldispeiisavel cial d c ciisirio priiiidrio, a Caixa
pessoal para acuclir eficazmente Postal, o Posto do Registo Civil
a o fim a que s e destiiiam e qtie e o Ceniittrio Pai.oqtii:iI. 36 f .
o seli estado d e coiiservaçáo e 205 li.
clcixe taiito a desejar. São elas: Casas Proxiirias. Sitio povori-
Casa cio Carain~ijo,(V. Sste no- do da freg~iesia cio Porto ela
iue), nas serras d e São Vicente ; Cr~iz. Acliam-se ali instriladas
Casa d o Loi-ilbo do Mouro (V. duas escolas oficiais de instru-
t s t e iiotne), nas serras da fiacg. qrío priiiiririn, sendo urna para
d a Ribeira Brava; Casa d o Moiitc cada sexo, ;i E s t n ~ ã aTelegrafo-
Medoiilio (V. Cstè iiorric), nas Post,il, ;i Cnbiiie Telefbiiica, o
serras freg. ele Sao Viceiite ; Posto d o Registo Civil e O Posto
Caças d o Habnynl, iio coiilie- Fiscal. Ficain taiiibem iit.ste sitio
tido sitio dtstc liollle; Crisa d a a Igreja c 0 CCillit6riO I->aro-
qiiiciis. È o sitio niais importarite do d a Ilha d o Porto Santo.
c: itiais niovimentado da fregiie- Neste sitio, onde cliariiarn a
sia e ali se acha o seli peqiieno Graça, existi11 uma antiga capela
porto. 69 f. e 361 li. consagrada a Nossa Senhora d;i
Casas Próximas. Sitio povoa- Graça, que deri o nome ao iri-
do da freg. de Santo Atitónio gar. Achando-se tniiito arrui-
do Funclial. A Igreja Paroquial riada, foi cnipreendida a sua
cncoiitr;i-se nfstc sitio c juiito a reedificaçáo, em mais aiiiplas
cln ri praqa de aiitornoveis, coni proporcões, tio principio do sé-
iiin sesviqo muito riiovinientndo culo passado, não cliegando a
a todas as tioras do dia e ainda co~icluir-sea construção, de que
parte da noite. Nêste sitio, que hoje so restar11 alguinas ruinas.
6 o mais central da freguesia, Tinha uni certo aparato arqui-
ficatn a Estaçgo Postal, a Cabine tectónico e interiorn~rritea forma
'I'eleforiica e urna escola primi- octogonal, dizendo-se algures
ria do sexo feiiiiriino. 68 f. e que era a reprodiição, ein ini-
'80 11. niatiira, duin cklebre santiiirio
Caça de Tellia. Sitio da freg. de Itfilia. 16 f. c 70 11.
dii fiibeira Ri8ava. Castamlieira (Porto da). Pc-
Cascalho. Pequeno sítio da queno porto sitiiado a oCstc da
freg. do Arco de Sáo Jorge. Deserta Grande.
Cascaiiio. Eiicravado no sitio Castanho (Pico). Na costa sc-
povoado da Roda e Massapez, tentrional da freg. cio Caiiiqal se
tla freguesia do Caliipanaiio, eiicontra o pico dêste noiiie, a
existe o lugar dn Cascallio. unia altitude de 628111.
Cascalho. Este pequeno Iiigar Castanlio (Pico). Eiiiiiieiicia
iicri, no sitio povoado da Serra da freguesia de Machico, do
da Cr~rz,no Paiil do Mar. alto da qual se disfrutain belos
liorisontes desde a freguesia do
Cascalho. Sitio da freg. rio Caiiiqo ate o extremo Ibste d a
Paíil do Mar. 5 f. e 28 h. ilha. Foi nas encostas dêste
Cascallio. Sitio povoado da monte que se deti o encontro e
fscg. d e Saiita Criiz. 4 f. e I8 li. ~ i i i itiroteio entre a tropa revol-
Cascallio. Sitio povoado da tosa e as forças governaiitentais,
tieg. de Sáo Vicente. Nas suas no dia 2 de Maio d e 1931, coino
iiiiediacões encontra-se iiin ia- deixiiiios surnariaineilte exposto
zigo de [pedra calcares. 45 f, e no artigo respeitante a freg. d o
220 li. Caniçal.
Cascalho. Sitici rfa fiegiiesia Casteiejo. Sítio povoado d u
d a Tabiia. freg. d o Estreito de Câinara de
Cnsiiilias e Pico, Sitio povoa- Lobos. 12 f. e 64 li.
Çastelejo. Sitio povoaclo d a 6 ~ i n iai~ligocanal cic lava, eirz
freg. de Gaula. 4 f. e )6 li. parte clestruido, d e qtlc vários
castelo (Pico do). E a eleva- geologos s e teeiii ocypado.
ção montai~hosainais coiil-iecida Cedro (Pico do). E Lim dos
da IIIia do Porto Saiito, ttáo elevados picos que circiiiidaiii
iniiito distaiiciada d a Vila e eiit o s sítios ~ o v o a d o sda freg. da
cuja crista se encontra111 as rui- Serra d e Agiia.
lias duiii atitigo forte, que cleti Cedro Gordo. V. Cliáo do Cr-
o noiiie ao pico. O seii ponto liso Gorrlo.
niais alto fica 3 440 iiietros acinia Ceriola~aç(Ilieii das). Peqlieno
do iiivel dri inar e são i11~1ito illieii ;icijacciite A Ilha d o Porto
escarpadas as suas encostas, Santo, não tiiliito distante d a
serviiiclo assini d c abrigo se- Poiita Branca ou do Nordeste.
guro aos Iiabitarites d a illia, Cèpos. Sítio d a fregrresia dos
qliaiido assaltada por corsários Canlias.
franceses e marroquiiios, que Cêrci?. No sítio povoado tia
fi'equenteiiieizte a devastavam. Caina do Fjispo, d a frcg. d a
Antes d a constrtiçáo d o forte, Q~iiiitsi Grande, encoiitra-se o
fazia-se a deFeza p o r ineio d e peqlieno lugar qiie teiii o iiomc
callia~is,que rolavntn pelas ves- d e CCrca.
tentes d o pico, tortiaiido-se o scu Cérco. Lugar da freg. d o Ciir-
cuiiic q~idsi iiiacessivel. Havei-ii ral tlas Freiras, entravado t10 si-
aproximadamctitc 30 ;ii~osque tio povoado da Tcsra Lilá.
a Juiita Geral d o disii.ito tentara Cerodas (Illicu das). I/. Soix111
ri arborisaqáo das encostas ciêste (Illieiis do).
pico, dirigitido o s respectivos Cerqiiiilha. Sitio cln frcg. cin
traballios o regente silvicola Ali- Cam acliri.
tciiiio Schiappa cie Azevedo, eii- @erradi~ilio.Sitio d a fi-cg. d o
coiitraiido-se a l i actiialiiiente jrirdiiri d o Mar.
iiina optileiita vegetação de es- Gerradiliho. Sitio povoado cfa
pecies arboreas, que, ainda iio freguesia d o Pai11 d o Mar. 14 f.
iiiíir e a graiide distaitcia, causa e 62 11.
r i adiiiiração d o observador, em
flagi.aiite coittr;iste cor-ii a aridez Cerradinho. Sitio povoncio da
dos outros iiioi~tes. freg. dc Sáo Rtrcliic cio Filial.
Castelo. Sitio povoaclo d a
I 0 f. e 47 li.
frcg. d o C a n i ~ o 25
. f. e I56 li. Cerrado. Sitio povoado d a
Cavaiiim. Prc)xin~od a capela fr.egilesia do Catiipariario. 12 f.
e rltiitita dc Santana, l i a frcg~ie- e 81 li.
sia de Macliico, cncotitrn-se a Cerrado. sitio d a freg. do
cliarnada fiirtia c10 Cnvallim, que Estreito d a Callictn.
Cerrado. Sítio d a fregliesia do Cerrado e Cova. Sitio r>»VOll-
Faial. d o d a frcg. d o s (:anlins. 81 f. c
Cerrado, Sítio povoado da 369 h.
freg. da Ponta Delgada. 8 f. e cerrada da Criiz. Sítio pOVOa-
32 h. d o d a fscg. d o I'aUI d o Mar.
Cerra~lo. Sitio povoado da Nele se encoiitraiii 11113s CSCOI;\S
freg. tla Poiitn do Paigo. (54 f. oficiais d e itistruçi~o priiii;iii;i.
c 296 li. 22 f. e 102 li.
Cerrado. F'ccl~ie~io sitio d a Cerrado do Gato. lJil~:ii' t l í i
freg. da Qiiiiita Grande. frcg. t l e Mricliico, prOxiiiio do
cerrado. Sítici povoado d a sitio povoatlo d;i (it.:içii.
freg. d o Posto d a Cruz. 78 f. e Cerrado da Lola~bada. Sí1i
450 li. povoado d a frcg. clc Saiila C r i i ~ .
Cerrado. Sitio po\loatlo d a 10 f. e 41 li.
fieg. cio Porto tio Moniz. 5 f. e Cerrado do Mar. Sitio liovoii-
35 I?. d o d a f i c g . cle Saiita L i ~ r z .3 k.
Cerrarlo. Sitio povoado d a e 18 li.
freg. de Santana. Fuiicioi~rini Cerrado do Mariiielc.iro. sitio
tieste sítio cluas escolas oficiais povoado da. ficg. rlo C:iiiiqol.
tle iiistsuçáo pritniria, sendo uina 8 f. e 32 li.
i)aia cada sexo. 32 f. 128 li. Cerrado Mova. Sitio 17OvOutio
Cerrado da Adêga, Sítio p0- da frcg. d o I)aHI d o Mar. 1 0 1.
voado d a freg. de Cârilara d e c 45 11.
I.obos, oiide existiu tima capela Cerriirlo [Ia Vila. Sitio povi)íi-
tledicada a Sáo João, mandada cio cla fiacg, tlc Siiiita C i ~ i z .(i I.
i.oristruir 110s Antonio Correia e 36 li.
IIeiiriq~ies no ano dc 1700. Fi- Cesto (Baixa do). licsliiig;~
cnni iiêste sitio a Igreja de São pr0xiiila d a costa i1i;iritiiiiii rlii
I3ernardino e o Peqiieno Senii- freg. d o Jardiiii d o Mar.
11iii.io Diucêsano. ( V. Srío Ber- Cliiã das Eiras. Sítio ~iiioicsco
nardino). 6 2 f. e 324 h. d a freg. d o s Pi.iizci.cs.
Cerrado das Aiileixieiras. Sitio ClnR Ciraiide. NO sitio povo;i-
povoado cta freg. d o Santo da d o d o Avicciro, fscg. cl~i(diiiiilíi
Scsra (Concellio de Santa Cruz). G i a i ~ d e , fica o 1~ig;ii' cln C l i i ~
IIiii teiiipo, toriíou-se muito co- Grancle.
iiliecido este sitio, por ter sido Cliada. Sitio povoaclo clti frcy,.
Lim d o s mais activos centros d o do Arco da Callicta. 18 i. c
proselitismo protestante, que o 120 11.
di.. Koberto Kulley exerceu tía Cliarnorita. Sitio povoíitlo (Ia
Madeira, n o periodo decorrido freg. d o Canípai~ário.35 c 15fj11.
cle 1839 a 1846, 10 f, e 67 l i , Cliianiorra, Sítio ~ i o v o n ~ l dri
o
ficg. de Satito Antótiio do Fun- Chão do 6 e d ~ oGortlo. S i t i o
chal. Advkm-lhe o liorne de Fer- povoado da freg. de Sáo Rocltic
nando Clianiorro, que ali teve do Faial, otide se encontrani a
terras de sesmaria. 60 f. e 250 h. Igreja Paroquial e uriia escol~i
Cbiio (Ilheii). O grupo de pe- oficial tiiixta de ensiiiri pril~iL?rio.
cliienas ilhas chamadas Desertas 29 f. e 146 li.
(Illieu Clião, Deserta Grande e Chão das Feiteiras. Pequeno
Bugio) fica na direcção de tios- planalto, situado a pcqriena clis-
noroeste a su-sudeste corii a tancia da Casa de Abrigo cio
Ponta de São Lourenço, sendo Poiso, que 6 atravessado pela
o Illieu Chão o qiie se encontra estrada que conduz ao Ribeiro
riiais pr6ximo da referida Ponta. Frio e norte d a ilha.
((0 I1 heu Chão, diz o dr. A. Ro- Clião da Referta. Ltigar pito-
drig~icsde Azevedo, assim clia- resco da freg. dos Prazeres.
rizado por ser raso, é a menor Chão da Ribeira. Sítio iritritcj
das tres illias ; tem iiina inilha pitoresco da freg. do Seixal.
ou 1852 metros de comprido Giiapiin. Sitio povoado d a
por rim terço dc ii-iilha ou 617 freg. do Carnpanario. 13 f. e
tiietros na maior largura; tein 69 h.
as costas de roclias escarpaclas ; Chão da L6ba. Fica êste pc-
poréin é platio c de bot~itorrão ; queno sitio na convergciicin da
separa-o da Ponta de São Lou- Estrada do Colide cle Carvallinl
reilço rriii canal cle 1 1 millias com a travessa do Lazareto.
ou pouco inais dc 20 quiloine- Charcos. Pequeiio ltigar, ell-
tros, pelo clual transitam navios corporado tio sitio povoaclo da;
cle todo o lote.. A sua iíiaios Foiitainlias, da freg. da Quinta
;ilt~ira6 cle 98 metros. Ao si11do Grai~de.
Illie~iC1120 encontra-se a De- Cliicharos. Sitio povoricio da
serta Grande, da q tia1 estc? sepa- freg. do Faia]. 16 f. e 23 li.
racia por uma passagem ou bo- Choupana. Sitio da fRg. de
clueirão, apenas navegavel para Gaula.
barcos de pequena lotação. Ao Choupaiia. Sítio povoado da
iiorte CIO Ilhei~Chão fica o pe- freg. cie Santa Cruz. 17 f. e 60 li.
queno Illieu do Navio, tainbenl Choiipaua, Sitio povoar10 da
cliarnado Prégo do Mar, (V, freg. clc Santa Maria Maior, que
êstes nomes). fica tio cxtremo norte do cli;i-
ã;h,?o de Baixo. Fica no sitio mado Caminlio do Meio, a eii-
povoado d a Serra Velha, da freg. testar coin a estrada da Figiici-
do Curral das Freiras. rinlia. Nêstc sitio existem a an-
ChSlo do Caramujo, V, ç(lr(lr-tiga qliitita da Choupana, n
m ujs, quinta do Mirads~iroc a q~iiiita
do I-'oiiiai.,oiide se cncoi~tr;ta ca- CniiceiqRo (I4:ii.g0 a). k \liti-
pela dc Nossa Seiiliora da Loli- gaiiizente chamado Largo das
ceição. (V. Caiiiiiiho do Meio). Babosas. A iiova dcnoniit~açárt
Cidrão (Pico do). Sobraiiceiro provktn-llic da capela de NOSS:~
i frcg. do Curral das Freiras e Seiiliosa da Coiiceicáo ali eri-
nllo niuito distanciado do Pico gidu tio ano de 1C06, especial-
Ruivo fica o Pico rlo Cidrão, a iiieiite destinada a coriiemorar (,
iiiiia altitude de 1676 inctros. semi-centenario da defiilição rlo
Cidrão (Ribeiro do). Ribeiro dogtiia da Imaciilada Coliceiçào
da freguesia do Ciirral das Frei- e qiic ficoii seiido conliecida
ras, afluente da cairdalosa Ri- pelo lioine de Capela-Moii~i-
beira dos Socorridos., inento. Ao coiiieni1ador Luis
Cima (Illieu de). E taiiiberii Beteticourt Miraiida, secretirio
chainado Illieu dos Dragoeiros da Câmara Miinicipal do Fun-
e mais recentemente coiiliecido chal, se deve principalmente ri
pelo nome de Illieu do Farol. A erecção rlcsta Capela. Dêste
les-suéste e adjacente a Ilha do largo desfruta-se tima surpreen-
Posto Santo, fica situado êste detite vista sobre a ribeira de
ilheu, que esti dela separado Joáo Gomes c Citrral CIOS RO-
por urn pequeno canal cliamado ineiros.
Boqueirão de Cima. No ano de Çanceiqão. Sitio d a freg. do
1900 foi nêle instalado i1111farol, Estreito da Callietii, cnde existe
que presta excelentes serviços A unia capela dcdicadn a Nossa
~iavegaçHo. Seilliora da Coiiceição, construi-
Cinia da Roclna. Encorporado da ciii 1673 por Aildrit d e Fran-
fio sitio povoado do Aviceiio, ça e Aiidrade e que foi sede
Quinta Grande, fica o pequeno dum dos maiorcs inorgadios da
lugar cliainado Ciina da Rocha. Madeira, tendo sido ultirno re-
Coada. Sitio da freg. da Boa- presentaiite desta casa viilculada
ventura. Diogo de Ornelas de França
Colnied. Sítio povoado da Carvall-ial Frazjo Figueirôa, 1."
freg. do Curral das-~reiras,13 f. visconde e 1." colide da Calçada,
e 82 h. Conceição. Sitio da freguesia
Comarcas. V . Fu~zchal (Or- da Ribeira Brava, que tomou o
ganisação Judicial do Distri- tlorne da capela desta invocação
to do). ali existente.
Conceição (Baixa da). Pró- Conceigão. Sitio povoado da
ximo do Illieu da Lapa, na costa frcg. de São Roque do Funchal.
inaritima da freg. do Cailipaili- Encontra-se rieste sitio uma ca-
rio, fica um baixio conliecido pela consagrada a Nossa Se-
por aqiikle liorne, ,nhora da Coi~ceição,cnilstriiida
no alio d c 1700 pelo coiiego Golgáos oii aiites Corregos.
Antonio Lopes de Andrade. Lugar d a freg. de Câtiiara de
Lobos, dentro dos liinites do
Co~iceliia(Pico do). Fica na
regiao seteiltrional d a Illia d o
sitio d o Raiictlo.
Porto Satito, para o lado de Coroa. Pequeno sítio da frcg.
léste, t ~ á oatingindo 300 metros
do Camparidrio, encravado no
a sua inaior altittide. sitio povoado d o Jardiili.
ConceHios. V. Futlclzal (Or- Corrida. Sitio lia serra d a frcg.
gaiiisacáo Adrilinistrativa do Dis-
do Estreito de CBinara dc Lobos,
trito do). que entesta com a estrada cluc
Coiifeiteirn. Sitio povoado da
s e dirige (i Eiiciiineada d e S;lo
freg. d o Monte. Vicente.
Coaisolap&o.Sítio d a freg. rio
Corrida das Feiteiras. S i t i o
Caniço V. Qifintn (sitio da) povoado da freg. d e São Vi-
Gomisoiaç~o(Sai] ta Liizia) V.
cenle. 50 f. c 244 li.
Lcvnrkr de Santa Lrrzia. Cortado. Ao galgar a illgrcrnc
Contenda. Sítio povoado daladeira que concliiz d a freguesia
do Faial ri de Santana, s ~ i r g e
ircg. de Gaula. E lugar pitores-
iiiesperadaineiite esta ultima fre-
co, onde cliamam a Acliadinlia.
19 f. e C38 li. guesia, seiido êssc I~igqrconhe-
cido pelo iloiilc- de Cortado, dis-
Coiiireiras. Sitio d a fi'cg. da
Ribeira da Jaiicila. frutaildo-se dali surpreeiideiites
patioraiiias sobre as duas par&
Cariveiito. Sitio da frcg. da
quias.
Callieta, oiidc existiu o antigo
convento de religiosos fraticis- Cortado (Pico do). Elevaçrio
canos (V. Calhefa). Nas suas montanliosa, tlo sitio do niesiilo
imediações Iio~iveLima capela noine, freguesia de Santana, a
dedicada a Santa Apolotiia. 527 de altitude.
Cortado (Ponta do). No lito-
Conveiito (Ribeiro do). Pe-
ral da freguesia de Santana e
queno ribeiro q u e atravessa o
não muito afastada do lugar clia-
sítio daquele tiorne, na freg, da
mado Rocha d o Navio e do
Calhêta. illieu dêste nome, fica a Ponta
Coiiveinrto. Sitio da freg. d e
do Cortado, nas proximidades
Câinara de Lobos, onde ficava do Pico, que tem igual denolili-
o antigo corivet~to.V. 830 BEI-
nação.
nnrdino. Coriijas, No sitio povoado do
Coquiin. Sitio da freg. da Lombo do Lameiro, freg. do
Boaventura, onde se iniciou a Estreito da Calheta, encontra-se
construção duma levada, que um lugar conl o nome de Ca-
tinha aqiiele tromc, rujas,
Goriiieira. Sitio povoado d;i vo;itlo d a Fieg. tlíi I'oiitn cio
freg. do Arco CILI Call:cta. 30 f. IJargo. 18 f. e 46 li.
c 159 h. Costa de Baixo. A costa illa-
Cor~ijeiia. Sitio povoado da ritirna tlzi Maclcir~?,qiic fica a
freg. cio Caiiipniiirio. ,52 f. e obste do Fuiiclinl, c coiniinieiite
255 li. cliniilnda Costa cle Baixo, coni-
Corujeira. Sítio cla fi'eg. (10 pieciidericlo esta clesignaç8o
Motite. todas as fregiiesias que se eii-
Corujeira. Sitio povoadu da coiitrain na mesina costa, c que
freg. rla Poiita tio Pargo. 9 i. e sáo ris q ~ i ccoilslittiem os coil-
31 li. cellios d e Câmara de Lobos,
Cortijeirn. Sitio povoado da Ribeira Brava, Poiita d o Sol e
freg. d a TabUa. 57 f. e 248 h. Callicta.
Aqiii se encontra Lirria capela Costa de Ciina. E coíihecido
com a iiivocaqáo da Mãe de por este noi~ie o litoral d o si11
Deus, igi~oraiido-se o ano cla d a Macieira, que se acha a leste
sua fuiidaçiio e o noine do ins- do Funchal, denominac;ari que
tit~iidos.Arrasada pela violencia abrange todas as h9eguesiasqiic
das ágtias caudalosas da ribeira, fosinam os coilcellios de Santa
foi reedificada na niasgeni opos- Criiz e Machico, com excepçao
ta i d a sria prii~ieiraconstru- cla freguesia do Porto d a Cruz,
cão, i10 ano de 1767. Futiciona que fica ila costa d o norte cin
tiêste sitio iiilin escola oficial de il li a.
ensino eleiiicntiir d o sexo inas- Costa do Norte. A costa se-
ciilitio. tei-itrional da Madeira, geral-
Corujeira de Baixo. sitio po- mente conliecida pelo noilie cic
voado d;i freg. do Faial. 16 E. e Costa d o Norte, estci~dc-se
84 11. desde a Ponta do TristZio, a en-
C~ruieirade Cima. Sitio DO- testar com a região obste d a
voado d a freg. do Faial. 36 f. e ilha, até o extremo da vertente
176 h. norte d a Poiíta de São Louren-
Corujeira de Dentro. Sitio p0- ço, que se prolonga pelo lado
voado d a fieg. do h'lontc. 28 f. de léste. Algtires se diz, e coiii
e 150 h. toda a propriedade, qtie k Liilia
Coriijeira de Dentro. Sítio po- costa alpestre e peiihascosa, fi-
voado da freg. da Ponta do gurai-iclo uma linha d e altos pe-
Pargo. 9 f. e 41 li. nedos, sernelliantes a tima enor-
Coriijeira de Fóra. Sítio po- me mtiralha d e roclia com a
voado da freg. d o Monte. 32 f. base açoutada pelas ondas e o
e 162 11. cimo coroado com a luxuriai~tc
Gorirjaira do Frjra. Sitio po- verdiira dtitila floresta ilativa,
pela raridade elas praias e en- deste litoral, o inar 6 psofuiitlo e
seadas, e pela vloleticia dos ven- limpo de escollios, cxceptuaii-
tos dos quadrantes do norte que se ~(ímeiite:1.0 a parte reiii-
ali sopranl a n ~ a i o rparte do ano, trante desta costa, onde Iin al-
é de todo inbspita para os na- glilnas baixas e rochcdos illia-
vios c poiico segiirri para os dos, etitrc os cliiais sobresaiem
barcos, tendo apenas dois por- o Illieu da Ribeira ela Jaiiela e
tos de refugio contra o teiiipo, o Illic~i e bsixri. d o Porto tlo
o do Porto d a Cruz e o do Moniz; 2". Poiita do Pargo,
Porto do Ailoiiiz, sitliaclos apro- oiidc se csteiidè ao mar iitn bai-
xiiiiadamerite tios cxtrenios léstc xio, sobre o qual a vag:~rebenta
e oéste da iiiesma cost;~.Abraiige coni ventos ~iictliocrcs,obrigaii-
esta as fregliesias dos concellios do os bnrcos a afastar-se consi-
do Porto d o Moniz, Sáo Vicentc deiavelniente d a terra para rlo-
e Satitaiia, e ainda a paróqiiia d o ùrri-Ia.
Porto da Cruz e o litoral iiorte da Costa do Siil. /\ costa nieri-
paróquia d o Caniçal, cjiie pcr- diui~nltla Madeira, viilg;iriiici~tc
tenceiii ao coiicellio tic Macliico. clia~iiadaCoslii d o Siil, alonga-
O periitietro d o litoral da sc desde a ncentliada snliciicia
Costa d o Norte t descrito poi4 do litoral q ~ i cIcm o nome d e
Luiz d a Silva Mo~isiiillode Al- Ponta clo I>argo atb o cxtrcmo
buquerque nos seguintes teiinos: d;i Ponta de Sáo Lo~irenço.A
.A partir da Ponta tio Paigo o regifio do si11 b iniiito titneiiíi c
N. coineça a Costa por correr pitoresca, tein iiiais ciisendns c
primeiro na direcção de N. E.
até h Ponta d o l'ristão, onde
principia a Costa Setentrioiial
Ilugarcs de cicseiiiL>arque, o q ~ i c
junto ao abrigo q ~ i ccontr;i os
veiitos doiiiinaiites prodiiz n
d a Illia, dirigindo-se proxima- iiiassa geral da illia, faz coni que
inente a E. S. E. atk São Vicente, os navios e os barcos ciicoi~tren-i
e de ali toiiiando a direcção E. N. nesta costa a segiiranqa quc n
E. até a Ponta de São Jorge, do iiorte Ihes nega, coino acoii-
donde volta B direcção geral de tece na bala do Funcl~al.Ficam
S. E. até o Porto da Cruz, quasi nesta costa do sul as freg~iesias
na origem setentrional da Ponta dos coiiceltios d a Callieto, Ponta
de São Lourenço, a qual ter- do Sol, Kil-ieira Brava, CLimnr;i
iiliiia a Ill~ana sua extremidade dc Lobos, Fuiiclicil, Saiita C r ~ i z
orierital, estendendo-se para o e Macliico, co 11-1 excepqão cla
iilar com mtii pequena largura freguesia do Porto da CSLIZe o
por espaço d e três niilhas pro- litoral-norte do Caniqal, pcrteii-
xiiliamente, e tia direcçao de 0. ccntes ~ i o~iltiino daq~iêlcscoii-
e E, Erii c~~trlsitoda ri extensão ccllios,
COSTADO SUL ($6 COVA DO CONDG

O citado Mousinho de AI- lo~igitudinal~iieiite a Madeira d e


buquerque, referindo-se ao lito- léste a oeste, estabelece berii
ral maritimo da Costa Sul, dizm distintamente a costa setentrio-
«Partindo da Ponta d o Pargo, nal, mais conliecida pelo nonie
corre a costa meridional da Ilha de Costa d o Nortc, e a costa
ao S. E. até a Ponta do Jardim, meridioti;iI, qiic vulgarmerite s e
apresentando nesta extensão al- chaina a Costa d o StiI. Entre
guinas pequenas baixas e pe- estas duas costas fica a regiáo
nedos mui próximo A mesma d o interior, extremamente rnon-
Costa, particularmente diante do tanhosa e d e terrerios in~iitoaci-
Paúl do Mar e do mesmo Jar- dentados coin excepção d o pla-
dim. Segue depois a costa a nalto d o Paiil díi Seri?i. V. Costo
direcção do E. S, E. até i Ponta clo Norte c Costtr tio Sul.
do Sol, e de ali até A Ponta da Cotrini (Baixa do). Peqiieilo
Cruz, a mais meridional da Ilha, baixio ;i leste d a Ilha do Porto
corre na generalidade, e pres- Santo, pr0ximo d a costa.
cindindo das sinuosidades e Coiirelas. Sitio povoado cla
pontos inenores, na direcção freg. d e Santo Ailttiriio d o Fiiii-
E. S. E'/4 E. Da Ponta da Cruz até clial. 42 f. e 151 11.
o Cabo Garajau, onde se acha a Cova. Sítio povoado d a freg.
baia do Funclial, é a direcção das Achadas da LSLIZ.
da costa proximamente E '/.IN., Cova. Sítio d a freg. dn Boa-
e passado este Cabo e até a ventura.
Ponta dos Picos da Atalaia tor- Cova (Canlins) V. Cn.rcitlo c
na-se esta sensivelinente E. N. E., Covn.
e de ali até o Caniça1 na origem Cova. Sítio povoado cln freg.
da Ponta de Sã6 Loiirenço é a cia Ribeira I3rava. 65 F. e 346 li.
inesma direcção geral da Costa Cova. Sitio povoado d a freg.
N. N. E '/.i E. Em quási toda a d e São Roque cio Fiiiiclial. 13 f.
extensão d o litoral desta Costa e 65 h.
o mar é fundo e livre de baixios Cova. Sitio povoado da freg.
coin excepção do Illieu do Gor- d o Seixal. 14 f. e 74 li.
gulho, Baixado Carneiro, o Ilheu Cova do Arco. Sitio povoacto
fortificado e a extremidade da da freg. da Arco da Callieta. 32 f.
Ponta de São Lourenço circun- e 168 li.
dada de alguns rocliedos iIIia- Cova da Cevada. Liigar pr6-
dos e peqiieilos cabeços de ro- ximo do Jardim cla Serra, dondc
cha que as águas cobremn. s e descoriinarn belos panora-
Costas. A cordilheira, que, mas.
coin altas eminencias e sem so- Covn c10 Colide. No sitio d a
l u ç á ~de coiítinuidade, atravessa Corujeira, fi'eg. d o Catiipaildrio;
COVA DO CONDE 67 C I ~ U ~

fia utri lugar qiie tem aqliêle Covces. Lugar, dctitro do si-
Iloltle. tio dos Terreiros, na freguesia do
Cova Giratide. Lligar e eleva- Canipa~iii.io.
ção montanhosa 110 planalto do Cruz (Pico da). Pico do alti-
Paíil da Serra. tude d e 936111 situado entre as
Cova do Moinlio. Sítio povoa- freguesias d e Cârnara de Lobos
do da freguesia de Gaula. 8 f. e do Estreito. Do seu ciiine,
e 27 h. abrange a vista ~1111an~ploe belo
Cova das Pedras. Sítio po- panorama sobre várias fregue-
voado da freg. de Santa Crriz. sias.
16 f. e 88 li. Cruz (Pico da). Etnitleticia da
Cova do Pico (Can has) V. Vale freg. do Catnpariário coin cerca
c Cova do Pico. de cein iiletros de altitlide.
Cova da Roda. Sitio pitoresco
da freg. de Saiitana. Cruz (Pico cla). Elevação mon-
Cova da Velha. Sitio povoado tanliosa próxiriia do litoral, na
da freg. do Campai~ririo.6 f. e fieg. de São Martinlio, a cerca
32 h. de 263 inetros de altitiide, donde
Covão e Paiiasqircira. S í t i o sc gosa iiina surprecndet~tevista
povoado da freg. do Estreito de sobre a costa maritiliia e anfi-
Câmara de Lobos. 82 f. e 593 h. teatro do Funclial. Unia pequeria
Covas. Sitio da freg. do Cam- estrada, recentemente co~lstri~i-
panirio. da, clá fácil acesso ao crrrnc
Covas. Sítio povoado da Freg. dêste pico. A eizteslar c0111 a sua
do Faial. 43 i. e 170 h. vertente-norte, cricontra-se a
Covas. Pequeno inorro da Carreira de Tiro do Fiiiiclial. Já
freg. da Madalena do Mar, ein foi conhecido pelo nome de Pico
cujo sopè estão cavadas umas do Telegrafo.
furnas que servem de habitação. Cruz (Pico da). É unia das
Covas (Pico das). Elevação mais altas eminencias que torne-
tnontanliosa na freg. de São jam a freg. da Serra de Agiia.
Jorge. Cruz (Ponta da). Um pouco
Covas. Sítio povoado da freg. a leste da Praia Forinosa e a
de Santana. 19 f. e 65 li. oeste do Ilheu d o Gorgiilho, no
Covas. Sitio povoado da freg. litoral da freguesia d e São Mar-
de São Jorge. 8 f. e 49 11. tiillio, encontra-se a chamada
Covinhas (Ponta Delgada) V. Ponta da Cruz, que por muitos
Pico e Covitzkas. é considerada o extremo oeste
Covóes (Pico dos). Pequena da baía do Functial. Existiu ali
elevação montanhosa e lugar uin pequeno reduto, Iioje des-
pit~rescocla freg, dos Canhas. nmntelado, Ericontrti-se rias siias
CIZI:% 68 CURRAL DAS FREIRAS

iincuiacões Liriia iriiportante fá- niado do Pilar. Prbxinia deste


brica d e coriscrva de peixe. largo fica Liina capela da invo-
Crfiz (Potita da) ou d e Saiita c a @ ~de Santana, fuiidacla em
Cruz. Na costa setentrioilal da 1790 pelo dr. António Dioilisio
Ilha d o Porto Santo, se encontra d a Silva Conde, Juiz d o s Orfãos
utna pequena ponta coni este no Funchal.
nor~ie. Cruz da Guarda. Sítio povoa-
Cruz (Ribeira da). Nasce esta d o d a freg. d o Porto da Cruz.
ribeira no Pico dri Pedreira e Dedicada a São Francisco de
corre entre as freguesias da Borja existiu ali uina capela,
Ponta d o Pargo e das Acliadas construida por Francisco de
da Cruz, desenibocando no mar, Vasconcelos tio ano d e 1760.
pr6xiiiio duma pequena fajá, que 74 f. e 362 h.
tem o nome de Fajã d a Rocha. Cruz e Pico da Banda de Aleni.
Cruz. Sitio povoado d a freg. Sítio povoado d a freç. d a Ri-
dos Canlias. 10 f. 45 11. beira Brava. 55 f. e 284 li.
Criiz. Fica êste pcqiieno lugar Cruz dos Pomares. V. Fonte
no sitio povoado da Igreja, freg. dos Frades e fil~zle dos Po-
do Canipancirio. t1z(II'es.
Cruz. Lugar da freg. d o Ca- Cruzes, Sitio d a freguesia d o s
niqo, no sítio povoado dos Bar- Cnnlias.
reiros. Cruziniia. Sitio povoado d a
Cruz. Sítio povortdo da freg. freg. d o Faial. 6 f. e 2 5 11.
do Porto da Crtiz. 5 f. e 31 11. Cumeada Alta. E tn i n e n c i ri
Cruz. I'eqiieiio sitio d a frcg. bastante elevada, a 1768 metros
da Quinta Grande. de altitlide, nfio rniiito afastada
Cruz do Baptista. STtio pito- do Pico Ruivo e prcixima d a
resco d a freg. do Porto da C ~ L I Zconliecida
. col~iiiad e blocos ba-
Cruz da Caldeira. Sítio po- salticos, que pela sua especial
voado da freg. de Cámara cie c o n f i g ~ i r a ~ átem
o o nome de
Lobos. 13 f. e 62 li. V. Pico do Hornem eni Pt.
Gnlo. Cumeada de São Viceiite. V.
Cruz e Caldeira. Sítio povoa- Encutneada de São Vicente.
do da freg. da Ribeira Brava. Curral dos Burros. Lugar d a
9 f. e 46 h. freg. de São Vicente, a entestar
Cruz do Carvalho. Sitio po- com o sitio povoado das Ginjas.
voado d a freg. de Sfio Pedro, Curral das Freiras (Fregiresir~
onde existe um pequeno largo, do). E o logar povoado, q u e
que se bifurca na estrada que se mais interiormente fica situado
dirige ri igreja Paroquial de São na Madeira. Rodeain-no as ser-
h4artinho e no carnintio dia- ras de niuitas freguesias e a d i a -
C I J K T ~ ~ IDAS
, FHEIIIAS fí<) CUKICAI, DAS I:liEI17A$

se bristaille distaiiciado dos oii- liibcira do Cidiáo, Fajã d o s Car-


tsos ceiitros d e populaçfio. Não dos, Coloieal, Fajc? Escura e Pico
estando beiii deliniitados os cio Furão. Dos sitios de rneiioi
confins tias freguesias qiic se iiilportaiicia, pode fazer-se nieii-
estendeiii pelo interior, dificil se çáo : Cliáo de Baixo, Acliada
toriia fixas coiii exactidzo os do Carvão, Cerco, Passo, Lapa
limites do Ciirral das Freiras. No Branca, Fajg d o s Cliiqiieiros,
cntretailto, com rclativa aproxi- Paii Fosnioso, Lonibo d o Jiiiica,
iiiac;ão, poderci dizer-se que coii- l'errcirn Pavrio, Rilieira cio Gato,
froiifa, ao norte, com' as serras i'oiso, Fajã do Cripitáo e Lombo
das freguesias da Boavent~ir;~,Graiide, qiie ficain nas rireas d o s
São Jorge e Sailt;inn, ao s~il,coiii siiios povoridos. E esta Frcg~icsia
as pas0quias de Saiito Aiitónio ritravessnda iia direcção noite-
c do Estreito de Câniara de Lo- stil pela caudrilos:~ Ribeira d o s
bos, a Iéste, com as clc Saiito Socorridos, que nasce tias ves-
Antonio e d e Sáo Roqtie do tentes d o Pico riliivo, ;ifI~iindoa
Fui~cl~al c, ;i obste, co!n as Frc- ela, eiii ail-il~as as niargetls, v i -
giiesias da Serra de Agtia e de rias torrciites siibsidiririas, ciitre
São Viccnte. Deniora no Fiiiido as q~iais podcinos destacar a
da cratcra cl~imcxtinto viilcáo e Cionieirri, 17iiraclo, Agii;i d c Alto,
teni eni seu torno as iiiais alte- Paii 170riiioso,,Citlrfio, l'oiiil~as,
rosas niotitaiilias, parecendo iiiii Miirtcirn, ctc. I: iirigacla por vii-
insondavel aliisi~ic),no ser obscs- rias Icv;id;is, das qiiais cit:ircinos
vaclo dos piiicnros rI:i scsr;iiiia. ;i tla Acliaclti, Foiite (i~rtlinlio,
A sua Igreja I->aroq~iial, cliie tcin Roclizi, IiocliAo, Pico cio L:iirAo,
o orago clc Nossa Seiiliora clo I'oiso, J'ii~i Foiinoso, ;icliicdiiios
Livrainerito, fica no sitio das quasi todos ;iliiiieiitíidos por pcl-
Casas Próximas c i10 iiicsiiio sc qlieiios caudais. 'l'ciii 1430 iiio-
cncoritrani ~1iiia escola ofici;lJ r~idor~"~,,. ~ I I CI i ; l l ~ i l ; i i ~ i c111 269
niixta de eiisiiio priinlirio, i1 fogos. l: i~ilvczncllii o potilo d a
Caixa Postal, o Posto d o lie- M~iclcisa,eiii qiic a iiatiirez;~s c
gisto Civil c o Cemit6rio I->ni.o- apresciifíi iiiíiis noi~ivcliiicrile
quial. Pcrtelice ao Coiicellio de gi-aiidiosa c cle :ispcctos iiiais
Cdinara de Lobos e li Comarca sitrpreeiicicntcs, licaiido o olr-
do Fiinchal, cstitntlo distailciatlo servíidoi cst;iiico c nsi'cb~~tado
desta cerca d c 14 qi.~ilon~etros c ao cleprirar coiii êste ceirdrio dc
aproxiinadatnente 7 da skde tantas e 130 incomp:irnvcis iiiii-
do cot~celho.Sifios povoados : rnvilliíis. Ila Eira rio Scrríirlo, i i o
Lombo Clião, Serra Vellia, 13al- alto d a iiigrcinc Iadeirri, tl~iccoii-
seiras, Terra Cliã, Capela, Mur- d u z ao ceiitro cla povc)nção, c l í ~
teira, Casas Prdxiiiias, Acliíicla, Boca do$ Nqiiloi.nífos, ti;, Scr.i.2
CURRAL DAS FREIRAS

do Estreito de Câmara de Lo- a capela de Santo Aiitcinio, cluc


bos, e do alto das Tori*iilhas, pertencia ao referido iiiosteiro,
descortinam-se sobre 0 Curral ficaizdo iiela estabelecida a s6dc
das Freiras, os mais encanta- da pardquia, criada no alio dc
dores panoramas. Do centro 1790 e sendo para isso clesincni-
desta freguesia parte uma cstra- brado o Curral das Freiras d a
da que se dirige ás eniinencias freguesia de Santo AntOiiio, d e
do Pico Riiivo, que e o ponto que seinpi'e fcz parte. Igi~ora-
mais elevado da Madeira, dis- inos o ano da construção da-
frutando-se dali os mais vastos quela capela, mas sabemos que
l~orisontesde toda a illia. ja existia em 1687, pois qtic
Nos tempos priinitivos da neste alio foi para cla n~riieaclo
colonisação era êste lugar co- Liin capelao. Era de acanhadas
nhecido pelo nome de Curral, dimensões e jíi estava bastatite
que lhe provinha do facto de arruinada, q~iaiido110sprirneiros
ser um centro de abundantes anos do skculo passado sc pro-
pastagens de gado lanigero e cedeir cdificaqão d a actital
caprideo. Por 1480 coniprou Igreja Paroqliial. ?'cin-se afir-
João Gonçalves da Câmara, 2." inado quc o Curral foi priiiiiti-
capitão-donatário do Fuiicl-ial, vamente ti111 valliaco~itode cri-
os terrenos que iam ([desde o minosos escapados i acção da
Passo da Cruz e Ribeira dos jiistiça e de escravos fiigidos
Socorridos até onde ella nasce da tutela dos seus senliores, cpic
de arrife a arrife, de utna e outra ali encotitravaii~ ri sua carta d c
banda)), a Rui Teixeira, desti- alforria, favorecidos pelo apar-
nados 6 dotação que depois fez tado do sitio c pela dificuldade
a suas filhas D. Elvira e D. Joana, de coitiunical;ões, atravks dc
quando estas professaram coiiio niotltes fecliados de ~irvoreclos
religiosas no convento de Satita e sen~eadosdos maiorcs pcri-
Clara. Como pertença deste mos- gos, tornando-se iiin Iiigrir qurisi
teiro, passou o Ciii'ral a clin- iilacessivel. Ali se foriiioli poste-
mar-se então Curral das Freiras, riorinente iiiii nticleo de popula-
Em 1566, com o teri'ivel saque qão, qiie não teve desde logo t ~ n i
dos Ii~iguenotes fraiiceses, vi- grande desenvolviincntr,, pois
ram-se as freiras violentadas a que cni 1794 i150 passava clc
abandonar o seu convcnto c rc- cento e dez o niiiiiero d o s Iiabi-
fugiarern-se no Curral, onclc per- tantes desto povoado. Coiiio jrE
niailecerain algtiriias seiliatias, fica referido, a Igitja f'~iroqiriril
pondo-se ao abrigo do assalto foi coiistruicla no coiiicço d o se-
daquela Iiarcia de selvagens. Não c1110 X I S , tcildo sicio muito bciic-
sabetnos se ali já existiria etltao ficiadii nos anos de 1917 e 1 9 1 8,
CURRAL DO JUNCÃO 71 Dec1.1~~ç~o
DA A6ULI-M

Curral do Jurieão. Sitio da da freg. de Santa CI-LIZ. 14 f. e


freg. da Serra de Agua. 57 h.
Curral dos Romeiros. Sítio po- Curral Velho. Sítio povoado
voaclo da freg. d o Monte, atra- da freg. de Santo Antbiiio do
vessado pela estrada que coti- Funclial. 42 f. e 187 h.
duz ao sítio da Choiipana. Do Ciirral Velho. Sitio povoado
largo das Babosas (V. Concei- da freg. do Santo da Serra, per-
qão) desfruta-se um belo pano- tencente ao Concellio de Santa
rama sobre o Curral dos Ro- Cruz. 8 f. e 50 li.
meiros, sendo milito visitado Curtiças. No sítio povoado
por nacionais e estrangeiros. da Quinta, freguesia da Quinta
59 f. e 274 li. Grande, fica encravado tim pe-
Curral Velho. Sítio povoario queno lugar que tein o noine de
da freguesia d e Santana. 42 f. Curtiças.
e 187 ti. Cutileiro (Ribeiro do). Ribeiro
Curral Velho. Sitio povoatio afluente da Ribeira da Calheta.

Decliliapâo da Agulha. E O do Almirantado); e de 19" W.


angulo que faz o meridiano ina- em 1892 (ideni).
gnético com o meridiano astro- A 14 de Novembro de 1842
nóinico. -No Funclial, diz o a variação niagnetica rio Porto
Elucidário Madeire~zse(I-309), Santo era 24O 35' 12", segundo
era de 15" 30' W. em 1768 (Dr. se lê na carta daquela ilha, do
Heberden) ; de 21" 32' W. etil falecido general Atitónio Pedro
1829 (Petiny Cyclop.) ; de 21 W. de Azevedo.
em 1835 (Wyld); de 21" W. ein Rory, que visitou a Madeira
1843 (Vidal) ; de 2O0 5 7 4 ' W. eni 1755 e publicou a relação da
em 1851 (A. P. d'Azevedo); de siia viagem na Histoire et Mé-
2OU 56' W. ein 1861 (Friesacli) ; nzoires de I'AIcadimie Royale
de 19" 55' W. cni 1885 (Mapa dlrs Scicncts ynut. I'nn 1772,diz
que variação d a agulha ma- coriliecido pelos iioiiies d e Ilheu
giietica, qiie a nossa posiqáo e da Ccvuda oii d o s Embarca-
a falta d c meridiana tios iiiipe- douros, c01110 vciii meticionado
dia de conliecer cin terra, foi em otitras lugares. S ã o consi-
niuitas vezes observada a bordo derados como fi~zeildoparte d a
d o Comefo; ela regiilou entre Ponta d e Sao LOLII.EIIÇO (V. &te
10" 35' W. e 11" 55', o que da nome) e ficaiii tia 1iiili;i d o seli
o resultado rnedio de I 1 :I/,. prolongainerito o Illicii cfc Agos-
Segundo os oficiais da Cllal- tinho, este d o s Deseiiibarcn-
Icrlger, a declinação era 1 8 O 25' doiiros e o Ilheu cle Fhra. O
W, a 4 de Fevereiro de 1972, e riiais pequeno e iiinis prcixin~o
20" 33' W. a 17 de Jullio de da Ponta proprianieiite dita e
1873. O coronel Francisco Afon- dela separado por iiiii cstrcito
so de Clraves, que em 1303 (22 canal é o Iltieii d e Agostiilho
de Junho) c- em 1906 (4 d e Ju- (V. êste nome), seg~iiiido-se-llic
11110) fez tambem observações o d o s Desen~barcadouros e, a
inagiieticás no Funchal, acliou léste deste, o Illieu de Fora OLI
que no priineiro dêstes anos a d o Farol. Este Illieu d o s Des-
declinação era 20"331' 30" W. e etnbaicadotiros fica,pois, situa-
no segundo 20U36' 55" W.. d o entre o s Illic~isd e Agostit~lio
Desembarcadouro. Em uina e o de Fora. O s dois Illieus clos
pequena salieiicia d a costa ina- Deseiiibarcadouros c d e Fdia
ritirna, a oirste da praia e eii- estáo entre si separados por iiiii
seada de Machico, lia iinz Itigar canal cliaiiiado Boqueirão Grau-
que teni aquele noine e que a de, que mcde 180 metros clc
tradição afirma ter sido o potito largura e terii cêrca d c 8 metros
eiil que desembarcarani o s pri- de fuiido, setido por isso nave-
ineiros descobridores ou colo- gavel para o s charcos d e cns-
iiisadores da Madeira Conviria rciiaa))e vapores costeiros, que i)
que ali s e levantasse Liin pe- atravessam frcq~ienteinente.I'eili
queno padrão, comeniorativo do o Illieu d o s Desenibarcadouros
facto Iiistorico d o descobri- ~iiiineiiiiiieiicia, a cerca dc 1 0 0 ~ ~ ~
niento ou d o inicio da coloni- d e aititiicle, cotiliecida pelo tio-
saçáo da Madeira. ilie d e Pico Veiniellio, e tiiil;i
Desembarcadoiiros ( I 111 e LI pequena praia, qiie clrí acesso H
clos). A Carta Geo-Hydrogra- parte superior d o iiiesmo illieu.
phica ria iiha dlr Madeiru, do Dêstes tres illieiis, tanihcni clia-
general A. Peciio cie Azevedo, iilados Illieus cLn T'oiila tic Sáo
fiaz êste illieir indicado coni a Loiirei~ço,i! o dos Desen~barcíi-
deiio~ninaçãod e Ilheu Vermell'lo dotiros d e iilrtis vasta iíidea e d c
ori de Arilefadr, seilíio t:ii~ibein tcrsçtici Isqst;\iile aciclei~iad(.),
Deserta Graiide oii ~0iiiente iiiaiieiitc iiias apeiias tci~iporh-
Deserta (Illia da). Das três iiiio- ria, e sónieiite na kpoca da cacil
tas que forma111 o grupo das e da collieita da irz zela. Existiu
Desertas, é a mais importailte e ali iinia peqiieiia crinida que iio
cle rnaior sciperficie a chalnada testaniento do infante I). IIen-
Deserta Graiide o u siiiiples- riqiie se cliama Igreja, servida
inente Deserta. Aproxii~lada- por iiin sacerdote, que algtiinns
iiicntc na clirecção tiorte-sul, fi- vezes tirilia ali residenc~a iio
caiir o Ilheu Cliáo, a Deseita curto periodo veiiatbrio.
Graiide e o Bugio, separados No mes tle Stiteiiibrc~d c 1930,
eiitre si por estreitos bocjueirõcs, iiuiiia emineticia sobranceira it
apenas navcgaveis para barcos Priiia cla Lapa da Desei ta Gran-
d e pequeiia lotação. M ADeserta de, se inaugurou ~ i n i pequeiio
Gratide (Dic. Univ. Port. 11,) irionumento, qiie cotista diini
assim deiioiniiiada por ser a niodesto plinto sobre a qual
maior delas; mede sete inillias assenta urna iiiiage~ii cie Nossa
e tim terço ou treze qui!oinetros Senliora das Graqas e que se
e meio de coinprimento por unia deve â iniciativa do rriadeireiise
inillia e uin terço ou qiiási dois Rui da Silva.
qiii1o:nctros e meio de largura: Desertas (Ilhas). Coinpóe-sc
ii separada quer d e ~ i i i iquer de este g r u p o d e tres pequeiias
outro daquêles dois ill~erispor ilhas cnnliecidas pelos 1ionic.s
estreitos boqiieirões o11 cariais de llheii Chão, Deserta Gratirlc
onde s6 barcos navegam : tem.. . ou siiiiplestiiente Deserta c BLI-
cm circuito rochas escarpadas gio. Ericontratn-se na direcção
sobre o inai; sencto acessivel sO nor-iiorokste a sii-sudkste coiii
crn ~ i mpequeno porto a oeste, a Ponta de São Lourenço e n
d e o i ~ d epor estreito c6rrego e sueste da Madeira, ficando iiiais
6s voltas s e sobe a o alto, qiie é proxiiiias daquela Ponta. Ao rior-
quási plano : das tres Desertas, te das três illiotas, acha-se tini
esta t: a iinica que tem a g ~ i apo- pequeno illieii conliecido pelos
tavel, inas salobra, e d e uma so notnes de Furilhão, o i ~nicllior
e escassa nascente.. Nêsse alto, Farilliáo, Iltieu ou Rocha cio
forma-se unia pequena planicie, Navio e ainda de Prégo do Alar
atravessada eni parte por urii (V. êste noine), o qual esta se-
vale, que teiii o iioine d e Pedre- parado do Illieu Clião por aper-
gal, e ali sc levanta iinia eini- tado canal. Na clirecqáo aproxi-
iiencia de cerca rie 380lr' de al- niadanicrite norte-siil, segiie-Se
titude. ao Iitieu Cliáo a Deserta Gra~i-
A Deserta Grande i.iLitlca teve 1 de e a esta o Biigio, afastados
~ln1~11~~p~11;iq;ãod e caracter per- entre si por estreitos boqiieirfies,
DESERTAS 74 DESERTAS

alíeilas iiavegaveis para cin- Fit~lchal,15,5 do Cailiqo, 14 de


barcações de exigua lotação. Os Santa Cruz, 14,5 de Machico e
pontos extremos deste pequeno 1 1 da Ponta de São Loureii ço.
grupo de ilhas ou miniisculo A Deserta Grande (Carga d a
;irquipélago, como j i foi classi- Lapa) acha-se 22 riiillias apro-
ficado, são: pelo norte, o refe- xiinadameiite distante d o Fun-
rido Ilheu do Ftirilháo ; pclo scil, chal. A Ponta da Agrilha, d o
a Potita tias Agulhas, na extre- Ilheu Cliáo, qrie é o poi~toi-iiais
lilidade s~ildo Bugio; por leste meridionril do grtipo das »e-
a niesina Ponta; e, por oeste, a sertas e do asqiiipélago tiiadei-
Pollta do Pedregal, lia costa rerise, dista do Porto do Funchal
ocidental da Deserta Grande. A qirrisi 27 niilhas.
sitliaçáo geografica das tres O eilcontro deste grupo anda
illias, corisideradas eiii cotijuiito, ligado ao descobriiiieiito da Ma-
6 esta: ficain entre 32" 35' e deira, pois que 1130 6 possi-
32" 22' 20") lat norte e entre vel demandar a costa-si11 desta
16' 27' 25" e 1 6 9 2 long. obste ilhasein se avistar distintaiiie~ite
(Greeiivich). Dista este grupo as Desertas. Parece que algiimas
cerca de onze niillias oii apro- tetltativas dc colonisação se fi-
xitiiadaiiiente vinte quiloinetros zeraiii, nias especialmente a falta
da Porita de São Loiiren~o(a).
As Desertas consideran~-seco-
I de Agiia e aiiida oiitras circii~is-
fancias locais não pertnitirai~~
iiio perteiicciido A freguesia da nurica iiiii povoainento no seil-
Sé, inas parece que jd estiveram tido rigoroso ciêste termo. Nas
encorporadas na pari>q~ii;ldo épocas inais apropriadas ,i caça,
Ca11ic;o e geralmente ali se se- ri pesca e i colheita da ~irzeln
p~illavatrios itidividrios qrre fa- permaiiecic?rn para esse fiiii al-
leciam naq~ielasilhas. guns hoincns na Deserta Graii-
O Illieu Clião (Porto de de, rnas iilirica ali lioiive liabi-
Santa Maria) fica distanciado tatites d e rnoradia fixa. Edificoil-
cerca d e 19 inillias do porto do se lima pequena ermida, que era
(a) S á o divcrgciites os caleiilos si. O ilustre iiiiotadoi. dos Saud«de.s
feitos iicercn d ~ ilatitiide, loiigit~idc, da Terra, rio exteiiso e iiotabilissiiiio
fortiia, coiripsiiiiriito, largura, siiper- artigo que iio Dicc. Uni]!. Port. IlI.
ficie e periiiietso iln costa iiiaritiiii;i, coiisaginu ao arqui~klago iiiadei-
taiito da ilha da Madeira coiiio das reiise, disciite liiigíi c proficieiite-
sestaiites iio aiqiii~>c(lag«,e igii:iis iiieiite tatlos aqliêles iioiilos, teiido
discoidaiicias se notaiii coiii rcsl~cito iibs ;idopt;ido ;is coiiclusfics ;i q ~ i c
6s distaiicias ;I qiic estas ilfias ficaiii cliego~io eriidito professor, coiisicle-
dos coiitirictites c i i r o ~ ~Cc ~afi'icaiici
i c r:iiido-;is coiiio as iiiais segilras qilc
;iincl;i qii;iiito fis piOlii.i:is i~istziiici;is atf n preseiite foriiiii apresciitíiilíts rc-
cyLiC Lis iiicsiii~is illi~isgii;isdiiiii ciitrc Iíitivniii~iitei1 este tlebatido ;issililtii,
teniporariaiiiente servida por ~1111 lia costa-oeste cla Deserta CIiaaii-
sacerdote durante aqueles tran- de, e a Ponta das Agiillias tio
sitorios periodos de exploração. extremo-sul do Biiçio. (V. estes
As Ilhas Desertas pertencia111 tiornes).
aos capitães donatarios do Fun- Desterro. Sitio povoado da
chal, passando do terceiro do- freg. do Motite, eiii que se cti-
natário Simão Gonqalves da Câ- cotitra uiiia capela dedicada a
mara a seu filho Liiiz Gonçalves Nossa Senliora do Desterro, qiie
de Ataide e depois ao filho deste deu o noine ao lugar, ignoran-
João Gonçalves de Ataide, que do-se o noiiie do seti instit~iidoi
foi o sexto conde de Atouguia, e a época em que foi constr~iid:i.
etn cuja casa ficaram encorpo- 14 f. c 59 h.
radas as mesmas ilhas. A sua Diferença. Sitio povoado da
posse transitou para os condes freg. do Faial. Man~ielCarvalho
da Taipa, tendo o representante Valdnvcsso, genro dc Valentiiii
desta casa, Gastáo da Câmara cle Oriiclas e Vascoticelus 7.0
Coutinlio, 12.0 senlior das De- morgado da Peiilia de Aguia,
sertas, veiidido a propriedade eclificou nêste lugar, tio ano clc
delas, ein 1864, a Alexandre 172.5, uriia capcln da itivocaqáo
Fernandes Caiiiacho, passaiido dc S2o 1,iiiz. 17 E. e 93 li.
depois ao filho dêste, do mes- Dona RltScia. Sitio povoado
mo noine. Em 1894 forani arre- da freg. de Santa Cruz. 12 f. e
matadas, eni hasta publica, por 91 li.
He~iriqueHintori e Carlos Cos- Dragoal (Pico do). Fica esta
sart. V. Desertu Grande, llhcu elevação montanhosa lia frcg.
Chão e Bugio. do Caiiiçal.
Desertas (Poiltas das Illias). Dragoeiros (Illieii dos). E o
As maiores saliencias da costa rioii~cantigo dado ao Ilheii de
inaritima d o grupo das Deser- Cima, adjacente a ilha do 130rto
tas são a Ponta de Sarita Maria, Santo, mais coriliecido actual-
tto litoral oeste do Ilheu Chão, mente peladenominação de Illieti
as d a Castanheira e Pedregal, do Farol. V. Cima (lllie~ide).
Eira. Lug;ir da freg. cla Quinta ingrerne ladeira d o Passo d,a
Iirande, tio sitio povoado tlas Chave, que d o fufido d a povon-
170iites. çáo d o Cural d a s Freiras con-
Eira ria Achada. Sitio povoa- diiz ri estrada que s e dirige a o
tlo da treguesia d a Ribeira d a Funclial, encoiitra-se o lugar
Janela. 22 f. e 98 li. daquele nome, que tem uiria vista
Eira de Dentro. Sitio tia frcg. surpreendente sobre ?ifreguesi;i
da Camacha. d o Curral e a s alterosas nionta-
Eira de Fora. Sitio pitoresco nhas que o circuitam.
da freg. d a Cainacha. Eira do Touco. Sitio povoadri
Eira do Loinbo. Sítio povoado d a freg. d o Porto d a Cruz. 17 f.
tla freg. d o Morite. 19 f. c 94 li. e 104 li.
Eira do Mateus. Lugar d a freg. Eira Velha. Sitio da frcg. d o
d o Cn~iipan,irio,no sitio povoa- Estreito d a Calheta.
do d a Cova d a Veflia. Eiras (Canlias). V. Firjii c
Eira das Moças. Sitio pitores- Eiras.
co da freg. do Campaiiário. Eiras. Sítio d a frcg. cios Prn-
Eira da Moara. Sitio povoado zeres.
da freg. d a Serra cle Agua. 32 f. Eiras. Sítio cla freg. d o Ca-
c 142 li. niço.
Eira do Mourlo. Sitio povoa- Eiras. Sítio povoado e pito-
do da freg. d a Ribeira Brava. resco d a freg. d e Santa Cruz.
29 f. e 136 h. 30 f. e 195 h.
Eira Nova. Sitio povoado d a Eiras Velhas. Sitio povoad c)
freg. d e Santa Cruz. 11 f. e 72 h. da freg. d e Santa Cruz. 26 f. e
Eira c10 Pico. Sitio d a freg. da 102 li.
Ribeira d a Janela. Eirinha. S í t i o d a Deserta
Eira do Serratio. N o alto d a Gi'niide (Iilins Desertas), o n d e
s e encontrava uina pequena nas- crista da cordillieira qiie longi-
cente de igua potavel. t~idinaltnentt.atravessa o interior
Eiriiilia. Fica tiste I~igar no d a Madeira. Passa ali a estrada
sitio povoado da Ribeira do Es- que da Ribeira Brava se dirige
crivão, tia Freguesia da Qiiinta a Sáo Vicente, e dCsse ponto se
Grande. avistam as costas setentrio~ialc
Eirinha. sitio povoado da meridional d a ilha, oii cotno diz
freg. da Serra de Agtia. 18 f. e o povo {(vê-se o inar do norte
65 li. e o niar d o sul., o que real-
Eiriiilias. Sítio povoado da inet~te se verifica cni dias de
fseg. da Fajá da Oveltia. 9 f. e Iiorisoiites desaii~iviados.E 111-
37 h. gar muito transitado, existindo
Eirós (Pico dos). Fica esta ali unia pequen;i casa para abi'i-
e1ev;tçFio inontanliosa na fre- go dos viandantes.
guesia de Gaula e c10 seu cume Eiigeiilio Vellio (Santo Ai1tcí-
desfruta-se uma vasta e surpre- iiio) V. Ribeira dos Socorridos.
endente paisagem. Enseada. Sítio da fseg. cio
Enci*uzilliada. Sitio da freg. Arco de Sáo Jorge, quc entesta
d o Estreito da Calheta. com a rocha d a Entrosa.
Enicriizilhadas, Sítio povoado Eiisesidas. V. Madeira (Etisea-
d a freg. de Sanfo Antonio do das da), Porto Sanfo (Enseadas
Funclial. 77 f. e 271 li. do) e Rníns
Eiicruzilhadas. Eticravado 110 Eiitiqe Agitas. Sitio povoaclo
sítio povoado da Paln~eira,freg. d a freg. d o Cariiçal. 4 T. c 27 li.
d e Câi~iara de Lobos, fica uri~ Entre Catniiilios. Sitio d o f reg.
LIIII lugar coni aquele nome. d a Ponta d o Sol.
Este tlorne sribs-
Ei~cit~iieacla. Eiitrosa. Assiiii s c cllarn;~a
tantivo so se emprega toponi- aprumada cscarpa, que, siibindo
micainente na Madeira, desi- d a inargeili direita e pidtixii~-ioda
gilaiido o cume de certos mon- foz da ribeira do Porco,. nri
tes e ertiit~ei~cias,doride se des- Boavetit~isa,vai entestili' com a
cortinani largos Iiorisontes eiil freguesia do Arco de São Jorge.
torno d o observador. A mais Esta ravin~i k atrnvessada por
coilliecida k a cliaiiiacla Elicti- um camiiiho etn torcicolo, rllie
meada de Sdo Vicenfe. (V. este liga as diias frcgiiesias c qlie L:
tionie). ~ i n ittccho d a cstrada que cir-
Eficmriendsi de SUO Viceiite. curida a Madeira prdxiina cio
Esta alta cunieada fica situada seu litoral,
qnlre as freguesias da Serra de Eaxurros. Sitio povoado dci
Agiia e São Viceilte, a unia alti- freg. dn í3ontn 1)elgarlii. 15 f, c
tude superior :i mil nietsns c na 57 11.
Eriiiida. Sítio povoadn d a freg. da Rit~ciraBrava. No verão
freg. do Santo íla Serra. Neste de 1932, dcsencadeo~i-se ~ i n i
lugar, onde cliainaiii o Alcafo- violento incendio rias tliatns
rado, crgiieii Gil de Carvalho deste ILigar, que causoii grandes
unia pequeiia erniida, no segun- prej~iizos.27 f. e 112 h.
do qtiartel cio sec~ilosrr, que Espig5o. Sítio da freg. de
deu o rionie áqriele sitio, con- Satita Citiz.
ject~irando-se que seria dedi- Espigão. Lugar da frcg. do
cada ao ttiiiniattirgo Santo An- Estreito da Callieta, no sítio po-
tonio. 9 f. c 43 h. Pertence ao voado da Ribeira Funda.
concelho de Macliico. Espirito Santo e Calçada. Sítio
Escalraclio. Lugar da freg. de povoado da freg. de Câmara de
Cãmara de Lobos, nn sitio po- Lobos. Toinoii o nome d a ca-
voado do Carnililio Grande e pela dcdicada ao Divino Espi-
Ribeiro da Alforra. rito Saiito ali existente e cuja
Esciiro (Iílleti). PeqlieiI(1 iiheli fundação se atribui ao primeiro
íidjaceiite a Deserta Grande. capitão-donatário do Funchal.
Ali se estabcleceii a séde da
Esiiioitada da Ribeira. S i i i 0 parrjcluia, qtiaiido iiistit~iidatio
povoado da freg. da Boaventura. segrindo cjuarkel do sL;culo sv.
4 f . e 11 h. Foi recoilstruida eiii 1720 e no-
Esnioitadns (Poisto Santo). V. vainenfe restatirada no ano de
Pico c Esnzoitados. 1908. E utii pequeno mon~iiiieiito
Esnioitadinhas. Sitio da freg. histórico para a freguesia de
do Arco de São Jorge. Câniara de Lobos, que recorda
Esprranqa. Sitio da freg. de o nome do primeiro colotiisador
Sáo Roque do Funchal, que to- da Madeira e que faz tatiiberii
mou o nonie da capela de Nossa lembrar a criação da paroqiiia,
Senhora da Esperan~a,que ali que teve ali a sua primitiva séde.
existiu. Era de antiga fundação Fica ii6ste sítio o Cemitério Pa-
e centro duma colicorrida ro- roquial, que teni uma pequetia
magem. Desconhecernos o nome capela dedicada a Nossa Se-
da seu institriidor, nias sabemos nhora das Dores, para uso pri-
que nos principios do século xvir vativo do serviço religioso i10
era administrador dessa capela mesmo ceinitksio. 118 f. 532 li.
o licenceado Gaspar de Maga- Espirito Santo. No sitio po-
lliáes, qrie fez dela doação B voado do Campo de Baixo, na
Fabrica da Igreja Paroquial. Illia do Porto Santo, existe uma
Espigão. Sítio da freg. do Jas- capela com êste orago, qiie é
dim-do Mar. de antiga fundação e qiie foi
EspigWo, Sitio povoado da corripletaiíie~~terestaurada no
primeiro quartel do século sIX giões setciitrioiial e ineridional,
pelo capitáo Sebastião Atltónio encontra-se uma eniiriencia, de
Driirnond. altit~idesuperior a I600 inetros,
Estacada. Sítio da freg. de com o iioiiie cle Monte das Es-
Macliico. trebarias, qiie se tort~outnuito
Estacada. Sítio povoado da conhecido desde o ano de 1850,
freg. d o s Prazeres. A primitiva q~iandoterminou a perfurnqáo
Igreja Paroqiiial foi edificada do mestiio monte com a cons-
nêste sítio, que depois se re- trtiçáo dum titiiel d a extensão
c o n s t r u i ~110
~ lugar em que actu- aproxiaiada de 450 nietsos, des-
tiieiite se encontra. 18 f. e 68 Ir. tinado a das passagem Bs dguas
Estanqiiinlios. Sítio na extre- condcizidas desde as origens da
inidade norte do Paiil da Serra Ribeira da JatieIa, que coiisti-
e na altitude aproximada de 1500 tuem os mais abundantes cau-
rnetros, onde se eiicoi~tsauma dais das Icvadas d o Rabaçal.
peqiietía casa de abrigo, que Fci no ano de 1555 que êsses
presta excelentes serviços aos nianaiiciais atravessai.ain &se
que por ali traiisitaiií, especial- tiinel, passando assim do riorte
mente na quadra invernosa. Ha para o sul da ilha.
nas suas proximidades Lima nas- Estreito. Sítio povoado da
cente de boa dgtia potavel. freg. de Sarita Cruz. Existiu ali
Estanqiiinhos. Sitio da freg. uma capela d a invocaçáo de São
de Sc?o Gonçalo, acima da Boa Francisco Xavier, funcladn por
Nova, atravessado pelo Caminho D. Maria Maniiel de Menezes,
do Palheiro. no ano de 1685. 18 f . e I06 h.
Estrada do Leiria. V. Lciria Estreito da Calheta (Frcg1rcsia
(Estrada do). do). Esta paróqiiia tem c o ~ n o
Estrada da Levada de Sarita limites : os terrenos qiie entes-
Luzia. V. Levada dc Santa Lil- tam coni o Paúl da Serra, ao
zia (Estrada da). norte; o Oceano Atlântico, ao
Estrada Moniimerital V. Ribei- 1 sul ; a ribeira de São BarloIo-
m Seco (Estrada e Ponte do). 1 meu, qae a separa da freguesia
Estradas. V. Madeira (Vias de 1 da Callieta, a léste; e a ribeira
comunicação da). Funda, que a divide d a pasdquia
Estrebaria (Ribeira da). Fica dos Prazeres, a oeste. Faz parte
lia freg. da Serra de Agua. V. do Concelho da Calheta e da
Ribeira Bmva (Ribeira da). Comarca d a Ponta do Sol, de
Estrebarias (Monte das). AO cujas sedes dista respectiva-
norte e nas serras da freguesia rnente quatro e qiiiiíze qiiilo-
da Calhç'ta, na cordillieira que inetros. Coino sítios povciados
divide a Madeira nas duas re- cantam-se 0s dos Castanhcisos,
Latiieirri, Reis, Seirfies, [ p e j a ritiliia, n q ~ i ccliarnain a Ponta
Acirna, Igrtja Abaixo, illoiiilios d a Ciait;. Sáo pontos pitorescos
A c i n t ~ Mo1111ios
, A b i i i ~ ~Giráo,
, e donde s e descortinam belos
Fazcndinlia e Riheirrz F~incla. A 11ariorn111as o s sítios d a Igreja,
Igreja Paroqiiial, que tctii Nossa Atalhinho e I'icns. Conta 457
Setitioia da G i q a coino oragci, fogos coni 231 7 Iiabitantes.
fica situatla na Lornl~od a Igreja, Foi a Callieta um d o s psi-
existindo mais as capelas de N." meiros lugares d a Madeira, ein
S e n l ~ o r ada Coiiceiqáv, rio sifio qiie mais cedo s c iniciori o po-
d a Igreja Abaixo, aiidc cliainain voamento e respectiva colotiisa-
a C o n c e i ~ á o ,a d o s Reis Magos, ção, q ~ i clogo s e teria porven-
vulgarineiite coriliecicia pelo no- t~ii-aestendido att; o Estreito,
me d e Nossa Senliora d e Belem' que da niesma Callieta fazia
n o sitio d o Lointio d o s Reis, e parte integrante e somente dela
a d e Nossa Senhora d o Livra- sc separou, conio freguesia au-
mento, tambenii sita 110 L o n ~ h o toiionia, por meados d o se-
dos Reis. Tem duas escolas ofi- cri10 s v r . Dizeni vellios nobi-
ciais d e ensino prinirírio, sendo liários rnadeirenscs q u e Andrk
uma d o sexo mascitlino, situada Goiiçalves d e França, conliecido
no Lotnbo d o s Reis, e outra d o pelo Poloni.~,deu ali conieçc, a
sexo ferninirin, no Loinbo d o s uma fazenda povoada, que seu
Serróes. Nas imediações d a filho e sucessor João d e França
Igreja Paroqiiial encontram-se a a i a r g o u consideravelmente,
Estação Postal, a Cabine Te- construindo nela a capela d e
lefonica e o Cemitério. No lugar Nossa Senliora d a Graça, q u e
d a Pedreira,no sítio povoado d a fez séde dum niorgadío, insti-
Igreja Abaixo, fica o Posto d o tuido n o ano d e 1592. Essa ca-
Registo Civil. A irrigacão desta pela que foi edificada no ultimo
freguesia faz-se por meio dum quartel d o século sv ou pri-
d o s ramais d a iinportaiite leva- meiro quartel d o século seguinte,
d a d o Rabaçal e pelas pequenas serviu d e instalação a nova pa-
levadas d o s Castanheiras, Car- róquia, criada pouco antes d e
reiras, Florenças, Farrobo, Fer- 1562, tendo a rnesrna capela
reiros, Poço das Fontes, Ribeira sido reconstruida em ano que
Fiinda e Moinhos. Tein um insi- não podemos determinar. A
gtlificante porto que, por ficar actual Igreja Paroquial, que s e
situado n a foz d a Ribeira d e levantou em local diferente d o
São Bartolon~eu, é conhecido d a capela d a Graça, conservou
pelo nome d e Porto d a Ribeira. o mesmo orago e foi solene-
A pequena distancia, depara-se mente benzida no ano d e 1793.
cnrii unia snliciicia cla costa iiia- Nela existe ~iiii;i iiiirigerii dc
Nossa Senhora da Graça, cpie, rinlieira, Poinar do Meio. Outros
sendo uin primoroso traballio sítios de nieiior iinportaricia:
de escultiira, e tanlbern objecto Poiiiar Novo, Corrida, Eira das
de grande veneração, coiisa- Moças, Patitii. 'Tis, ctc. Coino
grando-lhe Fr. Agostinlio de sítios pitorescos SL?O notaveis o
Saiita Maria uni capitulo espe- Jardiin da Serra, a Boca d o s
cial na sua conhecida obra in- Namoraclos, o Pico dos Bodes,
titulada Santunrio Marialto. Ein o Pico da Criiz, etc. (V. êstes
1602 foi criado Liin curato nesta iioriies). No sitio das Viziiiliaii-
parbqiiia, que desde ha niiiitos ças d a Igrcjn ficiiin a Igreja Pa-
m o s não tem sido provido. A roquial, o Ceniitt;rio, Lima escola
capela d e Nossa Senhorri da oficial feminina de eiisiilo pri-
Conceição, fundada etn 1672 iiiirio, a Caixa Postal e a Cabii-ic
por André de França Andrade, Telefónica. Nêste sitio encontra-
serviu d e séde duina institui- se um pequeno lugar conhecido
qáo vincular, que coristitiiiu Lima pelo nome cle Patim, onde fazem
das tilais vastas propriedades praça os autoiiloveis, e que B o
da Madeira. ponto mais central e rnoviiiielz-
Estreito de Câiiiiara de Lobos. tado da freguesia. Funcioiia Liina
(Freguesia do). A posição desta escola primiria oficial dn sexo
par6quia coin rclaçáo aos seus ~iiasculinono sitio dd Quinta dc
pontos coiifinaiitcs 6 esta: cle- Santo Antonio e olit1.3 iiiixta iio
iiiorri-lhe, ao norte, a freg~iesia sitio do Cováo. O templo que
d o C~irraldas Freiras, ao siil, a serve de Igreja I'aroqiiial L; am-
tle Câmara de Lobos, a Iéste, a plo e bcni decorado, tendo exce-
d e Santo Antonio, da qual está lentes orilatos eiii bela tallia
separada pela Ribeira dos So- dourada. Aplicadas ao serviço
corridos, e, a obste, as da Quinta do ciilto possui as capelas de
Grande, Campanário e Serra de Nossa Senhora d o Bom Sti-
Agua. Sítios povoados em que cesso, sita 110 lugar de Gara-
está dividida : Viziizhanças da cliico, a d e Nossa Senliora d a
Igreja, Ribeira da Caixa, Pico e Consolação, no Fôio, a de Santo
Salões, Ribeira da Fernanda, Antonio, na Quiiita de S ~ I Z ~ O
Vargem, Covão e Panasqiieira, Atitoiiio, a de Nossa Senliosa d a
Castelejo, Fajã das Galinhas, Incartiação, na Vargeiii, e a das
Serra, Marco e Fonte da Pedra, Alilias, no mesmo sitio. Pertence
Cabo d o Podáo, Garachico e esta parbqliia ao Coticellio de
F~irneira, Barseiros, Quinta de CAinasa de Lobos e cl. Cotilarca
Satito Antonio, Romeiras, Fôro, do F~inchal, distando da sédc
Fonte d o Frade e Cruz dos Po- do psiniciro cêrca d e tses qiii-
mares, Fontes, Casa Caida, Ma- lotnetsos c nproxiii~adailientç
ESTREITO DE C. DE LOBOS 8.2 ESTRELA

doze da segunda. Não cotileçou os ornatos e decoraç6es da sua


tarde o arroteanlento dos terre- capela-mór. Nesta igreja deri-se
nos rios altos da freguesia de tirn horrivel desacato, no ano de
Crirnara de Lobos, pois que pclos 1829, com o roubo de pratas e
meados do skculo sv já ali exis- profanação do sacrario, sendo
tia uma capela da invocação de os seus autores condenados a
Nossa Senhora da Graqa, que pena últin~a.Nesta freguesia fica
fazia parte duilia fazeiida povoa- a formosa estancia do Jardim
da. Ignora-se o ano da sua cons- da Serra, em que viveu e onde
truçáo, mas sabe-se que passou se aclia sepultado o consul in-
por vários acrescentamentos e gles Henrique Veitich, de que
reparações no longo periodo de noiitro lugar nos ocuparemos.
dois séculos. Nela se estabele- São natiirais desta paróquia os
ceu a s6de da nova paróquia, distintos i~iadeirensesdr. Luiz Vi-
quando esta foi criada em 1509, cente de Afotiseca, (1 803-1 878)
tendo-lhe sído dado u m curato que representou éste arquipé-
no ano de 1676. A velha e aca- lago no parlaniento por mais de
nliada capela era insuficiente trinta anos, e João Atig~istode
para o serviço da pop~ilação Oriielas (1 833-1 886) escritor e
qiie aumetitava consideravel- jornalista, que deixou Lima vasta
mente, dando-se começo á edi- obra ii terdria V. J~ri-dim C/LZ
ficação dum novo templo rio Serra.
fim do segundo quartel do se- Estreito da Vargeni. Sítio po-
culo XI~IIJ, havendo-se então voado da freg. de Sáo Vicalte.
adaptado ás necessidades do 28 f. e 87 h.
culto no ano de 1753, embora a
sua constrtição prossegiiisse ino- Estrela (Callieta). V. Lombo
rosamente e s6mente fosse dada da EsO.eIa.
por concluida em 1814, em que Estrela. Lugar d a Freg. d e
se procedeu solenen~eiitea sua Santo Antonio, qlie fica 110 alto
benção. E uma das maiores e do Lorilbo de D. Isabel, na cs-
mais belas igrejas da diocese, trada que conduz ao Curral das
deveildo especiafmente notar-se Freiras.
FACI 10 FAIAL

Faclio (Pico do). Sobraiicciro Faia. Sitio da freg. dos Cn-


A vila d e Machico e a 330111 de nlias.
altittide, encontra-se esta eleva- Faia. Sitio povoado da freg.
cão inontanliosa, cujo cume do- de Gaula. 4 f. e 25 li.
mina os terretlos que formam a Paiai (Cais do). V. Pcdl-a rJn
freguesia d o Caniça1 e o forinoso Pescnria (Cais da).
vale por onde corre a ribeira Paiai (Fregrresin do). Tem
daqiicla vila. Existi11ali uni posto coino terrenos coiifinantcs: a
semafòrico, que coni~inicavacom paróquia de Santaria e o Oceaiio
O L I ~ S Oestabelecido iio chamado Atlânticc), no norte, a freguesia
Pico d o Telegrafo, na freg~iesia cle São Roque d o Faial, ao s~il,
do Caniço. LI do Porto da CSLIZ, a Ikste, e a
Facho (Pico do). k o iiloiíte de Santana, a obste. Nela se
mais elevado da Ilha do Porto coiitatii os sítios povoados do
Santo e fica na regiáo setentriri- Guindriste, Pico do Guindaste,
na], a unia altit~idede 500nl. Covas, Igreja, l'ajal, Lombo d o
Facho. Sitio da freg. das Lourenço, Cliicliaros, Diferença,
Achadas d a Cruz. Fazenda, Pinlieiro, Corwjeira de
Facho. Sitio da freg. da Potita Baixo, Corujeira de Ciina, Res-
do Pargo. soca, Serra de Agua, Agua de
Faclio e Fontainlias do Mar. Alto, Quebrada, Loinbo do Ga-
Sitio povoado da frcg. de Câ- lego, Pico do Lumbo do Galego,
mara d e Lobos. 6 f. e 33 li. Fajã ria M~irta, Alliendros, Li-
Facho da Malhada (Pico do). moeiro, Crlizinlia, Fajã Graiidc,
Na regiáo meridional da Illia do Loinbo de Cima, Lotiibo d e
Santo, para ris bandas do su- Baixo, Lugar, Longueira, Moi-
sudoeste, fica a emineiicia dêste nlios, Pei~lia de Aguia c Fajg,
iiome, a 265rll de altitiide, linveiido outros sítios de menor
FAIAL 84 FAIAI,

importancia, como sejam o E'e- sc algiitis pequenos i l l i e ~ i dcs-


~,
dregal, Cerrado, Fajã do Mar, etc. tacaiido-se o d o Faial, os d a
São pontos pitorescos e donde 13edra d o Canto, Pedra Fraiicesa
s e descobrein vastos Iioi.isoiites c Pedra d a Galé, A f r c g ~ i e s i ado
a Vigia, o Cortado, a Portcla, ;i Faial 6 irrig;~dapelas l e v a d a s d a
Cova d a Rocla, a Peiilin de Cruziiiha, A g ~ i ade Alto e Qirei-
Aguia, a Ponta d e Catariiia Pires, iiiaclas, altrii cic o u t r o s aqiie-
etc. A Igreja Paroqtiial, que tcm dlitos d e iiiciior monta. P e r t e n c e
como orago a Natividade de ao Coticelho cle S a n t a n a c L!
Nossa Senlrora, fica rio sítio da Coniarca de Santa LKLIZ,d o n d e
Igreja, Iiavendo tanibeni a ca- se encontra distanciada, respec-
pela de Nossa Senhora da Pe- tivaiiiente 6 e 24 quiloinetros.
nha de França, sita no lugar da Ein 725 fogos vivein 331 7 m o -
Fazenda. (V. este ~ionie).No re- rndorcs.
ferido sítio d a Igreja estão ins- Uin limitado sitio q u e prirni-
taladas duas escolas oficiais dc tivaiiiente se cliamou Faial, p o r
ensino priindrio, utna para cada nele abuiidar a cn~yrifica flfya.,
sexo, a Esfaí;áo Postal, a Cabine estendeu o riornc 6s s u a s iine-
Telefónica, G Posto do Registo diaçees e mais tarde A p o v o a -
Civil e o Ceiniterio Paroquial. qáo cliie ali s e formoii. O P o r t o
Funciona outra escola oficial da Cruz e o Faial fora111 os pri-
niixta no sitio d o Lombo de meiros pontos d o norte d a Ma-
Cima. Esta freguesia è atraves- deira em qiie s e iniciou o des-
sada pela ribeira do niesino bravamente d o s m a t a g a i s e o
nome, sobre a qual se construiti cultivo das terras virgeils. D á - s e
no periodo decorrido de 1907 a Lanqarote l'eixeira, filho d o pri-
1909 uma bela e exteiisa poiite, iiieiro capitáo-doiiatario d e Ma-
a maior da Madeira, qiie mede chico, com ~1111d o s mais aiitigos
cêrca de 130 metros de conipri- povoadores d o Faial, teildo
mento. São tributarias desta ri- muitas terras d e s e s n ~ a r i a ,q u e
beira as torrentes do Ribeiro [(iam d o Ribeiro Frio a t é á Ri-
Frio e d a Metade. Tem o pe- beira d a Metade, coinpreenden-
queno porto d a Pescaria ou da do a Penha d c Aguia.. Existiu
Pedra d a Pescaria ou ainda do ali uina fazenda povoada, ser-
Faial, com um cais de desetn- vindo-lhe de centro a c a p e l a de
barque e unia praia de grossos Nossa Senhora cla Natividade,
calliaus, d e dificil acesso, situa- que foi a origem d a p a r ó q u i a .
d o s na foz d a já mencionada A criação desta data d e 1550,
ribeira, que tambem é conhecida sendo-lhe dado iim c u r a t o no
pelo nonte d e Ribeira Sêca. Pró- ano de 1746. A capela não só-
xinios d o sei1 litoral ciicontram- tilente era de acanliadas dirrien-
sõcs, iiias estava sitiiada tia iiias- cliiial desta freguesia, o assetllo
gein duma caudalosa ribeira e de batisiiío de Joao Fernandes
por isso exposta a ser arrastada Vieira, o celebrado restaurador
pela violeticia da corrente, tetido d e Pernaiiil7~ico,ciuc nqsccii no
ate sido por mais de unía vez Faial iio ano dc 1596. E natural
iiivadida pelas iiguas. Imptinlia- desta paróquia D. Joana Velosa
se, portailto, a cotistrtiçL?o diiiii dc Castelo 13rnnco (1856-1920),
novo te~iiplo, proccdciido-sc $1 a mais clistititn pnctisa iiiadei-
benc,ío d a sua pcdra nilg~ilarno I'CllSC.
ano de 1745. Nesta Igreia vcl- Paial (Illicii~do). P\TL?0~iitlifo
ilesa-se coin griiiide c1cvoc;ão a dislaiiciatlos da costa maritiii~a
ii~iageiii d e Nossa Seiiliora dn d:i fregiicsia clo Faial, encon-
Nativiclnde o ~ iclo Fninl, coiiio tram-sc os pcqiieiios illieiis d o
Ilie chama o povo, rcalisniirln-se Faial, Pcdrn d o Caiito, Pedrri
ali Lima coiictjrridn roiiiageni clc Fraiiccs;~,Pedra da Galé e vA-
gcntc d e toda a ilha, d e qtic se rios I~aixios acijaccnles, cot~lie-
ocupa Frei Agostiiilio de Saiita cidos geraliiie~itcpelo tionie dc
Maria tio sei1 coiilicciclo Srrn.- Illicus do Faial.
fucírio Moriuno. Ali:iii clíi jli rc- ~ a b í i (Porlo
~ do). Peqiiciio
ferida c;ipcl;i c.ic Nossn Scnliorn porto iio litor:il cla frcgucsia
cle Pcnlia d c Fraiiqíi, cxistiii ticstri cléslc iioinc. V. I-'alnr ria Pcs-
fregiicsi:i outra criiiida declicada cí~ricr(Cais da).
:i Sáo Luiz, tio sítio cia Uifc- rpainn (Ribeira elo). Nasce nas
iença. (V este tiotiic), Fiii~clada proxiniidadcs d o Pico Riiivo c
por M;iti~iel Cnivallio Vnlda- rccebc coiiio torreiites siibsi-
vesso, n o priiiieiro clii;irtcl do tii:irins as rihci~ns cio liibciro
SL'CLIIO S\'TIT. frej;Llc~iaCIO Ipio c ci;i Mct:idc, ati:tvcssriiiclo
Filial s c clcsiiiciiil~roti a parti- ;i frcgiicr;i;i d o 17iii;il e íili ciescm-
qiiin de São lioq~icd o I:;ii:il, bociiiido. Nos rinos elecorridos
crizida tio ;i110 tlc 18/15. I)ci;iiii- (Ic 15107 a 1910, coristri~iu-se
se grnvcs pett~irhaç6esda ordciii s o l ~ r cesta rilicirn a iiiais cxtetisn
publica iic:itii Fregiicsiii, tio alio potite qiic s e eiicoiilrn na Ma-
tlc 1887, iiiotivadas pela s~iposta c1cir;i c cltie lia miiiio crn coliçi-
itistalaçfio L I ~ SJtiiilns de I'aiU- clcracin coiiio iiin:i d a s iilniorcs
q~iia,a q ~ i eO povo cliai~invari tieccssidadcs ;i satisfazer ctii
Parrec:~)), pcrt1irl)açõcs cicie sc ohr;is piiblicíis distrilnis. Asseiita
niaiiifestaram violcnt;iiiiciitc c111 o rcspcctivo tnbnlciro sohre di-
ciiversos poiltos da A4adcira. O versos arcos e iiiecie cêrca dc
distinto litíliagista coiicgo Frr- 1 30 iiictros cle coi.iipsiiiietito.
natido d e Mciiczcs V~iz dcsco- li'nial. Sítio ria freg. de Saiita
briii e i i l 1922, tio nrqiiivo pnro- M;iria Maior, onde s e ciicoiitrn
FAIAL 86 FAJÃ DAS CAGAHKAS

a capela d e Nossa Senliora da Fajã. Sítio povoado d a freg.


Natividade, conliecida pelo no- d o Faial. 3 f. e 17 h.
nre de capela do Faial, fundada Fajã. Sítio povoado d a freg.
por Zenobio Acciaioli em 1582 da Madalena d o Mar. 5 f. e 21 h.
e que foi séde dum antigo mor- Fajã. Sítio povoado d a freg.
gadío. V. Cnmitlho (10 Palheiro. de Santo Antonio. Fica na mar-
Faias. Sitio povoado d a freg. gem esquerda d a Ribeira d o s
da Fajã d a Ovellia. 2. f. e 6 li. Socorridos c, ali s c lançaiil, n a
Faias. Sitio povoado da freg. mesma ribeira, o s afluentes d o
de Santana. 27 f. e 129 ii. Vasco Gil e d a Lapa.
Fajã. Dá-se na Madeira o Fajâ. Lugar d a pardqiiia rlos
nome de ~ F a j ã as ~certos tratos Prazeres.
de terreiio, d e maior ou menor Fajã. Sítio povoado d a freg.
extensão,forrnados pelo desrno- d a Tabúa. 4 f. e 20 li.
ronamento d e terras situadas a Fajã Alta. Sítio povoado d a
montante, coilstit~iindoem geral freg. de São Jorge. 67. f. e 278 li.
um stjlo d e notavel fertilidade. Fajã da Anna. Sitio d a frcg.
As <Fajãsl>formam-se tanto rio de São Vicente.
interior d a ilha pelo desaba- Fajã do Aiiio. Sítio povoado
mento de terras qlie se desagre- d a freg. d e São Viceiite. 6 6 f. c
garani das vertentes das inonta- 204 li.
titias, como ao longo de toda a FajB da Areia. Sítio povoado
costa maritima, de que são fri- da freg. d e S ã o Vicentc. 7 3 f. e
santes exemplos unia parte coii- 322 h.
sideravel d a freguesia cio Jardiin PajB da Areia (Pottf) cla). NO
d o Mar, o Lugar de Baixo, a sítio dêste nome, frcg. d c São
Fajá dos Padres, a Fajã da Areia, Vicente, encontra-se uni porto,
e airlda outras. O terino ~ F a j ã . servido por Lima peqlieiia praia,
é em geral usado toponiinica- preferivel ao d a vila d e S á o
mente e existem dezenas de sitios Vicente, d o qual s e acha p o ~ i c o
que teem o nome de Fajã de... distanciado.
Fajã. Sítio povoado d a freg. Fajã do Aslio. Sitio povoado
do Arco (ia Calheta. Existiu ali da freg. d e São Vicentc. 66 f. e
unia capela dedicada a Nossa 204 h.
Senliora d a Boa Ilora, de que Fajã dos Asnos, tainbeni clia-
apenas restam algumas ruítias. mada Fajã do Gregorio. Sitio da
freg. d e Câinara d e Lobos.
Fajã. Sitio povoado da freg. Faiã dos Bichos. Sítio Dovoa-
d e Câmara d e Lobos. 9 f. e 37 11. do da freg. d a ~ i b e i r a ~ ~ r a v a .
Fajã. Sitio povoado da freg. 16 f. e 85 11.
d o s C a n h a ~ .9 e 37 11, Fajã das Cagarras. Fica este
FAJK DAS CABARRAS 87 ]+'AJA D A S MICIIAS

I~igar,no sitio povoado da Cama da freg. da Ponta tlo Sol, c ~ i j o


d o Bispo, na freç. da Quinta iioiiie e corrutela d e Fajá d o
Grande. Alernáo. V. Mndnlenn do Mar
Fajã dos Cardos. Sitio povoa- (Freguesia da).
d o da freg. d o Clirral das Frei- pajg da Madeira. Sitio dafreg.
ras. 42 f. e 214 h. de São Vicente, sobranceiro a
Fajã do Cedro Gordo. S i t i 0 Ribeira do Iliferno.
I~~~~~~~ da Ire& de São RoqLie FUjg das ~ ~Sitio dal frege ~ ~ ~
d o Faial. 18 f. e 82 li. das Achadas d a C ~ L L Z .
Pajá do Cerejo. Sitio povoado
d a fseg. da ~ i b k a~v ni . 4~i, e~ PajR do Maiiuel. Sítio 110 lita-
16 21. tal da freg. d o Posto d o Moriiz,
Fnjii dos Chiqueiros. Sitio da onde naiifragou, t-io alio de 1856,
freg. d o Curral das Freiras. tiiiia galera de iiacionalidade iii-
Fajii sitiopovoar,o glesq tc~iidoniorrido q~iiiizepes-
frcg. de s~~Vicellte. f. e soas das vinte e Liiila que trazia
1 s h. a seu bordo.
Faja da Corpa. Sitio ria freg. Fajã (IQ Mar. (Porto da). O
de SL?o Jorge, sitio deste noiiie, Arco da Ca-
~.jã d a covas.
~ Sítio povoa- Iheta, te111 Lilll peqLleil0 porto,
d o d a freg, São Vicclite. 13 f, tai-iibem cliai~iadode Nossa Se-
c 45 li. tiliora d a Vida, qiie dista 2,4
i ã Gguas. sitio cln freg, iiiiiilns do porto da vila d a P0tlta
~ ~ q das
da Scrra de Agia. do Sol e 2,3 d o da Callieta.
Fajã e Eiras. Sítio povoado Paja do &Tara Sitio povoado
d a fiegiiesia dos Canlias. 51 f. e da freg. do Arco cla Callieta.
238 li. Neste sitio e tiuma pcqueila emi-
Fajã Escura. Sitio povoado da tiencia sobrailceira ao Inar, fica
fieg. d o Ciirral das Fscisas. 33 f. a capel;i de Nossa Senhora da
e 160 li. Vida, fuiidada em 1663 por Inês
Faj&das Qalinilnías. Sitio po- Teixeisa, tendo sido reedificada
voado d a fseg. do Estreito de lia poucos anos. 5 f. e 30 li.
CAinasa de Lobos. 19 f. c 95 li. Fanjã tio Mar. Na costa 1i.iai.i-
Fajã Graiide. Sitio povoado tiiiia cla freg. d o Faial, entre a
tla freg. cla Boaveiit~ira.13 f. e Ribeira d o Faia1 e a Ponta d o
71 li. Cortado, Fica o sitio d a Fajá d o
Fajã Graiide. Pcq~ieiiaiaj5 no Mar.
Illicu d o Bugio (Desertas). Fajã do Mar. Sitio tia costa
Fajá Grande. Sitio povoado maritinia da freg. d o Porto d a
d a fíeg. d o Faial. 50 f. e 257 li. Cruz.
Fajã do Liiiiáo. Sítio povoado Faj5 das Michas. Pequerio 111-
gar d o sítio povoado dos Cas- Postal, a Cabine Selcfbiiica, o
tanheiros, na freg. do Estreito da Posto do Registo Civil e o Ce-
Calheta. initério Paroquial. Há duas es-
Pajã do Millio. Sitio povoado colas oficiais de ensiiio eleineii-
da freg. do Porto d a Cruz. 52 f. tas, sendo uma do sexo tnascu-
e 278 li. lino, no sitio do Massapez, c
Fajã do MG. Sitio d a freg. d o outra d o sexo feminino, n o sitio
Faial. de São Lo~ireiiço. Tem iiesta
Fajã da Miirta. Sitio povoado freg~iesiasua sede ~ i mclos par-
da freg. do Faial. 22 f. e 112 li. tidos inédicos d o coi~cellio,que
Fajã das Nogueiras. Sitio na abrange ,as paroq~iias circunvi-
serra da freg. do Faial, onde se zitihas. E alravessada pelas ri-
encontra iiina pequena casa para beiras dos Maritihciros, Cedros
abrigo dos traiiseuntes. e lilês. Além dum dos ramais
Fajã Nova. Sitio d a freg. das d a grande levada d o Rabaçal
Achadas da Cruz. que fertilisa abui~daiiteinenteesta
Fajã da Ovellia (Fregircsin fregucsia, é tambem irrigada
da). Servem-llie de limites a s fre - pelos niananciais das peqiiciias
guesias coiifiiianles d a Ponta do levadas dos Moirilios, Farrobo,
Pargo, ao iiorte, do Paiil do Mar Portela, Cova, Ribeira da 1116s c
e o Oceano Atlântico, ao siil, Fonte d o Folliado. São sítios
dos Prazeres, a Iéste, e o mar, pitorescos e donde se disirutarn
a oéstc. Pertetice ao Concellio belos pailoraiilas o Pico dos
da Calheta e i Cornarca d a Bodes e o Pico d a Foiite tio
Ponta do Sol, donde estc? res- Bispo. Afóra a Igrcja Paroqiiial,
pectivaiiiente clistanciada 14 e 25 tein a antiga capela de São Loii-
cluilometros. Tein como sitios reilço, sita iio Lonibo dc Sáo
povoados a Lombada dos Ma- Lotirenço (V. este noine). Esta
ri~ilieii~os,
o Farrobo, Eirinlias, freguesia C banliada pelo rnar,
Falcões, Fajã da Ovellia, Mas- mas em todo o litoral 1120 sc
sapez, Sáo João, Casais da Serra, encoiitra uin porto oti praia de
São Louieiiço, Faias, Primeira fácil acesso. A stia popiilac;áo 6
Lombada dos Cedros, Segunda de 2757, que vivciii c111 645
Lombada dos Cedros, Raposeira fogos.
CIO Cerrado, Raposeira do Lu- O nome de Fajti d a Ovcllia,
garinho e Maloeira. A Igreja dado priaiitivainciite a ~ i mpc-
Paroq~iial, que tein Sáo Joáo queilo sitio, alargou-se aos lu-
Baptista por orago, fica 110 sitio gares circunvizinhos e esten-
de São João, trinibein chamado deu-se depois aos tcrreiios qtie
Lombo de São João, e nela forinaram a futura fregiicsia. Re-
se aclian! instaladas a Estação 1 ferc tima antiga tradic;'do cl~ieos
membros dlima faiiiilia ele iioiile contra-sc uiii;i FajB e sitio po-
Afoiiso Jarditil foram do iitimcro voado ciestc noinc, na base dunia
dos primeiros povoadores íia elevada rocha, que lhe fica :i
Fajã d a Ovellia e que a uin dêles moiltante, a oeste d o conliecido
s e deve a coiistrução da capela Cabo Girão. Eiii outro tetlipo,
d e São Lourenço, levaiitada nos produzia Cste sitio o mais afa-
fins do séctilo sv ou principias mado vinho nialvasia clc toda n
do skculo seguiiite. Teve cape- illin, q ~ i cera consiclcraclo coiiio
Iáo privativo e nela foi depois utii precioso produto. O iionic
crirido uin curato n o primeiso cltstc lugar advkni d a ciic~iils-
quartel do século sv, seiido ali tancia de ter pertencido aos pa-
defitiitivaiiictite estabelecicla a clres da Cornpanliia ele Jcs~is,
skde diima parbqtiia autúrionia que ali tinliain uiiia casa e ca-
pelos ailos de 1570. A capela pela anexa, dedicada a Nossa
era de acanliadas dimensões Sei~liorada Conceição. Em 1626
para o desenvolvimento da po- foi êstc sitio ar;s:iltado pelos
pulaçFio, mas soiilente por iiiea- motiros, que s;iqucaraiil a po-
dos do século ~ 1 ~ 1 1e1 que se voação e clcstr~iiraina peqiicna
procedeu S. coiistrução da act~ial capela. 10 f. e 47 li.
Igreja Paroquial, em sítio mais Fajg c Palmeira. Sitio povo;i-
apropriado e mais ceiitral, coii- d o tla fieg. cio 170rto cla Criiz.
tiii~iaiiclo a capela, que aitida 18 f. e 85 li.
existe, a ser aplicada ao cxcr- Falã dii Parreira. Sitio p0-
cicio do culto. SAn ii:ituiais desta voado d a fiig. d o Scixal. 15) C.
frcg~icsino coiiego Aiiti')iiio Jon- c 94 li.
quiiii Jardiiii, o patlsc AiitOiiio Faia do Penaedo. Sitio povo;i-
Ciunies Neto e Aiigiisto Ccsrir clo cln Fscg;. da Boiivenlura. Exis-
clc Gouveia. t i l i ;iii iiiiin pccliieiia erniida d a
Faj5 da QBveltna(Picri da). Fica iiivcic;iq*lo clc Sailtaiin, cclificnd:~
esta elevação iiioiltniiliosa na iio alio d e 1763 pelo iiior!g;itlo
sersíi da fi.egiicsia. d o mcsiiio Aiiibiiio Frniicisco d c Cttircs,
iioiiic, não tiiliito distni~tc d o tendo siclo dc~iiolidn poiico
I'ico da Fonte do Bispo. clepois de 18.10. D. Mni.i:i dos
Fajii da Ovelha (Ponia da). Aiijos Ribciio fez constr~iiriiêste
Snlieiicia da costa iiiaritiiiiíi ii;i sitio, iio alio dc 1919, ~ i i i i i capela
i
fregiiesia clo tncsiiio iioiiie. corisagi.ada :to Iiiiac~iladoCorri-
I

Faj,? <ia Ovc11ia. Sitio povozi- cão de M;isia. Fiiiicioiia iitste Iii-
clo da ficg. ela Frijã dri Ovcllia. 1 gai- uina escola oficial iirista dc
38 f. e 170 li. c~isiilnpi~iiii:iiio. 33 f. c 124 li.
Fajií dos Pacàres. No litoral cia Fajã Redonda. Sítio paio-
1
fregticsia do Caiiipaiiiirio, cn- qiiia cia 1iilscita da Janela.
Fajã Fiedoiida. Sitio ,povoada Fullca de Baixo. Sitio povoa-
da freg. da Serra de Ag~ia.9 f d o da freg. da Boaventlira. 28 f.
L.

e 28 1:; e 102 li.


Fsiiã do Rente. Sitio da Freg Falca de Ci~lia.Sitio povoado

ria ribeira da Vila.


-
de S ~ OVicciite, a oéste da f& d a freg. da Boaveiitura. 20 f. e
95 h.
Fajã da Ribeira. Sitio povoa- Falcões. Sitio povoado da
tlo da freç. cla Ribeira Brava, freg. cia Fajá da Ovcllia. 16 f. e
44 f. c 213 li. 73 h.
Faj5 cio'; W6los, Sítio p 0 ~ 0 a i l 0 Panada. 1,~tgar sit~iacio tias
da freg. do Santo da Serra, per- serras da fscg. de S8o Vicente.
teiiccrite ao Coiicellio de Ma- Fanal. Sitio rias serras d a
cliico. I G f. e 103 h. Freg. da Ribeira cla Janelri, onde
Faj5 da Urtiga. sítio pOv0;ido s e aclia a cratera duin extinto
da fseg. d a Ribeira Brava. 19 f. vulcão, (1 112111 de al titiicle), que
c 90 li. t ~ oinverno se ei~ched t 3'g LI^ e
Paj&das Vacas. Sitio povoado a que se dá o i~onie clc Lagoa
da freg. c10 Saiito da Seria, pcs- do Faiinl. Naqcielas iniediaçóes
tetlceiitc ao Coiicell~o de Mn- cticontran.i-sc Lriiia luxcii.iantc ve-
cliico. 7 f. e 47 li. getaçáo c algiitis dos inais pito-
Fajã Velha. Sítio povoado da rescos e eiicantadores pontos
freg. do Carnpni~drio.S f. e 44 li. de toda illia, cligtios dc ser visi-
Fajã dos Viiihaticos. Sitio po- tacios, apesar da distancia a ~ L I C
voado da freg. de Sáo Vicente. ficani clos cetittos mais popu-
56 f. e 230 11. losos.
Fajã dos Vinhaticos. Sitiq po- Farois. Tardiametite tciii sicio
voado da freg. da Serra de Agiia. o arquipélago madeirense clo-
17 f. e 34 li. tado coni o iiiiportante scrviqo
Pajã dos Vlahaticos. Sitio da da iiiiiilinação rlas suas costas
freg. do Faial, que deu o riolite maritiriias. A falta desse grande
a iitna levada destitlada a irrigar i~iellioramciito deterininoti o
as freg~icsiasdo Faial e Saiitana, afastai~ietltodiirua parte coiisi-
teiido este aclueduto sido subs- deravel da navegaçan, que de-
tituido pela levada da Serra de matidava o porto do Fuiiclial, c
São Jorge. ainda a perda de vicias e iiier-
Fajãs. Ltigar a iiordéste da cadosias lias embarcac;«es que
Deserta Grande. sossobsaram ou foraiii arrojadas
Fajãsinlia do Bento. Sitio da coiitra as peiiedias do litoral.
freg. da Serra dc Aglta. Foi tio alio de 1570 qiie se iili-
Fajócas. Sítio povoado da cioti êsse serviço com a mon-
fseg. de Satita Ci~iz.7 f. e 37 li. tagenl do Farol ria Ponta de São
Lousenqo, (V. Illieu de Fóra), Pusto clo Moiiiz, lia iiiila salii.11-
tendo-se em 1901 iiiotitado o cia d a costa niaritiiiia, que tciii
F a r d d o Posto Santo (V. Illieu o iiotiic de Fazenda.
d e Ciiiia) e Iiaveiido começado Fazenda. Sítio povoado da
a fuiicionar eni 1922 o da Ponta freg. do Faial, o:ide se acha titiia
d o Pargo (V. êste nome). Aguar- capela dcdicnrla a Nossa Sc-
da-se ainda o estabeIccimcrito nliora da Pctilia, que tem a sin-
diim farol nas Illias Deser1;is e giilaiiciade d e ser cavada iiiiin
dc pequenos Faroliiis nos portos solitririo blóco de ((cantariít
de inaior inoviinento, cspecial- niole~, ficando as paredes, o
incnte naq~iClcsem qiie existciii tecto, o pnvirncnto, o altai. c o
importai~tescentros pesciitórios. porlico t;illiaclos na pedia e for-
Farol (Illicu do). V. llhcu de niaildo unia sb peca. Foi Fi~ii-
m r í r (Ponta de Sao Lourenço). rialia e111 1685 por AiitOilio
Farol (íllieu do). V. Illzcu dc Teixeira DOria, 5.0 neto d o psi-
Cinzcr (Porto Santo). iiiciro capitão-cloiiatisio de Ma-
Farrobo. Sítio povoado da cliico, e restaurada, no alio cle
frcg. d a Fitjã da Ovcllia. 14 f. c 190-i, por Joáo l'eoduio Fi-
45 li. gueira, cntáo seu pioprietririo.
Farssbo. Sitio povoado cla 12 f. c (i3 li.
freg. d e Gaula. 14 f. e 69 li. Fazerida. Sitio povoado da
Farrobo. Sitio povoado tia freg. de Gniila. 73 f. e 354 11.
Illia clo Porto Saiito. 14 f. c 64 11. Fazenda. sitio povoarlo d a
Farrobo. Sitio povoado da iiaeç. cle Macliico. 25 F. c 1311 li.
frcg. de São Jorge. 67 f. c 287 li. Fazenda, Sitio povoado da
Pnrrobo. Sitio da fregiicsia fseg. do Posto do Ailoiiiz, ciii
d o Seixal. que fica encorporado o lugar dn
Farrobo de Baixo. sitio po- Santtr ou clc Sa~rtnMízria Ma-
voado d a frcg. dc São Gonc;aio. clulena (V. Sste iloiiie).
13 f. e 69 li. Fazelida. Sitio povoacio drl
Farrobo de Ginia. Sitio po- Freç. dc Saiita Criiz. 6 i. C 29 li.
voado d a frcg. cic São Goilc;alo. Fazenda das Freiras. NO sitio
29 f. e 139 li. povoado do liibeirci d a Alforra,
Faiana cla Madeira?.V. hllarlcirlr freg. de CAiiiara d e Lobos, cli-
(Fauna da). contrn-sc 11111 I\igiis tlacl~iSlc
Favas (Pico das). Sitio pito- 1lOI11e.
rescc e clcvacão tiioiilanhosri, ri Fazenida?Clrniide, V. Ponzbal e
420rll de altitude, na freg~tcsia Faxrnrln Ci~'n~lilc (Asco da Ca-
d a Ponta d o Pargo. ihcta).
Fazenda (Ponta da). Entre a Fazeiidiriba. Sítio povoado
Ponta e a Ribeira do Tristáo, iio da frcg. de Gaula. 15 f. e 91 l i a
Faze~idiiilta.Sitio d a freg. d o $c acha separado por 11111 es-
Porto d o illotiiz. treito boqueiriío, fica o Illieu d e
Feijo, Sitio cla ficg. d o Es- Ferro. Altitude d e 1 15t11.
treito da Callieta. Pigtieiriiiihii. Lugar d a freg.
Feiteira de Cima. Sitio Po- d a Caniacha, atravessado pela
voado d a freg. d e Satltaiia. 28 f. estrada que coilduz d o sítio d a
c 115 h. Cli»iil?aiia (Saiita Mrtria Maios)
Peiteirn c!e Murio. Sitio Pn- ;i freg. d o Porto d a Criiz.
voa(li~il;i fseg. dc S;iiitaiia. 18 f. Figlleiriillius. sitio d a fieg, d o
c GO li. Caiiico.
Foiteiras. V. C/i<io 1lfl.S FFi- ~ i ~sitio, <Ia, ~ do ~ ~ ~ ~
Icir~rs. Monte.
Feiteiraç. sítio ~ O V O ~ Cd~a O
f r g d21 polita ~~l~,~d~. 34 i. e Floreiiqoi. Sitio povoedo (Ia
149 li. fseg. d o Arco tla Calheta. O flo-
Feiteirnç. Sitio P O V ( I L ? ~ O da reiititio Joáo Salviati teve terras
freR. d o Seixal. LS e 143 cle sesiiiaria nesta ilha e algriiis
Feiteisas. Sitio povoado e d o s seiis descetide~ites, qrie
hastante pitoi'esco da freg. de fora111 chninados Florcii~.as,cs-
Siío Viceiite. 80 f. e 380 11. , tabeleceiam-se nêstc sitio, a q u e
deram o oioine. Exisfi~i ali uina
V. Bnrrciro,s c
teirris (Canlias). capela da iiivocnçáo d e Nossa
Fdpa. sitio jrcg. Senliosa das Mercês, futitlnda
srío ein
Jorge. 1650 por Gaspar I-Iotiiciii d c
Feiios. siti,,, da ficg. d o J ~ , . - El-Rei e sria iiiiiflier D. Isaliel
diiii d o h\ar. Floreiiqa, qiie e l a d c iiistit~ii-
(pico N~~ llliiito qáo vitic~ilar.Taiiibcii~s e iifiriiia
distalite Ellciinieat~ade São ~ U " J O ~ O Portes I - ~ L ~ I I Icoilç-C~~I
~ i ctlcollti
~ ~o pico ~ cio tmiu
~ nEste i sitio,
~ i10 alio d c 1684,
Ferreiro. Liriia capela dcdic:icI;l ;i S;iiitn
Ferreiro de Fóra (Pico do). AiIaiia Madrileiia. 168 f. c 721 li.
Eiiiitlelicia pj$.yiliia niiterioi.. Flora da ranùeira. V. Nirdcircz
Ferreiros. I-'cq~ictiosilio, taiil- (Flora da).
bcrii cliaiiiado (J~iiiitad o s Fer- F6jo. A oeste da Poilta d:i
ieiros, tia freg. da Callieta, onde Cruz, n o litoral ~ l afieg~iesi;idc
ilxistiii Lima capela dedicada a Siío Maiiiiilio, eticoiitra-se uina
Nossa Seiihosa da Periliri, coiis- psofuiididade o ~ i laje, qlie s e
Iruida ein 1683 pelo cls. Ivlwnuel julga s e r uin extitlto canal de
Fernaiides Goii~es. lava, por oticle peiiclsain a s
Ferro (Illicii de). A sudoéste rigtlas do mar. Esta cavidade e
da Ilha d o Porto Saiito, d a qual as stins niais próxiiniis imedia-
~ õ e s;io
s conhecidas pelo iloiile rlhecido pelo nome de Fonte d a
de FOjo. Areia. Altitiicle d e 82111.
Foljo. Ltigar da freg. da Ca- Fonte dar Areia (Ponta da) O U
in~~cha. s61iicnte Poiila da Fonte. Pc-
Polhadab. Sítio povoatio da queiia saliencia na costa mari-
Tseg. d o Porto da Cruz. 11 f. e tirna, anoroéste da Illia do porto
66 li. V. Lombo dos Li~ris. Santo, iio sítio daquCle noiile.
Foritainlaas. Pequena elevaçáo Fonte da Areia, Sítio na cosia
inotitaiiliosa d a illia do Porto setentrio~ial d a Ilha d o Porto
Saiito, ti90 mliito distaticiada do Santo, onde se acha a Ponta do
Pico d o Faclio. mesnio noilie. Encontra-se ali
Ponitaiishíis. Sitio povoado da tiin fotltenário de boa água po-
freg. d a Quiirta Grande. 31 f. c tavel e é lugar biistaiite fsequen-
162 11. tado pelas pessoas que visitam
Foantaliilias do Mar. V. F(rcl10 aquela ilha, fazendo-se muitas
c Fonfairihns do Mar (Câmara excursões a este local 110s tra-
de Lobos). diciotiais carros de rodas do
Ponte. Sítio povoado da freg. Porto Santo.
cle Gaula, ondc esteve o Cerni- Fonite do Aviceiro. V. Aviceir'o.
t9rio Pnroclliial atti o ano cle 1899. Iroaite da Bica (Pico da). Ele-
(V. Rcrrtcrs). 9 C. e 46 li. yação niontariliosa iio Paiil cln
Forite. Sitio povoado da freg. Serra, a 1560 tiietros de altit~ide.
do Monte. Fiincioiia~iiali duas
escolas d e ii~struçlioclenientar e Foiiite i10 Bispo (Pico do).
te111 iiiiia Caixa Postal. Ernitlencia a cêrcri d e 1300lli dc
Fonte. Sitio da frcguesis de altitude, nas serras da freg. da
Sc?o Gonçalo. Fajá da Ovelha.
Foiite. Lugar da freguesia da Ponte da Bugia o Liizirão. Si-
Quinta Grande, tio sítio povoa- tio povoado da freg. do Arco da
d o da Igreja. Calheta. 48 I.e 273 h.
Fonte dos Alniocreves. Sítio Fonte Cruzada. Sitio povoado
povoado da freg. de Santa Cruz. da freg. da RLbeira Brava. 10 f.
58 f. e 329 li. e 43 h.
Fonite de Alvaro Vaz. Fica êste Foiite da Dama. P e ~ j ~ ~ esitio
iio
lugar situado prhximo do Pico da fi-eg. da Poiita do Sol.
cio Ferreiro (V. êste nome). Fonte das Eng~iias. Sitio da
Fonite da Areia (Iiheii da) O U Illia do Porto Santo, onde existe
simplesineilte Ill-ieti da Fonte. uma fonte, que tein o tnesiiio
Estci situado a norokste da Illia nome.
d o Porto Satlto, náo lotige da Fonte do Frade e Criiz dos Po-
costa e eiil freiltc cio lugar co- liinres, Sitio povoaclo da fseg,
FONTE DO FRADE 94 FONTES

do Esti4eito de Câmara d c Lo- Cfimara de Lobos, encontra-se


bos. 59 f. e 300 11. o lugar cla Fonte Nova.
Fonite do Garcia. V. Ribeiro Ponte da Pedra. Sítio povoa-
dr Aiforrrr e Fonte do G r r ~ i a c10 cla freg. d e Santatia. 2 3 f. e
(Câmara de Lobos). 91 li.
Fonte Grande. Sitio P O V O X ~ O Po~itcdo Pi~nheira. Sitio po-
da freg. de Santana, oncle ficam vo:ido da frcg. d a Ribeira Brava.
a Estaqáo Telegrafo-Postal e a 21 f. e 123 li.
Cabine l'elefó~iica. 6 f. e 25 h. Ponte tla Roclta. Fica este lu-
Foiite do Qi'iio. Lugar da frcg. gar 110 sitio povoado das Preces,
da Quiiita Clrandc. da freg. de Câmara d e Lobos.
Foiite dos Iiigleses. NO sítio P011te do Soiisa. Na freg. d o
do Fanril, serras da Ribeira d a Campanário e encravado n o si-
Janela, Iiá um pequeno I~igar tio povoado d a Pedra d e Nossa
conliecido pelo iloiiic de Fonte Senhora, depara-se corn o sítio
dos Ingleses, qiie se recomenda d a Fonte d o Sousa.
pela siia ariienidade e por urna Ponte da Telha. Lugar e fon-
fonte de cristalina dg~ta. tenário da freguesia cio Montc,
Polite do IInhaine. Pequeno 111- sitos à margem d a estrada que
gar d a freg. da Qiiinta Grande, s e dirige i Casa d o Poiso.
no sitio povoado d o Aviceiro. Fonte do Til. Sitio povoado
Foitte do Lolpo. Sitio povoado d a fieg. d o Arco d a Callieta,
cia freg. de Gaula. 7 f. e 40 li. oticle s e encontra Liina capela
Fonte do Mar. Sitio da freg. dedicada a o Sagrado Coração
do Caniço. d e Jesus, d e recente coiistr~ição.
Foiite das Noças. Sitio da fre- 2 f. e 91 li.
giicsia do Monte, atravessrido Fonte Veriiteiiin. Na margem
pela estrada qiie conduz B casa d a estrada, qiie comunica a fre-
de abrigo d o Poiso. guesia de Santo Antbiiio com a
Fonte do Woiniz. L~igarda fre- d o Clirral das Freiras, não muito
guesia do Cainpaiiário, no sítio distante d o sítio d a Eira d o Cer-
povoado da Pedra d e Nossa rado, ha tini lugar coin aquêle
Senliora. iionle e iiGle s e encoiitra Lima
Foiite do Norte (Pico da). A fonte d e boa Siglia potavel, cons-
1540 metros de altitude, no Paúl truida n o alio de 1847.
da Serra, fica esta elevaçáo mon- Fonte das Voltas. Sítio po-
tanhosa, próxima d o lugar que voado d a freg. d o Estreito de
cliamam a Casa Queimada. Câmara de Lobos. 38 f. e 135 h.
Fonte Nova. No sítio povoa- Fontes. Sitio povoado d a freg.
do d a Qliinta do Leriie, freg, de da Quinta Grande, 38 f, c 140 h,
FONTES 95 I:<) I?O

Fontes. Sitio povoado da freg. pelo iiome d e Boq~ieirãoGran-


da Ribeira Brava. 36 f. e 199 h. de, qtic niede cêrca d e 180 ine-
Fontes. Sítio povoado da freg. tros d e larg~ira e 8 d e fundo,
de Sarito António do Funchal. dando fácil passagem aos va-
61 f. e 261 h. pores costeiros, que por ali trai?-
Fonntinaha. Sitio da Vila do sitarii frcqucritenietite. E este
Porto Santo, na Illia do mesmo Illie~io ponto inais oriental d a
nome, onde estão captadas as Madeira e ii6le s e encontra f~in-
conhecidas nascentes da Fonti- ciotiaiido desdc o mks de Se-
nha, tão preconisadas para o ten~brode 1870 Lim farol, que
tratamento d e certas doenças, teiu prestado assinalados servi-
especialtiiente d o estoiiíago, e ços A tiavegaçiio. A respectiva
que icem sido classificadas, nos lanterna fica a cêrca de 100113
respectivos laboratórios, como acinia do nível d o inar e acha-se
excelentes i g u a s de mesa e das situada a 32" e 41' d e latitude
quais s e faz hoje uni largo con- norte e 16" e 39' de longitude
siiino na Madeira, sendo tain- oéste (Greeriw;cli). E um faro1
bem exportadris para fora do de luz branca coiii clardes inter-
arquipélago. Encontra-se nêste niitentes, qtie se avista a 25 n-ii-
sitio uin Eoiitendrio que fornece lhas d e distancia. Existe ali unia
essas á g i ~ a sao pi~blicoe tatn- estação telegraiica ligada coiri a
bern o edificio da empresa coti- estaqão ceiitral d o Funclial. En-
cessioriária, que as prepara e contra-se a sudoeste do !Ilicri
exporta daquela illia. V. Porto de Fóra o perigoso baixio da
Sarrto (Estaqáo Sanitária do). Badajeira (V. este nome). A al-
16 f. e 55 li. titude dêste ilheu e d e 107rn.
Fontinllia. Sitio povoado da PÓI~EI(Illieu de). A t~ordbste
freg. d e S ã o Vicente. 7 f. e 19 11. da Illia do Porto Santo e adja-
Fóra (Ilheu de). tambem cente íi sua costa maritirna, fica
conliecido pelo nome de Illie~i o cliainado Ilheu d e Fora, tani-
d o Farol. Adjacente A Poiita de bem conhecido pelo notiie d e
São Lourenço e dela apenas se- Rocha de Nol.diste. Altitude d e
parado por um estreito boquei- 100 iiietros.
são, fica o peqtieiio illieu clia- Forca. Sítio povoado da freg.
niado d e Agostinlio, cncontraií- de São Gonçalo. 96 f. e 475 li.
do-se muito próximo dêste o FGro. Sítio povoado da freg.
dos Deseinbarcadouros e a Lima do Estreito d e Cârnara de Lo-
pequena distancia o llheu cle bos. Existe tlêste sitio uma
Fora ou d o Farol. Os dois úl- capela consagrada a Nossa Se-
timos acl~ain-se entre si sepa- nhora da Coiisolaçáo, cliie geral-
raclos put* Lim canal coiilieciclo ii~eiltese chaiii:i capela do Pdir'a,
Sabeil~osque era d e iiistit~iiçin' a Iiaía do Funclial a mais ampla
viric~ilarJmas igiloratnos o noiiie CIO arcluip6lago e teiii coino li-
d o fundador c o ano da sua mites a Ponta d o Garajati, a
coristniç20. 75 f. e 372 h. I6ste c a Ponta da Criiz, a oéste.
Forte (Pico do). Sobraticeiro Deserivolve se nLiina c~irvatlira
ao Inata, lia Linla eminencia na e rccnirat~cia sensivelme~ite se.
freg. do Porto d a C ~ L Ique Z , tcin giilarcs entre aquelas duas poii-
aquêle iloiiie. tas, acliando-se ao abrigo dos
Fol.taiiia (Baixa da). Baixio verit0~d c todos os ,~iiadrarites,
sit~iadoa liste, do pequeno porto com cxcepq5o do vento que
da Serra de Ag~in,lia frcg~iesia sopra de SSE a SSW pelo S.
dn Callieta. A s ~ i a ainplidão permite fazer
Fosseis. V. Piedndc (Caniqal). dela ~iinvasto ancoradouro, mas
plq~.l.adeç(Ponta dos). Pequena as comuiiicac;ões com a terra só
saliencia d o litoral, a Itste da Illia podeni estabelecer-se com rela-
d o Porto Santo, tarnbem co:llie- tiva facilidade nos pontos niais
ciclo pelo nome de Cot~~iiii. acessiveis da costa tnaritima,
Frades (Porto dos). Este pc- qtic se estciidc~iidesde o Ilheu
cjlieno porto, próxinio da Ponta da Poiitirilia, a okste, até ris pio-
d c tnesmo iionie, fica sit~iado xirriidades d a fortaleza de S5o
iio Illia do Poito Santo. Diz l'iago, a Ihste, afastados tim do
Gaspar Frutuoso, qiie os des- outro cGrca de dois inil inetros.
cobridores daq~ielailha encoii- Deritro destes limites se rcalisa
traram ali alguns religiosos fran- lodo o trafcgo e moviineiito do
ciscanos, Úiiicos sobreviventes porto, sendo este limitado por
duiii naufrágio, afirmativa que uma praia de calliaus rolados, de
parece clestitliida de funda- grande fundo e livre de restiti-
niento. gas ou cachopos, que possain
~rades(Ribeir0dos). Pequeno dificultar o sei1 acesso. A prea-
ribeiro afluente da Ribeira de mar ou o estabcleciinei~to do
Santa Luzia. porto, segui~doa carta geogra-
Frades (Ribeiro dos). E uin fica da Madeira do general A.
afluente da Ribeira dos Socorri- P. de Azevedo, é ás 1211 e 48111,
dos, que atravessa a freg. de Câ- sendo a elevação da maré de
iiiara de Lobos. 2",28, afirmando, portin, o cn-
Fregueses Novos. Sítio po- gcnlieiro Mariario F. Faria e
voado da freg. da Ponta cio Sol. Maia, que as aniplitudcs das
13 f. e 63 h. mar& chegain a 2"1,80. Coni
Freguesias V. Frrr~clinl (Os- respeito ao porto do Futlclial e
ganisação Administrativa do). marés do litoral da Madeira, diz
Fiiiichal (Raia e Porto do), I? o iliistrc ciigeiihciro Adolfo Lou-
FUNCl IAL (Porto)

reim PoLico s e conhece qiie sobre o assmto ct>lisegLti-


acêrca d a s influências lunares inos obter
rio fenoinet~odas mares vivas c ------.--
Passageiros
niortas, propagação, velocidade Navios
e direcçáo que nelas s e obser- 11108
vam, ;iltura e força d a vaga ~ 0 1 1 - --
I1 1r8,10E I-
T o i ~ e l f i ~ e~~i~i ~t n d o d ~Iransita
---
m
forrtle O rumo do vento, o sei1 1913 1.360 12.589852 8.436 176095
illl~ulso,dilraçáo, etc. A teiiipe- 1914 1.017 5.339.852 G.920 148.276
65Z 2.923.52313.799 G5,837
r;itLilaa d a s águas e a siia distri- 1916 401 1.261.594
buiçáo a superficie, o s seus 1917 157 3 3 ~ 0 4 01.052 5.403
riictvitiientos periodicos e con- 1918 l i 1 203.970 841 5.888
ciiçóes, s e g ~ i i n d oLima lei que pa- 1919 385 1.603.249 4.634 64.050
1920 589, 3 056.057 4,930 107,368
i-ccia constante, deveriam passar lg21 557 3:5?8.731) 1
a sêr objecto d e estudos oceo- 1922 069 4.178.543
qiie itifeiizniente iiáo s e fizeram
riiinqa)). ~~~~
nograficos m~iito interessantes, 1923 771 4.627.492

1926 882
E d e 520 rnillias a distancia 1927 918
838 :::8;:53
n qiie s e encontranz o s portos
de Lisboa e d o Fuiichal, ficando Cotlvbln advertir qLiC 0 no-
este úItillio aproxiriladamente tnvct decrescimetito qiie s e nota
;if;lstado 350 inillias d o Cabo no inovitiiei~tod o porto d o Fun-
Ca1itin.i (V. este noine), 1220 de clial, tio periodo decorrido desde
Plymo~ith,1330 d e Soutliatnptoii O ano de 1914, foi devido gran-
e 1430 d c Liverpool. de conflagração europeia, que
E d e verdadeiro iilteresse e I afastou da Madeira Uni numero
rcconl~ecida ~itilidade apresen- consideravel d e einbarcaqííes.
t;tr-se acy~li uina tiota circiliis- Esse movimento tein ido sempre
tnnciada d o movimento d o porto progressivalne~lte autnentandol
d o Funclial tios liltinios anos, ]nas não alcailçou ainda o
~ l ã o s ó para aclllilatar-se d o envolvimetito que chegou a atin-
dcsellvolvillento coinercial e gir, anteriormctite aquele periodo
t ~ ~ r i s t i c overificado entre tios, de tempo, c0111 respeito ao ['LI-
mas ainda para servir d e ele- tnero de navios entrados.
inentos d e estlido acerca dos Relativaiiiei~te aos illtifnos
nielliorainentos que tiuiii futuro cinco anos, fora~l-llos obse-
prb~il110teriliam ainda, porven- quiosatiiente fornecidos na se-
tuia, d e realisar-se delitro d o s li- cretaria d a Junta Autononia das
itiites d o nosso porto d e abrigo. Obras do Porto dados nluito
Eis 0s dados, 1lã0 colllpletos interessantes e circu~~stanciados,
mas ja bastalite el~icidativos, que em seguida apresentalnos;
1()I l;[JNCl IAI, (,/1(11fi[ ~Iufoi~oi/f~~
Fuclinl Iiinnle o ano de 1921 ..-." - --
--

-
5--- --
I ""V" na* I --.---- 'I'OTALE[SA~;AO ---
I
D E PROPUL.ÇOR
. MECANICO I-- I I

I DE ELIEA I SOMA
Nacionalidades
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Holandeses ............ 38
Franceses ............ 1G
Diiiainarqtieses.........
/ 43
22
111.01:~
1~1!).51ii 1 l!).:l!t2 1 23
I 171.01:~
l(it4,!)lH
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:1.5.I I
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Noruégueses ............ 3
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135,542
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Sonias de navlos iiadonais ,--- + 186 v - 045.844 1. 11.110- ".1!)11 (i54.954 24 0!)1 5.213 ."
. 2.l(il 23.041
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Navios de coniércio de proyiilsor iiicciiiiico ............11.043 1 7.153.2421 ltl 4H.0112
aLIIiLI(nrro*.rm

Navios de conitrcio de prop~ilsoi.iiiccaiiicn c tlc velo . . . . . . . . . . . . - . O . 1.050


.. 1.155.05Ii -4,

- -- .. -. .. .. .1.0í12I
Total dos navios dc coiiitlrcio e iiBo dc coiiiCrcio qiie vicriiiii i i t i I:iiii~li:il. a
7.203.2711 12(i,HI)8 7.3H!) 5.47íi 101,0(i)!
C----_-.---*lmn
, , . . . . . . . , . , , , a
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...- "- . . . . . . . . . . . . . . --.-. . . . . . . . .
Oargn dlversa TRAPELIC DO PORTO AhEialOolrn(4nl~at3e) n m v l a ~
E~iibarcnda .......... Ili.0til ~OIIC~~ILI~IS . . . . . . . . . . . !i0.~lri'/Loiicl;~tI;t:i
A1:ii;i t'r~ili;irc;~tli~
.,..,,.,
Desenibarcncl~~ - 72.290 a
Em rf3~ilrnorids druwbaok Ca~irvfin3
FUNCHAL (Jutitn Autonutna) 104 10s ~ : u N C lAL
l (,/tctttn Autarion~rr)

--
- Mana ilescriminalivo do iiioiim8nloi,
NAVIOS DE CQ~HEK~G -- -
i---
aiia de ---
do Iiinchal iluilante o----
( Navios não I
-
,
C
1931
.--
--e--

-OT .
---
DE PROPULSOR MECANICO
--- 1 o=
Nacionalidades -
DE PASSAGEIROS
.-
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- - - - I _ -
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Ingleses .................. 283


Aleniães .................. 86
Franceses ............... 23
Holandeses ............... 18
Dinainarqueses.. .......
Noruegueses ............ 1
Italianos .................. 1
Suécos.....................
Gregos ....................
Aniericaiios ..............
Irigo-Slavos ....... .....
Espanhois ................
Belgas.. ...................
Brasileiros ............
Polacos ...................
--
Somas de navios eslrangeiros 482
Porluguesea de Lonpo Curso ... 158
Grande Caholajem -
Somas de navios nacionais. .. 158
11. h hd08 M I M V ~ O S590 ..
863.576 73
5.647.402 304
_II
1 1 110.910 233'_
1.088923
1 11 974.486

11 lioi,
3 R4

Sonia dos navios de eoiiiércio de propiilsor ineca~iiico .....I H94 6.736325


* « d : ~
)h E( ~ ...
c de vcla .............. ........a*..

Totalisaçáo cle todos os navios que aportaraiii ao F~iiiciia!, sciis lri~iiilaiilesC p a s s a g e i r o s .......... I 938 1 6,065,378 1 126.898
--1 7.38&70 "-_-___Il_*----
I 101.050

TRAFEQO DE CARQA
Carga diversa Abastecimento aos navloe
Eiii navios estrangeiros......
....... ............
.. i
Carvão em regimem de drawbaok
a riacionais de Loiigo Curso ......... CarvZo ciiiliarcado ..................... 33.385
Embarcada.. , .: c Grande Cabotarreiii
dcseiiibarcado ..,.:. ............... 26.331
toiicliidii~
di

Ein navios estraiigeiros ...........................


Soiiia ......................... 59.716 a

Desembarcada
" I1
i
nacioiiais de Longo Curso . . . . . .
6 Grande Cabolageiii
Einbarclric clc rigtia ~iotavcl ...................... 37.858
'i-otiil.,,,,,.,,.., .,.,,.,,.,,. $17,574
loiiclaclii$
n
i Sonin ...... 67.4W a
Sonia de navios de coinircio a vapor ....................

TRAFEQODO PORTO ~ b a a t e o i r n e n t oaos navios


Carga diversa
Eillbarcacla e111 iinvi0~estraiigeiros . . . . . . . . . . . . 7.840 loliel~itlas eiiibarcndn ........... 30.152 toiielades
n
' llacionais de Longo Curso . . . . 5.653 Em regirnen de drawback EoarvBo)
~ . . . . .~ . . . . . .~ . . .
4
z7 * 3
" Grande Cabotageni 2.364 í( ~ 24.Cj22
b t0liel;illas
~ ~ ~ ~ ~
Soina . . . . . . . . 15.857 Peseiiibarcado . . . . . . . . . . . . 28.053 a

Desenlbarcada de liavios estraiigeiros . . . . . . . . . . . 27.394 toiielr~cias soiila ........... 523%-


" = iiaciotiais de Longo Ciirso. , . 22.152 U
r 3 a Graiide Cnbot.en' 10.818
Soma, . . . ., .
--
60,364
(<

(I
t:IJNClIAE (Purto)

Veeni de lotlge a s tent at'ivas quatido se construiu o clianíado


empregadas para a construção mollie da Poiitinlia. O s respec-
dtim cais e outros melliosarnen- tivos trabalhos (e coiistrução
tos de que carecia o porto d o dêsse pequetio porto decorre-
Functial. As primeiras de que sain nos anos de 1885 a 1889,
temos conhecimento datam d o sendo em boa parte destsriido
ano de 1756, chegando a ser pelos temporais de 1892 e sc-
iiomeado uni téciiico para diri- coi~stsiiido nos três aiios sc-
gir a s respectivas obras. No pri- g~iintes,havendo-se despe~idiclo
meiro quartel d o séc~ilopas- no total dessas obras cerca de
sado, o Senado Funchalerise, 540 contos de reis.
auxiliado pelo govGriio d a iiie- Reconhecendo-se a irnpc-
trópole, teritoli novas diligencias riosa necessidade d e dotar o
para a realisação desse empre- porto do Furiclial coiii mais
eiidiniento, procecleiido-se então largos nicllioraiiicntos, q ~ i csn-
n diversos estudos e atk a alguns tisfizesscin ao seu sempre cres-
trabalhos prcparat0rios nas res- cenie iiiovimento inaritinio, iio-
tingas de São Tiago. No periodo nicou o Govêriio Cciitral, por
decorrido cie 1843 a 1845 em- Portaria de 8 d e Dezcnibro dc
pregou a Cirnara d o Fuiiclial 191 1 , uii~a Cotiiiss"ao ei~carrc-
quantias superior a vinte contos gada dc cstiidar o assunto c cie
dc reis na cotistrução d o cais propôr as iiicdidas triais eficazes
cla Entrada d a Cidade, ficando para a realisaç,ío desses iiidis-
as obras pouco mais do qiie pensavcis inelliorainentos, tendo
iniciadas e encarregando-sc os apresentadci ~ i n ibem elaborado
veiidavais d o tempo sul de as pareces, da autoria do distinto
destruir ii~teira~i~ente. Nos anos eiigetiheiro Adiiaiio Trigo, c111
de 1889 a 1892 fez-se a coiis- que a iiiateria e proficie~iteiiieiite
truqáo do cais actual, que ciisto~i riiscuiida e nele indicadas as
noventa e dois contos de reis. principais o b r a s hidraiilicas
No local conhecido pelo no- a executar dentro dos Iiniites da
riic d e Pontiillia, havia dois pe- nossa baia, 1120 chegando a ser
quenos ilheus, que lioje se achain aprovado Csse parecer por parte
iinidos h costa por meio duma das estações superiores.
forte i~ilirallia.O que se encon- A lei de 13 de Agosto dc
trava mais próximo d a terra, foi 1913 criou a Junta Autoiioilia
ligado a esta no terceiro quartel das Obras c10 Porto d o Funclial,
do século XVIII, e o que estava coinposta de onze riiembros,
riiais distanciado, e que actri- com a indicação taxativa dos
aimciite conserva Lim fasoliin, iiielhorameiitos a realisar e fa-
ficou i~nicio ao o~itro ilheu, cultando á mesma Junta a s se-
ceitas proprias para fazer face ás rtiais fec~inda actividade, que
respectivas clespezas. O s decre- Fogo se manifestou coin o re-
tos de 3 d e Setembro de 1824 forqo d o quebra-mas que pro-
e 2 de Jullio d e 1926 niodifi- tege o mollie existente entre o
casam a orgailisação d a Junta e Illieu e a Ponfi~~lia, constr~iindo-
titribtiiraiii-lhe iiovas e iiiipor- s e 239 bl0cos com o volunic de
taiites receitas, pois que foratii 4.784, m3, no periodo decorrido
consideradas insiificientes a s de Abril de 1930 a março de
criadas pelo decreto cle 1 3 d e 1931, qiie custaram a soma de
Agosto de 1913. Nos seus pri- 590.000 escudos. Impunha-se a
meiros tiovc anos de existeiicia, imediata realisação dêste me-
limitoti-se a Junta Autonoma ri Ilioramento, porque o grande
arrecadação das siias receitas, temporal de 15 de Dezembro
que serviraiil d e base ao coii- d e 1026 calisara graves danifi-
curso aberto etn Março d e 1922, cações no inollie, pondo-o em
para a adjiidicação duma etn- risco de uma próxima e total
preitada, dando-se assim inicio destritição. Outro inelhoramento,
aos trabalhos anteriorinetite pro- que as cii~cunstaiiciaslocais mais
jectado~.Ficou deserto este con- imperiosameiite exigiani, era
ciirso, abriiicio-se segundo, cin o pi-olongameilto d o cais d a
Janeiro de 1923, sendo acljudi- Entrada cla Cidade, abrindo-se
catcíria desta construção a firma concurso para a respectiva ern-
~Fiitnasil Coriipatiy Liinitecln, preitada, que teriiiinoii a 30 de
qire então se cotlstituiu em Loii- Outubro de 1930, sendo a cons-
dres. Depois duma larga dis- truçáo adjudicada á casa Nedcr-
cussão na irnpsensa, represenla- landsche Maatscliappij Voos
çõcs dirigidas ao poder ceiitral, , Havenwcrlteii pela importancia
recursos aos tribiiiiais, p'iI- ecei de 4.763.000 escudos. O acres-
L

d a Procuracloria Geral d a Repíi- ceiltamento d o cais teria 80 rne-


blica, etc. foi etn 1828 conside- tros d e compritnei~to e 16,1114.
rado como rescindido o con- d e largura e seria formado por
trato sealisado entre a Junta cinco graiicles blocos com o
Autótionia e a (~Firi~~asit COIII- voltime total d e 3.337 metros
pany., ficando A inesiiia Jtinta cubicos. O primeiro bloco foi
a liberdade d e abrir ilovo con- colocado no respectivo local a
curso para adj~idicaçãodaquelas 25 de Jiinlio de 1932 e o cliiinto
obras. e ultimo no m5.5 de Janeiro
Coin a iiomeação d1.1111 di- d e 1933.
rector técnico das obras a reali- A principaf fonte das receitas
sar no porto d o Funchal, passou d a J~iilta Autonoina 6 a arreca-
a Junta Autonoma a ter' Lima dação do iniposto, cobr8do nu
PUNCHAL ( J ~ i r i f nAlitot~omn) 1 10 FUNCHAL (Amndegn)

alfhndega do Furichal, que recai


sobre a iriiportaçáo do tabaco,
de qiie damos uma siimula, refe-
rente aos anos decorridos de
1923 a 1932:

Convird dizes aqui que é


dificil a comparaçio das recei-
tas arrecadadas, desde que a
moeda pri~~cipioua desvalori-
i sar-se, com as do tempo d a
Total ......... 25.123.341$15 inoeda vaiorisada, posqiie as
alfândegas teein adoptado difc-
Conio todo o movirnerito de sentes coeficientes de desvalo-
iniportaçáo e exportação do ar- sisação e ate mais durn em cada
qiiipklago se faz apenas pelo ano. No entanto, o rendimerito
porto do Funchal, vainos apre- de 21.252.1 61$34 sespeitantc ao
sentar nêste artigo alg~insdados ano civil de 1932 (coeficiente
acerca désse trafego coinercial de desvalorisaçáo 24,451) corres-
e ainda especialmente uina nota ponde a 869.209$97 escudos
referente i s valiosas receitas ouro, receita nunca atingida
arrecadadas na nossa impor- antes da giierra.
tante casa aduaneira. O rendi-
inento da alfhndega do Funclial
I Nas receitas alhndegari iis
que ficar11 descritas não vão in-
nos illtiriios vinte aiios foi o cluidos os inlpostos mlinicipais
seguinte : arrecadados jiintaineiite com os
1913 . . .......... 7 14.702$26 direitos aduaneiros d o estado.
Damos a seguir uma nota d o s
impostos cobrados, rios iiltimos
quinze anos, na nossa alfândega
e excliisivaiiiente destinados r i
ser distribuidos pelas onze câ-
maras municipais d o distrito.
1 9 1 8 54,449$34
9 124..477$31
FUNCHAL (Alfandega) 1 1I PuE\IcH AL ( ~ [ f n n d e g a )

prosperidades do arquipélago
madeirense é a industria agri-
cola, sobresaindo nela a cultura
viticola e a da cana sacarina,
com as suas correlativas in-
dustrias e o respectivo movi-
mento comercial que Ihes aiida
anexo.
O comércio d e exportação
de viiíhos representa, pois, um
valioso elemento de riqueza, de
cujo prodiito, saido pela riossa
alfândega, damos uma estatistica
respeitante aos ultimos vinte
O iiiais importante factos das anos :

Anos Litros Valor inéùio Total


por litro
-- --
1913
1914
1915
1916
1917
1918
1919 $40
1920 141
1921 232 1
1922 1$85
1923 2$00
1924 6$00
1925 493350
1926 4$00
1927 5$00
1928 4$59
1929 4859
1930 4$59
1931 4$46
1932 3$06
Uin dos inais apreciaveis 1907 ............... 277.530$24
factores da riq~iezapublica deste 1908 ............... 186.194$81
arq~iipélagoé a importante in- 1909 ............... 257.599$40
dustria dos bordados, como 1910 ............... 287.551$00
atlialite se verá. Infelizinerite não 1911 ............... 188.560$00
possuiinos elementos seguros, 1912 ............... 79.950$00
que tios possaiii dar urna ideia 1913 ............... 143.009$00
aproxitiiada do seu valor e de I914 ............... 156.767$00
modo part cular d a sua expos- I91 5 ................ 201.052S00
tação para o estrangeiro. lia já I916 ............... 29.140$00
bastantes anos que a maior parte I917 ............... 702.695$00
da expedição de encomendas sc 1918 ............... 766.1 28$00
faz pela via postal, para maios 1919 ............... 615.057$00
facilidade dêstc ramo de coiner-
cio, náo exiitindo dados oficiais Furiclial (Cidffdc do). A ci-
cliie nos habilitem a apresentar dade cio Funchal, que t: a capital
unia estatistica aproxiinada da do distrito d o iiiesnio noine, fica
sêalidade, sendo-nos apenas situada tia costa meridional da
permitido fazer alguns calculos Madeira e alonga-se iia base
conjecturais, que podern, por- de elevadas rrioiitatilias, su-
ventura, estas muito afastados bindo rápidaniei~tepelas eiicos-
da verdade. tas, desde a orla do oceano att:
No entretanto, daremos Lima tima altitude aproxiiiladri de dil-
nota da exportação dc bordados zentos inetsss. Constitui n parte
feita pela alfaiidega, no periodo considesavel duin vasto e for-
clecorrido de 1900 a 1919, con- mosissirno anfiteatro, estendido
vindo advertir que a exportação em dilatado vale, qiie n o seu
nos ultirnos anos teni auinen- conj~iiito se apresenta coiiio
tado consideravelmente, embora uina das niais surpreendeiites
a situação das bordadeiras não rnaiavilhas, que c dado á vista
tenha melliorado c apesar ainda conteniplar. Como que servindo
das leis protecionistas que foram d e espaldar A cidade e sobran-
promulgadas. ceira a ela, eili quási toda a sua
extensão, levaiita-se utiia cordi-
1900 ............... 229.928$09 Ilieira ininterrupta d e ii~ontese
1901 ............... 213.957$27 colit~as,cobertas d a iiiais o p ~ i -
1902 ............... 190.719870 lenta e variegada vegetação e
1903 ............... 98,863$34 polvilliadaç d a s mais pitorescriç
1904 ............... 55.735$20 habitações, que ainda maior
1905 ............... 99.690$76 realce, maior eticatito e maior
.
1906 , , , , , , , , , ,,, , , 242.342815 dcsl~imbra:nentoiii~prirnema tao
1:UNCMAL (Cidade) 113 FUNCHAL (Cidade)

tnnravillioso cenário. Não k para bradores, conserva uma acen-


estra~ihar que o visitante en- tuada e interessante feição regio-
trando no porto d o Funclial, quer tialista, que Ilie 6 peculiar, e
dobre o Cabo d o Garajau ou a apresenta caracteristicas pró-
Ponta d a Cruz quer venha d o prias dignas d o observador
cl~iadrante sul, ao defrontar atento, que as condições nieso-
corii um trecho autentico d a lógicas Ilie impriinirain, ofere-
baía e encostas d a cidade d e cendo o s ricos produtos das
Napoles, sinta preso e avassa- siias videiras, d e rep~itaçãouni-
lado o espirito ao presencenr versal, o s seus initnitaveis bor-
Oste inegualavel panorama e dele dados, as suas frutas e inconi-
conserve para sempre a s ~iiais paraveis fltires d e todo o ano,
profundas e gratissinias irnpres- o s seus origitialissimos trenós,
sões. A povoação, que serviu d e os tipicos carros d o Monte, a
ni~cleoá futiira cidade, tein cinco mais encantadora paisagem d a
skciilos d e exislencia c foi er- criaqão, o mais benigno e teni-
gliida em terrenos iniiito irregu- per;ldo clima dêste planeta, etc.
lares e acidentados, seiti obe- etc. e, a sobredourar tudo isso,
diencia a qiiaiscluer ideias ou uina eterna primavera e a nunca
plaiios precoiicebid~s,iiutii ineio desmenlida e senipre carinhosa
bastante distanciado d o s ceri- 1iospitalid;ide d o s seus Iiabi-
tios poptilosos e por colonos taiites.. .
vindos d e pobres terras e aldeias, Uina das três capitanias em
ii~teir;iitieiite divorciados d o s que priinitivanieiite s e dividiu o
elementos qiie ;i civilisaçáo inuii- arquipélago madeirense foi a do
dia1 lhe poderia nessa kpoca Funclial, que teve coirio centro
proporcionar. O s isleiilios d e priitcipal do serr clesenvolvi-
ei-itão, nossos antepassados e iilciito a povoação do inesino
progenitores, entregues apenas nome, elevada ri categoria de
ao prciprio esF6rço e seni tini vila por 1451 e feita cidade no
eficaz auxilio d o governo metro- ano d e 1508. O s seus limites
politano, lá foram erguendo, foraili-se seiiipre alargando
nêste isolrimcnto d o ocealio, inedida qiie o inoviiiietito in-
inuitas povoações, algiiiiias vilas dustrial e coiiiercial do arquipé-
e uma cidadc, particulnrmerite lago, cl~ic nela iiiteiramente se
estitnulados pela iiotavel ieraci- refletia, ia tomaiido maiores pro-
ciade d o sólo e pela ainena be- porqões, atingindo ein breve urn
tiignidade d o clima. No entre- elevado grau d e prosperidade.
tanto, embora a cidade d o Fuii- Nos anos d e 1809, 1863 e 1909,
clial, considerada e111 si, não a Câniara Mwiiicipal assiiialou
teillia belezas e cticaiitos desluiii- coiii precisão esses limites, em
4 FUNCI-iAL (Cidade)

coiifoi-iiiidtidc coni o deseiivol- d a cla Levada d c Santa Luzia,


vitiiento da pop~ilaqão,teiido na claqlii etii Iit~lia recta ao Muro
ultinia daquelas deliberaqões d a Coellia (norte da Quinta
sido fixacios dcste n ~ o d o ::i ires Drollie), Caminlio d a Agua d e
da cidade c seria o perinietro Mel, Alaiiios, Ponte d a Ribeira
formado pelos ang~ilos, cujos Grande, Quinta d o Leme, Pilar,
vertices se apoiarn rios pontos Avista-Navios, Cariiittlio de São
s e g ~ ~ i n t:e s1 ." Hotel Reid, Es- Mastinho e d o Amparo A Es-
trada Monliin etit;il; 2." Ponte trada Monuriiental e em linha
Velha do Ribeiro Sêco ; 3."Iiiter- recta até ao mar.)) Com êstes
secção da Rua do Arcebispo novos liniites, fixados 5 área da
Doni Aires corii a Estiada da cidade, passou ela a ter utna
Levada de Saiita Liizia; 4." In- qtiási duplicada supesficie, to-
tersecção cla dita Estrada cotii a rnando proporções verdadeira-
Avcnid;~Pedro Josk de Ornelas ; iiietite exageradas. Seguildo a
5." Intcrsec~50cio Caininho do clelibera~ão cainataria de 1909,
Pallieirci Ferreiro cor11 o Cami- Eaziaii~parte integiaiite da cida-
tilio cio Terqo; e 6." Foz da Ri- cle as frcgilesias d a Sí. e d e
beira de Gonqalo Aires, adver- Santa Luzia, a qiiasi totalidade
tindo-se que n ligaçáo do 3.0 e da de São Pedso e ainda ~ i i n a
4.0 vertices deve supor-se feita parte cotisideravel da de Santa
pela liiiha pnligonal que segue Maria, sendo por isso cliatiiadas
tociaç as siiiuosiciades d a Es- freguesias urbaiias. Pela nova
trada da Levada d e Santa Luzia)). divisáo citadina de 1927, ficou
A Câmara Municipal, em sua a capital do distrito compreen-
sessão ordinária de 17 de Ou- dendo a área estabelecida erii
tubro de 1927, resolveu dar & 1909, acrescida d a superficie que
cidade unia irea excessivamente Ilie deram as freguesias subur-
vasta, internando-a muito nas banas de São Martinlio, Santo
freguesias sublirbanas e fisaiido AII~OII~O, São Roque e São Gon-
os seus limites nos seguintes çalo, sendo a paróquia do Monte
tertiios, que, aliéis, não primam a única que 1130 comparticipa
pela clareza: .Do iiiar em linha d o periinetro recentemettte fi-
recta ao Caniintio d e ligação da xado aos limites cla cidade. A
Estrada Nacional 11.0 23 com O sua antiga Brea, que era coiii-
Carniiilio Vellio de São Goii- putada em cêrca cle cl~iiiilientos
çalo, Caininho d a Igreja de Siio I~ectares,deve actualmente atirt-
Gonçalo, Camirilio d o Palheiro gir unia superficie aproxin~ada
Ferreiro, Caitiinlio do Terço, de 750. A verdade k que o alar-
Carninlio da Levada do Boiii gainetito demasiado da cidade
Sucesso eiti iinlia recta iEsti'a- 11áo feriu as atetiçóes da popu-
1:IJNCI IAL (Cidnde) 115 FUNCI-IAL (Cidnde)

çáo, que continúa considerando prosperidades da vila e o seu


como extremos d o Funclial ci- correlativo aumento em área
tadino os limites, que lógica e e etil população, levaram D. Ma-
acertadamente Ilie forain fixados nuel, pela carta rtgia de 21 d e
n o ano de 1909. O censo oficial Agosto de 1508, a dar ao Fun-
d a população relativo ao ano de chal os f0ros de cidade, c0111 os
1920 atribui i cidade o núrnero seus correspondetites priviik-
d e 24.284 habitantes, estando gim, regalias e isençóes, sendo
Iioje fsse niimero muito aumeii- a primeira cidade estabelecida
tado, não só pelo natural cres- 11a s possessóes ultramarinas
ciiiiento da população mas aitida pott~ig~iesas. J & por êsse tempo,
pelo alargainento que a cidade a vila se estendera cotisideravel-
teve em 1927, como já fica se- inente para o lado do ocidente,
ferido. e o suntuoso templo da futura
Apesar do chefe da primitiva Sé Catedral ia, no vasto Caiiipo
coloiiisação do Fuiiclial ter es- do Duque, etii estado adiantado
tabelecido residencia tio alto do de cotistsução, liavendo seis
arrife q ~ i c tomoii o tiome de anos depois sido criada a dio-
Santa Cataritia, é cesto, pork~n, cese, pela Biila Pro excelenfi
qLie a riiaior parte das primeiras prcenziizer~lia, de 1 2 d e Junlio
tiabitações se lev~intarain lia de 1514.
iii argeiii esq~ierda da ribeira Cotiio k facil d e presuinis,
cliainada Iioje de João Gonies, na cidade do Fuiiclial collceii-
nas proxi~nidades d o oceano, ttaiii-se priiicipalmente todas as
formndo-se ali, desde logo, uiii manifestaçóes da actividade Iiii-
iiriportante níiclco de pop~ilaçáo, mana tios seus iiiultiplos e va-
qlie rápidainente sc desenvolveu riados aspectos, que teem apenas
c s e foi tambeni alargando pela iini atcntiado scflexo tias res-
riiargem direita rla mesiiia ri- tantes povo;ições d o distrito. E
beira. Quando, por ri~eado do assi111 o inovimeiito turistico,
século xv, foi a povoação do comercial e industrial, A parte li
Futiclial elevada A categoria de inclustria agricola e algumas in-
vila, era ainda na superficie ac- d~istriasdela derivadas, a vida
tualiiicrite ocupada pela rua de d o pensamento exteriorisada
Santa Maria, Corpo Santo e iiiie- pela iiiipreilsa e p~iblicac;õesli-
diações, que se encontrava a terhrias e ainda as raras con-
tiiaior densidade da população ccpqões registadas iio campo
e decorria a vida ~iiaisactiva e d a s artes ... tiido isso se mani-
nioviinentada d o tiascetite rnu- festa c se desenvolve no centro
nicipio. Passaclo npcnas tiieio d a civilisriçfio madeirense, que
r;&culo, as senipse crescentes é u pequena cidadc clo Puilchsil,
Aqui taiiibein se enc~iiti~aniC clial coiistituicla coin ;IS freg~ic-
funcionam a direcção e a supe- sias que coiiip~iiiliani o corice-
rintendencia de todos os servi- Ilio do inesiiio noiiie e o dc
ços p~iblicos civis, iiiilitai'cs e Criiiiasa cic Lobos. Deste ísltinio
eclesiasticos, a Junta Geral, etc., coiiccl lio se destiieiiibi40u erii
c01110 melhor s e ver&no artigo 1914 a freguesia do Cainpaiirí-
subordinado ao titiilo serviços rio, mris contiri~iou ela a fazer
ptiblicos oficiais conitins a todo parte da cotnarca do Fui.iclial.
o distrito do Fuiiclial)). Tccm Coin ;I extinção díi coiil;irc;i de
residencia efectiva nesta cidade São Vicente, no ano de 1926,
o governador civil, o coman- forani agregaclas d do Fiiiicliril as
dante inititar, o prelado dioce- freguesias do Arco dc S3o Jor-
sano, todos os cliefcs dos di- ge, Sáo Jorgc, Sanitzinn e Faiiil.
versos serviços piiblicos, o corpo E assiiii tenios ~ L I Cíi coin;ircri
co~.isular,etc. Teein tatiibem aqui do Fuiiclial compieeiide acliial-
a siia sede a policia civica, as inerite as cl~iatropartiqtiias tir-
forças militares, os eslabeleci- banas e as ciiico sub~irbanasd o
mentos de insti-uçáo teciiica conccllio do iilesiiio i~oince as
e secundiria, o seiniiiririo, os freguesias de Crimara de Lobns,
grandes iioteis, o s principais Estrcito de Câmaiíi dc Lobos,
serviços de assisteiicia, os ban- Cussal das Freiras, Qtiinta Cirail-
cos, as agencias de navegação, de, Campanário, Sniitiina, Sáo
as reciac;ões dos jortiais, biblio- Jorge, Arco dc São Jorge, Fíii;iI
tbcas, iiluseus, teatros, etc. e Porto Santo. E coii~asc;i dc
Nos artigos respcitantes 2s priiiieira cl;isse c cstli dividicln
freguesias iirbanas, d a r c i11 o s 110s julgados oti juizos de paz
iiiais algutiias informações acer- da Sk (freg. dii Sk, Santa L~izin
ca da cidade do Funchal, que c Monte), São I'cdro (Sáo I'eclro
rnelhor completarão as noticias e Sáo Roque), Santo Aiit6iiio
consignadas nêste artigo. (Santo At~toi~io),São Martiiilio
Funchal (Comarca do). Coino (S3o Martinlio), São Goilçalo
se veri rio artigo scfcreiite :i (São Gonçalo e Srintri Maria
orgailisaçáo judicial de todo o Maios), Câiiiara de Lobos (Cd
arquipklago, a actual comarca maia de Lobos), Estreito dc
cio Funchal e conjulitan~enteas Câiriara de Lobos (Estreito e
de Santa Cruz, Ponta do Sol e Curral das Freiras), CaiiipaiiArio
São Vicetite forain criadas pelo (Canipanlirio e Q~iiiitaGrrindc),
decreto de 12 de Novembso de Saiitana (Santana e Faial), São
1875, que alterou profundamente Jorge (São Jorge c Arco de São
a divisão coinarcã então cxis- Jorge) e Porto Santo (iliirt d o
tctite entre 116s.Ficou a do Furl- Porto Santo). O cxtr;iordilitlirio
FIINCI-1AL (Confnrca) 117 FIIMCHAL (Dioccsr)

inoviniento desta comarca obri- serviços clepeiicter-ites daqiieles


goii a siia divisão nas duas varas tribitn:iis possam ser instalados
cível e criininal, seiido o juizo eiii concliçóes de niais largo
criininal criado por decreto de desafogo c ate dc i~idispeiisavcl
22 d e Junlio de 1927 com dois aparato, coiiio o acoiiselliat~ia
oficios, a que foi acresceiltado t~atlirezadesses importantes ser-
mais um, pelo decreto de 10 de viços.
Abril de 1928. A vara civel ter11 FriiicBial (Diocese do). E a
cinco oficios, sendo o l~igarde diocese portug~iesade ~iiais li-
delegado d o Procurados da Re- mitada área e abrange apenas o
publicri dos dois juizos desem- territiirio do arqiiipélago niadei-
penhados pelo iiicsmo fiiiicio- reiisc, tendo jri pertencido ri siia
nário. kliiin da Coiiscrvatória do j~irisdic;ão a pequena ilha d e
Registo Predial e da Contado- Argiiii~i. Conipreende 50 pasO-
ria, coiiiiins ris duas varas, teni qiiias, quc iiiteiraiiientc corres-
aincia esta coinarca a Conser- potideiii Iis 50 freguesias ciii que
vathria do Registo Comercial e sc aclia dividido o distrito, es-
a Tesouratia Judicial, rcspecti- tando essas paróqiiias agrupa-
vaiiiente criadas pelos decretos das em quatro arciprestados (V.
dc 21)dc Setembro de 1923 e êste tiortle) para o efeito dil slia
27 d c Jiinlio de 15131. Tcrn ti& adininistraqáo eclesiastica. Tem
tiotários lia skde d o concellio a suri sede na cidade do Fuii-
d o Fuiiclial e utii iiotário eiii chal c-im a sua Sii Catedral c
cada iiina das skdes dos cotl- respectivo cabido, Paço Epis-
celhos dc C&iiiasa de Lobos, copal, Seiiiin;irio, repartições
Santana, São Vicente e Porto eclesiasticas e diversos serviços
Santo. A cadeia coniarcfi aclia- religiosos, e111 tiido siiperiten-
se instalada rio antigo Iiospifal dcndo a acqão directa do pre-
d c Sc?o Lazaro, desde o ano de lado diocesntio, qric tein resi-
1913, seilclo provis<jrianiente deiicia efectiva na inesma ciilacle.
adaptario áquêle dcsfirio, mas Foram os religiosos fsaiicis-
está muito longe dc satisfazer cailos c depois os sacerdotes
os fins para qiie foi aplicado. Os etiviados pela Grdcin de Cristo,
fribiitiais i~idiciaise as reparti- ;I que o arqiiipélago pertencia
çõcs qiie Ilie estão anexas, com no espiritual, os primeiros q ~ i e
os cartúrios dos diversos ofi- aqiii exerceram futições eclesi-
cios, funcionatii nos Paços do asticas. O ripido deseiivolvi-
Concellio e siias depei~dencias, inento d a população detertninoii
exigindo o movimento senipre n criaçáo dunia diocese, em que
crescente dri coniarca um edi- o respectivo prelado podesse
ficio ptivativo, cin qiic todos os livieineiitc exercer todos ns actos
d o clilto próprios da sua jeras- geila, eni estilo árabe e niar-
quia episcopal. A Bula Pro CX- clietado de niarfiin, a niagnifica
cclienti pr-cemiricntia, de I2 de capela d o Saiitissiino Sacra-
Jiinlio de 1514, cstabelcceii a niento, a iiqiiissinia criiz pro-
Diocese do Fuiiclial e na mesnia cessional d e prata dourada ofc-
data foi Diogo Pinlieiro, rim dos recida por D. Maiíiicl 1.0, al-
niais graduados niernbros da gtiiiias excelciites telas e outros
Ordem de Cristo, nomeado seu priinoiosos objectos d e arte srici
primeiro prelado, não chegando motivos d e admiraçáo e ripreqo
a vir a sua diocese. Conipreeti- para todos o s que visitam este
dia então tinia vastissinia area, tetnplo. A sua coiistriiç"ao come-
que s e estendia a tiiaior parte çou 110s ultinios atios do se-
das illias e terras descobertas culo SI' e foi sagrada ctn 1516,
oii conqiiistadas pelos portu- iião estatido aiiida ititeiraliictite
grieses. Em 1523 foi elevada á coiicluidas a s obras d e oriialo c
categoria de arcebispado, tendo decor:ições interiores cic toda n
COITIO dioceses s~iiifiagoiieasos igreja.
bispados, então criados, de An- O antigo Paqo Episcopal,
gra, Cabo Verde, São Thotne e onde está instalado o licc~i,foi
Gôa, sendo o arcebispado ex- constriiido ein 1751, e apesar
tinto no ano de 1551. O bispo d a sua froiitaria pesada c clcs-
D. Jcrónimo Barreto proin~ilgou pida d e qiiaisqiier priilioscs ar-
e publicou no ano 1591 as Cans- qiiitcctonicos, conscsva tio eti-
tituiçõrs do Rispado, que n pre- tretatito LIIZI certo aspecto d c
lado D. Luiz de Figiieiredo fez grandeza e náo dcslioiirava ;I
reiinpriniir em 1601, publicando alta Iiierarq~iia d o s seus it1iii.n-
no mesiiio alio as Constituições dores. A actual rcsidciicia epis-
Extrtrvagpntes, que adicionou copal fica sit~iada n o largo d o
fiqiielas. E o aposto São Tiago Ribeiro Rcal e nas sms dcpen-
Menor o padroeiro d a diocese dencins encontrani-sc algiiiiias
do Funclial, cuja comernoraç2o repartições eclcsiasticas e o iiii-
se faz anualiiiente no primeiro portante Ililuseu Regiorinl clc Ci-
dia do niês de Maio. encias Naturais d o Scmiiiáiio
A Sé Catedral é Lima bela e Diocesano.
vasta igreja, classificada como Teiii êsta diocese G Seiiiiiiá-
rnonurnento naciorial, qiie me- rio de N.S. do Bom Despaclio,
rece ser demoradainente visi- no antigo eclificio d a Rua Jiilio
tada. O puro gotico das suas cla Silva Carvalho, e o Pequciio
lirilias arqliitectonicas, a esbel- Seminario de São Beriiarciino,
teza das coluiias das suas naves, na vila de Câmara d e Lobos,
o tecto fabricado de cedro indi- freq~ientaclospor cerca d e cem
FUNCHAL (Diacesc) 119 FUNCHAL (J~trttaGcrnl)

:ilutios. O Seiniiiirio cio Botn iriitiistrar o ensino dos priineiros


Despaclio cstcve i~istaladoiio anos d o curso scciiiidsirio d e
grandioso edificio cia Incarna prepasatbrios.
ção, constriiido ha poucos anos A Cliria Diocesaiia, que tetii
pelo einineiite prelado D. Ma- por cliefe o respectivo prelado,
izuel Agostinlio Barreto, mas conipreetide o vigário gei-a1 e
volto~ia funcio~iar no vcllio e oficial da cusia, o promotor
impsi~prin casarão d a rlia d o fiscal e seu cscriváo, juizes pro-
Mosteiro Novo, ao ser extinto o sinodais, iiotários, secretiirio cla
Seriiinirio do Fuiiclial, passancln Câmara Eclesiastica, examinado-
e i ~ t ã oi [XISSC d o Estacfo o pa- res pro-sii~oclais, pasocos coil-
Iácio cla Ii~cariiac;;rio,e otidc hoje sultores, albm dos organismos
s e eiicontraiii instaladas as di- que teciii o iioiiic de Conscllio
versas repartiçbes d a Junta Gc- Adriiinistrativo, Coiiiissão d e vi-
ral e aiiida outrris. O Seiiiiiiário gilancia cloutriiial, Coniissáo d o s
Dioccsano teve que setorilar indultos pontificios, Coiiiissão
ao arit:go cclificio d a Rua Jiilio d a Obra cio Fundo do C~ilto,ctc.
(ia Silva Carvalho (Rua d o Mos- A clioccse d o Fuiiclinl é iiin
tciro Novo), acliaiido-se iiista- bispaclo siifi:igaiico d a Provin-
Iacio cin condições Iiigikiiicas cia Eclesiastica cic Lisboa, cliie
iniiito dcsfavoravcis, cspecial- tciii coiiio chefe u Cardial 1%-
iiieilte dcviclo a m i sitliaqão e tríarca tle Lisboa.
~ ~ c c j ~ icapacidade
cna cla casa, que Fiinic~ial(Distrito Arlniiiiistra-
para uiii coinpleto ii~teriiato c tivo do). V. Funchal (Oi.g:liiisa-
para ;i reglilar acoinodaqáo dos $20 Atliniiiistrativa rio Distrito
diversos serviços de educaçáo do).
c ensii~o, devia estas sit~iado Fiincilxal (Jiiiita Geral do Dis-
noutro local c ser dotado coiii trito cio). Pode afirtiias-se, seiii
a necessdria aniplidáo, que êsses soriibra dc exagero, clue depois
tnesmos sciviços exigeiii impc- d a iinplantaç30 do rcginieii cons-
riosaiiieiite. No Semiiidrio de titticiorial, foi a ({autOiioinia ad-
Nossa Senhora d o Boni Despa- i~iinistrativa~a inais ampla e
clio f~incioiia ~ t i i i C I I ~ S O coiii- benefica providciicia governa-
p!clo de iiistrtic;áo secuildarin e tiva, coiii (pie o poder da mc-
~ i i i i curso q~iadricnal d e mate- tropole c o n t ~ n i p l o ~oi distrilo
rias tr.ol0gicas. O Pcqtieiio Se- d o Fiinclial. E Lima ciata iiicmo-
iiiinário d c SSo Rernarrliiio, que ravel, a do decreto de S rle
f~incioiiaiiiiinas antigas depen- Agosto dc 1901, que concedeu
deticias cio cxtiiito coiivento essa i<a~itonoriiia)>, ctijas .f;iclil-
daquele noiiie, lia freguesia de dades e atribiiições residem n a
Câiiiara d e Lobos, destiiiri-sc a Jittxta Geral clo Distrito. Esse
decreto aplico11 i Madeira as Policia r'epressivn de eniigraqão
vantagens e concessóes dispcri- clandestina, serviços agronOini-
sadas, aos distritos açoreanos, cos e pecuários e aincla otitros.
pela lei de 2 d e Março d e 1895. A Junta Agi4icola d a Madeira,
Foi a partir do ano de 1902, cri1 criada eni 191 I , foi extinta n o
que se iniciou a arrecadaçáo das ano dc 1810 c o s setis serviços
receitas faciiltadas á Junta Ge- passaram intciraiiiciitc para a
ral, que esta corporacão adnii- Junta G c i d tlo Distrito cotii
iiistrativa começou a realisar iiina SCLISciicargos e respectivas fon-
grande soma de inelliosat.iieiitos tes d e receita. O decitto d c 31
publicas, especialmeiile lia cotis- de Jullio dc 1928 arilpliou iiota-
truçfio de estradas, que anteri- velnientc a esfera d a ;iutoiio-
orine~iteáqiicla epoca coiisti- mia aclministrativa~~,alargarido
tuiam, na generalidade, .verda- bastante as stias faculdades e
deiros caniiiilios d c cabras)), atribuições inas sobrecarrcgaii-
expondo os transeuntes aos do-a com novos e pesados en-
maiores perigos e inconiodos. cargos, náo 11ie sendo facultadas
Essa acção administrativa da as receitas competisadoras paix
Junta Geral estendia-se tanibem a pletia satisfação desscs cncar-
a muitos outros serviços publi- gos. Entre Cstes coiitain-sc o s
c o ~ ,liiis jíl existentes e outros serviços d o s niiiiistérios d o Co-
de criaç%o nova, cvidcnciaiido- mercio c Cniii~iiiica~õcs,Agri-
se continuamente os inaprecia- cultiira c ltistr~içáoc o s d o go-
veis beneficias qire a êstc distrito verno civil, policia civica, saítde
trouxcra a concessáo da {(auto- ptiblica, assistctici;i c prcvidcii-
nomia adininistrativa~). Olitros cia depeiidentes d o 1niilistt;rio
decretos posteriores vieram san- do intcrior e fiiiaiiças.
cioiiar e dar situação legal a O quadro d a secrctaiia d n
certos serviqos da Junta Geral, J~rnta Geral C c o n ~ p o s t o dum
mas não modificaiaiii esselicial- cliefe, iim oficial, três aiiianucn-
mente a sua vida econiimica e ses e LIIIIcontiiiiio. A reparliçáo
administrativa. Além das repar- das obras piiblicaç comprceiidc
tições privativas da sua secre- un1 engcnlieiro cliefe, dois coii-
taria, tesouraria e obras p~iblicas, d~ilores, uiii desenliador, dois
ficaram especialmeiite a cargo escriturisios, seis apoiitariores,
da Junta Geral os serviqos des- oito cliefes de coi-iscivaqão, oito
tiiiados ,i 1nanutenc;áo e cotiser- cabos de caiitoneiros e triiitri c
vação d o Manicoinio, Expostos cinco cantoneiros.
e Iiifancia Desvalida, Posto de Seguidamente clai~ios uiiia
Desinfecção Terrestre, Labora- nota das receitas d a Juiita Geral
tbrio de Bacteriologia e Higiene, d o Distrito, desde o aiao em
FUNCHAL ( . / ~ l t i t a uernl) 121 FIINCtiAL (Mutrici]~iu)

que Ilie foi coiicedida a ((autono- oiiiros coilcellios do distrito.


mia administrativa)>: Coinpreetide qiiatro freguesias
citacliiias, gerallilente clianiadas
1902-1903...... irb banas, qiie constituein a paste
1903-1904 ...... niais importatite e tiiais vasta d a
1904-1905...... cidade, e ainda a s cinco paro-
1905-1906 ...... qiiias s~~b~irbiiiias, qiie tainbem
1906-1907...... ociipaiii iirtia parte, e rn b o r :i
1907-1908...... rnuito inenos consitleravcl e
1908-190í)...... iiiiiito menos inoviinetitnda, da
1909-1910...... iriesina cidade. As priliieiras sáo
1910-19il ...... :is Frcgii~siasci;i Sé, SiTo Pedro,
191 1-1912 ...... Srtnta Luzia e Saiita Maria Maior
1912-1913...... e as segundas as de SRo Marti-
1913-1914 ...... iilio, Santo AntUnio, São Roqiic,
1914-1915 ...... Nossa Setiliora d o Monte e Sào
1915-1916...... Goiiçalo. Estas úlfiinas coiisti-
1916-1017...... tuem o s verdacteiros arrabaldes
1917-1918 ...... da cidadc e, estendendo-se niiin
1918-1919 ...... vristo e foriiioso ai~fiteatro,alar-
1919-1920...... gam ainda a sua arca para aléni
1920-1921 ...... dos piiicaros d o s elevaclos
1921-1922 ...... moiltes, qiic se avista111 cio CCII-
1923 ............ tio tlri baía.
1924 ............ O rniinicipio d o Furiclinl, coiii
1 925 ............ o seii respectivo sennclo, fornl e
1926 ............ correlativos previlégios, data dos
1927 ............ iiltiinos anos d o segundo qliar-
1 ." sciiicstre clc te1 do sbculo sv. A siia Area
1928......... correspondia aproxiiiiadai~ientc
1928-192c ) . . . . . . á dn antiga capitania, compre-
192!3-1930.. .... ciideticlo tima parte da freguesia
1930-1931 ...... do Caiiiço e os actuais conce-
1931-1932...... 1110s d o Fur-ichril, Câinara d c
Lobos, Ribeira Brava, Ponta d o
Fiiinciial (M 11I1 i c i p i o d o). Sol c Cailieta c riiiida o território
Desde o estabclcciinento cio gci- que Iioje foriiia a paróquia das
vêstio constiluciotinl, tem Cste Achadas d a Cr~iz. Logo nos
iiitinicipio conservado iiinllera- princípios do séciilo X V I , foi êste
velrneiite os limites da siia Arca, ii~~ii~icipio reduzido a nienos de
o q ~ i cnein seinpre s~iccdeuconi nretade d n superficie da siia psi-
FIJNCHAL (Fiiunieil~io)

tnitiva Area com a criação das oficial, quatro ainaiilienses, dois


vilas ou iii~iiiicipiosda Ponta do auxiliares de secretaria, très ze-
Sol e d a Caliicta nos anos de ladores e pessoal iiieiior, A re-
1501 e 1502, e ainda ~iiaiscer- partição de obras públicas com-
ceado ficou coin o estabeleci- preende uma secção nditiiiiistra-
iiieiito d o coiicelho de Câtiiara tiva com dois chefes de secqao,
de Lobos e remoc1el;ição do de dois escritiirarios, ~ i mescrituri-
Saiita Cru7, em 1834. rio aiixiliar c três dcseriliaclorcs,
As arinas do iiiiinicipio cio unia secqão cle fiscalisnqao
Funclial eraiil priniitivaiiiente (obras partic~ilaies) coiii uiii
coiist't~iidaspor cinco fdrtiias de clicfc de cntiscrvaçáo c ti-ês fis-
aqiicar, em cainpo de prata c cais, e iiiiia secção dc Fiscalisa-
dispostas em ciiiz, teiido uiiia qáo cie ohrris iii~rriicipais coni
caiia de açlicar eiii cada lado do ~iin cliefe de coiiservaqáo c o
esciido, e enciiii;icias por Lima iiidispciisavcl pcssoal operririo,
coroa de ci~iqrie.A4ais tarde foi ieiido coiiio director d e todos
unia das canas de aqiicar subs- estes serviqos rim ciigenlieiro-
tituida por iim ranio de vinha. chefe. Mai~tCnio iniiiiicipio qua-
A Ciniara Muiiicipal do Frin- tro partidas médicos, dois pos-
clial, rilem dos serviços piiva- tos mkclicos, oito escolas clc
tivos d a siia secretaria, tesoura- instruqão primriria e dois ciiisos
ria e repartição cte obras piibli- iioct~iriiosde eiisirio clci~ietitar.
tas iii~inicipais e taiiibeili dos A Câiiiara do F~ii~clial coii-
serviços dos postc~sc partidos serva, desdc o alio de 1869, a
iii~dlcos, cemitérios, escolas e maior paste cl:~ssuas rcpnrtiç~cs
cursos iioct~inios de iiistniç,?o iio belo e aiiiplo cdificio da rua
priniária, aferição de lesos e c!o Coinércio, qiie era ~ i i i iantigo
iiiedidas, rnatadoiiro, tallios c palacio dii casa d o s coiidcs tle
iiiercados, assistencia, serras e C;irvallial, adqliirido pelo i i l i i ~ i i -
inontados, parques c jardiiis, cipio iio ano dc 1883. N o iiics-
iiianténi ainda a Biblioteca Pii- 1110 ctlificio c ein algurnas das
I~lica, o I\ilriseu Regional, o suas clependenci;is ci~contram-
Teatro, os serviços de inceii- sc taii~beiii,ciirbora coin irist;i-
dios e de foriiecimeiito de Igua laqões i150 iiitiito amplas, o s
potavel etc., serri contar coin os tribunais de justiça e cartbiios
encargos dos siibsidios para os d o s escriváes, as conservato rias
inagistrados e viirias reparti- CIO registo predial c coinercial,
ções piiblicas, tribunais, etc. con~arido e quartel d a policia
O quadro da secretaria da civici?, tribunal de desastres ~ i o
Câniara Municipal é coinposto traballio, a antiga repartição da
por u m cliefe de secretaría, iiin adiiiiiiistrnção d o conçellio, ctc.
FIJNCI'IAL (Distrito) 123 I'IINÇH A L (Disfrito)

Fiinchal (Org:inisaqi?o Adiiii- Eiii 1834, por ocasiio d o


tiistrativa d o Distrito do). Para estahelcciiiieiito cto g o v ê r i ~ o
efeito cla goveriiação s~iperioi coiistitiiçioiial, coiitava êste ;ir-
dêste arcltiipklngo,foi ele dividido cluipflago os niiiiiicipios d o
lias três capitallias d o Funclial, F~iiiclial,Macliicn, Sniita Criiz,
Macliico c Porto Saiito, tciido Pontii d o Sol, Callicta, Si(-, Vi-
coriio clicfes os capit9es donatfi- cctitc c 1'01 to Saiito, sciiclo ctitfio
rios, qiic gosavnin elos mais am- , criacios iiiais o s coiiccllios clc
plos podcrcs nn adiiiiiiistração Câiiiara dc Lol)os, Porto i1i)
I

das colisas publicas. Com o do- Moiiiz c S:int;ii~n, qiic st')mciilc


iiiiiiio c~istelliaiio passaiam os se iiistaliirani iio alio cIe 1835. A
cloriat;írios, jd entáo hnst;i~~teccr- Cstcs tlcz coiiccllios, foi íiciesccii-
ceados lias stias cliirisi discricio- t:iclo rccciitciiieiitc o clit Rihcir;~
iifirias faciildadcs goveiii;~tivas, a , Brava, criado ein 1'314. As 1lli;is
riina siti1ac;áo ~iicraineiiteIiaiio- ilcscrtas e o pecjiietio griipo
rifica e coin resideiicin fora d o clas Sclvagciis pcrtcr?cciii ao
;irqtiipClago, scnclo criado o lu- coiiccllio do Piiiiclinl (V. cr iio-
gar de govcriiador geral, qtie iloiiie d e ciitla coiicclllo).
tiiilia a super:tciidencia tios di- Drinios os iioiiies tlas 50 pri-
versos tiegocios píiblicos das rtiqiiias ciii cliic sc clividc Cste
três capitanías, coiii a S L I skde
~ distrito adiiiiiiisli~ativo,ngriij>riii-
iia cidaclc do Fuiiclial. Por oca- do-ws tios seus respectivos coil-
siíin da Resta~ir:ipr?oe coiii se- cclhos :
iiiclhíiiites prcrogativas, foi cs-
1,ibclccido cni 161.1 o ctirgo rle Concrlllo rlo l-ilncqlztr/: 1:s~-
goveinador c ciipi tão-gcnernl, glicsias rla S b (cciiiil~rcciirica s
que perdiiroii atL; ri iiiiplaiilnpão Desestas e Sclv:igciis), S;jo 1%-
cfo goveriio cotistilucioiial no dro, Sniita L L I L L~' ;S~; ~ r ~ th4;iri;l
;l
aiio cle 1834. O arquí1.1éI;igo cla M~iios, cli:iinadns urbaiins oii
Aladeira, cl~ie atC cssa bpoca citndiiias, c a s cic Sao Mnrtii~licr,
fora seiiipsc coiisidcrado como Snrito Aiittinio, Slio R o q i i c ,
iiiiin possessáo CIO iiltraiii:~r, i1il Nossii Sciiliorii CIO M o t i t ~C Sáo
cltiisi cxcliisiva dcpciideiiciri do CJoiir;alo, cliniiiadns s~ibiirba-
rniiiistér:o d a inariiilia, passou IlilS.
n ser Lima provincia coiii o iioiiic Co~zcclltode CTrnicrru tio 1-0-
rlc Prcrcitura e po~ico cicpois Do:; : Ciiiiiara cle Lobos, Estrciio
coin o íle Distrito Adiiiinistra- cle C211iai.ade Lobos, C~irraldas
tivo, ficriildo cspecialiiientc tlc- Freiras c Quinta Grande.
pendente cio iniiiistkrio do reiiio C'o~lcclho dtr Ribcirtr Br-(rua:
e regendo-se por Icis identicas Ribeira Brava, Campfiiiicrio, Seria
ás do contineiite portitgtii.~. cle Agua e 'I'abiia,
FIJNCf 1AL (Distrito) 124 FLJNCHAI, (Disft.ifo)

Concellro da Porrta iio Sol: trito aciiiliiiistsativo 6 a cidaclc


Ponta d o Sol, Canhas e Mada- d o Funclinl, onde se acliam ins-
lena do Mar. taladas as direccões dos diver-
Conccllzo da Callzcta : Ca- sos scrviqos publicos comuns
Iheta, Arco da Callieta, Estreito a todo o arqliipelago. Esta di-
d a Calheta, Prazeres, Jardiiu d o vidido, coi~lo fica dito, em 1 1
Mar, Paul do Mas, Fcijá da Ovc- concelhos e estli subdividicio ciii
lha e Ponta d o Pargo. 50 frcgliesias, teildo 7 vilas, 3
Concelho do Porto rio Alo- comarcas e 1 julgado ni~iiiicipnl.
tzit: Porto do Moriiz, Acliadas da A ((autonomia adniiiiistrativa~~,
Crliz, Ribeira da Janela e Seixal. coin as suas clivcrsas faculdades
Col~celiio de Süo Viccnfe: e atribiiições, reside ria Junta
Sáo Vicentc, Ponta Delgada c Gcrnl d o Distrito (V. este i~niiic).
Boaventli ra. Sob o ponto de vista estrita-
Coiicclho clc Snnfana : Saii- tilente ;idministsativo sáo con-
tana, São Jorge, Arco de São siderados coii~o coiicellins clc
I
jorgc,Faial e S ã o Roqiir do Faial. terceira ordeiii os de S;iiitaii:i,
Concclho de A/lac/iico: Ma- I São Viccnte, Posto do Moniz,
cliico, Posto cla Cruz, Criniqal, Ribeira Brava c I->oitoSáiito, clc
Ss!ito Antoiiio da Seria (parte) segiiiida os d a Callieta, Santa
e Agua d e Pena (parte). Cruz, Cãmarn dc Lobos, Ma-
Concelho dc Saíztir Cniz: cliico c Ponta d o Sol e de pri-
Santa Cruz,Agiia d e Pena(parte), incita ordciii o tlo Fiiiiclirtl.
Gaiila, Cainaclia, Cnniqo e Saiito Eiicerrainos kstc ;irtigo coiii
Alitoliio da Serra (parte) (V. cada uin resriiiio da totalidadc das
uina destas fregiicsias). receit;is arsccailas cni todo o
Co~zcfll~u do Porto S L Z I Z:~ distrito,
O c0111 a indicaqàc) desta-
Illia e freg. do niesino noníe. cada das ires priricipais foiitcs
A capital e séde dêste dis- donde elas provcciii.
I Receita do Tesouro
FUNCHAL ( O . ./~niiciizl) 125 E'UNCI-IAL (Roteiro)

Fii~icBial (0rganisac;ão Judi- tente, pela criação d e quatro


cial cio Distrito do). A adtiiinis- comarcas coin sedes na cidade
tração judicial, tlêste arquipk- do Fiiriclial e nas vilas de Santa
lago, entrou nutn periodo re- Cruz, Ponta d o Sol e São Vi-
gular e riormal, n o ano d e 1767, cente. Esta íiltirna foi extinta em
com a criação, d e caracter per- 1926, e na sua sede criado um
manente, d o s lugares d e juiz de Julgado M~inicipal no ano de
fóra e d e corregedor, ambos 1931. (V. os artigos respeitatites
coin séde na cidade d o Fun- a cada comarca). E de primeira
clial, cujos serviços perduraram clLisse a comarca do Funchal,
atl. o rino d e 1835. Desconlie- de segunda classe a d a Ponta
ceinos a s atsibuições d e cada do Sol e de terceira classe a d e
tini dêsses ~nagistrados e as Santa Cruz.
Lireas das suas jurisdições. Nêsse Na cidade do Funchal tem
ano foram estabelecidos dois a sua séde o Tribunal de De-
julgados j~idiciais, ambos com sastres no Trabalho, cuja area
séde na capital d o distrito e in- de jurisdição abrange os quatro
depencleiites tim d o outro, igtio- distritos das Illias Adjacentes,
iarido-se tatnbern qliais a s fre- sendo datado de 12 d e Maio
guesias que cotnpuriliain cada de 1930 o decreto d a sua criação.
iiin dêsses julgados. Unia se Fuiichal (Roteiro da Cidade
forina judicial, para todo o rio) :
pais, do alio d e 1838, dividiu o Acndémica (Praça). V. Almi-
zirqtiipélago inadeirense em duas rante Reis (Caiiipo cio). Satita
co~iiarcas-ocidental e oriental Maria Maior.
-conipreendendo a pritneira a Achada (Camitilio da). V. o
parbqliin de Sao Pedro e todas artigo Achada (Caininho da).
as que lhe ficavam a oéste, cs- Aciaioii (Caininhn do). Vai
tcndeiido-se a sua i r e a pelos do alto da Rua Bela de São
concellios de Câinara d e Lobos, Tiago ao Caminho do Pallieiro
Ponta d o Sol, Cnihêta, Porto d o Ferreiro, atravessando a Estrada
Moniz e São Viceiite; e a orien- do Conde de Carval hal --S. M. M.
tal abrangia a freg~iesiad a Sé e Aciaioli (Travessa do). Co-
as cjue lhe estava111 situadas a n~lii-iicaa Rua de Santa Maria
Iéste, colitaildo a s par6qtiins dos Maior com c Caiilpo d o Almi-
coiicelhos d e Santa Cruz, Ma- rante Reis, tomando o nome d a
cliico, Santana e Porto Santo. antiga fainília Aciaioli, qiie ali
Passados trinta e sete anos, veiu tinlia casa solare~iga-S. M. M.
o decreto d e I 2 d c Noveinbro Açorlglles (Travessa dos).
d e 1875 alterar profundaníeiite Entre as ruas de Cinco de OLI-
n clivisão coinarcá, enlão exis- t ~ b r oe dos Tanoeiros, ein frente
IWNCI 1AL (Iiotrirn) 1% FUNCI IAL (Kofcjro)

da Rampa I). Manucl de Port~i- constr~iido,coiiserv:tiido airida,


gal e Castro, tetido tido o iionie apesar das riiodificações por qiie
de Travessa dos Tanoeiros - S6. teiii pass;ido, O c~iiilio caractc-
Agucar (Bêco do). Na Rua ristico da piitnitiva édificação
da Alfândega, entre os Vara- iilati~ielina.No seli andar 11oIlre
do~irose os Tai~oeiros-S. e atk o ano dc 1S90, csteve inç-
Agrpla (Travessa do). Da taIada a secretaria do governo
Estrada do Conde de Carva- civil d o distrito. Acljunto a cl;i,
Ilial ao Caniinlio cio I->allieiro- eiicontra-se ainda iiiiia pcqiienn
S. M. M. capela coiisagrnda a Santo Ali-
Agiriar (Travessa do). Entre tbnio, Iioje profaiiada, ~otistriii-
a Rua do Doiitos Vieira e a mar- da cni 1714 por JoAo d e Agiiini.,
gem esqiiercla da Ribeira de São etitão provedor da Alfandcgn,
João, próxima da Poiite do iíies- lendo-se no rcspcctivo liiiiiar
mo rioiiie -São Pedio. a inscriqáo - .Ad salem sol.
A/a,rlns (Beco dos). Na -qLie tein dado ]ligar a diver-
da inestiio tiotne-S. P. sas iiilerpretações. A r ~ i nd a Al-
Ala,rros (Catllitlllo i"1deg.s"
Vai gas e iiiais era riiíi;i rlns iiiais ntiti-
do sitio dêste noiiie, iIa freglic- iiiitiva pavoaqáo inipoitantes da pri-
sia de Saiito Aiitónio, ;i Ponfc do Funcli;il.
c1:t Ribeira Graiide, da iiicstiia
Esta ali q~initclnda a Coii1p;inlii;i
freguesia-S. A. da Criiarci;t Fisc;il. Teve o antigo
iioiuc c13 1iii:i dos Mcrcadoies,
Al(11~~0.~ (Riia dos). COmililicn qii;il n i l ~ d ; 6~ Il<ijccoli~ic-
;I Calçada da Saúde coiii n Cal- ciLlrl,
çada do Pico - S. P. Aijercs Vcigtr Pesfcrrla (Ru:i
Alegria (Rua da). Fica etltrc do). Coineçn iio poi~tode coií-
as ruas Ciilco Junllo e Ri- veigeticia ciri Rua das Hortas coiii
beira de Silo João.-S. P. a Rua Elias Garcia. 'I'em o no111e
r r da). Esten- do madeireiise alferes JoAo Palia
~ l f c r n t l e ~(Rua
de-se clesde a Calçada de João lo da Veiga Pestana, iiiorto na
Sabino da Costa até d Aveiiida Grailde Guerra, a 9 dc Abril de
Antóiiio José de Almeida e atra- 1918 (1895-1918).
vessa o Largo dos Varadouros, AljllBp (Rua do). Estcticle-se
toiiiando o nome da it~iportante do ponto de encontro d a Avc-
casa fiscal que nela se encoiitra, nida Matl~icl de Arringa coiii
fundada no ano cie 1477, sendo a Tilia de Joáo Tavira at6 o
portanto a mais aiitiga reparti- Largo du CoiiiL:rcio, s e i ~ d o o
ção publica do Fuiiclial. O res- lado sul oc~ipadopelo teiiiplo
pectivo edificia era graiidioso d a Sk Catedi.al. Existi11 ali, pró-
para a época e local e111 qiie fui xiino d n ciltracln rlli siicristia sla
FUNCHAL (Roteiro) 127 I : U N C ~ ~ A L(Roteiro)

Sé, 11111aljube o11 prisão priva- Angustias (Bêco das). N a


tiva para eclesiasticos, que deu Rua da Iiiiperatriz Dona Ai:~é-
O nome a esta rua. lia-S. P.
Almirnizte Reis (Campo do). Aiigusfins (Travessa das).
Vai desde o Largo d o Poço e V . Alexatidre Herculano (Rua).
mritgetn esqiierda da Ribeira de -S. P.
Jnáo Gomes até ao Largo d o Ailfót~ioNobre (Largo de).
Corpo Santo. Compreende a Fica entre o extremo oitste d a
antiga Praqa arborieada, coiilie- Rua da Imperatriz Dona Amélia
i-ida pelo noine d e Praça Aca- e a Ponte Motii~niental,na mas-
clkniica, a antiga riia d o s Bal- gern esquerda d o Ribeiro Sêco
cões com a cortina d e defesa e por isso cliatnado Passeio ou
d a cidade e o antig? campo Largo d o Ribeiro Sêco. Foi-Ilie
cliainado d e Chalon. E a praça dado o nome d o ilustre poeta,
~iiaisvasta d a cidade, que tem que residiu lias suas imediaçóes
servido para visios jogos cles- (1 898e 1899) -S. P.
portivos e ali s e eiicoiitrani as Arn~zhas(Rua dos). V . Dou-
diversas i~istalaçóesda Coriipa- tor Cliaves (Rua do).
nliia da Liiz Electrica. Teve an- ArceBi~poD.A i r e ~(Rua do).
teriorriiente o nome d e Cainpo Da rua d o Deáo ri Estrada d a
d e D. Cai.10~.Foi neste recinto e Levada de Santa Luzia. Toriiou
nas suas inais pr6xiiiias imedia- o notiie d o ilustre madeirei~se
ções que s e fosniou o inaior Dom Aires de Ornelas d e Vas-
níicleo cfe população, quando concelos (1837-1880), Bispo do
s e iilicioii o povoamento d o F~incliale Arcebispo d e Goa-
antigo Fuiiclial. Eni fiiis d e 1932, S. L.
cotistrui~i-seali uma praqa pro- Arcipreste (Travessa do). Vai
visbria d e touros. da convergeticia d a s Ruas d o
Amato (Beco clo). Fica iia Hospital Vellio e Rocliinlia ate
Calçada ou Rua d o Pico-S. P. ' o Largo das Torireiras. Tarn-
Amorgiro (Travessa da) Eii- 1 bem foi chamado Travessa d o
tre n rua d e Latino Coellio e d e Cipreste-S. M. M
Santa Maria Maior-S. M. M, A rrepe,ldidos ( B ~ C O o ~ Riia
i
Aiiatlin (Rua do). Está si- dos). Na Rua Prmeiro d e Maio
t ~ i a d a ila inargeni direita da -S. L.
Ftibeira d e joáo Goincs c tem Arrieiros (Travessa dos). Co-
como iiiiiites a pequena rampa iii~inicaa rua cla Queiiiiada cle
que entesta com a Ponte d e Baixo cont a da Queimada de
Nossa Senhora clo Callia~ie a Cima-Sé.
rua Silvestre Q~iintinode Frci- Arrifes (Beco dos), Na rua
tas, Sk, dos Arsifes-S. P,
Arrifes (Rua dos). Da riia Carvalhal coiii a Ii~ind o Doiitor
dos Alamos i Calçada do Pico Juveiial-S. G.
-S. P. Bela d~ São Ticrgo (Rua).
Arrifps (Travessa dos). Fica Estende-se desde o Largo das
na rtia do mesmo noiiie-S. P. Torneirris atC A Calçada do So-
Asilo (Bêca do). Na rtia da corro-S. M. M.
Iinperatriz D. Ainklia, entre o Bcltr Vistn (Largo da). É
Asilo de Mendicidade e Orfáos ~iiaiçcotiliccido pelo tlotlic cle
e o Hospicio D. Maria Aii~Slia Largo das Cruzes, donde se
-S. P. disfrutii iiiii bclo panoraina sobre
Ataitle (Bêco do). Siticrido timii paite d a cidade c do porto.
na sua da Pei~hade Frriiiqii, to- Tecm acessu para este 1:irgo ;I
mando o nome do bispo D. Joa- quinta das Cruzes e a capclli
qtiini de Menezes c Ataide, qire anexa d e N. S. d a Picdarle, Fuii-
ali resicli~i-S. P. dadri eiii 1692 por Francisco
Arrgiisto Josc' Vicircr (Rtia Esmeralda I-lenrirl~ies-S. I->.
de). Cotiitinica a rtia do Doiitor Bclrz Visz'rr (RLI;~clii). Mais
Vieira coiii o Largo de São Pe- conliccidri pelo riotiic de Qcie-
dro. Tem o iiotiie d ~ ~ inlridei-
ii bra-Cosias. Vai d a Riia d o DI..
sense e antigo jornalista rcpti- Vieirn, atC i rtia Jogo Joacltiiin
blicano (1861-lc118). Estíi r ~ i a de Freitas. Fica ali a Igreja Ali-
cra cotiliecida e ainda o 6 pelo glicaii;i, f~iilrlacia eiii 1822. E ;I
nome de 'l'ravessa do Surdo sua rio Functial d c mais elevada
-S. P. inclinac;áo-S. P.
Auscnies (Azinliaga dos). Bcierrcout i (Iitin cio). Da 1i~i:i
Estreita vereda, eiitrc a niargeiii c10 Comkrcio ii liii;i Cirico cic
direita da Ribeira de Sáo João, Oiitiibi'o. Em oulro teii~pocli;i-
pi~iixinioda Penteada, e o Ca- rnoii-se 132.~0de J;icirito Acinioli.
iiiitil~odo Pilar, sendo atraves- Biccrs (Largo das). V. 'l'or-
sada pclo Caminho de Santo tieiras (Largo das)-S. M. M.
AntOnio c scsviiido de delinii- Bispo (Tiiia do). V . (;oiiics
taçlío das freguesias de Sao Pc- Freire (Rua de) - S.
dro e de Santo Aiitóriio. Bom Jesus ([Siia do). Começn
B(~rclz(Cariipo cla). V . Mi- lia IZu;i Trinta e Uni d c Janciro
guel Bombarda (Campo de)- e teriiiina n a Riin das I-loi,tas, n
S. M. M. entestas cotii n Avenid;~João d c
Uarreiros ( R u ri dos). Coiiiu- Deus. i'oiiioii o noiiie do Reco-
nica o Largo das Torneiras coni Iliimeiito e Igreja qiie ali csistcin,
a rtia de Saiitii Maria-S. M. M. fiindados iios iiieados d o sb-
Hitrtolonzerr Di~rs (Rtia de). ciilo s\.rr pelo arcccii:igo Simfio
Liga ri Eslracia do Coiidc de Goiiçatvcs Cidrão, Este rccoltii-
FUNCI IAL (Rofeirn) 129 fquNCl-lAL( K t ~ t p i ~ ( j )

lilento perdeu lia iiiliito o ca- entre a s Ruas de jOãO Gago e


racter monastico q u e primitiva- d o Sabão-S.
iilente teve, e s t a n d o Iioje intei- Crrho do Cal/lall V. C(,ipo
iainente seciilarisado e senclo Santo (Largo cio).
dirigido por Lima comissão no- Cul~ouqueir~(Calçndíi
niencla pelo g o v e r n a d o r civil cio Rua da). Da Ponte de Sao Juiic,
distrito-S. ate o ponto de convergeilcia i],,
Boa Viagem (Rua da). Do Riia Alexandre Werculano ccliii
Ciiiilpo Alinirante Iieis, atS A Rua a Rua dos lllie~is-S. P.
dci I-lospital V e l h o . E atraves- Cahresfante ('l'iavesça do).
sacia pelas ruas cie Santa Maria Ficn na Riia Gago Coutiiilio, ri
Maior e de Latino Coellio (ati- Itste do estabr.lt.ciiiienti, do
tign K ~ i aNova d e Santa Maria). Cabsestante, dc illie toiiiou 11
Eiicoi~tia-se ali u n i a velha ca- nome-S.
pela dedicada a N. S. d a OIi- Cadeia Vclha (Rua da). Vai
veira. Uma p a r t e desta riia se d o pecliierio Inrgo da Igreja do
cliatnoii d a O l i v e i r a e olitra das Carrtio ate d Rua Direita. 53 tio
Flores-S. M. M. seg~indocl~iarteldo sCc~iloS ~ I I I
Boa Vista ( T r a v e s s a da). Co- se ei~contravaiiesta i~1aa antiga
miinicn o C a n i i i ~ I i o cio Loinbo cadeia, qiie ali perr1i;iiieceli ati.
d;i Boa Vista corn a Estrada d o ti primeiro qiiaitcl d u sC.c.~ilosrs
Cotide d o Carvnll~al-S. M. M. -S.
Bonl Sircesso (Caminho d a Ctrmilitrs (Bt.cc3 das). Na liii;i
Lev:ida do). E s t e n d e - s e c10 Ca- dii Doutor Aiitbiiio Leite Moii-
iiiirilici d o Meio, prhxirno d a cn- teiro (Curi~e Azeda)-S. L.
l ~ e l nde q u e t o i n o u o noine, até Caniiriho de Ferro do Morifc].
o Caiiiirilio d o P a l h e i r o d o Fcr- V. o artigo deste titulo.
reiro-S. M. M. Ca~~zirlho do Meio. V. o ar-
Brasilcir» ( B e c o do). Ficn tigo dêste nurne.
n a Rua Serpa Piiito-S. P. Calnllo du Z?ntacn.V. hligiicl
&i-ignrleiro Corrceiro (Rua Bombarda (Campo de).
do). Sitiiacla etiti-e as ruas d e Cano (Beco do). Corii~iitica
Cinco Jutlllo e d o Doutor a Rua do V;ile Forniuso coiil
Vieira. Lembra o n o m e do briga- Estrada da Levada de Sailta Lii-
deiro Atitdiíio R o g e r i o Gromiclio zia-S. L.
Coiiceiro, governaclor civil da Capela (Travessa (Ia). L3-
Madeir;\, na é p o c a calaiiiitosa da deia por ilurte e Ikstil a capel:i
epi~leiiliad a Co1er.a Morbus, d e d o Corpo Saflto-S. M- M.
1856, quc aqui p r e s t o u os mais Cllpeliies ('rravessa dos).
assinalados servit;os-S. P+ Fica entrc as ruas de Joáo Gago
cabido ( T r a v e s s a do). Fica e Aljube, dando acesso paraesta
travessa a entrada das sacristias lio Maternal})e ffuiidadaem 1902
da Sé Catedral-S. pelo dr. Jose Joaq~iiinde Frei-
Ccrpclistas (Rua dos). Vai da tas, adia-se há anos instalada
Rua da Alfanciega h Rua da Sk iiesta travessa, ein edificio pró-
e fica etn frente da porta priii- prio, no recinto d o antigo con-
cipal daquela casa fiscal, teiido vento das Mesces-S. P.
em o~itrotempo tido o iioine de Ctrr~no(Largo do). Fica tia
Travessa da Alfatidegn-S. convcrgencia das ruas d o Plielps,
CupitGo Sousa (Rua do). Costa Ferieira, Correia I-ieredia,
Mais conliecida pelc noiile dc liilio da Silva Carvalho e Cadeia
I<iia do Castaiilieito. Esteiide-se Velha. Nêle se encontra a Igreja
do Largo do Muiiicipio ate 5 de N. S. d o Carmo, edificada de
rtia de Sáo Pedro. Encontra-se 1656 a 1660. Nas paredes late-
ali o antigo Colegio dos Jesiii- rais da capela-mos veein-se dois
tas, onde estri aqiiaitelado o Ba- tiiiiiulos, de certo aparato arq~ii-
falliáo de Infantaria 11," 25. Tem tectonico, que merecem ser visi-
Iioje o iioine do madeirense tados-S.
cnpitáo Joáo Fraticisco de So~isa, Cflrtno (Run clo). V . Doiitor
inorto em 1915, no coinbate cie Costa Ferreira (Rua do).
Ciianlianio, iia Africa Ocideiital Cnr.lrc Azeclir (Rua da). V.
Portugiicsa-S. Doiitor AtitOiiio Leite Motiteiro
Capitão- Tcliente Casvalho (Rua do).
Ar~rujo(Riia do). Esta iiia, de Crrtrie Axeci'rr (Bêco da). Na
recente coiistiução, coinrinica a Rua do Doiitor António Leite
k i a da Itriperatsiz Doria AmClin Moiiteiro-S. L.
e Largo Atit611io Nobre coin n Carrcirn (Rii:i da). V . Doutor
Estrada da Pontiiilia,fic:indo nela Viciia (Rira do).
várias cicpeiidencias do ~ S a v o y
I lotel~-S. P. Cat~/al/to tlc Arolrjo (Riia de).
Crrpuchit~lins('Travessa clas). V . Capitão-Teneiite C:it.vrillio de
Coriitinica a Rua clris Mercês co~ii Asaujo (Riia do).
:i Crilçacla de Saiita Clara. rfiroii Cnrvalllos (Cainitilio dos).
o riome das religiosas do coii- Dirige-se d a Estrada Moii~iiiieii-
vento das Mercês, que Iadcava tal, a okste e a peqiieiia distan-
esta travessa. Encontra-se ali a cia da Poiitc do iiiesnio iiome,
iiiirirtsciila e original capelri das para o sítio cl:i Casa ]Br;itica,
Alinas, cavada na roclin viva e da freguesia dc Sáo M:irtiiilio
mandada edificas, por Roque -S. M.
Josti de Araujo, no ano de 1781. Cnrvão (Hfco do). Na Rua
A instituiçáo de be~ieficei~cia,da Princesa D, Maria Ainelia
conhecida pelo natne de <Auxi- -S, P,
FUNCHAL (Rofeiro) 131 FUNCI IAL (Roteiro)

Cascalho (Rua do). V . Silves- hoiiienagein ao Priilcipe Regente


tre Quintino de Freitas (Rua de). D. Joáo, depois D. Joáo VI, rei
C~lstnliheiro(Rua do). V. Ca- de Porttigal-S.
pitão Sousa (Rua do). Colegio (Largo do). V. Mu-
Castelo (Rua do). Fica no nicipio (Praça do).
alto d a Calqada do Pico, dando Coilzércio (Largo do). Mais
acesso á Fortaleza de São João conliecido pelo noiile de Lrirgo
Baptista ou do Pico -S. P. do Cliafariz. Fica entre as Ruas
Castelo Br~~rzco(Beco do). do Coinkrcio c Aljube. Teve
Da Rua d a Imperatriz Dona anteriorinente o nnme de Largo
Aiiiéiia, n Ikste da Rua da Pe- de São Sebastiáo, e111 virtude da
nlia de França, até A Rua dos antiga capela desta invocação
Ilhkiis-S. P. que ali existiti, sendo esta deino-
Chula (Beco do). Na r~iiido lida ein 1803, reedificada eni
Con~ércio,entre as ruas do For- 1821 e novatnente demolida no
rio e Beter1co~irt.-S. ano de 1826-S.
Cidrfio (Calqada do). V. João Comircio (Rua do). Coiii~i-
Sabino da Costa (Calçada o11 tnente cliaiilada dos Ferreiros,
Ranipa de)-S. que era o seu antigo iioitic. Es-
Chclfirriz (Largo do). V. Co- tende-se desde a R~iaCinco cie
mkrcio (Largo do). Outiibro, i10 ponto em que esta
Cinco de Ju~lho(Rua de). entesta com a Rua dos Taiioei-
Vai da Rua do Do~itor Cliaves ras, atC ao pequeno largo d o
no Largo do Ribeiro Real. Re- Torie30, j~ii~toda Potite d o
corda a data de 5 Junlio de 111e s 111 o iioiiic. Encotitraiii-sc
1834, ein que foi proclriinado o nesta rua os Priços do Concellio
governo cottstitucional iiri Ma- (V. Mtinicipio do Funclial), :i
deira-S. P. Conserv;itOria d o Registo Civil,
cinco de Oirtirbro (Riia de). a Tesouraria da Fazenda do
Corre ao longo da inargeiii cli- Concellio, a Tesouraria Judicial
reita da Ribeira de Santa Luzia, da Coniarca, a Repartiçáo da7.;'
desde a Calçada João Sabiiio Circunscrição Industrial, vBrios
clri Costa até a Rua dos Netos escritarios forciises, o palacete
e do Largo do Torre30 até a dos antigos condes de Torrc
poiite do Deão. Nesta rlia, entre Bela, ctc. Alguns trcclios desta
as travessas do Fòrno e de João rua, na dirccção stil-iiorte, ti-
de Oliveira, ficam os cart0rios veram os iionies de Ferreiros,
dos escriváes dos JLI~ZOS Civel e Períi, Estudos e Pii1lieii.o.-S.
Criminal e o quartel e instalações Conde do Crr~iavial(Rua do).
dos Bombeiros Municipnis. Teve Vai da Rua da Ribeira de São
o nome de Riia do Principc, cri1 J n n ~atk il Rtin d o L)r.,iitorViçir4íl,
t:IJNCtIXL (Roteiro) 132 PUNCHAL (Roleiro)

qliisi ern frente tla Riin d a Bela gildo Capelo e por Itste k la-
Vista. Toiiiou o nome do ilustre deada pelo Teatro Mai~~iel de
murleirtiiisc, qiie tiillia casa so- Arriaga e pelo Jardim Munici-
laretiga nas siias in~ediações pal. O seu nome representa uin;i
(1 829-1 902)--S. P. merecida tiomenage!ii prestada
Colzde clo Carvalho1 (Bêcn ao mais iliistre e beneinerito
do). Na Rua d o Conde do Car- goveriiador civil qiie tetn tido
valhal-S. M. M. este arquipblago (1 846-1852). A
Conde cio Caii~nlhal(Rua o ~ i repartição d a Capitania d o Porto
Estrada do). Vai desde a Ram- está instalada nesta sua e nela
pa Migiiel Rombarda atk o Ca- sc ei-~colitrauni teiiiplo das sei-
niiiil~i) do Pallieiro Ferreiro e tas calvinistas-S. P.
esteiide-se aiiida atd d estrada Colzsfifuição (Praça da). V .
que cond~iz B Igreja de São Doutor Maniiel de Airiagn (Ave-
Gonçalo. l'oiiiou » iiotiic do nida do).
titlilai. madeircrise, o 2.0 Conde Cotzvcnir/zcia [Travessri da].
do C;irvallinl (1 831-1888), qiie Coni~inica a Avenida cle Joáo
foi a mais abastado proprietirio de Deus coni a Rua do Do~itor
clêste arq~iipélagoe antigo pre- Costa Ferreira-S. L.
sidente da Câinara Mtiiiicipal Coronel Ciirzl~rr(Beco do).
dn Fiinclial-S. M. M. Na rua d o niestno iioiiie --
Conde do Carvall~trl (Tra- S. M. M.
vessa do). Da Estrada do nies:no roronel Cunlia [Rtia do].
liorne ati' d Travessa de Sao Fi- Da R~iada Rocliinlia à dc João
lipe-S. M. M. Maria Moniz. 'rn111o11 o iioine
Cnncgo A(frcdo Ccsar tlc d o coroiiel Doniiiigos Alberto
Oliveira (Rua do), iiiais coiilie- Cunlia, falecido eiii 1892, qiie
cida pelo nome de Rua tias Di- ali teve resideiícia-S. M. M.
ficiildades. Fica entre as r ~ i a s Corpo Slrnto [Largo do]. Pe-
Trinta e Uiii de Janeiro (Arvo- qireiio largo em frente da capelri
res) e Primeirn de &\aio (Poni- d o inesnio nome, que coinunicn
Iml). Foi-llie dado o nome durn cotii a R ~ i ado Portáo de São
iiiacieisciisc, que niuito se dis- l'iago. A peqlien:~ capela ali
tinguiu coriio oraclor, jornalista existente 6 das 11lais antigas da
e paila~iieiitar(1840-1908). Teve Madeira, datando a siiri cpns-
o iioine antigo de Rua dos Es- triiçáo do terceiro q~iartel do
coiisos-S. L. skc~ilos v . As s ~ i a simediaçóes
Cor~sellzeiro José Siluesfre pelo laclo sul e a cotifinar com
Ribeiro (Rua do). Da riia das a praia tiveram o nome de Cabo
Fotites A Rua Nova de São Pe- do Calliati, que perduro~idu-
dro. Atravessa a rua EIertneile- rante skculos-S. M. M,
FUNCHAL (Rot~iro) 133 FI YP-JC'HAL (Rafriru)

Cor;oo Sarito (Raiiipa do). o ilciiiie clc de20 d a Sé d o FI.ilii-


Gomuiiica o largo do tncsrno cfial Aiitotiio Corici:i í3etencoiiitJ
nome com a Rua dc Santa qiie ali viveu, i l n scg~inclanic-
Maria-S. M. M. tade d o scculo s i r r r S. L.
Correia Hemiia (Rua de), Diíírio clc Noticias [liiia cl o].
inais coliliecida pelo seu antigo Da Avetiida Joiío Cionç;ilvcs
nome de Rua da Coticeiçáo. O Zargo IEiitracln rlíl Citladr] h
iioiiie actiial representa Lima Avcnidri do Doiitor Ai~toiiioJosk
Iion~cnageiiitributada ao distinto de Ali~ieicia.Ti111i;i o ;iiitii;o 110-
inadeiretise Fraiicisco Correia ine de l'rnvessa dos Iiiglcscs c
I-íeredia, viscoiicle da Ribeira foi tntnl~eiii coiisiderac1;i coilio
Brava (1852-1918). Teve as aii- fazeiido paste d a Riia da Alfiiii-
tigas dciioiniiiaç~es de Cairno, dcga. O iiunie nctli;il provL;in rl;i
Cliapeu e Goiyalo Aires-S. circunstaiicia d c est;iiciii ali iiis-
Lrisfovão Colornbo (Rua taladas ri icdac.c;2o c oiiciiins d o
cle). No psoloiigaineiiio da Riia priiiieii-o ioriial cliiotidiaiio pii-
ila SL;. Coiiiuriica a Riia do Sa- blicado iio F~iiicli;il,tlc qiie foi
bãu coiii a tlo Esrrieialdo. Nesta friridador » colicgo A!frcclo d c
rua 1cvaiit.iva-se ttiiia casa apa- Olivcii;~,iio ;iiio de 1876. Ncstn
lacada, pertciicente ao fidalgo riia fie;) o Cliibc IiigIC!;, qtic tciii
flarncngo Jofio de Esiiieraldo, Liiiia iiiipoitaiitc 1)ibliolCcír- -S.
afirmando a tradiqiio cltic ele Dijiclrlo'irtlrs (\\liia clas). V .
clkra ali liospcdageiii a Cristováo Coiicgo Alficcio Ccsar ilc Oli-
Colonibn, o fiit~iro clcscobridor veira [lilia do].
da Atii61*ica.Esta casa, qiie de- D i r ~ ~ i i[í<~ial.
a Vai iio 1,~isgo
veria tcr sido rcligiosariiciitc d o Pcloiiririlio ntb ii coiivci':~eii-e
conseivada, foi deinolida pclo cia d a li~r;id a Cadeiii Vclh;i coiii
çarrnatelo iiiiinicipal i10 aiio de ;i K ~ i a'l'riii tíi e Uni clc Jniicii-o
1877. V. Lcvada de Satita Liizia
(Estrada)-S. [Priiiccsíil-S.
Crrrzes [Largo das]. V . Bela Donz Curlos (Caiiipo clc]. V .
Vista [Largo dal. Alil~iraiitcReis [Ciiiiipo tlol---S.
Cri~zes[Rua das]. V . Joáo Donl JoCo [Catiiiiilio dc]. 1-5-
Joaq~iiii~ de Freitas [Rua rlc]. , tcnclc-se da 111111 d o Deão ati: ;i
Cnibcm [Beco do]. Na Rua 13slraclri d a Lcviidn tic S;iiit;i
Trinta e Uni de Jaiieiro, psóxi- Liizia. 'I'oi~zou o iioiiie rio iiia-
mo da Riia do 'Til-S. L. dcireiise 1.). João I'rcdci'ico tlíi
Deão [Rua do]. Fica ciitre o c8illai.a LCilic, ;iiitigo gOVciiiii-
extremo norte da I?ua Triiiia e clor civil d o Fiincli;il, f:ilcciclo iin
Uin de Janeiro [Priiices;il c o cidade ilc 'I'oiiinr, iio ;iiio d c
Çaiiiinllo dç Doin Joáo, 1'01110~1 1878-S. L,
Dorti Manuel rle C a s t r o pelo atitigo noiiie d c R u a d o s
(Rarnpa e Ponte de). Ficatii entre Arriiihas. iicsicliii ali o médico-
a s Ruas Direita c Cinco dc 011- cirurgiáo Manticl Figticira dc
tubro. Toiiiou o noine de D. Ma- Cli;ivcs, o qiie explica o seli
nue1:de Portiigal c Castro, atitigo i ~ o m cactiial-S. P.
govcmador e capitao-gciicral d a Dqutor Costn Fcrrcirtr [ffiiri
Madeira 11823-1 8251-S. do]. E a antiga Tilia d o Cí~rrrio,
Doutor Anf(jliio Jtrnlini dr qiie se esteiiclc ticsilc ri Igrcja
Oliveira [Rua do]. Entre ;is Es- dêste iioiiie atii A Riia d o Atlailia.
tradas do Colide d o Carvallial Em iioriienagcin a o iliistre ma-
e Lazareto-S. G. deirerise e s i b i o aiitropologista
Doutor A~ztiínic~Josc' iic Al- (ir. AiitOiiio Aiirelio d a Costii
niciila [Aveiiida do]. Vai d o Lar- Fcri'eira [1879-19221, s e deu o
g o da Sii [Aveiiida Dr. M:in~ield e noiiie a esta riia. Destlc a 1iii;i
Arriaga] a Riia d e Gago Cotiti- das I-Iortiis ati; ii cio Ribciriiilio
iilio [Praia]-S. d e Baixo teve o nonic d e La-
Doutor AntO~ioLeite Moii- ranjeira c d o Ribciriiilio ii lilia
tciro [Rua do], iiiais cotiliecida d o Anaciia o tic Portas Nov:is.
pelo antigo nome tlc Carne Azc- Aiiid:t ali cxisteiri 21si.tiiiiiis diiiii;~
da. Conieqa iio poiito d c coti- aiitigíi capcl;i, ctcciicada ;\o gran-
vergciicia da Riia d o Toricão d c taiiiiiat~irgoporttigiiCs, coiilic-
coiii a Rui1 r->i.iiiicirod e M;iio cidii pela dciic,minac;río de Saiito
[Poinbal] c cstcndc-se ati; íí Le- Aiitciiiio d a Lar;iiijcir:i--S.
vad;i d e Saiita Liizi;i. l'oiiioli o Doutor Juvcnirl IRiiíi do]. 110
rioiiie duiii antigo coriscrvador Caiiiitilio clo I'allieiro d o Fcr-
d o registo predial da coiiiarca d o reiro ti 'Travessa tlo Lazarcto.
Fiiiichal, que ali rcsidi~i--S. L. Foi iiiiportaiitc proprictririo lias
Doutor CNmrrrn Pcsta~za suas iiiicdiações o dr. Jtiverial
[Rua do], viilgariiieiite cliamada HoilOrio de Ornelas, falccirio ilo
Riiri das Pretas. Vai do Largo alio de 1873-S. G.
d a Igrejiiilia ao Largo d a Igreja Doutor Mtrnucl dc An'icigrr
d c São Pedro. Nasceu iiesta rtia [Avenida do]. Vai d o Largo d a
o distinto niadcirense e il~istrc Sk até o Jnrcliiii Muiiicipal. Eii-
b;icteriologista dr. Luis da Cii- coytra-sc ali o aiiligo e iiitcrcs-
iiiara Pcstaila, conservando n sailte etlificio d a Miscricordi:i
respectiva casa uma Iííoicie co- d o Fiinclial, onde cstevc iiista-
iiieinorativa d o facto 11863-18901 laclo o Iiospital descle o niio d e
-S. P. 1687 at6 o ano d c 1931, c111 qiic
Doutor Chirii~s[Rua do]. Dn foi transferido para a :impla c
Rua d o Douto!. Vieira ate h Rua iiirigiiifica casa d a s Marineleiros.
das Fontes. E iiiais çonlieçida No nicsiilo cciificio fiincioiioii a
FUNCHAL (Rufeirdo) 135 FIINCI.iAL. (Rofcii.o)

cxtiiita Escola M&dico-Cirurgica Uoiiloi' Scqucircl (Riia do).


desde 1837 a 1910. Juiito da- Esteiide-se desde a Rua d o Doti-
qiiêle edificio, aclia-se o Reco-
lliiinetito das Orfãs, fui~dadoem
1725 pelo govertiador e capitáo
' tor Vieira ate o pccllrerio Lnrgci
da Igreja dc S;io P e d i u Titilia
o atitigo iloiiie de Rua ila Muu-
qencral Fraiicisco d a C o s t a raria, por que 6 aiticla tiiais co-
Freire, que aitida alberga al- nhecida. Nela sc ciicoiltr':i o
gumas dezenas de recolliidas, antigo palácio dos C'oiicles d o
subsidiadas pela Confraria da Carvallinl, cotistrtic;ao cln pii-
Miscricordia. O antigo edificio nieiia metade do sCc~ilo s\?ii,
d o Hospital foi cedido a Jliiita adqiiiiidu lia poiicos ;\nos pela
Geral d o distrito para a instala- Câiiiai'a M~iiiicip:il c oi~tlccstii
çáo das diversas repartições irlstal;idn a Bikliotkcri i-'iiblicn,
ilesta corporação adrniiiistrativa, fuiiclada cin 1838 c qcie cotita
ciija transfercncia se deve ailida cerca de triiilli iiiil voluiiics.
reaiisar tio corrciitc alio de 1933. Está-se procetleiirlo, tio mesiiio
A respectiva capela foi coiisi- pnldcio, A iiist;il;içZo dririi Miiseir
derad a como tt~oiitiiiieiito 11~1- Rcgion;il de Ciciicias N;itiiriii~,
cional. Na Avetiida fica111o Posto coiii secqficç tle Arcliicologia c
tlo Socorros Urgeiites e a Ageii- Etiiologiti. Ficoti ali dcfiiiitiv;i-
cia d o Banco de I'ortrigal. Nos mei~te iiist;ilncli~ iio coirciilc
cxtscmos desta Aveiiicla forairi liiio dc 1!)33 o <<ArqiiivoI Iis-
crigidos dois moii~inientosaos t9rico Ilistiit;il~,criado ciii Jiillio
ilustres iiiadeirenses Coiirle do tle 1931 e t6ciiic;i c .adiiiiiiis-
Canavial c Joao Fertiancles Vicirn trativaiiieiile depciidciite clii Iiis-
tios atios de 1 922 e 1024, seiido pecçáo Geri11d o s Arclrrivos c I3i-
dali retirados no alio de 1932 c bliot6cns. Ncstti rua ficiiiii ns
colocados: o priitieiro, 110 Caiiipo sédes d a 1)eleg:ic;áo da C r ~ i z
d e Miguel Bombarda, eiii frciitc Verniellin c díi Associ:iç;io de
d o Dispensario Anti-Tiibercu- Assistencia n Crianças I'iacíis
loso, c o segundo, tio jardim Mu- (Lactirici), coiií uiila cr4clic ;icl-
iiicipal. Teve esta aveiiida os junta. 'l'em esta iiia (i noine ilo
iionies ele Praça da Constitciição antigo professor clo 1,iccii c 1:s-
cfesde o aito de 1821, c anterior- cola Mkdicn clo Fiiiiclial di..
iiletite cliatnava-se o í'asseio Maiiricio Aiigiisio ilc Secliieiríi.
PHblico. Fazia paste clo antigo ( I 845-1 91 1)---S. i'.
Cainpo do Duqi~e,que se esteil- Dolrtor Vicim (Riia cio). I)o
dia ciitre as mnigeiis direita e Lrirgo d o Miiiiicipio nti, A l'oiltc
esqiierda das ribeiras Iioje clia- de São Jciáo. E ~iiiiadas ~iiais
inadas de Santa Luzia c São antigas e extcrls:is ruas d o Fuii-
João-S. clial, seiido c'oiiliccid~ipelo iioine
FUNCMAL ( R b f e i ~ o J 136 FUNCHAL (Rvfeiro)

cte Rua d a Carreira, desde o sé- Esfruda Mo~zirit~eizttrl.V. Ma-


culo svr, q ~ i caiiicla actiialiiiente iiiitiieiilal [Estracla].
conserva. O nome de Doiitor Estr@ (Travessa da). Na Riia
Vieira, que Ilie foi daclo, repre- tlo Til-S. L.
senta Lima lioinenageiii prestada Fábricu (Riia ou Bkco da).
ao distinto niadeirense conse- Fica lia Rua d o Doutor Costa
Ikeiro Manuel José Vieira, antigo Ferreira- S.
advogado, professor e tlepiitado, I;ni)ilir (Rua do). D a Rua da
a quein n Madeira ficou dcvendo Iiiiperatriz D. Amélia a Rua dos
importantes serviços(lS36- 19121. Ilheus. Provém-lhe o noitie d o
Esta rua atravessa o s dois pe- antigo iiiorgado Antonio João
quenos largos d o visconde d o
Ribeiro Real e dc São Paiilo, e da Silva Betenco~irt Favila, que
eiitre êstes fica o Cemitério Bri- ali tiiilia casa d e residencia-S.P.
tanico, q ~ i ese csteiide até a Rua FuviCa (Travessa do). Co-
d a Ribeira de Sáo João, para rnuiiica a Rua rlo Favila com o
oiidc tatiibem tein acesso. Di- Largo de Atitbnio Nobre-S. 1.'
versus treclios ~ 1 9Rua do Iloiitor Ferreiros (Riia dos). V. Co-
Vieira t i v e r a in aritigaincntc niércio (Rua do).
outros iioiiies, coiiio Igrejinlia, Figueira Prctcz (Rua d ri). Vai
Pintos, Maiiiiel da Grã, Barto- dn Rua Trinta e Um d e Jaiieiro
loiiieu, Carreira e Sc?o Paiilo- (Arvores) i Rua Correia Here-
S. e S. P. dia (Conceição) --S.
Enfratilr da Citt~rdc.V. Joáo Fontes (1,argo das). É o pe-
(>on~.alvesZargo (Avenida de). c~ueiíolargo o n d e s e eiicoiitraii~
Escnlercs (Travessa dos). a s antigas e coiiliccidns Fontes
I-'ica entre o Campo d o Almi- d e Joáo Dinis, que ja tiiiliain
raiite Reis e a Rua d o Portão d e êste ttoine tia segunda metade
São Tiago-S. M. M. d o sbculo s~~r-$.
Esmeralda (Rua do). Esten- Fo~ztcs (Rua das). Vai d o
de-se dcsde a Riia d o Coiiièrcio Largo das Foiites até i margeiil
:itk a Riia d a Alfandega, tio Largo esquerda cln Ribeira d e S à o
tios Varadouros.?'oiiioii i) iiome João-S.
d o fidalgo flaniengo João d o Fúrtio ('1'ravess;i do). Entre
Esnieraldo, q ~ i eali tcve casa so- as ruas d o Comercio e Cinco d c
laretiga. V. Cristováo Colornbo Outubro, ilo prolongameiito d a
(Rua de)-S. Rua da Queimada d e Ciina-S.
Estanco Vell~o(Rua do). Pe- Foric (Raiiipa do). Coi~iunica
quena rua, entre n Rua da Quei- a Rua de Santa Maria Maior coin
mada d e Baixo e o Largo d o a Rua d o Portão d e S. Tiago-
Comércio-S, S. M, M,
FCiNCHAL (Roteiro) 137 FIJNLHAL (Roteiro)

Forte (Travessa do). Ladeia Gugo Cr~ufirilio(lilia cic). E


iiiil d o s f l a 1 1 ~ 0d ~a Fortaleza de mais coiiliecid:i pelo Iioille cie
Sáo 'I'iago S. M. M. Rua cla Praia, em ~ i r t ~ i d ea sua
F ~ ~ Z I I(Beco C E ~ CIO).
I ~ ONa ti.+ sitiiaqãu na orla (10 cjceatlo e
vessa das Torres-S. M. A/\. foi essa a sua pritiiitiva deiio-
F1nzt7o (Bêco do). Na tra- miiia<;ãn. Estende-se cicsde a
vcssa d o niesrno iioiiie-S. I,. Avciiida jo2o Gonçalves Ziirgo
FT~IZGO (Travessa do). Fica c Cais da Entradil d;i Cidade atii
lia Rua d o Til--S. L. eiitcstar cqni » cliaiiindo 1,argo
Fr~itc7.s(Travess:~ do). Esta- d a Praça. i\lo seli cxtreiilo siil c
heiece coi1liiilicac;ão entre as riias leste fic;iiii o Mercaclri de D. FJc-
do Doiitor Vieira e Nova de São dro v, (veiida de frtitas c 1iort;ili-
I'cdro, toinaiidci o noiiie dri qas) c a I)raç;t clc Sãci 1'ecfio
iiinrgado João tle Freit;is ila (vciida d e peixc), tciidcr sido
Silva, que residiu tinquelas iiiie- acttiile iiicrcrido cniistrliido ciii
diações-S. P. 1840 e este iio. aiio dc 1880.
F r i a s (BCco tlos). Na Rua Lcvaiitava-se i ~ c s t a rua o apa-
João Joaq~iiiiide Freitas, iiitiito ratoso ai.co e portao tlns Vaia-
prtixiiiio d o Lztrgo c capela de douros [V. este tii~iiic], c cni
Sáo Paulo, fica o Heco clns Frias, fieiite eiicoiitra-se o recinto
lia vertente do 13ico tlo iiicsino oildc fuilcioiiarn o s Clrbrcstnt!-
iioiiie, dciioiiiiii;~c;a toiiiada do ics, ciii quc sc f a ~n enilinrqric
itiiliniio Roiiicu d e Frias, qiie e clesciiiharc~iie d a qiirisi totali-
leve ali terras de sesiiiariri. V. dade das nicrcarlcirias qiic eii-
Pico (Calçada dri).-S. I-'. tini11 c saciii pclu porto do Fiiti-
F~ITLO Z . logar de convcr- clial. Nela sc ergiie t:iiiibeiii, lias
gcncia d a Riia Bcl;i d e Sáo Tiaoyo proxiiiiidacles d a Avenícla Jnan
e cio ~ a i l i i n i i od o Pailieiro Fcr- (iriliqaivcs Zargo, o culi/lccid»
rciro e as suas ni;~isprOxiriias Pilar clc Baiigei., cliie ii Iiitin alta
iiiicdiações tevc o iioiiie rie FOrca coltiiia coiistr~iida coiii blócos
c coiiio tal 6 niiicla Iiojc coiilie- cle ((caiitaria iiiolc*, iiirinclatlo
ciclo-S. M. M. edificar pelo conieiciante iiiglês
Frijpr.(fcro fT(iia do). Ao s ~ i l Joliti i,iglit Raiiger, no ano d c
e paraleli1 i rlin clo Roili Jcstis, 1798, tendo mais cle triiita iile-
ei1ti-e as rlias cl:is Ilortns c Cor- tios de altura. Jiiiitci do pontl~,
reja Ijcieclia, fica tima rua, de ciii que nesta rLia c l e ~ c n i h ~ a~ ~ k l
recellte construção, que tetil o Rua clo Snb30, eiicoiitra-se Linia
iioine dc Riia d o Frigorifcro, por portada, qiie íld acesso para a
ali ter existido ~1111,pertciicentc Aifaiidega e por onde etltrani
i extinta Junta Agricola da Ma- todas as nicrcadorias i i n ~ o r t a -
deira-s, [Ias do coiititiente postliguês e
FUNCHAL (Roteiro) 138 FtJNCHAL (Roteiro)

d o estraiigeiro.?'eeiii praqa nesta posilos c a 13iblioliica ({Utilp


rua os iiiiriierosos autoiiioveis Dulce))-S.
que fazein carreiras reglilares Guaiuln-hltrrirrhrr Mottr c
entre a cidade e as freguesias Frcifas (Travessa do). V. S;t-
suburbarias de São Martiiilio, tiacris (Travessa ria)-S. M. M.
Santo Ai~toiiio, São Roqlie e Ifcliodoro Scrlgtrdo ('l'ravessa
Moi1te-S. dc). Do principio d a Estradti
Gcmrriu (Beco do). Fica iin do Coiidc d o Carvalhal A Rua
Rua do Gonego Alfredo Ccsar Nova da Alegriri-S. M. M.
de Oliveira e já teve servidão /fcnn t negildo Clrprlo (lilia
para a antiga Rua cla Psiiicesa, de). Cntesta coiii o extreiiio okste
Iioje Rua Trinta e Uni d e Janeiro. cla Avc11ic1;i M a i ~ ~ i cdel Ariiaga c
Toinou o nornc duni antigo far- estciicIe,-se :itk 1'i liiia d e Serpa
iiiaceutico, falecido por nieados Piiitu. E liiiiitadn ao iiorte pelo
clo sc'cliio passado, que ali teve J:irdiiii Muiiicipal, constr~iido
unia botica, iiiuito afaiiiada iia eili 1885, lia aiitiga cerca c10
Epoca-S. L. coiiveiitci dc S. Fraiicisco, e a o
Gomes Frcim (Rria de). k a si11 pelo teatro Maii~icl rle Ar-
aiitiga Rua tlo Bispo e niais co- i.iitg;i, iiiniigiir;ido tio iiiio dc
iiliecitia pos este iiome. Existe 1885. Eiicoiiti~;iiii-sc iicsln riia
ali « antigo Paqo Episcopal, a s iiislalaqões tlii Associaqão
coiistruido iio periodo decorrido Coiiiercinl d o Fiincli:il, fiiiiclad;i
tie 1748 a 1751, pelo bispo iio alio clc 183(i--S. r'.
11.Fr. Jo8o do Nascinienlo, oiide ffortns fl\'iiíi clas). Siliiiicla
firiicioria o liceu do Fiiiiclial etltie a R l i ~ i d o Dcilitoi. Costri
clesdc o ano de 1914.Teiii ainda Ferreira e n IElia Elias Giii.ci:i,
anexas as depencleiicias dtiiii Fica 11est;i riia o Asilo d o s Vc-
vellio Paqo e ~iiiia inutilisadn Iliiiilios, fuiid;irl« em 1900 pel;is
capela, dedicadn a São Lliiz, Iriiiásiiilias dos Pobrcs c acturil-
onde teve sepiilt~irao seu fun- iiietitc iii;iiititlo pcln Juiita Geral.
clador, o prelado D. Luis Figliei- -S. L.
redo de Lenios [1556-16081. O l-/ortos (1,ev;irliiilia clas). V.
portico desta capela, que se con- Lev:idiiilia das I-Iortas kpI'i ;I-
serva de pé, feito eiii ccaiitaria vcss~ida).
rija)) desta illia, tt digno de ser Hosj~ittrl Vcll~o(Rua CIO). V;ri
apreciado pelo estiierado d o s desde a l'riaça o11 Largo dos Lii-
seus lavores. Nesta riia eiicoti- vsadoi.es até i 'i'ravcssa cio Arci-
trarii-se o palacete da aiitiga prestt. Era coiilieciria e aiiicin o
fairiilia Ornelas, construido n o é pelo iioiiie de Rtia de Sniito
u l t i ~ i ~quartel
o d o século XVII, Anthnio, por liaver ali exisliclo
a Filial da Caixa Gerril dos De- irnia cíipdla desla invocaq20,
FUNCHAL (Roteiro) 139 FVNCHAL (Roteiro)

fiitidada por Aiitótrio 'I'clcs rlc capela qiie ali existiii dctlicada
Meiiezes, fio a n o d e 1682. A rua, a N. S. das Aiigtistias e coris-
ariterioriiietlte A graiidc aluvião triiicla, cri1 1662, por Diogo d a
de 1803, psoloiigava-se atC h Costa Qiiiiital. Alérii d a itia, to-
criibocadura d a acttial Rua de marain o iioiiie d o sitio uin beco,
Latiiio Coelho e era ali qiie s e uiiia travessa c iiiais tarde o Ce-
eiicontsava o aritigo cdificio d a iiiitério. Foi posto o iioriie actlial,
Iiospit:il, qiic pcrinancceii ncste ciii hoinenagcrii ii imperatriz
local desde o s anos de 1485 ate Dona Ainclia, vitiva d e D. Pe-
n ano d e 1687. Desta circiiiis- d i o I V , qiie cm 1852 cllegoti ao
t;iiicia Ilic provciii o tionic de Fuiiclial, acoiiipanliada de sua
Riia d o Hospital Vellio. Priiiiiti- filha, a priiiccsa Doiin Maria
v;imetitc teve o iioiiic de Diogo Ati~élia, afectada duriia grave
Afonso-S. M. M. cloença piiliiionar, indo residir
lLqrcji/zha (Largo da). Foi- lia qtiiiita de Nossa Seiiliora d a s
ttiri-se iini pcqticiio largo, iio Aiigustias, iiiais coriliecida pela
poiito d e convergcticia d a Ruti Qtiinta Laiiibert, existeiitc nesta
tio Doiitor Câiiiara Pestana coin rua, oiidc a riialograda pririces;i
ii Rua CIO Doiitor Vieira, qiie iiiorscu, ~ i odia 4 d e Fevereiro
teiti o iioii~c d c Igrejiiilia, por dc 1853. E111siin iiieiii6ria1 tilaií-
Iiaver ali cxisticlo iiiiia capela, dou a iiiipcralriz coiistruir um
cied'cadn ri N. S. da Picd:icle c grandioso edificio, destinado i
coiistruida ciii 11313 por Doiiiiii- iiistaiaqão duiii Ii«spitrtl para
qos Rodrigues Garcks, niaii- tiibcrciilosos, qtic recebeii o s
dac~aciciiiolir pela Câiiiarii Mu- priiiicisos docntes a 4 de Fcve-
1
iiicipnl, iio a n o d e 1836, para reiro de 1862 e q ~ i eteiii o nome
alargrimciito ciaqtiêlc local, que de ((Hospicio da Princesa Doiia
era ern extreiiio acaiiliado-S. Maria Ainélia~. Atiexo a êste
Ilheus (Rua dos). Coiiieça iio Iiospital levanta-se uni Orfatiato,
poiito eiii qiic se eiicoiltraiil as qiie ftiiiciona cni edificio pro-
ruas d a Caboqueira e Alexandre prio e foi fiiiidado iio ano d e
Herculaiio e estende ate a Rua 1878 pelas Irii~ás cle Caridade
do Favila-S. P. d e São Viccnte de Pa~ilo.Eii-
Inzpel-trfriz D o n 11 A~izilia. contra-se lia niesnln rtia o *Asilo
(Rua da). Alarga-se esta rtia d e Mendicidade e Orfãos d o
dcsdc a Rua ria Ponte d e São F~iiiclial~, fiitídado eni 1847 pelo
Lazaro ate a o Largo dc Ali- beiiemerito governador civil José
tónio Nobre, proxinio d a Ponte Silvestre Ribeiro. O cemitério
Moiitimeiital. Eiii outros teiiipos cliariiacio das Angustias, qLie
cin cliaiiiado o Cainiiilio das fica nesta iiia e serve as fregue-
Angustias, nome toinado diima sias da St, São Pedro e Santa
P1JI.JCHAL (R(1feir.o) 140 FUNCHAL (Rofeiro)

Maria lM;iior, foi cotistr~iidoiio cac;i~es,cliic freqiieiltiiin o I I ~ S S O


;ino d e 1838. Aiiida ricsta via purto-S.
publica se acha a iiiagiiifica /o60 D E I Z ~(Travessa
S de).
Quiiita Vigia, que gosa da inais ~ o i i i ~ i t i i coa peqcietín largo do
invejavcl sit~iaqãoe ollde residi- mesino iíoixie coní a Aveiíida
sai11 a R;iinlia Adelairle de Ingla- Jorío Goiiçalvcs Zargo-S.
terra [I 847-1 8481 e ;i Imperatriz João dc Dcrrç (Aveiiida de).
Isakel da A~istria [i 859-1860j, Fica i16 proIoiigar;ietilo da Rua
albtii de outras ilirsti-cs perso- d o Bom Jesus c estende-se
ii;igeiis. Eticotitrain-se liesta i'iia desde a Rua das I-íortas ate ri
~ i i i i iiioclesto iiistit~ito para ce-
Riia d o Aiiadia-S. L.
gos c a +Savoy hotel^--S. P.
Inctrrrlclpio (Calcada ela). JocTo Gr(qo (Rtia de). L l o Lar-
Fica erittc a Rtin Correia Flerc- go cio CoiiiCrcio A lilia da Se.
clia c a Riia de Saiíta Luzia-S. L. Fica iiesta rua o edificia ciii que
//cflz~rciu(F<ii;i cl;i), Vai (Ia estào iiistiiladíis ii Dirccçáo de
F>i.ac;ri dos Lavi.acioi.es ati. no Fiilaiiqas e n Direcçáo dos Ser-
exlreiíic~s ~ i ldo Canipo Migliel viqos I'clegr:ificos-I'osiais e Te-
J3oiiih;ircla. Eiii lS34 cxisti~i ali lefóiiicos d o clistrito c hetii assiiii
iiiii itsilo, qtic 1120 tevc Iíii'ga
a Estíiqáo 'Tclcgr:ifo-I'cist:~l cio
duraqiío, clestiiindo a albergar n Flinchnl. l'oino~i o iioiiic d~iiii
:i11 tigo ~ ~ o v o a í i o rpróxinio
, p;i-
Iiifaticia clesvafida, darido assiiii
o iic~iiic:i esl~irtia- S. M. M. reiile de AiitOiiici Gago, i i i i ~dos
I/ilj~lciir(I'ravcss;~da). Na coiiipaiilieiros de Jo%o Goi~q;il-
i-lia cio ii~csriioiioiiic- S: M. M. vcs Zargo-S.
I1ig1e.sc.s (lSti;i cl os). V. Iliíi- ,/vilu (2o1ncs (IJeco clc), Ma
rio tle Noticias. (Rua do). Riiiril,;i dc A4ig~icl I>>oiiib;ii.cla--
JUGO Cucicrno (Travessa de). S. M. M.
l<iitic o Caiiipo d o Almiiarintc João Gorzpr1i)csZu1p (Ave-
[Seis c n Kiia Hela de São 'I'iago, i ~ i c l > cie),
i iliais coiii~iiiieiiteclía-
pr~ixiniado Largo das 'I'oriiei- iiiada Eiitrntln (Ia Cidade. Eiitcsta
ias-S. M. M. coiii o Cais c estcndc-sc atC A
João Bcnís (Largo de). I'c- Aveiiidn Mnniiel d e Arriaga. 'I'eiii
c~iiiiiolargo, ciildc s c ciicoiitram entr'ida priricipal nesta ave-
a s aiitigas e akundaiites Fontes nida o Palicio de Sáo Lourciiçr),
clc J o ã o Dci~ís, coiiliecicias por aparatosa resideiicia tlo gover-
Gste iionie desde os tneados nador civil d o distrito c d o co-
d o siiculo s \'I, que abastecein iiiaildante militar d a Madeira,
tinia pai-te considernvel da ci- e~icoiitraiicio-seiristaladas virias
dade c q ~ i clori~eceiiiaguada, a repartic;&s públicas nas suas
um grande ntiniero de eiiibar- depeiicicncias, como sejam a se-
cretaiía do govertio civil, a se- e Cinco de Orit~ibro,pr0xima dos
cretasía do comando militar, a Paços d o Concelho-S.
Estaçáo de saúde maritinia, o .lodo Ribeiro ('l'i.avessa de).
130st-o Mele~solOgico, serviqos -Comunica
.. a Rua Bela d c Sáo
dos Botiibeireiros Voltintêrios e 1i:igo coiii a Rua de Çarita
d o s Socorros 3 Na~ifragos, ~ t c . Marin-S. M. M.
O extremo sul desta rua teve eiii .lodo Snbino iin Costa (fiaiii-
o~itso teinpo o iionie de Portáo pa e Calçacla de). Mais co~ilie-
(ia Saiide, por estas ali instnlcida cidas pelo tioine de Ciclrão. Es-
;i repartição cjiie velava pelo ser- tendem-se destle o largo d o Pe-
viço de sanidade ~iiaritiina-S. lo~iriiilioaté 0 Largo da Praqa,
/OCOJotrg~rirtzde Freifas (Rua ligadas pela ponte clianiadli do
de): Geralmente coi~liecidapelo Cidtáo. Veern-llie o iiome do aii-
antigo nome d e Rua das Csiizes, tigo povoador João Cidráo-S.
csteiidendo-se desde o peqiieno Jodo Tcrviru (Rua de). Da
Largo de São Paulo attt o psiil- Riia do Doutor Vieira A Riia cto
çipio da Calçada do Pico. 'Teve Aljube. Fica111 iiesta siia a Esco1:i
o iiome d o brilhante poeta e Iiidustsial e Comercial AntOnio
jornalista L~iísdc Ornelas Pinto Aiigiisto de Ag~iias, criada em
Cocllio, (1843-1 920), passaiido 1889, e os escritbrios d a iiiais
eiii 1910 a cliarinar-sc Riia Joao ailtiga e iinpostaiite associaç;io
Joay rririi de Freitas, eni Iioriic- de socorros ~.nlittias.4 de Se-
nageni a ~1111distiiito professor teiiibro rle 1862),.Deu-llie o iio-
dêste nome. Fica iiesta rLia ri itic o aritigo tabaligo J o a o de'
(J~iititadas Cr~izcs,onde se cn- Tavirri (skciilo svr)-S.
coiitrava a iiltima moradia dc / o o q u i ~ zS a ~ z c h i ~(13Cco
s de)..
João Gonçalves Zargo, priineito ~;i'li~i:i do Doutor Vieirn-S.
capith-doi~atário do F~iiiclial, /rjlio tltr Silvn Clrrvtrlho (Kii:~,
cpie provavelnieiite teria ali ter- de): É a antiga lilia d o Mosteiro
iiiinado a s u a labosios;i existen- Novo, tanibcin cí~iiliecicla pelo
cia. V, Bela Vista (Largo da)- noiiie de Rua do SeiiiinArio, qiie
S. P. eiii tempo mais antigo se clia-
/oGo Maria Motlix (Riia de). nioli de João da Mota, onde se
~ i i aa riia do Coronel Cunlia eiicoiitra instalado o SeniiriArio
coin o C;iiiiiiilio de Ltiis Figiiei- Diocesano de Nossa Seilliotn
roa de Albiiqiiesqtie. Tottioti o do Boiii Despaclio, com urii
~ i o i n edo distinlo botanico inn- ciirso coiiipleto d e preparattirios
deisense Jogo Miiriíi Moiiiz e outro de teologia. Fica ali o
(1 822- 1898)-S. M, M. Posto Médico Muilicipal. Tomoii
joãn de Oliveiro (Travessa o nome do professor Jiilin da
de): Eiitre as Ruas do Comkrcio $i]va Casvallio (1 82 I - 1903)-S,
Lagar' (BCco do). No Cniiii- Ilieiro (prhxiino da Cripela c
nlio d o Pall1eii.o Ferreiro- Qititita do Faial)-S. M. M.
/ , ~ t V / / / l /O / / ~ ~ O ~ ~ ~ l i //O/'-
/ ~ / / ~ / ~ ~
I/I,S [l'rrivessa da]. Do Bêco d o
João [ ~ a r ~ ~ i i nde]. lio Noglicira no coinec;o da Calqntlii
1,iltino C i ~ e l h o [Rua de]. Vai da Incarnação - S. 1,.
d o Largo dos Lavradores ate o r 1'/í60 [HCco (j;~].
I , ~ ~ / . ~ i r l t(11,
Largo das Torneiras, scndo iiiriis Eiitrp 3 Calç;ida cio Pico c ;i
conliecida pelo seu antigo iioine I?iia do C;istclo-S. P.
de Rua Nova de Santa Maria- l , l ~ / ~ ~ l l~l l /b l /Sl/)/Llt /,//:i// [I:$.
S. M. M. trada da]. V. o artigo Levadii tlc
~ ~ o s oii Praça Súnta Luzia [Estrada da].
Ca z ~ ~ ~ r o f i i[Largo
dos] Fica na niargeni esqlierda lAvi3(rdn r10 SGo . l o N i ~['l'rnvcss;~
da Ribeira de João Ciornes, da]. Vai da Rtia das Maravi1li:is
setido limitada, ao norte, pelas ri Capela dc Sáo Joso-S. P.
suas da Infancia e Oudinot, a /AO//d/I/l/ / i / /jO(l 1'1S1(/ [ c ~ l i l i i ~ l ~ ] ( )
Iéste, pelas do I-lospital Vellio e do]. Deseiiibocri na Estrada d o
Nova de Saiita Maria e, ao SLII, Colide do Cai.valhal-S. M. M.
pelo Largo do Poço Nesta Praça, /,//is / ~ ~ / / / I I J / J ~ I11~ //)/L
(~ ~I~~!I*I/IIP
próxima do Largo do Poqo, [Camirilio cle]. Fica tia Estratia do
ficava a antiga Igreja Paroq~ii:il Cotlde do Carvalliril -S. M. M.
de Santa Maria Maior, qiie a ilklrnr:wrr/ [Bêco oii Travessa
grande altivião de 9 de Outubro dol. Do Largiiitilio de SAo JorTo
cle 1803 arrastou para o mar, h Rua da Irifanciri-S. M. M.
sendo Sste logar e os das suas ill(ir111~~rir.rr[Bêco do]. Na I<ii:i
imediaçóes os mais sacrificados de São Pedro, pr8xiiiio da Igreja
por aqiiela terrivel iniindaçáo- ddste t~onic-S. I.'
S. M. M. A l l t ~ l l t [Trnvess;i
l ci:il. Coiiiti-
I , r c ; / ~ r ~ J o[Caiiiiiil-io do]. V . o iiica o Largo d o Pcloiiriiilio coiii
artigo Lazareto [Estrada do]. a Riia do Anadia -S.
illcr,/irid .~llogrvtnt//.t! [i'r:ivcssn
Ltr:«r.cJn [Travessa do]. Do
Cariiinlio do Lazareto A Estrada nortcDodaCai~iiriliode].
capela
do Mcio (iio
c Quitita d;i
d o Colide cio Carvallial.-S. Ci.
M3e clos I-loiiieils) tio Cniiiiiilio
L a r ~ n l f i (Rêco da]. Na Rua d a Levada d a Boni Siicesso -
da Bela Vista-S. P. S. M. M,
/.~'t'//l/(l1/11 //O///,~ ~ / / ~ ' O , Y S/c;l-
IJ J I I I I ~ ~ I I /(10~ L /II~/Y'(I!//I [Avciiici:I
niinlio da]. Estetide-se desde o de]. V. Doutor M:iniiel rle Arri;ig;i
Catriiiilio d o Meio [prOxiino da [Aveilida do].
capela de N. S. d o Boiii Su- Blir,nr~ilhtr.; (IZiia tlris]. Es-
cesso] utc ao Catiiiiilio do Pa- telide-sc da Ç;ilç;ida dri C;rl)oii..
FUNCHAL (Roteiro) 143 FUNCI 1AL (Rol~iro)

queira até o principio do Cami- iieiro de 1556 era Iiabitada por


nlio de Santo António, Toinou pessoas da iiiaior respeitabili-
o nome dunia capela que ali dade -S.
existiu, consagrada a N. S. das JIcio [Caniiiiiio do]. V . o ar-
Maravilllas e fundada, no ano de tigo Caiiiinlio do Meio, devendo
1657, por Diogo de Bett.ticotirt notar-se que êle principia no
Correia. Fica nesta rua a suii- alto d a Rua da Rochinlia, uni
tuosa Quinta de São Joáo, antigo pouco ao norte da ernbocadusa
solar dos viscoiides deste no- da Rua d o Coronel Ctiiiha-
iiie-S. P. S. M. M.
11hr-qtrQs [Largo do]. Eiitre as .Ilei7.rlr~.s [Beco do]. Fica tia
Ruas das Mercés e da Saiide R~iad a Ponta Nova-S
fica êsfe pequeno largo, que to- Jler cr:s [Rua das 1\IIercGs].Es-
niou o noine do marquês de tende-se desde o poiito de coti-
Castelo Melhor, sucessor da vergelicia das Ruas do Capitao
casa dos capitães donatários do Sousa (Castarilieiro), São Pedro
Fuiichal e possuidor de vários e Netos, até o Largo do Mar-
moinhos e azenhas naquelas quês ou dos Moinlios. Ficava
imediações. tambem conhe- nesta rua a Igreja e o convento
cido pelo iiome de Largo dos de Nossa Senhora das MercCs,
Moinhos-S. P. conhecido pelo nome de Con-
dfcrr8f/rrOs d c I'ou~bnl[Praça do]. vento das Cap~ichinhas,funda-
Mais cotiliecida pelo seu antigo dos por meados d o século S\'II,
iioitie de Psaqa da Raiiilia. Fica por Gaspar Betencourt de An-
entre a Rtin Sacadura Cabral e a drade, seiido unia casa innnas-
Rua e Largo das Fontes, sendo tica d a inais estreita e rigorosa
limitada a léste pela Avenida observaiicia. Fornin deinolidos
Joáo Gonçalves Zargo. Ha já no ano de 1911 e tio seu recinto
niiiitos aiios que se acha ocu- se levaiitou o edificio do #ALI-
pada por Liinas casas de especta- xilio Maternal ))-S. P.
culos e resia~isaiites,ein virtude Alc~*cr;s[Travessa das]. Assiiii
de arrctidanicnto feito pela Câ- se cliaina a parte da Rira das
mara Miiiiicipal. Foi construida Mercês, que tein como liliiites a
eiii 1839 e toinoii o nonie da Rua de Severiiio Ferraz e a Tra-
Rainlia D. Maria 2.a-S. vessa das Capiicliinhas --S. P.
~ l ~ l i l i ~[Rua
r ~ i s dos]. Eiitre as ~lli!jricl llot~lOnr.rlrr [Campo
Ruas d a Cadeia Vellia c do Ri- de], niais coiiliecido pelo seii
beiriiiho. Tomou e noine dunia antigo nonie de Campo da Bar-
antiga faiiiília Medina, qtie ali ca, eni Iioinenagetn ao diplo-
tinlia casa de residenciíi. Aiitc- inata Conde da Barca, passando
riortnente d n l u v i r ? ~de 5 de Ia- a chuinar-se dn conssllieiru Jose
L~iciatlodc Castrn, etn 1827, e priricipia no Caii~inlio d a Le-
cle Migliel Rnmbarcl:i, em 1 0 1 1. vacla tie Sailia Llizia, confinando
F2icn iia niai.gciii escl~iercla d a coiii n R ~ i acle Santa Luzia.
Riheiri, de Juáo Goiiies, tendo Montciro (Riia do). Liga
corno Iiniite sul o Largliililio Rii;i clzi Cadeia Vellia coi1.i a d e
d e São Joáo, oiide desei~ibocar-i~'l'riizta e Ui11 de Janeiro-S.
a s Tilias CIO O~ictiizot,Iilfancia e Moliunlentirl (Estraclii e Poli-
Ortielas. A riia, cltie, 110 rolori ri- te). V. o artigo Kibeiru St.cii
g:.;imeritci da Aveiiidn de Joáo (Estrada e I3otite do).
Deiis, atravessa Cstc C;IIII[JO, Mosfoil~)Novo (RLI:~cio). V.
divitle-o em duas partes beiii Jiilio cla Silva larvallio (Riia <[e).
rjistintas, seiido a dn s ~ i ltraiis- il.lotir Freitas (l'ravcssa de).
foriii;icla litinia Praça, cpie terii V. Guarda Miiriilliil Mota Frei-
o riome dc Tetierife, e i i ; ~ d o tas (Travessa do).
iiorte encoiitiam-se o Posto d e Mn~lr.cri.ia (Rua da). V. Doii-
Ilesiiifec~áo Teri estie, aberto for Scclueira (Rua do).
;io serviço piil,lico eiii 1905, e M~rnicipin(Praça do), iiiais
o L)ispcnsirio Anti-l'iiberculoso cniiliecida pelo notile clc Largo
L)istrital, constr~iidoli(> nilo d e clo Colegio. Fica ciitre a s Runs
1933. Eiii freiite dêstc I3ispei.i- do Comíli.cio e d o Doutor Vieirn.
s;ii*io se lcvrinta o iii otl~iriiei~toNesta I'raçn cticoiitrani-se o aii-
;to Lotide d o Cnnavial,cliie se eii- tigo Colegio dos Jesuitns coiii
coriti.riva na Aveiiidn d o Uolitor a licla igreja riilexn de Sáo Joáo
ill;itiiiel cle Arii:ig;k--S. M. M. Evatigelistn, edificada nos priii-
A4igrrrl BonzDi,~.tilr (Ratiipíi cipios do scg~iiido cliiartel d o
clt.). Fica iio Caiiipo d o iiiestiio st;ciilo s \ l r r , r)s Paqos d o Cori-
notire, n ci~testnrcoin :i Ktia dri cellio (V M~iilicipioCIO FLIIILIILII)
Kocliiiilia-S. M. M. e :ilg~iiisescritórios forenses-S.
Il'ligrrrl Crrtilolllo (TZCco d e ) . M11rçns (Rii~idos). Da Ave-
N o Laig~iinlio cle Sáo João, nida jofio Gonqnlves Zargo nt6
prtiximo da eriiboc:tdiira da i'ilt;i A Rua cio Sab2o. A parte desta
cio Oriielns. To~iioii o iiorne riia, compi.eeiididn entre o
íliiiii Juiz d o povo, qlie ali tirrlia Largo d a Sí: e a Avetzida Jofio
resiciericin-S. M. &I. Gviiçalves Zargo, conservoti atí:
Moi~illos(BCco dos). Nii Riia lia poiicos íiiios v tionte de Kiiri
cln Saiiclc-S. P. dc) Capitáo, ((por ser, diz FI'LI-
M o l ~ i r n s('Travessa dos). Fi- tiioso, a serveiitisi iilais direita
ca iin Rua c l ~ iSsiide-S. I). para a casa do Capitão-Dotia-
Monte (Cariiitilio (10). V . o tirio.. O nome Murças leinbrn
artigo Criiitirilici do Monte, ciiri- a ~iiciradia qlie ali tiveram, rias
viiido riotai. qiic esta estrada irrieclia$ões cla Sb\, alg~lllsniern-r
FUNCHAL (Roteiro) 145 FUNCHAI. (Roteiro)

b r o s do antigo cabido da Cate- Lavradores. Tolnou o nome do


dral. Em tempo mais antigo teve engenheiro Reitialdo Oudinot,
t a n ~ b e mos nornes d e Amoreira falecido no Funchal eiii 1807,
e de Diogo Lopes. Nesta rua que dirigiu as iiiiportaiitcs obras
ficam as repartições da Junta do eiicariaiiiento das trrs ribeiras
Autonoma das Obras do Porto que atravessam a cidade. Teve
d o Funchal-S. esta rua o antigo iioi~ie-deSui-
Netos (Rua dos). Vai da Rua raqueira-S. M. M.
d a s Mercês Rua Cinco de Paiol (BCco do). Da Calçada
Oiitubro, junto d a Ponte Nova. do Pico ao Paiol, cjuási em irente
-S. P. da Tilia do Castelo. Nêste Bêco
Nogueiro (Bêco do). Da Rua encontra-se o Paiol Militar, coris-
d o Born Jesus Ii d e Elias (>ar- truido no ano cle 1825-S. P.
cia-S. L. Palheiro do Ferreiro (Cami-
Nova da Alegria (Rua). nho do). V. o artigo Caminho
Atravessaildo a Rua de São Fi- do Pallieito do Ferreiro.
lipe, liga a Rua Bela de São Pristo (Caminho do). Parte do
Tiugo com a Estrada do Co~idc Caminho do Palheiro [prbxitno
d o Carvallial-S. M. M. da capela do Faial] e riáo coniu-
Nova da Belo Vista (Rua). nica corri outra estrada-S. G.
V. Bela Vista (Rua da). Paulo Dins (Beco de). Fica
? ~ V. na Rua da Imperatriz Dona Aiili-
Nova cla C o n c e i ~ r (Rua).
Çerpa Pinto (Rua de). lia e estende-se ati. h Rua dos
Nova de Santa Maria (Rua). Ilheus. Tomou o nome do enge-
V . Latino Coeltio (Rua de). nlieiro militar Paulo Dias de

I
Nova de Süo Peçlro (Rua). Alnieida, que viveu na Madeira
Entre a Rua do Doutor Chaves no primeiro quartel do sbculo X I x
[Aranhas] e a Travessa do Frei- e que levantoii uiii mapa geral
tas. Fica nesta rua a casa de da Ilha da Madeira, que existe
caridade conhecida pelo nome na Biblioteca Municipal. Nêste
d e Casa dos Pobres Desampara- Bêco encontra-se a séde do
dos, fundada em 1895 por Jose Patsonato de São Pedro, com
Fernandes Velosa-S. P. escolas gratuitas, cinema e tea-
Onzelns (Rua do). Vai do tro. -S. P.
Larguinho de Scío João [Praça Pedro José de Ornelas (Ave-
d e Tenerife] à Rua d o Hospital nida). Comeqa no ponto de en-
Velho-S. M. M. contro das Ruas do Alferes Veiga
Oudinòt (Rua do). Fica na Pestana e de Elias Garcia e esten-
margem esquerda d a Ribeira de de-se ate a Estrada da Levada
João Gomes, entre o Campo de de Santa Ltizia. Teni o nome
Miguel Bombarda e a Praça dos duin presidente da Câmara Mu-
1:LINCt lhL (Roteiro) 146 1,IINCI i;\[.(&otciro)

tiicipal do F~iiiclial,falecido ein Largo cla Igreja d o Carnio e


1879, qiie resicliii nas siins inie- foi ahcrta erri 1856, custa cio
diações-S. L. negociante iiiglcs Josk Phelps,
Pcilro Lopes (Beco de). No d o q~ialtoiiiou o i~oiiie-S.
Caiiiinho do Pallieiro FeiSreiso Pico (Calqada do). Vai ciescle
-S. G. a Calçada de Satita Clara e Rua
Pe/onrinlro (Largo do). Fica Jo5o Joacl~iiiii cle Fseitas até o
no prolongainerito d a KuaDireita começo d o Cniniiiho d a Acliacla.
e nele desembocam a Rua d o Cliaiiia-se Pico d o s Frias a etni-
Aiiadia, a Raiiipa de Joáo 53- 1ie11cia qiie domiiia esta Calqada
bino ela Costa, o BCco da Maliri e cl~icIlie cleu o tioinc sinipli-
e a i.Lia Direita. O pclo~iiinliod c ficado clc Pico. O alto desta Ia-
ejaspe, que ali cxistiii c cltic Ilie dcirn drí acesso i Fortálcza d c
cleu o tioiiie, foi dernolido n o São Joáo 13aptist;t oti CIO Pico,
ano de 1835-S. coristriiidn cni forii~ade cidadela,
Pc~ia(Rua da). Da Avenida 110 pcrioclo clccosrido d e 1622 a
Pedro Jose de Osticlas atk I\ R L I ~ I1624. Dcsdc o alio cic E 925 aclia-
Silvestre Quintiiio de Freitas se ali fiiticionarido n Estação
[Cascalho]-S. L. Eindio-'l'elegrrifica da Arrliada, d e
P e m (Travessa da). Coiiiu- exercicio pei-iiiatientc e iinica-
nica a rria do inesnio nome coiii metite ciestinada ao serviqo ofi-
ri Avenida Pedro Josk de Os- cial da maritilia e transrniss2o
nelas-S. L. das observações tiletcorologicas
Perihn de França (Rua da). recebidas d a s e~tibarcações.D a
Vai da Rua da Iinperatriz Dotia explanada desta fortaleza dis-
Atiiklia até B Travessa do Re- fruta-se uina vista siirprcciidente
diito. Existe ali uma resideticia sobre todo o anfiteatro do Firtl-
episcopal, tendo anexa a capela clial-S. P.
de Nossa Senliora da Penlia de Pilo!' (Can~itihodo). Esterí-
França, funciada e111 1622 pur de-se desde o Largo d a Cruz
Atitóiiio Dantas. O grande potta do Carvalho, iio Can~inliode Sáo
visconde de Castillio residiu Martiiilio, [V. o artigo deste no-
nesta casa [1840-18411, quando iiie] atk o ponto d e coilvergencia
acompanliou B Madeira o irmão cio Catiiinho d o Esniei-aldo com
conego dr. Aug~istode Castillio, a estrada que conduz a o Pico
que ali faleceu. O eniinerite dos Barcelos. A pcqriena dis-
p r e l a d o D. Manuel Barreto tancia do largo d a Cruz d o Car-
[1877-19111 acha-se sepultado valho fica a capela d e Santana,
junto da porta desta capela-S.P. fundada em 1790 pelo dr. An-
Phelps (Rua do). Da Ponte tonio Deilis d a Silva Conde. No
do Beteilcourt até o pequeno sitio do Pilar, que deu o tlonie
n esta estrada, encontra-se :t cn- coiistriição o ap;~ratos;\-
pela de N. S. d o I'ilrtr, inaildridn S. M. M.
edificar- por (3oiiçíilo de 1:rcitas Pornblrl (Riia do). V . Pri-
I)rtiiiioiid, tio ;i110 de 1676. 11icii.o d c Maio [Rita].
Pimriitrr (KCco rio). N a coii- Ponte Nova (Rua da). Da
vergeiici:i do Largo cin IJi.;iqa Iiiia Liiico de O~itlibro,eni frente
colii ri Calçada cle JoAo Snbiiio tla Ponte Nova, atk o cotiicço
díi Costa, tniiibein cotiliecido por da Calçada dn Incnrnaqáo-S.
1Gco d a Síilg~i, qiic C o sei1 Polite d c ) SGo I,irzrrro (Rua
;iiitigo notiic-S. tin). Vai da r ~ i aScrpa Pinto ati.
/Vinicritrr ('l'i.nvess:i do). Co- ;I IZiia da Impeintsiz Doiiri Aiilii-
iiiiiiiicíi a Hiin Hclri de S;io 'l'irig'o lia, jiiiito da Ponte de Siio La-
coiii o Criiiipo do Aliiiirnnte zi1i.o--S. P.
IZcEs-S. M. M. Porztinha (Estrada da). V.
P'inicnta dr A,qltiiii' (I<ii;ide). Sncndiisn Cabral [Estrada de].
V;ii d o 1,rt~gO CIO Viscoiide d o Porfodcrdc F ~ r j y(Beco) da),
liibci1.0 Tieal, [ii;i iiia clo IJo~itOi. C o l n ~ l ~ l i caa Lcvacln do Boili
Vi~ii.;il,li I<!l;i dc J O G O Jo~iqiiiiii Sliccsso, ao sul d a capela do
dc Freitas. E o noiiic clo distitito ~ l l e ~ t l 110113(3, lr) ~0111 o cai1iillllo
pocla c tlraiilatiisgo iiiricicireiisc do Meio-S. ~ / 1 ,M.
Mntitid Caeteiio l'iiiictita de I,orluifirs (lirico ~i~~
Agliiar 11765-1 8321--S. I>. 1iii;i dos Illiciis coiii n dris Ma-
I-'ilirr (I?tla do). l ~ ~ t c l i d c - ~snvi~~lils-$,~
c 1'.
díi Avctiida 1'edi.o JosC de Or- Por.tiicl (Raiiipri do). Fica
tie1:is atLI ít Riia d o Vale Por- elltre liua de s~~~~~~ ~~~i~ c a do
iiioso--S. L. Purtrio cie Sâo 'l'i;igo.-S. M. M.
I'itiri (l'rnvcssn do). N;i li~i:i po,.f~c,(r~invcssado), N~
do niesiiio II~IIIC--S.L. do Portão dc Sáo 'I'iago.
J'i~ihci~.o(Beco do). N;i Kii:i ~ ~ ,(if. ~2~ i ~Tiago ~
do Coiiii.rcio, ~irtixiiilod o Largo do), ~~~d~ o campo do Alnli-
d o '~'orrc~o-S. r3. iaiitc Reis iit4 h Ríimpa do Forte
Pilztor' ( 1 3 0 ~ 0 do). Nit Cal- d e São Tiago. Fica ali a forta-
çada clri C;ibo~tcl~ieir~t--S.I'. leza ciGstc iioitic, que responde
J30eo (1,nrgo do). Nri mnr- 3s salvrls dos navios dc guerra
gciii escliicrda d a 1Zibeii.n clc ciltrndos tio i ~ o s s oporto, e acha-
Jolio Goilies, eiitre n ['raça cios se ali aqiiartelrida a Bataria de
Lavraclor-es, litia dc Saiita Mariri, Artiliiaria de Defeza Movel de
Caiiipo Aliiiiratite rieis c Kitn Costa. Esta fortaleza foi cotis-
dos i-)rofítt;is,ficn Gstc largo, oiide triiicla tio primeiro quartel d o
se cncol.tti+n \i111 futitendrio de stciiln sjr1l e ein grande partc
FUNCI-IAI, (Roteiro) 148 I:IINCI IAL (Roteiro)

reedificada por nieaclos tlo sk- l3r(!fr:trrs(Riia dos). Eiitre a


culo SVITI-S. M. M. iii:iigem csqiierdri d a Ribeira de
Prnça (Largo da). Fica nos Joáo (ioiiies, o edificio da Liiz
extremos do laclo Iítste d a s riias Electrica c o Lrzrgo d o r-'oqo-
da Alfatldega e Gago Coutiiilio S. M. M.
-S. QnilDi.rr Costrrs (Riia do). V,
Prnça (Travessa da). No Bela Vista 1Rii:i tia].
Largo da Praqa-S. Qacirncrdn de Boiso (Ruti d;i),
Praça tia Constit~riçiio.V . Eiitrc a Riia d e Jfio 'I'avii;~ e Rua
Doutor Manuel tle Arriam .[Ave-
L.
d o 1:statico Vcllio-S.
vida do]. C,)uciniirifirde Cimo (Riia da).
Pracrr clrr Ruinhn. V. Mar- Eiitre n 1iii:i d o Coinkrcio e n de
quês d i Pombril [Praça do]. Joiío l'avira. 'l'evc ailligaiiierite o
Praiir (Rua d;i). V . Gago iioiiie cle Afoiiso Vaz c depois o
Coutinlio [Riia de]. d c 0liveir:i--S.
Prctrrs (Riia das). V . Lloiitor Rcrio/zdo ('i'rrivcssa do). Do
Câmara Pestana [Riia do]. Largo d o 'I'orrcfio riiia da
Primeiro dc Maio (Riia cio), Saiicic, 11ar:ilcln (I ritia Cinco de
inais conhecida pelo seu aiitigo Oiitiibr»-.S. P.
nome de litia d o Ptinibril. Es- Rcdr~to('l'ravessri do). Entre
tende-se desde o ponto d e ctl- a Riia da l>eiili;i d c 17raiiç;i e
contro das riias d o Torreáo, :i 1iii;i d a Priilccs:~ 1). Maria
Doutor Aiit61iio Leite Montcirn c AiiiClia-S. 1'.
Caminlio da Torrinlia, nti. a Riin
de Santa Luzia-S. L. I ? q o (l'ravcss:i do). Liga :I
Principe (Rêco do). Na Rua Rua tio Iloittor Costa I'erreira
Cinco cle Outiibro [13rincipc], com ;i Avciiidíi d e Jogo cle Deiis
acima da Travessa d o Redoiido -S. L.
-S. P. Rris ('l'r;ivcss~i dos). Cotiiii-
Principe (Rua do). V . Cinco tiica a Kiin l'riiita c Uni d e Ja-
de uutiibro [Riia]. neiro com n Ruri Corrciri IIere-
Pritlccsu (Bêco diz). Na riliri dia-S.
Trinta e Uii1 de Jaiieiro [Prin- Rcsta~rra~Yo (Largo da). fi
cesa]-S. liinitado ao iiortc e ri Ikstc pelas
Princesa (Rua da). V . Trinta Avciiidns d o Doiitor Maniiel dc
e Uiii d e Jaiieiro [Riia de]. Arringa c Jofio Goiiçalvcs Zargo.
Pri~zcestrDo~zaMaria Arizblia Existiii iiCstc Iiirgo iiin aiitigo
(Rlia da). Da Rua da Iiiiperatriz teatro, qiie cra eiitão o iiiaios
Dotia AmPlia ate h 'I'invessn d e Portiignl, alem d o cle São
cio Rediito. V. iiiiperatriz Doiin Crirlc)s, coiistriiido iio iiltimo
Amelia [Rua da]-S. P. qwarlel do s6cwlo X\~I.KK c demu-
FUNCHAL (Rofeiro) 149 FUWCI-IAL (Rofeiro)

liclo, por motivos d e oiadeni po- 7'eve d u r a ~ i t e alçiim teiiípo o


litica, n o ano d e 1833-S. noiiie cle (c 17 íie Junlio d e 1922..
Ribeira de Sfio Joiio (Rtia -S.
da). Ladeia a inargeiii esq~ierda Sirc~iclllra Crz61al (Avenida
da Ribeira d e São João, desdc a de). Estende-se d a Avenida João
Estrada d e Sacadura Cahral até Gonqrilves Zaigo [Elitrada d o
a Rita d o Dotitos Vieira-S. P. Cais] até o Cais d o Molhe da
Nibeiri~zl~o(Béco do). Na Poiitiiilia-S. e S. P.
l'ravcssa da Convcniencia-S. L. S~icrisfin(l'ravessa da). Da
Riúcirinho de i3ui.w (Riia Calqada d o Socorro B Rua Bela
do). Da Tilia d o Do~itorCosta de S á o Tiago, Indeaiido a Igreja
Ferreira até ;iTravessa dn Malta Paroq~iialclc Saiita Maria Maior.
-S. Tein Iiojc o nome de Giiarda
Ribeiro SELO (['asseio ou Marinha Mota Freitas- S. M. M.
Largo do). V. António Nobre Sirlga (Bêco cla). V. Pimenta
/Largo de]. lueco do].
Rio de Ja~zeiru(Riia clu). Na Salcs (Bèco do). Na rua rio
Estiada clo Condc d o Carva- Til-S. L.
Ihal-S. 6. Saltos (Catninlio dos). Do
Robcrto Ivcns (Riia de). EII- Caininho d e D. JoAo até A Es-
tre a Rua d o Coiisellieiro José trada d a Levada d e Saiita Liizia
Silvestre Ribeiro c a cic Sào -S. L.
Francisco, ao norte d o Jardim Salvador (Beco do). Na Rtia
Municipal-S. P. dos Arrifes. S. P.
Rocf~ii~lia (Beco da). Da rua Srrliila Catarina (Largo dc).
do iiiesliio tioine h Travessa cla Na Travessa d o niesnio rionie e
t3oa Vista-S. M. M. j~iritocla capela desta invocaçáo
Rochinhn (lilia da). Da Rua fica cste pequeno largo. Foi esta
c10 Hospital Vellio atr! o Canii- a priineira capela edificada iia
iiho do Mcio. Na Rocliiiilia dc Madeira e reconstruida por inea-
Baixo fica o I-Iospital Militar, ali dos d o seculo S\'III. João GQII-
iiistalado dcsdc o 1.0 qiiartel qalvcs Zargo teve ali a sua pri-
do sCc~ilosrs-S. M. M. riiitiva morridia, ao iniciar os
H o c f ~ i ~ z (Travessa
l~a da). Da traballios d a colonisaqáo-S. P.
riia d o niesnio noiile A Estrada d o Snntli Clrtarinir (Travessa
Conde d o Carvallial-S. M. M. de). D o Largo rlo inesino nome
Rosas (Rua das). Entre a Rua até A rua d a Iimperatriz Dona
Bela d e São Tiago e a Rua d e . Amelia-S. P.
São Filipe-S. M. M. Santir Clara (Calçada de).
Sabiro (Rua do). Da Rua da Estende-se do Largo d e São
Alfandega h Riia do -Comércio, Pedro ate a Calçada do Pico,
Ficam ali o antigo convento e C a l a ~ a d e Viveiros. Em 1005
Igreja d o inesino noine. A casa foram cedidos pelo estado ao
conventual foi ein grande parte prelado D. Manuel Agostinho
demolida, restando de pé aigrejrt, Barreto, q u e ali fez constrliir
onde se encontra a sepultiira de Liin n ~ a g i ~ i f i cedificio
o destinado
João Gonçalves Zargo, o pri- ao Seiniiicírio Diocesaiio, o cl~ial
meiro capitão-donatario d o Futi- começoti a fiiiicioiiar e111 Oiitti-
chal. Foi o fillio deste, Joáo Goii- bro d e 1900, seiido cxliilto pelo
çalves da Câmara [1414-15011, o clccreto d e 20 d e Abril d e 1911
fundador d o converito, tendo a (Lei d a SepaiaqBo). O decreto
respectiva igreja sido recoi~s- d e 12 d c Agosto d e 1919 auto-
truida e ampliada n a segiinda risou o estado a ceder esse edi-
metade d o skculo SI~II.Ntiiiias ficio c? Jiinta Geral d o Distrito,
depcndencias do antigo mostei- pela iinportaiicia d e sete inil e
ro, estabeleceu-se lia pouco uiil qiiinlientos cscudos, e tiêle sc
Colegio Ultramarino de Forma- instalaram a s diversas reparti-
qão Missionária, dirigido pelas qões dêssc corpo administrativo
religiosas franciscarias niissio- c ainda o~itras,como seja111as
nárias de Maria, tendo anexa cios serviços agroiicimicos e flo-
lima créche. Nesta calçada eil- restais, o Posto d e i3acteriol6-
contrain-sc instalados o s ctiver- gico e I-Iigibnc, a Inspecq,?~Es-
sos serviços dri ~ W e s t e r n?'ele- colar, etc. O clecrcto 11.0 13514,
grapli Coiilpany)~[Estaqíío 'l'ele- de 25 d e Abril de 1927, ordc-
çrafica Inglesa]-S. i->. noLi ;i entrega d o iiicsiiio cdi-
Satlta Emilia (Bêco de). N;i ficio i Coinissão Dioccsaiia do
Rua Trinta e Um d e Jrineiro, Ciilto, o q u e aiiiila não s e veri-
próximo da Rua Coiiego Alfredo Licoii. Nesta rua fica ;i Igreja
Cesar de Oliveira-S. L. Paroc1ui;il d e Saiita Luzia, coiis-
Sorzfu Luziu (Raiiipa de). Da tr~iidatio ano tle 1741. A frc-
Riia Primeiro de Maio até o giicsia fOra cririda ctn 1676, cotii
coiiieço da Rua de Santa Luzia, sbdc iiiimn capela d o mesriio
-S. L. iioiiie, mas ciii sitio clifcrcirte d o
Sarztiz Luzia (Rua de). D a d a actiial igreja-S. L.
Calçada d a Iiicariliiçrio nti: Santa Mnritr Maior (Riia cle).
Estracla d a Levada tle Saiita Cslciirle-se desde o Largo d o 1'0-
Liizia. Nesta riia e lia Calçada c;o ;itk ao Largo d o Socorro, ciii
d a Incariiação, qlie fica tio sei1 F,rciltc cia Igreja d o mesino noiiie.
prolongameiito, existirain o cotl- .E iiina d a s iiiais antigas ruas da
vento e igreja de Nossa Se- ciririclc c pr»vi:iii-llie o nome
nliora d a Iiicariiaç30, fuiiriados d a Igrcja quc existiii jutito a ela,
ein 1650 pelo concgo 1 leiiricl~ic iini pouco ao iloilc d o actiial
Largo d o Poço. Ein contraposi- Sunto Anfd~iio(Rua de). V.
cão rio noiue d e Conceicáo de Hospital Vellio [Rtia do].
Ciina, (Saiita Clara), tlaclo c:i- Sùo Filillc (Rua cle). Vai d a
pela f~indada por Zargo, clia- R~iadas Rosas ate ao Cainiriho
tnoti-se a esta Conceição de do Aciaioli-S. M. M.
Baixo, que depois passou a ter SrTo Fi[ipe(?'ravessa de). Fica
a denomiiiaqáo cle Saiita Maria na Rua de São Filipe.-S. M. M.
Maior, por sei. de mais ainplas ~ 5 Fr.clliL.jsco
, (Rila de). Vai
~ r o ~ o r ~ ccllie
e s a igreja da da Aveiiicln d o Doritor Ailanuel
CoIlcciç50 de Ciiila. l'aiilbclll ,fe Aiiiagn ate Riia do Doutor
I
teve 0 llotiie de Nossa !kIIiioi-a Vieira, serido pelo iado de
CIO Calliati, pela sua situaqáo 111,rgilia(la pelo Jardim Mul1i-
pi'hxitlla da Praia, iioilie C S ~ C pala Conserva ainda o nonie d o
qlie igliallllente Se esteiideit a antigo coilvento de São Fran-
toda a paróquia. C0Il10 jh atici~ cisco, cltie ali existia, cuja bela
fica dito, esta Igtejri foi arrasada igreja foi demolida por 1866.
pela allivifio d e 1503. A rictlial Foi (iada a esta nia o Iio1ne d e
igreja Paroquial tiilIin a iilv?ca; 22 de março de 1921, qLienão
c;iío d e Tiago e ~>ertenciaa perdurou, voltanrio a ter a siia
Cdmara Muiiicipal cio Ftinclial, antiga ~eilo~lliila.ç~o- S. p.
que a cdificarit em 1523, cuiiio SBLI.lUOo peco de). N~
voto feito ao padroeiro da Dio- de Sjo Jo30-S. P.
ccsc, o apostólo São Tiago Me-
ilur. Sofreli aralides reparacoes Sc".Iuco ToLa~guioIinde).
eili 1632 e foi iiiteiiamcntc re- ca ao sul do Campo de Migtiel
coiistrt~ida i,o silo de 1752, Uo~nbarcia,próxiiiio das eiiibo-
ieildo 1503 pela caduras das riias <li1 Infaricia r
C5niasa para servir de lgrcja Ort~elasc do Bêco d c Migucl
Paroquial. A priiileira freguesia Carvalho-S. hil. M.
criada na Madeira foi :i de Santa Sao ./oão (Rampa de). Na
Maria Maior, crija existencici Rl~ade j'Jfi0-S.
deve dalrir d o riieado do se- Sáo JorTo (Rua de). Vai do
gtindo qliartel d o skculo s v c priricipio da Calçada d a Cabou-
ciija séde se estabelece~iii;i ca- qiieirri h Capela de São João,
pela d a Coriceição de Baixo, lia iiiargeni direita d a ribeira
cliatnada postei-iostiicntc Nossa cltste noine. Data esta capela do
Seiihoia d o Calliati, conio açiina segiiildo qliartel d o século X V
fica dito-S. M. M. c teve aiiexo o primeiro coti-
Snilto Antcjllio (Cailli~llio yento cle religiosos frailciscanos.
de). V. o artigo dêste titulo. L cet~tro duiiia concorrida ro-
iilngetn-S, P,
FtlNCHAL (Roteiro) 15.2 FLJNCHAL(Rotcjro)

São 1,azrrm (H&co de). Na cliclo rio alto d c Santa Catariila.


Calçada do nicsnio tioiiie-S. P. Foi tanibeiii riestas inicdiações
São Laznr-o (Calçada de). Da ytie s e cstal?eleccu o priirieiro
Avenida Sacadura Cabial atk liospita1 qlie lioiive fia Madeira,
rio Largo d e Santa Catarina. Teve priniitivniiletitc o iioiiie de
Toniou o noiiie d o 1-Iospital d e Capela d e S ã o I'eclro e São
São Lnzaro e Cnpclri da iiiesma F'aiilo e servi11 d c silcle fie-
irivocaçríu, qiie ali cxistiiain giicsiii cle Sfio I>etii~o,qiiritido
desclc OS Fiiis c i o sC'c~11oS \ f ~ r , cstti foi ciiiitin 110 riiio dc 1569.
tendo estado a gafiiiin anterior- -S. 1'.
iiiciite iiistalrida no~itio locítl c Sfio Piru/o (l'i.;ivcsi;n tlc),
sido fiiiidoda nos firis d o si'- Liga o pcqiicno 1;irgo d o iiicsilio
c1110 X\'. OS ilitirilo~ 1 ~ p 1 . 0 ~,10111~ 0 ~ c0111 11 [{11;1 díl Ribeira de
permniicceiaiii iia casa Iiospi- S A O loáo-S. I-).
talar da Calçada de Slo Lararo p(,'yr0 ( ~ ~,agr, i ~ cle)a
~ l
3t6 OS priilcipios de 1913, setido Fica Camiillio ~ ~ l ~ ~ ~ ~ , ~ , - . -
ri6stc ano o cdificio adaptatio . p .
iinstalaqáo da cncleia coiiiaicá
c nêie iiiteriiadus, aiiidri nÇsse SrTo Priiro (Largo dc). Fica
ano, os presos qlic s e achnvaiii ciii Freiite rla Igreja de Sáo ['c-
eiicarceiaclos ria casa d o Largo tlso, ondc rlesenibocaiii a s riins
da 56--S. P. de S?io Pcdrli, Câniíir;~r'cstana,
Sfio I,ourc/zço (Calçada de). Aiig~istoJosk Vicirri, Dotitos Se-
Da Rtia Ilcri~icncgiliioCíipclo ;i qiiciirt c C:iI~rtdn d e Saiit;i ÇI;ir;i.
Riia das Forit~s-S. A igreja pai~oqiiial ali cxistciite
sdoL,lis (-l-rrivcss;irlc). F~~~ foi coiislriiidii iios Fiiis d o se-
ria litiad e s ; ~~ ~ ~ ( ~~i ~ , s v r c rcctlificndíi por iiien-
, ~~pr~jxillia culo
ilrt Igrcjn clCstc iioiiie---S. L. dos rio skciilo svirr. 'l'ciii hclns
l l o d w o r í i q C i ' ~ i i t c r i o i c s c ti;i sa-
são~ l r r i i , r l r(t ~i ~ i i l i i r ltlc,.
V. o artigo ilCstc noiiic. cristia tirii piiiiioroso triplico,
srii, (Ri.c,, rlc.). Na l ~ j c r t otlc graiicic :idiiiir;ic;ao e
o
T ~ sBo ~ P ~ ~~ ~ I). ~ ~~ -;tprcyo,
s . ~ por ~pai'tcl dits ; pessliiis
~
szOpL71,10(,,iligO vessadas
~ ; i ~ ~ cri1 nssiiiitwi iiitisticcis,
Gste ~ c q i i e r ~ 1,;irgo
o ciii Frciite S. I'.
tln capclri d o iiicsiiir) iioiiic, 11;i Srio 1)cvlro(litia de). [.)o Iíii.gci
Riia J)c)~itoi. Vieira. I);\-se ric Srin r'ctlro A Riiíi tio Capit;io
Jorío Cjotíç;ilvcs Znigo ~ o i l i o Snusíi [Cnstrtiilieirol--S. I'.
f~:iidadorclcstn csapel;i, qiie 6 das S(To Rciqrre (Caiiiii~liv rlc).
innis aiitigns cxistciltcs riCrile Vai tlcsrlc o Caiiliiilio cl;i Acliarln
bispado, frizciido junto dela a (Muro cta Coelha] ati! i Igreja
siia iiioradía, depois dc ter resi- Paroqiiial d e São Rocl~ie--S. R.
FUNCHAL (Roteiro) 153 FIJNCHAL (Roteiro)

Srio S e b n s t i ~ o(Bêco de). No Capelistas e a Rua do Sabão teve


Largo d o Coiiiércio-S. o antigo nonie de Cotife.--S.
Sáo SeDasfi&~ (Largo de). Serpa Pinto (Rua de), co-
V. Coiilercio [Largo do]. nhecida aitida pelo antigo riorne
Sauciade (Travessa da). Na de Rua Nova da Conceição. Vai
Rua d e Saiita Luzia, qiiási eiii da Rua da Ribeira de São Joáo
frente d a Igreja d n mesmo iionie. e Herinencgildn Capelo até i t
Fica nesta travessa o CelllitCrio Rua da Ponte de São Lazaro-
paroquial-S. L. S. P.
saúde (calcada da). E~~~~ Scvcriuno Fcrru (Travessa
a s rtiaç da S a ú d e c d o s Alarlios. .)']C Coiiliinica a Rua do CQ-
-S. P. niércio coni a Rua das Mercês.
-S. P.
S<riirlc (Rua da). D;i Riia SidO,rio Piris de), E,l-
Ciiico d e Outiibro a Calqada da com a rua da Pena e segLlc,
SaUde. Existe nesta rua a capela
'Ie N. (Ia Saúc'eJ que deu o
,,, direcçáo sul-ilorte, a
Aveaicla Pedro José de Oinelas.
rioine a o Iiigar, furidada em 1659 -S. L,
pelo dr. Pedi-o Cardoso d e Val- Sili,csf,c Qllirlti,io de FI.Eitrrr
clavesso--S. P. (Rua de), mais coiihecida pelo
Sé (Largo da). Fica ein frente seu antigo noine de Rua o;
d a Sé Catedral, seiido lirnitatlo ~ ê c od o C<içcalllo, Esterlde-çe
pela rlia d o Aljiibe e Avenidas d o da Rua do Aiiadia ate a Rua da
Doritor Mantiel de Arriaga c d o f)ciin, T O ~ ~ o~ noltie
L I diiin [,e-
Doutor Antonio J o s é dc Almei- gociailte q ~ i cali residili-s. L.
~ 1 % . 7'oliloii o ilome d o tcnlplo Sóca (Beco do), Na Rua dos
qile ali s c levaiita, classificado Arrifes-S, P.
c o m o Moi.itimeirto Naciotiai e Socorro cio). Na Rua
q i ~ cpara a Cipoca c lugar erii de Saiita Maria Maior, não milito
que foi col~striiiclo pode coil- distnilciaclo da respectiva Igreja
siderar-se iitn edificio grandioso. ~ ~ ~ ~ ~ ~M,i M. ~ ~ l - - S .
Cotiieço~ia s u a coristruc;ão 110s Socorro (Calçacla do). Da
iiltimos alios d o seculo x \ ~teiido, 1~arg-0 do Socorro atb o co-
sido sagrado e aberto ao serviço 11le~o(10 Catiiiiilio do Lazaseto
d o ciilto tio aiío J e 1516. V. -S. M. M.
Fiiticlial [Diocese do]-S. Socorro (Largo do). Na R U I
Sé (Riia da). Ladeia pclo sul. de Santa Maria Maior, ciii frente
o edificio da S é Catedral e es- d a Igreja Paroquial do mestno
t e i ~ d e - s e desde o Largo d a Sé nome. Na antiga igreja paroquial
ate i Rua d o S a b á o . A parte [V. Santa Maria ~ a i o r ]existiii
compreendida entre a Riia d o s uiiia imagem de N. S. d o SO-
corro, de grande veiieração, que d o iiiesiiio t~oiiieit Estrada da
deu o nome a Igreja e tambem Levada d e Santa Luzia-S. L.
A fregiiesia, passando essa de- Til ( l i ~ i ado). D a R ~ i aTrinta
riominação à Igreja act~ial,ainda e Um d e Jaiieiro A l'rnvessa d o
hoje viilgarmente clia~iiada d o ?';I-S. L.
Socorro. Esta Igreja era dedi- Til (Travessa clo). Eritre a
cada a Sáo Tiago, padroeiro d a Riia e o B8co d o mesiiio noine.
diocese do Fiiiichal, tendo sido -S. L.
.recotistr~iidatio ano de 1752, no Tinhtt.cilw (BCco do). Na
Iiirsmo local erii que existia Rua Triiita e Um d e Jaiiciro, ao
outra capela de igual iiivocaqão. nc,rte da Ponte cio Boili Jesiis.
Pertencia à Câmara Miiiíicipal, -S.
que a cedeu em 1503 para a Tomcirtrs (Largo das). Fica
itistalação da Igreja Paroquial, entre a s Ruas Latiiio Coeliio,
quando a aluvião daqir$le ano Bela d e São Ti:tgo c Barseiros,
deiiloliii a aiitiga Igreja d o Largo sendo tambeiii cliamatlo Largo
d o Poço. Existe na sacristia d a s Bicas. Teve e111 outro teiiipo
desta Igreja ~ i m belo triplico, o tioine d e Largo d o Arciprcste
reprcseiitando o padroeiro e ou d o Cipreste [V. este tirime]
outras personagens- S. M. M. S. M. M.
Sousn (Bêco do). Na Rua cio 79rrcBo (Largo do). Fica lia
Dotitor Atltónio Leite Monteiro coiivergeiicia dns Riias d o Co-
[Cariie Azeda]-S. L. inCicio, Cinco cle Oiitiibio e '1.~3-
Surdo (Travessa do). V. Aii- vessa clo I\'ccioiido, jiiiito tln
giisto Jose Vieira [Rira de].-S. I'. I'onte d o Torrefio-S. L.
Tarzoeiros (Rua dos). Eslen- ~ o r r c ã(Rua ~ CIO). »:I I'OII~C
de-se das Ruas d o Comkrcio e d o niesmo nome c Rtin Trinta
Cirico de Outubro até a Riia rla e Uni d c Jailciru att; o priiicipio
Alfandega-S. d o Carniillio d a 'l'oriitiliri. V. o
Telzerve (Praça de). No Cam- artigo clêste nome-S. L.
po de Migiiel Botiibarda, seiiclo Torres (7'ravessn das). Liga
limitada ao norte pela riia q ~ i c ri Rua cle Santa M;iri;i. cor11 ri d e
entesta com a Rampa Miguel Silo 'l'iago. O seli iioiiie pririiitivo
Boilibarda e ao sul pelo Largiii- foi de Marcos I,olx+-S. M. M.
iilio d e São João-S. 1M. M. Torrinl~a(C;imiiilio da). V.
T e r ~ o(Caminho do). Vai d o o artigo Cainiiilio d a Torrinlia.
Caminho d o Palheiro d o Ferreiro T~iitzn'nde(Bêco do). Na Cal-
[ao norte d a Capela e Quinta d o çada d o Pico-S. I'.
Faial] ate ao sítio d a Choupana. Trintn e Unl dc Jtrnt~iro(Miia
-S. 1fl. M. de), inais c o n l i e c i d ~pelo noiiic
Til (136~0do). Da 1'r,1c vessa de Riia dq r->rit~ccsri c ai11titi tlc
FIJNCH AL (Holciro) 155 I:I!NCtIAL (Kofciro)

Rua d a s Arvores. Fica na inar- taria de tao iilteressaiite e tipica


gein esquerda d a Ribeira de constriição olhava para o niat;
Santa Luzia e estende-se desde tclido-se edificado nas suas tra-
a Raiilpa João Sabino da Costa zeiras e a ela anexa Litna pito-
até A Ponte e Riia do Deão. resca e original capela dedicada
Nesta rua, juiito da Ponte e B Assunção de Nossa Senliora,
Rua d o Torseão, fica a conlie- que assentava sobre pilastras,
cida Fabrica d o 'I'orreão, que it entre as qiiais se cnntiti~iavaa
o inais importante estabeleci- passagem do referido portão,
tilento fabril e indtistrial da Ma- seiido este e a dita capela de-
deira com a procl~içãode açucar inolidos no ano d e 191 1. E bas-
e de alcocil, sendo o principal tante para lanietitar qrie tlão se
esteio d a larga c~i1tui.ada cana tivesseni conservado de pé essas
sacarina, que constitui iirii dos interessante construções, o qrie
mais api4eciaveis eleiiientos da seria fácil coiiseguir-se, sem pse-
riqueza desta ilha-S. e S. L. juizo da estética e d o movi-
Vtzle Formoso (Rua do). Vai meiito comercial do local-S.
d a Rua de Santa Liizia até h Veigo Pestclrza (Rua de). V.
Avenida IJedso Josii de Oriielas Alferes Veiga Pestana (Rua do).
-S. L. Violetas (Travessa das). En-
Vt~rndouros(BCco cios). No tre as Ruas da Ribeira de São
Largo dos Vai-adoriros-S. João e Ciiico de Junlio, prbxima
Varrrtiorrros(Largo dos). Fica do Largo do Ribeiro Real-S. P.
eiitre a s Ruas d a Alfaiidega e de Visconde do Ribeiro Rctrl
Gago Coiitinlio [Praia] e nêle (Largo do). Fica no ponto de
cleseniboca a Rua do Esineraldo. coiiverge~icia das Ruas Cinco
Provéni-lhe o noinc de ficar de Junho e Doutor Vieira e iiêle
próximo do local, qiie, lia praia, desemboca a Rua Pimenta de
cliamavam o s Varadouros, onde Agiiiar. A denioliçáo, no ano de
priticipalmente, em oiitros teiii- 1886, duin pequeno cemitério
pos, s e efectuava o dcsenibarquc britanico, que ali existirr, deter-
d e passageiros e ~iiercadorias. minou a construção deste pe-
Para Cste largo clava acesso a queno largo, que tomou o tiome
verdadeira entrada nobre da d u ~ ntitular, que residiu lias suas
cidade, teiiclo-se ali coiistriiido iinediações. Fica nêste largo o
em 1689 un-i aparatoso portão, Paço Episcopal e tias suas de-
s o b o qual passnvaiii os go- peiidciicias estão virias reparti-
vernadores e os prelados, em ções eclesiasticas e u Aiiuseu
préstito solene, qiiancte cliega- Regional de História Natural do
vam a o Funclial a assuiiiir os Seiiiin6rio Diocesaiio. Entre éste
sciis iinportatites cargos. A fron- Largo e o de Slio Par110 eilcoil-
FUNCHAL (Rufeirol 156 FUNCHAL (Seri~il:osPlib1ico.y)

ira-se o Cenlitério d a c o l ~ t i i a reiidinieiito d a nossa alfatidcga


inglesa, que s e estende até a Rua tios íiltimos trinta anos, tendo
d a Ribeira de São João-S. P. sido d e 21.252.161P684 [para o
viveiro do), Na Rua Tesouro] E d e 1.202.916$16 [para
d o Arcebispo D~~ Aires-S. L, a s cainaras d o distrito1 n o alio
Voftas (Travessa das). Na d22.455,078>00.
e 1932, perfazeiiclo a s o m a d e
Rua d o Doutor Antonio Leite A,~rronlinzicos (Serviços). A
Motiteira Azec'al-s' L' repartiçjo destes scsviçosJ
~iinchal(Scrdiçospnblicos co- serje na cidade d o ~ ~ ~e ~ ~ l ~
niuns n todo o distrito do). constit~iidapor ~ i i i i eiigciilieiro
Aiiministrutivos (Serviços). agronomo director, ~1111~ [ ~ edef e
V . o artigo Ffulclzal [0rgrtnisa- secretaria, dois oficiais c sete
c30 Adriii~iistrativado). agentes cle fiscalis:ição, tetido
Atirrtrneiros (Serviços). Estes anexo ~ i i i i laboratório y iiiniico-
I
serviços s6mente s e deseriipe- tecnol0gico coiii uni aiialista
titiam na capital d o distrito, por d e primeira clisse e ti111 rijlidaiite.
meio dicnia única separtiçáo, a Coiiio fazendo partc d o s servi-
Alfatidega do F~iiichal,cujo qua- ços agroiioii~icos,csiste a (<De-
dro tecnico compusto duin ins- legação d a Iiispccçfio 'I'cciiica
pector, yiiatro siib-inspectores, das Ii~diistriasc Coiii6rcio Agri-
iim tesoureiro e dezaseis oficiais colas^), q ~ i c6 composta d o di-
e aspirarites, alem de sete des- rector d a alfaiidega, [prcsicleiitej,
pachantes e d o tlurnetoso pes- cio inspector tle saiide, d o prc-
soa1 d o trafego e rrieiior, qiie a s sidciite d a Associação d c Agri-
necessidades do tiiovimeiito cultura, dum repsescntante das
aduaneiro cxigelii. O s diversos itidiistrias agricolas, [v«gais,l c
serviços estão divididos ern se- d o cngciilieiso dircctor d a Es-
partições ou secções coiil o s taqáo Agraria, [secretario].'i'ain-
seus respectivos chefes, estalido beiii fuiicioiia a (~Coiriisst?odc
a direcção de todos êles a cargo Viticiiltusa d a Regiao d a Ma-
e s o b a supcriiltenclencia duiii di- cleira)), d e qiic é psesiclentc o
rectos. A Alfandega d o Fuiiclial ~.iigciilicirodirector dos serviços
L; a terceira d o país em rendi- agro~iomicos,cotzi ~ i msccrctário
rneiito aduaneiro, sendo a s se- e u m arnanueiise. Existem os
ceitas nela cobradas considera- Postos Agrisios clo Srinto tia
velinente stiperioses a totalidade Serra, Ribeira Brava, Louros
d a s receitas arrecacladas nas [S. Gonçalo] c Paiil d a Serra.
tres alfandegas aqoscanas. No Arqrrivas (Serviços de). Estes
artigo respeitante a Baia e Porto serviços estão coticentrados 110
do Funclial damos uma nota d o ((Arqliivo Distrital d o Ftiiiclial)~,
que funciona coin uni director e tivos provetiientes da caridade
tirn aiiiaiiuense e nêle devein ser piiblica. Ha dois Orfanatos, que
ericosporados os cartórios de abriga ti^, sustentam e ministram
diversas repastiçóes, os proces- a itistru<;ão elementar a muitas
sos jiidiciais e iiiuitos outros dezenas de crianças pobres : iim
docuinentos de caracter oficial, adjunto ao Hospicio d a Princesa
dispersamente espalliados e que Dona Maria Ainélia, conhecido
muito ititc-ressa reunir, conservar pelo noiiie d o Orfatiato do Hos-
e catalogas. Faz a publicação da picio, que, aléni das crianças, ali
importante revista arquivo His- internadas, tem atiexas escolas
tórico da Madeira., contendo de instt'ução primária, onde diá-
valiosos docunientos, que muito riamente s e fornece uma sopa a
iiíteressam 5 Iiistória do arqui- cêrca de trezentas crianças das
pklago e de que já estão publi- classes pobres; e outro orfanato,
cados dois voluines. no sítio d a Pereira OLI Ribeira de
Assiste~icin(Serviços de). Os João Gonçalves, na freguesia
seiviços de assistencia pública e do Santo d a Serra, sendo atn-
privada na Madeira fazem-se bos mantidos pela generosidade
especialmente por meio dos Iios- do público. Existem tres cre-
pitais, asilos, crèches e orfanatos, ches: unia sustentada pela .As-
alem de outras instituiçoes, qrre sociaçáo de Assistencia a Crian-
tambeni exercem a beneficencia qas Fracas~~[Lactário], qiie, desde
em favor das clçisses clesvalidas. as sete I-iosas da manhã ate ao
Meiicionaremos, em primeiro entardecer conserva, foriiece ali-
lugar, o .Asilo de Merrdicidade mento e di instrlição a cêrca de
e Orfãos do Funchal)), na Rua trezentas crianças desv8lidas1
da Imperatriz Dona Amélia, que não excedam dez anos de
niatitido por alguns bens pró- idade; a aCr6clie de Santa
prios e sobretudo pela caridade Clara., iiumas depeildericius do
piiblica, sendo administrado por vellio cotivento do mesino noine,
Lima comissão noineada pelo onde durante o dia se conservam
governador civil e abrigando e recebem sustentação umas
mais de ceiii asilados ; o ((Asilo duzentas crianças pobres de
d o s Velliinhos)), na Rua das idade superior a sete anos; e o
Hortas, s~tçtei~tacloe dirigido .Auxilio Maternal)),que alberga
pela Junta Geral do Distrito, e mantém umas citicoerita crian-
onde s e albergam cêrca de 140 ças recemnascidas e ate A idade
pobres; e a uCas:~ dos Pobres de trcs a cluatro anos, funcio-
Dese~iiparados)>,na Rua Nova nando em casa própria, na Ti'a-
de São Pedro, dirigida por um vessa das Cap~icliinlias, sendo
particular e inantida com dona- sustentado pelo altruisrna de
diversos particulares. A ((Asso- gonhada, percorrendo os mein-
ciação Protectora da Mociclade)), bros dessas Conferencias os
tetn a sei1 cargo a m.iii~~tenc;áodoniicilios das pessoas socor-
da cliainada Escola de Artes e ridas. ((A Delegação da Cri12
Oficios, coiri um internato dc Veri~ielha~ presta alguns serviços
cêrca de 80 rapazes, aléni dc de ássistencia medica, de cura-
aiunos externos, ministraiido-se tivos urgentes, de transporte de
o ensino primrírio e o apreii- doentes e feridos, etc. A ((Dele-
dendo de vários oficios nia- gação da Assisteitcia Nacional
nuais, e dirige igiialinerite o Pa- aos Tuberculosos~~, fez construir
tronato de Nossa Senhora das o Dispensario Anti-Tuberculoso,
Dores, destinado a raparigas, no Campo de Miguel Bombarda,
tanibein coin um interi~atoe es- que comcçarit a fui~ciotlar bre-
colas priniáiias anexas. A *As- vemente, e lida no empenho da
sociação das Damas de Cari- construção diim Pavilhão para
dade., coiii sede no Hospicio tiiberculosos, que não se fará
da Princesa Dona Maria Aiiiélia esperar tnriito V. Hospifnlar'cs
e composta de algiiinas dezeiias (Serviços),
de senlioras, ~ n t r eas qliais se Bac feriologia e Higiene (Ser-
contam pessoas das mais clua- viços de). A cargo da Junta Geral
lificadas do Funchal, dedi- do Distrito e no Palácio da 111-
ca-se ás visitas 'domiciliarias cartiação funciona iiin Labora-
dos pobres, distribuindo ioupas tdrio de Bacteriologia e Higiene,
e donativos, especialmente aos criado pelo decreto de 17 de
atacados pela tuberciilose. A Maio de 1904, que tem uin iné-
associação dos Indigeiites~, dito chefe e iim preparador,
com alguns subsidios das cor- alkm do indispensavel pessoal
porações administrativas e es- menor.
inolas colhidas tia caridade pii- BiDliotPcas (Serviços de).
blica, visa principalmente a com- Embora a Bibliotkca estabele-
bater a mendicidade nas ruas, cida na cidade do Fuilclial seja
acudindo i sustentação de m~iitas itiantida pelo respectivo muni-
famílias indigentes. Quási todas cipio, pode aproveitar ao distrito
as freguesias da Madeira teem inteiro e está patente a todos os
as conhecidas .Conferencias de que a queiram frequentar. Foi
São Vicente de Paulo)), forma- criada no ano de 1838 e con-
das por homens e ja em algumas servou-se seinpre nos Paços do
I

paróquias existem Conferencias Concelho, sendo recenteniente

i
constituidas por senlioras, desti- instalada em edificio próprio,
nando-se especialmente a bene- destinado para êsse fini e para o
ficiar ii cliaiiiada pobreza enver- o Museii Regional de Ciencias
Natiirais, possuindo cêrca de naco, Romeriia, São Dotiiiilgos
trinta inil vol~iiiics. O Batalhão e Polonia.
de Infaiitaria t1.o 25 e o Semi- Ec1csiasfiro.s (Serviços). V.
fiArio L)iocesatio teem biblio- o arfigo Frrrzchrrl (Diocese do),
tecas para uso privativo dos devendo acrescentar-se que cada
iiiesnios. Existem a importante uma das citiquetlta freguesias da
i~ibliotéca particiilar do Clube Diocese é servida por irn~ pá-
InglOs e a que teni o noine de roco e as niais popriiosas por
aBibliotkca Utile Dulcim, que Lirn pároco e uin coadjutor.
pode sêr frequctitada nicdiante Fcrzendn rios (Serviços). São
a satisfaçáo duma niodica con- desernperiliados pela Direcção
tribuiqáo mensal. de Finanças d o Distrito, coin
Caixa Geral de De~~osifos,skde tio Funchal, e pelas Repar-
Ci.editu e Previde~icill(Filial da). tições de Finanças concelliias,
Esta Filial foi estabelecida na estabelecidas lias sédes dos
cidade d o Funcl-ial no ano de onze coricelhos em que se divide
1927 e desempenlia os serviçod o distrito. O qtiadro da Direc-
iespeitai?tes A Caixa d e Depo- ção de Finanças é composto
sitos ObrigatOrios, Caixa Eco- dum directos, nove oficiais e
no tiiica Portuguesa, Caixa Na- dois informadores fiscais. Cada
cional d e Crédito, Caixa Geral repartição de fazenda concelliia
de Aposentações e Monte Pio tem como cliefe o secretArio de
Oficial. O seu quadro burocra- finanças, sendo a do Funclial
tivo é coiriposto dum cliefe, um considerada como de primeira
tesoureiro, LI^ segundo oficial, classe e fazendo parte do seu
u m aspirante e dois praticantes. quadro burocrático um sub-
Consulares (Serviços). As cliefe, quatro aspirantes e quatro
diversas nacionalidades que, por informadores fiscais; as da Ca-
tneio d o s setis coiisulados, vice- Iliêta, Machico e Santa Cr~iz,são
consulados ou agencias consu- de segunda classe com dois as-
lares, teem representação nêste pirantes e um informador fiscal,
arquipélago são: o Brazil, Jn- e as d o s resiantes concelhos são
glaterra, Estados Unidos da de terceira classe com uin aspi-
América do Norte, RepUblica rante e i1111informados fiscal. Ha
Argeiititia, Aletnanha, França, em cada concelho uma tesou-
Espanha, Itália, Belgica, Dina- raria d e fitianças, com um fesou-
marca, Holatida, Noruega, Sué- reiro e um proposto.
cia, Bolivia, Chile, Guatemala, Florestais (Serviços). Tem
Grécia, Haiti, México, Libkria, 1 como chefe o engeiiheiro agro-
Panamá, Perú, Hungria, Venê- iiotno director dos serviços agro-
ziiela, Estónia, Fitilandia, Mo- noriiicos, um chefe de secretaria,
PUNCHAL (Serviços Plililicos) 160 FUNCIIAL (Serviços P~íblicos)

um ainanuense, iirii inspector d a inferiores da guarnição militar


arborisação das serras e doze d a Madeira, sendo por isso
guardas florestais. muito limitado o seu inovimento.
I-Iospitcllnr'es (Serviços). Os O Hospicio da Princesa Dona
serviços hospitalares acliani-se Maria Amélia [V. Rua d a Impe-
coiicentrados i10 Concellio d o ratriz Dona Arnélia] é exclusiva-
I-unclial e desernpenliam-se por niente ctestiilado a o tratamento
meir) d o Hospital da Santa Casa e ciira d a tuberculose, Iiospita-
da Misericórdia, Hospital Militar, lisandc, cerca d e trinta doentes
Hospicio da Princesa Dona M3- pobres, que ali encontram uni
ria Amélia, Casa d e Saiide d o tratamerito modelar. A ((Casa cle
Trapiche, Casa de Saiide d o Saúde d o Tiapiche. [V. Trapi-
Doutor Cainaia Pestana e Hos- clie], d a direcção d o s Irinãos d e
pital dos Marinlieiros. No Hos- João d e D ~ L I Sé, maritido pela
pital da Misericordia [V. Marme- Junta Geral d o Distrito, alber-
leiros] estão estabelecidos virios gando mais d e cem alienados
serviços de Medicina e de Ci- d o sexo masculino. A ((Casa d e
rurgia, correspondendo os pri- Saiide d o Doutor CAtnara Pes-
~iieirosa dois serviços de medi- tana)) [V. Rocliedo] dirigida por
cinal geral e a um d e tubercu- religiosas d a Ordem d e Sao João
losos, e os segiiridos abrangem d e Deus, 6 tambein mantido pela
um d e cirurgia compreendendo Junta Geral, destinaiido-se a o
cirurgia geral e ortopedia, outro trataiilento d e alieilados d o sexo
de cirurgia compreendendo ci- feininino, que s ã o em tlúmero
rurgia geral e pediatria cirurgia, superior a cincoenta [V. Qui~ita
outro de cirurgia coinprcen- d o Rocliedo].
dendo ginecologia, obstetricia e Itzdustriais (Serviços). A Cir-
iirologia e ainda outro d e doen- cutiscrição Industrial d o F~iii-
ças cancerosas, sendo cada um chal, que tem a siiperintendencia
destes serviços dirigido por um e a fiscalisação d e vários ranios
médico, director e médico assis- d a industria, exerce a s suas futi-
tente. E superior a duzentos o çóes por iiieio dum engenlieiro-
número d e doentes que habi- chefe, dum siib-inspector e duin
tualmente s e encontram ali em escriturário.
tratamento. Destina-se As classes I~zstruçdo (Serviços de). A
pobres, mas tambein recebe fiscaiisação e direcçiío d o ensirio
doentes, que pagam as clespe- priinirio, ttcnicci e secuildhrio
zas d o tratamento e enferma- pertence exclusivaiiiente ao Mi-
gem. O Hospital Militar [V. Rua nistério da Instrução Piiblica,
da Rochinha] aplica-se son~ente mas a sua manutenção está a
a receber os soldados e oficiais cargo d a Junta Geral d o D i s t r i t ~
desde Agosto d e 1928. Este ar- grafia). 0 .Liceu Jaime Moniz>
qliipélago constitui uin circulo tem um curso completo d e pre-
escolar d e instrução priiiiaria, paratórios para a matricula e m
tendo como cliefe o iiispector todas as escolas superiores e
escolar, que superintende em esta inolciado rias mesinas bases
cerca d e 120 escolas rnasc~ilinas, dos restaiites liceus existeiites
femitiirias e mixtas, liavendo no pais. No Seininário d e S ã o
algiinias paróquias que ainda Bernardino, na freguesia d e
náo gosam o grande beneficio Câiiiara de Lobos, lecionam-se
duiiia escola elementar de eii- as aulas preparatbrias d o s pri-
sino primário, e notando-se na meiros anos do curso securi-
itiaior parte delas um niiinero ditrio, sendo as restantes mate-
insiificiente d e escolas em har- rias estudadas no Seminário d e
nioriia com a densidade da po- N. S. do Boin Despacho, o n d e
puIaçáo. O ensino tkcnico está se professa u m curso q~iadrie-
representaclo pela .Escola 111- na1 de teologia. [V. Diocese d o
dustrial e Coniercial AiitUnio Fiinclial]. A obra católica cha-
A~iglisto d e Agiliar., que tem riiada de São Francisco d e Sales
Lima frequencia superior a 400 mantém alg~iinas dezenas d e
alurios d e ambos os sexos e escolas prinidrias eni diversas
onde s e professam cluatro cur- fregliesias e futicionatn tambeni
s o s inciustriais ( p o r t ~ i g ~ ~geo-
ê s , escolas elenientares nos orfa-
grafia r histiiria, asiniktica, de- natos d o Hospicio e d o Santo
seiilio geral, clesenlio oriiairient;il da Serra, 110s P;itr»natos de S a o
e d e s e n l ~ o psofissional e de Pedro e de N. S. d a s Dores, n a
coristrução e a s respectivas ofi- Escola de Artes e Oficios, tio
citias) e L I I ~CLISSO elenieiitar de Lactário, etc.
conikrcio ( p o r t ~ ~ g ~ ~francês,
ês, Judiciais (Serviços). V . o ar-
ingles, aritnética comercial e tigo Ftitichrrl [Orgariisaqão Ju-
geoiiietria eleinentar, eleiiietitos dicial do distrito do].
d e direito comercial e d e eco- Junta Aufotlotna das Obrns
noniia politica, geografia comer- rio Porto (Serviços da). V . o ar-
cial, vias d e coiiiunicaçio e tigo Fiii~ctlnl[Baia e Porto do].
transportes, história pátria e Jrrrita Geral (Serviços da).
geral, tioçóes gerais de coniér- V . o artigo Ffrriclral [J~intaGe-
cio, cotitabilidade e escrituração ral do].
coiiiercial, eieiiientos d e física, Maritinzos (Serviços). A eCa-
q~iírnica e Iiistói.ia íiattiral, no- pitania do Porto», com séde n a
ções d e teciiologia e mercado- cidade do Funclial, k a reparti-
rias e a s aulas práticas de cali- ção que superinteiide em deter-
gt'afia, dactilografia e esteno- minados serviços realisados n o
porto d a iiiesma cidade e enl iiiçrio e teni iiina secrctnrirz coiii-
outros pontos do litoral d e todo posta diini oficial superior [che-
o arquipélago. Teiii corno cliefe fe], iiiii tenente [arq~iivista] e
um oficial d a armada, com o dois sargentos [riniai~~ieiises]. O
nome de capitão d o porto, e d o Coinaiido Militas d a Madeira
seu quadro biirocratico fazem tcm como ~iiiicladcsdependentes
parte uiii patrão-nior, uin patrfio o Hatallião d e Infaritária ti.() 25,
d e escalares, dois escriturdrios, Lima B;itaria d e Artilharia d e
três cabos do mar no Funclial e Defesa Mtivel d e Costa, Lini Dis-
iitn eni cada uni dos portos tnari- trito de Recrutaiiiento e Reserva,
timos d e Macliico, Santa CSLIZ, iiiiia Inspecção d e Artilliaria,
Câmara de Lobos e Paul d o LIIIIB Delegação de Serviços d a
Mar, aléiri durn delegado rnari- Adniinistraçáo Militar, urna Di-
tiino c durn caho d o inai na ilha recçáo d e Serviqos d a Adminis-
d o Porto Santo. tração tlc Obras e Propriedades
Mcteorolú~~icos (Serviqos). Militares, iiin Hospital Militas e
As observaçóes meteorológicas urna secçáo d a 7.;) Coinpanllia
de caracter oficial, nêste distrito, de Keforinados. O Batalliáo d e
sórnente se re;ilisain na Estação Iiifantaria ti.(' 25 tem iiina coiii-
Meteorolcigica do Fuiictial, esta- panliia d e atiradores e oiitra de
belecida tlLima das depei~deti- ineiralliadoras, com dois oficiais
cias d o Palácio de São LOLI- superiores, três capitries, doze
renço, fazendo-se essas obser- oficiais subalternos, uin oficial
vações ás 7,9,15, 17 e 21 lioras, médico, três primeiros e nove
cujos resiiltados são diariamente seg~irídossargentos e com o seli
transmitidos para Lisboa, por comando, secretaria, conselho
meio d o telegrafo. O Posto Me- administrativo, escola e biblio-
teorologico d o F~inclialfoi criado tkca. A Bataria d e Artilharia teiii
no ano d e 1865 e elevado a ca- no seii quadro Liin capitáo e ti.&
tegoria d e Estação Meteorolo- oficiais subalter~ios e taiiibein
gica em Juiilio d e 1832. uiií comando, secretaria, conse-
&Jilitares (Serviqos). O s di- lho aclministrativo, i-scola e bi-
versos serviços niilitares deste bliotéca.
arquipélago sáo desempenliados Museus (Serviços de). En-
s o b a direcção dutií Comando contra-se ein estridu adialitacio
Militar, que conscrva as mes- de organisação e instalado n o
mas atribuições d o s comandan- Palácio d e São Pedrn, Riia d o
tes das regiões militares d o Doutor Sequeira, o Museu Re-
continente português. Êste Co- gional d e Ciencias Naturais,
niaiido e chefiado por um d o s com secções d e arte, arqueolo-
oficiais mais graduados d a guar- gia e etnologia, teiido um di-
rector, uin ajudante e uni prepa- a cargo duni cliefe e de ciija
rador. Numa d a s depeiidencias repartição central fazem parte
d o Paço Episcopal, no Largo d o cinco anianiienses. Existem as
Ribeiro Real, está instalado o estações telegrafo-postais do
iniportante Museu Regional d e Funclial, Santa Cruz, Macliico,
Cieticias Naturais, d o Serninario Porto da Cruz, Santana, Ponta
Diocesano d o Bom Despacho. Delgada, Sãn Vicente, Porto d o
Pecucírios (Serviços). São Moniz, Calheta, Ponta do Sol,
desempenhados êstes serviços Ribeira Brava e Cimara de Lo-
p o r utn intendente d e pecuária bos. A d o Funclial compõe-se
(médico veteri~iário), um chefe dum cliefe [sub-inspector], cinco
d e secretaria e dois agentes d e oficiais principais, um oficial de
fiscalisação. 1.;i classe, dois de 2 . ~ l a s s e um
,
Policia repressiva d e emi- aspirante, três sernaforicos, utn
grcição clandestina(Serviços da). manip~iladore dezanove distri-
A repartição p o r oiide correm buidores, tendo apenas um futi-
êstes serviços tem o nome de cionário cada Lima das restantes
Inspecção d o s Serviços de Ei-iii- estações telegrafo-postais. Em
gração e o seu quadro t corii- todas as parbquias se encontra
posto d ~ i minspector, iim secre- Lima Estação Postal ou Caixa do
tirio, um fiscal e três aspirantes. Correio, segundo o niovinietito
Policiais (Serviqos). A poli- e iiilportancia das localidades,
cia civica está entre 116srepre- havendo eni algumas delas mais
sentada pelo ~ C o n i a n d o Dis- duma Caixa Postal. A Madeira
trital d e Policia e Segurança d o aclia-se ligada A cidade de Lis-
Funchal., qlie s e coinpõe duin boa e ao continente europeu, por
comandante [oficial d o exercito], meio dum cabo telegrafico sub-
dois chefes, quatro cabos e no- marino, d e cujos serviços esta
venta e sete guardas, e aclia-se encarregado acompanhiainglesa
aquartelada eiii várias depen- ((Western Telegraph Company
dencias d o s Paços d o Concelho. Liniited)) e que cotneçaram a
O seu quadro d e secretaria, qtie sêr desempenhados no mês de
12 o d a antiga Administração d o Setembro de 1874, em virtude
Concellio do Fiiriclial, compõe- do contrato celebrado entre o
se duni secrethrio, três ainanu- governo portug~iêse a compa-
enses e dois oficiais d e dili- nhia concessioriiria, que era
geiicias. então a ((Brazilian Telegraph
PosInis, Telegtcificos e Tele- C o m p a n y ~ .Tallibem a Madeira
fónicos (Serviços). A direcção se acha ligada ao arquipélago
d o s serviços postais, telegraficos de Cabo Verde por meio dum
e telefonicos dêste distrito está cabo submarino, 0 s serviços
FUNCHAL (Sr,rvifos Pliblicos) 164 FIJNCI IAL (Scr i1irosI'lihlicos)

telefonicos foraili fnciiltados a o segiiiido a imporl~iiiciad c ccrtas


público a 5 de O~itubrode 191 1, localidades c a distancia n que
que então s e limitavani apenas ficntii d a s respcctiv:rs conserva-
a área da cidade d o Furzclial c torias. A d o Fiitichal estA insta-
a s sua? mais prtjxiiiias inieclia- lada cm casa 1)r6pria e teiii,
ções. Esses serviços forain-se além d o conservador, outros
posterioriliente estendciido a empregados para o scii regtilar
q ~ i i s i todas a s freguesias d o
distrito, seiido poucas as que
ainda não gosam este iiiapre-
i fiiiicionainento.
Sirlvnyõo Pubiicu (Sei-viços
de). O s cliarnados serviços cle
ciavel mellioramento, existindo Salvaçáo I->úblicrie s t i o cspecial-
cerca de quarenta cabines tele- ineiitc a cargo d a corpoi.aqáo
f6riicas espalhadas em toda a d o s ((Boiiibcii40s Municipais.,
illia. aniplaiiieiitc iiistalacla cm cdifi-
Rádio-Telrjgr~rj?co.s (Servi- cio apropriado ao seli fim, do
ços). Eiii virtude d o contrato corpo clos ,cUoinbciros Voliin-
celebrado coiil o govCriio porlu- tirios ~Maileirerises~,instiilado
giiês, a *Companhia Poi tiigilcsa iiuiiias íleyeiidciicins d o P;iliício
Rádio Marconi,) tnantém iiiii ser- cle São Loiirenço, e d o r->osto dc
viço perinanciite ridio-telcgra- Socoi.ros a Naiifragos, cltie tein
fico de caractcr oficial eritrti. a s a sua sbde i10 iiicsiIio Pnlrício
ilhas cla Madeira c Porto Santo e q ~ i cfiiticioiin sol] a clirecqr7o
e entre Lisboa e a capital deste da Capitaiiía clo Porto, sciidn os
distrito. No ano d e 1925, coiiie- seiis serviços dcscnipenh~iclos
çou a flincionar, numa esplanada pelos ~ ~ B o m l ~ c i s Voltiiitirios
os
d a Fortaleza d o Pico, a [(Estação Madeircilscs ,).
Rádio-Telegrafico da Armada", Strnifiirios (Serviços). O s ser-
iinicaineríte destinada ao serviço viços terrestres d e sniidc píil)lica
oficial d a niarinlia e traiisniissão estão a cargo duina Itispecqão
das observações meteoroli>gicas d e Saiicle, com~iiiia todo o dis-
recebidas d a s embarcaqões, trito e coin skrle n a siia capital,
tendo um oficial da armada, e cliiitia Delegação de Saiicie
como director, um sargento ser- particular a cada coticcllio, tendo
vindo de chefe c seis telegra- respectivamcnte como chefes c)
fistas. Iiispector d e Saiidc e o s Dele-
Registo Civil (Serviços do). gados d e SaHde. Criado pela
Existe uina Conservatoria d o Re- Junta Geinl c10 Distrito, no ano
gisto Civil e111 todas a s sédes de 1905, existe uni posto de
d o s Concellios, e dependentes Desinfecção, no Canipo d c Mi-
d e cada Lima dessas tepaitiçóes guel Bt~tnbardn, que tcin i i n ~
lia diversos Postos d e Registo, iiiédico-directos, uili adtiiiilis-
tsador, Litn inaquiiiista e três alio de 1668. O s jestiitas tivera111
cicsinfectadores. 0 s serviços nía- ali iima residencia coin capela
rititricis de saiide s ã o desempe- privada e terras circiinjacentes.
nhados pela Estação d e Saiide 20 f. e 97 h.
Maritiiiia, q u e tetn dois tnedicos Fiirado (Baixa do). E ~ t n bai-
i
inspectores de saiide, serviii- xio que se encontra na costa d a
d o LIIII d e chefe, u1i.i escrivão fieg. das Acliadas da Crtiz.
iiiterprcte e o pessoal destinado Fiirado (Baixa do). V. Nliriz
A eiiibarcação empregada nci (Baixa do).
rcspcctivo serviço maritimo. Fiirado (Ponta do). k a saii-
Existe próxitlio clo Cais d a Poil- ciicia d a costa maritinia, que,
tinlia uni peqiierio c iiisuficiente pelo lado de leste, limita a eii-
130sto Maritimo d e Desinfec~áo scada da Abra [V. êste ilonie],
coin tiin fiscal e tim gi~ai-da.Na pr0xima da ponta de S á o Loti-
capital d o clistiicto estri insta- setiço.
lada a Jiitita íle Higiene, cotii- Piirado (Polita do). N o litoral
posta dc divcrsas entidades da Illia do Porto Santo, a su-
oficiais. dobste, s e encotltia esta ponta,
Teiclfarzicos (Serviços). V. tatnbem cliainada Ponta d a Cana
Posfais [Serviços]. Vieira.
7CIegraficos (Serviqos), V.
Posfcris (Serviços). Fiirão (Pico do). Fica esta
Fiinclio (Pico do). Fica na elevação inoiitanhosa nas serras
fregiicsia d e S ã o Martinlio, com d a freg. d o Ciirral das Freiras.
:i riltitticlc d e 255lll. Fiiriilião (Illieu do). 011talvez
Fiiiida (Ribeira). Nasce tios inelhor Farillião, tainbeiii cot~lic-
picos d a Silva e cia Relva c se- cido pelo iiome d e Prkgo d o
pF1i.a a s freg~iesinsrio Estreito Mar e ainda pelo de *Roclia o u
cla Calheta c d o s r->razercs,tenclo Ilieti do Navio. V. PrC.0 do Mar
c o i i ~ o afliicnte o ribeiro d o (Illieu do).
Meiides. Fiirna. Sitio povoado d a freg.
Fiiaadn (Rihcii4a). A ficgticsia d e Crii~iasa de Lobos. 65 f. e
ctc Sfio Josge 6 atsavcssada por 2-1.3 li.
~iiiiaribeira qiie tem aquele iiome. Filriia do Lobo. Sítio ~ ~ ~ O S C S C O
Fiiiidâa. Sitio povoado da d a fieg. d o Seixal.
ficg. cle S,?o Roqlie d o Fiiiiclial. Fiirna dos Lobos. Fica esta
Nèste sitio e tia margem direita furiia i10 litoral da Deserta
cla Ribeirli tle Sati ta Ltizia, cii- Grande.
contra-se a capela d c Nossa Fiirna da Mulher. E~icon t~a-se
Scnliora cio Rosirio, cdificada tia costa rnasitiiiia, de oeste, d a
por Jo2o ria Paz d c Castro no Deserta Grande.
PURNA DE PEDRo JORGE 166 OAI ,O

Furna de Pedro Jorge. Sitio Fii~iiasda Quebrada. Lugar da


povoado da freg. de Sáo Jorge. c o s t a inaritiiiia d a Deserta
8 f. e 28 li. Grande.
Fiirna do Perrexii. Fica 110 Fiiriieira. Sitio d a freg. do
lllieu d o Bugio (Desertas). Estreito d e Câmara d e Lohos,
Furnas e Ailioreira, Sitio pr)- rias iniectinções d o Pico d a Criiz.
voado d a freg. do Cariipaiiáiio, Fiiros. Sitio d a freg. c10 Es-
em que flincioiia iiiiia escola fe- treito d a Calheta.
minina de ctisino priiri,?iio. 41 f. Furtados. Sitio povoado r1;i
e 21 1 11. freg. de Gaula. 15 f. e 93 li.

U R ~ B(Baixa da). Na costa iiia- Galego. Sitio da freg. cle CA-


ritiina da Ilha do Porto Santo, iiiara d e Lobos.
rifio niuito afíistado do Boquei- Galinhas. Peqlieiio Iligas, eií-
ráo rle Cima, fica ~ i i nbaixio, que cravado no sitio povoado da
teni o iiome de Galé. Ribeira d a s Galiiilias, dri freg~ie-
GalB (Ponta da). A esta pe- sia d o PaUI d o Mar.
qliena salieiicia d o litoral dafre- Galinhas (Ribeira das). Nasce
guesia d o Estreito da Calhêta esta linha d c água ria freguesia
tariibcrii alg~iiiscliamam Galera, da Fajã d a Ovellia e deseriiboca
estando situada entre ;i foz d a tia costa maritiiiia d a fregiiesi;~
Ribeira d e São Bartolotneu e a do Paúl d o Mar, cxistiiiclo uiii
d a Ribeira Fui~dn. pequeno porto na s u a Foz, n que
Galeão. Sítio povoar10 da freg. cliaiiiam o Porto das Galinhas.
de Sáo Roque do Flinchnl. 21 f. Craliiiheiro. Peqlieno sitio d a
e 131 h. freg. de Gaula.
Galeão (Baixa do). A leste d o Galo. Sitio povoado cla freg.
porto d a vila d e Sáo Vicente e d o Porto cla Cruz. 16 f. c 87 li.
ilão muito distanciada d a costa, Galo (Pico do). Ei-riineiicia no
ericontra-se iinin rcstinga, que sítio d a Cruz drt Calcleii.n, na
6cni aquele nome, freg. (te Câiiiara d e Lobos, pouco
distatite d o C a b o (iiriio. V. Pico salieiicia da costa tiiaritinia eiitre
do Gnlo. as freguesias de São Goílçalo e
Garirhão. Sitio povoado da d o Caniço e constitui o iiniite
fiaeg, d o P o r t o d a CSLIZ.7 f. e léste d a baia cio Funclial. O s pri-
40 li. mitivos colonisadores, ((achando
Galidaia (Pico da). E taiiibem nela tantos garajaiis)) lhe deram
coiiliecido pelo n o m e d e Atalaia êste nome, qiie aiiida perdura.
c fica sitiiaclo iio interior d a Ao transpor esta ponta, ria di-
rcgiáo sctciitrioiial d a ilha cio recqáo Ifste-obste, aparece-tios
Portu Saiito, atingindo 490111 d e d e siirpreza o encaiitador pano-
iLlti~1iclc. saiiia que ofcrccc « anfiteatro d o
Garaciiico. Sitio povoado da Fuiiclial e as suas mais próxi-
Freg. di: C:iiii:isa d e 1,obos. 30 f. irias iinediações. Nuni d o s setis
e 152 li. pontos mais elevados, a cerca
Garaclaico. Sítio povoaclo cfa d e 120 inetros de latitude c
Freg. d o Estreito d e Câiiiara clc ainda dentro dos liinites da pro-
Lobos. N o s limites deste sítio e priedade que o coiiselheiro Aires
c10 aiitcrior, encontra-sc a capela dc Ornelas possuia na freguesia
d e N. S. tlo Boiii Siicesso, coiis- d o Caiiiço (V. Quinta), fez êste
triiida por Muniiel J o á o Fer- distinto iiiíideireiise erguer no
reira, no primeiro qiiartel d o ano de 1927, iiina graiide estatiia
s6culo s v r r , q u e tein a siiigiila- dedicada ao Sagrado Cora@ío d e
ridítde d e coiiipai~ticipard a área Jesus, qiie as einbarcações ;ivis-'
d o s dois sítios, ahrií~do-se n tam a giaiide distaticia, qiiaiirio
porta sobic t e r s c t ~ od a freg. d o deniatidatii o porto do Fiinclial.
Estreito, a q u e pertcticc. Essa Garparão (Iioclia do). Na SC-
circuiistniicin rnotivoii, em oiiti.o giáo d e leste da illia d o Porto
teiiipo, li111 coiiflito d e j~irisdiçL?o Sa11fo.
entre o s p á r o c o s clas fregiiesias Galo (Pico 110). V. Tor7'cs
visitilias. Eiii Maio d e 1927, ao (Pico das).
sair desta capet:~ o P.' Aiidrk Qaiiia (Frcgiiesia de). As pa-
d o s f2ass»s, o n d e acabava dc rtiqiiiris qtic Ilie scrveni de liini-
clizcr rriissa, foi assassilindo por tes sL?o 11s de Saiita Crtiz C Santo
liin dciiiciite, qiie niorava iia- d a Serra, ao iiorte, a d o Caniço
qiiclas proxiiiiid:ides. e o Ocerino, rio s~il,a Santa Ct.~iz
Garajau. Sitio d a [reguesia d o c o Oceano, a lkste, c a d a Ca-
Criiiiço. iiiaclia c do Caiiiço, a oeste.
Garrijaii (Eiisenda do). Pe- Tem o s sitios povoados d o
cluciia ciiscacla, a leste da Poiitn Porto Novo, Fazenda, Levadas,
d o tiiesttio iiome. Acliada de Baixo, Adiada d e
anrtljair (Poiifa do). Fica esta Ciiiin, Acliada da Roclia, Salga-
dos, Pico, Cova dn Moiiilio, porto chamado Poiato Novo (V.
Faia, Loiiibo, Fonte, Povo, Ido- este iir)riic), qiie fica iin foz
bas, Furtados, Salão, Torrc, ribeira d o inesino iionie, cciiii
Fonte do Lopo, Fazeiidinlia, Sáo iiin pcqtleno deseiiibarcadoiiro,
João, Castelejo, Aldoilçn, Beatas, coiistr~iido tio ano d e 1905,
Lonibadinha, Lageas, Farrobo tendo ainda o pcqiiciio porto
e Contenda. Meiicionareitios d a Aldoiiçq c o d o Callia~iclo
oiitros sitios de menor inipor- Castelcjo. E separada d a parti-
taiicia: Roclia Graiide, Acliadi- quia d « Caiiiqo pclzi Ribeira d o
nlia d o Pico, Tcrra Vellia, Clioii- Porto Novo c ntravessacla pelas
patia, Pedra Rcdoiida, Pcdreg:il, ribeiras d o s Caidais c da Foiitc.
Silveira, Maiata, Galiiitieiro, Car- Irrigam o s tericiios desta frc-
dais, Toscaiia c Acliadinlia. Uizi giicsin as levadas rio Pico dos
dos sítios iiiais importaiites dcsta EirUs c d a Ribeira cla Mctadc.
paroqliia é o da Acliada, conlie- A sua popiilayào f cic 3570 lia-
cido pelo nome d e Actiada d e bitantes, que vive111 eiii 830
Gaula, pelo pitoresco do lugar, fogos.
e pela sua densa populaçíio c Nau s c coiiliece a origem d o
aglomerado de habitações que ilciiiie desta paroqiiia c viirias
ali s e encontram. Da eminericia liipbtescs se teein avciitndo para
chamada Pico dos Eiros descoi- a explicar, surgintlo rcceiite-
tinaiir-se a i i r p l ~ sIiorisontcs so- iiiciite a iclcia d c atribui-la ii
bre diversas freguesias, seiido ilriia faniília daquClc apcliclo qiic
para lameiitar qiic o sei1 ciiiiie ali Iioiivesse feito assetitatiierito
náo ofereça fácil acesso. N o sitio nos tcriip~ispi'iiiiitivos d a colo-
d o Povo, encontram-se a Igreja iiisaqão. Esse tioine tiao dcisoii,
I'nioquial, ciijo orago L. Nossa porftii, vcstigios, ricin ficoii rc-
Senhora da Luz, iiiiia escola gistaclo 110s livros d o arquivri
priinárili oficial do sexo niascii- paroqiiial. Coiisiderartios iiiiia
liiio, a Caixa Postal, unia Ca- faiitasia, ciiiborri eiivolvcndo
binc Telef~iiica e o Cciiiitt.rio tinia po6tica Ict~cla,n coi.rclaqfio
T'aroqiiial. N o sitio cic São Joào qiic Teufilo Braga quis ciicoii-
cle Lattão ricliain-se instalados trar ciitrc o noiiic tlcsta frcgiic-
o Posto d o Registo Civil, unia es- sia e o da cclebrc riovclri tlo
cola d e crisino eleiiieiitar d o sexo ((Anadis de Gaula., c o i i ~ o jii
feininiiio, uina Caixa Postal c deixáiiios accntirado n o Efuci-
iiina Cabine Telefónica. Pertcnce dtirio n/latlcircnse (1-446) da
esta freguesia ao Concellio c nossa co-autoria. A pari>rliiia d e
Coniarca de Santa Criiz, dc cujas Gaula foi criada pelos anos d c
séries esti distancjacla cêrca d e 1558 c constituida com !erreiios
dois qtiilonietros. E scrvida pelo desiiieriibsados da paroq~iiadc
S a ~ i t aCr~iz,haveildo siclo iils- poiltu mais alto ate A superficie
taladii a siia Séelc niiiiia capela rlo oceaiio, iiiliiia escarpa apru-
já ali cxisterite, c o m o k inais niacla d e rocha viva, vendo-se,
provavel, o u iioutsa, qtie cntáo das elevriçúes iiiais salientes, a
sc cdificarizi para esse fioi, o q u e vaga qiiebras-se de encontro a
Iioje s e toi.tia intiito dificil avc- costa iio sopé daqiiela gigati-
rigiiar. A ncttial igreja náo é a tesca miirallia de basalto. Eni
primitiva c foi niandridn etlificar iiiiiitas ohsas, cspccialtnente ex-
iio aiir) d e 1753, posstiindo, ent1.c traiigeiras, cncori trair~-seiniinie-
os sciis objcctos d o ciilto, Liina sas scFerciicias ao Cabo Giráo
nrtistica C ~ L I Z P ~ O C C S S ~ O I eleI ~ ~ pelas particularidades intercs-
prata, do siic~iloS V , qiic figiisoti santes q ~ i cofcrece a o s Iioinciis
ita Exposiçáu cle Artc Orna- cic ciciicia e aos tliristas. Apezar
iilciital elo a n o d e 1882, qtic t; tim d a falta seiisivel duma boa es-
precioso especiiiicii de arte sacra trada, que liglie êste pitoresco
;lnqticln Cpoca. Existiii nesta Fre- lugar coni a via pública, q u e lhe
giiesia a capcla d e Sáo Joáo cic passa a mcnos diim qiiilúmetro
I,atráo, n a sitio q ~ i cainda coit- de distancia, é ni~iito visitado
serva Este iioine, fuiidada p o r por tiacioiiais e cxtraiigeiros. Diz
Ntiiio Fcrtinndcs Cardoso, q u e Gasprir Fstitiioso q u e o t e m o
clcl;i fez sitdc d~iiii moigadio, Ciiriio provéin do facto d o s pri-
iiist;tiiido iios piiiiiciros ntios do niitivos coloiiisadores, tias siias
sficiilo s vr, tciido sido tlcriio- cxplorrições através da costa
lida ha ccscri ele tsiiita ;iiios. iiiaritiinn, tcsciii ali tcriiiinarlo o
Viiiios algiiscs qiic, iio sitio d o seli ptiriiciro g i n ~a, o iiiiciarciii
l'oi to Novo, Iioiive iiiiia capcla cssns niesiiias exploiaçfies.
(Ia i~ivocac;ão de São Mrircos, CãIoris. V. No;sn Satlrora diz
d c cjiic 11áo ~ o n s e g ~ i i i i i »obter
s Gl(jricr
ciiitra iioticia. Goliqalo Aircs (Laznrcto de).
Ginjas. Sitio pnvo;ido dri frcg. V. I.ctzarcf0.
rlc S9o Viccntc. 99 f. c 425 li. Gonqnio Aircs (Ribeira de).
Giráo (Callo). Saliciicia iin {{Uniagrriiidc ribeira seca. Ilie
costa iiiasitiiiia cla fregiicsi;~clc clianioti Gtispar Frutuoso. Fica
Cfiiiiaix d e Lobos, qiic sigoro- sittiada ri leste da cidade d o
s;iiticiite náo nicrecc o iionie d c Fiiiiclial, tendo na s u a foz as
cabo. l'oritn-sc, poskni, iri~iito cnsas,do Lazarcto (V. Oste tio-
coiiliecida, p o r s t r ioi~siclcsada iiie). E d c peclticno caticlal, aiiiclii
tiiiia d a s iiiais clev;idas ciiiiiiei~- na est:içi?u ii~vernosa, c nnscc
cicis iiinritiiii~isd o globo, ficari- lias alturris d o Pico tlo Iiifaritc.
d o n 590 inetros aciiiirt d o iiivel Gorda (Ponta). Pequena sa-
d o iii:ir. Desce, desclc o seu liciicia na costa iiiaritiina, não
muito dislariciada do Illieu d o I Acliaiido-se tí~tiitoarruiiiada, foi
Gorgulho e da Ponta da Crliz, iniciadn a sua reconstrução, cni
ria freguesia cle Sáo Mai-tinlio. proporções maiores d e cltic a
Gorda (Ponta). No litoral da priniitiva, tios princípios d o sé-
freguesia de São Jorge. V. Sùo culo srs, por iniciativa d o go-
Jorge (Ponta de). vernador daquela ilha Maiiiicl
Gordo (Pico). Elevaçiío nloil- Inicio de Avelar Brotcrn, inaç
tanliosa nas serras da fregiiesin iião ciiego~ia coi~cliiir-sea slin
da Calli6ta1 proxirna do Monte reedificaqão, cstaiido Iiojc redu-
das Estrebarias, a uiila al tittide d e zida a uni iiio~itfiod e i~iirins.
1200 inetros. Graiide (Pico). Illiia tias giari-
Gordo (Monte). V. Pieíifrdc. des cniiiicnci~is que, ciiciiitaiii ;i
Gorgulho. Sitio, a oeste da frcg. cla Serra de Agiin, (i alti-
cidade, no litoral da fregliesia tude de 1(i00111.
de São Maitinho. Existiu ali LIIII Graride (Pico). Elevriçfio tiioii-
peclucno iaeduto, que hoje se tailliosa tla cortlillicira do iiite-
acha desinatitelado. Nêste sitio rios d a illi;i, náo niuito dislaii-
malidou a Câinara Mtii-iicipal d o ciricia do coi~liecidoPico Ruivo.
Fuilclial cotistruir, cnl 1932, Lima Graiide (Rilwira). 6 : aFliieriic
pisciiia piibiica, para banhos e d a ribeira de Mricliicn.
exercícios cle ~iataqáo, que e
servida coiii água do mar. V. Gratija. Sitio cla frcg. d a I'oiitri
Caluça. Delgada.
Gorgillho (Illieii do). Êstc pc- GregOrio (Fajà do). V. Fí'njC
qiieno illieu fica situado a ctirta dos A s ~ ~ o s .
distancia cio litoral do sitio d o Gui~isiio(I3:iix;i ílo). I'icíi I I ~ I
inesiiio iioinc, na freguesia LI^ costa-iioi te díi t'oiitii clc Sào
São Martinlio. Lourciiço.
Graça Sitio da fiegiiesia de Guiriclio (Iiiieii CIO). Nào iiiuilo
Machico, tias iniediações da Vila. distaiici;ido d o pcirto d o Pcs-
Eiicotitra-se ali a capela de qlieiro, tia costn maritii11;i d a
Nossa Seriliora da Graqa, igi~o- fiegiicsia da P(~ntiitlo Pai-go,
iatido-se 11 kpoca d a sua COIIS- encontra-sc iirii peqliciio illicii
tr~içáo. Sabe-se que L; bastante que tciii aq~i0lciioiiie.
antiga e qiie foi reedificada pela Giaiaiclio (Illieii do). V. Scixtrl
respectiva ir.rnandacle iio ario de (Illietis do).
1750. 76 f. e 373 h. Qaiinclaste. Sitio cla freg. d o
Graça. Sítio da illia cio Porto Frtial. 21 f. e 87 h.
Saiito. Nela existili Litna aiitign Giii~idaste (Poiiia do). Fica
capela, dcdic:ida a N. S. da cstn saliencia da costa niarititiia
Qraç:~, qne dcii o tiome ao local. lia freg~iesiade Ga~ila,n á o rii~iito
tiUINDAS'fR 171 MORTAS

nfastnclo d o porto tlo Porto clo tíosso nrq~iipelago.Iiiforii~a-


Novo. 110s o ilustre eiigenlieiro Iiidro-
«6ulf Streain,,. Esta correiite grafo Adolfo Loureiro .que o
oceaiiica, (diz-nos o Eluciddrio raiiio meridional d o Gulf Streani
Mrrdcircnsc), que tem origein 110 corre d o N. para o S. paralela-
golfo d o México e avança até o iiiente i costa ocideiital d a Africa,
Cabo Nortc e d e Sepetzberg, indo iticidis perpendicularmeiitc
divide-se cni vários ramos, ~ i i i i na costa N. d a illia da Madeira,
d o s qiiais, mais consideravel torneando-a pelos dois cabos
qiie todos o s outros, desce ao extremos, o d o Nascente ou d a
I!ingo $a costa ocidental dc Ponta d c S ã o Lourenço, o d o
Africa. Este ramo depois tlc se- Poetltc oii Ponta do Pargo,
guir n direcção E., corrc para rcuniiido-se depois iio S. [Ia ilha
S. S. W. entre a Madeira e Ca- para seguir o seu curso piiiiti-
liarias, corii unia velocidade cle tivo.. E esta corrente que traiis-
12 a 16 millias por Iiora. A cor- porta a s senieiites d e Gnillnn-
rente d o Golfo d o México eleva dinn e a s duas especies 'dos
a teoiperit~ira d o mar e é R geiieros Mrrcunrz Etztnda (favas
causa priticipal cla graiidc clliaii- ou castaillieiras d o !liar), que
tidarte d e Agiia tio estado de apareceni 5s vezes 110 da
vapor, qtic contkni a atiiiosfitsa Criiz c iiri illia ílo Posto Saiito.

I-Ieras. Sitio povoado cla freg. nas proxiinidadcs do Iligar clia-


d e Câiiiarri d e Lobos. 13 f. e iiindo Cirnicada Alta, não niiiito
60 li. distalite d o conhecido Pico
Hoxiiern-~ni-P6.E conliecido Ruivo, n a s serras d a freguesia
por este nome unia coluiia iso- d e Santatia.
lada, clc blocos basalticos, coni Morta. Sílio d a freg. d o Es-
cêrca d e 12 tiictros d e altlira, treito d a Calhêta.
qiie se encoiitra, a cfrca de 1700 Hortas. Pey~ieilositio d a freg.
inctros acinia d o nível d o mar, d o Arco d e Sáo Jorge.
Igreja. V. J,on~lio rici: Igrcjn Igreja. Sitio povoadij d;i fscg.
(Acliadas d a Cr~iz). d o C;iiiip:intiii~i. NClc s c ciicoii-
Igreja, Sitio povorido da frcg tr~inin 1giej:i c Cetiiitiirio p;iio-
d e wgiia de 13cna (Coiicellio dc clliiais, uiiin escola priinirin ofi-
Macliico), otidc sc eiiconti;iiii a cial d o sexo niiisc~iliiio,n Esta-
rcspectiva Igreja I'aroqiii;il, a çáo I'ostnl, a C'nbiiic 'i'clcftiiiica
Caixa Postal, a Cabiiic 'I'ele- c o Posto cio Iiegisto Civil. 62 f.
foiiica e o Ceniitkiio. 60 1'. e e 265 li.
27'3 li. Igreja. Sitio p o ~ o o d ocla frc-
Igreja. Sitio povoado tl;i Frcg. glicsin clo Caiiic;al, ontlc s c ;iclia
clo Arcri d e Siio Jorge, eni qiic ;i 1grcj;i I>riitiqiiiiil. 3 1 I. c 10.1 li.
fica a Igicja I-';irocliii;il. li8 f. c Igreja. V. VU/;L~'IJZ (C;iiiiqo).
281 li. Igrejii V. ~~0/12/iO da [:,/.~jir
Igreja. V. Achtitlrr ( R ~ ~ i v c i i -(Esti'cito rlíi Cii1liCt;t).
tll SEI). Igreja. sítio p o ~ o i t d o 1st--
Ig:eja. Sítio povoado cla ficg. giicsi:i clo Fiiiril. Ftiiicioii:tni ali
d a Cniiiaclia, cliic 6 o ponto ~iiii;i escola oficial d o scxo iii~is-
iiiais cei~tsalc iiioviiiiciitado clii ciiliiio, ii Ciiixa IJostíil, n C;iliiiic
paroq~iia. Esta0 ali itistalados tt 'I'clefiriiic;~, o I'osto clo Kcgisto
listaqão Postal, a C;ibiiic 'I'elc- Civil c tili sc ciic.oiitiaiii tniiihciii
f(iiiicii, o I+osto tlo I<cgist» Civil ri Igicjíi e o Ccniithiio I'nio-
c diias escolas oficiais clc ciisirio clliinl. 24 F. e 106 li.
primario. Ficniii iitstc sitio o Ig~+c,ia. Sitio [)ovonclu cla Iscg;.
pitoresco lugar cla Aclirirlri coiii d o Jai.diin clo Miir, oiidc ficniii
;i capela dc Sáo Josc' c a toi.ic ;i Igi-cja í)aroq~ii:ilc O I>ostO c111
dri ielbgio, o Iicitel d a localitl;icle Rcgisto Civil. 26 F. e 127 li.
e n Q~iiiitit Oii~clas. 91. f. c Igreja. Sitio povoado dii fieg.
430 li. d o M(intc. Acliarii-sc liêste sitio
;i Igi.ej:i Pnic~qiiinl, onde c s t i priiiigria oficial sexo tllas-
sep~iltndo o iiiipciridoi Cailos ciilirio.
d a A~isti-ia,C n capela d e Nossa Igreja. V. Val.gem da Igreja
Sc~ilior;icln Coiicciçc'io, fiindadn (S. Maititllio).
se~elltcil~clltc pelo capitão Jose Igreja Nova, Sitio pc,voado da
Sotki'O d a Silva. 11 f. e 43 li. fieg. de S ã o Roqlie do Futlctial,
Igreja. Sitio povoado d a ficg. eni que s e eticolltsa a actual
d o IJ2iiiI do Mar c tiêlc se eii- Igreja Paroquial e o Ceniitério.
coiitra ;i Igrej;i J'ai,ocllii;iI. 51 f. 14 f. e 70 11.
e 237 li. Igreja Velha. Sitio povoado
Ig,vrejii. Sitio povoado cla fieg. da freg. d e São Roqlie d o F;lln-
cln I'oiita Dclgiid:~. Piiiicioiiain clial. Existiu ali uina aiitiga ca-
ali Liiiia cscola oficial dc ensir-io pela, cleclicada a São Roq~ie,que
piiiiiirio d o sexo feiiiiiiiiio, a eiii 1579 se transforinou em
I:st;ic;;io Telegrnfo-IJostaI, a Ca- igreja paroq~iiale como tal ser-
I
l~iiic'I'elcfOtiicn, (-, Posto d o Rc- vili até o ano d e 1790, eiti qiie
gisto Civil c ~ i c s t esítio se en- se clestnoronou.
cotitraiii i ~ i ~ i b c i ai i Igreja e Ce- Iiiia. Sítio povoado da fseg.
iiiitbsio I'nsoqiiinis c a capela de São Jorge. i-I~iive ali uma
cios iicis l\ilngos (V. ilstc noiiie). pequena capela da invocaçio
123 f. c IOLI li. d e N. S. d a Pietiade, constiiiicla
i[l~reja.Sitio povondo d;t frcg. n o iiltimo qiiartel do século xvrrr
elos I'r;izercs, oiidc fica ;i Igicja pelo padre Matias Jorge Jasdiin.
IJ;isocl~ii:il. 42 f. e 234 li. Fazia este sitio parte clrim inoi-
I[g,r~eja.Sitio povoado ela freg. gaciio institiiido por Jorge Pinto,
clii (Jiiirit:~ (jr;ii-ide e iiêle s e ein 1559, d e que foi Ultiiiio
iicliíirri ri rcspectiv;~Igreja Paro- ridiilinistrados o açoreano Lau-
q~iinl,:i cnpd:i dc Sniito Aiittitiio, senil(> d a Câniara Falcão, clia-
iiii (Jiiiiita clo I'oiiirii., f~indada inado o morgado da Illia, qlie
pelo p;tdi.c Anttiiiio Go~iqalves lili algiimas dezenas de arios ven-
ele Aiidriiclc, e i i i i ~ í icscola oficial deu estas terras aos respetivos
d e itistrriç3o priinriiia. 47 f, e caseiros. O Iioine dado a este
227 li. sítio psovéin da ciicunstaticia
Iyojo. Sitio povo:ido díi frcg. de ser rodeado pela ribeira qiie,
d e S:iiit;iti;i, oiicie s e ciicotitrni~i bifurcando-se, se torna a titiir
21 I g r ~ l j ~PaiaocliiiaI
i e Liliia escola ii~inis ó poilto. 63 f. e 319 li.
oficiril de etisiiio eleniciit:ir. Illieu. Sítio povoado d a freg.
Igreja. Sitio povoado d a freg. d e Câinasa d e Lobos, qllisi to-
'1~ (Ji)iicalo. Nele se acliam trilmente ocupada pela popula-
r\ Igreja, o Ceiiiitéi.io Paroqiiinl, ç ~ pescatoria o desta localidade.
a Esiac;ao p o ~ t i t l c \rina escairi ~ ~ r i u iE
i , conliecido por este
nome o Illieu, que fica situado Iiifaiite (Pico do). Elevaçáo
n o extremo-oéste do porto do iiiontanliosa, tia freguesia d e
Funclial, ligado hoje A terra, Santa Maria Maior, ao norte d o
depois da construção do molhe sitio da Clioupana.
d a Pontinha, nos anos de 1885 Iiiferilo (Ribeira do). Nasce
a 1889. No ano d e 1866 coine- nas serras da freg. de São Vi-
çoii a funcionar ali uni faroliin, cente e separa esta freguesia da
que serve de ponto de refereil- do Seixnl, lançando-se no oce-
cia as embarcaçòes que deman- ano. Nas margens desta ribeira
dam o porto. Existiu ali unia e nos pontos interiores dela,
fortaleza, hoje desmantelada, ericontrani-se alguns cios pon-
que até lia poucos anos corres- tos da IIOSS;~niais arrebatadora
pondia a s salvas d o s tiavios de paisagem, deparando-se ali fre-
guerra, qiie ancoravani na baía q~ienteinentecom os inais Iior-
d o Funchal. rorosos e profutidos despenha-
Ilheus. V. Madeira (Illieus da). deiros. O caudal desta ribeira
Incão (Ponta do). No litoral alinienta tiina levada, qtie ferti-
d a Ilha d o Porto Santo, a lks- lisa 21s terras d a freguesia d e
s~iéste,fica n,ponta qtie tem o Siío Viceiite.
nome d e Iticáo.

Janiùoto. Sítio povoado da rilnra Municipal d o Futichal


freg. de Santo Antótlio do Fun- rnantlado proccder A analise
clial. Êste nome é a corrutela de química e bacteriol0gica dessa
João Boto, antigo povoadoi. agua, sendo o restiltadn d a
Neste sitio s e encontra uina n-iesina analise ptiblicado n u m
nascente de água ferrea, que em opusculo no ano de 1900. 78 f.
tempo adquiriii bastante rio- e 309 h.
níeada, por s e lhe atribuirem Janeiro. Sitio povoado d a fre-
determiriadas qtialidades tersi- guesia de Santa Cruz. 87 f. e
peuticas, tendo por isso a Câ- 534 11,
,fíineI;i (12il1ciin da). I':, o inais ritiiiia d a fregliesia d o tnesnio
cxteiiso c caiidnloso curso d e tiome.
:igii:i d n Mrideirn. 'l'ciii sii;i Ori- Jartlirii Botariico. Sítio d a fre-
geri1 tio Isniil d a Serra e, atra- guesia d o Moiite, o n d e existiu
vcssaiiclu íi Freguesia d e que liin viveiro d e plaiilas, tios prin-
c o ~ i s e r v ;o~ IIICSITICI~ i o ~ i iali
e , se cípios d o século passado, co-
I;in~.atio occiino. A pequena dis- nliecido pelo nome d e Jardini
tíiiicia tlíi siiíi foz ericoiitra-se Botariico.
iiiii illic~icluc trimbciii tciii igtial Jardiiii do Mar ( F r ~g!i P s i o
iioiiic. As coiiliccidas levadas do). No litoral, q u e se estende
d o I(;ibnc;;il ;iliiiiciitaiii-se eiii entre a s frcguesias d o Estreito
boa p;iite dos in;iii:iticiais clcst;i d a Calheta e d o Paírl do Mar, lia
rihciiii, capt;icios iins siias ori- LIIIIII saliciicia da costa, forniada
geiis. V. KiOtira tia Jtrliclir (ITre- por uiiia fajã, que coiístitui unia
giicsia tlri). parte cotisideravel da freguesia
.Narilifio. Sitio povoado tlii fi-c- d o Jarclirii d o Mar E liiriitada,
çiicsiri díi I'otitri do Sol. Era :i a o iiottc, pela paróquia d o s Pra-
sede elo ;\litigo iiioidgadio d o zeres, ao sul, pelo Oceaiio At-
Vale díi Ijicn, iiistittiido eiii 1522 lântico, :i Ièste, pela freguesia
por ./o") 1I:siiicr;ildo e de cllie d o Estieito d a Callieta e a oeste,
foi iilliiiio icptesciitrinte o dis- pela d o Paiil do Mar. F a z parte
titito ~ I I consclliciro
S d o Concellio da Callieta e da
Aircs d c 0rricl:ts. Eiicoiitia-se Comarca d a Purita d o Sol, dis-
tili e fnzi:i partc desta casa viii- tnrido scte qriilOiiiclros cln skde
c11l;icl;i ;i c;ijwl;i cle Noss;i Se- d o priníeiro e dezoito d a d a se-
tilioi:i dii I'icclriclc, fuiidzida por g~iiida.A Igreja Paroquial fica
AtitOiiio clc Ciiivnllial Csiiicrnldo tio sitio cliaiiiado d a Igreja e
pelos íiiios r l c b1 (i70, tciido sido teiii Nossa Seiíliora d o Rosdrio,
rcst:iiir;itln C I ~ I 1777 e eiii 1879 coiiio sei1 orago. No sítio (Ia
pelos icspcctivos aclii~iiiistra- Picdadc, e t ~ c o ~ i t r a - s ea capela
dirrcs I'inticisco d c Oiiiclas d e de Nossa Senhora da Piedade,
Víiscor~cclos c o coiiscllieiro (V. este nome), qiie foi skde
Agostii~lio ele Oriiclas d e Vns- cfuiii morgadio d o s Coutos Car-
coiicclos. V. Lonibaiilr tias Es- dosos, e taiiibeiii a Caixa Postal.
lll~~l~~lll~o,sd T e m o s sítios povoados da
Jurdiiii. Sitio tlíi frcg. d e Cd- Igreja, Piedade e Poiitiiilia, e
iiini-:i clc Lobos. outros lugares d e tiietior iinpor-
J ~ ~ < ù i lSitio
l i , ~ o v o a d td) a freg. tancia como a s Roseiras, Cerra:
tlo L;iii~p;iii;irjo. 23 f. e 1 17 li. diiilio, I'ortinlio, Feiios, etc. E
Jardirii (I)otita do) oii d o Jar- servida por clois peqtienos por-
diiii do Mar, Fica ti;\ custa iiia- tos ço~iliecidos pelo tiotne de
Enseada e IJortiiilio. A sua po- acliava-se bastante arruinada,
piilação t; de 500 lial,jtailtes, teti tlitido o pároco Cesar Marti-
viverido em 128 fogos. A beira i1110 Feriiandes levai~tar ~itria
do Oceano e entre apriitnadas e iiova igreja no aiio de 1906, o
escalvadas rochas, assenta esta clue coilsegiiiii ê custa d o s
pequeiia freguesia, nuiiia verde- ixiniores sacrificios e coiii o v;i-
jarite e risoiiha fajá, que inteira- lioso auxilio de Fraricisco Jo3o
inetite justifica o nonie cllie Ilie de Vasconcelos, cltie ali e r a
foi posto de Jardiin d o A4ar. abastado proprietriiio, tendo n
Pertenceii priinitivaineiite, teinplo sido beilzido a 19 d e
ticiii coiiio as visiiilias parbq~tias d e Oiitubro de 1907. Existe ali
dos Prazeres e do Púul do Mar, a capela de Nossa Senliora d:i
ri freg~iesincio Estreito da Ca- Piedade, de cltie eiii outro Iiigal*
Itieta. Entre os inaís antigos po- 110socuparei-rios. l'ristão Vaz d e
voadores, avultani Gonçalo Al- Reteiicourt e Câiiiai'a, casado
ves cle Araujo e João d o Co~ito coni iiiiia senliora cln casa vitl-
Cardoso, tendo iiin tillio dêste culada dos Co~itosCardosos, foi
iiltinio iiistitiiido uni vinculo c0111 agraciado cm 1896 cor11 o titiilo
~ k d pno Jardiin. Passoii a fazer de barão do jardiiii do Mar.
parte da par6qliin do Paiil do Jarctiiit do 1Vlar (Porl'il tio). Pe-
Mar, cliiando esta fní criada no cl~ieiio~.x)rtn,tairibeiii ~ciiiliccirjri
íino de 1676. N o Jardiiii existia pelo nome de Portiriliri, :io li-
r i aritiga capela de Nossa Sc- toral da fiegiicsia d;iqufilc rio~iie.
nhora d o Rosário, cujo funda- Jardina Pelado. Sitio p0vo:ido
dor e ano de construç2o igno- da freg. dos Prazeres, sobrali-
raiiios, e nela foi estabelecido cciro A parOqtiia do Jardiiii d o
11111 curato, depeiide~iteda paro- Mar e donde s e desfriitn iitti bclo
qiiia do PaUI, no ai10 de 1734. pnnoraiiia. 32 f. e 158 li
Procedeu-se á sua reedificaçfio Jardiiii da Seri*a. Sitio0povo:i-
iio niio de 1786, contiiilintido d o d a fteg. d o Estreito de CrZ-
iiela a séde d o curato, 1120 mara cle Lobos, seiido itm d o s
lendo, porem, residencia pet.i:ía- poiitos mais eiicatitadores d a
tielite o sacerdote que servili de Madeira. Das eiiiiiiciici;is d o
cura, sendo etu 1836, em que o Pico dos Bodes e dri Boca d o s
Jardiiil s e desligou d o PoíiI do Natiioi~icios, cliie Ilie Eicliiii so-
Mar. Coilt~idos ó foi elevada 6 branceiros, descortii~anise ns
categoria de freguesia aiitoriorna irlais arrebatadoras paisagens.
pela carta regia de 24 de Jiinlio Henriqiic Vcitcli, qiic foi c o n s u l
de 1848. Apesar da exigiia po- da Inglaterra tia Madeira d e
p~ilaçáoclesta frcgliesia, a capela 1809 a 1838, eclifieou i-iêste sitio,
era de acariliadas diniens0es e no pritueiro quartel d o século
IAHDIM [)I\ SI:lil:i\ 177 JI JNCAL

passado, iiiiizi excelente casa d e nieilte o bairro de Santa Maria


caiiipo c :\li falece11 a 7 cie Agosto M:iior, lia grande al~lvifiode 9
de 1857, teiido sido sep~iltado d e Oiit~ibrode 1803, arrastando
lias iiiicdinções d a referida Iia- para o tnar a igreja paroquial e
bitaqão, nLiin pequciio t ~ i m ~ i l o iiiiiiiieras
, casas, c causando n
cliic aiiidn ali s e conservri. irioitc a cêrca d e 200 pessoas.
Jesus Maria Jose. Sitio po- Tomoii o non-ic d o antigo po-
voado d a . freg. d e Criniara de voador J o á o Gomes d a lilia o u
Lobos. 'l'omoii o noiiie diiilia o Trovador, que teve terras d e
capela dcstíi iiivocaqão, qilc ali sesinaiia nas suas margeiis e d o
existili, f ~ i n d a d n ein 1 (i94 por qiial se encontra111 algumas
Scbastiào Gonçalves Cordeiio e poesias tio Cancioneiro de Gar-
sua iiiiillier L~iiza d e Ori-ielas, cia dc Rcscnde.
selido n s t d e diiiiin c;is;i viilcii- 9ôg.o da Bola. Sitio d a freg.
Indn. Ericotitni-sc nês te sitio iiii~a CIOS Canhas, onde existiii iima
crlpela tlcciic:ida a São Joáo capela dedicnda a Nossa Se-
l3;iptista, cujo f~iiidndor e niio nliora ria A~iii~iciaqc?r), tanibein
da s~i;i coiistr~içào cicscoiilic- chamada d a 1ncarnac;ão.
ceiiios. 29 f. c 166 li. Jugo tia Bola. Sítio povoado
,!ofio Boieiro. V. L o l ~ l h o ri? cla freg. d c Sào Jorge. 14 f . c
'
Iodo I3oilgi1'o (S30 Rocl~ie). (5li.
,loáo Feriiio. Sitio povoado d a Jiideti (Pico do). Elevaqáo
i'r~gt~csi;cc10 S ~ Ito I I CI;I Se4 r ; ~ I I I ~ I ~ ~ ; I I I ~ 11;i
I O S~ost;i-~iosttt
~ da
(coiic~lho tle Saiita Ci~iz),qiic frcg. cio Caiiiqal.
o povo, j10r coi'iiitcl;~, cliaiiia Jliliaria (Pico de). Fica i10 i i i -
Jaiifrío c c o i ~ i otal 6 gcrnliiiciitc tcrior clri região seteiitrional d a
coiillccido. 52 f. c 260 li. ilha d o Porto Santo, atii-igiiido a
Jnfio Delgado (Ribeira de). altit~idcde 450 metros. Afirma-
Fica lia frcg. clo Seixal c des- se qiie o seu iionie tt a coiru-
cinbocn tio O c c a ~ i o . tela de Gil Eaiies, antigo povoa-
joao Gornies (Ribeirri dc). i? doi. clacluela illia. Na tradição
iiina dris trCs grandes ribeiras local conserva-se a noticia d a
cliic ntrnvcssa ;i cidade do Fuii- cxistencia cliiiiia pequena erinida
cliíil, tani\~ein conliecida pelo nas verteiites deste pico.
iioiiie d e 1iibcir:i d e Nossri Se- Jiinqa. Sitio (ia freg. d a Ca-
iiliora d o Ciilliriii, pnr ter cxis- 111ac11:i.
tido ii~iiii:i cltis siias iiiargcns a Jiai~cal(Ribeiro do). É uiil ri-
igreja dest;i ii.rvocac;áo. As Agiiris beiro aflueiite da Ribeira d a Me-
desta ribeira, siiíiiclo f6ia d o sc~c tade, h a s serras d a frcgliesia cle
leito e form;iildo trCs caiidalosas Sào jorge, que aliiiicnta o cau-
corrtntes, iritindnraili violenta- dal d a Levada d o Juiical, desti-
j~rúci~i, i 78 LAJE

nada 6 isrig;icáo das iregliesias Siiiiqiieira. Sítio povoado ela


d o S;~titocla Serra, Agii:i de I-'eiia freg. do Porto d o Moniz. 49 f.
e S a ~ i t aCr~iz. e 196 h.
Jilriceira. Sitio da fregiicsia Juiiqueira (Baixa da). Na costa
de Câmarít. tle Lobos. iiiaritiiiia d a fieg. d e S ã o Vi-
Juiiceira. Sitio da iiegiiesia cente, prtixiino d a Baixa d o Ga-
do Cariiço. leáo, encontra-se uni baixio qtio
Jinnqueira. Sitio povoado d a tetil o nume d e Juiiq~ieiiri.
freg. do Porto cla Cr~iz.7 f. e 48 h.

Ladeira. Sitio c13 firgi1esi:i do Lagoa. Coiistitiiiiido a obs-


Porto d o Moriiz. triiidii csatcra ciiirii vulcáo, eii-
Ladeira. Sitio povoado d a contra-se iin fregiiesia d o Santo
frrg. de Saiito Atittjiiio do F~iti- da Seria ~ i mpeclueiin lugar, a
clial. 38 f. e 159 li. que cliainam a LagBa, e que nos
Ladeira e Laiiiaceiros. S i t i O inveriios mais proloiigaclos se
povoado da freg. d o Arco dri enclie de ágiia, iortnaiido u n i
Calhêta. Fuiiciona ali uiiirt escola pequeno lago, qiie mede uiiiri
oficial cle ensino prim8rio. 64 f. superficie nproxiin:tda de seis
e 325 li. mil rnetsos qiindrados. E liigar
Ladeira do Pnii Bastilo. Sitio pitoresco e riiiiito visitado etii
da freg. tle SBo Roqiie do Faial. otitros tenipos.
Lagôa. Sitio povoado da fieg. Lapôa. Sitio pitoresco d a freg.
tlo Arco de S3u Jorge. 16 f. e rlo Porto d o Moniz.
49 h. Laje. Sitio d a fieg. d o Estreito
Lagoa. V. AlugGa (Priúl do d a Calhêta.
Alar}. Laje. Sitio d a freg. d o Seixal.
Lagôa (Pico da). Na serra rio Laje. Sitio,povoado d a freg.
sitio d o Poiso, fica o Pico da d a Serra d e Agua. 25 f. e 11 1 li.
L,agBa, cjue atinge imia altitiide Laje (Porto da). V. Seisul
de 1450 metros. (Porto do).
r,i\J E 179 LA t)A DA CADELA

Laje (Ribeira da). Fica lia frc- levacias do F~irado,Juilcal, Nova


guesia d o Faial e riela encabeqa do Furacio ou dos Acionistas e
tiitia levada, qlie fertilisrl alguns a da Serra cio Faial, passatido,
trrrctios da freg. d e Santa Cruz. ali, a primeira para conduto pró-
Lajeas. Sitio povoado d a freg. prio e a segunda para a fregllesin
de Gzirtla. 31 f. e 144 li. do Porto da Cr~iz.As 6glias das
Lnjeas. Sitio dri fregiiesia 40 olitras duas levadas vão em con-
Monte. junto ate o sitio do Loinbu cln
Lajeílo (Pico do). Na cost:i- Raiz (V. este noriie)
norte d a freg. do Laniçal. Lai~iarejas.Sitio povoado da
Lajirilias. Sítio povoado ci:i freg. de Santa Cr~iz.
Fieg. do Monte. 34 f. e 169 li. Larneiros. Sitio povoado da
Lairiaceiros. V. Ladilira tT Ln- freg. cla Puiita Delgada. G f. e
rnareiros (Asco d a Calh&ta). 15 h.
Laiiiaceiros. Sítio povoado d a Laiiieiros. Sitio povoado da
freg. d a Hoaveiit~iia.9 f. e 36 11. fscg. de Sáo Vicente. 42 f. e
Lniiiaceiros. Sitio povoacio d a 180 li.
Freg. cia I'otita Delga~ia.B f. c Lanço. Sitio da freg. da Ponta
18 li. Delgada.
Lainaceiros. Sitio pitoresco da Laiiqo. Sitio povoado d;i frrg.
freg. d o Porto da Crtiz. de Sáo Jorge. 3 f. e 17 l i ,
Laniaceiros. Sitio povoado rl;i Lanço, Sitio povoado dn frrg.
fseg, d o Porto d o Moniz. 90 f. de São Vicente. 62 f. e 257 l i .
c 427 li. Enconttri-se ali iima Lanço de Água. Sítio pito-
cnpelri d a invocação de São Pe- resco da freg. dos Ca~ilias.
d i ~ ) ii~liitci
, daiiificada pelo ter- Laiiço clo Teixeira. Sítio pu-
saiiicito d e 1748 e pouco depois voado da freg. do Pai11do Mar.
recoiistriiidri, tendo sido lia pou- 5 f. e 16 li.
cos aiios ncivaniente restau- Laiideiros. Sitio povoado da
rada. freg. de Macliico. 1s f. e 115 li.
Lãmaceiros. Sítio povoado d a Lapa (Illieii da). V. Cart?lla-
frcg. de Santana. 68 f. e 241 li. tzdrio (Illieu do).
Laiiiaceiros. Sitio muito pito- Lapa (Porto da). V. Cntnpa-
resco d a frcg. d o Santo d a Serra, ncírio (Porto do).
cloiicle se disfr~itarnlindas vistas Lapa (Ribeira da). V. Cnni-
sobre a s paróquias d o Porto d a pnnório (Ribeira do).
Cruz. Fainl c Saritana. Fica a trés Lapa Braiica. Sitio da freg.
cl~iiltiiiictros d e distancia d a do Curral das Freiras.
Igreja Paioqiiial d o Santo d a Lapa da Cadela. Numa das
Serra, Ate este sítio coi~-eii~, tiiiln vertentes do Pico Ruivo e na0
aqlieduto co~iitiin,as ágttas das muito distanciado do ciime,
LAPA [ ) A CADELA 180 LAX~\f<E'I~O

ericoritra-se lima furtia ou lapa cliico e Porto d;i Crtiz, existindo


conhecida por aqiisle nome, cllie apenas Liitia extensa e perigosa
serve de íibrigo aos visitantes vereda praticada na roctia, que
cyie ascendern a essa eininencin, liga as duas pnr6quias.
quando o rnau tempo os sur- Laralio (Poiita de). Fica iia
preende naq~ielas, pnr vezes, Fscgiiesia d o Porto da Criiz esta
inospitas paragetis. salieiicia d a costa niaritirna, a
Lapa e Massapês. Sítici po- qiie tamt~eiri se cliatiia a Ponta
voado cla freg. cio Canipan5rio. de Santo Aiitdnin.
26 f. e 1 18 li. Larga (Baixa). Pecliieno bai-
Lapa do Sul. Ltignr pitoresco sio, que s e encontra, a oeste da
e de vastos Iioiisontes, próximo Poi-itiiilia, lia baía d o Fuiiclial.
d o Monte Medonlio, tias serras Largo da CoiiceipBo. V. r o i / -
de Srio Vicente. ccigão (Largo da).
Lapeira. Sitio da 111i:\ ~ i Porto
o Largo da Fonte. N O sitio d a
Santo, Foiite, ria freg. clo Monte, fica o
Lararijaí. Sitio povciadu da chariiado Largo da Fonte, local
freguesia de Santo AntQtiio do que tem ~ i i nfontenario alpen-
Futiclial. Marcos Braga, um dos drado e nele iitiia pequena inia-
rnais aiitigos povoadorcs da genl de Nossa Sei~hoi-a do
Madeira, teve ali terras de ses- Moiitc. E marginado pela estrada
inaria, que seli rieto Doniingos d o Caniiiiho de Ferro d o Monte,
Braga coiiverteu em instituição encontrando-se ali iiina estação
vinciilar, sendo actiial represeti- d o iiiesrrio elevador, que te. o
tante desta casa o dr. Reinigio nome de Estação d a Fonte. E lu-
Espinola Barreto. S7 f. e 363 h. gar bastante pitoresco c muito
Laranjal. Sitio povoado da freqiientado pelas pessoas, que
freg. de São Vicerite. 26 f. e visitam a encantadora estancin
121 h. do Monte.
Laranjeiras. Sitio da freg. da Largo dos Milagres. Sitio d a
Boaventura. vila de Macliico, onde se en-
Laralio. Sitio povoado da freg. contra a Capela d o Senlior
d o Porto da Cruz. 34 f. e 205 h. dos Milagres, destrrrida pela
Larano (Caminho de). Sai d a grande aluvião de 1803, qiie
vila de Macliico a estrada que tirilia o nome Capela d e Cristo
tem o nome do Engenheiro Lei- ou da MisericOrdia, a qtie então
ria, cuja construção ficou ínter- pertencia, sendo pouco depois
rompida, devendo o seu pro- reedificada. V. Banda de Aiim.
loi-igan~ento atravessar o sitio Lazareto. No extremo leste
de Laraiio e pôr em fácil coniu- da cidade do Funchal e na foz
riicac;áo as freguesias de Ma- d a , Ribeira de Gotlçalo Aires,
Ievai~taiii-se a s clianiadas caças Israelita, que no limiar d a en-
d o Lazareto, devidaniente isola- trada tem a data de 1551.
das d o s lugares circui~viziiilios, Lego (Baixa do). Encontra-se
por meio duma iii~iralha,que a s este baixio 112 costa tiiaritima
cérca em todo o s e u pcriinetro. d a fregtiesia do Arco da Ca-
As ~.irinieirasedificações datatil Iheta, a cerca d e nieia millia da
do afio d c 1851, s e n d o ein parte foz da Ribeira da Madaleiia,
dcstniidas por ~ i t i incenclio
i ocor- Ledo e Viiihatico. Sitio po-
iidii cin 1857, tendo-se poste- voado da freguesia d o Arco da
r:oriiiei~te i.ealisado ali alglitis Callieta. Joáo Feiiiaiides de An-
i i n p o i t a n t e s ii~ellir)raiiieiilos. drade, tim cios mais antigos po-
P o d e dizer-se q u e iiuiica este voadores desta paroquia, fun-
estalieleciiiictito teve a aplicação doti, tio sitio do Ledo, unia
1m.a q u e fora inicialiiiente des- capela da invocação cle N. S. do
titi;ido, p o r q ~ i csóiiiente iios pri- Lanqo, qiie fez side duina ins-
iiiciros teiiipos e sempre de titilição vincular. Tambem ali
iiiodo transitório serviu d e laza- existiti a capela de N. S. do
reto niarit'rno. Tem, p o r é n ~ pres-
, Desterro, edificada por Rafael
tado assinalados serviços corrio Esteves, 110 terceiro quartel do
licispital d e isolaniento, por século s v t r . F~inciona ali tinia
ocasião d o aparecitnento, entre escola oficial de ensino eie-
iios, drt meningite ccrzbro-espi- mentnr. 57 f. e 309 11.
iial, d a vaiiola, d a peste bubo- Leiria. (Estrada do). O caiiii-
nica e d a colera-ii~orb~is.Mais nho, que ila vila de Machico
cltiiila vez teiii tainbem servido condiiz ao cais, entesta, pro-
conio posto de reclusão d e ximo da capela dos Miliigi.e~,
d e p » r t a d u s politicos. coni a chaiiiada Estrada do
Lazareto. Sitio dit frcgtiesia Leiria, que constitui o primeiro
cle São Gonçalo. Iari<;o da projectada estrada de
Lazareto (Estiada oii Cnmi- Larano. (V. Cste noine). O enge-
iiIio cio). Coiiieça no cxti.eti10 i~heiroJiilio Augusto Leiria, aii-
lkste d a Ktia Bela d e São Tiago, tigo director das obras publicas
iiti.avcssíin~io parte das frcgue- dêstc distrito, deli o iionie
sias d e Saiita Maria Maior c São Aquela estiada.
Goiiq;ilo c crijo pr«longainento Lemes. Sitio povoado da
constitiiia a antiga estrada, qiie freg. clii Ponta do Sol. Pertei~ceu
concltizia 2s parciq~iias d o Ca- ao inorgadio iristitiiido por An-
, Dri acesso para tonio de Leme, 110s fins do
iiiqo, G a ~ i l n etc.
a s cliversas dcpeiideticias d o seculo SI'.
Lazareto íle Cionçnlo Aires e A Lkste (Vciito). V . Mcrdeir'lr
stin nint-gein fica o Gemiterio Clima da).
I,evgada. sitio ~ ) o \ ~ o a t l i (!:i
) clesta cstrnda a c;+pcladc Nossa
fi.cgiiesi;i dii Boíiveiit~ti'a.2 0 f a e Seiiliora da Consolação, ciijo
1114 li. f u i i d ~ ~ d oe r a n o d e coiistrução
Levada do Cavalo. Sitio p0- s e igiinraiii, tendo sido recdifi-
v o a d o da fieg. clc Saiito Aiitci- cada n o a n o d e 1861. O front:il
~ i i od o Funclial, qiic e~itestacoiii d o altar é iirii antigo c bclo niri-
a parócltiia de Sáo Pedi.o c fica saico, qiic pcrteiiceu ao coii-
lia rnargcrii tlircit;i da Kihcira veiito d e S ã o Fraiicisco d o F~iii-
d e S ã o João. 61 f. c 253 li. clial. Dd acesso para esta cstiacla
Levada da Gor~ijeira.Sitio po- a suiit~iosaqiiinta d a I~aliiieirn,
v o a d o d a freg. d o Moritc. 'Tciii proprierlade c iiiurnda do iiiipor-
iliiia escola oficial d c iiistriic;?io talite iiidiistrial I-Iciiriqiie I-Iintoi~,
primária. 3 3 f. e 128 li. eni ciijos jardins se eiicoiitr;i a
Levada Grande. Sitio povoa- famosa jaliela d a casa d a Rua
ílo d a freg. do Porto do Moniz, d o Esmrraldo, onde se afiiiiia
o n d e funciona iiina escola oficial cliic d ~ i r a n t e algiiiu teiiipo iesi-
niixta d e ensino priii~irio.36 f. d i ~ io descobridor ci;t Aiiikrica.
e 130 li. V. Rutr tJe Cristov2o Colorizho.
Levada da Madale~ia. V. SU- Levadas. V* A4ndcir.i~ (Lcva-
liics c Lci,ad(z d a Maikolcriti clas da).
(Canhas). Levadas. Sitio povoado (Ia
Levada do Pisiio. Sitio pito- fi4eg. d c (3;iiit;i. 65 f. c 282 h.
resco d a freg. d o Monte. Levadas. Sitio povoacio da
Levada do Poiso. V. Aclradir C freg. cle Santa Cruz. 64 i. c 342 li.
Lcvada do Poiso (Caii li as). Levarliiiha, Sitio povoado (ia
Levada da Rorla Sitio povoa- frcg. d e Santa Criiz. 4 f. c 32 li.
díi d a freg. ele Santa Ciiiz. I8 f. Levadiiilia. Sitio povoadc) da
c 1 0 4 h. freg. cla 'Tabíia. 5 f. c 34 li.
Levada de Santa Luzia (Estia- Limoeiro. Sítio povoado ela
da da). Liniita a cidacic pelo frcg. d o Faial. 17 f. c i39 li.
Iario noitc e estcncic-sc clcsde n Liitioeiro. Sitio povoatlo lia
rriargeiii csqiierda d a Ribeira clc frcg. de Sáo Vicentc. 12 f. e 47 h.
Santa Ltizia até o alto cl;i Ave; Livraiileiato. Sítio povoncl O da
iiida Peciio Jose cle Oriielas. E ireg. d o Caiiiqo. 'Toiiioii o iiotiie
ladrada ciii toda a siia extensão diiiiln cíipcla, qiic ali existili, clc-
pelo abilndaiite caudal ela leva- dicada n Nossa Çetiliorn d u Li-
da d e Santa Luzia, que Ilie dei1 vsamento c qiie foi centro duina
o nome, c em todo o seii per- concr~iiiclriiomagcili, tra~isfcricla
curso s e desfruta Lima vista sur- Iioje para a Igreja I3aroq~iial.
preerideiite sobre o porto, cidade Atribui-se a fiiiidaçáci dessa ca-
c s e u s aii.edores. Fica A beira pela a Sebastic'io de Oliveira,
pcis iiicarlos d o sCciilo sT'11, cliic clada pelo padre Maiiiiel Goriics
teve ali tciras dc scsiiiaria. 77 f. Garcts, iio alio de 1653.
437 li. Lobas. Sitio pov«:ido da fseg,
Livranieiito. Sítio povoiiclo d;i dc Ciaula. 9 f. c 39 li.
frcg. d o Monte. O ilonie pro- Loiiibada. Sitio povo;ido díi
vtni-llie d a capela da iiivocaqão freguesia d o Moiltc, oiidc fuii-
d e N. S. do Livianicnto, que ali cioila tirna escola oficial tle ins-V
s c cnconti-a, mandada coiistruir tr.ii(;r?o priiiiáiia d o sexo iriascii-
por Inricio Feri-rira Piiito, no liiio. 17 f. e 75 li.
;i110 cle 1684, e ieedificada LIIII Eoriibada. Sitio povoricio cin
s0culo liiais tarde por Joáo José ficg. de Saiita Ci iiz. A íiiitig:i
Bctciicouit dc Frcitas, sciido de capela de Sáo Pedio foi coris-
iiistiti~i(;L?oviric~ilar.NO i~ies~iiotriiida por Joáo Escorcio Drii-
sitio se aclin uiiia capela coiisa- iiioncl iios piiiicipivs tili sk-
grrtda ao Sagrado Coração de ciilo XI'I C ficava iia m:irgcin da
J c s ~ i scoilstriiicia
, Iin poiicos aiios Ribciin d a Koaveiitiira. Arrasada
pelo padre Cailos Jorgc de Fatia pela grande al~iviáode 1803,
e Castro. Estc sitio é atiavessa- procedeu-se pouco depois á siia
d o pela cstr.ada clo Caitiinlio de ieedificaçáo ein Iiigas ~iienos
Ferro d o Mniiic, e ali ftiiiciona exposto A violeiicia da corieiite.
iima escola oficial clc ciisii~o Afiriiin-se cliic nêste sitio erigiu
clciiieiitai. 59 c. c 280 li. D. Maria elo Rosríric) de Ai.-.
vclos, iio titio cte 1G70, tiiiia
Livraiiieiito. Sítio da frcg. da capela ela iiivocaç3o de Nossa
T-'oiitíi elo Sol, em qiic sc eiicoii- Sciiliora rl:i 1'ctili:i clc Fi-aiic;;~.
tr;i uiiia capelli detlicacl:i ii Nossa Loiixùadii. Sitio povoacíu ria
Srtilioia clo iiicsiiio iioiiic c ficg. rte Sâo Miiitiiilio. 75 f. c
riiatidada coiistiitii por Iliogo 392 li.
ferre ir;^ rlc Mcsqliitlt e s ~ i ni i i ~ i - Loiiiùada (r8beii.a tia). Pcqlic-
Ilici D. Isabel ele Meiiezcs, iio lia ribeira lia frel;~iesiaela F'oiita
alio tlc 16,563, sttie diiiii inoiga- do Sol.
tlio pus êlcs iiistit~iiclo, sciido Loiiibada dos Cedros. Sitio pn-
tlesccndciitcs elo fidalgo íilci11;lo voado d;i f i ~ g da . Fajá da Ove-
Adi.iano Sprriiiger, tliie por ali Ilia, qiie costiinia dividir-se lios
p o s s ~ i i ateiirts de sesiiiarín. dois sitios da Psiiiiciia e Sc-
Livritiiiciito. Sitio cia fiegcie- giindn 1,onibada dos Ccdios.
siíi d c São Viceiitc. Aclizi-sc ncle 66 f. e 296 li.
iiiiia capclri, cliie tciii a iiivoca- Lsnibnrla dos Esiiieraldos. V.
ao rie Nossa Sciilioia cio Li- Lombndtr da Ponltr do Sol.
vr;irnci~to e qiie deu o iioinc a Loiiibarla do Eoreto O11 Eoreto.
Cstc I~igar, Iiavciido sido fiiti- Sitio povoado da freg. clo Asco
Cal\leta. n a iiOste sit;o a c ~ i - Maílcira. O primeiro capitão-
pela d e Nossa Senliora d o Lo- donat6rio rio Fuiiclial João tioii-
reta, que é o centro d ~ i i n acoii- qalves Zargo fez dela doação a
corrida romagem, afluindo ali seu fillio Rui G o ~ i ~ a l v ed sa C6-
niuito povo de virias freguesias rnara, teiido este, ao sair para a
distantes e priiicipalriieilte das ilha d e S ã o Migiicl, aforaclo
paroquias circunviziiilias. Esta todri a loiiil)ada, ((qiie ia d o mar
capela, apesar d e peqlienri, teni r'l serra., a o fielalgo flaiiiengo
uiii cei to aparato arcluitectónico Joáo d o Esiiiesaldo, q ~ i cseni
e pena foi qiie uni nial aílaptado deiiiorn procedeu ali ri largas
I
alpendre Ilie prejiidicasse a liar- explornçòes agricolns, principal-
nionia d o coiijuiito. A siia coiis- iiiente B c ~ i s t stle 80 escravos,
truçáo data dos priiiieiros anos clieg;iiido a produzir, diz Iiiper-
do stculo s ~ itetido
, sido fuii- bolicanieitte Gaspar Friitiioso,
dada por Peclro Goiiçalves da viiite tnil arrobas d e açucar eiii
Câiiiara, neto de JoL'to Gonqalvcs cada ano. Jorío d o Esineralcto
Zargo, primeiro capitão-dona- instituiu iiesta propriedade, iio
tário do Fuiiclial. Teve ~ i t i i ano d e 1522, u ii~orgadiod o
grande solar adjunto, Iiavendo o Santo Espirito, lia nietadc oci-
fundador feito ali a sede do iiii- dental dela, e o d o Vale d a Bica
portante inorgadio que instit~iiu. (V. J(T/Z,.C$U) na metarle orieiital,
Outros dáo a capela e o vinc~ilo a favor dos dois filhos, nascidos
instituidos por D.Joatia clc Eça, d o seli primeirci e scgiiiido iiia-
viuva do refericio Pedrci Ooii- trinibnio. Ali coiisti~~ii~i Esine-
çalves d a Câiiiara, camarareira- saldo iiiiia capela dedicada ao
mor d a sainlia D. Cataiiiia e Espírito Santo, a q ~ i ctambeii~
padroeira d o coiiveiito da Espe- c1iam:ivnrii d a Coiiceic.ão, que
ranqa, em Lisboa, onde foi se- foi sagrada pclo bispo D. Joáo
pultada. As freiras deste 1110s- Lobo tio ano d e 1508 c qiic
teiro possuiram niiiitas terras tia ficou seiido a SL;CICdêste iiior-
treguesia d o Arco da Calliêta, gadio. O teinplo nct~i;il é iima
que Ihes foraiti legadns por reedificação d a priiiieira inetxic
D. Joaila de Eça. 88 f. e 448 h. elo sCciilo s\riri, sendo a capela
Lombada dos Marinheiros. Si- iiiais vasta, niais cle!~aiitc,c iiiais
tio povoado da fseg. d a Fajã da rica d e toda n diocesc. E digno
Ovelha. 5 4 f. e 209 li. tle adniiraqAo e zipreço o lani-
Lombada da Poiita do Sol oii bris dc az~ilejos, qiic interior-
dos Esiiieraldos. sítio povoado inciite cobre o roda pés cias
d a fregiiesici d a Ponta d o Sol. parcdcs d a capela, represeii-
Era Lima das iiiais vastas e iiiais taiicto, cni figuras siiiibolicas, os
teiteis propriedades r~istic:is d a Llons c os Frrltos d o Espírito
LOrMUt\T)A DA PON'I'A I ) O SOL 1 fj!j I.OMB0 110 AI.FI(3

Sai~to.Teiii cinco altares c nela Lonihililio. Sitio d;i freg. cin


se e~icoiitrarn algui~iasimageiis poiita Delgada.
primorosatiieiite esc~iltliraclas. ~ , o n ~ bSitio
o , povoado da i'reg.
Nas suas imediaqóes se acha de Agua de Pena (coiicellio clc
o vasto e arruii-iado solar, Machico). 15 f. e i 8 li.
que era a inais aparatosa casa ~ o i ~ i bSítio
o . povoado d a fieg.
de cainpo d a Madeira, t c i ~ d o cle Gaula. 12 f. e 61 li.
sido reedificacla pelos aiios d e Eoi~ibo.Sítio povo;id« ria fieg.
1679 pelo iiioi-gado Luis Esiiie- clo Moiite. 33 f. c 176 li.
raldo de Atoiigtiia. O tíltiilio i-e- ~ o i i i h oSítio
. povoado da f i q .
preseiitaii te desta itistit~iiçáoviii- tla Poiita d o Pargo. 32 f. e 149 li.
ciilrts foi o 2." colide d o Carva- Lsriaã~o.Sitio povoaclo da fie!:.
Ilial, que ali estadeou o brillio e da Quiiita (irande. 30 f. e IfLO li.
;i iiiagnificencia coii-i clLie cost~i- Lombo. Sitio povoacio da freg.
inava revestir a s suas desl~im- de Santa C ~ L I 3Z .f. c 14 11.
brantes e aparatosas f e s t a s . ~ o l i ~ bSitio
o . povoado da treg.
Nèste sítio, o n d e cliamain o dc Sán Vicente. 19 f. e 88 li.
Passo, ericoi1ttam-se UIII d o s Loiirlao da Achada dos Jecieiis.
dois cemitt?rios paroquiais e a s Sitio povoado da freg. de Sao
rriinas duma velha capela dedi- Vicente.
cada a Santo Amaro, clija coiis- Eoliibu das Adegas. Sitio P O -
trti(;ão se atsibiii tainbeiii a João
voado da freg. da Ponta do Sol.
Esiiieraldo. 'Tcili Caixa Postal. Existiu iiêstc sitio Lima capela
542 f. c 2473 li. dedicada a Santo Aiitoriio. Pc-
Loinbada de Sáo Pedro. V. dr o Delgado, antigo povoadar,
Lomúndtr (Santa Cruz). teve ali terras cle sestiiaiia, cl~ic
I,oiiibada Velha. Sitio povoa-depois se coiiverterain c111 iiis-
d o d a freg. cla Ponta do Pasgo. titliiqáo viiicular. 231 f. c 1 121 l i .
38 f. e 186 li. Loaiibo dos Aguiares. Sitio po-
Loiiibadiillic?. Sitio povoadovoado da frcg. cie Santo Aiitdiiiii
dri frcg. d a Boavciitlira. 8 f . e
do Funcli;il. Foi Diogo Afoiiso
33 li. de Agrrias, genro de João Gon-
Loiiiùadinlin. Sitio povorido çalves Zargo, ou algtiiis clos seus
d a Fi-cg. clc Gatila. 23 f. c 112 h.
iiiriis próxinios clesccndeiites, os
Loiiibadiiilia. Sitio povoriclu
seiilioics dêste sitio, que toiiiou
d a frcg. tia T'oiitn do r->rirgo.23 f.
o iioine dos seus proprietários.
119 li. Teni tiiiia escola oficial de cii-
Lonilùas. V. Mrrtus c l,otnOas sitio primário do scxo feaiiiiiio.
(170r10 Saiitu). 98 f. c 445 li.
Lo~iibiiiho.Sítio povoado d a Loriibo do ~ 1 1 x 0 . Sitio da freg.
freg. cio Seixal. 26 f. e 130 li. rios Catihas.
r,oaiil;r~r s APRFSENTA~AO
~ 186 L,OI\IBO DO LURRAI..

0s Meio l'a-
~ o ~ ~ , bApreseiitapao.
o
povoado cla frcg. d;1 Ribeira
Sitio
I Iliciio
~ ~ i l l ~ i i 1h10O
Fcirciro.
C 1lO

Loliibo do Brasil. Sitio ~ ~ o v n i t -


Brava, Toniou o iiotiie tia capela
d c Nossa Seilliora d a Apresen- cio d a frcg. da Callii.ta. !I) f. e
taçáo, que ali existiu, tendo anexo 377 li.
tiiii grande solar, que eraiii a Loiizùo do Ca'lioz. Sitio d a l'i4cg.
skde d o inorgadio institiiido eiii d a Ponta Dclgacla.
1524porJoáoMeiiilcsdcBrito LoiiibodaCalpnda. S i t i o p o -
c siia iiiiillier Isabel Ferii;iiiclcs voado da fieg. tlc S:iiiln C i i i ~ .
Tavarcs, de cliie foi iilti1llo re- ~ o ~ t dos~ b Cainiias.
o Sitio po-
prcsentaiite o viscoride da [<i- voac[c) ela fiyg. d o s C a i i ] ~ : Exis-
~~.
beira Brava. 42 f. e 117 h. titi ali a c;ipcl:i d c Nnss:i Sc-
Lotnbo do Atoiigiiis. Sitio Po- lilioi.a d a Aiiiinçinç3o OLI díi
vo;ido dcl fi'eg. Calli?ta, to- 11lc:li.iinc;8o, recdiiicad;i e111 l(ig(j
iii:iiido o noiiie d o aritigo po- por loáo R o d r i ~ i i c sd;l ~ â 1 1 1 ; 1 ~ ; ~
vo:idor Luiz de Atoug~iia, que e sLIà~ ~ ~ I I I D.I ~ C~s:il,cl
I. Çesrir da
ali teve terias de sesiiinria, oildc Câmara, cllic servili por ~ ~ g ~ l l , l
itistitu'~~~ i i i l iiiorgadio. Existiu tempo d e igreja paroqliinl. 'reili
tiestc sit O tinia capela d a ~ I I V O - ulila escola niixta cifici;il eil-
caçáo d e Nossa Sciiliora cia 8 0 a sili0 piilllfiiio. 133 f, e 513 11.
h401te, fuiidada por Francisco L~~~~~~dos ~ast;inilie~Fos, Sitio
klollleiil Cuiito, 110 lle povoatlo d;i freg. tio Estreito ria
1061, e aincla ali s e cricotitiii n Callièta. 50 f. c 221 11.
captl:i d c São Pedido dc Alcnti- Loiiã\)o do Cesteiro. Sítio 170-
tara, conliccid:i iatiihciii ein vo;iclo F,.cg. l.3niv;i,
oiitro tcinpo por São Jo2o Hap- 3 1 f , e 153
tistíi, ii1;iridacfa cdific;ir c111 1783
i,Or joáu B~~~~~~~ .I-eircir;i. N~~~~ Lombo ~ h i i o . Silio iinvnnilo
iiiesiiio sit;r>, ciiiclc cliaiiiavaiii a cl;z ficg. cio Ciiri;il das I;i.eii~;ls.
\rai.gct~ide 13riixo,11ntOiiioMoiiiz 12 f. c 7:) li.
(ie M~~~~~~~e l ecn-
i l l ~ i ~ ~13, r
Lo1111)o de Ciiiia. Sílio ~)o\/o;i-
t n i i i ~ i iclc Meiiczcs, fizeritin coiis-
d o d a tieg. clo I'ainl, oiiile fiiii-
tiauii.,tio alio cle 1657, Liinn ca- cioii;\ iiiiia escola ofici;il cio s c s o
pcla c o i ~ s a g r a d a ;i Noss:i Sc- iciiiiiiiiio. SO f. e 360 li.
iil~orad a Pieclnde. Lombo do Coellin. Sitio 170-
~ o ~ ~do ~ ~acalllali.
l , o Sitio d a V O ~ ~d:iO frcg. rios 1'razei.e~.
ficg. d o Estreito d a Calliet;~. 25 f. e I O1 li.
Lonibo tle Baixo. Sitio tia freg. Loiiiùo do Cuiillia. Sitio po-
cio Fiiial. 6S f. c 291 li. voado da frcg. d c SBo Jorge.
Loiribo da Boa Vista. Sitio da 19 f. c 8 6 li.
f i q . d e Sarit;i Maria Maioi.,eiitrc O Ciicral. Silio povoa-
L O I I ~ ~do
LOAIBO DO CUfllZAL 187 LOMRO DA IGREJA

do d a "itcg. dc Sniitaiia. 40 f. c triií~la,iio ano cie 172.4, liror Joá(1


147 li. H«riiciii d e Al,reti.
Lombo de Dona Izabel. Sitio Lombo das Faias. Sitio po-
da frcg. d e Santo Aiitbiiio clo voacio d a fi-eg. d o S;iiito rla
Ftiiiclial, q u e ciitcstri coiii o sítio Serro (Concellio d e Nlacliico).
rlo Vasco Gil e é atravessado 33 f. e 225 li.
pela estradn q ~ i c c o i ~ d u z ao Loml~odos Falcões. Sitio po-
C~isinld a s Freiras, ficai~donn vo;iclo da f i q . da PtijB t1;i Ove-
seu ciino o lugar coiilicciclo pclo lha. 16 F. e 7 3 h.
noine d e Esti-el;~. Lombo da FazeiidinPi;i, Si tio
Loiiibo do Doutor. Sitio 170-- povoarlo da freg. d o Estrcito ctii
voado d a fseg. da Callieta. Deti- Callieta. 33 f. c 146 li.
Ilie o iioiiic o dolitor Pcdro Be- Loiiibo clos I7urados. Sitio po-
scnglics d e Leiiiilhana, qtie ali voado díi frcg. da RiOcira Brava.
iiistituiti tim ~ i i o r g a d o .Era 11~1- 39 f. c 220 li.
tliral d e Espaiilia c iiioço fidalgo Loii~bodas Fiinaeiras. Silio cla
cla c a s a real. Existiu iiêste sitio fi-eg. d o Porto d o Mciiiiz.
:i capela cie Jesus Maria José, Loriibo d o Galcgo. Si tio po-
fiinclada em 1708, por J o i o d c voado cin frcg. cio 1':iinl. 52 f. e
Aiidrade Berengtier Neto, tlcs- 257 li.
ccridcrite d o doritoi. Pcdio Rc- Loiiibo clo Qiiirão.Sitio povoa-
rciiguei.. Tambein Iioiivc rieste d o d a fieg. d o Estrcito d a Cn-

~
sítio ;i cripclii d e Saiitn Catiiriiia, IliCta. L2 f. e 123 li.
coiistrliidn por Rodrigo Ei1c.s I I O Loi~iboGrai~tle.Extciisit liiiil-
;i110 d e 1505. 215 i. c 8\13 li. V. hii ~ 1 i dii i ~ Irei:. d o Ciiiiiil tl;is
I/rzlc tia Bictr. Freiras s c cstciidc atL: o ciiiiic
Lom1)o d a Estrela Sitio ~?ovo:i- tlít sci-ra elas ~ l ' o r i i ~ i l i ~sciiclo
is~

I1
clo ci;i frcg. rla Calli6t;i. Encoii- coitiida por iiiiia cstr:idn cllic s c
tríi-se nêstc sitio ;i cnpclci tie dirige A fregticsia da Buíivciitui~a.
Nossa S c t i h o i ~clo~ Boiii S~icesso, Aiitcs tlc íitii~gii-se a ciliiicada
cclificacla p o r L O L I S C I Id~aOCostti s o r i ~ i l s biliisca-sc
, :i rs-
ciii l(i83. Ficav:i iicstc sítio a I ti.;icl:i, Ioiiiaiido t ~ i i itlos i.:iiiitiis
:iiitig;i capelíi d e N o s s a Seiilioríi a diiccçfio d o f'ico Iiliivo, que 6
cln Esti.clri, oiicle s e instaloli a o camiiilio preterido parti :i as-
sCdc d a p a r b q ~ i i a , por ocasião c'cnsão daqiiel;~ciiiiiicncia.
tla siia criação, coiiio deixdmos Lomiiùo Grariale. Sitio povoriclo
dit» 110 ai-ligo refcrciite i: frcgtie- d a frcg. de Sáo iioíl~icdn F;iial.
sia d a CalliCta. Taiiikeiii existili L) f. e 36 li.
n6stc sitio uriia cnpela do iiivo- Loriibo cla Igreja. Sitio povoa-
caçc'io d c S a i ~ t aQtiitcria, coiis- clo d a [reg. das Acliadris d a Crtiz
I,DMKO 11.4 IGREJA 188 LC)iiI\HW L)U h l O I j ) ? ~

ciii cltie fica a Igreja Paroclliinl. família Leal, de qtie Cste sítio
23 f. e 89 li. f0117011 O 110111C.
Lombo da Igreja. Sitio p0VOa- Eoinbo da Levada. Sitio po-
do da fseg. do Estreito d a Ca- voado d a freg. dri Ribeira Brav;i.
llieta. Costuma geralmente ser 23 f. e 115 li.
dividido em dois sítios : Igreja Eonibo c10 Lsiircniço. Sitio po-
Acima e Igreja Abaixo, coiiforine voado cla freg. do Fnial. 36 f. e
a sua sit~iação relativa a Igrcja 147 li.
I'aioq~iial. Fica nêste sitio a ca-
Loizibo do Mcio. Siti(->})ovciri-
pela de Nossa Sciiliora d n Cori- do da fscg. clo I'oi-to clo Moiiiz.
ceição, fiindada por Aiidré de 16 f. e 50 11.
França e Aiidrade, pelos anos
tle 1672, que foi séde duni dos Loinbo ctas Mercês. Sitio eii-
iiiaiores ri1org;idios d a Madeira corpoindo no sitio povoli(lo d;is
e que teve coino últinio adiiii- Floreiiqas, na f i ~ gclo
. Asco tia
iiistrador o 1.0 conde da Cal- Calliela, cl~ictoiiiou o noiiie d ; ~
qada (1812-1 906). Encotitrain-se capela d e Nossa Sciiliora d a s
neste sitio a Estação Postal, a Mercês, cl~ic ali existiu. V. Flo-
Cabine Telefónica e o Ceii-iitério renças.
Paroquial. 71 f. e 445 h. Loinàio dos Msiiiiios. Sitio po-
Lombo de João Boieiro. Sitio
voado da fieg. do Estreito d a
povoado da freg. de São Roq~ie Crilliêta, diviciido ncls lugares de
do Fuiiclial. 54 f. e 280 li. Moinhos Acima e Moirilios
Loinbo do Ju:ica. Sitia da freg. Abaixo. 73 f, e 463 li.
do Curral das Freiras. Lonibo dos Moiiiihos. Sitio po-
Loiitbo do Laiiieiro. Sitio po- voado da freg. clc Saiita Crliz.
voado d a freg. do Estreito da 29 i. c 156 li.
C;illieta. 70 f. e 319 li. Lomùo do Moleiro. Sitio po-
Lornbo das Laranjeiras. Sitio voado cla Ireg. ct;i Sesrn d e
povoado da freg. da Callieta. Apia. 35 f. c 146 11.
!)I f. e 387 li. Loiiibo dos Mosquitos. S i t i o
Loliibo dos Liais. Sitio da freg. pitoresco cin freg. d o Saiitu da
d o Poito da Cr~izencorporaclo Serra.
tio sitio povoado do Folliadal. Loiiabo do Mouro. Sítio iicis
(V. este noiiie). Fica neste sitio a altos da scrsa d a frcg. d a Ribeira
capela de São João Nepoiiiu- Brava, niide se eiicoiitra iiiiin
cetio, fuiidada por João Nepo- pequena casa para abrigo d o s
miiceno de Fseitas Leal, no alio viai~dai~tcs c por oíide clcvesia
de 1770. Prtjxiino da capela se passar ;i projectada cstradn,
encontra Liiiia excelente casa de ciestinadr~a ligas a Eiicumcada
Iiabitaçao, pertericente ~ antiga dc São Vicciitc coin n freg. d o
Posto d o Moiiiz, através d o Piiúl Ag~inde Pena e Santa Cruz, e
íla Sestx. com a s da levada Nova do FLI-
Lombo dos Palheiros. Sítio po- rado, que festilisa as terras d a
voado d a fieg. de São Roque d o freguesia de Santa Cruz.
Faial. I8 f. e 81 li. Lombo das Raizes. sitio p o -
Lonibo da Pereira. V. Ribeiro voado d a freg. d o Santo d a
de JOGO Go~tçnlves. Serra (Concelho de Santa CSLIZ).
Lori~bodo Pico. Sitio uovoado 14 f. e 24 li.
d a freg. (ie SAo ~ o r ~ 24 e . f. e Lombo dos Reis. Sitio povoa-
96 li. d o d a freg. d o Estreito da Ca-
Lombo da Piedade. Sitio po- Ilièta, etn que se encontra a
vo;iclo d a freg. d o s Caiilias. En- capela dos Reis Magos, fundada
coiitrain-se tiêste sítio a Igreja por Francisco Homem de Gou-
13aroq~iial,unia escola primr'iria veia, pelos aiios de 1529, q u e
d o sexo rriasc~iliiio e outra d o ali fez a séde do inorgadío q u e
sexo feniiniiio, a Estação Postal, instituiu e que mais tarde foi
a Cabine Telefónica e a sede encorporado na casa dos dona-
cluin Partido Médico. 194 f. e tái.ios da illia do Porto Santo.
829 li. Aclia-se tio mesmo sitio a ca-
Loinbo Qiieimado. Sitio po- pela da invocação de Nossa
voado d a Ireg. d a Ponta Del- Senhora do Livramento, edifi-
gada. 9 f. e 57 h. cada por D. Inicia Betencoiirt
Lombo Queiinado. Sítio da Perestrelo, no ano de 1860. Fun-
f i t g . d a Ponta d o Pargo. ciona ali Lima escola primária
Loinbo da Qiiinits. Sítio po- oficial d o sexo inasculitio. 62 f.
voado d a freg. d e São Gonqalo. e 200 li.
3 3 f. e 162 h. Loxiibo da Ribeira Funda. Sitio
Loriibo da Raiz. sitio d a fteg. povoado da freg. do Estreito d a
d o Santo da Serra, onde se en- Calhêta. 83 f. e 177 h.
contra utiia pequena casa, que Lombo da Rocha. Sítio da freg.
pode servir de abrigo aos qrre d a Fajá da Ovelha.
p o r ali transitain, e onde tam- Lombo da Rocha. Sitio povoa-
beiii s e faz a separação, para d o da freg. dos Prazeres. 42 f.
aqlieduio próprio, das i g u a s da e 193 li.
Levadit d a Serra, q u e irriga as Lombo do Rornão. Sitio po-
freguesias d o Caniço, São Gon- voado da frrg. do Campanirio.
çalo e Santa Maria Maios. Estas 12 f. e 63 h.
águas vecm ein coiuuin, até o ~ o n i b odo Salgo. Sítio povoa-
Lombo da Raiz, cotn as da le- d o d a freguesia da Callieta.
vada d o Jurical, destinada ás Com a invocação de Saiito
pns8cliiins d o Santo da Serra, Alitónio dos Milagres, encon-
tra-se ali, oiicie cliaiiiam o Vale ciilo, a que a niesina capela per-
dos Aiiiores, tiiiia pequeria ca- teticia.
pela, que t Iioje propriedade d c Lorinbo de Sí?o Loiireiiço. V.
J ~ v e i i a lliaiiiiiindo de Vascon- Sáo Loul.cnço (Fajã d a Ovellia).
celos. Tainbeni existiu neste sítio Loiiibo de SKo Tiago. Sitio pi-
a capela dos Santos Cosnie e toresco d a freg. d o s Catilias.
Damião, i ~ i n d a d ~eiii i 1651 pelo Loiiibo Segiitido, sitio povoa-
médico AiltOnio de França Cio- d o d a freg. d e S á o Roque do
iiies. Ainda ali s e ericontra, no Fiinclial. 4 3 f. e 212 li.
1~1garconliecido pelo tioiiie de Lonibo dos Serrões. Sitio po-
Cadeado, urna capela cledicada voado dn iieg. d o Estreito da
a São Fiiincisco Xavier e coils- Callieta. F~incioriaali unia es-
tiliida, no ano de 1693, por Ma- cola oficial d e ensiiio piiiiidrio
nuel da Silva Pinheiro. 218 f. e d o sexo feiiiiniiio. 44 f. e 224 li.
784 li.
Loiiiùo do Siiiião. Sitio povon-
Loiiiùo de São João. Sitio po-
voado da freg. cla Ponta d o Sol. rio d a freg. d a s Acliadns d:i
Nêle se encoiltrn a capcln cle Criiz.
Sáo Joáo, que deu o nonie ao Loiiibo das Terças. Sitio po-
Iiigas. Igriorn-se o afio d a sua voado cia freg. d a Po11t:i d o Sol,
priniitiva construçáo e quem oiide s e acha a capela d e Nossa
fosse o seu fuiidacloi. Era d e Senliora d o Monte, construicla
iiistituiçáo viiiciilas e pertenceu pelo povo ciii 1751 e aciesceii-
:to niorgado Diogo Berengiier tada n o alio d e 1775, tendo
cle Franqi, q ~ i eeiii 1871 foi Ligra- sido objecto d~iiiiagraricle pro-
ciaclo coni o titlilo de viscotide faiiaqáo no inCs d e Jiiiilio de
de São Jorio, tomado d6stc sitio. 1810. Existiu ali tima capela de-
Exislt. ali uma excelente casa c1icad;i 3 S á o Caetano, coiis-
de 1i3bitaçáoJ pertença d o antigo tiuida eiii 1780 por António de
iiioigadio. Caivallial Esiiieraldo e Alen-
Loiriùo de São João. V. Sã0 castre. Ficam n2ste sítio uiiia
jofio (Fajá d a Ovellia). escola oficial dc eiisitlo ele-
Lombo de São João. Sitio po- mentar e uni d o s ceiiiit6rios d a
voado da freg. da Ribeira Brava, paroqiiia.
qiie toiiiou o nome da capela, Lonibo do Urzal. Sitio povoil-
ali existerite, d a invocação d e d o d a fieg. clc Bonveiituia. 10 i.
Sáo Joáo Baptista. Ignora-se o e 55 li.
ano da sua primeira constiuc;áo, Lombo da Velha. Sitio povoa-
mas sabe-se que foi reedificada d o d a fieg. d o s Prazeres. 19 f.
eiii 1750 pelo alferes Toiiie João e 93 h.
Pirneilta, adniiriistrador do vin- Lonibos. Sitio povoado da
freg. da Miidnleiln CIO Mar. 17 f. Liigar. Sítio povoado d a fi-eg.
e 80 h. da Ribeira Brava. 64 f. e 321 li.
Longueira. Sitio povo~idoda V. Ribrim Brirvn (Vila da).
fieg. d o Campóriário. 10 f. e 9 0 li. Liigar de Baixo. Sitio povoa-
koiigueira. Sitio povoaílo da do da Freg. da Ponta do Sol.
frcg. cio Faial. 38 t. e 172 li. Fazia parte do iiiorgatlío d o
Loreto. V. Lonlbnda do Lorclto. Santo Espírito, coiii sede na
Loiiibada d o s Esi~ieraldos (V.
Loiirai. Sitio povoado da freg. Gste noine). Como pertcnçíi d o
d e Santa Cruz. 9 f. e 51 li. mesiiio viilc~ilo, existiu no sitio
Eoiirai. Sitio povoado d a freg d o Lugar d e Baixo uma capela
d c S ã o Jorge. 3 f. e 9 li. dedicada n Sarito Ai~tUiiioconi
Lourai. Sítio povoado da frcg casa de Iiabitaçáo adjunta, sendo
d e S ã o Viceiite. 6 7 f. e 262 h. uma e oritra deriioiidas pelos
Eourericiiiha. Sítio povoado novos proprietrírios, qiie a s re-
cln frcg. de Câniara de Lobos. edificaraiii iio alio de 1905. Na
Eiicontram-se ali cluas escolas praia, ti111 ~ O L I C Oaciilla c13 iinlia
oficiais d e iiistiuc;áo priiii;iria, de ríg~ia, eiicoiitia-se tinia pc-
Lima para cada sexo. 37. f. e qLie:ra lagoa, inandada coi~striiir
173 h. [.>elo Conde do Carvallial, cn-
Loiiros. Sítio da freg, do Es- riliecida pelo iioine d e cPof:i
treito cla CalliCta. das Taiiilias*, eiil que ab~iiirl;t-
Louros. Sitio povoaclo cln frcg vam êstes s:iborosos peixes. O
d e S ã o Goriqalo. Existiu iiêste sitio d o Lugar de Baixo Foi i i r j -
sítio u m a peqlieiia capela, con- tavelineiite alargado, iio alio tle
s a g r a d a a Nnssa Senhora da 1804, coin a cluCda duiiiri gratide
Iiicninaqáo e construicla, i10 ano .quebrada., que se despetiliou
cle 1656, por Diogo Bernardes dos terreiios da Loiiibadri, cliic
Kríiiico. Encoiitra-se ali uin ficatn n moiltaiite.
F'osto Agrario ou caiiipo expe- Liigar de Baixo (Enseada e
riiricntal agricola, conliccid» pelo Porto do). No sítio dêste nonie,
iioiiie d e Viveiro d o s Lo~iros, lia ~ i i i ~pequena
a eiiseada entes-
cltie é iiiantido pela Junta Geral taiido com uiiia praia, que Ilie
rlo Distrito. 87 f. e 360 li. serve d e porto, seiido alguitias
vezes piefeiivel, ali, o desein-
Loliros. Sitio pitoresco cla barque d o que 110s cais da Polita
freg. de Sao Vicente. do Sol e d a Ribeira Brava. Neste
Lugar. Sítio povoaclo d a freg. porto desembarcou, no dia 25
d o F~iial.4 f. e 12 li. de Oiitubro de 1858, o infante
Lugar. Sítio povoado d a freg. D. Luiz, depois rei de Portiigal,
da P o n t a Delgada. 12 f. e 50 h. por o estado do iiias riáo per-
mitir faze-lo i ~ ocais d a viln (iii Liignr clíi Serra. Sitio povoa-
Ponta d o Sol. d o dri f i ~ gtlo
. C;inipaiiirio, 20 f.
Lugar do Meio. Sítio povoa- c 9s 11.
d o d a freg d e Sarito Aiitbtiio Lugar da Serra. sítio povon-
d o Fuiiclial, ria tiiarçeni esqiier-
d o d a Creg. d a 'I'nbiia. 17 f. c
d a d a Ribeira Grande, 27 i. c 75 li.
92 li.
Lugar da Poiita e Lo!nbo. Sitio Lugares. Sitio povoado da
cia freg. d a Serra cle Agiia. frcg. d;i 'i'abii;~. 17 f. e $11 li.
Lugar rlaRibeiiqa. Sitio 130- ~,tigariniiio.Sitio povoado tlii
voado d a freg, dn CaiiipariL~rio. frcg. de hgti;i d e I'eii;i (Conce-
26 F, e 125 li. Ilio d e Míicbiico). 19 f. c 88 li.

Maceias. Sitio da ires. clo lago. orladn por i i n i belo 1i.c-


Sarito d a Serra, ein que s e eii- clio d c prnin c p o r dlias ests;i-
cotitra um iiiiradouso, d o n d e s e d a s que lhe Fic:irii sobraiiceii.as,
gosa iima vista surpreendente eiitestando directaincnte coiii iim
sobre o vale e a ribeira d e Ma- foriiiosissiiiio vale, cliie se alarga
chico. pelas i i ~ a r g e n svesdcjaiites d a
Macliico (Baixas de).Ao longo ribeira iisi exteiiszio d e alguiis
d a costa masitinia d a freg~iesia cluilBinetsos. O ccriti'o da vila L:
d e Macliico encoriti~ain-semuitos ligado ao cais cie deseii~barqiic
baixíos o u restingas, teiido al- por iiina fosinosa estrada asbo-
guinas delas o s nomes de bai- risada, q u e ofesecc o iiiais agra-
x a s d a Cruz, d o Arroz, d e Terra, davel passeio rias tardes calmas
d o Meio e d e Fbra. d o estio. Aproxiiiiadaincnle tio
Machico (Eriseada, Porto e extremo s~ild a ciiseada, jiinto
Cais de). Afóra a s baias d o Fun- d a capela d e S ã o Roqiie, cotis-
cllal, Poito Saiito e Abra, k a tsuiu-se lia muitos aiios iim des-
eiiseada d e Machico a mais emharcadouio, qlie foi d e todo
arnpln e pitoresca d o niqiiipk- abaiidonacto. No oiitro Indo da
baía, projectou-se a construção A aiiieliidacie diim clitiia fresco
duin cais, aproveitando-se iiiiia c te'iiiperado, a Iwln praia de
sestinga que ali existe, com uma baiilios e ;is prccoiiisndas iglias
estrada de ligaçáo para o inte- d e Sfin Rocliie corii ns sii:is co-
rior da vila, realizando-se essas iiliecicl;is virtudes tcrapeiiticas,
obras no periodo decorrido de recoineiidiini-tia como ;t iii;iis
1870 a 1873. Coiisiderado aquêle aprecinvel estaiicin sa1iit;iri:i cio
deseilibarcadouro conio insufi- ítrquipblngo depois c1;1 tlo Porto
ciente, procedeti-se em 1905 h Santo. Srío tatiil~ctii inotivos clch
coiistruc;áo duni novo e tiiais ;itracqrlo a s helezns ~iattii-aisd o
arnplo cais, que sofreu modifi- foi.niosissimo v;ilc, ciii cllie ris-
cações e melliorametitos no ano serita a pitoresca vila, a facili-
de 1907. Nos três pontos que dade d c realizrir peqlierins ex-
limitam a entrada desta baia, cursões h linda povoação d c
foraiii colocados três farolins Santa Cruz e 2. encantadora frc-
nos fins do ano de 1931, que gucsia d o Santo da Scrrri, o s
estão prestando excelente ser- passeios maritinios ao Caniqal,
viço aos iiuinerosos barcos de h Prnii-ilia e A Potita d e São
pesca, que demandam esta eii- Lo~irei~qo, rim Iiotel periiiniieiitc
seada durante a noite. Êste porto e confostavcl, casas d e afugiicr
é de relativa extensão inas de e rápidas c fi.ecliieiites coiii~iiii-
pouco fundo, não sendo por- caçóes coni n cidade d o Fiiii-
tanto perinitido o acesso n em- clial, etc., etc.
barcações de grande lotação. Macliico (Fregticsia tlc). Esta
Sobranceiro ao local do cais parbq~iiricoiifiiia pelo tiortc coiii
existiu um antigo forte, clianiado as parbq~iiasdo Santo d a Scrr;~,
d o Dcsernbarcadoiiro ou de São do Porto d a Cr~ii!e Caiiiq;iI, pelo
João Baptista, hoje desiiiaiite- sul coin a d e hgun d c Pcna, a
lado, em cuja csplanada se iin- Iéste c o r a Fregucsin cio Caniça1
provisou em 1910 uni liospital, e o Atlailtico e a oéstc coiii as
por ocasião d a epidemia colé- de A g ~ i ad e Peiia e Santo d a
rica que assolou a Madeira na- Serra. Pelo lado de 1L;stc L. em
quela bpoca. V. Desembarca- parte limitada pela vila d o nics-
douro. mo noine, quc fica situada n o
Machico (Estação Sanitária extreiiio d u m formoso vale, cii-
de). Esta localidade, além das testarido este com tiina prnizi c
condições especiais que a tor- coin uina pitoresca enseada (V.
nain um lugar preferido para Vila, Enseada e Vale tlc Ma-
passar a quadra estíval, deve cliico). Faz parte d o coriccllio
tambeiií ser considerada como de Macliico e pertcncc li co-
urna excelente estrição de saúde. marca dc Santa Cniz, Aclia-sc
dividida nos sítios povoados d a lefónica. No iriesiiio sitio s e en-
Banda de A~éii-i, Ribeira Saca, cc)ntrain, Aléni das repartic;óes
Maroços, Serra d e Agua, Graça, concelhias, o Ceinitério paro-
Caramancfião, Ribeira Grande, quial, um Posto Fiscal e ~iin
Pontinha, Misericórdia, Poço d o Posto d o Registo Civil e é ali a
Gil, Azinhaga, Vila, Piq~iinho, sede clu!~i Partido Medico Mu-
Torre, Pé d a Ladeira, Landeiros, nicipal. E atravessada por uina
Paraíso, Terça, Fazenda, Marco, extensa ribeira, coiiliecida pelo
Murtit-ilial, Moinho da Serra e nome d e Ribeira d e Machicci,
Largo dos Milagres. Outros si- que tein como afluentes as cha-
tios d e menor iinportaticia: Cer- inadas Ribeira Grande c Ribeira
rado d o Gato, perto d o Pico d o Sêca. Fertilisam esta paróqiiia
Facho; Brasil, tia Ribeira Grande; as levadas Nova, Riclia e das
Preces, nos Landeiros; Ribeira Figueiras. Náo tem ilheus adja-
da Ponte, nos Maroços ; e Que- ceiitcs, iilas a1g~i1-i~ baixíos (V.
brada no Paraíso. Descortinain- Baixas cle Macliico). Esta par&
s e vastos e surpreendentes pa- q ~ i i aé centro duma grande ro-
iioraiiias d o Pico c10 Faclio, iiiageiu, talvez a mais concorrida
d o Pico Castanlio e d o Mirante d a Madeira, oi-ide afluem algiins
d o Conselheiro José Silvestre milhares d e pessoas vindas de
Ribeiro. O seu orágo é Nossa todos o s pontos d a illia e cpie
Senhora da Conceiçáo, ficatido s e realiza n o s dias 8 e 9 d e Ou-
a respectiva igreja paroquial n o tubro, ein honra d a veneranda
sitio da Vila. Tern as capelas d e imagem d o Senlior d o s Mila-
Cristo ou d o Senhor d o s Mila- gres, que a q ~ i is e vetyra na sua
gres, a de Nossa Senhora d o respectiva capela. E esta fre-
Terço e a d e São Roque, na Vila, guesia a séde d o concelho de
a de Nossa Senhora da Graça, Macliico e nela s e encontra a
n o sitio da Graça, a de São Cris- respectiva vila (V. êste iiome).
tovão, no sitio d o Cararnancliáo, Pelo Censo d e 1920 tiilha esta
3 de Nossa Senhora das Preces, paróquia 8635 habitai-ites, vi-
iio sitio do Marco, a de Santana, vendo e111 1600 fogos.
no sítio da Terça e a de Nossa O iioitie dêste logar ai-ida iii-
Senhora d o Amparo, no sítio d a dissoluveliiiente ligado ao des-
Ribeira Sêca. Nesta freguesia cobrinie~íto e primitiva coloni-
funcionam três escolas d e ensino saçiío d a Madeira. Ali teriaiii
primario oficial, setido uma para deseinbarcado o s que pela pri-
cada sexo, tia vila, e uma mixta, meira vez apartaram a esta ilha,
n o sitio do Caramanchão. Na e ila sua pequetia praia iniciarain
Vila ficam instaladas a Estação a sua primeira e x p 1 o r a ç ã o
Telegrafo-Postal e a Cabine Te- através da costa maritima os
mais atitigos povo adore^ che- Esta localidade foi unia das
fiados por João Gonqalves Zargo qiie mais sofrerain com a graride
e Tristão Vaz. Muito s e tem es- aluvião de 1803, ficatido des-
crito ácêrca d a origem d o nome truidas as muralhas da ribeira
desta freguesia, estando averi- davila, abatetldo a poilte e sendo
guado que o conliecido caso de arrastada para o mar a capela
Machim n ã o passa duma emo- d o s Milagres. A parte niais baixa
cioriante e poetica lenda. Esta- da Vila ficou completarnente
belecendo-se aqui a sede duma intindada, tendo niorrido várias
das capitanias, foi por isso um pessoas com a violencia da cor-
dos primeiros logares povoados rente. A 22 de Agosto de 1828
e sujeitos a uma imediata explo- foi a vila atacada pai. uma es-
ração agricola. A paróquia deve quadra miguelista, tendo os dois
ter sido criada no segundo quar- fortes que defendiam a povoa-
te1 d o século XV, poucos anos ção oferecido uma fraca resis-
depois d o iiiicio d o povoamento, tencia, desembarcando as forças
tendo sido estabelecida a siia absolutistas, que segiiirani tran-
séde 11a capela que ali fiiridou o quilametite para o Funchal. Na
primeiro donatário Tristão Vaz. Igreja Paroquial e suas proxi-
Algures s e diz que a construção midades deram-se gravissimos
d a actual igreja paroquial data disturbios, a 1 de Maio de 1876,
dos Ultimos anos d o século s v , por ocasião das eleições, tendo
constando d a tradição que as morrido alguns populares. As
colut~asd e marmore branco da forças governamentais qiie des-
porta lateral, fora111 oferecidas enibarcaram no Caniça1 para
pelo rei D. Manuel. Nela s e etl- sufocar a revolta militar, que s e
contra, como retabulo d o altar da deu na Madeira no ano de 1931,
capela d o Santissimo Sacramen- encontraram-se 110 sitio d o Pico
to, um ri~agilifico quadro a oleo d o Castanho desta freguesia de
representando o s Reis Magos, Machico, no dia 2 de Maio, com
que é considerado como uma um núcleo de tropas revoltosas
belissima obra d e arte. Ali111 das qtie ocupavani a vila, tendo este
capelas q u e ficam mencionadas, sido feito prisioneiro depois
existiram nesta paróquia a de dutn pequeno tiroteio (V. Ca-
São José, n o Piquiiiho, a de Santo tliçal).
Antonio, próxilno da capela dos São naturais desta freguesia
Milagres, d e N. S. d o Rosário, no o poeta Francisco Alvares de
Ribeirinho, d e N. S. d o Desterro, Nobrega (1772-1806), contem-
na Ribeira Grande, e rle Nossa poraneo de Bocage, com quem
Senhora d a Vitbria, no sítio dos por vezes rivalisou, conhecido
Maroços, pela autonomasia de Camões Pe-
queno, e o distinto jurisconsulto fazia parte da capitania do
dr. Jose Aiitóriio d e Almada Funclial, e aos concellios d e Ma-
(1 842-1 905), antigo governador chico, Santana, São Vicente,
civil d o Fuiiclial. Porto d o Moniz, cxcept~iancloa
Machico (Muliicipio e Viia hrea d a futura paróquia das
de). Para o efeito da sua adini- Achadas da Cruz, que tainbeni
nistraçáo píiblica, foi o arqiiipé- pertencia ri donatdría d o Fun-
lago da Madeira dividido em clial. A capitallia de Macliico
três capitanias com sédcs n o teve cotiio primeiro c principal
Funchal, Macliico e Porto Santo, centro d a s u a colonisaçáo o 10-
tendo como cliefes os capitáes gar que lhe deu o nome, tendo-se
donatários, que primitivamente posteriormente iormado dentro
gosavam de atribuições discri- d a sua vasta área outros itiipor-
cionjrias e qudsi ilimitadas, tailtes níicleos d e população,
apenas com a reserva d e apli- como fora111 Santa Criiz, na re-
carem a ((peiia d e morte oti ta- giao d o sul, e as freguesias qtie
Iliamento d o membro., confi- a pouco e pouco s e foram
nada ao poder real. As duas criando na costa sctentrioiial da
capitallias d a Madeira tiveram illia. Não tardou muito que o
como limites a Ponta da Oliveira logar d e Macliico s e transfor-
a S. E. e Ponta d o Tristão a inasse eln parciq~iia(V. Fregue-
N. O., estabelecendo-se uma li- sia de Machico) e que pelos
iilia divisória entre estes dois anos d e 1451 fosse elevado a
pontos, que demarcava a área categoria d e vila, cuja jurisdi-
d e cada uma delas. A capitania ção s e estendia a toda a capi-
d e Maciiico, embora de maior nia. A sua área foi bastante cer-'
extensão tersitorial, ficava num ceada com a criação d a vila de
grande plano de iiiferioridade Santa Cruz n o ano d e 1515 e
quanto a sua situação geogra- d a de São Vicente eiii 1743.
fica, condições climatéricas, fer- Feita a divisão d a s diias ca-
tilidade d o sólo, acidentado d o s pitanías, como fica dito, coiibe
terrenos e facilidade das explo- a goveriiaçáo d a d e Macliico a
rações agricolas, coiuunicações Tristão Vaz, com a denoiiiina-
por meio dos seus portos e ção d e capitão-donatário, que
desembarcadotiros, etc. compa- logo afaiiosameiite s e entregou
rada com a donataria d o FLIII- aos trabalhos d o povoanieiito e
chal. Coinpseendia então todos cultivo das terras. Apesar da
o s terrenos que hoje correspon- sua acção governativa e intiito
dem a o concelho de Santa Cruz, particularmente a d o s seus sii-
c0111 excepção duma faixa oci- cessores ter deixado bastalite a
dental d a freguesia d o Caniço, desejar, 6 cesto que a capitariía
atingiu iim grande e rripido des- Agua d e Pena e anexados ao
envolvinieiito, chegando a 0111- concelho de Santa Cruz, o que
brear coin as prosperidades da provocou eriergicos protestos
donatiria do Funclial, segundo por parte da Câmara de Muni-
s e lê eni varios ailtigos maniis- cipal d e Macliico. Depois de
critos. E111 1477 estabeleceu-se vários incidentes, ficou definiti-
ali iinia alfandega, com um mo- vamente assente, 110 ano de 1862,
vimento relativamente grande, que este concellio compreen-
s e olliarinos ao ni~iíierocios seus desse a s freguesias de Machico,
funcionirios. A brcve trecho, Caiiiçal, Posto da Cruz, parte
porém, entrou em notavel deca- da do Santo da Serra (sítios da
dencia, tomando-se a vila e Margaça e Ermida, Fajã dos
depois cidade do Funclial o mais Rolos, Madeira da Igreja, Ribeira
importante centro do movimento de Machico, Loinbo das Faias e
comercial e indiistrial, burocra- Fajã d a s Vacas) e parte da de
tivo e social, de todo o arqui- Agtia d a Pena (sitios da Bem-
pélago. Tainbein Santa Cri~z,a posta, Lombo, Lugaritilio, Igreja
vila sua vizinha e rival, cresceu e Queimada), O concelho de
rápidametite ern importancia, Machico tem por limites: ao
chegando a suplatltar a séde da norte e a léste, o Oceano Atlati-
antiga capitanía. tico, ao sul, a freguesia de Agiia
A implantação do governo de Pena e Santa Cruz, e a obste
constitticional deu Madeira as freg. da Camacha e Faial. A
lima nova divisão administra- sua população 6 de 17343 com
tiva no ano de 1835, sendo êste 3130 fogos. As suas arinas são
distrito clividido etii dez conce- representadas por unia esfcra
lhos oii municipios e ficando o armilar.
d e Machico bastante reduzido Como aciiiia fica dito, esta
na sua área. Perdeu todos os vila assetita no extreiiio-sul do
terrenos que foriiiaram o tiovo vale de Macliico e t: limitada ao
concellio de Santana e consti- sul pelo Oceano Atlaillico e ali
tuiu-se ciitáo c0111 as freguesias se formam o posto e enseada
de Maclijcn, Caniqal, Santo d a do inesmo nome. Esti diviciidh,
Seri-a e Ag~iade Pena. E m 1852 em duas partes distii-itas, pela
foi a freguesia do Porto d a Cri12 caudalosa ribeira que a atravessa
desailexada do concellio de longitudinaliiie~ite, ficando na
Santana e eiicorporada iio dc niargetn direita o centro inais
Macliico. Pela inesma ocasião niovimentado da localidade e
desmeinbraraiii-se do coticellio ali se eticontram a igreja paro-
d e Machico alguiis sítios das quial, o s paços do concelho, as
freguesias do Santo da Serra e diversas repartiqões piiblicas, os
MACHICO 198 ILIADALENA

mercados, passeios, etc. I? a ca- atravessa numa grande extensa0


pital d o concelho d e Machico e a freguesia d e Machico e vai
fica a oito q~iiloinetrosd e dis- desembocar na vila d o mesmo
tancia do centro da vila de Santa nome e lanqar-se n o Oceario,
Cruz e a vinte e cinco qui,Ibn~e- recebendo no seu percurso as
tros d a cidade d o Funcl1al.E tam- correntes subsidiárias d a ribeira
bem a séde da freguesia e nela s e Sêca c d o s ribeiros d o Alcafo-
acham a respectiva igreja paro- rado, Eimida, Escuro, Cales, Co-
quial e as capelas d o Senlior vas e outros. Torna-se inuito
d o s Milagres, de São Roq~ie,d e ca~idalosana estaqáo d a s cliu-
Nossa Senhora d a Giaça e d o vas e por vezes as suas águas,
Terço e o cemitério da paroquia. galgando as margens e a s mu-
(V. Freg~rcsitrdc Marhico), De- rallins qtie as coiiteem, teein ii1-
vido especialmente aos esforços vaditlo a vila coni graves pre-
d o general Antonio Teixeira d e jitizos nas vidas e haveres dos
Aguiar, d'stinto filiio desta vila, seus Iiabitaiites.
foi ela lia poucos anos dotada Maclnico (Vale de). Tem cêrca
com um belo edificio destiiiado d e ciiico q~iilónietros d e coni-
aos paços d o concelho e iiêle primento c aproxiiiiadainei~te
s e acham instalados os diversos três de largura, estet-idendo-se,
serviços camarários e ainda ou- na direcção noite-sul, desde o
tras repartições piiblicas, desde interior d a freguesia até i en-
o mês de Agosto d o ano d e 1929. seada ,que limita a vila d e Ma-
Teve esta vila utila Confraria cliico. E forinado entre d u a s ca-
d a Misericordia, d e instituição deias d e montes, destacatido-se,
bastante aiitiga, com capela pro- sobraiiceiros 6 vila, pelo lado d e
pria, que era a d o Sei~liord o s léste, o Piclio d o Faclio e pelo
Milagres, c com uma acção d e lado d e obste o elevado planalto
beneficeilcia relativanleiite graii- da Queimada. Visto d o inar e a
de, para o que possuia vários bordo d a s eilibarcações que de-
prkdios r ú s t i c o s e urbanos. mandam o porto é duma supre-
Como atrás fica dito, existi~inesta endente beleza, constituindo um
vila unia alfandega, que elii 1550 d o s iiiais encaiitadorcs pontos
tinha três funcionários, sendo a s de vista d a Madeira. No seu ex-
curiosas ruíiias d o respectivo edi- treirio sul e jlinto d a orla d o
ficio demolidas no ano d e 11116. oceaiio s e encontra n forinosa
Macliico (Ribeira de). Nnsceil- vila de Macliico. (V. êste nome).
d o nos sítios d o s Laiiieiros e Madaleiza. Sitio povoado da
Portela da freg. d o Porto d a freg. d e Santo Aiit6iiio. Aiiida
Cruz e cortaiido e111 parte a ali cxistciii a s ruínas d a antiga
freguesia d o Sailto da Serra, capela d e Santa Maria Mada-
leria, edificada tios principios d o a santa Maria Madaleiia, ficando
séciilo XvI, sendo reedificada, a Igreja Paroquial tio lugar da
110 ano de 1684 ou pouco depois, Vargem. No sítio da Banda de
p o r José Machado d e Miraiida, Além eticontrani-se a Estação-
q u e dela ficou gosando o s pri- Postal e a Cabine Telefónica.
v i l e g i o ~d e padroeiro. Foi iiêste Faz parte d o Concellio e Co-
sitio que n o mês d e Julho d e marca d a Ponta do Sol, d e cujas
I

1 9 0 7 apareceraiti alguns casos sédes dista cêica de quatro e


d e molestia suspeita, classificada meio quiloinetros. Irrigani esta
de pneumonia pestosa. Dentro freguesia as levadas da Madre
de poucos dias e após iitn curto d e Agua, Palmeira, Banda d e
periodo d e doença, suc~imbirain Alkili e Vargein, que s e aliinen-
13 individuos, entre o s quais tain com o caudal d a Ribeira
tin-i dos niedicos que atendera os da Madalena. Esta é a iinica ri-
:itncados. As energicas e prontas beira que ali existe e nela vão
medidas adotadas fizeram debe- lançar-se os afltientes d o Pi-
l a r o mal, que produziu o maior nheiro e d o Nateiro. Tetn unia
paiiico na populaqão não s ó cla praia d e relativa extensão, que
fl-eguesia, iiias ainda d e toda a ocupa quasi todo o litoral sul
I l l ~ a .75 f. e 371 h. da freguesia, fazendo-se ali o
Wadalena. V. Snnfn Maria embarque e desembarque d e
Madalerta (Porto d o Moniz). pessoas e mercadorias, nos 10-
Madalena do Mar (Freguesia gires d o Passo e da Banda de
da). Fica apertada entre as fre- Aléin, que servem d e portos. Ha
g ~ i e s i a sd o s Caiilias e clo Arco nesta freguesia uma escola ofi-
d a Callieta, qiie a limitain pelo cial d o sexo ~iiasculino.Em 360
norte, tendo a o SLII o Oceano e fogos vivem 1400 Iiab.
cot~frontadoa léste com o s Ca- O erudito aiiotador das Sou-
n h a s e a oésle com o Arco d a dades da Terra ( 1 873), seguindo
Calheta. O s seus sítios povoa- a esteira de antigos nobiliários
d o s são o Passo, Vargein, Riia, madeirenses, diz que por mea-
Lonibos, Banda d e Alétii, Pal- d o s d o skculo xv viera ter a
meira, Torreáo, Ribeira, Moledos Madeira uin principe polaco,
e Fajá, encoiif.rando-se, ria Area que aqui ficou conhecido pelo
dêstes, o s d e tiienor iiiiportaticia nome d e Henrique Alemão e a
conliecidos pelos nomes de Ca- quem fora111 dadas terras d e
pelas, Nateiro ou Passo Nateiro, sestnaria no logar, a que depois
Calliau e Covas. O sítio d o s Mo- se clianiou da Madaleiia ou Ma-
l e d o s é muito pitoresco, espe- dalena d o Mar, nome tomado d a
cialmente pela exuberaiicia d a capela d e Santa Maria Madaleiia,
sria vegetaqão. Tem como orago fundada pelo mesnio principe,
que foi centro duma fazerida po- politicn, sctido deputado e teiiclo
voada e que deu origein i fiit~ira coi-itribiiido bastante para a in-
paróquia. A viuva, Senhoriilha pendencia daqiiêle pais.
Aires, casou cGm João Rodrigiies &Iadaleiiado Mar (Porto da).
de Freitas, natural d o Algarve, O litoral d a freguesia d a Mada-
sendo êstes o instituidor do mor- lena d o Mar é c111 boa parte
gadío da Madalena, com séde na constituido por tima praia, que
capela do mesmo, que êles reedi- d á acesso ao porto ali existente.
ficaram e da qual foram padro- São pontos especialinerite dcs-
eiros. Teve capelão privativo, tinados ao movimento d e pas-
sendo ali criada uma freguesia I sageiros e mercadorias o s 111-
autonoma no a n o de 1582. bares cliailiados Passo e Banda
Daquela instituição vincular foi d e Aléin.
último representante o iiiorgado Madaleila do Mar (Ribeira da).
Nuno de Freitas Lomelino. Seu Nasce esta ribeira n o Pico d a
genro, o visconde de Geraz d o Urze, 110 planalto d o Paúl d a
Lima, possui ali uma excelente Serra, tendo o s ribeiros afluentes
casa de habitação e terras, que d o Pirilieiro e d a Amoreira, e
eram pertença do antigo vinculo. desemboca IIG litoral d a fregue-
Existiu nesta freguesia a erniida sia d a Madaleiia CIO Mar. Na
de Nossa Senliora das Maravi- inargein esquerda desta ribeira,
lhas, de que nem restam vesti- n o sítio das Eiras d a freguesia
gios, conjecturando-se que ti- d o s Caiihas, deu-se tia noite d c
vesse sido edificada no sitio d o 18 d e Agosto d c 1932, ~ i n i
Passo, e encontra-se reduzida a enornie dcslocaineiito d e teire-
um montão de escombros, no ilos, atitigiildo uma extctisa drea,
sitio da B m d a de Além, a capela que s e despetiliarani n o leito d a
de Santa Quitéria, fundada pelo mesina ribeira, ficaildo esta etn
padre Diogo de Freitas. O solo grande parte obstruída. Este des-
desta paroquia é duma notavcl inoronai~ientodeti-se num local,
feracidade e a esta circunstancia que fica fronteiro ao sítio d o
se referia já o historiador das Pinlieiro d a freguesia d o Arco
ilhas no fim do século XVI. Foi d a Callieta.
natural desta freguesia o me- Madeira (Arcl~iipélago da). A
dico e distinto poeta Antonio importancia dêste arqtiipélago
Policarpo dos Passos Sousa fica posta em conciso mas fla-
(1836-1875). Tambtni nasceu grante relcvo tias seguiiitcs pa-
nesta paróquia o padre Antonio lavras, saidns d a pena alitori-
João de Lessa (1774-1858), cluc sada d o dr. Alvaro liodrig~iesd e
morreu no Brasil, onde viveu 50 Azcvedo, o erudito aiiotador d a s
anos e ali se distinguili como Snrrdndes da Tcrra: ((Tem este
arquipélago sido objecto cle es- para stiéste, o arquipélago dos
tudo de sábios natiiralistas es- Açores, por noroeste, e o das
tiangeiros e ~iacionais;e céle- Canárias, pelo sul. O ponto tnais
bre, especialmeiitc a ilha d a proxiino a que o arqiiipéliigo
Madeira, pela uberdade do solo, madeiretise se acha d a costa
optiinos vinhos, arrebatadora ocidental de Marrocos é o Cabo
belleza da paisagem e saltibri- Cantiin, que tcni sensivel~iiente
dade do clirna; e Iiistoricamente a inesma latitiide d a Madeira e
nutavel, por ser o primeiro dos qiie fica eqiiiclistante, cêrca de
descobri~neiitosportiigucses no 60 inillias, clas cidades de Ma-
século s ~ e,~ depois,
, ate o dc- zagão, ar) nortc, e Mogadoiiro,
clinar do século XVI, inetropole ao sul. A distancia a que ele s e
secular e eclesiastica dos nossos encontra do continente portu-
doii~iniosuitraniariiios, emporio guês 6 aproxiiiiridai~ientede 500
da nossa navegação e commer- milhas e 350 d o Cabo Cantim,
cio coloiiiais, pelo que nos ar- na costa ocidental africana. A
cliivos madeirenses, especial- situação relativa das ilhas d a
mente rio d a Camara Municipal Madeira, Porto Santo e o grlipo
do Funclial, no de Macliico, no das Desertas apresenta a forina
da antiga e extinta Junta da Fa- dum triang~ilo escaleiio, ciijo
zenda e no d o Governo Civil lado iiiais curto 6 o canal qtic
do Funclial existem preciosos se estende entre o Illieu de Fora,
doc~irnentose noticias, que talvez no extreiiio léste d a Madeira,
etn outra parte se não encoii- (Ponta d c Sáo Lourenço) e o
trem, para a histoi~iadas insti- Prégo cio Mar ou Illieii d o Na-
tuições e governaçáo das nossas vio, prbxiino d o Ilheu Clião
possessões de além-niar.~~ (Desertas); o lado iiiicditanienle
Conipreendc cste arqiiipê- mais longo é formado pelo ca-
lago as ilhas d a Madeira, Porto ria1 (Travess~?), que vai d o citado
Santo e Desertas (Deserta ou De- Illieu d e FOra (Ponta de Sfio
sertaGrande,Ill~etiCliãoeBugio). L o u i e n ~ o )até o Ilheu d e Baixo
A siia posição geografica de- o11 da Cal (Porto Santo); e o lado
mora entre os paralélos 330 7'50" tiiais extenso é constittiiclo pelo
e 320 22'20n, d c latitude norte, canal qiie se prolonga desde o
e entre os ~iieridia~ios 160 16'30 já referido Illieii d e Baixo ou d a
e 170 16'38", d e longitude Cal (Porto Santo) at4 o Prego
oeste (Greenwich). Fica sitiiado d o Mar ou Illieu Chão (Descr-
entre a Europa Ocideiital, qiie tas), tendo respcctivaiiiente cada
lhe defronta por nordeste, n canal 11, 27 e 32 niilhas, que
costa inarroqtiina da Africa Oci- são as distancias qiie a Ma-
dental, qLie lhe ~ ~ C Q dS eS léste
~ deira, o Santo e o grlipo
das Desertas guardam entre si. acoiitecimento e aitida a o s no-
Os pontos extremos dêste mes d o s que pela vez primeira
arquipelago são geralmente fi- aportarani a ,estas plagas des-
xados da seguitite maneira : pelo conhecidas. E verosiniil presii-
norte a Rocha d o Nordeste ou mir, iio estado d o s contiecinieii-
Ilheu d e Fora (Porto Saiito), pelo tos até hoje adquiridos, que em
sul a Poiita da Agullia ou Ponta alguma das derrotas marítimas
do Sul, na cxtreniidade sul do na exploração das costas d a
Bugio (Desertas), por léste o Guiné se tivesse d a d o o encori-
Illie~ide Cima ou dos Dragoei- tro fortuito d a s ilhas que cons-
ros (Porto Santo) e por oéste a tit~iem este arquipélago, guar-
Ponta do Pargo (Madeira). dando-se a tal respeito o sigilo
Seguiido os calculos mais que as circ~instaticias cie então
recentes, a superficie de todo o imperios:tmente acoiiselliavam.
arquipélago é de 560 q~iilhme- Enq~iaiitos e não aduzireiii pro-
tros quadrados não faltando vas mais cabais que o deinons-
quem tenha elevado esse nú- trem, não consideraremos J o ã o
mero a mais mil quilo~iietros. Gonçalves Zargo e Tristáo Vaz
A sua população, dispersa coiiio descobridores, tnas como
por cincoenta freguesias, é de o s ilustres iniciadores d a primi-
179.000 habitaiites, conforiiie o tiva colonisaçáo inadeirense, a
Censo de 1920. que o s seus iiomes estáo iiidis-
O arquipklago da Madeira e soluvelmente ligados corli n ã o
o pequeno grupo das Ilhas Sel- inenor prestigio e gloria d o qiie
vagens (V. Selcfagens) consti- s e tivessem sido êsses vercla-
tuem o distrito adniinistrativo deiros descobridores. Coiiic.çou
do F~inclial,que tem por capital por 1425 a coloilisação dêste
a cidade do mesino nome. (V. arq~iipklngo,s e g ~ i n d os e depre-
o s artigos respeitaiites ao dis- etidc d a carta d o iiifantc D. I-Ien-
trito, coinarca, concelho, cidade rique, doaildo a Madeira, n o
e diocese d o Ftinchal, em que se espiritual, A Ordeiii d e Crislo,
dá sucinta noticia da orgaiiisação carta que é datada d e 18 d e
dos diversos serviços piiblicos, Setembro d e 1460. Para efeito
civis, religiosos e militares, que d a adiiiiliistração pública e para
teem ali as suas sedes). a direcção d o s priniitivos traba-
O descobrimento d o arqiii- Ilios d e povoamento, foi o ar-
pélago niadeireiise coiitiiiúa a quipélago dividido rias três ca-
ser um intriiicado problema Iiis- pitai~íasdo Fuiiclial, Macliico c
tórico, no que respeita A d e - Porto Santo, tendo como cliefes
terniiiiaçáo exacta do teinpo enl supremos o s capitães donatArios
que s e realisoii êsse atispicioso João Gonçalves Zarga, Tristáo
Vaz e Biii~toloiiicii Pescstrelo. 1834.--A disccç3o dos tiegocios
Fosaiii-llies eoiice~lidíis c lios religiosos cstnva n cargo da
SCIIS S L I C ~ S S ~ as ~ C iiiais
S :iiiiplas Ordeiii ile Cristo, n qiie ilste
;itribtiiçcics n o gov4riio destas íisq~iipClagocxclusiv;iiiicnte per-
doiiatciri;is, npeiias scstriiigidas tencia iio cspiritii;il. Atguiis rc-
iiti aplicíiç;lo dii cpciitl tlc iiioste ligiosos rsanciscaiios e v8rios
ou tnlliaiiiciito d e iiiciiibro)~. siicci~dotes sccul;ircs ciiviados
Viirias cíiiisas, poi*kiii, eoiicoi- ~ c l ovigiiio gcs:il d a Ordeiii
rcr~iiii p;is:i iliic :i Iii.cvc ticclio fos;iiii os ~~iiiiiciios cclesiasticos
c :i )?oLlco c ~ l O I l C 0~osst~lll 1iro- (liic iiiliii cxcsccr:iiii as fiiiiçócs
fiiiiil~iinc~iile cei~ccrid:iscss;is I;\- clo scii i~iiistkiio. O r:ipido
titridiiiiriiis I:ic~iltl;irlcs, qiic já rlcseiivolviiiiciito d a popii1;ic;ão
por rnc:iilos tlo stciilo svi o ~ i dctei.tiiiiioii n coiists~iqán cle
:iiiida ;iiitcs s e ~icliíiv;iiii icclii- iiiiiil:is igrcjas c c:il)cl;is, coiiic-
zidíis ii hciii ;ic~iiili~itl:i~ piolio~- q:iiido n edificiii-se o vristo tctii-
qòes, coiiip:is:icliis coiii os priiiii- pio da SC Cíitcdsnl nos fiiis d o
tivos privilkgios qiic iisiifiiiiiiiii skc~iloX Y , ciij:~s;igração se sea-
o s niitigos cioiialdrios, I<ssíis lisou i10 niio de 151C>.Dois niios
zili~i1itiiçi)csiiiiidíi iiiiiis sc liiiii- íiirlcs !fira cii:iilo o bisy>;ido do
taiaairi, cliiniiclo I). M:zii~icl, ciii I:iiilclinl, sendo iiillc provido
l4!)7, ~ivocniidop;isíi :i coriiíi os Iloiii 1)iogo I'iiiliciro, cliic dcs-
podcscs dc cliic riqiii Iíirgiiii~c~ilcciiipciiliiiv;i o niíiis íilto ciisgo
gos:iv:i ;i Ostlcin tlc Cristo c rclcsi~isticoii;i Osdciii de Cristo.
cci'çc'riiicto ví'irios lirivilkgios c N o íiiio clc 1533 foi cst;i rliocese
isciiyfies, ciicorlioroii tlctiiiiliv:i- cli~v:i(l;i;i c:itcgoiiii tle ;isccbis-
iiicii te iiii coi"0íi o ;wqiiipCIi~go ~i;ido,coiii qiiiitro 1,ispíidos sii-
d;i M;ideii-;i, tosiintitlo-o íissiiii i'r;ip,;iiicos, rliic c111153!) p:iss;i-
i i ~ i i i ~ ~ (li\ 11:iyfio. r:iiii ii jiii.isdic;Ao clo iiicti.opolit;i
~ ~ ~ i t s i ~ iiiitcgriiiiie
C O I I ;Ii doi~iiii;iqfio iilipiiiii, 1):is- de 1,islio;i. I ). M:iitiiilio rfc Por-
s;is:iiii ;i scr iiies~iiiiciiteIioiiori- t~if;íil, priiiic\ii.o c iliiicc) arte-
ficos os poderes d o s cii~illics l~i:ipo d o 17tiiicli~il,iiitri.scu c111
dori;itiii.ios, ciiigiiirfo-sc Qstcs h 1547, iiâo Ilie tciiclo sido diirlo
;ii~scc;icl;iç;io diis sciidns c tri- S L I C C S S c~ ~o :iscebispfitlo clcfi-
biitos, qiic llics I'osiiiii ciitrio coii- t i i i v í i ~ ~ ~ ccsli~ito i~t 110 ;i110
scrv:icios. A icstiilisnç~íode I>or- dc 1551.
ttigal iiiicioli íi i~cliiiiiiists;iylio Mracictiríi (Çliiii;i tl:i). k tríidi-
siiliciioi. cio iirc~~ii~iíilíi~;o por cioiiill c iiiiivcisnliiieiiic co~ilic-
iiicio c l i i i i i govcsii~i~los c c:ipitao cidii ;i ;iiiiL:iiid:iclc clo cliiiiii d a
gciiciiil, sistciiiii cliie ~~crdiiiiiti!!!\iic~~iSíl, N 8 0 11;l / I OS IlClll Gil-
;\te tio cstíilielcciiiiciito tlo sis- Iorcs cxçcssivos e ;i iníicliii diiiiin
tcrilti rcpscscti(;itivo iio ;i110 tlc sii;ive teiiiperiitiiiii C rloc si~lirc-
h1ADEIfqA (Cli//ici) 204 MADEIRA (Cli//in)

tudo assegura a faina de que (22,19 e 14,92), actiaremos 7,27.


gosa, seiido tambeni excelentes Relativaniente a pressão atmos-
;is outras condições cliiuatericas férica, as observaqões feitas no
aconselhadas para o tratamento já citado Posto Meleorológico
de determinadas doenças,e ainda n o periodo decorrido de 1901
recomendado como estancia do a 1909, Sáo as seg~iintes:Ja-
niais traiiq~iilo e apetecido re- neiro 765,71, Fevereiro 765,51,
pouso. Torna-se por isso o mais Março 763,60, Abril 762,81, Maio
aconcliegado refiigio para os 762,75, Juniio 762,95, Jtilho
rigores da estaç2o inveinosa dos 763,98, Agosto 763,43, Seteni-
países frios e um ameno e encan- bro 763,46, Outiibro 761,86, No-
tador abrigo contra os calores vembro 761,90 e Dezctnbro
da quadra estival da maior parte 763,61. A pressão mkdia, no
das ciclades europeias. Existeni referido peiiodo, foi de 763,46,
muitos estudos piiblicados por e a diferença entre a maxiina e
inéditos nacionais e estrangei- mininia das medias niensais
ros Acerca da benignidade do (765,71 e 7Gl,S6) d e 3,85.-Coin
clima madeirense, que abonam e respeito a Iiutnidade relativa,
em absoluto confirmam o que a ainda as observações d o mesmo
fama e a tradição veeni já apre- Posto déram estas medias, no
goando desde remota época. tempo decorrido çle 1901 a 1905:
Em plena corroboração destas Janeiro 62,2-Fevereiro 62,7-
palavras apresentamos iins elu- Março 57,5-Abril 61,3-Maio
cidativos dados, extraídos duin 61,51 -JunIio 65,l -JulIio 66,5
dos estudos a que acima nos -Agosto 63,O-Scternbro 62,3
referimos. A média da tempera- -0ut~ibro 63,4 - N o v e i11 b ro
tlira, no Funchal, segundo as 65,3-Dezembro 64,6. Maxima
observações realisadas no res- média mensal nos cinco anos
pectivo Posto hleteorológico, no 68,9 (Out~ibrode 1904). Minima
periodo de nove anos, em graus média mensal nos cinco anos
centigrados, foi esta: tnes de 55,6 (Março de 1902). A tensão
Janeiro 15,00, Fevereiro 14,92, de vapor de água, no periodo ci-
Marco 15,35, Abril 16,24, Maio tado e nos doze lileses d o ano
17,32, Jiinho 19,16, Julho 20,7S, foram respectivamente 8,97-
Agosto 22,19, Setembro 21,47, 9,08-8,51-9,56- 9,99- 1 1,S5
Outubro 19,97, Novenrbro 17,50 -13,59-13,92 - 13,20 - 1 1,95
e Dezeiiibro 15,80. A temperatura -10,86-9,70.-A Madeira náo
tnédia no referido periocio foi esti exposta a ventos que iinpe-
de 17,97, e se procurarmos a çam, sem incomodo, a perrna-
diferenca entre a inaxima e a iiencia ao ar livre, quer de dia
minima das medias mensais quer duraiite a noite. Ha fracas
borrascas, diz Barsal, seis a dozc mas passageiras, e deixatido
v e z e s por ano, c sáo rarissiinas logo o terreno eiii estado d e s e
;ts grandes tempestades. ÇOinen- poder passear; uma atiiiospliera
o vento cliaiiiado leste, qiie, eni qiic se tiáo serite liumidade,
d o lricio d a costa afri- nem poeira OLI e f l ~ v i o siiiconio-
catia e produzindo seiiipre u i i i dos. Tudo isto da logo a ideia dc:
a ~ i ~ i i e tconsideravel
lt~ de teinpe- iim clima excepcional e prtjprio
r n t ~ i r ae Liin alto grau d e secura para o tratanieiito dc pndeci-
atmosférica, s e torna verdadci- tiieiifos clirotiicos eni constitiii-
i - a ~ ~ i e i i tiiicbtnodo,
e mas o seli <fies delicadas ; e no Iiotiicm d o
aparecimento iiiiiito poiicas ve- iiorte que, fugiiido ao rigor d e iiiii
zes s e d á em cada alio e a siia clima iiiliospito, ali aborda iio
d u r a ç ã o rião excede gcralmetite inverno, e eiicontra unia exterisn
ciiico dias, havendo ocasiões vegetacão em pleno vigor, eiii
eni que ainda é iiinis c ~ i t t oo quefigliram muitas d a s inais be-
p e r í o d o d e tciiipo em que Cle Ias e iiteis plniltas de todos o s cli-
se faz sentir. Coiicluiicinos esta iiias,prodiiz o efeito iiiaravilhoso
b r e v e nota sobre o clitiia d a d c uni desses paraisos iinagina-
Madeira, traiiscrevei~clo alg~itis d o s c descritos pclos poetas.
pesíodos d o traballio d o iliistre .A pcqLietia variaçâo d e tciii-
m é d i c o e acad6mico dr. Fraii- pcrat~irade iuez para inez 6 uiii
c i s c o Antbnio Barra], qilc residi~i d o s c;iracteres inais attendiveis
duraiite ai'gilns nieses ~ i c s t ailha d o cliiiia d o 1:iincIial : dois o11
e que ptiblicou hcêsca clêste trcs giríos C, a difercnçíi regular
a s s u a t o o tnais valioso c nuto- d e mcz para itiez, poucas vezes
r i s a d o estudo que a tal respeito iiiais d e q ~ t a t r ogrrios. Consiil-
se conhece : ...a iinprcssão qiie taiido a s tabcllas d o Dr. Mas011
elle faz tio viajante é d e uina achdnios q ~ i ca difereiiça tnédia
sriavidade e d e uiiia braiidura eiitrc o s iiiezes segiiidos, calc~i-
tão agradavel, que parece que lada para a teiiiperatiira exterior
as cotistit~iiçõcs in:iis delicadas é d e 2',9 e para a teinperatrira
e deterioradas podeiii alii viver interior L; d e LU,25.Comparando
ao ar livre. Em geral tima tem- o tiicz d a tnais alta temperatiit.a
peratura q u i s i uiiiforiiie e setii- mbdia, com o niez da mais baixa
pre riiaderada duratite o ciia, teinperat~irainéditi, Agosto coin
p o u c o veiilo, que não iilcoiiioda, Jaiiciro, acliâinos s6 12",54 d e
as lioras d e calor niodiiicadris difcreiiqa; e aiiida pelo calciilo
por algunias iitlvcris que abraii. d o professor Dcive, ella sO
dam o s raios d o sol c pela vi- d e 10,80.~
r a ç ã o d o m a r ; iiuiica frio nota- Depois d e coinposto cslc
v ~ ;I cliuvas ás vczcs abiindantcs artigo, deparrlinos n o vol. LXI
dos Anais du O(l.se~vt~fdi'io do deirensc, conio a inaior parte
l17fanfc D. Liliz, eotii o resul das faul-ias insulares, é caracte-
tado das observações ineteoro- rizada pela ausencia de rnanii-
Ibgicas feitas ria Est.açáo Me- feros terrestres e pela pobreza
teorológica do Fuiichal e rcfe- em espécies de muitos grupos
rentes ao ano de 1930, qiie larganiente representados nas
vamos arquivar riestas phgiiias. fauilas cotltitietltais. Os grandes
----. ii-iamifcros existentes no arqui-
I 1
---
Llssr
iii~lla lcrlca
1
leiii~!c- ffessao Teiislo Iliiiiii-
iluri~ u!~oa- b c qyor ilaii
ilo iíjiial relaliva
pklago da Madcira forain trazi-
dos todos pelo Iiornem,haverido
apcrias a assiiialrtr iiêsse grupo,
Jaiieiro . . . i9,29 como espkcies indigenas, o lobo
Fevereiro. . 17,92 ~i~aritilioe dois morcegos, ani-
MalSço. . . . 18,63 mais êstes que facilmente s e
Abril , . . . 1 8 , s ~
Maio. . . . . 20,78 deslocani, aquCle por causa d o
Junho. . . .!21,84 meio eiil quc vive e êstes por
Jl11110 . . . .I 2384 cama das asas de qtie são pro-
Auosto . . . 2527
Seteiiibi'o . . 2531 viclos.
Ulitubro. . . 2.5,4(5 A Macleir;i recebeu da Eu-
Noveinbro. . 22,77 ropa a siia fauna e a sua flora
Dozeiiihro. . 20,14 indigenas, tendo sido a s aves,
Metlla anilai 21,69 os vctitos e as corrcntes mari-
Madeira (Baixas do). V. Rai- tiinas o s priilcipais veículos das
X'í!S. especics aniii-iais e vegetais que
Madeira (E~~sctrdas da). AS a povoaiii. Depois d o que es-
principais enseadas dêste ar- creveu Darwiil com respeito B
q~iipt;lagosão as da Abra, Ma- origcni das fnunas insulares,
cliico, Santa Cruz. Reis Magos, iiiiigucin ousa por em diivida
Garajau, Câmara de Lobos, Lit- qiic os inoluscos terrcstrcs e
gar de Baixo e Porto do Moiiiz, outros aniiiiais possam sêr trans-
na illia da Madeira, c as da portados pelas áves e até inesiiio
Terra Cliã e São Sebastião, tia pelas correntes niaritiinas, e que
ilha do Porto Saiito. (V. cada o vento seja em iiiuitos casos o
iiiii dêste iioine e o artigo Bnícrs). veiculo dc certos iilsectos, coiilo
Nacleirn (Falina da). Para a o k das plantas, ctijos frittos ou
elaboração dêste ligeiro artigo, setnentes são providos de apen-
tivernos que socorrer-tios de dices adequacios a facilitar a
alguiis escritos dos distintos iia- disseniinaqão.
turalistas ii~adcirctises Carlos A presenqa de m~iitasespe-
Azevedo de Mcnezes e Adolfo cies eiicleii~icas i ~ oarquipélago
Ccsas de Noroilha, A falina ina- da Madcira, pode ser atribtiida
ou a tiiodificaqões sofridas aqui espaço de c9rca de 350 milhas
pelos tipos ancestrais dessas que nos separa d a costa rilar.
especies, ou ao desapareciinento roquina não é dificil de transpor,
rio continente d e foriiias identi- teem farta represeiitação na fau-
cas Bs q u e povoani ainda a na d o arquipélago. Em conjuiito
iiossa região. Existem iío arqui- teeiii sido observadas inuito
pélago 131 espécies d e p~iliiio- perto dc 200 especies, iuais
riados pec~iliares,liavettdo tatii- do que nas Canárias e inuito
beni outros grupos ricos em iiiais que tios Açores, apesar cla
cspecies privativas, entre o s iiiaior cxtetisão desses dois ar-
qtiais avulta o d o s insectos, qlie q~iipélagos.Segliiido o padre Er-
itifelizmente, s e não acha ainda nesto Scliinitz o núrilero averi-
bem estudado. guado das que aqui se repro-
Conheceiii-se i10,arqLiipélago duzem sobe a 36, havendo 12
iiiais de 3 1CO especics d e arii- fósnias pecnliares, das q~iais3 -
niais, que podem sem grantle o bis bis (Regttlus mizdeire~zsis),
erro, ser assim repartidas : Pro- o tentilhão (Frirzgilla rnadeiren-
tozoarios 70 especies; Celente- sis), e o pombo trocaz negro,
rados 11 1 ; Equinoderines 19 ; de dedos coiiipridos, (Colnrnba
Veiines 250 ; Artropodos 1621 ; frocaz) - são por alguns coiisi-
Moluscos 476 ; Moluscoides 130 derada boas especies, ao passo
e Vertebrados 451. As niclliores que a s restarites 9 sáo inéras
colecqôes zoológicas d o arqui- variedades locais. Entre as aves,
pklago d a Madeira estão 110 Limas lia d e passagem regular e
Museu Britatiico, irias n o Muscu outras d e passagem acidental e
do Seminário d o Funclial taiii- ainda outra de arribriqão. No-
bcim s e encoiitraiii algumas co- tavel pelo seu valor cornerci;l
lecções valiosas, entre a s qliais e a cagarra, indigeiia, inas iiáo
avultain a s d a s aves, peixes, sedentaria, que cliega a êstes
conchas e corais. mares na primavera e se ausenta
O s mamiferos terrestres exis- no outono depois de ter deposto
tentes n a Madeira fosam todos ~1111OVO por cada casal nas ali-
inipottddos pelo Iioiiieiii, tendo fract~iosidades das roclias nia-
o s priiiiitivos colonisaclores en- ritimas, priiicipalmente nas De-
c o ~ i t r a d oapenas uin inariiifero sertas e tio grupo das Selvageiis.
inariiilio - a fóca-ainda fre- Quanto aos invertebrados
quetlte n a s Desertas, inas que vaiiios eiicontrar inuitos artro-
j i rasaiiieiite aparece nas costas podos, como o s irisectos cole-
desta ilha opteros, o s aracl~riideose outros
A s aves, dotadas d a loco- grupos daquele vasto sub-reiiio
inoçiio aCrea e para a s clttais o represctitados por especies niii-
daliirnte distinias das coiigi: Dia. Albcrs, J. Gray, P. M. Duii-
flores de outras scgifieç, e c] can, I. C. Tliompsoii, C. Darwiii,
iiiesnio s e deve dizer dos 1110- Dr Fislier, A. Girasd, Padre J.
luscos terrestres, podendo afir d a S. l'avaies, Padre Loiigiiio
mar-se a respeito destas illias e Navas, H. Hempel, Dr. Latiger-
em particular d o Porto Santo, Iians, M. Lachlaii, A. Fauvel etc.
que poucas ou nenliumas partes Madeira (Flora da). Preten -
d o mundo abarcam eiii tão l i dendo dar uma ideia geral e
initado espaço táo grande tiit- iniiito siirnaria d a flora desta
riiero de espécies endeniicas dc ilha, em Iiarinotlia com a t-iat~i-
gasteropodos pulii~onados. reza dêste pequeno DicioilBrio,
E abundante e variada a fau- vamos socorrer-tios d a incon-
tia rnaritima niadeirense, coii- testada autoridade d o distiiito
tando-se por 250 esp6cir.s d e botanico inadeirense Carlos Aze-
peixes o s que teein sido collii vedo d e Metiezes, respigandci
d o s nos nzares desta ilha, sendo alguns breves topicos dos seus
~ n ~ i i t delas
a s notaveis pelo brillio iiiiportantes traballios cieiitifi-
das suas cores e pela sitigiila cos. Coino é geraliilei~tesabido,
ridade da sua Foidina ou estru- encoiltrain-se na Madeira eiii
tusa. Entre essas espkcics, pelo familiar c agradavel conipanliia,
seu grande valor coniercial, me- respirando o ii-iesrno ar e iluiiii-
recern menção especial o atum nadas pelo iiicsino sol, plantas
e a espada preta, a que d e modo d e q~idsi todos OS países d o
particular rios referiremos no iiiundo, sem sererii precisos
artigo coilsagrad ) A industria abrigadouros ou estiifas para a
da pesca. grande maioria delas-circutis-
O s naturalistas que teem taticia qiie d á logo a ideia d a
contribuído pelos seus estudos excelei~cia d o cl.ma e d a boii-
ou explora~õespara tornar co- dade d o c6u que o cobre e pro-
riliecidas a s riquezas zoológicas tege. Representa uni treclio
tnadeirenses, são o s seguiiites: reutiido d a flora d e latititdcs
R. T. Lowe, E. V. Harcourt, J. ~nuitodiversas, deparatido-se ao
Y. Jolinso~i,C. Azevedo d e Me- lado das espécies arboieas d e
nezes, J. M. Moniz, WoIlastoii, poste altivo e niagestoso dos
Dr. Heer, Dr. Forel, Becker, Pa- países iiltertropicais com a s
dre E. Schmitz, M. Andrew, plantas Iiuinildcs e rasteiras d a s
Barão d o Castelo d e Paiva, Dr. regiões setentrionais. Na Ma-
Augusto Nobre, A. C. de Noro- deira, conio eni todos o s paiscs
nha, Padre J. G. Barreto, R, B. inontanliosos, onde s e observam
Watson, G. Busk, T . Hinks, A. variadas condições d e clima, o s
W*Watcrs, Dr. A. M, Norrnan, vegetais acliam-sc reparticlos
MADEIRA (Florfl) 209 MADEIRA (Flora)

ciiitii triodo mais o ~ nieiios


i ca- voatl.iento, mas ení cornpetisa-
racteristico eln z o n a s distintas. çáo são numerosas as produ-
Na opiriiiío de Lowe, essas zo- ções de outros países que se
rías podetií red~lzir-se ao nú- teem nat~iralisado ou aclimado
m e r o d e c1iiatt.o : 1.2 Zolza, a na Madeira, Iiavendo algumas
d o s cactos e banat-iciras, que se delas trazido a sua flora modi-
e s t e n d e d a orla d o oceano até ficações que se não Iiarrnonizain
cêrcâ de 200 metros de altitude; em tnuitos casos com a situação
2.V0r2a1 da vinha e castanhei- geografica da illía. A cana de
ros, q u e coinpreende os terrenos açucar, das Indias Orientais, a
d a altitude de 150 a 750 metros; vinha, da Europa e Asia Cen-
3." Zona, d o s loureiros e urzes, tral, o pinheiro maritimo, da
de 750 a 1650 ~iictros;e 4."01ia, Europa, as achcias, da Australia
a d o s altos cumes, abrangendo e a abundancia, do México, são
t o d o s o s pontos elevados que especies mais ou níenos aclima-
vão d e 1650 a 1850 metros. das ou nat~iralisadas, que im-
Esta c1assificac;ão i120 exclui a primem eni muitas partes a ve-
existencia de outras plantas, que getação da nossa ilha uin cunho
teem grande predominio e ex- que destoa bastante do cunho
t e n s ã o ein cada urna dessas primitivo.
z o n a s , e assini teinos a cana de A flora actual conliecida do
açucar, cuja cult~isaL' nii~itoge- arquipélago da Madeira coní-
iieralisada dentro d a priineiia e preende 931 fanerogamicas, 50
em parte da s e g u n d a das zonas criptogainicas vasculares, 265
referidas, o inesmo acontecendo muscineas e 916 talófitas, mas
c o m respeito ao cultivo da vinha se puzernios de parte as plantas
e ainda a muitos vegetais que iiaturalisadas, fica o grupo ou di-
s ã o aqui largamente cultivados. visão das fanerogamicas apenas
Na deteriiiinação dessas zotías coni 641 espécies e o das crip-
reconhece-se faciltr-iente o papel togamicas vasculares coni 45.
q u e o factor terrnico exerce na No grupo das fanerogamicas ha
distribuição clas plantas, liavendo 104 especies que consideramos
todavia nuiiierosos factos que endemicas e 55 que são comuns
atestam que êle neiii sempre ao arquipélago da Madeira e a
esta só rta delimitaçáo das linhas outros grupos de ilhas d o Atlan-
d e vegetação d e certas espécies. tico, o que equivale a dizer que
incontestavet que os in- das referidas 641 especies a que
c e n d i o s c a exploração agricola costumainos chamar indigenas,
provocara111 o desapareciiiiento 159 se não encontram nas re-
de in~iitas espécies vegetais, giões continentais próximas, em-
talvez ab~iiídantesantes do po- bora sejam provavelmente legi-
tiiiloç representniitcs d~iiiiaflora tiao vcnlia a resultar daí desco-
ali existeritt. otitriira. brirem-sc iiiuitas especies dos
Conlieceiii-se n o nosso ar- tiiesnios griipos não assinaladas
q~iiptilago106 vegetais lenliosos atc" agora tia nossa terra.
indigerias, entre arvores, arbus- O s distiritos Iioineiis d e cien-
tos e subarbustos, estando o s cia Ricliard Tliornas Lowe, sub-
dois primeiros grupos, que sáu dito brilanico, e Carlos Azevedo
os iiiais importantes, represeii- d e Meriezes, ilustre tnadeirense,
tados por 34 especies, 10 das foram o s botaiiicos que iiiais
qtiais são europeias, 1 da Ma- desenvolvidamente estudarani a
deira e Aqores, 3 d a Madeira, flora desta illia, deixando largos
Açores e Canirias, 11 da Ma- e ~iotaveistrabalhos, que tcein
cieira e Canirias e 9 peculiares sido deviclanientc apreciados e
ou eiideinicas. Distribliein-se elogiados pelos sábios d a espe-
estas espkcies por 22 faiiiilias, cialidade. O Eluciddl-io Mndci-
4 das qtiais se I I ~ Oeiicotltr;~~iirenxc inseriu dez artigos Acêrca
ria Europa, estatido, porém, uma d e diversos g r ~ i p o sd a flora ma-
delas representada no visirilio deirense, devicios a pena d e Car-
iii~période h/iarrocos,>. 10s d e Meiiezes, que veeni enu-
Se as fanerogainicas e ciip- merados a pá%. 410 d o vol. 1."
togamicas vascularcs mridciren- daquela obra.
ses se podein considerar bem ladeira (Ilha lia). E a maior
estudadas, graqas ás pacientes e a iiiais iniportaiite d a s illias d o
investigaçóes d o barão de Cas- arquipélago. Fica situada entre
telo de Paiva, Joáo M. hlloniz, 32 ' 52'8" e 32" 37'25" d e lati-
Mandon, Lowe, Carlos de Me- tude norte, e entre 16' 39'30" e
nezes, P.e Gonçalves d a Costa e 17" 16'38 d e loiigitude oeste
outros, o mesmo se não pode (Greenwich). Dista vinte e uma
dizer acerca das criptogainicas e meia inilhas d o Porto Santo
celulares, niuito embora sobre (da Ponta d e S ã o Louretiço ao
alguns grupos delas existam tra- Illieu de Baixo ou d a Cal) e onze
balhos dignos d o maior apreço milhas das Desertas (da Ponta
e que niuito facilita111 a deter- de São Lourenço ao Illieu Chão).
iiiinaçáo das espécies. S-ao o s Do porto d o Fuiiclial ao anco-
musgos, o s liquenes e o s fungos radouro d a vila d o Porto Santo
as plantas celulares que mais vai a distancia d e quarenta e
teeni merecido as atenções dos meia milhas. Estende-se esta
colectores, não significando isto, ilha de leste o oéste, e tem uma
porém, que se um dia se fizerem .forma tirante a pentagoiio~,
explorações metódicas e cuida- que lhe é aproximadamente dada
dosas ein m~iitasregiões da illia, pelas pontas d e São Louretiço,
a léste, a de Santa Crllz, ao sul, abrange o território adelltro da
a d o Pargo e a d e Tristão, n inencioiiada bifurcac;ão; e a do
oeste, e a de São Jorge, ao siil, que decorre desde a Polita
norte. O seu niaior coinprirnento, do Pargo ate h de S. Lourenqo :
tia direcçáo léste-oeste, tendo inas, como a regi30 de oeste
como limites extremos as pontas pende para iiorokste e já está
de S ã o L o u r e n t ; ~e do Tristáo, ein muito sob a acqáo d o qua-
é de 67 q~iiloiiietros, e a sua drante do norte, os maritimos,
riiaior largura na direcçáo norte- e, coin estes, os niadeiret~ses
sul, tendo coino limites extremos em geral, só distingueln diias
as pontas de São Jorge e da regiões, Liliia, a que chamam
Cruz, é d e 28 quiloriietros. 0 Costíc do Snl, qiie 6 a supra
peritnetro d a costa conject~ira-se demarcada para este fado, e
que seja aproximadamente de outra a Costa do Norte, que
157 q~iilometrose a sua super- compreende a do norte e a de
ficie d e 500 quilometros qua- oéste referidas. Na serrania que
drados. ((A ilha d a Madeira, diz- atravessa a ilha, erguem-se mon-
se no ja citado artigo do Dicc. tes c picos muito elevados, entre
Urtiv. Port. /I., é constitiiída por os quais se destacam o Pico
unia elcvada serrania de niil e Ruivo, de todos o mais alto, o
duzentos a iilil e iiovecentos me- do Cidrão, Torrinhas, Cartirio,
tios d e altura, d o dorso d a qual Arieiso, etc. (V. Picos). Encon-
sobresahem alguns picos, que tram-se ao longo da cordilheira,
vae d e léste a oeste desde a alguns planaltos, sendo o de
Porita d e São Lourenço até bi- niaior superficie o que é conlie-
I
Turcar-se afinal, prolongando-se cido pelo nome de Paiil d a Serra.
para tioroeste sobre o Porto d o "V. Planaltos). Dasvertetites das
Mot~iza formar a Ponta d o Tris- montanhas descem caudalosas
tão e lançando uni ramal d e ribeiras, que, serpenteando ein
menor vulto para sudoéste, cujo vales profundos, vão lançar-se
extremo e a Ponta d o Pargo : no oceano (V. Ribeiras e Vales).
esta serrania lotigitudinal, des- Ao longo da costa maritiina,
cetldo com suas faldas e alguns sobretudo no litoral sul, encon-
ramaes secundários por norte, traiil-se vários portos e ensea-
por oéste e por sul em toda a das, embora pouco amplos, so-
sua extetísão até o mar, divide bresaindo a todos a baia e o
a ilha em tres grandes regiões, ancoradouro do Fuilchal, que
a saber: a d o ilorte, desde a são reiativalllente vastos (V,
Ponta d e São Lourenço ate a d o Portos, Enseadas e Baía do
Tristão ; a de oeste, desde a d o Funchnl). Conforine O .Censo
Tristao atb a d o -Pargo, que da P o p ~ l l a ~doá ano ~ ~ de 1920,
4 aproxi~iiadamentede 177.00C africano impoi~taclo das novas
o níirnero de habitantes da ilha terras descobertas. O espírito de
da Madeira, que vivem em 3.70C aventura e os azares da sorte
fogus. Nesta ilha fica a cidade
do F~itichal,que é a capital do
distrito dèste Iiome e a sede de
,
1 trouxeram tariibem n esta ilha
um ni~aieroconsideravel de es-
trangeiros, alguns dêles oriun-
todos os serviços superiores da dos de famílias t~obres,que aqui
administração pública distrital. ciiarcim boas casas e foram
(V. os artigos subordinados ao troncos de distintas fainiiias. Foi
titulo Funchcrl). notavel o desenvolvimento ini-
Ao iniciar-se a colonisação cial da colonisação, que logo
desta ilha, foi ela dividida, para atingiu proporções extraordiiiá-
o efeito da sua administraqão rias, devido sobretudo a fertili-
píiblica, em duas zonas distiiitas, dade do sblo-e ás indiistrias qiie
demarcados os seus limites por então se criaram, largamente
uma linha divisoria, que se es- protegidas pela benignidade d o
tendia desde a Ponta da Oliveira clima e outras circuiistancias
até 21 Ponta do Tristão, consti- favoraveis do meio. Priineira-
tuindo duas capitanias, a do iilente o cultivo da cana saca-
Funchal e a de ivIachico, que rina, com a correlativa industria
tiverani como chefes stipremos dos meles e açucares, e pouco
os dois donatirios João Gon- depois o largo plantio das vi-
çalves Zargo e Tristáo Vaz (V. deiras, corn o fabrico dos nic-
Arquipélago da Madeira). Foi Ihores vinhos do mundo, e ainda
bastante avultado o núrnero de a superabundancia de espécies
colonos, especialmente algar- arboreas aplicadas ás casas d e
vios, que do continente portu- habitação e construçóes navais,
g~iês vieram estabelecer-se na além de outras pequenas indus-
Madeira ao tentar-se o primi- trias de menor inonta, detertni-
tivo povoamento, mas muito in- naram um grande tráfego co-
suficiente para uma larga explo- mercial com a larga exportaçáo
raçáo agricola eni terrenos tão de açiicar, vinlio, madeiras e
acidentados e cheios de grandes outros generos de prodiiçáo
dificuldades iio seli ainanlio, local. As leis das sesmarias, que,
embora feracissimos e tiuril ctiina degetierarain no contrato de
temperado, que convidada a uma colonía, favoreceram o apareci-
activa e coinpensadora coloni- mento das fazendas povoadas
sação. A escravatura veiti suprir com importantes iiucleos de po-
essa insuficiencia, tendo o solo plilação, que se espalliaram por
niadeirense sido regado durante toda a ilha, surgindo a curta
s4c~ilos pelo suor do negro praso, as freguesias e as vilas,
AiAuEiRA ([!/IC~) 213 MAUEIRA {C[lrn;)

que eram outros tantos ceiitros tnetito de várias casas de co-


dririia intensa vida coinercial e mércio estrangeiras no Funclial,
agricola. Em principios do sé- que con~pravainos iiiostos, pre-
culo SVI, não tendo ainda de- paravam os vinhos e o s expor-
corrido uma cetitet~a de anos tavam sobretudo para os países
após o inicio da sua colonisa- do norte da Europa. Esta expor-
çáo, jií nesta pequena ilha, iso- tação ainda mais cresceu nos
lada no meio d o oceano e afas- fins do século s\'rII e principios
tada dos grandes fbcos da civi- do século segtiinte, coiii o es-
lisação europeia, existiaili uma treitamento de relações comer-
cidade, qtiatro vilas e mais duiiia ciais entre a Madeira e a Ingla-
dezena de paróqtiias, tiáo con- terra. As guerras iiapoleonicas
tanclo com muitos centros po- servirain de pretexto para a
ptilosos providos de pequenos odiosa e vexatoria ocupação
teinplos com capelães privativos, desta ilha por tropas inglesas
que foram a origem de outras (1801-1802 e 1807-1814), mas
tantas Freguesias. As suas pros- é certo que contrib~iiu bastante
peridades acentuaram-se du- para o desenvolvimento do co-
rante o século X'\~I,apesar de mércio de vitihos e portanto
terem assaltado a Madeira várias para o largo plantío de vido-
ca1amitiades deiitro daq~iêlepe- nlios em quási todo o arquipk-
riodo de tempo, como foram a lago. Alguns anos mais tarde
epidemia d a peste no segundo e chegou êsse cornércio a unia
terceiro quartel d o referido sé- grande decadencia, que depois
ciilo, o tesriveI saque dos piratas (1846-1852) atingiu completa
franceses em 1566, o *fogo do r~iinacom a invasão da filoxera,
céu. ou iiicatidescencia atinos- que atacou a maior parte dos
férica eni 1593, alglimas iiiun- vinhedos, produzindo-se então
dações, etc, O século XVII foi de uina das mais tetilerosas crises
niariifesta decadencia para esta por que tem passado o arqui-
ill~a, provocada especialmente pClago madeirense. Anterior e
pela concorrencia do aqucar posteriorinente a essa época,
ainericano, doeiiças nos cana- duas grandes calamidsides asso-
viais e outras circui~staiiciasde laram esta ilha: a aliivião de
caracter local. Deu-se uma rela- 1803, que causou a morte a cen-
tiva compeiisação, iiitetisifican- tenas de pessoas, destruiu utiia
do-se bastaiite a cultura da vi- parte consideravel d a cidade e
iiiia e aumentando extraordiná- produziu os maiores estragos
riamelite a exportação do res- em todas as freguesias, e a epi-
pectivo produto, para o que demia da colera inorbus (1856),
muito conçoireii o estabeleci- que percorreu a ilha inteira e
MADENA (Illin) 214 MADEIRA (I/trili~trilr,y)

ceifou a vida :i cerca de dez mil getierrilisadri no rii.qliip&lagoliia-


ii~dividilos.Pouco depois come- cicirense, ocupaiido-se iieln cerca
çaram a refazer-se as plaiitac;óes de sctctita c cinco por ceiito dos
da vinlia e da caiia sacarinri, qLie seus Iiabitaiites. O s tcrretios ara-
eiií breve atingiraiii 11111grriti dc veis poiico cxcedei.ão a supei.-
relativa ~irosperidade, ii-inntcli- ficic dc 300 quil0iiictt.o~qlia-
do-se i10 iilesmo estado atít n drados o11 scjaiii 30.000 Iiec-
presetite, com excepqao diiiiias tarcs. As lerr:is iiicultas, coiii-
breves interiniteiicias, em q ~ i c prceiideiido o s pontos mais altos
ay~ielascult~ii'assofreraiii 0 nta- c acideiitados, dcveiii ahrai~gcr
que de algui~íasmoléstias, efi- iii-iin rireli siipcrior a 200 quil0-
caziiieiite dcbclndas 11elos iiieto- iiletros qii:idiados. O cultivo
dos preconisados pela ciencin. dcstns terras nl?o vai gcraliiiciite
Madeira (llhttts d12). OS priil- ri16111 d e 700 n 750 iiietros de
cipais illieus adjaceiitcs ao li- altitiidc, ficando a s de sit~iaçao
toral da Madeira s8o, na costri imcdint.riiiicnte 111ais elevada re-
tneridional : Agostiiilio, Deseiii- servadas ptira a apanlia ctas le-
barcadousos e de Fora (l'ontn iilins, iiintos c giestas, c ainda
de São Lourenço), Santa Cata- pai'n n criaqfio c pastageiii dos
sina (Santa Cruz), Illieu (baia gados, coin exccliç3o d o da raça
do Funclial), Gorg~illio c Praia bovi:ia.
(São Martiiilio), Caitipanc?sio oii L iiiteress;iiitc c útil tr;isla-
Lapa (Campanário), Giiiiiclio, dnriiios aqui o cliie o distiiito
(Ponta do Pargo); e iia costri botniiico iiindeireiisc Ca~losAzc-
setentriotial os do Por10 CIO vedo de Meiiezcs cleixoii iiiiiii
Moniz cIiamados Mole c Negro tlos setis cscritos iccrcn cla clis-
(Porto do Moniz), OS cla Ribeira trib~iiçfiodtis plriiitas, scgiiiido
da Jaiíela (Ribeira da Jaticla), os as altitudes ciíi qiic elas podcni
d o Seixal, coiihecidos pelos 110- acl iiiili tar-sc c dcsciivolvcr-se.
mes de Ceroulas e G L I ~ I ~ C I I O ,.Pode-se ndiiiilis a existeii-
(Seixal), os da. Boavciitiira o11 cia tia Madeira de cliiatro zoiias
Preto e Veriiiellio (Boaventura), rigricolíts, corrcspoi~dentes 6s
São Jorge (São Jorge), Roclia qtilitro zoiias Iiotanicris cm qlie
do Navio (Santana), os do F;iial, i! liso rlividir n illiii, cstciicieiido-
sendo o priiicipal o do Faia1 sc ri psiilicirn desclc a beira iiiar
(Faial), e Porto da Criiz (Poi3to ate 200 oii 300 ii~ctros,a segliii-
da Cruz. (V. cada um destes da alii 700 oti 750 iiictros, a
noiiies). terccir:i ;itk 1 li00 iiictros e a
Madeira (Iiid~istriiisda). IIZ- qunria ate 1850 iilctros.
drrstrin ugricola. ]Y a indiistria A cziiiii ric ;il;iicar, n l~ann-
agdcola a mais aiitiga e ti niais tieirci e os cactos çaroctcrisaiii cl
priineira zona, a que podetnos vales liutiiidos e frescos da parte
cliamar stibtropical, adaptando superior da segwnda zona, vi-
a classificaqão d e Koppen, cul- vendo ás vezes associadas aos
tivando-se, poréin, nela iilkm loureiros, aos tís e aos vinlia-
daquelas plantas, ã vinlia, o trigo, ticos, magiiificas lo~iraceqsque
a cevada, o milho, as couves, fazeiii parte da flora fiorestal
o s nabos, a aboboreira negra oii iiidigena.
d a Guiiié, a aboboreira de Te- A terceira zona, qujsi intei-
~ierife 011 chilacaiota, a cabaça, sailiente destinada i produção
a caiota, a s favas, o s feijões, as das forragens, dos iiiatos e das
eiviihas, a s batatas, as scniilhas, arvores silvestres, apresenta,
etc., etc. Entre as fruteiras fic- ainda, aqui e aléni, alguns cani-
quentes abaixo d e 200 ou 300 pos cultivados de trigo e de
inetros, citareirios a aiioneira, a centeio, e aigutnas courelas onde
mangiieira, a goiabeira, a pitan- vcgetain as couves,. os feijões,
g~ieira, a papaia e a abacate, as seinillias, etc., inas ai já a
espécies oriiindas dos países batatg não produz tuberculos
quciites e que exigem uin certo aproveitaveis, a bananeira e a
g r á ~ id e calor para viver e pros- anoneira não frutificam e a vinlia
perar. não ainadtirece seus frtitos senão
S ã o especies caracteiisticas tlalgumas localidades menqs vi-
da segunda zoiia a vinlia e os sitadas pelos nevoeiros. E tia
casta~ilieiros, vendo-se, porém, terceirâ zotia que existem os
eiil muitas partes as mesmas bardos, que separam a região
plantas hortc-nses cla zoiia infe- inculta da região cultivada.
ri»& assii~rcomo vcirias fr~iteiras A quarta zona, que abrange
que taiiibcni ali existctii, tais os pincaios dos mais altos y o n -
c01110 as laranjeiras, as pereiras, tes, tem-se conservado inculta
as macieiras, a s anieixieiras, os atk o presente, c não cremos
pessegueiros, o s dniiiasqiieiros, qtie em tempo algliin venliam a.
as riesperciras, as iiogiieiras, as utilisa-Ia com psoveito para tra-
fig~ieiras,ris amoseiras, etc., etc. ballios agricolas, por sêr inos-
O s cereais, e em especial o trigo, pita durante a maior parie do
são abundantemeiitc cultivados, ano e as suas terras serem es-
principalmeiite nos terrenos não coriaceas e pouco fundas.
irrigaclos artificialmente, ao pas- Das especies uteis que assi-
s o q u e a cana sacarina 6 a partir nalimos nas quatro zonas erii.
d e 300 o11400 metros iiiiia planta que se stib-divide a Madeira,
pouco remuiieradora, eiii virtlide as mais iniportantes já pelo seu
d o baixo graii das suas garapas. rendimento, ja pela área que
As cerejeiras $20 cultivadas nos ocupai~i,são a cana sacarina, a
d o progresso e desenvolviniento por Iicctare tetn sido variavel,
da industria agricola. oscilando entre vinte a trinta e
As duas principais culturas cinco toneladas, seiido aproxi-
qite pelos seiis lucros compen- madainente de trinta a média da
sadores ocupam os terrenos época actual. A média da sua
mais ferteis e em mais larga produção total em todo o arqui-
extensão, são a cana sacarina e pélago foi, nos Últimos quatro
a vinha, q~iásicoevas dos pri- anos, de quarenta e seis lili-
mitivos trabalhos da colonisa- Ihões e quatrocentos e q~iarenta
são. Nos Últimos três decenios iiiil guilos ein cada ano.
tein-se cxtraordinririaniente des- E taiiibeiil hoje uin aprecia-
envolvido a cultura cia bana- vel elemento dc riqiieza e de
neira, que, com as duas prece- prosperidade o ctiltivo da vinha.
dentes, constituein as cliainadas C01110 o da cana sacarina, tein
três ciilturas ricas da Madeira. igualmente tido sorte varia, con-
A mais antiga é a do cultivo forme as épocas e as circiins-
da cana de açucar, que foi o taiicias particulares do meio c
principal factor do rápido des- sobretudo as doenças, que cau-
envolviineritn da população em saram já a completa extinção
diversos pontos da ilha, após o dessa cultrira, coiiio aconteceu
seu descobrimento. A siia pro- por meados do séculos sIs,A
dução não se tem mantido uni- pouco e pouco se foi refazendo
formemente através dos tempos, a plantação dos vinhedos e ha
eiri virtude das tnolestias que algumas dezenas de anos, que é
por vezes atacaram os canaviais notavel a produção do mosto
e ainda devido a causas econó- em todo o arquipklago. Vitnos
micas de caracter local. Na ac- algures que a superficie ocupada
t~ialidadeé talvez esta cultura o por esta cultura é de cêrca de
mais apreciavel fautor da ri- dois mil hectares, coiii a produ-
queza pública, sobretudo na re- ção média de seis a sete pipas
gião meridional da Madeira de vinho por hectare, O cultivo
mais próxima do litoral, não das viril~as estende-se normal-
somente pelo seu preço reinu- mente desde o litoral até A alti-
nerador, mas ainda pela forra- tude de 500 metros, atingindo
gein que fornece 6. criação dos alguinas 600 e até 700 metros.
gados e iiiatéria priina para a Por vdrias causas, foi pouco
preparação dos adubos chaina- coiiipensador ou antes rtiinoso
d o s de curral. A área ocupada o tiaballio dos viticultores nos
pela cultivação da cana sacarina últiinos dois anos, em virtude do
deve ser aproximadaniente de baixo preço por que foram ven-
dois isil hectares, A prcdução didos os respectivos inostos.
A produc;áo viiiiciila iio pe- 1 pscpai.aç;lo dos viiilios geiieso-
i-iodo decorritio rlc 1910 n 3922 sos, dc rcpllfaçãí) ~lliivers;il,de-
icii o scgiiiiite : vendo cspccialisar-se a frcg~iesia
d e Criiii;is~i cle Lobos, co1110
Anos s e i ~ d oo local ein q ~ i e se pia-
191C>..............,... dtizelii 9s iiiais preciosos mos-
19.11 ................... tos do arquipélago. As piinci-
1912 .................. pais e iiiais rifniiindns castas
1913 ................. c~iltivridnser:iiii o scicinl, 21 iiinl-
1914 .................. víisia, o biial e o vcrdellio, dc
1915 .................. qlic se iiibi-icovaiii tipos cspc-
1916 ...........,,,.... cialisndos d c viiilios, de cllie as
1917 . . . i ............. duas pi.iiiieirns, depois de ciivc-
19 18 .................. Iliecid:is, constitliiaiii ;is iiiais
I919 .................. preciosas cspkcics d c viiilios
1920,.................. geiiciosos d e todo o iiiiiiido.
1921 .................. Com a iiivnsáo filoxerica iiitro-
1922 .................. d~izisaiii-se iiov;is cepas rcsis-
tentes com as qiirtis forniii eii-
Nos íiltiiiios citico aiios que xertadas as zintigns c:rstns, iiáo
fica111 apotitados, a iii6dia d e s e tciido porkm niaiitido, senrlo
produção aiiuãl foi de cêrca d e e111 csc;ilri ni~iitoliiiiitsida, a se-
6.230.000 litros, iião tetido bai- Iccçáo espccialisada i10 fabrico
xado i10 decetiio decorritlo d e das divci.sns csl>kcics.
1923 a 1931 e podeiido por- A iiid~istriiiagiicol;~lciii co-
taiito coi~jectuiar-se que o ar- 1110 iiiiportíiiitc itidtistria s~ihsi-
qiiipélago teria aproxiinada- diririri a d a criaqlio dos gados,
meiite prodiizido 110s Hltiiiios esl~ccinliiicntca cln cspccic bar
dez ailos rima mldia aiiual d e viiia, dcstiiinda a :iliiiictiiaç~o,
6.500.000 litros de vinlio oii produção rio icitc c ao iabi.ico
sejam 1300 pipas d c qtiinlzeiitos clos adubos cliiiiiindos d c ciiiríil,
litros. constitiiinrlo ela Liiiia iiiiportaiitc
Os coiicellios do F~iiichale foiilc ctc receita p:ir:i lodos os
d e Câinara de Lobos sã0 os d e agricultoi~es.Do gado vaciiiii iiáo
ri~aior produção vinicola, se- lia pastagens, vivcndo Lodo csta-
guirido-se-ilies os de São Vi- btilado c cxistiiido Lipenas :ilgtrils
cente, Porto do .Moiiiz, Porto pastos d e gado laiiigeso, cal~riiio
Santo e Calliêta. E iia costa ine- c suii~o.Nãotemos coiilieciiiiclito
ridioiial da Madeira que se eii- dos seceiiscaiiiciitos dos gados
contraili as videiras que Foriie- rcalisados nCste arquipklago,
cenj a mateiia priiiia para n nos iiltiiilíis ;iiios, traiiscrcvciislo
MAI)EIRA (I~~drrsfrias) 219 MADEIRA (Ttidus/rias)

er1.i seguida o qtie se refere 1i d o iiga, u m a estatistica que foi


ar10 de 1893, extraído d u m re- ?xtraida durn estudo realisado
Iatbrio oficial : ia q~iareiiteanos pelo veterina-
-io do Fuiiclial João Tierno.
Cavalar ........ 309 cabeqas Uni dos tnais inipoitantes
Muar.. .......... 77 » 'actores das prosperidades d a
Asinina.. ....... 51 ,) iidustria agricola é o sistema de
Bovina ........ 28.417 ))
rrigação serviclo por meio das
Ovina ......... 18.604 <(
evadas, de que nos ocuparemos
Caprina ...... 16.517 ;m artigo especial (V. Lcvac-ias
Suiiia ......... 34.530 » riln Madeira).
Indrrsfrin sacaritla. Das
Num recente estudo (1933) inatkrias priinas fornecidas pelas
do distinto veterinário J. V. Paula culturas da cana sacarina e d a
Noglieira iiititulado ((Pecuária vinha nasceram irnpei'iosamente
das Illias adjacentes., lê-se que as indústrias d o fabrico d o açu-
6 muito fioresceiite 110s Açores car, d o alcool, da aguardente e
a industria pecuária, s'obretiido do vinho. A industria sacarina,
da espécie bovina, e que o ar- no regiinen proteciotiista eiíl que
quipélago d a Madeira não tem actualniente se encoiitra, é d e
aconipanhado o desenvolvimeil- todas a mais iniportante e a que
to progressivo d a criaçáo d o s presta melhores serviços a agri-
gados naq~ielasilhas nem quanto cultura, como já acima fica dito.
ao niirnero nem quanto a selec- A produção do açucar, que foi
ção das raças. Dêsse estudo nos tempos priinitivos da colo-
fratiscrevemos a seguinte notá nisacão o maior eleinento de
estatistica, reicrente aos gados riqueza e de prosperidade, tem
existentes 110 arquipélago ma- sido niuito variavel n o longo
deirense : periodo de cinco séculos, por
Cavalos.. ................ 309 que ela esta intimamente ligada
Muares .................. 80 a existsncia, florescente ou de-
Juineiitos ............... 51 cadente dos respectivos cana-
Bois ..................... 28.4 17 viais, que etn certas épocas as
Carneiros ............... 18.604 moléstias fizeram conipletamente
Cabras ................ 16.517 desaparecer. O açucar coiísu-
Porcos .................. 34.530 niido no arquipélago, que é de
superior qualidade, é todo fabri-
Vê-se, com grande estra- cado no Firiichal, tendo s i d ~a
nlíeza, que o sr. Paula Nogue:ra, sua produção de quatro mil
pretende apresentar como re- cento e setenta e três toneladas
cente, einbom claramente o não río ano de 1932,
MAOE113A (Irií~~iilstrias) 220 MA DEI K A (li.iriiíst t.ias)

O alcool fabricado aplica-se ctina sacarina em todo o arqliii


exclusivamente ao tenipero e á pélago, tios í~ltitnosqtiatro anos,
adubação dos viniios generosos e bem assim da prodttc;ão do
e sem êle tornava-se iiiipossivel a(;iicar e d o alcool iio inesmo
a conveniente preparação dos pcriodo de tempo, devetido
vinhos destinados i exportação. advertir-se que na totalidade da
A indústria do alcool no ano de cana prodiizida está tailibein
1932 produziu oitocentos c iiicluida a que foi eti~prcgada
doze mil e setecentos setenta e rio fabrico da aglrardente :
sete litros.
O fabrico da agiiardetite, qiie
-- -
ProrliiçBo
durante muitos anos constituiu Anos ile cana
o maior flagelo que assolava a --v
(Quilos)
Madeira, era miiito cotisideravcl 1929 44.776.559
e tinlia entre nós uiii cotisiimo 1930 46.S02. I44
assustador, mas feliztilente que 1931 45.006.1(jO
nos iiltimos quatro ou cinco 1932 48.997.194
ailos esta reduzido a propor-
ções bastante reduzidas, o que Indristria vinicoln. A prcpa-
notavelmente tem concorrido raçáo dos vinhos, em que entram
para combater com eficacia o o uso do alcool, as estufas, as
alcoolismo e melhorar a saúde continuas trasfegas e todos os
pítblica, sendo, por todos os mais processos dc afitiamento
motivos, para desejar que abso- no que respeita ao seu grau
luta e inexoravelmente se man- alc001ic0, sabor, cAr, aroma,
tenham as medidas proibitivas densidade ctc., constitui iima iin-
em vigor. Ctiegou-se a produzir portantc industria, a qiie anda
dois milhões de litros de aguar- sempre ligado o correlativo co-
dente, embora uma parte dele mércio da venda e exportação
se aplicasse ao tempero de vi- dêsse produto. Te:n tido perio-
tilios consumido, no arqiiipéla- dos de tiiaior ou iiietior pros-
go reduzindo-se em 1927, por peridade e até de completa ruina,
disposiçáo legal, essa prodiição a segundo a abuiidaticia, cscassfs
quinhentos mil litros em cada ou dcsaparecinieiito da respec-
ano, que na sua quhsi totalidade tiva matkria priina, e taiiibeii-i
era ingerida pelos aniadores coi~forine a sua procura ou a
dêsse. apetecido toxico, sendo coticorrei~ciade produtos sitili-
hoje bastante dimiiiuta essa pro- lares nos cetitros consuniidores,
dução. Aléiil de varias causas de ca-
Apresentâmos erii seguida racter local que longo seria enu-
unia nota da produção total da merar. Nos onze anos decorri-
&IADEIRA (~tlli'l~sfrias) 2%1 MADEIIIA (Iudlrstritrs)

dos de 1910 a 1922 foram ex- tregaili e iiavetido até utn av~tl-
portadas anualmente, em iiiedia, tadissirno número de operárias
cerca de 7.000 pipas de vinho que não encontram octipac;ão a
getieroso da Madeira. No mesmo sombra da mesina indústria. No
p e r i ~ dde~ tempo a produção entretando, ainda muitos mi-
media anual foi aproximada- lliares de pessoas, espallíadas
mente de 13.000 pipas. A restri- em todo o arq~iipelago,s e dedi-
ção no fabrico da aguardente, cam a confecção dos bordados,
fez aumentar consideraveiti~ente apesar da situação ruinosa a
o consutno local do vinlio pro- que chegou a respectiva indús-
duzido nesta ilha. A pag. 11 l tria. E aitida um pequeno re-
dêste Dicionário démos uma curso para os pobres e uma
nota da exportação dêste pro- atenuante para a crise q ~ a~ e
duto nos últimos vinte anos. todos avassala.
Bordados. A industria dos Quando em 1920 era muito
bordados concorreu considera- prospero o estado daquela in-
velmente para as prosperidades dítstria cliegou a Iiaver na ci-
do arquipklago,sendo por todos dade do Futlchal 60 casas cb-
considerada com utn grande inerciais, a maior parte estran-
elemento de riqueza. Constitu- geiras, que exclusivamente s e
indo uma ocupação caseira, etn ocupavam d a compra, manipu-
que a mullier madeirense, a lação e exportação de bordados,
dentro do seu lar e deseinpe- existitldo enão mais de 35.000
riliando as siias obrigações do- bordadeiras espalhadas p o r
mesticas, podia simultaneamente todas as freguesias desta illia e
entregar-se aos trabalhos dessa Porto Santo. Nos fins do ano
itiditstria, conseguiu ela esten- 1923 o niimero de casas expor-
der-se a todos os casais pobres tadoras elevava-se a 100, com-
e remediados, e foi utn dos niais putando-se então em 70.000
apreciaveis factores da prospe- contos o valor da mercadoria
ridade da familia. Crianças de exportada especialmente para a
oito e dez anos e vellias octo- América do norte. Veja-se o que
geiiárias entregavam-se afano- acerca desta indústria deixamos
samente aos misteres dessa iri- já dito a pag. 112 dêste livro.
diistiia, quando ela atingiu um Lacticinios.. Outra impor-
estado muito florescente e alta- tante indústria desta ilha e que
metite conipensador para todos. constitui uma das suas mais
Veiu depois a sua decadencia e avultadas fontes de receita !c! a
a sua ruína, sendo na actuali- dos iacticinios. É relativamente
dade potico remunadores a s iiioderna e atingiu nos iiltirnos
trabajlios dos q ~ i ea ela se en- anos um natavel grau de de$-
eiivolviiiiciito e dc pi.ospcridndc. veis do viiiieiio, i.cl?rcsetita li111
Ha perto de 40 niios cliie Adolfo fnclor iiiiiito aprcci:ivel lia eco-
Burilay, iiiii iiidustiial ititeligeiite iioiiii;~d o clistrito, tião sOiiicritc
c einpt'ccnndcdot~,inoiitoii ~iriia pelo avultado níiiiiero de ope-
fAbrica de iiiaiiteiga, ciijos p1.0- riiiios qiic essa iiidiistria ein-
dutos dcsdc logo i~ivalisiirain preg;i, iiiiis iiinda pelo coiiikrcio
com os seus siriii1;ircs iiacioiiais dc cxl~ortaqrlo qlie se fiiz dos
e estrangeiros. Foi-se espnlliai1- seiis piodiitos. [-Ia vinte íiiios
do e deseilvolvcndo larg;inicntc, exp.ort;iraiii-se cêrça de 266.000
sendo Iioje a criaqáo dos @dos quilos dc vinics iiiailtifact~irados
e a produçáo cio leite ~ i mdos e 255.000 eiii L?r~ito,exportnçrlo
mais poderosos elciiientos rla esta que dcvc ter-se iiiaiitido
relativa prosperidade dos iiossos rios iiltinios tciiipos. A produ-
agi4ictiltores e traballiaclores rii- @o aiitial clc viiiics C dc 700 n
riis. Ha virias fabricas de iiinn- 800 toileladris e o iiirriieio rlc
teiga e ii~iiitospostos de desiiíi- opci~íriosociipíidos tia rcspec-
tação ciesseiiiinncios em cltirisi tiva iridíistrin :isceiirlc a 600. O
todas as partiq~iias,mas etii p o ~ i - ceiit1.o prod~itoriiiíiis iriipurtriiitc
cas dessas fi~brictisse prepnraiii da obra iii;iiiii€iictiirnda C a fre-
queijos, como tanto scria parli guesia díi C:iiii:iclin, qiie coiit:~
desejar. Algures se lê q ~ i ca Ma- iiiais de iiictade cIn lotnlidarie
deira exportou 110 alio tic 1920 dos oper6rios.
para o cotitinente port~igiiêse Alkiii das indítstrias cltie ficaiii
para alg~iinasdas iiossas colo- sui~iariaiiicnte ap»iitadas e dii-
tiias cêrca de 450.000 qiiilos de ~ L I C I I I Sque gerulinciitc se cticoii-
inanteiga, tetido o consuriio lo- trai11 ein todas as povoaçfies d c
cal sido do 1-10.000 qiiilos. A relativa import;iiicia, cxerccm-se
partir daquêlc ai10 a produç5o aiiida iio F~iuclinl as iildústrins
deve ter aumeiitado. bastante e da fuiidiç5o de metais, d a nin-
correlativaiiiente tambciii o seu nip~ilaçãode tabacos, dc coii-
consitmo ein todo o arquipti- serva dc peixe, dc ccrainica, do
lago. de 23, eni media, o i~íi- fabrico de cerveja e rcfegeraiitcs,
mero de litros de leite que se da Iioteleira, ctc,, algiiiis clos
cotisome no fabrico diiiii quilo- quais teci11 atiiigido uiii notrivcl
grama de manteiga. descnvolviiilento.
0 0 m de vilnes. A chamada 'Tein uma relativa iriljíortnn-
obra de viines OLI de verga, cjlie cia a ii~díistriad a pesca excrcid:i
consiste especialmente iio fa- 110s mares circunvisii~lios do
I

brico de peças de tiiobiliário, ilosso arquipklago e dela da-


como cadeiras, niesas, cailapks, rcnios breve tioticia no ai-tigo
etc,, feitas com os ranios flexi- intilulado /-'orfus dc Pcscn,
Madeira (Levrrdas da). A irri- algliinas dezenas de q~iilome-
gaçáo dos terrenos da Madeira tios d e exteiisáo. Na generali-
faz-se priricipabiiente por meio dade partem de poiitos elevados
d a s levadas. E certo que lia e centrais da illia e encabeçam
terras d e ctiltivo deixadas ape- nas mais caudalosas ribeiras,
n a s a contirigencia das cli~ivas, aliinentando-se dos abundantes
mas ks clianiadas cultiiras ricas, mananciais qiie correm abando-
isto 6 a viniia, a cana d e açlicar, nados nos leitos pedregosos
a bananeira e airida rnesmo a das mesmas ribeiras. Para isso
maior parte das verduras e lior- costeiam, por vezes, elevadas e
taliças, sáo irrigadas pelas nu- alcantiladas serras, atravessam
merosas levadas que s e acham apruinadas ravinas, transpõem
dispersas por toda a ilha. Não abistiios, perfuram o s niontes,
pode considerar-se uin sistema num perigoso e t'tanico traba-
de'irrigaçáo inteiramente priva- lho d e longos anos e com o
tivo desta região, mas é quási dispendio de avultadissímos ca-
uiiico n o nosso pais e tem suas pitais e ati. d e baslantes vidas,
caracteristicas próprias, que o dando a terra a sangue que a
distinguem dos outros sistemas fertiliza e ás plantas a seiva e a
seus congéneres. Ein algtitls vida que as fazem abundaiite-
países, os canais d e irrigação mente produzir. Quem de perto
constituem trabaliio d e maior conhecer o inverosimil acidentn-
v~iltosómelite quanto A sua ca- d o d o s nossos terrenos, o capri:
pacidade e volume d e Ligiias que choso relêvo das suas lombas e
coriduze~ti,sendo qtiási setnpre encostas, as suas elevadas mon-
praticados no próprio solo, e tanhas a par de profundos vales
sein outras obras d e arte d e e despenhadeiros, avaliar8 facil-
niais avultada iinpoitancia. Não mente o colossal esforço que
s ã o geralmente d e grande exten- representa essa gigantesca e uti-
s a o e destinam-se a fertilisar lissima obra, que sobremaneira
terstrtos por vezes vastos, mas hoiira o pais qiie a empreendeu
d e elevação pouco coi~sideravel. e executou.
Os aqiiedutos a que chama- O s primitivos colonisadores
rnos levadas são uns estreitos logo reconheceram que os terre-
e extensos canais abertos n o nos da Madeira, apesar da sua
solo e geralmente construidos notavel feracidade, não poderiam
d e scilida alvenaria, que não clie- sêr extraordináriainente produ-
gain a atingir um metro d e lar- tivos s e não tivessem a fertilisa-
gura e cuja profundidade pou- 10s as águas de regadio, sobre-
c a s vezes vai alem d e 50 a 70 tudo na cultura dos canaviais.
cetitiinetros. Ha levadas que teem Uma parte considcravel das nas-
cetites e maiiaiiciais eticontr;i- período das regas, cni qtie as
vam-se eni pontas elevados e igtias sáo itiais abiiiidai~tes,pcr-
tio interior da ilha, tornando-se iriitem, por vezes, o s niananciais
iinperiosa a construção de ca- das levadas ter ainda tima iiiaior
nais que cotiduzisseiii esses divisão, u que dificilinente sc
abundantes caudais para as ter- pcide cotisegiiir nos meses de
ras mais baixas e niais proxi- tiiais adiantada estiagem. A estas
nias do litoral. divisões s e dA coiiiuriiente o
Será para estranhar e sein noiiie de raniais ou lanços da
um niais detido exame parecerh levada.
it primeira vista que êstes canais k tamberii bastatite variavel,
de irrigação, tao dispendiosos e cinbora dentro d e dcteriiiitiâdos
de tão dificil execução, nio ofc- limites, o voluiiie do caudal des-
reçam unia compensação reiiiu- tinado a irrigar ein cada ponto.
neradora aos grandes capitais Pelas ~iicdições rcalizadas
empregados, inas a verdade é ein muitas levadas, as quais cos-
qiie eles constitiiem o principal ttimaiii sêr feitas 110 periodo
elemento de prosperidade da da niaior estiagem, vê-se que iini
agricultiira madeirense e iiin dos fluxo coiititiuo d e 12 litros d e
factores iiiais apreciaveis da água por seguiido constitui já
economia de todo o arquipé- um pequeno caudal suficieilte
lago. para a irrigaçao de certas cul-
k muito variavel o voluiiie turas. Ha levadas de voluine
de água que conduz cada le- ainda nieiior, mas são em nu-
vada. Algumas, dando passa- tnero inuito restrito. Cada uni
gem a um manancial muito dos quatro raniais oii lailços da
abundante, dividem-se em qua- Icvada dos Piornais teiii uni
tro caudais, indo siniultanea- fluxo coi~tintio d e cêrca d e 30
mente irrigar os terrenos em litros por segundo, que é abuil-
quatro pontos afastados. Outras, dante e mais que stificietite para
de nienor volume, repartem-se qualquer espécie de cultura.
apenas eni dois ou três caudais, Entre êstes liinites, que, duma
regando-os ao mesmo tempo inaiieira aproxiinada, poderiios
em dois ou três logares dife- considerar como rnAximo e nii-
rentes. E ainda existem outros niino, sc devem conípreeiider
canais de irrigação, que consti- as iiiedições dos caiidais que
tuein o inaior tiiiinero, destina- separadamente irriga111o s terre-
dos a fertilizar as terras coiii a nos ein cada ponto,
totalidade da sua Agua, por ser As mais iinportaiites levadas
pouco voliiiiioso o caiidal que pertencem ao Estado, e eiiibor;~
os aliinenta Qiiando principia o sejam estas eii1 peqiicno ~iúinero,
MADEIIZA (Lcvatlas) 225 MADEIRA (Levadns)

constit~iem pela sua extensc?o, niento nas serras da Ribeira d a


pelo volu~ned o s seus caudais, Janela.
pela vasta Arca de teiiell0s qlIC J&istclri na Madeira cerca de
irrigam e pelos grandes capitais duzentas levadas, sendo muitas
nelas etiipregados, tim dos nlais delas de pequena iliiportancia e
poderosos auxiliares d a IlosSa destiriadas a irrigar limitados
iiidiistria agricola. tratos de terreno. As de iiiaior
0 s caiiais d e isrigaqão per- iinportaricia pertencein ao esta-
teiiceiites a particulares, algllns do, destacando-se entre elas a
deles d e limitada iiiiportancia, do Rabaqal, que representa um
siío, ern geral, propriedade d e traballio gigantesco, e a cha-
~ i n inúiilero consideravel de iil- !nada Levada da Serra, que tem
díviduos. Outrora dava s e o no- algliinas dezenas de quilómetros
me d e hereo a todo O agricultor de extensão. São iambem per-
ou colono que cultivava terras tença do estado as levadas d o
regadias; hoje aplica-se êsse Furado, Juncal, da Serra de
noilie a0 proprietiirio d e qual- S, Jorge, de S. Vicente e Ribeira
quer iiún~ero d e Iioras de água Brava.
duma levada. Meieceiii especial referet~cia,
As primitivas exploraçpes pelo valor e beneficio que
agricolas collleçaranl llos lito- preçtalii agricultura, as levadas
sais e náo podia111 distanciar-se dos piornais e d e
muito d a s linhas de água ou das satita ~ ~ de todas
~ ~as maisi ~ ,
nascentes que tiiiliaiii que ferti- ililpor~antes,N~~~ do curral
lizar o s terrenos arroteados. , castelcjo, M ~ , - J B~~
Essas exploraçfies tiveraln etil cesso, D, Isabel, Hortas e outras,
~ ~ su-
~ ~ ~ ,
breve que alargar grandeiiieilte todas llo concelho do F ~ ~ -
a s u a isea, nascendo logo a ne- cllal.
cessidade de conduzir a s iiglias Disseininadas por todas a s
a maiores distancias por meio freguesias d a ilha existem inu-
d a s levadas. As dificiildades e meras levadas, de ou me
Os obstaculos a veilcer foram
Iior iinportaiicia, conforme exi-
seinpre e ainda são verdadei- geni as locais.
rarnente extraordinários e por
vezes qujsi ilisuperaveis, mas D a n o s a seguir uma relação
no longo periodo de cinco das principais levadas existentes
clilos não deixou nunca de nas diversas treguesias desta
tsaballlar-se activamelite lia ti- illla, qlle, conlo já deixiinos
ragem das levadas, tendo-se "entilado, collstitueln o mais
lia poLlcos anos illiciado iiiil inlportante factor das prosperi-
ilovo e gigantesco e n l p r e e ~ ~ d i -dades da indiistria agricola ma-
deircnse. Estáú elas assiiii dis- Fajr? d a Ovcllia : Rabaqal,
tribiiidas: Moinhos, Farrobo, Portela, Cova
Achadas da Cruz: Moitilios, e Ribeira da Inês.
Pereiras, Acliada da Ari~ida, Gaula: Pico d o s EirOs, Ri-
Terça, Lagos e Pico da Aze- beira d a Metade, Roda e Leva-
veda ; dinlia ;
Arco da Calliêta : R a b a ç al, Macliico : Nova, Rocha, Fi-
Madre Grande e Paúl ; g~iciras, Embarcadouro, Forite
Arco de São Jorge: Arco d a Veiiia e Alcanforados ;
Pequeno ; Maclalena d o Mar : Madre de
Agua cle Pena: Juncal, Nova Ágiia, Palmeira, Banda d e AICm,
d o Furado, Moínlio da Serra, Vargeni, Nateiro e Passo ;
Nova e Lugarinlio ; Monte : Cales, Pisáo, Corii-
Boaveiit~ira: L o m b o das jeira e Ribeira das Cales;
Faias, Acliada Grande, Levada Paírl d o Mar: Rabaqa1,Ribeira
Gratide, Serráo, Lombo d o Ser- d o Porto, Moinhos e Grande;
são e Barreira; Poilta Delgada: Grande, Ca-
Calliêta : Rabaçal, Raposo e b o ~ i c oe Loinbo ;
Netos, Azenha e Levada Grande; Poiita d o Pargo : Cabo, Lom-
Camaclia : Azenlia, Pico d o bada Velha, Ribeira d a Vaca,
Arvoredo, Tellia, M a d r e d e Chiqtieiro d a Palha, Saláo, Loin-
Agua, Porto Novo, Ribeirinha e badiiilia, Aniparo e Lombo ;
Salgados ; Ponta d o Sol : Lombada, Ri-
Câmara d e Lobos: Nova, beira d e Sáo Tiago, Nova das
Braz Gil e Fontal Figueira; Terças e Rateira, Ribeira d o Alto
Cainpanário: Roda e Madre c Serra ;
de Água. Porto d a Cruz: Furado e
Canlias : Cr~izes, Galego e Casteleio :
Serra : Poria d o Moniz : Moinlios,
'
Caniço: Pico d o Arvoredo, Serra, Lagoa, Sailtos, Poço Novo,
Baires, Azenlia e Serra. Eira Veliia, Morgado e Cabo d o
Curral das Freiras : Acliada, Calliau ;
Fonte Gorditlho, Roclia e Ro-
cliáo. Prazeres : Rabaçal, Ribeira de
Estreito d a Calhêta : Rabaçal, Inês, Agua d o Povo e Ribeira ;
Moit-ilios, Ribeiro do Farrobo, Quiilta Grande : Q u i n t a
Nova e Ferreiros ; Grande ;
Estreito d e ~ â m a r ad e Lo- Ribeira Brava: Monte Me-
bos: Estreito, Tis e Serra; donho, Moinlios, Roda c Leva-
Faial : CruzinIia, Agiia de Alto dinha ;
e Queiilladas ; Ribeira d a Jailela: Nova,
~MI\L)EIIIA(Lcundrrs) 227 MADEIRA (Paisri~cm)

Loinbo Gordo, Cedros, Baixo e sas, qiie cantani c ciialtecem as


Cima ; conliecidas e já proverbiais be-
Santci11a: Queimadas, Casta- lezas da Madeira, ein que adini-
~ilieiia,Lcvadinlia, Santo Antò- saveliiicrite se salientaii~o ma-
nio, Velha e Cantiiiho ; ravillioso acidentado das suas
Santa Cruz : Jiiiical, Nova do altas rnoiitanlias, o aprumo in-
Furado, Roda, Levadinlia, Mo- vcrosiit~il das suas ravinas e
rena, Moiiihos e Almocreves ; desfiladeiros, a profiitididadedos
Santa Luzia: Santa Luzia e setis vales, o relevo caprichoso
Hortas ; do sei1 solo, as diferentes tona-
Saiito Antonio : Curral e Cas- lidades e niatizes das suas ricas
telejo, Madalena, Pico d o Cardo, culturas agricolas, a variedade
Lombo, Paredão, Negra e Serra; e fragancia das suas flores, a
Santa Maria Maior: Bom Sti- eterna priiiiavéra do seu clima,
cesso, Pall~eirodo Ferreiro, Pico os faiilosos vinhos, frutos e bor-
d o Infante e Cabeço; 1 dados, IS tipicos e interessantes
Santo da Serra : Juncal e costunies regionais, a patriat~cal
Nova : liospitalidade dos habitantes,etc.,
São Gonçalo : Farrobo, Hor- etc. Neni pálidatilente tentaremos
te12 e Repreza do Pasto; descrever, embora ni~iitode re-
São Jorge: Vclha, Nova e lance, todo êsse conjunto de
Asilo ; iiiaravilhas com que a onipo-
São Martinho: Piortíais e tencia divina dotou èste privile-
Curral e Castelejo; giado torrão em que riasceinos
São Pedro; Moíi~lios e Ri- e viveinos, mas vanios trans-
beira de S. João; crever alguiis treclios de auto-
São Roque : D. Isabel, Eipe- risados escritores, que ponliani
raiiça, Saritana, Laranjeira; eni saliente e brilhante relêvo a
São Roque do Faia1 : Ribeiro descrição dessas maravillias, su-
Frio e Nova; priiido dêste modo a nossa ma-
São Vicente : Ribeira Grande, nifesta insuficiencia e a nossa
Folhadal, Barros e Ribeira do suspeita opinião tiêste assunto.
Iiiferi?~; Sem obediencia a qualquer
Seixal : C 11 ã o da Ribeira, espécie de selecção, 110 que res-
Serra de Agua e Farrobo; peita a época ou categoria lite-
Tabiia : Monte Medonho, Vi- rária dos autores, faremos essas
nhaticos e Ribeira da Caixa; transcrições B medida que nos
Madeira (Paisagem da). São foram passando a vista, nunia
inumeraveis as coinposiçóes em ligeira pesquisa a que proce-
prosa e verso, tanto em verna- demoso
çoino eni liiig~tasestiangei- O ilustre geografo d'Ave-
zac, tiri seu livro Iflls cl'/lj"ir]uc, liiciitcs dc toclíiti iiS partes d o
traz iiiiia larga dcscric;iío da M:i- niiindo toci~iii i i i i Mridciríi, pri-
deira, donde dcstacanios estas ii1cii.o porto de csc:ila clii ii:ive-
linlias :-(<Nada coiilicccti~osde gaçno tr:iiisritlaiiticn, :issiiii ;i vc-
mais bello c magestoso d o qtie a gctaqfio d'estn illi:i p:irticip;i d a
Madeira, vista a distancia d;i co- de todos os pkiizcs ; e o s c ~ cliiiia
i
berta de LIIII navio ; de totl:i a fíivorccc toclris as ciilt~iras,conio
parte se elevaiii rocliedos iiinri- o s c ~ i porto :icollie todos os
tilnos gigantescos e escrirpns viajrintcs. F'or critrc o vcrdc
Eorniidaveis de lava, tios qiiacs soiiibrio clns plntit:is lt«picrics,
o fogo, o teii-ipo e as lígtias fize- destaca-se a lolliageiii rii:iis cl:ira
raiil cnornies iasgõcs, qttc for- dos iiossos clini;is teiiiperados;
niani os portos c as bahias e os licliencs, qiic rastejniii tias
abertas A iinvegrição. Ora, as fet~cfasdas rocI1;is o11 frep;iil~;\O
tnclias bnsalticas revesteiii ;i Ioiigo lias :irvorcs, icc:ilieiii tre-
forrna e appareiiciri tlc vcllios iiitilaiiclo iiO síibor elos ventos
castelos cni r~iiiias,ora as cania- coiiio loiigiis cribclleirns vcrdcs.
ctas de lava descem livreiiieiitc Uiiia cadci;~d c iiioiitanlias,
até o inai' em pilares gigantes- q ~ i c1120 L: oiitra coisit mais cliic
cos, qtie riíarcatii c0111 toda a o iilicleo dii illiii, l)crcorrc-a eiii
precisão a dir-ecção das torsci-iites todo o scu ciiiiipriiiiciito c Ilie
de fogo que iiitiiidaraiii a illiri, rlctcriiiiiia a clirec$ío. EIIa npse-
e que parece haverem sido de- sciita-se eiii geral iiiciios elevri-
tidas em seu ciirso para zitcstar dri lias duas cxtreiiiidndcs que
aos hon~eiisde hoje a violeiicin na parte i~icdia.Alli desdobra-se,
dos phenomeiios de qiic a ilha se licito ii iisítr csta cxprcssão,
foi séde em epochas reiilotas. parti cingir 11111 ~ ~ l o t c f rc;~víirio
it
Uiíla eterna verdura cobic de profundos v:illcs, p i e F O ~ n i i i
o s seus cumes, attiiigindo alti- u cciitro d o iiiacisso. L: tia parte
tudes que os sabios s ó teein. ilorte desta alta regiáo cliie cstáo
cotistatado em inuito poucas se- reiiilidos os pontos c~ilniiiintites
giões do globo. Esta vegctaçlio d a Madeira: o pico liiiivo, o
vigorosa participa da riqueza de das l'orrinlias, o d o Ciclráo c o
tbdas as latit~ides,desde o ino- d o Areeiro)),
rango até ci bariaria, e desde a ......... ...... ...... ...,,... ,.........
vinlia, que cobre o sopi! das O capitão Mnrsy;itt, grnricle
t~iontanhas, atk cls murtas, os e iltistre viaj;iiite, nuliia das suas
fetos e os loureiros que Ilie se- belas prigiiias descritivas, fala
vestem os piiicaros mais eleva- clêste modo: - ~ N 2 conl~eceiiios
o
dos. Assiiii coiiio os iiavios de sitio no globo qiic taiito assom-
toda as i~aciotialidadcsc prove- bre e delcitc, logo ri cliegada,
MALEIRA (Pnisrfgcin) 229 MADEIRA (Pnisrrgreml

como a ilha d a Madeira. O via- e coroa os tiioiitcs, què se eie-


jante tem talvez deixado a Iiigla- vain desde a inargeni. Não lia
tersa no nielancliolico findar do ali, i. verdade, a selvatica ina-
outoiritio, oii niesiiio na frigida gestade, iiern as formas colos-
coiicetitração d'uin inverno bri- saes da vegetaçao, que é propria
tannico, e quanclo dese~tlbarca dos paizes dos tropicos. Sen-
na illia, que tnudança! O iiiver- terii-se ali antes as feiçóes de
iio fez-se verão; a s arvores que uina illia da Itália rneridional do
elle deixou nuas, tratisforniaratii- qiie as niagnificencias de uma
se ri'uma folliageii~luxuriante e paisagem cio equador. Desen-
variada ; a nevc c o gelo estão rola-se, porein, ao aspecto do
convertidos eiii calor e esplen- observador, um tão gratci painel,
d o r ; as sceiias d a zoiia teiiipe- onde a vida da natureza appa-
rnda na profusão e inagtlificeri- rece em tão rica variedade e
cia dos tropicos. O céu crystal- formosura, que a ritais creadora
lino, o astro da l«z scintiiatite, pliantasia nada pode conceber
o mar azul e sem limites, os de niais anioravel e encantador.
outeiros entapisados de vitilias, As inais formosas plantas das
o s vestuarios novos e pittores- zonas temperadas e sub-tropi-
cos dos campitlos, tudo alegra caes deleitan~aqui os olhos ein
c deleita os ollios exactamente seu pleno desenvolviinento, ao
tio preciso tnainento em que passo que apparecem tambeni
o s alguns dos mais bellos repre-
lilesnio que I i o ~ ~ v e s s e n ~des-
embarcado n'lirna illia cscal- sentantes da flora dos tropicos
vada, ji isso teria sido julgado no esplendor lux~iria~ited'esta
Lima iiiapreci:ivel delicia.. inaravilliosa vegeta~ão,qrIe um
.......................................naturalista da Alleiuatilia com-
O distinto coinatidatite da parou lia pouco tempo aos fa-
fragata austriaca Novara, Wuel- bulados Iiôrtos pensis de Seini-
lerstorf-Urbair, iluina descrição ratnis.)~
d e viagem, que o nosso grande .......................................
escritor e estilista Latino Coellio ~ N e n l ~ u logar
m nos pareceu
s e digiloii tradtizir ein liiig~ia inais apropriado, diz o celebre
port~ig~iesa, leciii-se estas pala- naturalista Hiitnboldt, para dis-
vras :- .E: exlraordinarian~etite sipar a iiielaiicholia, e para res-
deliciosa e tiiagnifica a priiiieira taiirar a paz ao espirito pertur-
inipressáo que a vista d o FLIII- bado, do que Teneriffe ou Ma-
chal causa ao viajatite coin a deira. Se a bella descripçáo da
perspectiva dos seus jardins e illia Plieacia feita por Homero,
d a s suas flores e coin a opu- e111 que os frutos sucedein aos
lenta vegetação, que ciigritialda fructos, e as flores as ffores,numa
variedade rica e sein f i t ~ i ,p6de íso, .. 'i'tido ali iacspira a iiiiensi-s
ser applicavel a alguina ilha mo- dade. Os ollios descobrem Iiori-
derna, é segurninente d Madeira.. soiltes sem termo; a verdura
.......................................apreseiita variaçfies novas qiie
O primeiro governador civil enfeitiçam a vista.. .as flores.. .
d o Funclial Luiz Mousitilio da traiisforaiii a povoac;ão i i ~ i i i i
Silva Albiiquercjue, literato e jai4diiii,c~ijíiatiiiosféra balsnniica
ilustre homeiii de ciencia, deixou se rcspitri jri do ninr e q ~ i cfcz
exaradas estas palavras, nlilila siiphi aos prinieiros dcscohri-
iiiemoria que escreveu ricerca d o dores tini cncaiito das iicgras
arquipélago inadeireiisc :- ..se iilata:, ao inesmo tempo iiiedo-
({.

a mão cievastadora c iiiiprevideil- iilias c feiticeiras, parri atrair os


te d o hoinetii não tivesse despo-. avciitiireiros, a teiiipcrntiir;i diil-.
jado a q~iLisitotalidade dos mon- cissiiiia converte as c1u:it-rc.1esta-
tes e das encostas d a siia aiitiga (;fies ~ I L I I I IAbril pcriiiniientc.. ,
)>

e rica verdura, seiii a s~ihstit~iir.......................................


por novas plaiitac;ões, a ilha da O gi.riticic roiiiaiicistn Jiilio
Madeira fGra seiii diivida iini I)iiiiz, qiic passoii aigiiiis incses
dos países mais formosos e iiiais no Fliilclial, diz-nos o scg~iiiite:
agradaveis cio Universo. Qtiaiido ({Qiiaiido ;i forniosii illia d a Ma-
deixadas as sinuosidades cios deira, Icvaiitando-se da cspiiniu
vales e as bordas das torre~ites, do iiiar coiiio a niitologin Cite-
se sobe aos cuines c ás partes rea, crescia para iitis 21 rccel,cr-
elevadas das inoiitai~lias,a illi>i iios, abrindo o scii seio beiicfico
da Madeira apresenta a cada e iiintcriiril aos descoiifortitclos
passo vistas exteiisas e variadas cliic iiel:i s6 dcpositrivani as siias
cuja descrição excede as forças derradcir;is esper:iiir;iis, scil-
da eloq~ieiiciae da poesia, e das tiariios todos f)eiiclrni.-nos o
quais iiem o lapis do paisagista cornq9o i1111 clêsses siinvcs pi':i-
iieix o pincel do pintos podeni zcies conia o cllic 110s proditz,
dar mais que lima m~iiiniper- iio iiieio diiiiiri turbil d e cstra-
feita ideia.. .
)) i~hos,o cticontro dc iiiii iaostoc
.......................................de iim sori3iso d c amigo.
O ilustre escritor D. Atitóiiio Fosni:iva uni coi~solndorcoii-
d a Costa, no seu livro ((0Ileioi traste coiii a tremencla scveri-
d o Brigue Mondego. escreveu : clacie da mar n aiiien;i pcrsl~cc-
a . . .já u m talento feniiiiino defi- tiva d a illia I
niti a ilha: iiina porção do pa- I-loras dcpois clc a nvist:ir, a
raíso trazida pelas iiiãos dos marclia rripida clo víipor fcz-ii«s
aiijos para o iiieio daquelas dobrar o cabo de S. Lniirenço ;
ágiiqs, E em verdade ~ i i i i parn- traiisponrlo o aiiiplo portico qiie
A4AL)EI R A ('l'iliscrgnri) 231 MADEIRA (Pni8ngcm)

êle forma coin o g i ~ i p odas pe- cidade, procurar as freguesias


tihascosas Desertas, sciitirii-se riirnis, subir as iiigremes ladeiras
iiiiia siibita niudniic;a de cliiiin, qiic costeiani os picos e espraiar
conio s e de rcliciite s e livesseili eiit8o n vista pelos forinosissi-
veiicido inliitos graus d e lati- trios vales qiie vão descobrindo
tude. Afagou-lios a face a brisa o seio feeiiriclissimo aos tiossos
tkpidn c perfiiinada da illia, as- ollios tnaravilliados.
piriíi~ioscoiii prnzcs o lialito ;icn- (Jtie vigor e vririedaclc dc
lentador c snliitifcro clcski f;itl;i vcg"t:1c;rio !
mni.itiiii;i; riclinvniiios-iios sol, o O vcrdc doiraclo da cana
scii íibcnc;o:ido eiicriii tniiicii to, reíilçíi eiilie as difeietites cain-
recoiilicciriiiios cniTiiii a M;.icieii.a! biaiitcs d a iiiesiiia cor de plaiitas
A costa d o si11 is p:iss;iiido clc tfidos os cliii~as.A palmeira
e111 rcvist;~ com as siilis roçlias de Africa agita n sua froiite gra--
cscarpndns, ris siiris i.ibciriis pro- ciosa junto dos carvallios da
fiiiidas, ri sua vcgctnçáo vigo- Eiiropa; n bailaiicira, vergando
rosa, as siias foiii~icl~ivcis cl~ic- sob o peso dos seus cachos,
bra~lris e os altos picos oiide cresce cheia de viço nos mes-
pnisam íis I~LIVCIIS, OS vales fcr- nios pomares oitde se eiifeitain
iilissiiii»s c as povonyões gra- de flores os pecegueiros e as
çiosris. Iarangeiras odosifesas. As rosas,
Monle~itosdepois, veiicida n as malvas, as iliadresilvas flo-
ponta do Clarajiío, ris casas c as resccni espontaiieas à beira cios
cliiitiias d o Piinclial, il~iiiiiiindns caniiiilios ; debruçain-sc dos niu-
por iiiii csplciltlicto sol de oii- sos as bougaiiivi1i;is entretecen-
totio, Y I I C doisavii iis cxLc11s;is do os seus eaclios roixos coiii
pf:ii~l;iqócs dib caiiri, sii~icl;ir;iii~- tis florcs a1ar:iiijadas das bigno-
110s 1)OI. Sllil, iiias; ttido tcin utii ar de festa e
A iiingin d o cslicctziciilo eii-iii- alegria. A clioça inais Iiuiiiilde
dcccr:i-tios. I3c iriii 1:irlo o iiint; teiii iiiii jartliiii A entrada; as
d o oiitro EIS serras, c ciitrc cstiis flores sorriem à porta dos ricos
cl1i;is gi;iiirlczas iliagestosas, :i e dos pobres.
cidade sorriiido, coiiio ri ci.iriiiç;i 13 clriaiito iiiais 110selevamos
adoriiiccida cntsc os ~;iis,qiic ;i iiinis se proiliiiicin êstc magni-
cicfentlciii c ncíilciltaiii~ fico aspccto do pais. L)c uni laclo
Para qlie n M;idcisn iios soi- veliios aos iiossos pés, o tnar
tia, piira cliic tios apnrcqn foi- liso conio iiin espcllio, azul conio
tiios;\ conio n dcscrcvc o p o d a scifirii, liiiiitndo ao longe pelo
inglCs c fragrrinte coiiio iiiiia grupo das Desertas vagaiiietlte
vcrd;iclcirn flor ilO Oce;iiio, k iingiclas do aztilado da clistail-
i~cccssiírio sair cio rccitito da cia; d o oiitro as altas serranias
cltie roiiipein as nuvens e cujos as três ilhas que 110 próprio
i:iirros tantas vezes tinge a ofiis- nome encerram a sua triste liis-
cante alvura das neves. E nos tciria : Desertas ; po~icos mo-
flancos, abertos em fundas que- ~i~eiitos depois alcançiilios ~ i i i i
bradas, sulcados em ribeiras promont6rio de basalto, inaior
pelas torrentes do inverno, uina qtie os outros, o Cnbo Garcrjão.
vegetação exuberante, clieia de Aquele cabo assiilala os liníites
vida, encobrindo aqui tiiiia casa do Paraíso.
isolada, enfeitando aléiii tinia Passado o Cnbo Gnrizjão
povoação risonha, que se agrupi-i uiii peif~iiiie de jardini florido
ein torno de urn chtnpanário. veiu ao iiosso encontro coim as
Então siin, então a atmosfera brizas da terra, e aquela terra
einbriaga, o peito aspira com era iim encanto, uni sorriso de
voluptiiosidade esse ar balsa- jardiiis e casas de cainpo, de
ii~ico, o espírito liberta-se de campos verdejantes e de bos-
todas as apreensões que nos ques encantadores; era uilía gri-
gelavam os sorrisos nos Iibios nalda composta d e todas as
e gosa-se despreocupado do flores, um dêsses quadros d e
mais surpreendente espectaculo todas as cores que alegratil o
que pode iniagitiar-se.)) coracão do liornem e Ilie arraii-
,...........,..... .'.....'. ., .,,,..... cam prof~indoiiias sereno sus-
São d o grande escritor e psi- piro.
cologo italiano Maategaza as li- Pouco inoiiientos depois es-
tilias que vão ler-se :-. . ..O pri- tavamos diante d o F~rnclznlca-
meiro aparecer do paraíso da pital da illia, cliie parece estar
Madeira melhor se diria ser tinia branda e cariilliosamente clis-
cena do inferno dantesco.Mnssas posta eiitre campos de caiia de
gigantescas d e basaitos negros, açucar e cle itihaines, c entre 11or-
negros, e rochas riigosas coni os tos clicioç das iiossas arvores cla
pés 110 iiiar, Inceraclas, coiitor- Eiiropa, e I.iosc~tiesiiiliosfantasti-
cidas, se111tiin arbiisto, sem uma cos de baiianeisas de folhas gi-
única casa, e coin as ondas es- gantescas e aveludadas; e111 volta,
pt~naiites21 roii~perem-sefrago- abre-se ti111 grande aiiifiteatro d e
rosas a seiis pks. Aqui e ali, montes altissimos, verdadeiras
perto d a costa, illiotas, negras roclias clc gigantes; por iiltinio,
tambem, seiii arvores, sein flores, a coiiipletnr o c~uadro,dois oce-
corroídas pelas ondas despeda- zrnos, talvez deinasindo grandes
çadas c tresg;istadas, quási rui- para aquele ninlio de ainores : o
nas dum iiiu~ido iiiiilado pelo oceano d o iiiar e o oceaiio d o
fogo. Chegiiiios á Ponta de São chr; e naquela ocasião 11c5o s c
L o ~ ~ r e i i ç odeixamos
; I: esqticrcln sabcria dizer q~ial clos dois se
avizinlíava mais a o azul iiltra- outro extrerílo. Adivinho as ca-
nlarino oii ao d a safira. sas, que por ora sáo faritasnías
Passei tres vezes diantc da e descem l i do alto ate i praia.
Madeira, e seinpre ouvi irrom- Agora o to111 cinzento desapa-
per do peito dos viajantes tiiais receu, domina o azul e o oiro,
vulgares iim grito da aliiia que e na niinha frente o grande an-
dizia: porque náo tciiho eii iinia fiteatro verde dos montes ergue;
casita neste paraíso ?D se como uni altar ate ao céu. E
....................................... Lima serra a pique, 6 tinia serra
Nos .Portos Maritiiiicis de volupt~icisae verde que se ofe-
Portiigal e Ilhas Adjacentes)>, rece Iângiiida e verde. Ao tneio
diz-nos o ilustre erigenlieiro e uni grande monte entreaberto ;
literato Adolfo Loureiro :-c( ...S por tris a montanlia eiiorilie e
urna das regiões cfa terra da escalvada. Alguinas colii~asvão
mais extraordiiiciria acidentação terminar no farol e 110 forte
e orografia, da inais sara e fas- sobre uin penedo destacado e
cinante beleza, das innis beiie- corroido.
ficas e sal~itaies condições cli- Fico todo o dia a bordo,
niatéricas, e d a tnaior faina e desl~imbrado, contemplando a
celebridade. Nela se reune a Madeira, a einbeber-i~ieno es-
mais agradavel doçura das cain- pectaculo d a luz, que passa do
piiias d a Itrilia, a inais agreste e cinzento ao azul, que ganha
rtistica majestade cios despe- todos os tons e se modifica a
~iliadeirosc das serras dos Alpes todos os inomeiitos, até ao fim
e Perineos e a inais luxuriante da tarde, em que o inar se torna
e opulenta vegetação das regióes diáfatio e os montes transparen-
equatoriais. Sein rival na terra, tes, com unia grande nuvem
jiiiiais se apaga, d a niente de pousada em cima. Vejo perder
queiii uilia vez p6de apreciar a cor, desfalecer, suinir-se a
o s seus encantos, a recordaçí?o terra, clue no escuro clieira cada
daquêle verdacleiro paraíso ter- vez inais a fruta e me inebria.
real.)) Já o primeiro plano está roxo, o
......................................segundo k unia niailcha enorine
O h]-illiante escritor Raúl e indecisa, e 0 mar i10 poente
Braridão cleixou Lim foriiioso arfa corno uin seio, ainda ilumi-
Iivro iiitit~ilndoAs Iilzas Dcsco- nado. h medida que o vapor se
nlzccidas e dele vailios destacar afasta, a iiiontanha cllie iiie atrai
estes treclios :-.. . .Ftiildeamos parece ii1:iis negra c maior:-
e a Madeira abre-110s os braços, sobe, ergue-se e chega ao céu..
coril a ponta d o Garajaii IiLitn ....................................
extrcino e a ponta da Cruz tio M. Teixeira Gomes, aatigo
presidente da repítblica, deixou gineus teiiiiosos nunia grande
alguinaç pAginas fulgurantes, febre d e touriste. Aprcseiita eiii
consagradas a Madeira, n o seu alguns pontos tratos acidenta-
conhecido livro d e viageiis ((Car- dos, asperos e pitorescos, que
tas sem morai rienhuina)>,dotide fazem lembrar o s decaritados
transcrevemos algumas linhas : panosainas d a Suissa, mas no
- c... .Pois haverii rio iiiundo seu conjunto, conio siiitese de
paisagem mais aliciadora d o iinpressgn, tem o que quer que
que esta que eu disfruto d o jar- seja dc vago e cotifortavel das
dini emb:~lsainado c silencioso graciosas telas d e Wateau, pa-
da Quinta Vigia? 1 ' ~ i d oe mo- recendo cxalar d e si coin o lialito
bilidade e socego rio panoranla das flores q u e a revestciii, iitn
em gris que ;i niinlia vista aroma tão saudavel e tão ii-ie-
abráiige, mar de calmaria, ada- briatite que sacode o tospor
mascado, com a s u a orla bor- d o s desaninios mais profutidos,
dada d e barcos etti relevo-cas- dando vida e reltvo aos relevos
cos de seda, frouxa e mastrea- d a vida .....
cães d e retroz -a luz igual, .............................. . ....
hiqanca, branda, q u e o alto céu Olavo Bilac, uni dos mais
leitoso côa d o sol q u e s e i ~ á o ilustres escritores e poetas bra-
vê; as verduras massic;ás d a sileiros, traçou estas apologeti-
serra aliviai~clo-se d a espessura ticas linhas :-((. . . a ilha eiicaii-
em verduras iilais teiiras, ao con- tada era toda irliia ~tilguraqáode
traste d o s casais caiados, e longe, otiro e prata tio baiilio luiiiiiioso
soinbrejando o Iioiiso~ite cins d a maiiliá .. está clieia de r ~ i -
nrreriiedos de Capri, illias pei- mores e cle perfumes; inil iiis-
didas cujas corcovas moiitam tr~iiiicntosiiidgicos resoaiii coii-
por sobiae a iiltiina liiilia d o fusamentc; parece-ilie que vejo
mar.. ... abrireili-se a s ii~iveiis mostraii-
....................................... do-iiie tesouros que vão cli~iver
Do distinto médico e escritor sobre n-iiin... Ainda Iiojc qlieiii
dr. João Augusto Martins s ã o a s pela prinicira vez atravcssn o
palavras que seglieiri, extraídas Atlaiitico em busca da Europa,
do excelente livro Madeira, Cabo tein a iiiipressl?~,no cliegar B
Verde c Guiné:-c.. .a s u a pai- Madeira, d c Iiaver descoberto,
sageni é quente d e vida e colo- tiáo uma qualquer porção vutgar
rido; salpicada t o d a ela por d a crosta d o planeta, separada
centenas d e casas pequenas, d o contiilente por uma conviil-
alegres e frescas, q u e parecem s5o tclurica ou levanlada d o
marinliar pelas encostas e pelas fundo niw por tiiila erupção,
elevações mais invias, c o m o pi- inas uin Paraíso, ou i~iellior CI
MADEIRA (Puisng~.tn) 236 MADEIRA (Paisagari)

lação d a s grandes vagas.. . Para itidigcntcs d e cores, qliando lo-


descrever as escarpas ein esca- brigarrios a Madeira alcandorada
lões, a s penedias tnedonlias, que 110 Atlântico, senliosa linda de
se 110s afiguram a desabar por ricas roiipagens, com aquele
momentos nos abismos do sorriso que tem todo o iiiisterio
oceano, ao fajás verdejatites, a dum sorriso feminino, parece-
larguidês morbida d o s vales tios que caminliainos para uni
beijados pela flor d a onda ... sonho feito d e aromas d o Ori-
seria preciso retinir de Moscho ente, d e oiro e aziil, coiii a rilma
a Eschilo c Sliakspearc.. . Es- em festa e trazendo tios ollios
pectaculo paradisiaco ! Pais pri- galas d e desliirnbramento.
vilegiado, iião teiii tio miindo A caracterisiica da paisagein
torrão, qiie lhe d ê d e rosto. As ~nadcirensrt a siia falta d c calma
grandes eniinencias - o Cabo -uina paisagcm febril, que ter11
Ciirão, proinontorio mais alto uin pouco d e criaqão dantesca.
d a Europa; o Canipanário na E por sêr graiidiosa, ela dB
inontaiilia; a Serihora d o Monte a niinlia seiisibilidade forLe eiiio-
sobre a cidade, e a s fréclias dos ção e faz d o s ~i-ieusollios dois
picos cravando-se n o azul denso escravos para a servirem enl
duni céii, qiie já 6 africano. Le- silêncio, ern adoraqáo toda a
vadas e saltos d e água, preci- vida.
pitando-se eili catadupa, bro- As paisagens calmas não são
cados pelas aluviões e rotos o s iiicnos belas, inas nem todas a s
montes! Bosque, em qiie o s sensibilidades estáo preparadas
ranios d a flora europeia abra- para as coinprccnder. Correní o
çatn e beijam a s arvores dos risco da iiionotonia para aquêlcs
tropicos, embaladas pelas brisas que ti20 educaram siia sctrsihi-
d o mar! Rosas agrestes festi- lidade, iião a banliarain de li-
vando o s valados, Idros lios irn- risino.
pervios, violetas bravas inais A paisagem avassalatlora dn
aromaticas qtie a s d e Pasma nos Madeira i: toda ela voluntariosa.
brejos viçosos !... Tem precipícios qiie lios cltri-
.......................................niam, é um pouco cruel, tcin
T e m iiiuito d e beleza e de braços invisíveis que s c csteii-
verdade estas palavras transcri- d c n ~e tios aperta111 contra si.
tas d o livro [(Meio-Dia)) d a au- Tudo aquilo nos obriga a pas-
toria d c Manuel Carreiro: - mar de adiiiiraç"ao r com um
« , . .Traiiscosridos dias, com len- poiico d e pavor..
tidão d e clépsidsa, dois inotiò- .....................................
tonos dias fechados entre mar Aparecem-nos iiiuitos outros
e ctii, diinia s 6 cor, ou eiitáo autorisactos tçsterniiiilios ricêrça
das belezas da p~ii~ageiiiina- Canário, Pico Riiivo, Picc, das
deirerise, que SotiioS forqados a 1 Torres, Pico do Cidrão, Pico do
omitir, em virtude da demasiada Aríeiro, Pico da Neve, Pico do
e x t e n s á ~jri ~0ll~agrri~i:i
aos tre- Poiso, Pico da Lagoa, Pico de
~ I I O S que ficam trai~scritos. E Santo Atitbnio, Pico cio Arre-
para encerrar este ailigo leni- bentao, Pico do Infante, Pico
brareinos qLlC Cftlllões, referin- I Gr;inde, Pico dos Bodes, Pico
do-se i Madeira, diz qiie ela se da Urze, Pico do Gato, Pico da
avanja a cluaittas vezes aina; Aiziei~doeira, Pico Queiiiiado,
qlie Spencei; o grande escritor Pico cla Suna, etc. Como raini-
e filosofo itíglês, lhe cliamoii a ficaçõcs dos inontes e picos da
oitava maravilha do mundo ; que cordilheira central destacam-se
Huinboldt, o celebro sribio e na- ainda muitas outras eininencias,
turalista aleináo, afirnia qiie sc que por vezes se esteiidetn até
a ilha Phaecia, descrita por Ho- 6s regiões do litoral. Eiitre estas
inero, podesse corresponder a emineiicias mencionaretnos as
realidade seria a Madeira; que do Pico dos Barcelos, Pico da
Hiigues lhe deli o nome, que Cruz, Pico do Caido, Pico dos
universalmente se generalisoii, Eirbs, Pico do Facho, Pico das
de Flor clo Oceailo no seu belo Favas, Pico da Cruz, Pico da
poeina Oceatz Flocver; que Bacon Relva, etc. (V. cada um dos no-
escreveu Liilia pequena epopeia, mes que ficarn indicados e Pi-
intitulada Aff~rrztisitlspirada nas cos do Porto Santo).
I

belezas desta ilha ; e que final- Madeira (Plailaltos da). A úni-


niente muitos a denorniizarn Ra- ca extensão de terreno que to
malhete das Agrras, Pnraíso solo acidentádissimo da Madeira
Terrenl, Prinznvera Ifizorf aí, Ver- 1 ttierece o nonie de planalto r5 o
clndeiro Eu'etr, etc., etc. d o Paul da Serra (V. este nome).
Madeira (Picos da). Na cor- No entretanto cliamam-se co-
dill~eirad e motitcs que longitli- niumeilte planaltos as pouco
diitalmente atravessa esta ilha extensas planicies do Santo da
eni toda a sua extensão ergiiein- Serra (V. Lagoa) na freguesia do
se diversas einiiiencias isoladas, 1 mesino nome, a Achada de San-
alguinas das cltiais inerccein ser tana, ria freguesia de Saitiana, e
especialmente inencionadas e 1 a das Acliadas, na freguesia das
que SL?O çoi111ecidas pelos noiíies Acliadas da Cruz.
de picos. Entre êles avultain os Madeira (Pottths da). AS pritl-
chamados Pico d o Castanlio, cipais pontas ou saliencias da
Pe~ilia de Aguia, Pico da Maia, costa maritimas desta Jllia são
Pico d o Arco de São Jorge, as segtiintes : a de São Loiireiiça,
Pico das Torrinhas, Pico do a de maior exteilsão, qtie tem
virias pontas secuildisias coni siil, não sendo então perniitido
os noines de Furado, Abra, De- q~ialquertrafego ein toda a costa
dais, Rosto, etc., Ponta da Quei- meridional da Madeira, o que
mada, Ponta de Santa Catariria, ali6s sucede poucas vezes etn
Ponta d o Guindaste, Ponta da cada aiio.Nos últiinos trinta anos,
Atalaia, Ponta d a Oliveira, Ponta as condições dos portos destas
do Garajau, Ponta cla Criiz, localidades melhoraram conside-
Ponta da Agita, Ponta do Sol, ravelmente com a coiistrução de
Ponta da Galé, Ponta do Jardini, pequenos cais e desen~barca-
Ponta da Fajá cla Ovellia, Ponta douros e coii~os traballios de
do Pargo, Porita d o Tristão, acresceritainetíto é reparaçáo
Porita c10 Porto do Moniz, Ponta rcalisados nos jLí existeiites. (V.
Delgada, Ponta rie S2o Jorge, cada uni dos nomes aciina in-
Ponta d e Santana, Ponta do dicados).
Cortado e Ponta de Easano (V. Madeira (Praias da). JLi disse
cada uin destes tioines e Pofztas algueni que na Madeira não
do Porto Santo). havia praias, talvez pela circuns-
Madeira (Popli laçáo da). V. taiícia de iião serem de areia e
Popiilaç~o. terein uiiia limitada extetisáo.
Madeira (Portos da). DOS Coni efeito as desta ilha, ex-
portos do arqliipklago conside- ceptuando a da Praíiilia no Ca-
ravam-se atk lia pouco c01110 niça], são foriiíadas de pequenas
bons o do F~incliale d o si11 da pedras ou calliaus rolados de
illia do Porto Santo, sendo tido escuro basnlto, tendo todas elas
como sofriveis o s da Abra, Ma- tim aspecto sombrio e um piso
chico, Santa Cruz, Camara de dificil c incotnodo. Em cotnpeii-
Lobos, Ribeira Brava, Ponta do saçáo possui a viz'nha ilha do
Sol, Porto do Moniz e Porto da Porto Santo uma das mais belas
Cruz, e maus os do Cai~içal, e exteiísas praias de todo o país.
Porto Novo, Reis Magos, Oli- As principais praias da Madeira,
veira, CampanArio, Logar de algun~asdelas de extensão muito
Baixo, Madalena d o Mar, Aiijos, limitada, são as seguitítes: Prai-
Fajá do Mas, CaIhêta, Jardini do nha, Caniçal, Macliico, Seixo,
Mas, Paul do Mar, Pesqueiro, Santa Cruz, Porto Novo, Reis
Seixal, Fajá da Areia, Ponta Magos, Funclial, Foitiiosa, (V.
Delgada, Boaventura, São Jorge êste ~ionie)Câtnara d e Lobos,
e Faial. O s portos das freguesias Ribeira Brava, Lugar d e Baixo,
do Porto do Moniz e Porto da Madaleiia do Mar, Calhêta e Pai11
Cruz sáo considerados como do Mar, na costa meridional, e
bons de~embarcado~iros,qiiandoas do Porto do Moniz, São Vi-
soprani os ventos do quadrarite cerite, Fajã da Areia, Ponta Dele
gada, Sáo Jorge e Porto da Cruz, rentes, as traiisportain a ferti-
na costa setentrional. lisar remotas culturas em toda
Madeira (Ribeiras da). Estes a superficie d o litoral da illia~.
aquediitos naturais, que corretn Estas ribeiras transformam-se
geralmente nos leitos d e pro- de qiiando em quando em cau-
fundos e apertados vales, são dalosas correntes, qlie, saindo
bastante ~ i ~ ~ ~ i i c ' rnesta
o s o s ilha e dos seus leitos e invadindo as
d e caudais muito abundantes margens que as ladeiam, arras-
tia quadra invernosa. Nascem tam violentamente grandes ex-
nas faldas da cordilheira central tensões de terrenos cuitivados,
e vão lançar-se no oceano, tendo currais e ate casas de liabitação,
alg~iiiiasdelas correntes subsi- causando, por vezes, considera-
diirias, que Illes auineiitarn o veis prejiiizos pessoais e mate-
volume e a rapidez d o seu curso. riais aos itioradorcs das suas
.Todas, no inverno, diz o ilus- vizinlianças. As principais ribei-
tre anotador das Snudncles, tra- ras que deseiiibocam na costa
zein agiia abtitidaiiic, frequente- d o sul e fica111 situadas na di.
nie~itetorrencial : enchem entáo, recção oeste-léste são : Ribeira
e, por vezes. transbordani, arras- dos Moinl~os,Ribeira dos Mari-
tando das montanlias milliares nheiros, Ribeira das Galinhas,
de toneladas d e peiicdos mais Ribeira do Porto d o Paúl, Rí-
ou menos grossos, muitos ta- beira Funda, Ribeira de São
n ~ a n l ~ oque s , depois, s ó em pe- Bartoloineu, Ribeira da ,Calhêta,
daços podeiii ser removidos, e Ribeira da Serra de Agua da
todos, rolando na torrente uns Calhèta, Ribeira da Madaletia
d e encontro aos outros, produ- d o Mar, Ribeira de São Tiago,
zeili n o clioq~ie sinistro ruída, Ribeira da Ponta do Sol, Ribeira
até que, obstruindo os leitos das da Tabha, Ribeira Brava, Ribeira
mesiiias ribeiras, os tornam so- do Campanário, Ribeira do Vi-
braiiceiros aos terrenos tiiargi- gário, Ribeira dos Socorridos,
nais, e êstes, quando obstruidos Ribeira de São Jofio, Ribeira de
não ficaiil, são arrastados pelas Santa Luzia, Ribeira de João
clguas transviadas a inuita dis- Gomes, Ribeira de Gonçalo
tancia, inrir dentro, desfeitos Aires, Ribeira do Caniço, Ribeira
em lodo; no verfio porem, o s do Porto Novo, Ribeira d e Boa-
veios de água tornam se-ll~es ventura, Ribeira de Santa Cruz e
escassos, e chegam em alguinas Ribeira de Machico. As ribeiras
ribeiras a secar, ein consequen- que se lançam no niar na costa
cia dos desvios jCi para regas d o norte, situadas na direcção
marginais, já para as levaclas, léste-oéste e que merecetíl men-
q ~ i e , t o n i a i ~ dai
o as Bgitas coi- cionar-se são a Ribeira do P o r t ~
hIADEIIIi1 230 MALHADA

da Crtiz, i2ibeir.a d o Faial, Ri- e Baleira ou I'orto Santo, lia


beira de São Jorge, Ribeira Fun- ilha do riiesino noine.
da, Ribeira da Roave~it~ira,Ri- Eriibora aos lugares de C â .
beira dos Moinlios, Ribeira da mara de Lobos, Porto do Moniz
Camisa, Ribeira de São Vicente, e Santana se cliatneni con~u-
Ribeira do Inferno, Ribeira do rneiite Vilas por serem cabeças
Seixal, Ribeira da Janela, Ribeira de concell~o,contudo essas lo-
do Tristão e Ribeira da Cruz. (V. calidades, por ocasião da criaç2o
êstes tioníes). dos respectivos tnunicipios o11
b-adeira (Vales da). O sOlo ainda posteriorniente, iião for.ttn
tnontanlioso e acidentadissinio elevadas a categorias de vilas.
desla ilha deterinina a formação (V. cada uni daq~ielestio~iies).
de muito vales, alg~lnsde 110- Madeira da Igreja. Sítio po-
tavei profundidade, mas que enl voado da freg. do Santo d a
geral atingem uma extensão Serra (coticellio de Macliico).
bastante iin-iitada. O s principais 20 f. e 151 h,
são o d o Funchal, especialii-ierite ~ [ de A~ ~ ~dsítio
, ~ ~.povoa-
~
no sitio cl~ari~ado0 Vai Foi-- do da freg, do Sallto d a Serra
nloso; 0 d e Macllico, da (concelho de Santa Cruz): 15 f.
praia d a vila do mesmo nome e 79 11.
se estende entre as inaigens da Madre de Deus. Sítio povoa-
respectiva ribeira; o d o Jarditn do da ,frege do Catliço. 32 f. e
da Serra, no extt.etno ilorte da 172 h E de tipica e interessante
freguesia do Estreito de Câmara construçjo a capela d a Madre
de Lobos; 0 de São Vicente, de Detis, que ali se encontra c
situado na bacia Iiidrografica deu o nome ao lugar, fundada
d a ribeira do t ~ e s m onome in- por uma antiga farnilia Salvago,
cluindo a vila e suas imediações ; que teve terras de çesmaiia
o d a Penlia de Aguia, que tor- neste sítio.
lieja a rocha deste nome Madre de Deus. Sitio da freg,
Penha de Aguia) da Metade, da Tabila. V. Coiujefia (TabiLa),
proximo do Ribeiro Frio; o da
Ribeira da Janela, entre as mar- Mnia (Pico da). Emineticia
gens d a ribeira dêste ilome. nas serras da freg. d o Porto d a
Madeira (Viação da). V. Via- Cruz (Alt. de 760111).
$50. Maiata. Sítio povoado da frcg.
Madeira (Vilas da), Existem do Porto da Cruz, 74 f. e 396 11.
nêste arquipélago as vilas de Maiata. Sitio da freguesia de
Macliico, Santa Citiz, Ponta do Gaula.
Sol, Calliêta, São Vicente e Ri- Maliiada (Ponta da). E tima
beira Brava, na ilha da Madeira, saliencia da costa inaritiina p
s~i-s~idoésteda illia do Porto freg. do Santo da Serrá (coilce-
Santo. lho d e Macliico). 34 f. e 193 li.
Maloeira. Sitio povoado da Marinheira. Sitio povoado da
freg. da Fajã da Ovellia. 114 f. freg. do Estreito de câmara d e
e 516 li. Lobos. 98 f. e 649 li.
peqiiciio sitio d a Mari~~lieiros (Baixa dús). Bai-
freg. da ~~~~i~~ B ~ onde~ xio
~ que ~ fica, po~ico distanciado
existiu Liiiia capela da invocaqáo d a f o z
de Santo AntÓnio, malldada tons- noille~lia da freg. d a Fajá
tiiiir em 1696 por Henriqiie d a ovellia*
dá^ ~~~~i~~~~~ e qLlc Marinheiros (Ribeira dos). Li-
tencia A casa Torre Bela. nlia d e água pouco abundante,
que atravessa a freguesia da
Maravilhas. Na intersecçBo da Fajá da o~~~~~~
riin dêste nome coiri o Caininlio Oceano.
e se no
d e Santo Aiitóiiio (V. este noiiie) I Marmeleiros, povoado
fica o pequeno largo c'ialnadO da frege do Molite. Ellconfra-se
das Maiavillias, que era LIIIIdos ali O magnifico edificiodo Hos-
limites da cidade d o Fiinclial, pital da M~~~~~~~~~~~do Fun-
tendo ali existido urna capela Ao principe Frede-
declicada n Nosski Seliliora das rico Holienlolle feito pelo
Maravillias,iiianclada cdificar por governo poriuguês, em 903, a
Diogo Beteiicourt Correia em concess.o de poder estabelecer
1657 e recoiistsiiída por D. Ma- na Madeira sanatiiriosmaritimos
riana da Silva no ano de 1736, e de altitude, destinados ao tra-
darldo o noine ao lugar,qlle ailida tamento de molestias pulmona-
Iioje conserva de Maravillias. res, niedia,,te a obrigação de
Marco. Sitio povoado dafreg. ser recebido um certo
d e Macliico. 26 f. e 153 h, Nêste número de doentes pobres de
sitio, I10 lugar que tomou O lloine naciollalidade portuguesa ata-
d e Preces, fez 0 coilego &os- cados de doenças daquela natu-
ti11110 d e Gois e Menezes cons- reza, Entre esses estabelecimen-
truir no ano de 1750 uma capela tos contava-se o hospital d o sitio
d a invocação d e Nossa Senhora dos Marn~eleiros, começado a
d a s Preces, que foi reedificada coi1struir em 1905 e particular-
por Antonio Tiago da Silva metite destinado aos indigentes
em 1884. e que por isso se ficou cha-
Marco e Ponte da Pedra*Sítio niando sanatório dos Pobres, 0
povoado da freg. d e CAmara de decreto de 3 de Novembro de
Lobos. 30 f. e 152 li. 1909 autorisou a rescisão do
Margnça, Sítio povoado da coiitrato feito entre o govêrfl0
MtiRMELEIIZOS 24.2 MESA DOS INGLESES

portcig~iêse o principe de Ho- Massapês. V. Lapa e Massn-


lienlolie, setido a este arbitrada a pês (campanário).
indenisação d e 4.425.000 marcos Massap&s. V. Rolia e Massa-
acrescidos de 328.541 marcos pc's (Campanário).
correspondentes aos juros de- Massapês. Sitio povoado da
corridos. O edificio d o s Marine-freg. da Fajá da Ovellia. Tem ali
leiros, cwja constrrição não ficara
unia escola de ensitio pritiiário
de todo concluida, permaneceri cio sexo masculino. 56 f. e 197 li.
ali ao mais coinpleto abandono Massapês. Sitio povoado da
e exposto a todas a s intempe- freg. de Santa Cruz. 24 f. e 140 11.
ries, ate que o gov6rno central, Massapês. Sitio povoado da
n o acto mais louvavel e tnais freg. d o I'orto da Cruz. 8 0 f. e
proveitoso de administração pii- 470 li.
blica, o cedeu ri Misericordia Massa'p8s. Sítio povoado da
d o Funchal para a instalação d o freg. da Tabira. 21 f. e 118 ti.
seu Iiospital, por decreto de 29 Matas e ]Loinlias, Sítio povoa-
d e Março de 1928, sendo para do da illia do Posto Santo. 6. F.
ali transferidos o s primeiros do-e 28 li.
entes xio mês de Novembro de Meia Legaia. Sitio povoaclo d a
1930. Precedeu-se etitão B in- freg. d a Ribeira Brava. 39 f. e
teira coriclusão d o edificio e i 170 11.
stia cotlveiliente a d a p t a ç á o Meia Legua. V. R o c /r a ({(r
dquele fim, sendo, tio seu ge- Mcia Lcgutr.
nero, Lirna das primeiras casas Meio Paiil. Sítio, coi~l~ccicio
Iiospitalares d o pais, não s ó tatiibein pelo noiiie de Campo
como utna instalaçáo apropria- Grande, que fica tio planalto do
da, tiias ainda pela maneira como Paúl da Serra e iniiito exposto
ali se ministram todos os ser- aos veiidavais, tendo ali existido
viços clinícos e de etiferma- uina peqtieiia casa para abrigo
gem. dos viandaiites.
Maropos. Sitio povoado da Melões (Ribeira dos). k iaiil-
Ercg. d e Macliico, onde existiu beiil conhecida pelo nonie de
a capela de Nossa Senhora da Ribeira da Adega, atravess~iildo
VitOria, edificada pelo ii~orgado a freg. do Cainpatilirio. Niis mar-
Henrique Figueira e Utra tlo getis desta ribeira teve terras de
ano d e 1661. 7 8 f. e 457 li. sesmari:~ o antigo povoaclor
Massapês. Sítio povoado da Lbpo Vaz Delgado, que iiin d o s
freg. d o Arco d a Calhêta. 40 f. scits dcsceiiclentes cotivetste~i
e 205 li. ll~imaitistituição vincular.
Massapas. Sitio da freg. do Mesa dos Ingleses. Sitio ria
Estreito da Callieta. keg, de São R O ~ L I Cd o Faial!
,LII.:SA DOS IN(iI,ESES 243 MONTE

tambei1.i chamado Pico Quei- desembocando 110 oceailo, a


mado. pecl~ienadistancia da ribeira d o
Metade (Ribeira da). l'orretlte Porco, na inesma freguesia.
d o interior da ilha, qLie clepois Moinhos (Ribeira dos). Fica
de atravessar o vale d o nicsmo na freguesia da Ponta do Pargo.
nome e as freguesias de São Moinhos. Sítio povoado d a
Roque d o Faial e d o Fainl, se freg. do Caniço. 68 f. e 368 h.
vai lançar na ribeira d o Faial. Nêste sítio existem ainda as r~ií-
Metade (Vale da). No sitio do nas duma capela da invocaçáo
Ribeiro Frio, na margem da es- de Nossa Senhora de Salvação,
planada d a levada d o Jutlcal, fundada erti 1614 por Francisco
existe u m niirante dotide sc dis- Morais de Aguiar.
fruta urna vista s~~rpreeiidet-ite Moinhos. Sitio povoado d a
sobre a ribeira e vale da Me- freg. do Faial. 33 f. e 152 11.
tade, q ~ i c sáo diiina grande Moiiif.ios. Sitio povoado da
beleza. freg. de Machico.
Miradoliro. sitio pitoresco da Moinhos. Sítio povoado da
freg. de Saiitai-ia. freg. do Porto do Moniz.
Mirante dos Caixões. Sítio pi- MoiniInos. Sítio povoado da
toresco d a freg. d o Montc. freg. da Ribeira Brava. 19 f. e
RIiraiite alas lVdaceBas. V. Ma- 92 h.
cclns. Moiríhos. Sítio povoado da
Mirante do Marcado. Dêste lu- freg. de %ata Cruz. 28 f. e 174 li.
@r, junto da Acliada, tia freg. Mole (Illie~i). Pequeno illieii
d a Cainacha, descortina-se utn na costa da frcg. do Porto do
belo pariorama.
Misericordia. Sítio da frcg. de
1 Moiiiz.
Moledo. Sítio da ilha d o Porto
Macliico. Santo.
Noiiilio. Sitio povoado da Moledos. Sitio povoado e
frcg. d a Serra de Agtia. 10 f. e aprasivel da freg. da Madalena
34 h. do Mar, iiotavel pela sua fertili-
Moiiibo do Pico. Sitio povoa- dade. 9 f. e 50 h.
d o d a freg. do Porto d o Moniz. Montado do Barreiro. Vid.
11 f. e 34 li. Barreil-o (Montado do).
Moiiilio da Serra. Sítio povoa- Monitado dos Pessegueiros. Si-
c10 da ii'eg. d e Macllico. 5 f. e tio da freg. c10 Seixal.
L0 h. Monte (Freguesia do). I?d uma
Moiiilio cla Serra. Sítio povoa- das cinco freguesias suburbanas
d o d a freg. de Santa Cruz. do Fui-iclial, qiie tornejain a ci-
Moiniiios (Ribeira dos). Ati'a- dade do mesmo nome. O s seus
vessa a freguesia da Bonvcnt~ira, pontos o ~ freguesias
i c~nfinantes
MUNI'E 244 MONTE

siío : serras do Poiso e da Ca- seu clima na qiiadra estival, tor-


macha, ao norte, freguesia de nando-se o centro d e maior
Santa Luzia, ao sul, freguesia de atracção para os veralieantes do
Santa Maria Maior, a Iéste, e a Furiclial, qiie ali encontrain, em
f!eguesia de São Roque, a oéste. bons hoteis ou em excclenfes
E a paróquia mais acidentada casas de campo, seguro refugio
do Concelho d o Funchal, ficati- para iiin apetecido repouso ou
do a Igreja Paroquial a 600 e o iitn encantador abrigo contra os
Terreiro da Luta a 850 metros calores da estação cálmosa.
de altitude. Est6 ligada por nieio Possui algumas das mais sun-
de cinco estradas h cidade, de tuosas qiiiiitas da Madeira e
cujo centro dista aproxiinada- inuiiieras viveiidas, con1 exce-
mente três quilómetros e meio. lentes casas de habitação, ro-
Pertence ao çoncellio e coiiiarca deadas de belos jardins e de
do F~rriclial e está dividida nos froridosos arvoredos. Mencio-
sítios povoados do Curral dos naremos as quiiitas d o Monte,
Romeiros, Cancela, L o m b o , Rocha Macliado, Gnnçalvcs, Vila
Lo~nbada,Desterro, Portada de Sarali, Betencourt, Palace Hotel,
Santo Antonio, Santa11a, Torri- Reis, Santana, Relva, Monteiro,
uha, Quinta dos Reis, Quinta do Conceic;ão, Laginhas, Cova e
Salvador, Livramento, Terço, Til, Pico da Pedra, além d e outras.
Piedade, Pinlieiro, Penlia de O sei1 orago 6 Nossa Se-
França, Levada d a Corujeira, nliora do Morite, ficando o res-
Tanque, Casa Branca, Corujeira pectivo tcinplo no sitio chamado
de Dentro, Eira d o Lotnbo, Co- da Igreja. Tem as capelas de
rujeira de Fora, Pico, Fonte, La- Santo Antonio, situada no bairro
jinhas, Igreja e Ribeira das Ca- da Penha de França, a de Santa
les. Outros sítios : Marmeleiros, Isabel, no sítio dos Marnieleiros
Pico da Pedra, Pedra Mole, La- (I-iospital), a do Coração de
geas, etc. Merecem sêr mencio- Jesus, 110 sítio do Pico (Q~iinIa
nados como sítios pitorescos os do Monte), Nossa Senhora da
do Terreiro da Luta, Levada do Paz, no Terreiro da Luta, Nossa
Pisáo, Nascentes dos Tomos, Senhora da Conceição, na Caii-
Pico das Rosas, Mirante dos cela (Eabosas), Nossa Senhora
Caixões, Largo das B ~ b o s a se da Coiiceição, iio sítio da Igreja
Curral dos Romeiros. E cliama- (Quinta da Conceição), Nossa
da a Ci~zfrn Madeirense pela Senliora do Desterro, sitio deste
beleza incomparavel da paisa- nome, Reis Magos, sítio da Quiil-
gem, pelos largos e supreeii- ta dos Reis, Menino Jesus, iío
deiites panoramas qiie dela se inesino sitio, Nossa Seriliora do
disfrutail~e pela suavidade do Rosário, sitio da Quinta d o Sal-
ilioNi'i.: 245 MONTE

vador (Quinta da Paz), Nossa nesta ilha, fez erigir por 1470
Senhora do Livrainento, sitio tinia pequena capela, nas terras
dêste nome, Coração de Jesus, que possuia dent!.o da área d a
sitio do Livramet~to(V. cada um actual freguesia do Monte e que
destes sítios). Tem duas escolas primitivamente teve o orago de
do sexo masculino nos sítios da Nossa Senhora da Incarnaqão,
Loiiibada e da Fonte, uma do passando depois a cl-iatnar-se
sexo feminino no últinio d6stes Nossa Seiiliora do Monte. Ser-
sítios e três mixtas nos sítios da viu esta capela de sede a paro-
Levada da Cortijeisa, Livraniento qliia, criada no ano de 1565.
e Qiiinta dos Reis. Ha Caixas Sofreu virias modificações e
Postais nos sítios da Fonte, acrescetitan~eiitos até que foi
Q~iiiitados Reis e Pinlieiro, e demolida eni 1741, quando s e
iim Posto do Registo Civil no procedeu a construção do novo
último destes sítios. Nas serras e majestoso teinplo. Tendo êste
que, pelo norte, limitam esta fre- ficado bastante danificado com
guesia nascem as caudalosas os estragos que lhe causou o
ribeiras de João Gomes e de terremoto de 1748, e reconlie-
Santa Luzia, que a separam, por cendo-se então os graves erros
Iéste e por oéste, das freguesias coinetidos na siia edificação,
de Santa Maria Maior e São tratou-se de corrigir e reparar
Roque. Ta~iiberntetn sua origem conveilienteinente êsses erros e
nas inesinas serras a ribeira prejuizos, o que levoii largo
das Cales, afluente da de João tempo a realisar, por terem es-
Gomes. Ha ainda a iiiencioiiar casseado, para isso, .os indis-
os ribeiros da Fonte e Chega, peiisaveis reciirsos. E aqui o
afluente; da Ribeira de Santa centro duma romagem, talvez a
Luzia. E isiigada pelas levadas mais coiicorrida de toda a dio-
das Cales, Pisão e Cor~ijeira. cese, que se realisa nos dias 14
Atravessa esta fregtiesia o Ca- e 15 de Agosto de cada ano,
minho de Ferro do Monte (V. aonde afluetn alguns milhares
êste iioiiie e Terreiro dn Luto) de individuos vindos de todas
e nela se acliatii o Iiospital as freguesias da Madeira. Além
cios Mariiieleiros (V. êste nome) das capelas acima mencionadas,
e ainda o iiiontitnento a Nossa existiratil nesta freguesia as de
Seiiliora da Paz (V. Terreiro c'a Nossa Senhora da Conceição,
Lutu). Encontram-se nesta fre- da Penha de França, dos Mila-
guesia os exelcntes hoteis Bel- gres e de N. S. da Piedade. Na
niontc e Monte Palace Hotel. Igreja Paroquial desta freguesia
Adio Gonçalves Ferreira, o encontra-se o tumulo de Carlos,
primeiro homein que nasceu imperador da Aiistria, ali provi-
MONTE 246 MIJRTINI-IAL

sorianiente sepuItado, e que fa- freg. da riibeira Brava. 36 f. e


l e c e ~nesta
~ paróquia tio dia 1 198 li.
de Abril d e 1922 (V. Pico).Já Moseiio. Sítio povoado e pi-
teve esta freguesia uma área toresco d a freguesia de Santa
mais vasta, que lhe foi cerceada C ~ L I Zonde
, se encontra uma ca-
em 1676, quando se criou a fre- pela da invocação de Nossa
guesia de Santa Luzia. Senliora d o s Reiiiédios, fui~dada
Monte. V. Nossa Sctlhora do no ano d e 1690 pelo concgo
Monte (Ponta d o Sol). Maniicl Ferreira Teixeira, eiicor-
Moiite Cidrão. Montado nas porada n o inorgadio dos Bar-
serras da freg. d o Curral das retos, de Santa Criiz, e d e que
Freiras. V. Cictrão. (Monte). Iiojc 6 proprictccirio o (11'. Renii-
Molite das Estrebarias. V. Es- gio Barreto. Êste sitio tailibetii
trabarias (Monte das). k contiecido pelo noiiie de Valc
Moiite Gordo e Boa Morte. Si- do Moreno.
tio povoado d a freguesia da Moriios. Sitio cla Illia do Porto
Ribeira Brava. Existiu ali uina Santo.
capela dedicada a Nossa Se- Mosteiro. Sítio da freg. cio
nliora da Boa Morte, que deu o Estreito d a Calhlta.
riome ao Iiigar, construida por M ~ S Sitio
. da freç. tlo Porto
Francisco Fernandes e Brasia do Moniz.
Fertiandes, etn ano que se ignora. Muro. Sitio povoado da freg.
Monte Medoiiho. Sitio da serra da Ribeira Brava. 12 f. e 43 li.
da freg. d e S ã o Viceiite, oiicle
tem oiigcin a levada do Monte Mairo da Coellia. Sitio povoa-
Medonho, que irriga as fregue- do d a frcg. de Si70 Roque do
sias d a Ribeira Brava e da Ta- Fiiiiclial. 35 f. e 178 11.
bUa desde o ano de 1908, tendo Irirteira. Sitio povoaclo d a
anteriormente fertilisado os ter- frcg. do Curral das Frcirns. 5 F.
renos d a freguesia d e São Vi- c 84.
cente. Naaiarteiras 011 Aiiiorcira. V,
Montes. Vid Mndeirn (Pi- Amorcira (Ribeira Brava).
cos da). Niirteisas. Sitio da freg. clos
Morena (Porto ou Portinlio Canlias.
da). Pequeno porto a su-sudo- Mairteiras. Sitio povoado d a
este da I111a d o Porto Santo. ferg. de São Gonqalo. 55 f. e
Moreno. Sitio povoado da 261 li.
freg. de Santa Cruz. 92 f. e 448 h. MiirtkiiBial. Sítio povoado d a
Moreno. Sítio povoado da freg. dc Machico. 16 1. e 94 h,
247 NASCENTESEPOENTES

Nariz (Baixa do). Enixío, tani- peiilioratite obseqiiiosidade dum


tiem conliecido pelo riotiie de distinto oficial da iiiasinlia d e
F~iraclo, que Fica tio litoral da guerra portiigiiesa, podeiiios iti-
freg. d o Caiiipati(irio, próximo serir i ~ ê s t elugar uina tabela dos
da foz da ribeira dos Melões, ((nascentes))e .poentes)), referen-
estatido esta po~ico distante d o tes a Madeira, que pela primeira
IxxjLielio tiincl oii furado que ali vez s e dá á publicidade, o que
cxiste. nos cumpre agradecer profun-
Nascentes e Poea~tes,Devido A daniente reconliecidos.
Nasciineiito e ocaso do sol na Madeira em 1934
(DE 11)EM I O IIIAS)
Horas madias de Greenwioh

Mis Dia Nasciineiito Ocaso

Joiieiro 9 6.11 11 1" 20.11 18111


Z 11 8.06 18.18
>>
Fcveieiro 10 7. 56 1 8 I1

>, 21 7. 11 19. 19 27 6. 57 18. 58


>,
Abril
31
111
20
6.58
O. 45
6. 33
I 19.26
19. 33
19. 41
7
17
27
7,04
7.12
7. 21
18.45
18.33
18. 28
30 6. 22 19. 47 6 7. 28 18. 25
I
>>
1M:iio 10 6.12 19.55 16 7.39 18.20
)) 20 6. 05 20. 02 i 26 7.47 18.19
30 6. 00 20. 09 Dezeiiibro 6 7. 55 18. 19

'
)>
Juiilio 9 5. 58 20. 15 16 8. 03 18. 18
3
))
I9
29
(i. 00
(5.01
20. 27
20.29 1 26

N. B.-Para s e obter a hora utna Iiora ás ]?oras indicadas


8.08 18.18

I
legal d a Madeira basta siibtrair nesta tabelas,
NATEIRO 248 NEVE, GRADA E GRANIZO

Nateira. Sitio da freg. da Ma- vação, que acerca dos inesinos


dalena do Mar. passatiios a apresentas.
Navio (Ii/leli do). V. Pl*égodo A neve, eiii regia, so cai tia
Mar (Ilheu do). Madeira desde Janeiro até prin-
NazarB. Sitio povoado da freg. c i p i o ~de Março, isto é, i10 pe-
de Sáo Martinfio. Existe ali a riodo eiii que os frios são mais
capela de Nossa Senhora da intensos, e niitica se observa,
Nazaré, mandada edificar em segundo cremos, abaixo de 1200
1627 por Martiin Vaz. Ha neste ou 1200 metros. Os madeisenses,
sitio uina Cabine Telefónica. qiie visitam ou atravessaiiz as
155 f. e 687 h. serras durante os nieses d e in-
verno, chatnani aos flocos de
Negro (i111eu). Pequeno ilheu neve folhellzo, reservando o
na costa maritima d a freg. do tertiio neve para designar o gra-
Porto do Moniz, que, junta- nizo, o qual 4 muito mais fre-
mente com o Illieu Mole, são quente na illia, observando-se
tambem conliecidos pelo nome tainbem em menores altitudes.
de Ilheus do Porto d o Moniz. Durante a época dos maiores
Neta (Baixa da). Restinga que frios, o tesmo~iietro centigrado
fica a pequena distancia do li- desce por vezes no Filnchal a
toral da freg. da Tabúa. 8 e a 7 graus. Se se admitir.
Neve, Geada e Granizo. Para pois, que-o calor diminui uni
deixar aqui esboçada unia ideia grau por cada 180 metros de
geral destes fenomenos meteo- elevação, temos que o termo-
rológicos na Madeira, socor- metro deverá marcar nas iiies-
remo-nos dum artigo, publicado 111ã.s ocasiões, etii altitudes supe-
em 1911 pelo distinto naturar riores a 1300 nietros, tempera-
lista madeirelise Cailos Azevedo turas uiii pouco inferiorcs a
de Menezes, que, apresentando zero, as quais são suficientes,
uma feição elementar, se aco- corno é sabido, para provocar
moda inteirarnetite ao fim que o aparecimento das nevadas. A
tivemos em vista, trasladando-o neve no tiosso clima é pouco
nestas páginas. duradoura, derretendo geral-
.São tão deficientes as infor- mente ao cabo de poucas lioras.
iiiações que nos for~ieceiiisobre Guillieriiie Teles de Melic-
estes nieteoros a s várias obras zes, que fez algiiiiias observa-
que tratam da clitnatologia e ções tiietcorologicas no posto do
meteorologia da Madeira, que pico do Arieiro (1700 metros),
talvez ofereça111 ~ t i i i certo inte- viii o teriiioiiictro registar ai 2
resse os poucos dados, fruto graus abaixo de zero em No-
quási todos da. prbpria obses- vembro, sendo licito supdr, por-
NEVE, GEADA E QRAI\JI%O 249 NEVE, GEADA E GIIANIZO

tanto, que tia mesma localidade Todos o s anos cai granizo


se observatil temperaturas ainda nas serras, mas nein sempre êle
inais baixas nos meses d e Ja- é visivel do Funchal. A queda
neiro e Fevereiro qLie, na Ma- d o granizo é muitas vezes acom-
deira, são os mais frios d o ano. panliada ou precedida de tro-
N a opinião d o falecido na- voadas, e traz sempre como
turalista inglês James J. Jolitison, conseq~iencia uni abaixamento
o limite das neves eternas na d e teiiiperatura tia cidade. Quaii-
latitude d a Madeira deve estar a d o esse ineteoio aparece, o que
3450 inetros, altitude esta da qual é raro, entre 600 e 800 inetros,
riem s e aproxiina o nosso pico derrete geralmente ao cabo de
Ruivo.. . poucas horas.
Durante os ineses de iiiverno O granizo nas serras da Ma-
acontece tambein algtiinas vezes deira apresenta-se sempre erii
aparecerem as geadas nos pon- pequenas massas irregulares e
tos elevados da ilha. As cama- esquinadas, semilliantes nafornia
das de neve com a forma cris- ás areias basalticas das praias.
talina, que s e forii~ain sobre A forma arredondada, que é
certos corpos, são cotiliecidas muito menos irequeiite, só apa-
do povo pelo iiorile d e dente de rece tias altitudes médias das
cZo. Informam-nos que as gea- vertentes meridional e seten-
das costumam aparecer tia costa trional, e lima ou outra vez nas
d o norte acima de 600 oii 700 proximidades da costa. Na alti-
metros, mas tia costa sul cremos ttide de 1500 inetros, chega o
que elas s ã o desconliecidas den- granizo nalg~iiisanos a constituir
tro d o s limites da região c~ilti- caniadas de mais de um metro
vada, a qual só em raros pontos d e espessura.
vai acima de 800 i~ietros. As neves e as geadas, pelas
O granizo é inuito iiiais fre- altitudes ein que aparecem, ne-
quente lia ilha d o que a neve eni IIIILIIIS prejuizos causam ás cul-
floco ou folh~lho e as geadas turas d a ilha; o granizo, porém,
ou dente de eco. Cai em iiiaior pode ser iis vezes nocivo, mas
abundancia desde Noveinbro ate iiiitica tanto como nos países da
Março, rnas tainbem aparece Europa. Diz-se que ha mais de
alguina; vezes eiii Outubro e 50 anos uina cliiivn de pedra
Abril. E o granizo q ~ i cforiiia provocou grandes, estragos nas
êsses exteiisos lençois brancos cult~iiasda freguesia do Caniçal,
que n a estaç30 inveriiosa co- e contou-nos Guillierme Teles
brem iis vezes durante dias (3 d e Meiiezes ter visto lia Lins
a 15, poucas vezes iiiais) Lima oit 10 anos o granizo destruir
boa parte das nossas iiiontanlias. tima boa parte da folliagem das
NEVE, GEADA E GRANIZO 250 NOSSASENHORA DA VIRA

arvores frutiferas eiii outras re- distaiiciada d o pico do iiíesiiio


gióes cla freguesia dos Canhas. iioiiie.
c s t e s casos, porém, são feliz- Nogueira. Sítio povoado da
mente trio raros, qiie o agricul- freg. d a Camacha. 42 f. e 198 li.
tos madeirense a o proceder ao Nogueira. Sitio povoado da
cultivo d a s s u a s terras, nem s e freg. d e Câiiiara de Lobos. 48 f,
lembra dêsse inimigo, tanto para e 193 li.
temer etn latitudes mais seteti- Mogiieiras. Sítio da freg. de
trionais. Muito niais s e arreceia Santo AntOiiio d o F~iiiclial.
êle d a s estiagens, cujos efeitos NordBste (Baixa de). Na di-
s ã o na verdade bem niais fu- recqão clos Illie~isde Ftira e ria
tiestos pai-a a agricultura, prin- Fonte, tia Ilha d o Porto Santo,
cipalnieiite 110spontos onde não s e encontra i1111 baixio, a cerca
chegam a s águas d e irrigação.. d e cinco iiiillias d a costa, qiie é
Neves. Sitio povoado da freg. conliecido pelo iiornc de Baixa
d e S ã o Gonqalo. Encontra-se d e Nordéste, sendo Cste local
ali a capela d e Nossa Senliora iiiiiito freqi~eiitadopelos pesca-
d a s Neves, que t d a s mais ailti- doses.
gas d a Madeira e foi edificada Nossa Senhora da G16riã. Sitio
por João Afonso Mall-ieiro, nas povoado d a freg. d o Campanri-
siias terras d e sesinaria, tendo rio. Existe nêste lugar tima ca-
feito nela a s é d e dum morgadio, pela d o mesmo iioiiie, institiiid:l
d e qiie foi iiltinio administrador no ano d e 1599 por Heiiriqlie
o C o n d e d o Carvallial. Esta ca- d e Beteilcourt. Pertencia casa
pela foi recoiistniicla em Cpoca viiic~iladad o s ?'osrc Bela, sendo
que náo p o d e m o s precisar e lia pouco aiic,s restaurada pela
ilovaiiieiite restaurada lia poiicos última coiiclessa dêstc titulo.
:inos. A criação da fregliesia d e 9 f. c ~1.0li.
São Gonçalo, n o ano de 1566, Mossa Senhora do Moiite (Fre-
teve esta capeln como siia pri- guesia de). V. A/lortfc (Frcgiic-
riiitiva sede, q u e ali se inaiiteve sia do).
ate principio d o s e c t i ~ o S\'IIP. Nossa Seailiora do Monite. Lii-
57 f. e 278 li. gar d a frcg. tla I'onta do Sol,
Niiiho do Gitimncliei (Pico do). encorporado n o sítio povoado
N a região seteiitrional d a Illia do Loiiibo d a s Terças, onde sc
d o Porto Srii~to,a nor-iiordeste, encontra a capela dc Nossa Se-
fica o pico daquêle nome. nliora d o Monte, cdificada pelo
Ninlio do Guiiicho (Ponta do). povo no ano d e 1750, sei~clo
No litoral d a I l l i r i d o Porto Santo, anipliada 110 ano de 1775.
a iior-nordeste, encontra-se esta Nossa Scniliora cla Vida. V. Fctjli
salieiicia d a costa, não in~iito do Mar.
NOVA ALDEIA 25 1 OUTEIRO

Nova Aldeia ou Aldeia da Rai- ClllC para ali s e traiisfcriram


riha. 130voaçáo fiiiidada por al- e aos quais o govêsiio d a me-
varci rbgio de 18 cle Dezetiibro tropolc coiicedeu diversns se-
cfe 1768, n a fregiiesia d o S:iiito galias, iiáo tendo porC.iii unia
d a Seria, e coiistitiiitla por virios larga csisteiicia esta nova po-
casais da ilha clo Porto Saiilo, voação.

Oieiro. Sítio povoado d a fieg. Oliveira (Posto e cais da). Na


d o Posto d a Cruz. 17 f. e 91 li. Poiita da Oliveira, freg~iesiado
Caniço, existe uiii peqtielio cais,
Olival. Sítio povoado d a frcg. construido iio ano de 1909 c
d c S2o Roque d o Funclial. 20 f. ligado estrada ceiitral (Igreja)
90 li. por tiin ramal, qtie niede 1800
Oliveira (Poiita da). Saliencia iiietros de extcnsáo.
ila costa iilasitliiia d a fieg. cio Oliveira. Sítio povoado da
Catliço. Unia linlia aproxiinada- freg. d a Polita Delgada. 12 f. e
iiieiite recta, tendo coiiio ex- 54 11.
trcinos as pontas d o Tristão e Q l ~ f ~ i r oSítio
. povoado ria
d a Oliveira, cotistitiiiti a fron- freg. dos Catihas. Existiu ali u m a
teirli d a s dtias capitariias, eiil capela cotii as iiivocações de
q u e a Madeira foi dividida ao Nossa Scnliora e Santana, eri-
iiiiciar-se a sua priinitiva colo- gicia ein 1733 por Maiiiiel Ro-
11isac;áo. diigues de Canlia. 50 f. e 227 li.
PAIOL PALMEIRA

Paiol. Lugar d a cidade do risados passeios, matas, po-


Furichal, nas proxiinidades da mares, terras de cultivo e de
fortaleza de São João Baptista pastagem, abegoarias e oiitras
(Pico), onde se encontra uni dependencias destiiiadas a di-
edificio coiistruido no ano de versos usos industriais e agri-
1825, destiiiado A arrecadação colas, disfrutaiido-se duin dos
das polvoras do estado. Foi pontos dela, no Balatical, as
tieste sítio, que no mês de Ou- mais surpreendeiites e arreba-
tubro d e 1910 apareceu o pri- tadoras vistas sobre todo o a11-
iiieiro caso d u n a epidemia cole- fiteatro do Fuiiclial. Nesta suii-
rica, que, alastraildo-se por quAsi tuosa vivenda teem-se realisado
todas as freguesias desta ilha, brilhantes e aparatosas festas
atacou cêrca de 1800, dos qiiais em honra das mais ilustres per-
sucumbiram 560. sonageiis, entre as qwais sc con-
Paisagem. V. Madeirn (Pai- tam a iinperatriz Lcopoldina do
sagem da). Brasil, o principe D. Luiz, depois
Palheiro do Ferreiro. Sítio po- rei de Portugal, el-rei D. Car-
voado da freguesia do Caniço. 10s e a raiiilia D. Maria Ainélin.
24 f. e 147 11. Iniciou a constrtição desta quinta
Palheiro do Ferreiro. Sítio p0- o primeiro Conde do Caivallial,
voado da freg. dc São Gonçalo eiii principios do século pas-
contiguo ao anterior. Fica nêste sado, e nela inorreii no ano de
lugar a vasta propriedade riis- 1837, tendo sido sep~iltadoita
tica e tirbaiia, conhecida pelo capela de S. João ali cxistciltc.
nome d o niesmo sítio. E a inais Paiiieiros. Sitio povoado da
bela e a mais rica quinta da freg. do Arco da Calliêta. 50 f.
Madeira coin as suas excelentes e 271 li.
casas de Iiabitaçáo, forniosos Palmeira. Sitio povoado da
lagos e jardins, extensos e arbo- freg. do Campandrio. 6 T. e 39 11.
Paiiiieira. Sítio povoado da Parlathrio. Sitio povoado da
freg. do Caniçal. 10 f. e 67 h. freg. de Santaria. 23 f. e 109 h.
Palmeira. Sitio povoado da Parque Leite Moiiteiro. N a
freg. da Madalena do Mar. 13 f. freguesia de Nossa Senliura do
e 68 h. Motite, os terrenos adjacentes
Palmeira. Sitio povorido da ri Igreja Paroquial, que se es-
freg. do Monte. 17 f. e 77 li. tendem desde a estrada, que se
Palmeira (Porto d a C ~ L I ZV.
). dirige ao Poiso, até o Largo da
Fajü e Palmeira. Fonte, a entestar com a estrada
Palmeira e Salão. Sítio po- do Catninlio de Ferro e com o
voado da freg. de Santa Cruz. caminlio das Tilias, começaram
62 f. e 296 li. a sêr ajardinados e convertidos
Palmeira e Voltas. Sitio p0-
num belo parque no ano de 1895,
voado da freg. de C â i ~ ~ a rdea sendo o local mais frequentado
Lobos. 116 f. e 522 h. daquela aprasivel estancia. Como
lioineilageni prestada ao antigo
Panasqueira. Sitio povoado presidente da Junta Geral e Câ-
da freg. de Câmara de Lobos. mara Municipal do Funchal, o
16 f. e 70 li. abalisado jnrisconsulto dr. José
Panasqueira. (Estreito de CA- Leite Monteiro (1841-1920), foi
iiíara de Lobos). V. Covãa e Pa- dado a êste parque o nome de
nasqueira. Leite Monteiro.
Paraiso. Sitio povoado da Passada. Lugar da freg. da
freg. de Macliico. 50 f. e 220 li. Boavent~ira.
Pardieiro. Sitio na serra da Passada. Sítio da freg. da Ri-
freg. da Ponta do Sol. beira da Janela.
Paredes. Sitio povoado da Passada da Novilha. Lagar na
freg. do Arco da CaIhêta. A serra da freg. do Faial, ctide ha
capela de Nossa Senhora da anos se estabeleceu um viveiro
Nazaré, que ali se encontra, foi de essencias florestas indigenas,
erigida no iiltimo quartel d o que pouco depois foi abando-
século xyrr por Francisco Fer- nado.
nandes de Barros Maciel, tetido PassaI. Sitio povoado da freg.
sido inteiramente reconstruida da Serra de Agua. 15 e 64 h.
no ano de 1830 por António Passo. Sitio da freg. do Ctirral
João Barbosa de Matos e C$- das Freiras.
yara, descendente d o ftindador. Passo. Sítio povoado da freg.
E de instituição vincular, d e que da Madalena do Mar, onde exis-
foi primeiro administrador o tiu uma capela dedicada a Nossa
referido Francisco de Barros Seiiliora das Maravilhas. 68 f. e
Maciel, 317 h,
Passo. Logar da fiaeg~iesiada Varg~ni,Lagoa, Serrado da Cruz
Ponta Delgada, na estrada cllic e Ribeira das Galinhas. O sei1
desta parbquia se dirige a da orago é Santo Ariiaro, ficando a
Boaventura. respectiva igreja Paroquial no
Passo. Sitio povoado da freg. sitio chamado da Igreja. Possui
de Sao Vicente. 65 f. e 264 11. duas escolas oficiais, uina para
Em 1784, o padre Manuel de cada sexo, iiistaladas no sitio
Andrade edificou ali unia capela do Serrado da Cruz, e néste
dedicada a Nossa Senhora da nicsnio sítio fica o Posto do
Piedade, que ji 1120 existe. Registo Civil. No sitio da Que-
Passo da Areia. Lugar da freg. brada encontrain-se a Caixa
de São Vicente. Postal, a Cabine Telefónica e o
Passo da Chave. V. Eira do Posto Fiscal. E atravessada pelas
Serrado. ribeiras do Porto e das Gali-
Passo Ptirado. Sitio povoado nhas e irrigada por uni ramal
cta freg. de Santa Cruz. 12 f. e da levada do Rabaçal, além .das
69 11. peqtienas levadas d a Ribeira do
Pastel. Sitio po\roaio da freg. Porto e dos Moinlios. Tein dois
de Roavcritura. 14 f. e 64 h. pequenos portos lias e~iiboca-
Pair Basti50. Na estrada, que
do Poiso se dirigc à frcgiiesia
cle Santana e um pouco a léste
I duras das duas ribeiras.
A antiga purbqiiia do Es-
treito da Crillicta cotiipreei~din
do Ribeiro Frio, s e encontra a priiiiitivarneiite os terrenos qLie
1:ideisa que teiii o noiue de Pau Iii~je cotistitliein a s fregliesias
Basti,?o e donde c: disfrutaiii do Jardim do Mar e cio Pai11 do
belos paiioramas. Este nome k Mar. Foi csii 1676 iii~iito ces-
corrutela de Puu do SebnstiUo. ceada Ila sua vasta Asea coiii ri
Pau Formoso. Sitio da freg. criaqão da par6quia do Paiil, a
do Curs.al das Freiras. que tambetii ficou perteiicendu
Paf~ido Mar (Freguesia do). o Jardiiii do Mar, e airida coin a
fi limitada ao tiorte pelas par6- criação do curato d o s Prazeres,
quias da Fajá d a Ovelha e Pra- crnbora dependente do Paíil do
zeres, ao sul pelo Oceaiio Atlati- Mar. Em 1734 foi criado o cu-
tico, a leste pela freguesia do rato rlo Jardini do Mar, igual-
Jardiin do Mar, e a oeste pela mente dependente d o Paúl, inas
da Fajã da Ovelha. Pertence ao constituida em paróquia aiith-
coilcell~oda Calhêta e coinarca iiottia i10 ano de 1836. Fico11
da Ponta do Sol, de cujas sédes desde ent%o reduzida As pro-
dista respectivaniesite I 1 e 21 porções cpie rictualinei~te tem,
q~iilóinetros.Divide-se 110s sítios Não se conliece beni a origeizi
povoados cia Q~icbstida, Igreja, do tiorile de Paúl dado a esta
A DO MAIZ
I ~ ÚL 255 I ' A ~ J L DA SEIZKA

paróqiiia. E possivel qiie as tcs- nliar-se, o que determinaria o


ras baixas, qlie niarginatn o soterratnento de iníimeros casais,
Oceaiio, talvez outróra paiita- com a nioite inevitavel de ceil-
tiosas, justifiq~ieiii a antiga de- tenares dc i~idividuos,dando-se
liomitia~ão.Dizein antigos ilobi- então desgraqadamelite uina das
I i j r i o ~ que foi João Aiies d o mais Iiorrorosas tragédias da
C O L I ~Cardoso
O uni d o s mais Iiistúria iiiadeirense.
antigos povoadores clêste lugar, Paul do mar (Portos do). Terti
onde f~iiidoua capela. d e Santo a freguesia do Paúl do Mas
Aniaro, sendo esta anipliada por dois pequenos portos : o da Que-
seu filho Francisco d o Couto brada, sitiiado na foz da Ribeira
Cardoso, de ~ L I Cfez sede do d o Porto, a léste, e o que fica
morgadío por i.lc iiistit~iidoantes na foz da Ribeira das Galinlias,
d e 1542, teiido ali e iio Jarditn a oeste, seiido o pi;itiieiro o de
d o Mar militas terras d e sesma- niaior inovimento. E ali i1111dos
ria. A paróquia foi criada por maiores centros pescatorios d o
alvara régjo rle 28 d e Dezeiilbro arq~iipélago. (Vicl. Portos de
d e 1676. E iim dos mais ;ititigos Pcscn).
e mais importantes ceiitros pes- PaiiI do Kar (Ribeira cio). I?
cat0rios d o arquipkIago, eiii qiie utiia ribeira d e poucas agiias,
s e ocupam algiiiis centenares cie tainbein cliatiiada Ribeira d o
individuos. As salinas, que lia Porto, em cuja foz se encontra
poucos aiios tlovatneiite se csta- Iiilia pequena praia de dcsetii-
bilecesain nesta localidade, não basque e respectivq porto.
dkram o resultado esperado, Paiiil d a Serra. E conliecicio
coiiio ali& tern acciiitecido cotiz por este noiiie o platialto que se
a5 várias tentativas sealisadas encontra cncravado entre os
em outros pontos d a Madeira e extrenios niais elevados dos coil-
130rto Saiito. A safra foi ali cellios d a Ribeira Brava, Poiita
setiipre escassa, náo havendo clo Sol, Calhêta, Posto d o Moniz
co~-ripetisaçáo para o s capitais e São Vice~ite. Deinora a iiiila
empregados. Etri 1912 frindoii- altura riikdia de 1500 tiíetros
s e uma fibsica de conserva de aciiiia do nível d o mar e tein
peixe nesta freguesia. As salitlae aproxitiladamente seis qiiiloiile-
e a fabrica d e coiiserva deixa- tsos d e comprimerito e três lia
ram, lia alguns anos, d e fun- siia inaios largura, coiliptitando-
cionar. Tciil-se afirmado q ~ i e s e a sua s~iperficieetn cêrca de
tnuitos terrenos, sobsailceiros 16 quil011ieti.o~q~tadrados.E lo-
alguris d o s mais i n i p o r t a ~ e s gradouro coiíiurn e riiuito apro-
sitios dcsta localidade, se eri- veitado pelos habitantes das
contrain na imiilcilcia de despe. freguesias circurivizitihas para a
apanlia de let~lias destinad;is a troc;o do Pico da Urze até aos
coinbustivel e especialmente de Lamnceiros (Poi to d o Moniz)
ervas e matos, para a engorda com o coinpriinetito clc 23 qui-
dos gados e como matéria pritiia lómetros, e o iiltimo dos Lama-
para os adubos de curral. E ceiros ao porto de mar, iiie-
logar muito inospito e bastante dindo 3000 metros. Esta es-
exposto aos teinporais, tornati- trada foi iniciada no a n o d e
do-se quási impossivel o cultivo 1914, nos seus pontos extremos,
dos terrenos, a não Sêr que mas poucos q~~ilóinetrosdela
fossem largatnente protegidos ficaram coiistruidos. V. Porto
por fortes sébes de denso arvo- do Moniz (Porto do).
redo, que resistisse aos venda- Pedra. Sítio da freg. do Seixal,
vais que ali frequentemente se próximo da Ribeira do Inferno.
desencadeiam. Serve de pasta- Pedra. Siti? povoado da fseg.
gens a muitos rebanlios de gado da Serra de Agua. 19 f. e 97 h.
lanigero. Todas as freguesias Pedra Mole. Sítio povoado d a
circunvizinhas estão ein conili- freg. do Caniço 13 f. e 67 h.
nicaçao com êste plaiialto, por Pedra Mole. Sitio povoado d á
meio de estradas, que, embora fieg. do Monte. 19 f. e 83 11.
tnis, em algiimas delas traiísi- Pedra Mole. Sítio d a freg. do
tain carros de rodas, de tração Porto do Moniz.
animal, destinados ao transporte Pedra Mole. Sítio povoado d a
das lenlias, ervas e iliatos (Vid. freguesia da Ribeira Brava. 25 f.
Eslanqainhos, Campo Gratzde, e 102 h.
Meio Paril, Lombo do Mouro, Pedra Mole. Sitio povoado d e
Bica da Cana e Rabaçcll. freguesia de Santa Cruz. 12 f. e
A antiga Junta Agricola pro- 59 11.
jectou a construção duma es- Pedra Mole. Sítio povoado d a
trada que atravessaria o planalto freg. de Sâo Jorge.
d o Paitl ila sua maior extetisão, Pedra de Nossa Senhora. Síti O
tendo como pontos exfremos a povoado da freg. do Cainpaild-
Etlcumeada de São Vicente e n rio. 64 f. t: 327 h.
porto da freguesia do Posto do Pedra da Pescaria (Cais da).
Moniz e medindo cêrca de 38 ou simplesmente Pescaria (Cais
quil0metros de comprimento. Os da), a que foi dado o n o m e d o
lat~çosdesta estrada seriam : o da 1.' Visconde de Cacongo. Fica
Eiícumeada ao sitio d o Lombo no litoral da freg. do Faial, ter~do
do Mouro, iliinia extetísão de sido construido 110s aiios de
4200 metros, outro, dêste ponto 1903 a 1905.
ao Pico da Urze, num percurso Pedra Redoi~dn.Sitio da freg,
de 8300 metros, uril terceiro de Gaula,
k3edras (Pico das). Eiiiinencia I Peiia. Liigar da freguesia de
nos limites da freguesia da Ponta Santa Luzia, ein parte sobran-
d a Sol e Paiil da Serra. ceiro A ribeira de João Gomes
Pedras Pretas. Sitio povoado e sitiiado na sua margem di-
d a illia do Porto Saiito 5 f. e reita. 59 pertenceu a fiegiiesia
17 li. do Monte e ali existiu uma ca-
Pedregnõas. Sitio da freg. do pela dedicada a Nossa Senhora
Estreito d a Calliêta. da Pena, instittiida em 1657 por
B)edreg$. Sitio povo;idn da Diiarte Mendes de Miranda e
freg. de Cainara dc Lobos. 52 f. reconstiiiida, ein outro local, no
e 259 li. terceiro quartel do skculo S\~III,
Ped~egal. Sitio povoado dn por Atitóiiio Jose Espinola, neto
frcg. clo Cnmpan8rio. 23 f. e do fundador.
137 li. Penedia. Sitio da freguesia do
Pedregal. Sitio da frcg. clo Porto do Moniz.
Faial. Peinedo. Sitio i10 extremo lkste
Pecirepai. Sitio d;i frcg. de da praia da vila d o Porto Santo,
Ga~ila. clinrnado, por Frtitcioso, Penedo
Pedregal. Sítio povoacio da do Sotio.
fscg. da Ponta do Pargo. 10 f. Penedo. Sitio povoado da
e 47 li. freg. da Ribeira d a Janela. 10 f.
Pedregal (Poiitn do). No iito- e 50 11.
rnl-obste da Deserta Crríiiide Penedo. Sitio povoado da frcg.
(L)esertas) fica esta salitiicia da d o Seixal 18 f. e 77 h.
costa inaritiiii~. Pemiedo. Sítio povoado dafrcg.
Pedregal. E t i n i peq~ictiovale da Serra d e Agiia. 3 f. e 16 h.
iiri Deserta Grande, pr6xitiio da Penedo do Saco. A leste d a
Poiita do incsnio noine. Poiita ria Abra (V. êste nome)
Pedregal e Esinoltadas. Sitio fica a roclia abrupta chamada
povoado da ilha do Posto Saiito. Petiedo d o Saco.
3 i. e 10 h. Penedo do Saco (Pico do).
Pedreira. Sítio da freg. do Elevaqao ~iioritanliosa no pro-
Estre'to da CalliCta. lorigatnento da Poiita de São
Pedrelra dos Fraiiceses. Ialigar ~ 4 ~ l l ~ e l l ~ ~ .
peito do Gorg~ilho,~ i olitorul da PeiiEi~ide Aguia. Sitio povao-
frcg. de Sílo Martiiilio. do da freg. CIO Faial. 13 f. e 61 li.
Pedreira. Sitio da rrcg~icsia Peiiha de Aguia. Sobraiiceira
do Faial. ao mar e sitiiada entre as fre-
p& da Iadeira. Sítio povoiido gtiesias d o Porto da Cruz e do
cln freg. clc Macliico. 36 f. e Fainl se levanla unia roclia ele-
163 li. vada, ri~iiiia altitucle iiikdia de
PENHA DE AGUIA 258 l-'iCO

500 nietros, tefido quási no cimo a levada chaniada da Serra de


alguns tratos de teiretio c~ilti- São Jorge, qLie fertiiisa esta fse-
vados. Atinge-se este poiiio, griesia e as de Santana e Faial.
galgatido uina irigreme ladeira Pequena (Ponta). N a conver-
praticada nurna d a s vertentes gericia dos litorais das freg. d o
daquela eminencia. Na base e Jardiin do Mar e do Paúl d o
em torno desta rocha existe utn Mar, lia uiiia peqLieiia salieiicia
pitoresco vale. Pertenceu ao de costa, que tein o nome d c
morgadio cliamado d a Pcnlia Ponta Pcquena.
d e Ag~iia,d e qiie era adiiiinis- Pereira ou Loinbo da Pereira.
trador nos fins do síiculo s \ ' I V. Ribtira de Jolío Gonçalves.
Valentirn de Ortlela~e ViiSc0l-i- pereira. sítio povoado d a
celos. freg. da Serra de Agiia. 14 f. e
Penha de Fraiipa. Sitio po- 69 11.
voado da freg. do Monte. 34 f. pescas V. Poltos Pesca.
e 171 li. Nele se encontra a ca- Pesqueiro (Porto do). N o li-
pela d e Sal'to ''*''*, C'"-'
tofiil lia frcg. da Polita d o p R ~ g o
truida por Maniiel Fesreirn Bra- se encorli,.ii o porto d o Pcs-
zfio 110 alio de 1718. Talilbcln qileiso, qLie serve lilcsllle frc-
ali existiu a capela de N. S. da p e s i a c qLial se acliil ligado
Pclllla de F r a i l ~ a , qLie '"" o por iliiia lii;i e d c j i v o s a I;ideirn.
nome ao sitio, fuiidada ein 1620 F~~~ extrclllo oeste Coslí,
por Luiz Gotiçalves Mercador. sul d a Madeira.
Penteada. Sitio povoado d a
freg, de Ç~~~~~ ~ ~ f. e ~ Pico.~ Sitio da ~ fi.cpocsin
~ d;i~ i
44 li. Feriião Periteado, qiic deu Boavcn t~ira.
o nonie ao sitio, foi ~1111d o s ali- Pico. Sitio povoado da frcg.
tigos povoadores e teve ali ter- de (iaula. 78 f. e 402 li.
ras de sesli~aria. Pico. Sitio povoado da fseg.
pé do Passo. Sítio povoado do Monte. 32 f. e 158 li. En-
d a freg. dc São Viceiite. 43 f. e contra-se iiêste sitio uina das
195 li. mais siint~iosasqliiiitas da Ma-
Fé da Pico. Sítio povoadr) da deira, tanto pela ~ii:i,giiifica crisn
freg. de Crimaia de Lobos. 80 f. de habitaçáo coino pelos seus
e 426 li. jaidiiis, parqrics c arvoredos, qric
Pe do Pico. Sitio povoado d a tein o iiomc de Quinta do M o i ~ t e
Ilha do Porto Santo. 7 f. e 28 li. e taiiibeni chamada Quinta Cos-
Pe do Fico. Sitio povoado d a sart, nome do proprietArio a q ~ t c
freg. de São Jorge. 18 f. e 90 li. em tempo pertenceu. Tornou-sc
Pe do Poiso. Lugar n a freg. inuito conliecida e é bastante
de São Jorge, onde tciil origem visitada desde qtie ali vivcy
riig~insineses e ali tcriiiirio~ia Delgada, onde existi11 Lima ca-
sua existencia, a l de Abril d e pela dedicada a Santo Ant(jriio.
1922, o irnpcraclor Carlos de Pico. Sitio da freg. d o Porto
Atistria. Na casa da respectiva do Motliz.
rcsidencia, foi coiistruida lia Pico. Sítio da Illia d o Porto
poiicos anos por Luiz cia Rocha Santo.
Machado, s e u rictuai proprieti- Pico. V. Casi~ihnse Pico (por-
rio, uina formosa capcla d a iii- to Saiito).
vocrtçáo d o Sagrado C o r a ~ á o Pico. Sitio povoado da freg.
d e Jesus, consagrada i1 meinória de Sa11t:tna. 39 f. e 149 li.
d o inalogrado e saudoso inipe- Pico. Sitio povoado da freg.
rador. Tiiilia cliegado i Maclcira de São Jorge. 26 f. e 118 li.
coiii sua esposa, a iillperatriz Pico das Aboboras. Sitio e ele-
Zita, a bordn cio criizndor inglês vação montanliosa da freg. da
CardifS no dia 10 d e Ncivcrnbro Caniaclia. V. Aboboras (P i c o
de 1921, fixando resiclencia na das).
.Vila VitOria., deperideiicia dos Pico da Achada. Sítio pito-
Hoteis Keid. Coin a cliegada dos resco da freg. de Boaventura.
principes, filhos d o s iinperado- Pico Alto. Sítio pitoresco da
res, a o Fuiiclial, a 2 d e Feve- freg. d o Canipanario.
reiro d e 1922, fni toda a família Pico Alto. Sitio povoado e
imperial estabelecer nioradía na pitoresco da freg. do Porto do
Quinta d o Monte n o dia 18 d o Moniz.
mesino inês e ali suc~iinbi~i a Pico Alto. Sitio da freg. da

fica dito, a 1 de Abril daquele I


desvent~iradoi~iiperador, como Ponta Delgada.
Pico de PlntBiiio Fernaiides.
ano. No dia 5 Foi provisória- Sitio povoado da freg. de San-
mente sepuItado iiuina capela tana. 36 f. e 129 h.
lateral da Igreja Paroq~iiald o Pico da Banda de A161ii. V.
Motite, onde aiiida s e eilcontram Cruz e Pico da Banda de Alét~z.
os seus restos mortais, tendo Pico dos Barcelos. V. Barcelos
o faleciinerito e o funeral d o (Pico dos).
imperador despertado eiii toda Pico do Barruel. Sitio pito-
a população d o Funclial o s mais resco d a freg. dos Caiilias.
profundos sentimentos d e pesar, Pico Caldeira. Sitio pitoresco
que tornaram a feic;ão duni ver- da freg. de Santana.
dadeiro luto nacional. A impe- Pico do Cardo. Sitio povoado
ratriz Zita saiu d a Madeira, aconi- da Ereg. d e Santo Antonio d o
panliada d e seus filhos, a 19 d e Funchal. 47 f. e 193 li. Existe ali
Maio d e 1922. a capela d e Nossa Senhora d o
pico. Sltio d a fseg. d a Ponta Populo, perteilcetlte a aiitiga re-
PICO DO CAIIDO LGO I'ICO (JIJliIMADO

~ i d e i ~ c i que
a ali possuiaiii o s ' da Caldeira, tia Fregiiesia d e
jesuitas, ainda Iioje cnriliecida Cârnara d e Lobos, eni que s e
pelo nome de Qrrinta dos Pa- encontra Liitia capela d a invoca-
dres. Conjectura-se qiie essa ção cie Nossa Se11lior:i de Fa-
capela foi eclificada em princi- tiina, fiitidada com donativos d o s
pios d o século svrr. Nêste lociil fieis pelo padre A. Abreu Vieira,
esteve o beato e maitir Itiácio tetido sido soleiiementc beiizida
cle Azevedo,ein 1570, tia sua pas- pelo Pi.elado Dioccsaiio a 1 1 de
sagein para o Brasil, sendo o O~itlibrod e 1931. Nos dias 12
facto meinorado riuriia lápide e 13 d e cada nies cost~imnnfl~iir
existente ria tiiesina capela. V. ali 11111 número coiisidctavcl de
Cnrrlo (Pico do). pessoas dc rliversas frcg~iesias
Pico do Cedro Gordo. Sitio 170- desta illia, afiiii d e tomrir parte
v o a d o d a freg. d e São Roqiie tio nos actos religiosos q ~ i c n a
Faial. 45 f. e 21 5 11. incsma capela s e cclebi ;im.
Pico da Cova. Sitio pitoresco Pico do @ruinãdiiste. Sitio 130-
d a freg. de S ã o Vicente. voado d a freg. d o Faial. 11 f. e
Pico e Covinlia. Sitio povoado 57 11.
d a freg. d e Ponta Delgada. Fun- Pico do Inifaiitc. Sítio clns fieg.
ciolla ali iijlla éscola prilil.íria d d ~ r i t l t i iMaria Maior e Caina-
c f sexo
~ masculino. 16 f. e 70 11. clia, ao noite d a Cliolipaii;~.
Pico dos Covces. Sítio pito- Pico do Lombo Galego. Sitio
i-eçco d a freguesia d o Caniço. povolido d a freg. d o Ftii:il. 40 f.
Pico do Ferreiro. Sitio povoa- 209 11.
d o da freg. d a ~ ~ b ( 38 , ~f , . e Pico do Meio Dia. Sítio pito-
183 li. resco d a freg. díi Hoavent~iin.
Pico do ~ o g o .Sitio pitol.esco Pico (Ias M8s. Sitio j7itorcsco
da freg. das Achadas da C ~ L I Z . da frcg. das Acliadas c121 Ciiiz.
. Pico do Fuiiclio. Sitio povoado Pico da JMadeira. Sítio pito-
d a freg. de São MartiilIlo, onde resco d a freg. de Câi11;irri tle
se encontra iitna elevação inon- Lobos.
tanliosa d o mcsmo noiiie. 98 f. Pico da Pedra. Sítio pitoresco
e 504 li. da freg. d o Monte.
Pico do Piarão. Sitio povoado Pico da Pedreira, Sílio pito-
d a freg. do Curral das Freiras. resco tias serras d a treg. da Iii-
7' f. e 34 ti, beira d a Jariela.
Pico da Jj'lirna. Sitio pitoresco Pico do Ponlbo. Sítio pov02lt[0
da freg. d o Seixal. d a freg. d a Tabúa. 9 f. e 26 li.
Pico do Galo. Litgar eiicotpo- Pico Queiiinado. Sitio clli freg.
r a d o no sítio povoado. da Cruz d e São Roclue do Faia!, iroil-
leito a oiitro sítio de iglral inoine, cxistc uiiia elevaqgo sobranc'eira
na iiiesriia frcg., ccitiliecido tani- i ao riiar, t?a fregiiesia cio @at~ic;al,
Lic~ii pelo iioiiie de Mesa dos clestacando-se tio alto a capela.
Ii~gleses. cfe Nossa Setlhora da Piedade,
PPCQ Redo~ido.Sitio pitoresco qiie é avistada a grande distaii-
d a freg. de Saiitnna. cia pelos ilavios que demanda111
Pico das Rosas. Sitio inuito a costa. Afitiua-se qtie foi f~itz-
pitoresco da frcg~iesiíicio Molite, dada tio século sirr por Gnrci:i
sobraiicciro ii ribeira de Santa Moiiiz, priii~eiro adriiinistrador
IA~~zia. d o iiioigado clo Caniçal, pas-
Pico do Raaiclno. Sitio pitores- sanclo a siia possc para a casa
co d n frcg. dc Ciii1iíii.n de Lohos. viiic~iladade Sáo Gil, qrie tiillia
P i c o e Salues. Silio povoado o scrt solar no sitio da Calçada:,
t l ; i fit'g. d o Estscito de C:iniara^ iia frcptiesia de Síinta Ciiiz. Neste
de Lobos. 29 f. c 207 11. sitio, a ciitcstar coii~ Ponta ele
Fico de São Rlartiialio. Sitio Sáo Loiireiiqo, ci-icoi~tratii-se11~1-
povoado d a frcg. dc Sâo Maiti- nicroscis corpos calcascos con!
tllio. 35 f. c 142 li. apniet~cinde trot?cos c sairios
P i c o cBa Silva. Liigiii ao 110itc dc arvores, qiie teciii servido de
cios sítios d a Clioiipati~i e do objecto d e cstudo de ii~uitcidis-
Pico d o I~if:iiitc, nas freg~iesiris tititos riat~~rrilistas,sctido contrci-
d e Síiiitn M:iri:i Maior c Cltlliil- vertidas as opimiiõcs por êlcs
c11;i. Fica íili sit~i;~cla eiiiitidas riciircri rla origein c for-
tiiiia eii~i-
iicticin cl~iciciii o il~csiiio1101iie inaqlío cios respectivos c»rpi>s
(Alt. 1 1 93"'). calcarcos. A cste local dáo ;\I-.
Pico do Tíiaiociro. I'icn c sítio giiris tiiiiibciii o iloine dc l'osscis.
povo;ido da Fiseg. tlc S;ii~laiiii. Piedade. Sitio povorido d a
3!1 f. e 195 li. treg. cio Jaidini tio Mar. 27 f. c
Pico da Toii*rqe.Si tio piloi~csco 57 li. Encoiitra-se ti6stc sítio :i
tln Fi-cg. de C'âiii;ira cfc I,obos. capcla de Nossa Senliosa cla
Pico Veriniellio. Sitio ~?itotcsco Piediide coin solar adjtitito, pcrn
ela fi3cg.ela r'otita cio IJ;irgo. tençri d a casa viiiculacla dos
Coiitos Cardl)sos. Foi ii~stitl~icjii
P i c o s . Silio povonclo cln Fi.cg. cili 1730 pelo morgado Jofio cio
clos I'r;i7ercs, 18 f. e l 12 li. CoiiCo Cnicloso c i.ecdiFicadn
Pieos da Mn<ileiala.V. A/ltrtirlirir pclo seu succssor Fraiicisco
( I ' í c ~ sdii). Jo;io cíc V~isconceloscle L O L I ~ O
Picos do Porto Stiíttab. V. I'ol'lo Ciiidoso n o iitlo cle 1825. IZicn
Srr/lfo (Picos drr). iiiistc sitio ;i Caixa I'ostril.
Piedade. Loiii O ri»iili! C ~ C PIecilarle. Sitio povo rido cl:i
iiioiitc Gordo oii tl:i Picdaclc, frcg. c i o Moiitc, 26 f, c I27 li,
Pilar. Sitio povoado tia freg. Piiiheiro de Deiitro. Liigar cii-
de Santo António, contig~io ao corporado no sitio povoado das
sítio d o mesmo nome da freg. Florenças (V. este noine).
de São Martiiiho. 79 f. e 335 li. Pinheiro deF6ra. Lugar encra-
Pilar. Sitio povoado da freg. vado no sítio povoado das Flo-
de São Martinho, onde se en- renças (V. êste nome),
contra a capela de Nossa Se- Piiiheiros. No Lombo de Sáo
nliora d o Pilar, fundada em João, da freg. da Ponta d o Sol,
1676, por Gonçalo de Freitas onde c11ania111 os Pinlieircis, é
Drumond. 46 f. e 210 li. sítio pitoresco e donde se gosn
Pinaciilo. Elevação tnoiita- Liina bela vista.
niiosa n o planalto d o PaÚl da Pinheiro das Voltas. Sitio 130-
Serra, donde se descoitina uni voado da freg. de Santo Aiit6nio
vasto esiirpreendeiite panoraiiia. do Funclial. 23 f. e 103 li.
Pincaro. Sitio da freguesia do Piornais. Sitio povoado d a
Arco da Calliêta. freg. de São Martiiiho. 134 f. e
Pinheira dos Serrões. Sítio da 632 li. Com este nome existiu o
fregedo Estreito da Callieta. iuorgadio dos Piornais coiii séde
Pinheirinho. Sitio d a freg. da na capela da Ajuda (V. A,juda).
Camaclia. Pioraais (Levada dos). E ~itiia
Pinheiro. Sitio povoado da das niais ii~iportanteslevadas da
freg. das Achadas d a C ~ L I 26
Z . f. Madeira (V. Levadas), que irriga
e 120 h. principalinente a fregiiesia de
Pinheiro. Sitio povoado da Sáo Martinlio e cuja construçl?~
freg. d o Arco da Calliêta. 37 f. foi iniciada por Luiz Ddria Vc-
e 176 h. losa no seg~iiiciuquartel tlci sii-
Pinheiro. Sitio povoado da culo sY1.
freg. d o CampanArio. 19 f. e Piquetes. Sitio da freguesia
107 11. da Camacha.
Pinheiro. Sítio povoado da Piqninho. Sitio povoado dn
frcg. d o Faial. 5 f. e 29 11. freg. de Mrichico. 58 f. e 2 7 3 li.
Pinheiro. Sitio povoado da Nêste sitio, lilima cinineiicia so-
freg. do Monte. 21 f. e 118 li. braticeir:i h vila, se encontraiii
Ficam íiêste sitio o Posto do ainda as r~iinasd a ~iiitigacapela
Registo Civil e unia Caixa do de Sáo Jose, inandada edificar
Correio. eiii 1730 pelo priclre AiitCtiio
Pinheiro. Sitio povoado da Pires de Fraii~a.
fi-eg. da Serra de Aglia. 22 f. e Piqi~innBao. Sítio d a freguesia
89 li. da Porit:i dn Sol.
Piiiheiro. Sítio povoado da ~iscio.Sítio, Icv;icla e peclueiio
freg. de Satilana. 43 f. e 165 11. ribeiro ria frcg~icsiado Allonte.
O ribeiro é afltieiitc d a Ribeira cido sitio d o tnesrno tioiiié. 6
de Santa Llizili. tiiii lugar muito transitado, pois
planaltos. V. M C I I I C ~ I (PI
, ~ a- a estrada cjue o atravessa põe
naltos da). em cotnui~icaçãoo Funclial coin
poço Barral. Sítio povoado da várias freguesias do norte da
freguesia d e Sáo Martitllio. 40 f. Macieira. Sendo um lugar bas-
e 155 h. tante desabrigado e exposto a
poço do Cnairlkei~o.Sitio pito- frecliientes veiidrivais, niandou o
resco d a freg. d o Seixal. l~etieiiieritngovernador civil Josf
poça do Gil. Sitio povoado da Silvestre Ribeiro edificar tiêste
íreg. d e Machico. 77 f. r 358 11. local, iio alio d e 1850, uriia casa
poço da Neve (Pico do). Fica de abrigo para o s viandantes,
cstn emiiieiicia entre as serias que tein prestado os iiiais assi-
d o Mo~itee de Sao Roqiie e nas rialados serviços e livrado de
siias pi-oxiinidadts se eticolitra- iiiorte inevitave1 a muitas das
vaili o s cliaiiiados ((poços da pessoas qiie por ali traiisitaraiii.
iieve*, destitiados a coim.xvar o A rintiga estrada qiie atiavcssava
giniiizo caido durante o iiiver'io este lugar, polido-o em coiíi~i-
e que servia para abastecer n ~iicaçrio com o encantador e
cidade d o Fiinclial na prepara- milito freqlientado sítio do Ri-
çáo d o s gelados, iia quadra es- beiro Frio e virias freg~iesiasdo
tival, aiiteriosniente ri ii-ioiitagetri iiorte, foi ilotaveliiicnte melho-
clas maqliinns que prod~izema rada, Iiaveiido-se estabelecido
coiigclaçiin dii ig~i;i, carreiras reglilares de automove1
entre o Fiiiic~ial,o Poiso e o Ri-
poços. Sítio povoado da frcg. beiro Frio. Existe tatnbcm tinia
d o Ai.co de São Jorge. 16 i. c csti~icla,já tianilsitada por auto-
70 li. itloveis, entre o Poiso e a apra-
poço e Vale. Sítio povoado cta sivel estaiicia do Santo da Serra,
frcg. d c SZo Jorge. 12 f. e 47 li. crciido-se que deiltso de potico
Poiso. Sítio POVO;\CIO da freg. tempo se possa atiiigii a frc-
rlr)s Caiilias. 27 f. e 109 11. gliesia d c Sailtaii;~. A Casa clc
Poiso. A cerca d e 10 q~iilb- Abrigo do I'oiso e s t i provida
ilietros tle distaiicia d a cidade com Linla Cabinc Telefbiiica.
c aproximadamente a scte da Poiso. (Pico do). Cmiiieiicia
Igreja Paroquial d o Moiite, mas iias serras d o Poiso, niio niciito
tieiitro cios limites da fregliesin distnncitida d o sitio do iiiesiiio
d a Cainachn, levaiita-se a inellior iiome. (Alt. 1390ill).
casa d e abrigo das iiossas serras, Poiso. Sitio povoado da frcg;.
qiie teiii o iloiiie dc Casa do CIO Santo d a Sei-ia. 9 i. e 45 11.
Poiso, por se ncliai rio coiilie- (Coi~celtiode Saiitn Ciiiz).
Poiso. Sitio povoado da freg.
I
pojso. Sitio povoado da freg, 110 extremo ofste da costa ma-
de Sáo Vieeate. 50 f. e 221 li. ritima ilo si11 da illia.
Ponta Delgada (Ff'cJ?uesia
da Serra de Aglia. 26 f. e 102 h. da). Fica entravada entre as pa-
Polar. Sitio povoado da róqiiias da Boaventrira e Sao
l 5 e 57 li. vicente, qLlea limitaili por ,,ístc
e ocste, coiifroiitanrio ao nnrtc
Pomar*
'.
povoado dafreg. , ,C o Ocealio Atlantico e ao
da Serra de *gua. 25 e 12' li# c0111 as serras das frcgiicsias
Pomar. Sitio povoado dafreg. referidas. Dista triilta e seis e
dc São ,Jorge. 21 f. e 73 li. iiieio quilóiiictros do ceiitio da
Poinar. Sítio da freg. do Es- cidade, pela estiada d a s Torri-
treito d a Callieta. iitias, sete qliilometros d a vila
Poniar do Baptista. Sítio po- de São Vicente e vitite e nove
voado da freg. de Saiita CI'LIZ. da vila da Ribeira Brava. Faz
Pomar de D. João. Sítio da parte do coticelho de São Viceiite
Freg. da Ponta do Sol. Toiiiou e da coiilaica da Ponta cio Sol.
o nome de D. João Heririques, Sitios povoados: Igreja, OIiveiia,
que ali teve niuitas terras, trans- Feiteiras, L.ugar, Terços, Enxur-
formadas erii iristituiqão vii~cular. ros, Cerrado, Acoiigiie, Lainc'i-
Pomar do Meio. Sitio povoa- ios, Pico e Coviiihas, Tai~qiic,
do da freg. do Estreito de Câ- Priineira Lombada, Segiincla
niara de Lobos. Loiiibrida e Terceira Loml>ada.
Poinar do Miradouro. S i t i o Olitros sítios de illctior iillp0~-
povoado da freg. d e Santo An- taticia: Terreiro, Vigia, Varaiidn,
totiio d o Funchril. 53 f. e 233 li. Pico Alto, Cabcqo, Rocliiiilia,
Pomar da Roclia. Sitio povoa- Terra Cliá, Lanço, Loiiibo d o
do da freg. da Ribeira Brava. Caboz, Miiado~iro, Eombirilio,
17 f. e 85 li. Granja, Acliada e Matiillias. Fiiti-
Poniar Veiiio. Sítio da fieg. cioiiaiii ali cliiíis cscolas oficiais
das Acliadas da Cruz. de ensiiio priinirio, scrtdo ~iiiia
Pomar Veliio. Sitio povoado do sexo masc~iliiio,rio sitio d o
da freg. do Arco d a Cailieta. 3 f. Pico e Coviiilias, c oiitra do sexo
e 10 li. feiiiiniiio, no sítio (ta Igreja. NGste
Ponibais. Sitio povoado da mesino sitio ficam n Estiiqáo
freg. d o Porto cio Moniz. 53 f. Telegrafo-Post;il, a Cabine 'I'c-
c 208 h. lef61iicq e o F'osto d o I2cgisto
Poiiibal e Fazenda Grande. Si- Civil. E skdc dliiii parlido 1116-
tio povoado da freg. do Arco da clico, que abrange tnnibciii a frc-
Calliêta. 29 f. e 149 h. giiesia da Boaveiit~irn. A Igrcjn
Ponta, Sitio d o Porto Saiito, Parocl~ii~ileiicontrn-sc tio sítio
d o 11iesiiio tio~ite e tem conio poiico depois a sbdc da iiov;i
orago o Senlior Bom Jesus. freguesia. Conject~ira-sc c11.i~ a
Existe n o ineçiiio sítio da Igreja, sua criacc?o deverá rettiontar a o
o n d e cliamain os Tieis Magos, scg~iiidoou terceiro cjuartel d o
tima capela desta invocação, c século s\'r e a coilstr~igiotln
ainda outra n a quinta d a PaI- capela é aiitci-ior ao ario d e
li~eira,sitio d o s Terços (V. este 1507, c111 qtie se dá como falc-
1.ioine). Irrigaiii esta frcgtiesia a s ciclo o seii f~iiidíiclor.A capcln
Icvadns Gilii~dc, d o Cabolicu c d o Sciilioi 1Soiii J e s ~ t ssofi cii
d u Lombo. Tciii uiii porto clc mar grandes ieparayõcs ciii lli3fi c
n o sitio da Igrejíi c oiitro oiidc foi acscscciitada ciii 1700, tcnclo
cliaiiiaiii o Passo d a Areia, riili- aiiitln tio decorrer d o s teiiipos
110s ele dificil ;iccsso. Existe ali sicio íii tisticaiiieiitc dccornd:~,
iim peqiieiio ceiitro piscatúrio, toriiaiido-se iiit~adas iiiais beliir;
Iiaveiiclo ~ i i i i Posto d a Gtiarda igrejas da dioccse. Uiii violciito
Fiscal. Sc?o pontos pitorescos e iiiccndio n dcslriiiii coiiiple1:i-
doiidc s e clisirutain belos paiici- mcnte tio cliii 12 (te Jullio d c
i-aiiias o s logares c!(-> T d p o e 1918, procedeiiclo-se ciesdc lop,o
Pico da Terceira Lonibnda. ;I sii;i reconstrii(;ão, o qlic prin-
Não C coiiliccida ;I origein cipaliiicntc se deve ao pacirc
deste noriie. Talvez ;issim se C;isiiiiiro de Abrcu, qtie cri\
cliaiiiasse a ~ i i n peqtieno sitio, eiitfin o ,i;iroco da frcgticsi;~.
csteiideiiclo-se cssa deiini~lilia- M:iiiiiel Afoiiso cic Sntili;~, ;I
cão aos terrei~oscirc~iiiviziiilios qiiciii aciiii~iiios rcfcriiiios, iiisti-
e depois a tocio o Iiipiir, qiic t~iiii iicstíi p;irUqiii:i dois inoi-
iiiais tarde coiistitiiiii ;i fiitiiia g;iciios c1itiiii:idos tlo liiheiio c10
o foi cria- I'esci c d:i liihciiii d o Ii~ferttri.
freguesia. Q ~ i ; i ~ i desta
ela al;iigava a siin vasta tíiea ntC I'íiiiihciii acliii iiistit~iiiiiii1i;i í i i i -
á s serras elas 1 orriiili;is, coiii- porI:i~it(! C , I S ; ~viiic~iI;i~l:i AiitOiiio
P ,

pi~eciidciicloeiitao a actual p:ir('i- tle C;irv:illiiil, clc qiiciii 0;isp;ir


qiiia d a Eo;ivciitiira, qiie sti- Friitiioso s c ociipn largaiiictitc,
i~ieiitei10 alio cle 183(i, se clcs- nari;iiitlo ;is su:is I;iq:iiilias rlc
ligou iiitcirniiiciite da 1'oiit;i Ilel- toryii c víilciiti;i c :iiiitln os s e u s
gada. Aponta-se gcrnlineiite Ma- ;ictos dc gciicrositladc c iiin{;iii-
titiel Afonso dc S;tiili:i, coiiiu ficciici~i,clc cliic por lai'go tcinpo
~ i i i i d o s iiiais aiitigos povoa- I se coiis~~rvoii iii(:iii(\ria ii:i triidi-
'
dcircs desla loc:ilida~lc, clrrc lili q2o 1oc;iI. Acliii I~oiivc,c111 (;~itr;l
''
tcve iii~iitostcireri~isd c scsiii:ii~i;i Clx)cii,;ilgiirii;is i x a s d e Iíiniíli;is
e iuiiciou n c:ipclii d o S(~iilioi iiobrcs c tlisliiilas, cli;iiii:iiictci-se
Roiii Jesus, qtic se toriioli o por isso :i csi:i lrcg~icsi;i:i Oirti
I
ceiitro diiiii;~ Trizendii povorid;~e do NO/./<#. I ) ~ ~ tIoralici:it,c
i i loríiiii
PONTA DEI.GADA 266 PONTA I10 PARGO

iint~irais o s cotiseltieiros Fran- iiletite teve iiina coricreta reali-


cisco AntDnio d e Freitas e Abreii dade no ano d e 1922, etii que
(1 826-191 3) e Atltónio Gonçal- aqtiela costa começou a ser ilu-
ves d e Freitas (1827-1875) c o niiiiada. Algiires se 16 que êstc
Viscotide Gotiçalves d e Freitas faról .emite três siicessivos fa-
(1536-1915). Esta paróquia é o clios d e luz brailca da potencia
centro duriia d a s iiiais concor- d e 5,500 carc&las, cada tia cle
ridas e d a s mais antigas ronia- 0,5 d e segundo, a esp;iccis de
gens que s e fazein nesta illia. 3,5 segunctos.)>
Realisa-se n o primeiro domiiigo Poiita do Pargo ( F r c g u e s i a
d o iiiês de Seteiitbro de cada da). Fica no extremo-okstc da
ano, em Iioiira d o Senlior Boni costa sul d a Madeira. Confronta,
Jesus, cuja i~tiageinse venera na ao riorte, corii a freguesia das
Igrela Parorliiial, acorrendo ali Achadas d a Cruz e serras da
algiitls milliares d e iiidividuos, Ribeira d a Janela, ao stil, coin a
vindos d e todas as frègiiesias d a parbqliia d a Fajá da Ovellia, a
Madeira. léste, coin a s serras do interior,
Porita Delgada ( Ponta d a ). que eittestam com o s liiiiites clas
Teiii este noine tinia saliencia freguesias d a Fajá da Ovelha e
d a costa itiaritirna situada na d a Ribeira cla Janela, e a obste
fregiicsia d a Ponta Delgada. com o Oceano Atlâiitico. Estd
Porita Delgada ( Portos d a ). separada d a s Achadas da Cruz
No sitio d a Igreja d a freg. cla pela Ribeira cla Crliz e d a Fajã
Potita Delgada ficam Lini pe- d a Ovellia pelo ribeiro d o AI-
queno porto e urna liniitada caicle. N o sítio d o Salão sc
praia, que servem esta paróquia aclia a Igreja Paroqliial, qlie tein
c a s d a Bo;iveritura e Arco d e o apostolo São Pcdro por orago,
S ã o Jorge. P o r I 9 0 8 construiii- Iiaveiido ainda a c;ipela dc Nossa
s e ali iiiiia curla ranipa, qiie Seiiliorri d o Ariip;iro, tio sitio do
cI:i acesso i pequena praia, afim mesiiio iiome, e a tlc Nossa Sc-
cle facilitar o transporte de nier- nliora d a Boa Morte, iio sítio d o
cadorias. Ha taiiibcni Liiria praia Cabo. Funcionam ali riliris cs-
poiico extensa, iio sítio cliaiiiaclo colas oficiais, d e ciisiiio ~isiiiid-
Passo d a Areia. rio, Lima para cada scxo, e outra
Polita do Pargo (Farol da). NO iiiixt;i, 1120 oficial, todas no sítio
alto d a salieiicia d a costa inari- d o Salão. A Caixa Postal c ;i
tinia, coiiliecida pelo nome d e Cabine Telefónica estáo instala-
130nta d o Pargo e onde clianiairi clas no sitio d o Salão, ficatido
ri Vigia, levanta-se o edificio cio iio sitio d o Pedregal o Posto do
farol, c ~ i j aexistertcia era d e lia Registo Civil. Pertence ao par-
iitriito reclaiiinc!a, mas qtie sG- tido iiiérlico, que tem sua s t d e
PONTA DO PARQC) 267 PONTA DO PrlRGCI

ila Freguesia da Eajá da Ovellia. Era111 tiatiirais desta fregiicsia o


Faz parte d a comarca d a Ponta capitão Mantiel da Costa Dias
c10 Sol e d o Concellio d a Calhêta, (1853-1930) escritor e lente da
e e s t á dividida n o s seguintes Escola de Guerra, e Joáo Pes-
sítios povoados : Cabo, Loni- tana, nioc;o e esperaiiçoso poeta
b a d a Velha, Ribeira d a Vaca, falecido no ano de 1918.
Cerrado, Pedregal, Salão, Cor~i- O peixe conliecido pclo no-
jeii-a, Lornl7adinlia, Ainparo e ine de pargo, pescado nas pio-
Lotnbo. Iiilporta ainda riiencio- xitiiidades duriia saiiencia da
iiaseni-se o s sítios d o Lombo costa iiiasitiiiia, no extseino okste
Queimado e d a Corujeira de da Madeira, pelos primitivos
Dctitro, inerecendo ser visitados colonisadores, ao tornejareiu o
pelo pitoresco d o logar e amplas litoral iiiinla primeira explora-
vistas que abrange111 os sítios ção, deli a essa saliencia a deno-
d o Pico d a s Favas e o Pico Ver- miiiaçáo de Ponta d o Pargo,
nielho, e ainda uma catadupa
n o sitio d a Caldeira. Alhn duma
artkria d o s importaiites caudais
I que depois se estendeu ás terras
circunvizinlias e mais tarde a
toda a freguesia, conio no-lo
d o Rabaçal, irrigam esta fregue- explica o historiador das ilhas.
sia a s levadas d o Cabo, Lom- Formou-se a paróquia coiii ter-
b a d a Velha, Ribeira da Vaca, reiios desineinbrados da fregiie-
Saláo, Loiiibadinha, Ainparo e sia d a Fajá da Ovelfia, tendo
Lombo. As linlias d e água sido criada por nieados do sé-
q u e atravcssam esta paróquia cri10 s v r . Por esta época jli ali
s ã o a Ribeira d o s Moinhos, a existia a capela de São Pedro,
niais iinportatite, a d o s Cain- qiie frizia paite duma fazentla
bios, d a Vaca e da Besta. Tem povoad;i, e riela sc estabeleceu
o p o r t o d o Pesqueiro (V. êste a sede da ilova paróquia. Foi
nonie) e iião inuito distaiite o duas vczcs recclificada, iiias eiii
i l h e ~ i acljaceiitc cliamado d o locais distiiitus, einbora próxi-
G~iiiiclio.Fiiiiciona um faról no itios, tendo já portaiito ocupado
p o n t o mais saliente da costa esta igreja tres diferentes 10-
riiaiitiiiia (V. Farol d a Ponta do gares. Havia j i algiiinas dczciins
Pargo). Fica esta priroquia a 20 de anos qiie se considerava tln
c 30 qliilóinetros d c clistancia itiais iiigente ticcessidade a ihi-
d a s vilas d a Callietn e cla Poiltn minaçán do litoral d o extrelll~)
do Sol, sédcs d o s respectivos okstc dzi Madeira, i.iias s0iiieiitc
coiiccillo e comai.ca. O rninnI foi ela satisfeita, q~iatidoa Juiita
c l ~ ~d co 1.1oi.t~~
d o Pcscluciio con- (ierril deste dishito, antecipail-
cfltz esti-acla diçti.it.al te111 tres do-sc ao goveiilo central, ii-iall-
e ineio qiiilónietros de cxtens'3o. doli i:oiistr~iir o edificio desti-
PON'I'A DO PAltGO 26s PONI'A UB SÃC) I,OURENÇO

ilacio a iiístalaqr?~ tlo farol e Ponta. Avistam-na, a grande dis-


scspectivo pessoal. A sua inaii- tancia, a s embarcações, qiie,
çuração fez-se tio alio de 1922 vindas do norte, dciiiandam as
e c s t i prestando assiiialados costas desta iilia, cortando a
scrviços ii liavegação. No sitio mesina ponta a estibordo, quaii-
d o Pico d a s Favas existiu Liina es- d o s e dirigem ao porto d o Fuii-
taçáo telegriifica, q ~ i clia alguns chal. Diz Lliiz Mousinho d e Al-
niiris deixoii d e funcionar. Esta h ~ i q ~ i c r q i i((que
e ela se csteiidc
parbqiiia ficou pertencenrlo ao por perto d c trcs millias ria di-
cciiicellio d o Porto do Moniz, recçfio W. para E. com ii~uifa
clcsde q ~ i ceste s e estabeleceu no pequena largiira e 6 conipostri.
alio d c 1835. Passou a fazer parte d ~ i n i a siiccssão de restos rlc
do concelho d a Calliêta eiii moiltes, qiic parece hiiverciii
1849 e d e novo foi ericorporada sido destr~iidosnn mnior parte.
110 d o porto d o Moniz, q ~ i a n d o Qiiando cotncça n ser iriais eç-
este coiicellio foi restaurado eiii treita, passada a. povoaçáo d o
1855. Allais uina vez se desa- Caniç~il, apreseiita geialmcntc
iicxoii d o concellio d o Porto d o o s restos dc camadas, que iner-
Moiiiz e intcgi-ada n o d a Ca- gulliaiii par;i o S. oii ÇW., e q u e
Ihèta, a q u e nctualmciite per- tia parte d o noite se acliarri
tciicc, rio a110 de 1871. Alg~itnas subita e verticaliiieiite cortadas,
lerias baixas desta freguesia formaiicio o corte escarpas qiihsi
prodiiziraiii 110~1tro telnpo vi~ilios verticais sobre o iiiar.. Teiii sido
d a casta sercial, que cilcaiiçaram esta ponta, a s stias mais pr6-
graiide tama. xitnns iiiiediaçócs e cspccial-
Poiita do Fargo (Polita da). O ineiite o deposito d c fosseis (V.
polito iliais cxtscino do litoral Fosscis), q ~ i e ali s e encotilra,
obste d a A4acicii.a é coiistituido objecto d e estudo de ii~iiitos
p o r Liiiia acidentada salieiiçia, distintos naturalistas, cstwndo
cliie teiii o iioine de Ponta d o piiblicados a tal icspcito virios
F'argo. Essa saliencia da costa iiitcrcssaiitcs trnhallios ciei~tifi-
ii~nritiiiiae as suas inais proxi- cos. S á o consicicrndos coiiio
inas iii~ccliaçcies foriiiarn uiiia fazei~cio paste dcsta I'oiitn, fi-
pai-te coiisideravel daq~ielafre- crinclo lia liiilia d o sei1 proloii-
gricsia, seiido ali quc se cncon- gatiiciito, o illicii dc Agoslii~lin,
ira o faról, a q ~ i c j;i aciiiia o illicu cios Dcseiiib;ircaílo~irr~s
fizLí111os referencla. e o Illicii d c FOra. Nêsle iiltiiiio
Ponita de SZa Lorireiiço. 6 tal- s e eiicontrn instalacio o lar61
vez a Uiiica salieiicia do litoral cliniiiado d e São L,o~ircii~o (V.
d a Madeira, qtie pela siia rela- Illlcii tle Fúrn ou clo f i r ú l ) .
tiva exteilsão niesece o iiome cie Afirtna Gaspar F r u t ~ i o s oqiic
IJONi A IIB S A L ~
C)UI(E-,NC;~ 113'3 J ~ O N ' I ~ IDO
\ sor,
a esta p u ~ i t afoi dado o iioiiic foi criada etii 1886, sciidn seii
da caravela c111 clue navegav;i pririieiro coiisetvador o dr. J»sk
João Goriçalves Zargo, q~iaiido AtitOnio de Aliiiada. Em inovi-
pela priincira vez dobrou aqliela metito jitdicial c rcridiirierito de
extensa saliciicia da costa mari- proventos para os respectivos
titna desta illiri. V. Ac.yosfinho fiincioiicírios é a trielhor comarca
(11lieii rlc), DcseniDar~~~rdouros do pais de 2.;' classe e coiisi-
(Ilieus dos), A l i a e Prilinhn. derada s~iperior a tlilii(;ls 1111-
ponta do Sol (Comarca da). tras d e I .a classe. V. Vila (r'oiita
Foi o decrcto de 12 de Noveni- do Sol).
b1.o dc 1871, que alterando a Poiita &o Sol ( C o nccl lio e
organisaçáo judicial do arqiii- Vila da) A capitaiiia do Fiinclial
pélago, crioii, fora da skde do sofreu ~ i n igiaitcle cei.ceariieiito
ciistrifo, as comarcas de Siio Vi- na sua vasta rísen coiii a criação
ceiitc, Saiita Criiz e Ponta do da vila da Ponta do Sol, pelo
Sol. Estabeleceu-se esta tia vila alvará iaégio de 2 de Dezenibro
do inesriin iioiiie e foi instalada clc 1501, coinpreeiidendo eilt(?o
tio dia 28 de Abril d e 1576, o novo ni~inicipio os terreitos
tcndo como s e ~ iprimciro juiz e qiie se estendiaiii dcsclc a ribeira
prinieiro delegado rio procura- d a Caixa oii Tabíia ate A Ponlado
dor rkgio o s clrs. Mal-tiiilio da TristAo. A breve trecho, p o r e ~ i ~ ,
Roclin Guimarães Cainóes c Aii- isto é apenas sete ineses clepois,
t01iio A ~ i g ~ i s tFreirc
o Ribeiro de ficoii a vila da Ponta do Sol
Cailipus. Na suri irea fico11 redtizida a mesqiiiiilias prcipor-
abrangerido as freguesias que çóes com o estabeleciiiiento do
entáo coiiiplinham o coi~cellto iiiiinicipio d a Calliêtii, que foi
d a Poiita d o Sol, ris do coiicc- criado a I de Julho dc 1502. A
lho d a Calliêta e a par0quia das sua área liiiíitava-se a uma parte
Achadas d a Cruz, pertencente da actual paioquia do Arco da
a o concellio d o Porto d o Moniz. Callieta e aos terretios que Iioje
C o ~ i ia siipressão d a comarca constitueiii as paroquias dos
d e Sáo Viceiite, iio alio d e 1920, Canhas, Madaleria do Mar e
compreende actiialinente a co- Ponta do Sol. A Cainara tcve
iiinrca d a Poiita do Sol a s fre- lutas coiii o capitão doiiatirio e
g~icsinsd o concellio d o inesmo desobeclece~i a ordens ternii-
iiaiiie, as c10 concellio d a Ri- nai~tes do goveriio da inetro-
beira Brava, coiri excepção da polc, seiido, por carta regia de
paróquia d o Campai-idrio, e as 14 de Agosto de 1546, stispenv
d o concellio da Calhêta, Porto sos todos os privilégios e rega-
d o Moniz c SAo Viceilte. A Con- lias qiic a Ponta do Sol gosava
servatótia clo Regista Prcdial coiiio iii~tnicipio, passaiido fi
FJONI',-\ ~o Sol, 270 IJoN I'A DO SOL

situaqrío d e siniples pnr0quia, dlr Po~ztrz do Sol). Divide-se


em tudo dependente cio senado 110s sítios povoados d o Logar
e i ~ i a i s;i~itoridadesda sede d a de Baixo, Jangao, Lariibada, Fajá
capitania d o Funchal. Passados d o Limão, Lombo das Terças,
dois aiios forai~i-llie restituidos Loinbo d a s Adegas, Lemes, Po-
o s seus aiitigos cliseitos, sendo mar d e D. Joáo, Loiiibo d e São
restabelecido o inunicipio coiii a Joáo e Fseg~ieses Novor. A
área e a jiirisdiçáo qlie anterior- Igreja Paroquial, que tem como
tilente tirilia. Coin a nova orga- orago a Nossa Senhora d a Luz,
riisaqáo adininistrativa cstabele- fica situada n o centro d a Vila.
cicia pelo goveriio constitucio- Existem a s capelas d e Santo
nal, em 1835, ficoti serido a AntOnio, n o sítio d o Lugar de
Ponta d o Sol a s e d e d ~ i mcoii- Baixo, a d e Nossa Senhora d a
celho. coi-istituido pelas fregue- Piedadc, tio sitio d o Jangáo, a
sias d a Ponta d o Sol, Madaleiia d o Santo Espírito, i10 sitio d a
d o Mar, Cunlias, l'abitri, Ribeira Lonibada, a d e Nossa Sttlliora
Brava e Serra d e Agua Criado d o Monte, tio sítio d o Loinbo
o coiicelllo d a Ribeira Brava. no das I'crqas, a d e São João, no
ano de 1914, perdeu o concellio sitio d o Lombo de São João, a
d a Potita d o Sol a s freguesias d e Nossa Seiiliora d o Livra-
d a Tabíia Ribeira Brava e Serra mento, tio sítio d o iiiesmo nonie,
d e Agua, ficando assim redu- e a s d e Santo Antbnio e Sáo Sc-
zido a iiietade d a siia at~tigaárea bnstião, n a Vila. Tem uina e s t a -
e população. A Câinasa Muni- vão postal e tclegrafica, cabine
cipal dêste c o ~ ~ c e l l ifez
o coris- telefbilica, posto d o registo civil,
truir em 1858 o cais daquela posto fiscal e as repnrtições
vila, que é obra importante e comarcãs e concelliias, que t o d a s
aparatosa para a 6poca eni qiie s e acliain instaladas lia Vila (V.
foi realisada. Vila) H a tambeim tima Caixa
Poiita do Li01 (Freguesia da). Postal n o sítio d a Loinbada.
Tetn como p o n t o s confinantes o Nesta freguesia fuiicioiiam t r ê s
Paiil d a Serra, a o norte. o Oce- escolas oficiais de ensino pri-
ano Atlântico, a o sul, a freguesia mário, sendo duas situadas iía
d a Tabíia, a léste, e a freguesia Vila outra n o Loinbo d a s Ter-
d o s Caill-ias, a oeste. Nela fica a ças. E irrigada pelas levadas d a
vila d a Poiita d o Sol, que é a Lombada, Nova das Terças, Ra-
s é d e d o concelho e d a cotnarca teira e outras, que s e aliine~itain
d o mesmo noine, distando apro- d o caudal d a ribeira d a P o n t a
ximadamente quatro quilóme- d o Sol. T e m o s portos d a Vila
tros d a vila da Ribeira Brava, e d o Logar d e Baixo (V. êstes
(V, Corrzarca, Concelho c Vila I iiomes). SAo sítios pitorescos e
d e aniplos Iioiisontes o Pico d a triiida e anipliada rio jiriiiieiio
Amendoeira, Piiiheiros, Pico d o qiiartel d o séciilo svrrr. Nela s e
Jangão, Vista d a Achada, no eiicontra a irnagem d e Nossa
Lornbo d a s Terças, etc. Senhora da L L I ~d,e grande ve-
Niinia salieiicia d . ~costa ma- neração, a qiie a coiiliccida obra
ritiiria, ein que, incicliiido o s Snntucirio ildtrricrr~o coiis;igia
raios solares, parecia ali desco- ~ i i i i deseiivolvido cripitiilo. A
brir-se a f i g ~ r acoin que o ines- exubeiaiite fertilidade d o solo c
m o sol costuma ser rcpresen- a amenidacle d o cliin~iiitrairain ;i
tado, deli a este Iiigar o nome, este lugar i i i r i riíiiiicro coiiside-
q u e conserva desde o tempo d a rivel de sesiiieiros, iil~tiiisdeles
primitiva colonisaçáo. Foi d o s d e origeiii fidalga, que ali t ~ i i i -
iiiais aiitigos sítios sujeitos a daraiii scilares c c;ipclas, d c iiis-
liriia imediata exploraçào agri- tit~iiçáovincular, entre o s rliiais
cola, logo após o inicio d o pii- se coiitiitii J o ã o clo IZsnlei nldo
meiro povoaiiicnto. Dizeiii ve- com n vasln propricd;ide dii
Ilias genealogias que o fida!go Lornbad;~ d o s i!siiici.íildos (V.
Rodrigo Eries Coxo oii Rodrigo este noinc), I). Jo;Tio I-lciiricliies,
Aiics o Coxo foi Litn d o s in~iis q ~ i e deu o iioiiic a uin sítio,
remotos coloiiisadorcs dcste lu- Pcdro Delgiido, Rodrigo Cocllio,
gar, onde teve vastas terras d e Diogo Ferieiia d e Mcsqiiitíi,
sesinriria e estabeleceu Lima fa- Aritbiiio d e Leilic,Miii tiiis Aloiiso
zerida d e povoadorcs.sendo coii- e outros. Teve iiiiiitns cíipclns c
siderado coino o verdadeiro fun- além d a s q ~ i cficaiii aciinn iiidi-
d a d o r d a localidade d a Ponta cndas podeinos niiiíia irieiicio-
d o Sol. Conjectura-se qiie ali tias ;is d e Sfio Vicciitc Pcrrci,
tivesse feito asseiitanieiilo por SSo C;ietaiio, Saiito AiitOnio c
m e a d o s d o s6culo s v c ali fa- Santo Aiiiaro, íliic ji iiáo existeiii.
leceii posterioi.iiicntc ao alio de O infante D. Liiii., depois rcli
1486, serido sepiiltado nuiila d c Port~ig;il,visitou esta freglic-
capela d a Igreja Paroquial, qiie sia no riiês rle O ~ i t ~ i h rdoc 1858,
conservoti o noine d e Capclrr seiido recebido eiii ciisil rlo pio-
do Côxo. Era niuito antiga, prictiirio Nuiio d e Freitits 1 ) ~ s -
talvez cocva dos priiiieiros tia- tana. Srío iiatiirais desta pli1.b-
ballios d e colonisaçáo, a capclii clliin o padre I,eão I-lciiriqiics
d e Nossa Senliora d a Ltiz ali (-1581)), o d i . Aiithiiio dri 1,iiz
existente, e onde tio terceiro Pita (1802-1870), c o s rlii;iti.o
quartel d o século xjr, s e esta- iriiiáos dr. Mnii~iclJon,liiiiil 'I'ci-
beleceti a séde da par6q~iiaentão xcira, (li. J o á o Auglisto 'I'cixcir:~,
criada. Sofrcti vririas iiiodifica dr. Niiiio Silvestrc 'I'eixciríi c c o -
c;Ocs c foi tot;iliiieiite recoiis- iiego Pc1ici;iiio Joao 'I'cixcirii.
r ) o N l ' , ~LI0 SOL 272 I-'ON;rINI1A

Poiita do Sol (T-'uiit;i da). A driclo ;I Gstc cais foi o d e Duque


salieneia d a costa matitiinn co- d e Leiitclieiiberg.
nliecida por esta deiioiiiiiiac;áo Ponita do Sol ( Ri beira da).
fica eni parte sittiarla no extreino Nasce tio plaiialto do Pai11 d a
leste d a vila d o inesiiio Iiotnc. Sei'iii e atravessa a Frêg. cla Pontri
Lcrnos algures q u e tal iioine d o Sol, indo lanqar-se no litoinl
provtiri d a circ~instancia d e d a vila d o iiiesino noine.
avistat-se O sol daquele poiito, Poiitas das Desertas. V . De-
c111 todo o ano, clcsde que iiasce sertas (I->oiitas das).
até qiie s e culta iio Iiorisonte. Ponidas da Madeira. V. Mrr-
Poaita do Sai (Porto e Cais dcira (Puiitas da).
da). Fica este peq~ieiiopoi to em Pontas do Porto S a ~ ã tV ~ .. Pdr-
frente tia vila do mesnio tioinc, to Sclnto (Poiitas do).
serido ein parte limitado por Ponte. Sítio povoado d a frcg.
unia praia d e ciiita extensão e cle Saiitana. 7 f. e 28 h.
por oiiia peqiieiia poiita, eiii qiie / P o ~ t e Siti?
. povo;ici« dii frcg.
asseiíta o cais, q u e dci acesso d a Serra clc Agtia. 4 f. e 12 li.
diiecto rio ceiitso d a vila. Seiido Pomtiriha. Era uni c o t ~ l i e c i d o
esta a s e d e d o coticeltio c d a sítio, q ~ i cpelo lado cle okstcl
cotiiaica e servitido o porto a liiiiitavri iiiiia parte d a antiga
esta localidade e a outras po- cidadc e que dcsde lia iiiuitris
voat;õts viziiitias, tem o niesmo aiios s e ciicontra dentso c1:i
porto uiii niovin;iento cie passa- ;isca d a iiicsnia. Uma pecjiictiii
geiros e de carga relativairieiite s:~liciicia ria costa maritima, n
graiide, estando ein freq~ieiites cltic i i i ~ i i proxitiiaiiictite ficavaiti
com~inicac;óes,por ineio d e va- acljaceiite dois iiiin~isculosillitiis,
pores costeiros, com a cidade titilia o iioiiie de r-'otitinlia, s c n í l o
d o Fuiichal e corii algtimas fre- tniiibern os referidos ilheiis,
guesias d a costa-oéste d a M a - cliamaci«s Iliieiis d a I->oiitinlia.
cleira. O cais, q u e 4 obra d e O que s e ncliava mais prQxiiiio
certo aparato arquitectonico, foi d a terra, foi ligado a e s t a c111
tiinndado coiistruir pela Câtnara época jd bastniite afastada d c
Muiiicipal d a q ~ i e l econcellio, lios tiOs, e o qiie se encoiitrava inais
~iiiosd e 1848 a 1850. Algiitis cs- afastado, licoti tambciii ~ i t ~ i c l o
tudos s e fizei aiii para o pio1011 ao priniciso, por ocasi20 ~ i r i
ganiento deste cais, aproveitaii- coiist~~t~qiio CIO porto d e a l ~ i - i g o ,
clo-se o s cac'ic pos que s e eii- (Molhe d a Poiltiiilia, pag. 108) iio
coiitsaiii iln local, e em 1880 foi peiíodo decorrido de 1885 n
elaborado li111 projecto e plaiio 1890. A totlns essils imecliaqilcs
d c obras, q u e iiliiicn clicgaraiii s e cliama ainda a c t ~ ~ a l i n e n l co
n realisar-se. O priiiiciro riuine sitio d a Poiitinlia. A estrada yiic,
margiiiatido o Oceano, se esteii- tlistrih~iidos pelos seus onze
de desde o Cais da Entrada da coiicellios:
Cidade ate o Cais do Mollie d ; ~
Poritinha, tem hoje O iioine de Goilcejlios I Vipões Feiiloas Tola]
--
Estrada Sacadura Cabral. --.- -- -- _-__ --
Poiitiillla. Sitio povoado da Galliêta ........ 10.317 11.643 21.960
freg. d o ~ ~ do ma,..
~ 15 d f. e i G2111ara ~l c ltohos ~ 113.363 11.451 21.814
Fiiiicl;al ........ 31.534 36.469 68.00:3
64 li. Illacltico ......... 8.70-i 8.759 17.463
Poiitiiiha. Sitio povoado d a Foiila rio Sol .... 6.269 6.921 13.190
freguesia de n/laclllco. 72 f. e POI'~O do l!Olli2.. 2.436 2.622 5.058
324 h.
Porlo Santo..... 1.232 1.258 2.490
lilieira Bnva... 7.918 8.425 I 6.343
Ponitililia. Sitio da freg. clo ~ ~ l l l a l.........
la 5.322 5.588 10.910
Porto d o Moniz. Saiila Criiz...... 11.856 1 2.851 24.707
Sao Vlceiilo ...... 4.681 4.982 9.663
População. Não foi ainda pii- Totais ...... 100.632 110.696 21 1.601
I~licadototaliiietlte o resiiltado --
d a s operações do receiiseamento Pelo nleslilo Cellso (1930)~
d a pop~ila@o do riosso pais, vê-se (ILIC a P O ~ L ~ ~das ~ Çpa-
~ O
que se efcctuaraiii 110 dia 1 dc róqllias iirùaiias c suburbanas,
d e Dezembro de 1930. A paite que coilipfieeili o colicelllo do
publicada, no (<Boleti111 Geral de Funclinl, e a segliillte:
Estatisticn., respeitaiile A pop~i- , ,
Iaqáo dêste rirqiiipélago, com- Se................. ... 3.066 Iiab.
preende o nitiiicro total de lia- Sc?o Pedio ........... 10.730 6
bitantes agrupados por coiicc- Santa Mriria Maior. 10.331
lhos, sendu apenas conliecido o Santa Luzia ...... 7.403 )>

í~itinerode liabitaiites de cada Sáo Martinlio ...... 9.494


utna das nove paróquias do Sarito Antonio. ... 12.122 ))

o Funclial e igiio- São Roque.. ....... 4.107


c o ~ ~ c e l l i CIO ))

rando-se ainda o - d a s restantes Monte ............... 5.291


paróquias consideradas itzdivi- Sao Gonçalo ...... 5.792
dualmente. Total ......... 68.336
Esperainos apresentar esses
d a d o s coinpletos no ~Suple- Apresent;imos eiií seguida
~iiento))deste Diciontirio Coro- ~ i i i imripa coitiparalivo d o nú-
gr~ífico. mero de habitaiitcs das diversas
Segutido os eleiizeiitos fornc- freguesias deste arquipelago,
cidos por aquele Censo,a pop~i- 110s anos dc 1900, 1910 e 1920,
lação total do distrito do F~iii- coiiforiiie os eiemeiitos forneci-
clial, em fins d o ano de 1930, dos pelos respectivos Censos
cra de 211,601 Iiabitantes, assim oficiais, diiiido-nos assim uma
-.
. .
ideia do dcsenvolviiiierito cia i GOMGELI-POS ,I
p o p ~ i l a q á u nas dtias decadas
decorsidas de 1900 a 19.20.
e
FREGUESIASI1200 1910
1
1920

CONGELMOS
e 1900
I
1910 1920 Porto do Molliz: 4.201
Arlinilas ila Griiz ... 341
i
4.389 4552
558 j
FREGUESIAS /'OY~O 110 MOIIZ ..... 2.146 1.8801 3.411
........... I Rilicira da Jaiicla ... 571 748 .
GalIieta : .........68.290 ' 19.039 19.760 SCIX~!~ ............... 1.143 1.203 1 I . 141
Arco da ~alliOia...... 4.1 i9 4.639 4.951 Santana :......... 9.339
Callièta............... :A475 4.665 :i894 Arco [!c São Jorge ... 585
Estrcllo ria Calliètii... 2.843 2.31 7 4.343 Filial . . . . . . . . . . . . .2.723
Fajá da Ovcllia ...... 2.579 ' 2.757 2.5b2 Ssii!aiin ............. 3.01 1
Jardiiii ilo Mar ...... 407 270 Silo Joríje ........... 2.217
Paiil 110 il4r ......... 1.401 1.586 1.483 Siio Iiiiiiiic ilo Fainl... 803
Ponta rlo Parlíjo ...... 2.345 2.546 2.527 1
Pritzeres ............ ' 1.101 I 1.251 Santa @~'iiz: ... 86 358 19.989 1
. Caiiaclia ........... 3 2ori 3.81 1 ,
G f r i i de Lobos : 17.467 20.830 17.535
Cãiiara.de Lolios ...i 7.150, 7.810, 8.74!) Gai
Garnpiriario ...... ; 3.353 3.602
iço ............. 3.793 4.697.
balila . . . . . . . . . 2 624 3.120
Giilral ilas Frci~as.... 1.21 5 1.4'0 1.47íi Santa ilGrii~ . . . . . . 5.87ti 7.054
.
Esl.dc tâiii. ile tolios. 4.751 1 6.202 6.248 Saiilo e Scrrn ...... 7Oii 020
Aíjiin rlc Pciin ........ 348;
Iliiinla Gitaiiilc ......1 998 996 , I ,0t.2
F U I I E:.,~.......~ ~ ' 43.710 60.330 51.E46 São Biceiite : . . 8 126 8 542
. . . . . . . . I .934 1.6G7
Iloavei~tiira
Sanla Liizli ......... 4.704 I 5.720 5.667 Boiiln iiclgailn
Saiih Maria Maior ... 5.1)54 7.8:?3 ' 7.592 São Visciile .......... ....... I .2!ll 1.413
São Peilr0............ lj.467 1 7.061 8.212 4 8516 5.412
Sé .................. 4.019 4.08.31 2.71i7 Poi'to Saritu : 2.311 2.182
hl0iiIe ................3.350 i 3.97%j 4.085 Porto Saiilo ........ 2.31 I 2.182
Sanlo Aiildriio ........ 7.241 1 8.839 O, 91.5
São Goiiçalo ......... 3.979 i 2.987 4.319 Ribeira Brava :'
Sáo MarBnhõ......... 5.544 i 6.556 o .198 Gaiiiliniiirio ........
Sáo Boiiiie ........: 2.752 3.2801 3.241 ílilielra Brava.. . . . .
Serra rlc ic!liia ....
Maeliico : ........66.82463.331'67.286 Talifia . . . . . . . I
A~iiade Pena ........ ' 671 I 799. 897
Eaiiiçal .............. 371 483 657
Illacliico ........I 6.128 7.145 1 8.iil9 O i~itiiieso total dos habi-
Porlo rla Erii~....... 3.530 4 284 5.H14 taiitcs cl12ste asqiiipélago. seguii-
Sanio ila Scrra ......I 1.124 I 1.220 I 1.2111) d o o icceiiseame~ito sealisado
polita fio sol ....I nos aiios referidos de 1900. 1910
Cliilias.............1 e 1920. foi iespectivnmeille d c
Mailaleia rlo lar ...I 150.5'74, 169.783 e 179.002,
Ponla ilo Sol .........
Rilieirs Bravi ..... N . B. -. Coiiv6iii advertir cliic, iio
Serra do Auiia ...... iiio~riiiiciito da ~in],iil.ic$ío refererite
Taliiia ...........I íio alio clc 1000. o iiiiiiiern reuiiirls
I'O~'ULAÇÃO 2'7C> 1-'OIt1'A NOVA

dos 1i:il~itíiiites tl;is Iiegiiesins de 1 18.473 Iiab.


S;iiita Criiz e Agii;i de I'en:i (2.:' ~ x i r t ~ ) 119.041
6 de 5870 -O iiiesiiio acoiitece coiii
respeito ao Leiiso cle 1920, eiii qiic 117.591 )>

os Ii:iOit;iiites cl;is psrhcl~iias cio Es- 106.486 ))

treito da CalliGt;i, Jartliiii do Mar e 110.084 ))

l'razeres cstáo totlos corii~ireci~tli~!os 108.439 ))


iio iiíiiiiero 4 343 ; os tliis fi'rgiiesins
clos C;iriliiis e Mnc1nleii:i do A4ni 112.300 ))

iichaiii-se ig~ioliiiciitecong1oh:iclos iio 98.620 >)

iiiiiiiero 5329; e :iiiida os Ii;il)it;iiites 101.420 )>

das paróqiiias do Porto cio Moriiz, 110.764 )>


Achadas da Criiz e Iiilieii:~ do Jniiela
sfio eiii iiíiiiiero cle 3.41 1 130.584 )>

134.040 )>

Eiicoi~tráiiiosc111diversos 111- 150.574 ))

gases algumas iniorniaç6cs avul- 169.783 p


sas acêrca da popiilação do as- 179.002 *
qiiipélago iiiadeireiise refcrcntes 211.607
a difereiitcs épocas, d e qiie
damos aclui tima sesuiiiida e in- Porco (Ribeira do) OLI tain-
coinpleta noticia : bem d a Boaventura. Nasce nas
serras da freg. dêste nonie, atsa-
1500.............. 1 0 0 liab. vessando-a ria siia maior exten-
1572...............
1530............... 21.800
19.172 .
são, e desemboca tio pequeno
1590...............
1614...............
31 .O00
28.345
.
porto, que egiialii~ente tem o
))

nome de Boaventura.
Porcos (Posto clos). A oéste-
))

1679............... 39.445 sudoeste da Ilha do Porto Santo


>)

1750............... 62.201
1753............... 51.343
1767............... 64.620
..
eiicontra-se um pequeno porto
))

cliamaclo dos Porcos.


Portada. Sítio povoado da
1768............... 63.912 freg. do Seixal.
)>

1781............... 70.443 Portada de Santo Aiitbnio. Si-


))

1794............... 83.115 iio povoado da Treg. do Mot~te,


))

1797............... 79.773 onde existiu unia antiga capela


))

1804,.............. 84.364 c um peqtreiio ermiterio cliaina-


))

1813............... 92.382 do de Santo AntOiiio dos Capii-


))

1818............... 96.297 chos, que cleri o nonie ao lugar,


))

1819............... 96.752 Portal. Sitio da Ereg. de Sao


))

1823............... 98.000 Jorge.


1825,.............. 102.000 P o ~ t aNova. Sitio povoado da
))

1836............... 115.4.48 fi-c&. do Cainpai~irio. 17 f. e


))

1839,,,, ,., ,,, .. ,. . 115.761 93 11,))


POÍ\"i'O DA CRUZ 277 F'OR'I'O DA ClZ'CJZ

tas cto Miraiite, i10 sítio do Mas- deu Iiigar a várias coi~teizdas,
sapès, a da Referta, tio sítio q ~ ~ e r e i i d~o i n s que a sédc d o
dêste noine, e a dos Leais, no c~iratofosse na capela d o Loni-
sitio do Folliadal. Teiii 920 fogos bo d o s Leais e outros na Igreja
coili 4.500 habitantes. Paroquial, prevalecendo a ideia
O s terrenos d a costa-norte dos que sustentavatii a últiina
cla illia, qtie primeirameiite foranz opiiiião. Dentro d o s liniites
rxplorados e povoados, ficavam desta freguesia houve viirias ins-
derit<o clos liinites desta fregtie- titiiiqfics viiic~ilares,como a d o s
sia. E de presuiiiir que algiins Baptistas, fu~iclada por Micer
d o s primitivos coloiiisadores, Baptista, a d a Rcfcrta (V. este
c«i~ipanlleiros d o priitieiro ca- noiiie), a d o padre Cristováo
pitfio-dotiatArio d e Macliico, Moiliz de Menezes, a s d o s cri-
obtivesseili terras d e sesinaria pitães Braz Moniz Telo d e Me-
para os lados do Porto da Cruz, ilezcs e Inácio cle Catvallio Fa-
seiido ccsto que ali e no Faial ria, a de Maicelitio d e Moura e
fizerain asscntaiiieii to alg~iils outiGas.A aiitiga e djskinla fa-
dos iiiais próximos desceni- inilia Leal, d e qtie Iioje t; repre-
cieiites de Tristáo Vaz. Eritre sentante o dr. Alficdo d e Freitas
os ailtigos povoadorcs coiitaili- Leal e a que pcrtencerain o co-
se Aiitóiiio de Abreli, Fcriiáo iiieiidador Valciitim d e Freitas
Niiiies, Simão Teixeira, Baltazar Lcal e o coiiscllieiro Joao Bap-
da Mata, Fiaiicisco Velozti, Jorio tista cie Freitas Leal, tcve nesta
Dias, Antóiiio Lial, seiido qlidsi Freguesia uina capela, iio sitio
todos, cliz iim vellio livro rlc d o F»llizidal, coiii i i i i i í ~c;isri 1111-
liiiliagei~s,de ascendelicia nobre. bre adjiinla e vastas terras her-
AntOnio Teixeiia, conliecido pelo daclas d c s e u s maiores. Foi na-
ilome cfe Rei-Pequeiio, fuiiclo~i tiirnl desta frcgiicsia o padrc
a capela de Nossa Seliliora d a dr. Caetano Alberto Sonrcs
Piccladc, ceiitro diiiiia fazeiida (1790-1867), cllie lnleceir iio Ria
povoada, estalielecciido-se ali a dc Jaiiciro, o n d e cxcrcia distiil-
sbde d a riova paii~quia, criada tariieiitc ;t advocacia.
i10 ano de 1574. Ein fins CIO
Porto dla Cruz (Illie~ido). Fica
séclilo X V I oii principias c10 sé- este illieii prOxiiiia d o litoral íi;i
c ~ i l osegtiinte, coi~struiu-se li!ll freg. elo niesnio noiiic c iião
novo templo paroq~iialde iliais tri~iito clislatitc d o respectivo
amplas proporçócs, que por porto, sciiclo o Iiigar do desem-
ineados c10 skculo s v r I sofreti Isarcadoui.~coiiliecido pelo 110-
iiiiportaiites sepaisos. Eni 1797 iue d c Fiirna.
Foi criado Lini curato nesta fre-
guesia, que por iniiito tcinpo Posto (18 Crinz (Porto do)* pç-
queno porto da freguesia dêste concelho, e pelas paróquias da
nome, (V. o artigo anterior). Ribeira d a fanela e do Seixat.
Porto da Criiz (Ribeira do). Embora coi~iunierite se chanie
Ribeira que atravessa a freg. do Vila do Porto do Moniz B séde
mesmo nome e desemboca no d6stc concelho, a verdade é q ~ i e
Oceano e a que tanibeni clia- esta localidade nunca foi ele-
mam Ribeira da Igreja. vada a categoria de vila.
Porto do Fiinchal. V. F~r~zclzaf Porto do IUoniz ( F se g ti e S i a
(Baía e Porto do). do).Se considerarmos a Poi~tado
Porto do Moniz (Baixas cio). Tristáo como o limite extremo-
Baixios que se encontram afas- oeste da costa do iiorte da Ma-
tados do litoral d a fregiiesia do deira, acha-sc esta freguesia si-
Porto do Moiiiz. tiiada no ponto tiiais ocidental
Porto do Moiiiz (C orí c e lli o da inesiila costa. Ao iiorte coti-
do). As freguesias do Porto do froiita com o Occaiio Atlaiitico,
Moniz, Ribeira d a Janela c Sei- I ao sul, com o Pico da Quebra-
xal e as que hnje co~istituemo da, nos limites da serra das
coilcelho de São Vicentc per- Acliadas da Cr~iz,a léste, coni
tençerani ZI capitania e vila de a fregtiesia da Ribeira da Jniicla
Machico até o ano de 1734, eni e, a oeste, com a paróqiiia das
qtie foi criada a vila de São Vi- Achadas d a Cruz, da qual csti
cente, passando então a fazereni separada pela Ribeira do l'ris-
parte d o novo municipio. Com tão. O seu orago é Nossa Se-
a organisaçáo administrativa nliora da Conceiqão, ficando a
estabelecida em 1835, criou-se Igreja Paroquial no sitio d a Vila,
o concellio do Porto d o Moitiz, e tein as capelas de Saiitri Maria
coniposto d a freguesia d o tnes- Madaleiia, (V. Santa Maria Ma-
mo nome e das paróq~iiasda daleiia), no sítio cliaiiiado da
Ponta do Pargo, Achadas da Santa, e a dc Silo Peclro, iio
Cruz, Ribeira da Janela e Seixal. sítio do? Laniaceiros. (V. éste
Foi suprimido rio ano d e 1849 tionle) E esta frcgiiesia a secie
e restaurado em 1855. Outra do Concelho do Porto do Motliz
vez extinto em I867 foi resta- (V. este tiome) e pertetice à co-
belecido poucos anos depois. iiiarca da Ponta do Sol, ciistaiido
Torilou ainda a ser s~ipritnido da sua séde cêrca de 45 quil0-
em 1895 e iiovaniente restati- metros (pela estrada da Poiita
rado tio alio de 1898. Fci-lhe do Pargo e Fajá cla Ovcllin). A
desanexada a freguesia da Ponta sua divisáo cm sítios povoados
do Pargo eni 1871, seiido actli- i.. esta: Vila, Laiiiacciros, Jun-
alniente constituido pela fregue- queira, Levada Graiide,Moinhos,
sis d o Porto do Moniz, séde do Ribeiriiilio, Lombo do Mcio,
Pico Alto, Fazenda e Poiiibais. d o s do st:czilo s1.r. SAbe-se,
Sítios de inenor itiiportancia : porCn.i, que a siia priiliitiva co-
Assoiiiada, Salão, Pico, Relva, lonisação corncqou eni época
Santa, Lombo dos Furiieiros, muito aiiterior áqliela, Iiavetldo
Pontinlia, Cabo d o Salão e La- ali uma fazelida povoada c0111
cleisa. Sítios pitorescos : Santa, capela, cuja formação podenios
Cai-riiiilio das Voltas, Ribeira da r e i ~ ~ o i ~ao
t a rtcrcciro qtiartel d o
Quebrada, Pico Alto, etc. No séctilo slr. Dá-se Francisco
sitio cln Vila, além das rcprirti- Moniz, ~ i a t ~ i r adol AIgarve e d c
cõcs públicas concelliíns (Vid iiobre asceticiencia, coiiio iim
Concellio), ficam duas escolas d o s mais aiitigos sesineiros
oficiais, triiia para cada sexo, desta regiáo, tetldo ali fundado
nina Estação l'elegrafo-Post:il, a capeiri d e Nossa Senhora d a
iinia Cabine Telcf6nica1u i ~I'oslo
i Coiiceiqfio, cin que s e estabele-
d o Registo Civil, um Posto Fis- ceu a séde d a parbquia. A esta
cal c a séde do Partido MCdico. localidride se cliai~iotiprimitiva-
No sitio cia Levada Grande mente ri Perita de Tristão, de-
acha-se instalada uina escola iioininat;ão esta cllie abrangia
oficial mixta e no sitio da Saiita cntáo os terrciios ytie hoje cor-
tima cscola pailicular, da Obra reç~iondeiii AS fregliesias dris
d e São Francisco d e Sales. Para Acliadas d a CSLIZ, Porto d o Mo-
ri sua irrigaçáo tcm esta ireg~ie- niz, Ribeira d a Jaiiela e Seixal
sia as Icvadas dos Moiiilios, d a e paste d a Ponta d o Pargo,
Serra, LagOa, Poço Novo, Mor- Fraiicisco Moiliz deu o noIile
gado, Eira Vellia e Cabo d o ao porto, nome q ~ i cs e estctldeti
C;~lliaii Mencio~iaiii-seas ribei- aos terrenos ribeisinlios e depois
ras do Sapato, tlo Pico, da Ve- a toda 11 par0qiiia. NLIIIIdiplomri.
lha, d o Cliarco e d o Saláo, que rrigio d e 1574 cliamou-se-llie
vão Iniiçar-se iio iiiar, c o ri- Ponta d o Tsistáo e noutro cle
beiro da Q~iebrada,afliieiite d a 1577 d5-se-lhe já o nome d e
Ribeira d a Jaiiela. Existe ali um Porto clo Moniz, qiie foi o qiie
I)oiii poito, conliecido pelo no- prevalcceii. C o ~ i i oFica dito, a ca-
me de Porto do Porto d o Moiiiz pela de Nossa Seiiliorri cla Coii-
(V. este noine). ?'em Liiiin pc- ceição, fuildadti por Fi.aiicisco
qliena praia ila Fajá d o CalJin~i Moniz, serviu d c sécle d a isc-
e o s illieus adjacei-itus Ailcile, giiesia, quando esta s e criou, c
Negro c Baixa. A sua popiilaqáo ali pernini~cceuatir d coiistrtiçãn
é de 2.870 Iirib. cuni 670 fogos. d o ilova tcniplo, que ficoti coil-
O Porto do Motiiz t iiiiia das cl~iidotio alio d e 1668. Alkin
niaís antigas paróquias do iiorte d a s capelas, d e qrie acima Fi-
da illia, sendo criacla por nicii- zéi~iusmci~çlio,lilivia ncsta fre-
guesia unia antiga ertiiida da mitido o desenibarque cotn o
invocação de São Pedro, que tempo de todos os qtiadrantes,
ficava situáda onde chainam a Náo pódc,porem,duvidar-se que
Terra de São Pedro e c~ijaima- não oferece dificuldade o acesso
gem d o patrono passou para a a êstc porto, quando o tiiar
capela d o mesmo nome, no si- iinpede a aproximação clas etii-
tio dos Lamaceiros. Existiu nesta barcações dos diversos desetii-
paraquia uma capela da invo- barcadouros da costd meridio-
cação de São Paulo e Alnias, nal da ilha. Foi por este motivo
construida em 1761 pelo padre que se projectou a construção
Pa~ilo Vieira Jardim, junto das durii porto de abrigo iiêste locril,
casas d e sua iesidet~cia. Por para enibarq~iee dese~nbarq~ie
1899, Cleinente de Freitas da de passageiros e i~iescadorias,
Silva, escrivão da administiação quando não fosse possivel o setr
dêste concelho, edificou no sítio trafego na baía do Fuiichal,
1
da Vila lima capela dedicada a tendo-se para isso procedido a
São José, que já náo existe. Foi vários est~idos,que iião chega-
esta localidade por vezes assal- ram a ser coiicluidos. Uma es-
tada e saqueada por corsários, trada, apenas iniciada, poria o
o que determinou a construção Porto do Moniz etn fhcil con~ii-
duma pequena fortaleza, que nicação com a Etlciinleada de
teve o nome de São João Bap- São Viceiite, através do plailalto
tista, mandada edificar pelo ca: do Paúl do Serra, (V. este no-
pitáo Manuel Fcrreira Ferro. E ine) a entcstar coni a estrada
natural desta fseg~iesia o cleão que atravessa aquela emiiicncin.
I
dr. João Jaaquii-ii Pinto (1851- Existe ali LIIII desembarcadoiiro
1919), que deixou alg~iinasobras natliral, que teiii sido iiielliosa-
impressas. do nos iiltiinos íiiios e oferece
Posto do l o i i i z (Ilheus do). garantias de seglirattqa, sendo
Nas proximidades d a costa ma- este cais ricost:ivel para os va-
ritiiiía desta freguesia encon- pores costeiros e einbarcaçõcs
tratn-sc 1111s pequenos ilheus de pequetia lotação.
cliatnados Mole e Negro, o ~ i Porto MOVO. Sitio povoado da
Preto, geralrneiíte coiihecidos freg. de Ga~ila.17 i. e 90 h.
pelo tiome de Illietis d o Porto Porto NOVO (Porto cio). No
do Moniz. sítio e na fOz da ribeira clo
Porto do Montiz (Porto do). E mesnio nome, encontra-se Litiia
uin dos melhores portos tlo ar- peqlictia praia, onde s e çoris-
quipelago inadeircnse, cliegtilido truiu uin desembarcadouro tio
a afirmar-se, enibosa exagera- ano de 1908.
damente, que se torna ali pes- korio NOVO (Ribeira do). Nas-
I'U1<7'0 NOVO 28 1 PORTO SANTO
ce nas serras cia Caniaclia e, inctito dos passageiros qiie ali
atravessatido esta freg. e a d e aportani.
Gaula, vai laiiçar-se no Oceaiio, Po~toSaiito (Baixas do). Nas
ondc clianiatn o Porto Novo. proximidades d a costa ~iiaritinia
Porto da Ribeira. Sítio povoa- d a Ilha do Porto Santo encon-
do d a freg. d o Campandrio. 22 f. tram-se virios baixíos, conhe-
e 145 li. cidos pelos nomes de Roclia d o
Porto Saiito (Baía, Porto, Praia Pescador, a tiordéste c fron-
e Cais do). Na costa iiieridiotial teiro Ponta Branca, a do Meio
d o Porto Santo e em quási todo ou Roclia d e Sáo Loiireiiço, ao
o compriniento d a illia, fica a norte d o d o Pescador, o do
baia d o mesmo noiiie, que tcin Cutrini ou Ilheu Redondo, adja-
por liiiiites o Illieii d e Cinia oii cente A Ponta d o s Frades, o da
d o Farol, a Iéste, e o Illicu d e Galé, prbxiiilo d a Ponta do Iii-
Eaixo OLI d a Cal, a oéste, medin- cão, o do Penedo do Soiio, não
do, entre estes dois poiitos, cerca niuito distrtnciado d o Illieu d e
de qiiatro iiiillias maritimas. Ciilia, e tiiais afastado do litoral,
Forma uiii porto d e relativa a cêica de cinco millias da costa,
aii~plidãoe oferece facil ancora- existe um baixio, a cliie coinii-
doiiro a iav vi os d e todas as lo- i~ieiitese cliarua Baixa de Nor-
taçóes. Esta baia k limitada n a déste.
s u a maior cxtensáo por iiina Porto Saiito (Estaqão Saiiitd-
formosissima praia d e fina aseiri ria do). De ano para ano sc
aniarela, livre d e qiiaisqiier ca- tceiil robiistecido os crkditos da
cliopos ou pencdias, dc bas- vizinlia illia d o Porto Saiito
taiite largiira e tendo aproxiiila- cotiio tinia excelente estação cle
clainente novc quiloinetros d e saúde, eni virtiide do conjiiiito
compriiiieiito, q ~ i eé sem cluvicia de coiidiqóes que ali se vcri-
unia d a s mais belas praias d e ficam para o trataiilento de
todo o tiosso pais. Diiina incli- certas doenças c ainda coino
naqão suave, banhada por uni estaiicia balnear, a qiie convida
mar sempre bonançoso e d e a sua extensa e formosa praia.
Liliia piireza d e cristal e sein As recotlhecidas qiialidades te-
brejos ou águas estagnadas, rapeuticas d a jíi celebre Bgiia da
oferece esta praia todos o s rc- Fotili~ilia, precotiisada como a
quisitos exigidos para Linia excc- iiiellior Agiia d e mesa, e da
Ientc estação balricar. 0 porto sua coiiiprovada eficacia na cura
d a vila d o Porto Santo esta Iioje d e determiiiadas inoléstias de
servido coin uma ponte-cais, estomago ; o tratamento pelas
em via d e conclusão, que j i tenz uvas, qtic são a s mais saboro-
prestado bom serviço n o movi- I sas, as d e mais facil digestão e
PORTO SANTO 282 1>ORY['OSAN'~%

as qtie atinge111 um niais perfeito noiile d e Porto Santo o u de


estado d e niatiiraqáo em todo o Nossa Senhora d a Piedade do
arquipélago ; a incomparavel Porto Santo e abrange toda a
praia d e baiilios, que é unia das illia, sendo portanto o s s e u s li-
mais belas d o nosso pais, pela mites, a s u a superficie, a sua
siia vasta extensão, pela abso- popi~laçáo,a s suas caracteris-
luta tranqiiilidade e piireza das ticas topográficas, orogrdficas e
suas ágiras, formada de finissi- liidrogrificas, a siia Iiistória, etc.,
iiia areia aiiiarela e inteiramente etc. coniiins a ambas, rí frcg~iesia
livre d e cachopos e penedias e e B ill~a,e tambein ao inuriici-
sem brejos ou 5guas estagna- pio e d antiga capitania. O orago
d a s ; (V. Raia d o Porto Santo) desta freguesia é Nossa Setlliura
a anicriidade d u m suave clima d a Piedade, eiicoiitraiido-se iio
iiia:itimo, o s exercícios da pesca cenlro d a vila a respectiva Igrcjn
e da caça, a s diversões na praia, Paroquial. Existciii mais a ca-
iiin encantador lugar de repouso pela d a Misericórdia, tainbeiii
para o corpo e para o espírito, situada na vila, a capel;i d o Es-
etc,, etc., tornam o Porto Saiito pirito Santo, n o Caiiipo clc Baixo,
a primeira estaqão de saiide d o e a d e S á o Pedso, no sitio da
arqiiipélago niadeireiise e qiie Ponta. Divide-se tios segliiiiics
inais frequentada seria, s e as sitios povoadus : Vila, Casinlias
con-iunicações coni o Funclial e e Pico, Serra d e Fbra, Serra cle
Liin boni hotel na capital daqiiela Dentro, Pedregai e Esnioitad;is,
ilha correspondessem ás neces- Caniaclia, Farrobo, Areias, 'I'an-
sidades d o s que a visitam no que, Matas e Lombas, Foiitinhn,
período d a estação calmosa. Pedras Pretas, Canipo de Baixo,
Porto Sarito (Freguesia de Campo d e Cima e I'onta. Outrcis
Nossa Senhora d a Piedade d o sítios : Arrifes, Salões e Lapcirn.
Porto Santo ou simplcstnetite P o i ~ t o spitorescos : Pico do Cas-
Ftegucuin do). O território d o telo, Callicta, Fonte da Areia,
Posto Santo, que constitui iinia Pico dc Jtiliatia, Molcdo, Fonte
illia, cliie abrange a área cluiii das Eiiguias, ctc. f-li d u a s cs-
iiiiinicipio, que é a séde duma colas oficiais d e eiisiiio prinid-
vila e q u e já forniou Lima antiga :.i«, iiiiia, para cada sexo, q u e sc
capitania, riáo passa duma pe- acliain ii-istaladris no sítio da
qiieiia paróq~iia, porque a siia Vila. Ftincionn ali ~ i i nPosto de
liiiiiiada área e outras iiiiperio- T. S. F., qtie s e eiicoiiti.éi ctii
sas coildic;óes iriesológicas, nrío edificio apropsiado, e tiina Estn-
podein permitir-llie uni mais ção l'ostal adjunta. Teiii tinia
largo c prospero desenvolvi- delegaç%o d a capitania d o Fuii-
. . Teni esta par0qiiia o
tnento, clial, i1111 posto d a Gurircla Fiscal
e Posto do Registo Civil.
iiiii zennos corriprccnder os illieiis
A criação desta freguesia que Ilie Ficaiii adjacci~tes, di-
deve ser conteinporaiiea das pri- reinos então que o Poito Santo
tiieiras paroq~iias que se esta- está situado eritie 23 59'40" e
belecerani na Madeira. A sua 33"7'50" latitude norte, e entre
sede foi iiistalada nlinia capela 16' 16'30" e 16 24'35" lotigittide
de Nossa Senhora da Piedade, oéste (Greeiiwicli). Diz o clr. A.
ja existente ao terilpo, qire se R. de Azevcdo quc tcm a torina
traiisformou em Igreja Paro- Iiexagon:tl, detcriiiiriada pcllis
q~iial.Sofreu muitas profanaqõcs pontas da Crliz, ao n o r t e ; cic
c assaltos, por parte dos pirat;is Brriiica, a iiordkstc; d o IncRo,
iiiarroquiiios e corsdrios fraii- :i les-siiéste; da Calheta, ao si11,
CCSCS, iioiiicadai~ieiitclnos aiios d o Furarlo, n sucio6ste; c Vtini-
de 1556, 1566, l 6 17, 1667,1690 doriros n ueste. Teni onze clrri-
e 1708, sencio duas vezes iii- 16inetros cle con.ipriinento e sete
ceridiada. Teve colegiada coin d e lai.gu1.a e a sua superficie c
iini vigário, um cura e tres be- de cincocnta q~iiloiiictrosqlin-
neficiados, criada por 1530. (V. drados, computando-se o seti
Mulzicipio, Viia e Posto do Por20 periinetro ou linha d a cosla ma-
Sanfo). ritima ein cêrca d e trinta q~1116-
Porto Saiito (Ilha do). E a se- metros. Assinalani-sc ti& re-
gunda ilha do arquipdago ein giõcs: a do ~zortt~, a inais niori-
siipcrficie e iiiiportaiicia, e juii tanliosa, a d o sul, a nici~osaci-
taiiicnte coin a Madeira as iini- dentada, e a nzL:~-liu, que é rcla-
cas povoadas. Estri a ilha d o livaiiicntc plana. Sobretudo na
Porto Saiito separada da Ma- regiáo do norte elevain-se vli-
cleira por tima extensão de inar rios picos d e bastalite alt~ira,dc
corihecida pelo iionie de 'Tra- ciljas vertetltcs dcsceiii algiiiiiris
vessa, cllie, do Ilheii de Baixo ribeiras e pcqtieiios coidrcgos,
(Porto Santo) ao Illieii de F6ra qucisi seiilpre secos, ainda tia
(Ponta dc Sáo Loureriço) te111 estaqáo das cliiivas (V. Picos c
vitite e Lima iiiillias e iiieia de Ribcims do PorCo S~rnfo).Teni
coiiiprimento. A distancia que I esta illia, aléiii de vririos pccltie-
vai d o porto da vila d o Porto nos portos e ei~seaclas, a vasta
Saiito ao porto clii cidade do Btrín do Porfo Snrtlo, liinitada
Funclial é de q~iareiitainillias c I por Liina exteiisa praia de finis-
117cia.Esti sitiiada ei11i.e 33" 1'20" i sima areia a ~ ~ l a r e l que
a , L: ~11iia
c 33" 6'30" de latitttde norte e das niais foririosns de todo o
entre 16" 17'30" e 16" 24'35" de I pais (V. Porto cio Porfo Santo).
longitiide oéste (Grccnwicli). Se I E 1111x1 scgiác) essei~ciaimente
qa sua sit~iaçáogeogrrífica q~ii- agricola e d ( ~ t a d aitem terrelios
PORTO SANTO 284 POR'1'0 SANTO

duma notavel feracidade, inas dores, tlcgaiído-se ao amanho


exposta a grandes e prolongadas das terras, e mais aitida os fre-
estiagens, que por vezes a trans- quentes assaltos dos piratas
formam n*a aridês calcina~ltedo franceses e argelinos, como j i
deserto. Esses terrenos produ- referimos, que niuitas vezes sa-
zem abundantemente excelentes qiiearam a povoação, matando
viiilios e cereais, quando são muitos dos seus tiioradorcs e
beneficiados coiii alg~imaregii- reduzindo oiitros A escravid40,
laridade pelas aguas das chii- Quis o marcl~ií.s d e Pombal
vas durante a estação invernosa. aclidii ao estado de riiiseiavcl
Foi esta a primeira ilha do decadeilcia a que clicgoii o Porto
rirq~iipklagoa que apartaram os Santo com o alvari regio de 13
primitivos descobridores e colo- de Outubro de 1770 (Salid.
iiisadores. Afirma-se que o noinc pg. 713 e seg), que se tori~oii
fora priineisainente dado h sua celebre e fico11 coriliecidr} pclo
baía, que abrigara os tiavega- iioti~e de Quintos c Oilr~i~os, til as
dores acossados pela tenipes- não foraiii graiidcs os benefi-
tade, estendei~do-se depois a cios res~iltantes da exectiçáo
toda a illia. O que porventura desse diploma, que, apesar d c
se possa ciizer acerca do seu promulgar medidas acertadas,
descobriiiieiito é com~inih Ma- encerrava tambem disposições
deira e ás restaiilcs ilhas do iiitiito draconianas c vexatosias,
nrqliipélago. O coineçc da colo- qtie provocarani IIIIIR teilaz e
nisação do Santo é c o ~ ~aturada
- reacçáo. Nos i~ltiriins
temporaneo c10 d a Madeira. Do tempos teiii a illia do Porto
iinpiilso inicial que lhe impriiniii Santo sido contemplada ciiiii
o pt'iiiiciro doriatario Bnrtolo- alglins apreciaveis nielliosamen-
iiieu Perestrelo e da boa adini- tos, qiie lião-de concorrer bas-
iiistraçáo local por Cle deseii- tante para o scii dcscnvolvi-
volvida, sesiiltnram uin aprecia- iilcnto e piospcridndcs, A ccitis-
clo gráu de prosperidade, espe- truçfio duiii;i poiitc-cais, o estn-
cialineiite nascida da notavel beleciiiiciito ci~imposto clc telc-
fcstilidaclc d o s tcrreiios virgens grrtfia seiii fios, a enploraçáo dc
daqiiela pequena illia. A deca- LZguns, repasaçóes n;is estradas,
dencia veiu breve e cliegou a etc., etc., não potlciii ficar es-
ficar q~irisiii~teiramcnte despo- quecidas, sendo de esperas que
voada, tendo como causas prin- outros iiiclIioraincnLos vei~liaiii
cipais a ini adiiiinistração dos seguir-sc aos que já cstáo rea-
capitãis donatirios, as prolon- lisados c i ~ iiiiiciados-CristovL?o
gadas estiage~is,a estulta vai- Colombo casoii coiii Liina fillin
dade de muitos d o s seus rnora- do primeiro cloilatirio do Porto
Santo c afiriiia-se coin visos de Santo). A capital desta capitania
verdade que o descobridor da teve primitivamente o nome de
América residira algum tempo Baleira, que parece náo ter per-
naquela ilha e ate s e assevera durado tnuito tempo, caindo
q u e ali concebera a arrojada depois ern quhsi completo de-
ernpreza de alcançar as Indias suso e ficando mais conhe-
oiaientais seguindo a rota tiiari- cida pelo nome de Vila do Porto
t i n a do ocidente.- E natural Saiito. Foi elevada a essa cate-
desta ilha o conego I-Ieririqtic goria de vila pela mesma época
Calaça de Viveiros, fundador do em que forarn criadas as vilas
extinto coriveiito dti Incarnaçáo. do Fuiiclial e Macliico, isto 6
porto Çainto (Ilhcus do). Os por meados do século s v . Não
principais ilheus que, a náo graii- se conliece o Fora1 da vila do
de distaricia da ost ta, rodeiam a Porto Santo, mas deve ter sido
ilha d o Porto Santo são estes: moldado nas bases dos do Fun-
o cte Baixo ou da Cal, o de Cima clial e Macliico. Com a implan-
o11 dos Dsagoeiros e Iioje clia- taça0 do governo constit~icional
tnado tariibeiii cio Farol, o de passou aq~ielailha a constituir
FOra ou Roclia do Nordc'ste, o uma provedoria, sendo João de
da Fonte ou Fonte da Areia c o Santana e Vasconcelos o seu
d e Ferro. (V. cada uni dêstcs
110nics).
Porto Sanito (Mtiiiicipio e Vila
I priineiro e íriiico provedor. A
refostiia administrativa de 1835
criou O concellio do Porto Santo,
CIO).A ilha do Poito Satito cons- formado por uma freguesia, que
tituiu urna das três capitanías ti a ilha do mesmo nome, tendo
etn que foi dividido o arqiiipk- s i d o primeiro adiniiiistrador
lago da Madeira. A administra- Joáo José cle Alencastre, no-
ção pública local fez-se por meadq em novembro daquele
rneio dos capitais donatários, ano. E na séde desta vila, que
que tinliaiii poderes q~iási des- fica111 as diversas repartições
cricionirios, setldo Bartoloineu coi~celliíase de outros serviços
Peresti-elo o priitlciro itivcstido públicos, conio ficou dito i10
r,êsse cargo logo tio comêço da artigo respeitatite A freguesia do
colonisac;ão e cotiscrvatido-se a Porto Santo.
dorlatária na posse cios seus Porto Saiito (Picos do). As
descendentes ate o clo~niniofili- principais erninencias que se
pino. Conio jh í\tslis ficou aceti- eticoiitram na cordillieira da ilha
tuaclo, deixou muito a desejar a do Porto Satito são as seguin-
administração desses donatarios, tes, conliecidas pelo tlome ge-
s e exceptuarmos a de Brirtolo- nérico cte picos: Ninho dc Guiii-
meu Pesestielo (V,Zl/ra do Porlu çlio, Branco, Coi~cellio, Maça-
ricos, de Eaixo, Juliaiiu, Faclio, i1 cxtetisa e foriiios:~ praia de
Atalaia ou Gandaia, Castelo, fina areia amarela, cliattiada da
Mente Vidio, Aiia Ferreira, Fa- Vila ou do Porto Santo, eticoli-
cho d a Malliada e Calliau da train-se nesta illia as pequenas
Malhada. praias ou ~ ( c a l l i a ~da
s ~ Serra
Porto Santo (Planicies do). A de Deiitro, da l\Aalhada e do
Ilha do Porto Santo, conside- Ziiiibraliillio.
rada quanto i1 sua litilitada área, Porto Santo (R i b e i r a s do).
é inontanliosa e de terretios Coniparadas coin as extensas e
bastante acidentados, iiias no- caudalosas ribeiras da Madeira,
tam-se nela duas pequeiias pla- iiáo iiierecem esse iiome o s pe-
nicies, que inerecrni sêr iiien- qlienos cbrregos que atraves-
cionadas: a da Vila e a das sani a visinlia ilha do Porto
Areias. Santo, dos quais o inais irnpor-
Porto Santo (Pontas do). As tante e a chamada Ribeira da
principais saliencias da cosia Vila, que se conserva sêca a
maritin~ad a Illia d o Posto Santo: maior parte do alio e que traz
Cruz ou Santa Crriz, Ninho do um pequeiio caiidal na epoca
Guinclio, Branca ou de Nor- itivernosa, indo lanqar-se no
deste, Frades, Incão, Callieta, Oceaiio iio sítio da Vila. Meli-
Malliada, Furado, Varadouros e cionaiii-se aiiicla os pequenos
Fonte da Areia. ribeiros do Pedregal d e Fóra,
Pedregal dc Dciitro e Perregil,
Porto Saiato (Portos do). Além ao norte, o s da Serra dc Fóra
da ampla baía d a illia do Porto e da Serra de Deiitro, a leste, d c
Santo ou porto da Vila, existem Santo Antúnio, Fontinha, Co-
alguns pequenos portos com cliitlo e Salgado, ao sul e o
suas exig~iaspraias, qtie servem, Ribeiro F~indo,a obste.
einbora raramente, d e desem- Portos de Pesca. E reiativn-
barcadotiro, dos quais inencio- mente importaiite a inclitstria da
nareinos os seguintes: o dos pesca iiêste arcluipélago, pois
Barreiros, sifiiado a nor-nor- que nela se ocupam, coino pro-
déste, o das Cagarras, a les- fissão única, cerca de dois niil
nordeste, o dos Frades, a Iéste, individuos, além dos que a ela
o da Morena ou Portirilio da se entregam apenas transit0sia-
Moreiia, a su-swdokste, o Porto mente e em deterniiiiadas kpo-
Novo, a su-sudoeste, o dos cas do ano. Vivein, pois, excl~i-
Porcos, a oes-sudoésfe, o da sivarneiite depeiidetltes dela,
Foiite da Areia, a noroeste, e o alguns milliares de pessoas,
do Zimbralinlio, a leste. sendo para Iniiietltar qiie náo
Porto Saiito (Praias do). AfOra exista lima cirgai~isaç%ode or-
dcni iiidiistrial e comercial, qiie dores atingiria eiitáo 2.482,sc.iido
proteja eficaziiieiite os operd- 1566 i~iaioiesde 18 alios, 726 cle
sins dessa ~itilissiiiiaindiistria e 12 a 18 anos e 1510 iiieriores de 12
os ponlia ao abrigo da deseii- anos. São relativaiiieilte d e mo-
freada gaiiancia de vis e clesliu- viniento bastaiite cotisideravel e
niaiios especulaclores. Taiiibcm de todos os mais iinportantes
k bastaiite para sentir que não os portos de Câtiiara de Lobos,
se tenha criado uni orgatiis~iio PaÚI d o Mar e Machico, que
de feição mut~ialista,destinado respectivarneiite contavaiii 575,
a acudir a doeiiqa, i ititiabili- 336 e 244 individuos empregn-
ciade e invalides dos pobrcs e dos nos n~istkrcs d a pesca. A
desprotegidos pescadores. êstes seguem-se, ein núriiero de
Escasseiam-nos daclos se- pescadores, o s portos d o Fun-
g ~ i r o se receiites Acerca do nio- chal com 153, Porto Santo 156,
vi~~ieiitodesta itidíistria entre Caniço 95, Caniça1 90, Santa
tios. Vaiiios apresetitar os ele- Cruz 88, Calliata 82, etc. O s
ilientos de eslatistica, qtie no barcos ocupados tiest;~ indiis-
importante trabalho Portos Ma- tria eram em niiiiicro d e 509,
rifinzos d e P o r f l r g ~110s
l oferece com a lotaçáo de 1.268 totiela-
o ilustre engciiheiro Adolfo das e o valor d e 29.1 13ti000 rs.,
Loureiro, relativos ao aito de coiiip~itando-seo valor d o pes-
1909 e colhidos na Capitania cio cado ein 126.523$265 rs., que
Porto do Ftiiiclial. Os portos pagou d e imposto 5.696$572 rs.
e111 que se exerce a itidíistria Contrariaiido uni p o ~ i c oestas
pescat6ria são êstes : Funchal, informações, foriiece-rios o Elu-
Caniqo, Porto Novo, Aldonça, cidririo Mudeirensc (11-285) al-
Saiita Crliz, Seixo, illacliico, guns dados, de caracter oficial,
Caniçal, Porto d a Cniz, Faial, relativos ao ano d e 1914, di-
São Jorge, Ponta Delgada, São zeiido-se ali que era então d e
Viceiite, Seixal, Porto do Motiiz, 893 o iiútnero de pescadores,
Ponta do Pargo, Paúl do Mar, 835 adultos e 58 menores, lia-
Jardini do Mar, Calliêta, Fajã verido, porém outros individuos
d o Mar, Madalciia do Mar, An- corn autorisaqão de exercer essa
jos, Lugar de Baixo, l'abúa, indiistria, inas que s ó o f a z i p i
Ribeira Brava, Campaiidrio, Câ- transitoriamente, o que dava
inara de Lobos e Porto Santo, i1111 total d e 1648 pescadores
advertindo-se uma grande matsic~ilados, sendo 1385 acllil-
parte d6stes portos são cetitros tos e 63 ineilorcs.
piscatorios dc pequeila e a t t O imposto cobrado etil todo
alguiis de insignificante iiiipos- o arquipklago sobre o peixe
taiicia, O tilimero total de pesca- exposto A venda prodiiziii, nos
iiltimos anos, o segiiitite rendi- rnesinas inforiilaç6es, lia anos
mento : que o atum, * q u e vem n8o s e
sabe donde e vai 1120 sabe para
onde- L:, ein certas épocas, pes.
cado abiindainerite nos nos-
s o s mares, sendo litiia d a s pes-
cas mais lucrativas para o s pes-
cadores
Segundo iriformações minis- Depois d e elaborado este
tradas pelo abalisado ictiologo pequeno artigo, deparáinos, lia
Adolfo Noroilha, a espécie d e iniportaiite obra ~Estatisticadrrs
peixe que inais abuiidantenieiite Pescas Maritintas no Conti-
s e pesca lia Madeira k a espada nerzte e Ilhns. Adjacentes no mio
preta, cliegando muitas vezes a d e 1931...., publicada recentc-
apareceta, s o iio mercado da iiiente, com alguiis intesessai~tes
cidade, três e quatro mil espa- dados respeitantcs ao nosso ar-
das eni cada dia, sendo larga- quipklago, que queremos dcixrii'
ineiite consui~iidopor todas as arquivados nestas págiiias e cliic
cailiadas sociais. Coiiforriie as constam d o mapa seg~iiiite:

Erll,,ni.caFões \ De iiiotos iiiccniiico ......


1 De vela oii seiiios ......
'Toiieliigciii )
I Dc iiiotor iiiecaiiico ...... 2311 2051 - - ---
das einbíircnç5es ' Dc vela oii seiiios ...... 1.141 1.024 1.130 1.090 l.O(r2
Niiiiiero de aiores, ....................
pesciidoses i Eenores ....................
Postos Meteoroiógicos. Nêste
arquipklago funciona apenas a
Estaçáo Meteorolúgica d o Fun-
1 ferido, havendo-se construirlo O
respectivo edificio e cliegoiirlo
ainda a realisar-se algumas ob-
clial, d e que jA demos sucinta servaçóes nieteorologicas. rYi~dci
noticia a pg. 162 dêste livro. foi laiiientavclinente abaiirloii~itlrt
No Pico do Arieiro (V. este coni grande prejuizo destes irii-
iloine) tentou-se a instalação portarites serviços, e at6 o prci-
duiii Posto Metereologico, tio prio edificio jA desapareceu d e -
ano de 1895, cotno já ficoii re- vido B iiicuiia d o s Iioiiiciis c Li
violencia dos tei-iiporais. Erri pi.a'a, que deu o tionie a o lugar.
diversos pontos dêste arq~iipk- 36 f. e 132 li.
lago, coinu Porto Santo, Ponta Praia Formosa. É a tilais ex-
de S2o Loiirenço, Ponta do tensa e foriiiosa praia da Ma-
Pargo e ainda outros, deviaiii deiia, ficaiido sitiiada a oéste d a
existir pequenos postos desti cidade, no litoral da freg. d e
nados i s observaçfies ineteoro- São Maititilio, sendo limitada a
Itigicas, conforiiie o recotihecetn Ibstc pela Ponta da Cruz (V. este
os que se consagram a Oste noiiie) Nela desembarcaram ern
género d e estudos, pelos assina- 1566 os corscirios franceses,
1
lados serviços qiie prestaria111 i dando ao Funchal Linl terrivel
cieiicia, especialmente estando assalto d e chacina e d e pillia-
ein relaçõcs directas com outros geni, em que morreram algliiis
centros, em que tais observaç8es ceiitetiares d e pessoas, e carre-
se realisasseiii. gando os assaltantes oilze na-
Povo. Sítio povoado e ~ i i i i vios com o s mais ricos e abun-
dos mais movimetitados da freg. dantes despojos.
de Gaula. Nêle s e eticoiitram a Praias V. Madeinl (Praias da).
Igreja Paroquial, urna escola d e Pisai~iha. Pequena praia n o
ensino elementar, a Caixa Postal litoral da freg. d o Caniçal, que
s e
e a Cabine Telefóllica* 14 f. e Madeira, p o r das fornlada
distiiigue restantes d a
de
68 11.
areia, eniqiianto todas as outras
Praia da). N a costa são d e cal[laus roIados, Fica ao
tiiaritima da freg. d e São Mar- fLiildo pitoresca enseada,
tiiilio e em frente da Praia For- bastallte visitada pelos vera,le-
mosa, encontra-se iim pequetio antes d a vila de Machico.
ilheu, que tetn aqiiele iiome. Prazeres (Freguesia dos). A
Praia. Sítio povoado da freg. fregliesia d o s Prazeres ou d e
de São Martiiiho. Nossa Setihora d o s Prazeres,
Praia. Sitio povoado da frcg. q u e foi o seu primitivo nome,
da Tabiia, onde s e acha a capela tein como pontos coilfinaiites as
de N. S. da Conceiqão, cons- serras da paróqiiia da Ribeira
truida em 1688 por Diogo d a Janela, ao norte, a freguesia
Afonso d e Agiiiar e reedificada d o Jardiin d o Mar, ao SLII,a d o
no ano d e 1910 por Jose da Estreito d a Calhêta, a leste, e a
Silva Novita. Tatnbein nele s e d a Fajá da Ovellia, a oeste.
cncoiitram iims escola d e ensino Pertence a o concelho d a Ca-
primário d o sexo feiiiinino, a Iliêta e i comarca da Ponta d o
Caixa Postal e a Cabine Tele- Sol, d e cujas skdes dista res-
fbnica. Existe ali tiiila pcqiieiia pectivamente 8 e 19 quilbi-rie-
tios. 0 porto de desetiibarqiie A origelli desta denoiiiiiia-
que Ilie fica mais proxii-iio o ç2o prov6ni duma pcqucna ca-
do Pai11 cio Mar, i distancia cle pela dedicada a Nossa Senhora
três e meio quilómetro, ao qiial dos Prazeres, ali existente, que
está ligado por Liin ramal da dando ao sitio o noiiie abre-
estrada central. Sitios povoados : viado de Prazeres se estendeu
Jardim Pelado, Referta, Carreira, aos teiretios circuiivizinhos e
Picos, Lotlibo da Rocha, Igreja, mais tarde a toda a paróqliia.
Estacada, Loriibo da Velha e Ignora-se o ano d a edificaçáo
Lombo d o Coellio. Oiitros sítios desta capela c tanibei~io nome
de menor iniportaticia : Fajá, do seti fundador. Nela se csta-
Lombada, Piquinlio, Eiras, Ca- belcce~ia séde da nova fregue-
beço, etc. Lugares pitorescos : sia, criada no ano 1676, mas sO
Chão da Referta, Assomadouro, nela se iniciaram os servi$os
Faclio das Picos, Portelitiha, religiosos como paróquia auto-
Clião das Eiras e Furado. O noina no alio de 1684. A iiiaior
templo priroqtiial fica no sítio da parte dos terrenos, qiie forma-
Igreja e actualmente o seu orago raiii csta fregtiesia, perteiicia ao
é Nossa Senhora das Neves, Estreito da Calliêta, tendo-se-llie
tendo anexa Lima capela corisa- então agregado tambeni alguns
grada a o Sagrado Coraçáo de sítios desaiiexados da parbquia
Jesus. No sítio da Estacada, da Faj,? da Ovellia. Eiii 1700 foi
f~incionaiima escola de instru- extinta a freguesia dos Prazeres
çáo primiria e nêle se acham e agregada h do Estreito da
instaladas a Estação Postal, a Calhêta, ficando ali, tio entre-
Cabine Telefónica e o Posto do taiito, residinclo um capelão que
Registo Civil. Atravessam esta exercia utna parte das fwnções
freguesia as ribeiras Funda e eclesiásticas paroquiais. P o r
Sêca, e é irrigada por Lima ramal 1733 tratisformou-se a capefaliia
da Levada do Rabaçal e pelas num curato, dependente da fre-
I p a d a s da Ribeira da Inês, da guesia do Paúl do Mar, mas a
Agua d o Povo e d o Ribeiro. A poiico e pouco se foi libertando
sua popiilaqão e de cêrca de da jurisdição paroquial d o Paúl
1.200 habitantes. E uma das e iiisensivelineiite s e constit~iiu
paróq~iias mais pitorescas da ení freg~iesia autónoma, em
Madeira e cujas belezas iiatu- epoca que não podemos pre-
rais hão de tornar-se mais co- cisar coin exactidão. A peque-
nhecidas e apreciadas, quando nês e estado adiantado de ruína
estiver concluída a estrada que a da antiga capela deterininarain
ponha em ficil e rápida coinuni- a constr~içãoduma nova igreja,
saçáo com a capital do distrito. que se levanto11 ein local difc-
reiite do da primitiva, teiido sido Preces. Sítio povoado d a freg.
lançada a priiiieira pedra ein de Santo Ailtbiiio do Funclial,
Setembro de 1751. Sofreii unia em qlie se encontra uiiia capelsi
tiotavel rnodificação lios últiinos da iiivocação de N. S. das Pre-
anos, com o alargamento do ces, construída em 1765 e d e
corpo central, a constr~ic;ãodum que eni I770 era administrador
campanário e nova sacristia, e lalvez fundador o capitão Ro-
Blem de outras dependencias drigo d a Costa, tendo sido ree-
iiidispensavei aos serviços re- dificada eiii 1856 pela sua pro-
ligiosos da parhquia. Eni 1827 prietiria D. Joana de Albuq~ier-
deu-se Lim grave descato nesta qcie e Franca.
Igreja, que causou a inais pro- prego do mar (]lheu do).
funda collsterilação, tendo-se tallibem conliecido pelos Ilomeç
então realisado muitos actos de de Illle~ldo Furiljião ou melhor
desagravo e111 todas as igrejas Farilhão e de IlIleu do Navio.
da diocese. 0 ~ r i ~ n i t i vorago
o Fica situado ao iioite, d o Illieu
desta freguesia f ~ 0i de Nossa Clião, nas Desertas. E tini ro-
Sellilora dos P1.a~eies, qlle deu cllcdo com cerca de 40 llietros
0 nome a esta localidade, mas de altl1i.a e 8 de perimett.0, se-
te111 ao presente a illvoca<;ãode iilelhando, ao lo~ige,iitn riavio
Nossa Senliora das Neves a B vela, e dessa circunstancia ser
respectiva Igreja Paroquial, que cliainado 1llieu do Navio.
talvez Ilie seria posta por oca-
I Pretetes (Ribeira dos). Pe-
siãO de cOnstriiçãO do Iiovo q~,,,,, ribeira, na freguesia d o
templo, por meados do se- c , ~ ~ ~ ~ .
culo xrIrI.
Prazeres. Antigo sítio da fre- Preto (Illieu). Peqtreno illieu
gliesia do Monte, que aproxi- que coiii o seu adjacente Illieu
iiiadainente corresponde ao lo- Vermelho são conhecidos pelo
cal ein que se eiicoiltra o Monte noiiie d e ilheus da Boaventura
Palace Hotel e suas iiiiediaqões este nome).
e òilde existiu uina capela dedi- Preto (Illle~l)OU Illle~lNegro.
cada a N. S. dos Prazeres, que Fica na costa iilaritiiiia da freg.
deli o noine a este lugar. d o Porto do Moriiz, que, junta-
preces. V. Caminho Grande liiellte C0111 O IlheLl Mole e
c Preces (Camara de Lobos). outros l l l i l l l l ~ ~ilhell~,
~ l ~ ~ ~são
preces, L~~~~ da freg, de cliainados Illielis do Porto do
Macliico, eiicravado no sitio po- kloniz-
voado do Marco, que tornou o Priirieira Lonibada. Sitio po-
nome da capela de N. S. das voado da freg. de Ponta Del-
Preces ali existente, (V. Mtrrco), gada. 76 f, e 316 11,
Primeira Loniibadii dos Cedros. rica de vales. Faz ineiiçáo das
Sitio povoado d a freg. da Fajá profilndidacics do Crrr r a l d a s
da Ovellia. (V. Lombrrdtr dos Freiras, na freguesia deste tiome
Cedros). e tle todas a niais iiotnvel, a do
Profuiididades. A certos 1 LI- Fnnal, nas serras da freguesia
gares de altura cotisideravel, de da Ribeira da Janela, a c10
relativa extensáo e de forma
aproxiiiiadainente circular cli;l- RrrDagcrl, no vale da referida
lnou o dr. Alvaro R. de Azevedo Ribeira, e a do F6jo, próximo
pvofiztzdidades, por Ilies não da Praia Fortiiosa, na fregiiesia
quadrar a denomitiação gi'ne- de São Martinlio.

Quebrada. Sitio povoado da i~iateriaise a perda dc a l g ~ i l i ~ a s


freg. do Arco de S2o Jorge. 20 f. vidas, forniatido-se então, ein
e 84 h. grande parte, este sitio, que
Quebrada. Sitio povoado da tetn hoje o nome de Quebrada.
freg. de Boaventura. 16 f. 18 li. Quebrada do Negro. Sítio d a
Quebrada. Sitio povoado da freg. das Achadas da CSLIZ.
freg. do Campanir.io. 8 f. 37 h. Quebrada Nova. Sitio da freg.
Qiieùrada. Sítio da freg. dos das Achadas da Cruz.
Canhas. Quebradas. E principa~lllctlte
Q~iebrada.Sitio povoado da devido h acç2o das chuvas, dei-
freg. do Faial. 7 f. e 27 li. xáinos dito no Elrrcidrírio Ma-
Quebrada. Sítio da freg. de deirel:sc (11-351) que s e d i com
Machico. frequencia nesta illia o desaba-
Quebrada. Sitio povoado da iilct~tode terreiios, que tomatil o
freg. do ,Paúl c10 Mar. Encoii- nome vulgar de quebradas. Pa-
trani-se ali a Caixa Postal, a rece-110s que este vocabulo cori-
Cabine Telefónica e o Posto serva entre nós unia significa-
Fiscal. Deu-se lia t~luitosanos ção especial, que é coinpleta-
rim destnoronainento de terras, mente desconliecida em otitras
que causou bastantes prejuizos regiões do nosso pais. O riotavel
acidentado d o nosso sóIo, em e apseciavel relevo. No entre-
qiie vales profuiídos entestam ta11t o o Elucidário Madeirensc
com iíiontaiilias alterosas, favo- faz inenqgo dalgumas das prin-
recido por vários agentes atmos- cipais qutdas de águas exis-
féricos, explica esse desaba- tentes nesta ilha, que aqui vamos
mento de rochas e terras, que textualmente transcrever. São a s
por vezes abrange uma gsaride seguintes : a do Eiró, peito da
extctisão e eni alguinas circuns- Fajã dos Padres; a do Ribeiro
taiicias causa a perda de vidas da Lonibácla do Esmeralda ; a
c grarides prejuizos ninteriais. do Ribeiro de S. Tiago, perto
As estradas, abertas nos flai~cos da Poiita c10 Sol; a do Ribeiro
d o s iiiontes e coa1 roclias .so- do Lado, perto do Loreto; a do
braiiceiras, são de vez cm quaii- Paiil do Mar; a de uin dos aflti-
clo dcstruidas oii tornadas iri- elites da Ribeira do Tristão; a
ti-ansitaveis pelas qaebradlzs, que da Ribeira de João Delgado,
s c desperilianí do alto. O mesmo perto do Seixal; as da Ribeira
acontecc coiíl as levadas de ir- do Inferno ; a de Agua do Vento,
rigação. tio Seixal ; as do Poço das Cales,
As cllainadas fujãs, qlier do Poço da Furna, Poço Polido e
iiiterior quer d o litoral iiiaritimo, Poço do Passassol, tio vale d e
teem como origeiii a q~ikdade S. Viceiíte; a do Risco, no Ra-
grandes quebrndas. Estas já baçal; as das proximidades d o
raraliiente crietn, irias tio inverno Cerrado das Aineixieiras; a da
são frecluentes as pequelias que- Maclre de Deus, na Ribeira d e
brtu.las, que aiiida ocasionam Santa Cruz; as do Caldeirão
estragos considcraveis. Muitas Verde, da Silveira, do Lombo e
dclas clatain d e época anterior i outras na Ribeira de S. Jorge
descobci.ta, coino a d o Jardiiil ou proxiiiiidades dela; as d a
d o Mar, Iiavetldo algunias de Ribeira de João Gomes; as d a
foriilaçáo mais receiite, coií~oa Ribeira de Santa Luzia, a tnaior
d o Logar d e Baixo e outras. das qiiais C a do Poço do Cabo
Quebradas. Sitio povoado cía da Ribeira; a do Ribeiro d o
freg. d e Sáo Martinlio. 8'3 F. e Pisc?o, no Monte; e a do Ribeiro
385 h. da Lage, alkm do Ribeiro Frio.
Qriédas de agiia. Na Madeira Qiieiiiiada., Sítio povoado d a
iíão s e eticoiitrain cataratas, ca- freguesia de Agua de Pena (coií-
taciiipas oii cl~iédasde água, que cellio de Macliico). Existe neste
pela aburiclaiicia do seu caudal sitio a capela de Nossa Senliora
o ~ ipela cotisidcravel altura de do Perpetuo Socorro, fuiidada
que a s ;ig~ias s e dcspetilieiii, recetiteiiicnle por Fraiicisco d e
iiicrcçai~scr postas cm salieiite Freitas Correia.
Queimada (Polita da). 'Fica sítio a Quiiita d o Pomar e nela
esta saliencia da costa maritiiiia Liina capela d a invocação de
situada entre as freguesias d e Santo Antonio, fundada pelo
Machico e Xgua d e Pena. padre António Silvino Gonçal-
Queiiliada. Sitio da freg. d e ves d e Andrade n o ano de 1883,
M achico. e ali tambem s e encontra unia
Queimadas. Sitio pitoresco na escola oficial d e ensino prima-
serra da freg. de Santana, onde rio. Neste sitio, onde cliainain a
se encontra uma pequena casa Porta d a Quinta, existiu uina
cle abrigo para os viatidantcs e peqlieiia ermida dedicada A Vir-
que 4 ponto obrigado de pas- geiii Nossa Serihora, d e qiie jc?.
sagem para os que pretendem nem restam vestigios. 19 f. e
visitar o surpseendente e arreba- 97 h .
tador lugar d o Caldeil8ãoVerde. Quiiita. Sítio povoado da freg.
Queimadas e Fontes. Sitio p0- de São Roqlic d o Funclial. 76 f'
voado da freg, de Santana. 11 f. e 38 li.
e 49 11. Quiiita do Acciaioli. Sitio da
Queimado (Pico). Liigar e freg. d e Santa Maria Maior.
elevação inontanhosa, sensivel- Qiiiiita das Freiras. Sitio po-
mente equidistaiite do Lombo voado d a freg. d e Santo Ailto~iio
d o Moliro e d o Monte Medonho. d o Fiinclial. Encoiitrava-se nestc
Qiiinta. Sitio povoado da freg. sitio a capela d e Nossa Senliara
d o Caniço. Havia ali uma quinta das Brotas, f~indacia eiii 1678
ou casa de campo e ainda existe por Mantiel Mastins Brandáo,
a capela de Nossa Senhora da d e clue ainda cxiste ~ i i i imont,'io
Corisolação, pertenças do mor- d e escombros. Nela s e aclia o
gadio ali criado, nos fins do si.- Cemitério paroqiiial, construiclo
ciilo SI.,por Alvaro de Ornelas, cni 1839 e ni~iito aiiipli,d d o 110
que era unia das mais antigas ano d e 1903. Tem este cerni-
itistit~iiçcies viticulares da Ma- tério capela privativa, edificacla
deira e que teve como último no ano d e 1844 c consagrada it
representante o conselheiro Ai- Nossa Setiliora d a Luz.
ses d e Oraelas (1866-1 930). A Quinta Grande (Fregliesin da).
capela da Coiisolaçáo foi cotis- Ao iiorte, sul e okstc, coiifroiitn
truida por Aises de Orrielas d e coin a freguesia d o Campanário
Vascoiicelos pelos anos de 1591 c a léste coni a d o Estreito d e
e reedificada por nieados CIO Ciitiiara d e Lobos. Faz parte do
século svrrI. 41 f. e 236 li. (V. Coiicelho d e CAiiiara d e Lobos
Gnrnujau,./a~igiioe Vulc. e da Comarca d o Fuitchal,
Quinta. Sitio povoado dafreg. donde rcspectivaineiite dista ti
da Quinta Grande. Fica neste c 15 q~iilUiiietros,'['c111 o s sítios
povoados d a Igreja, Quinta, illias que joáo Goiic;alves Zargo,
Loinbo, Fontes, Vera-Cruz, Fotl- iiiinia das prirrieiras explorações,
taírilias, Ribeira do Escrivão, ao delinear, tia futura localidade
Aviceiro e Cama d o Bispo, e de CAmara de Lobos, a capela
dentro d a hrea dêstes, muitos do Espirito Santo, .passou a
outros peqiienos sítios, dos umas serras altas e ali traçou
quais destacamos o Cerrado, outra igreja da Vera Cruz e
Lugares, Ribeira, Caiiiinho Novo, todos estes altos torno11 para
Porta d a Quinta, Fonte d o Po- seus herdeiros ... Nestas para-
j .

mar, Levada, Fontaínhas, Terra- gens s e criaria, quatro séculos


Cha, Boq~ieirão,Cliarcos, Fotite niais tarde, iima paròqiiia, que
d o Grilo, Pico d a Cruz, Roclião, teria o tiorne d e Quinta Grande.
Eirinha, Cliã-Grande, Crliz, Ca- Os terrenos, que presentemente
deirinha, Ladeira, Fajá das Ci- a coinpóeeiii, pertenceram pri-
garras, etc. S ã o pontos pitores- iiiitivamente ás freguesias da
cos o s lugares das Fontaínlias, Ribeira Brava e Câmara de Lo-
Vale Capitão, Quinta d o Pomar bos, ficando os da primeira fa-
e Chá d a Vigia. A Igreja Paro- zendo parte da do Cainpanário,
q~iial,cujo orago é Nossa Se- quando esta foi criada por mea-
iihora d o s Remedios, fica no dos d o século svr.Coni os sítios
sítio c h a m a d o d a Igreja e nele da Vera Cruz e Fontaintias, des-
s e acha tambeiii unia escola ofi- membrados do Campanário, e
cial mixta, i~!stalada n a Quinta coni o s sítios da Cania do Bispo
d o Pomar. E c o t ~ t i g ~ ii acasa de e d a Cadeirinlia, desanexados
Iiabitação desta quinta, que se cle Camara de Lobos, s e fontiou
encontra a capela de Satito An- e criou o ciirato d a Quinta
tonio, havendo ainda a capela Grande, no ano de 1820, ficando
d a Vera-Crriz, no sítio deste dependente das duas freguesias
tiorne. A Caixa-Postal está si- a que pertenciam aqueles sitios.
tuada em poiito afastado do Por carta régia de 24 de Jullio
centro d a povoação, o n d e cha- de 1848 foi elevada a paróquia
insiin a Crliz. Existe ali urna ri- autónoma. O ciirato e a paro-
beira d e escassas águas-a Ri- quia tiveram sua sede na capela
beira d a Quinta Grande t: apenas de Nossa Senhora d o s Remé-
iinia levada, d e caudal pouco dios, construida nos priiicipios
abundante. Tern a Qiiirita do do skciilo XVII e reedificada e
Pomar, com casa e capela, no ampliada lia cerca de cincoenta
sítio d a Igreja, e a Quinta Leo- anos pelo pároco de então o
poldina, iio sítio das Fontes. Ein padre Antonio Rodrigties Denís
250 fogos vivein 1350 Iiab. Hellriques. A capela da Véra
Afiriiia o Iiistoiiadoi tias Cruz, a que já acinia lios refe-
QIJIN'I'A GRANDE 290 iJI.IIN'rA I7E SANTANA

rimos, é de edificação m~iito sobrinlio João d e Casvallial Es-


mais antiga, mas teve, aquela, iiieraldo, 1.0 cotide d o Carva-
preferencia a esta, pela siia si- Ilial. A capela, dedicada ao
tuação mais cetltral e porveii- niartir São Filipe, foi constr~iidri
tiira ainda por oiitras circtiris- em 1536 por Antbiiio de Leiiie
tancias que ignorainos. 'Teiii e rcedificada eiii 1654 por InA-
ainda esta freguesia a capela de cio d a Ciiiiiarri Lenic, sendo
Saiito Antonio, constriiida erii ainda rcconstrtiida, beni como
I883 pelo antigo paroco An- a casa solarenga iidjiinta, no ano
tonio Silvino Gonçalves de Ali- d e 1752, eni virtude d o estado
drade e que hoje pertence ao de grande riiii~a,em ~ L I Ca dei-
dr. João Fraiicisco d e Aliliada. xara o tersemoto de 1748. Es-
A parte mais coiisideravel desta tando lia anos profniiada, foi
pashquia constit~iiaa maios pro- restitiiida ao cxercicio do culto
priedade que os jesuitas pos- tio ano de 1932.
suiani nesta ilha e desta circuris- Quinta dos Reis. Sitio povoa-
tancia llie proviria talvez o iioiiic do da freg. d o Monte. 5 5 f. c
de Quinta Grande. Dez anos 242 li. Neste sitio, sobre um pc-
depois da expiilsão destes reli- qtieno iiiorso, levaiita-se, leni-
giosos foi esta propriedade veii- brando uiii antigo castelo ro-
dida, ein hasta pública, por cento queiro, iiiii vellio solar coin Lima
e quarenta inil crrizados. capela niiexa, dedicncln aos Saii-
Quinta do Leine. Sitio po- tos Reis Magos e coiistriiidn ciii
voado da freg. de C5iiirii.a de 1554 por Diiarte Mciides de
Lobos. 50 f. e 233 li. Alg~itis Vasconcelos. 'l'aiiibeiii se eii-
iiiembros da fainilia Leiiie pcis- contra iicste sitio Iiiiia capela
suirãiii aqui terras clc sesrriaria, da ii~voc;ic;ão cio Meiiino Jesus.
que trat-isforiiiaram em propiic- F~iiicioiiaali tinia escola rilixtíi
dade de casa vinculad;~. de eiisiiio priiiiririo e tcin ~111i:i
Quinta do Leiiie. Sitio povoa- Caixa cio Correio.
do da freg. de Santo AiitOiiio
do Futichal. 72 f. e 292 li. 'I'ein Quiiita do Salvador. Sitio p«-
Lini solar e capela aiiexzi, cliie voíido d a frcg. do Monte. 50 F.
foram sede do iiiorgadío cios e 254 li. Na Qiiiiita da Paz,
Lenies, iiistit~iido por 13edro de dcste sitio, acliii-se a c;ipcln de
Leme antes d e 1550, teiido sido Nossa Sesiliora clo Liviaiiicnto,
o íiltiiiio represeiitaiitc directo Qriiiiia de Saiitaiia. sitio po-
Fraiicisco Aiirklio d a Câiiiar:i voado da frcg. d o Moiitc. !) f. c
Leine, que, ninrrendo sciii tles- 50 11. NEle se ciicoiitsa a dia-
ce~idei~cia, passoii a sdmiiiistra- iii;ida Qiiinta cle Síiiitaii;~,iiiiia
ção desta casa viiic~ilatla;i seu das psopricdadcs clue n Çoiii-
paiiliia d o s Sanatórios possiiia e passeios assciinbrcados cotn
lia Madcirri. (V. Mormclciros). arvores copadas. Di-lhe acesso
Qiiiiita d e Saiito Aiitoiiio. Sitio iiina portri d e cesto aparato as-
povorido da freg. d o Estreito cie qiiitectóiiico, coin~inicaiidocor11
Câii1ai.a d e 1,obos. Existe ali iiina iiiii passeio, qiie directamente
ciipela dedicada no Santo Aiitci- colid~iz h resideiicia, Muitas
iiio, cdificwia tio niio d e 1705 quintas liri qiie abraiigem tain-
110s IiiAcio Viaiin do Rego, corii bciii tei~reiiosciiltivndos de vi-
casa solarcngíi ridjiitita, qiic pcr- iilia c caii:i dc ac;iicas, Iiortas,
tciiccii no iliorg:tciio d o s I Ierc- poiiiarcs e ;irvorcldos. Algiiii~as
clias, d e qiic foi íiltiiiio rcprc- delas possueiii construqões dcs-
scnlaiitc o viscoiiclc cl;i I<ibcira tinadas a cliversos serviços agri-
13ravri. 41 f. c 220 li. colas, estabulos e Iiabitaç6es
Qiiiiitas. C(lili0 já ciii oiitro dos caseiros, teiitio as iiiíiis nri-
Iiigar dcixAiiios dito, parece-iios tigíis, alCm d a casa nobre d e
c l l i c i n píilavra Qui~rtirtcni ctitre iiioríidia, Linin capela acljuiitn,
nós iiiiiíi sigiiilicíiç$o cspccial, oiitrhra parri liso privativo cios
qiiwiotavcliiici~tea distingtie d o seiis proprictisios.
sciitido ciii cliic cni gciíil C to- Fareiiios iiienc;áo d a qttiiitn
iiincln iio resto d o iiosso país. da 13alliciro d o Ferreiro, d e
Eslc tcriiio, iiri Macieirii, costiiiiin todas a iiiais sutituosa, a d u
dcsigiiíir iiiiiil propried;idc ríis- Monte, Santa Luzia, Palnieirn,
licii e iirb~iiiíi,d e iiiíiioi oii inc- São João, Vigiíi, Atigiistias, Crii-
iior cxtciis;iio, iii~iradri ciii todo zcs, M3e tlos I-lomciis, DeBc-i,
o scti pcritiictro oii ;io iiiciios Acliada, S;iiit;iiiii, Magiioli;~,Pa-
iiiiiiiri p:trlc coiisic1cr;ivcl clele, vão, Relíi Vistíi, Misado~ir«,Vale
coiiteiiclo sciiiprc iiiiin hoíi casa clo I'ar;iíso, i i l ~ i i i d e iii~iitns
d c Iial,it;ic;río, rodciirlri d e jíirdiiis 111ltl':is.
Rabaçal. E sem sombra d e traballios sO coiiieçaraiii c111
diivida iinia das mais pitorescas 1835 e definitivaiiiente tcrmina-
e encantadoras estaiicias de toda rain tio ano tle 1890. Constrli-
a illia. A arneiiidade d o lugar, a iram-se duas graiides levadas,
arrebatadora paisagem, os lar- as clianiedas Levndn Velha e
g o s horisontes, a opuleiita ve- Levatia Nui~a, qtie Eertilisam
getação, o s abundantes tnanaii- vastos tratos d e terrenos eni dez
ciais, os tiineis e o s extensos fregiiesias d o Conccllio d a Ca-
aquedutos, etc., conjugam-se na Iliêta, dividindo-se em seis lan-
mais perfeita liarmotiia, para ços o ~ rarnais,
i isto 6 , fazetido-se
tornar este sítio previlcgiado um simultaiicamcntc a irrigação ein
ponto d e irresistivel atracqão seis divcrsos poiitos clciq~iele
d o s muitos visitantes nacionais coiicellio. A levzida vellin ferli-
e extrangeiros qiie freq~ieiite- lisa o s tei.rcnns das freg~iesias
nierite o procuram. Fica situado dos Prazeres, FojA d a Ovellia,
iio interior da ilha, não inuito Ponta cio Pargo, I'x'il cio Mar e
afastado d o planalto d o Paiil da a levada iiovn as Frcgiicsias da
Serra e a cerca de 15 quildiiie- Calliêta, Estreito da Calliêtri e
tros da vila da CnlliCta, a que Arco da Calliiiln.
está ligado por iiiiia boa estiada. Raiz (Rnixa da). Fica siluiicla
O s Kcelcbres toriins~>d o Rriba- iins pi'osiiiiid~idcs cla I3aixn d o
cal, conio ji c111 17519 iiotiirn o Nariz (V. Cste noiiie).
inspector gei al da. agriciilt~irn
da Madeira, tiiili;iin lia i i i ~ itoi Raiiclio. Sitio povoacio cln
despertado a ideia d o seir apro- Frcg. d e Câiiiara de Lobos. 78 f.
veitaiiieiito para a irrigação, juii- e 442 li.
taiido-se-llies oiitros nianaiiciais Raposeii*ii do Lugariiiho. Sitio
perclidos e especialinente o s qiie povoado d a frcg. da Frijá d a
alimentavaili o caudal da Ri- Ovellia. <)O f. 393 li.
tieira da Jaiielri. Os respcctivos Raposeirg do Cerrado, S it i O
IIAPOSEIL!A DO CEIIRAC) 299 RIBEIRA BRAVA

povoado d a freg. d a Fajã da Reis Magos, Sítio da fieg. da


Ovellia. 7 7 f. e 365 li. Ponta Delgada, onde existe a
Rebentão. Vid A rrcbcntdo capela d o mesmo nonie, edifi-
(Monte). cada no século sv e recons-
Redondo. Sítio niliito oito- truida em 1778, sendo nova-
resco da freg. d e São R O C ~ L ;d~o mente restaurada ha poucos
Faial. anos. Era pertença da grande
Referta. Sitio povoado da Casa Carvallial.
freg. d o Porto d a Cruz. 6 0 f. e Relação. Sitio povoado d a
362 li. Aqui s e encoritra a ca- freg. d e Santa Cruz. 4 f. e 19 li.
pela de Nossa Sei~liora d o So- Relva. Sitio da freg. do Porto
corro, cltre noutro tempo teve o d o Moniz.
n o m e d e N. S , d e Belé~ii,sendo Resoca. Sítio povoado da freg.
pertença d a casa vinculada da d o Faial. 8 f. e 33 11.
Alagoa, d a mesina freguesia, que Ribeira. Sitio povoado d a
depois s e chainoii moigadío d o freg. da Tabíia. 98 f. 435 li.
Torresão. Foi sbde d o vinculo Ribeira. Sítio povoado d a
instituido eiii 1713 por Manuel freg. da Madalena d o Mar.
Te10 Moniz cte Meiiezes Tor- Ribeira da Adega. V. MC!ÕES
res2o. (Ribeira dos).
Referta. Sítio povoado da Ribeira da Apua. sitio po-
freg. dos Prazeres. 24 f. e 140 li. voado da freg. de Santa Cruz.
Regadinhas. Sitio povoado da Ribeira da Boaventura. V. S ~ O
freg. de Sarita Cruz. 1 0 f. e 4 0 li. Pedro (Ribeira de).
Rego. Sítio povoado d a freg. Ribeira do Boi. Vid Calziço
d e Santa CSLIZ.23 f. c 103 li. (Ribeira do).
'Tciii iiina escola niixta d e en- Ribeira Brava (Fre&icsirr da).
siiio oficial. No seti litoral, fica esta parbcluia
Reis Magos. Sitio d a frcgiicsia encravrtda entre as freguesias d a
d o Caiiiqo. Teiii uni posto da Tabúa e d o Campanário. O s
guarda fiscal. seus limites são : a freguesia d a
Reis Magos (Enseada e Porto Serra de Agua, pelo norte, o
dos). Na costa inaritima d a fre- Oceano Atlaiitico, pelo sul, a
guesia do Caniço existe Lii.ila paróquia d o Caiiipai~ário, por
enseada chamada d o s Reis Ma- leste, e a da Tabúa, por oeste.
gos, que te111 unia praia e Lirii Esta paróquia è a séde do coii-
peqiieiio porto d o iiiesmo noiiie, cellio d a Ribeira Brava e riela
encotitrarido-se ali uiii ceritro fica a vila do mesmo nome. Tein
piscatorio d e certa importancia. os segliintes sítios povoados :
Reis Magos Vid Lombo dos Vila, Muro, Moinlios, Raiida d o
Reis (Estreito cla Çallietn). Sol, Ainoreira, Faj,? da Ribeira,
Meia Eeglia, Furna, Foiite CSLI- destacam a d o Monte Medonlio,
zada, Pomar da Rocha, Fajã d o a da Roda, Moírilios e Levadi--
Cerejo, Lonibada d o Cesteiro, nlia. Sáo politos pitorescos e
Fajã da Urtiga, Apreseiitaçáo, dotide se descortinain belos
Achada, Cruz e Pico, Cruz e liarisoiites a Roclia Alta, Seria
Caldeira, Foiite d o Piiil~eiro, d a Coroa, Ribeira Ftiticia e cs-
Terça, Camiilho Chão, Cova, plaiiada d o pcqiiei~o forte de
Cabouco, Vale, Barreiras e Cai- Sao Bento.
reisa, Loinbo da Levada, Lonibo Eiiiprcsta o iioiiic a cstn to-
de São João, Pedra Mote, Mo- calidade a grossa torreiitc, que
rena, Fajg dos Bichos, Monte d o iiorte a si11 n atravessa c111
Gordo e Boa Morte, Til, Ribeira leito pedregoso c q ~ i ciiíi Cpoca
F~irida,Eira do MoirSo, Lombo das clilivas sc torna cm extrctlio
do Furado, Fontes e Espigao. ca~idalosti, poiido iii~iitasvezes
Entre outros sítios de tiienor eiii grave risco as liabitaçõcs
iiiiporfancia meiicioiiareiiios : 1 que a iiiargiiiam. Foi dos psi-
Calvririo, Conceição, Casa de meiros sítios sujeitos a uiii;i iine-
Tellia, Bagaceira, Calçada, ctc. diata exploração agricola, ap6s
No sítio do Lugar (V. Ribeira o itiicio d o priiliitivo povc~a-
Brava Vila) fica a igreja paro- iiiento, tori~ai~clo-selogo ~ i i i i
q~iial,que tem São Bento por dos centros mais ii~ipoitaiites
osago, existindo inais as capelas das d ~ i n cnpit;iiiías
s inadcireiiscs.
de Nossa Senhora d a Cot~cei- Criada a ficgiiesin c cresceiido
çáo c de São Joáo, 110s sitios ela r;ipid:itiiente c111 prcis1-iei.i-
dêstes nomes. Nêste iiltinio sítio dacic, toiiio~i:I sua shdc o iioiiic
e no da Apiesci~taqáofuncio- de Lirctrr, coin cl~ic eiitáo se
fiam duas escolas iiiixtas oficiais desigii;ivaiii os povoados de
de instl.iiçáo priindria. E atra- categoria iiifei.ior A d c vil;\ ni:is
vessada esta freguesia ern qurisi supcrios i tlc p:iii>qliiíi. Aiiiclii
toda a sua exteiisão por ~111111 I i o j ~se cliiiiii;~I,r/<qtu4ao sitio
ca~idalosa ribeiia, qlie clcti o ciii q ~ i csc ciicoi~trn n síicie clíi
nome 6 localidade, rccebcncto vila e 11iiiiiicipio.Exisli~iali 111ii;i
no seLi percurso vhrins correntes antiga fnzciicla povo:idn, coiii
tributarias d e iiieticir inipoi tail- Liriia capela da invocliqrio d c São
cia. Nas iiiargens d a sua foz, Bciito, coi~jcct~irniido-scqLie n
fica a Vila, liiiiitiida iio litoral coilstriiq::io desta dcvc remoiitar
por Liiiia praia, encailtraiirlo-se, ao seguiido cliiartcl cio sCculo s\'.
iio extreaio Ikstc desta, o cais de Scrviii cle sede {I iiova prirOcl~iia,
desenibarq~ic(V., Ribeiro Brava, qli:itido ciiad;~, por incndos c10
Porto e Cais). E irsigada por mesino sCciilo. O rápido clcscii-
vjrias levadas, critic as cl~iriissc votviiilcii[o d;i poptil;ic;ao ~ictcr-
11ii1io~13 criaçáo dum ctirato iio qlies, o professor e estadista
alio de 1594 e meio skculo iiiais Josi: Ferreira Pestaiia, o lente e
tarde a de tima colc-giada, q ~ i c j~irisconsultoRclcliior de Teive,
toi extinta pouco antes de 1834. o agronoriio e escritor AntOnio
A ~ict~i;iligreja paroquial deve Romáo dos Passos, o , politico
ter sido coiistruida nos princi- visconde da Ribeira Brava, e o
pios do st.culo X \ ~ I T , tendo so- jornalista Joáo Iriocencio Caina-
frido algumas niodificaçfies em clio. Tornou-se esta localidade
épocas que não potlemos pre- a séde d o novo concellio, criado
cisar. Foi notavelmente acres- em 1914, serido elevada ,i cate-
centado e passou por uma gran- goria de vila no alio d e 1928.
de tr;insforiiiaçáo lios anos de (V. Municij7io e Vila da Ribeira
1931 a 1933. Houve nesta fre- Blnva).
guesia urn pequeno convento d e Ribeira Brava (Municipio e
reiigiosas franciscaiias, a que Vila da). A freguesia da Ribeira
uns davani o nome de Sáo Brava perteiiceii primitivamente
Francisco e outros de Nossa B antiga capitania d o Funclial e
Setihora d o Porciuncula. Afora em 1835 começou a fazer parte
as capelas acima iiieticioiiadas, d o concelho da Ponta d o Sol,
existiram aqui as capelas de do qual se dcsmembrou em
Nossa Seriliora d a Apreseritaçáo 1914. Por decreto de 6 de Maio
(V. êste nome), a de Nossa Se- deste ano, foi criado o concelho
nliora da Boa Morte, fuiidada da Ribeira Brava, coin sede na
por Francisco Fertiandes, em freguesia do inesino nome, fi-
ano que s e igiiora, a de Santo cando constituido por esta pa-
Antonio d a Malvasia, instituida róquia e pelas freguesias da
por Hetiriqiie Brandão Heiiri- Tabúa, Serra d e Agua e Cam-
ques no ano de 1696, e a de panário, tendo esta última sido
Sáo José, edificada por Luiz separada d o Concelho de Câ-
Gonçalves da Silva, em 1710, no mara de Lobos a que pertencia.
sítio d o Lugar. A 29 de Junho Apesar de comwmente designar-
de 1884, por ocasião do acto -se por Vila o sítio do Lugar
eleitoral, deram-se graves dis- da Ribeira Brava, como tambem
turbios nesta freguesia, em que frequente e impropriamente
teve d e intervir a iorça armada, acontece coin as sédes das frc-
caitido alguns populares vara- guesias de Câmara de Lobos e
dos pelas balas. São naturais Porto do Moi~iz,é todavia certo,
desta freguesia o grainatico e que s ó pelo decreto de 26 de
Iiiiinaiiista padre Manuel Al- Março de 1828 foi esta localidade
vares, o diplomata e escritor elevada Aquela categoria, seiido
Josk Anselmo Correia 1-Ieiíri- a oitava vila que se criou no
I I ~ S Ç C );ii.cl~iipirlago.O
sitio co- circ~ilo no ano de 1923. Esta
iiliecido pelo iioiiie de Lugar, vila e freg~iesiaiiiliito dcvcin ao
sendo u mais populoso e movi- viscoiidc da Ribeira Brava, iinz
mentado da freguesia, entes- dos seiis fillios inais distintos,
tando com o porto e acliaiido- que a fez s£de de concelho e a
se eni fácil e frequente comu- elevoir i categoria de vila, do-
nicaqáo com as outras locali- taiiclo-a e afortiioseando-a cuiii
dades, não podia deixar de ser iiotaveis inclliorainentos,
escolhido para séde do novo Ribeira Brava (Porto e Cais
concelho e da nova vila. Abrange da). O posto desta localidade k
esta o referido sitio do Lugar e servido poi. Lima praia de gros-
mais os do Calvátio, Bagaceira sos seixos, ein que 4 não muito
e Moinlios. Dentro da sua irea fácil o embarque e desenibarq~ie,
ficam os Paços do M~inicipioe especialtilente quando se agita
as outras repartiqões coiicelhías, o nioviiiiento das vagas, inipoii-
a Igreja Paroquial, duas escolas do-se por isso ri construqáo
oficiais de ensino psiin,?rio, uma dutn ciiis, que se realisou no
pata cada sexo, a Estaqáo Tele- período decorrido de 1904 a
grafo-Postal e a Cabiiie Telefh- 1908. Fica situado a Ikste da vila,
nica, o Posto do Registo Civil, h q~ialse acha 1ig;tdo por uni
o Posto Fiscal, a sede dum t~inel e Lima pequena estrada,
Partido Medico, o Cemitkrio j~restatidobons serviços a esta
Paroq~iial,o cais de desembar- freguesia, As povoações circiin-
que, o pequeno forte de São vizitililis e ainda a nlguiiias lo-
Bento, as ruilias da igreja do calidades d o iiorte cla illia. To-
antigo cotivento de religiosos cam iieste porto os vapores do
fraticiscanos, ctc. Haverd vinte serviço de cahotagem.
anos que a extinta Junta Agri- Ribeira Brava (Ribeira da).
cola criou nesta localidade uiii Nas serras da freg. da Serra de
campo experiinental de agrictil- Agiia nasceiil as ribeiras da Es-
tura, sendo talvez o único, dos trebaria, das Lages, dos Poços e
que então forain estabelecidos do Pico que, no sitio da Pereira
na Madeira, que tem sido de da mesma freguesia, convergeiii
algunta utiIidade prática. Quando para o iiicsmo poi~to e ali se
este distrito foi dividido ein dois reLineiil, formando a ribeira da
circulos esco1ai.e~de instrtição Ribeira Brava, tendo esta
primária, ocidental e oriental, ainda como correntes tributarias
teve um deles a sua séde na os ribeiros de Vicetite Vaz e da
Ribeira Brava, que po~icodepois Eira da Motira. Atravessa e111
foi transfcrida para a cidade do toda a sua extensão as fregtic-
Punclial, sendo supriiiiido esse 1 sias da Seiarade Agiia e Ribeira
I ~ I I ~ E I I EKAVA
?~~ 303 I?lbBII\IA DA JANELA

Brava, iiido lançar-se i10 Ocea- Ribeira do Gato. Sitio da freg.


tio. Nas niargens prtjxinias da do Curral das Freiras.
da Sua foz, fica a vila e skde do Ribeira Grande. Sitio povoa-
concellio do tliesrno iiome. do da freg. de Machico. 91 f. e
Ribeira da Caixa. Sitio po- 498 h. Eni 1661, o capitão Ma-
voado d a freg. de Câri~arade nuel Te10 de Meilezes fez ali
Lobos. 8 f. e 5 2 h. edificar uma capela dedicada a
Ribeira da Caixa. Sitio p0- Nossa Seirhora do Desterro.
voado d a freg. da Tabíia. 18 f. Ribeira Grande. V. Sâo Jogo
e 8 2 h. (Ribeira de).
Ribeira das Cales. Sítio po- Ribeira Grande. Sitio povoa-
voado d a freg. do Monte. do da freg. de Santo António
Ribeira das Cales. Sitio e pe- do Funchal. 27 f. e 99 h.
qlieiia ribeira na freg. do Monte, Ribeira Grande. Sitio povoa-
afluellte d a ribeira de Jogo Go- do da freg. de São Vicente. 64 f.
ines. e 569 li.
Ribeira da e9çidrão, Sitio po- Ribeira da Jaiiela. (Freguesia
voado da freg. do Curral das da). Litnitanl esta paróquia: ao
Freiras. 8 f. e 40 li. norte o Oceano e a freguesia do
Ribeira do Eixo. Sitio da freg. Porto CIO Moniz, ao sul as serras
de Satltatla. da freguesia dos Prazeres, a
Ribeira do Eixo. Sitio povoa- léste o Oceario e a freguesia de
do d a freg. d e Santa Cruz. Seixal e ao oeste a freguesia do
Porto do Moniz. Sítios povoa-
Ribeira do Escrivão. Sítio po- dos : casaisde ~ ~ penedo,
i ~ ~ ,
voado d a freg. da a~lilltaGrall- Casais da Igreja, Casais de Além,
de. 19 f. e 86 h. Cerrado e Eira da Achada.
Ribeira Fuiida. Sítio povoado outros c h á 0 do ~ ~ í ~ h ~ ,
freg. de Jorge. 56 f. e Piquinlio, Terra das Figueiras,
212 h. Fajã Redonda, Eira do Pico,
Ribeira Funda. Sitio povoado Col1treiras, Ladeiras, Fanal, Ce-
e pitoresco d a freg. da Ribeira dros, ~ ~ d o h~i~~~ ~ T~,,.,d ~
Brava. 32 f. e 165 h. como orago Nossa Senhora da
Ribeira Furida. Sitio povoado Incarnação, ficando a igreja Pa-
d a freg. d o Seixal. 21 f. e 103 h. roquial no sitio dos Casais da
Ribeira das Galiiihas. Sítio po- Igreja. Faz parte do Conc<ll10
voado da freg. do Paíil do Mar. do Porto do iMoniz e da Co-
45 f. e 204 li. marca da Ponta do Sol. No sitio
Ribeira do Gato. Sitio e ele- dos Casais de Além funciolia
vaçáo montanliosa no plailalto uma escola oficial mixta e no
d o Pai11 da Serra. sítio dos Casais da Igreja en-
contraiii-se n Caixa d o Correio e constitiiidas por terras ferteis c
a Cabine l'eleffinica. Irrigani esta ficiltnentc iiigaveis, L: dc pre-
fregiresia os peqiicnos aquedu- sumir qtic a sua exploração
tos qtie tcciii os nomes de Ce- agricrila não tivesse sido mriito
, Lombo Gordo, de postciior ;I cult~iiados terreiios
d i . ~ ~do
Baixo, de Cima e de Nova. Esta vizinlios d o Porto do Moniz.
separada da paróquia do Porto Construida pelo povo, levantou-
cio Moiliz pela Ribeira dnJanela, se ali litiia pequena eimicia tio
o mais extetiso e cauclaloso ano d c 1699 e aumeiitada etn
ctirso de água de toda a illia, 1754, que no ano de 1879 s e
cotii os afluetltes do Ribeiro da transfornio~i ctii capela-már,
Fajá Redonda, Ribeiro das Ga- teiido-sc-llie eiltão acrescentado
ii-ielas e Ribeiro das Falcas. o corpo do teinplo, que i. a actual
Adjacentes 6 costa maritiiila Igreja Paroquial. A antiga ca-
achatn-se os pequenos ilheus da pela teve seii capeláo privativo
Rriaiila, Cotiiprido, Ilhe~isinlioe e nela foi cstabelccido um c ~ i -
Baixa Alagada. O s terretios rato, dcpcndeilte da parbq~iia
desta frcgiiesia sáo de ~ t m aiio- do Porto d o Moniz, tio ano d e
tavel fertilidade para todos os 1733. A pouco e pouco s e foi
géneros agricolas, avultalido o libertando da jurisdição d a igreja
sitio das Coiitreiriis i i o cultivo mí,triz e constit~iiu-se ein fre-
das vinhas. Tein esta parocyiia guesia a~itOnoii~a i10 ano d e 1848.
sitios extremati~ente pitorescos, Ribeira da Jaiiela (Iilieiis da).
sendo as suas serras de uina Não tnuito distanciados d a costa
s~irpreetidentee iiiexcedivel be- n~aritiiiiada fregiiesia da Ribeira
leza. (V. Faricrl e Foníe dos 111- da Jailcla se encontram os illicus
gleses). da li~iaiila,Coinprido e Illieusi-
Um pequeno illicu adjacente nlio, comumet~te c li a 111a d o s
i costa riiaritima, que tem a certa Illieus da Ribeira da Janela. Uni
altura unia abertura sim~i)atldo destes ilheus deu o nome A ri-
uma jaiiela e que fica situado lia beira e a freguesia, como fica
foz duina extensa e caiidalosa dito i10 artigo anterior.
ribeira, dei1 a esta corrente o Ribeira de Jotio Goiiçalves.
nome de Ribeira da Janela. Esta Sitio povoado da frcg. d o Santa
der~orninação estendeu-se aos da Serra (concellio de Santa
terietios 11iargirlaisc aos outros Cruz). 39 i. e 200 h. Ncste sitio,
que foriiiaram a futura freguesia. onde chaniam o Lotiibo d a Pe-
Uma parte da sua area actual reira, eiicontra-se itin orfanato,
pertenceu 6 paroquia do Porto sustentado pela caridade p i ~-
do Moi~ize oiitra A do Seixal. blica, que alberga dezenas de
Sendo as vertentes da ribeira crianças pobres e ntja iiianu-
l<iUl3i<A I)E J. 60NÇALVI;S 305 IZIBEIIIO CHEGA

tetic;rio c futldnçáo s e dcve 5s Nossa Senliora do Aiilpai.o,


deligcticins do padre Jose Liiio coiistruida c111 1692 por Fral1-
da Costa. cisco Dias Franco, que foi
Ribeira da Eagt?. Si(i0 povoa- pertença do 111orgadioFigueiroa
do d a Freg. d o Scixal. e Utra.
Ribeira da Loiiiliada. Sítio p0- Ribeira (10s Socorridos. Sitio
voado tlii freg. díi F")iltíi d o Sol. povoado d a freg. de Santo An-
Ribeira. de Macliico. Sitio po- tóiiio d o F~inclial, tainbem co-
voado cla frcgiiesin do Saiito da nliccido pelo nome de Engenlio
Serr;i (Loricclli~ tlc Mncliico). Vcllio. 17 f. e $3 h.
80 f. c 435 h. Ribeiila dos Socorridos. Sítio
Ribeira da Madaleiia. Sitio po- povoado da freg. de Sáo Marti-
voado ria frcg. da Míidalciin d o nlio. 3 f. e 12 h.
Mar. 23 f. c 126 li. Ribeiririha. Sítio povoado da
Ribeira dos Moirilios. sitio po- freg. da Caii~aclia.93 f. e 472 h.
viiadn d;i hcg. d a 13o:ivcnliin. 1 Ril~eirinlio.Sítio povoado de
Ribeira do Ptisso. Sitio po- fseg. do Porto do Moiiiz 33 f. e
voado d a Iicg. de Sáo Vicciite. 147 li.
33 C. c 135 li. Ribeiriiilio. Pequeno sitio, en-
Ribeira do Pico. Sitio povoli- crav~ido no sitio povoado das
do clil Freg. díi Serra d e hglin. Casas PrOxitnas, cla freg~iesiade
:3 r. c 1 <I 11. Saito Aiitónio, nc?o tnuito dis-
Ribeira da Poiitn do Sol. Sitio tante d a igreja Parocliiiai.
d a Freg. da I'o1it;i d o Sol. Ribcirinlio. Sitio e pequena
Ribeira dos Prefretes. Sitio po- liiilia clc hgun qtie atravessa n
vo:ido d a [reg. d o Caniço. (i2 V.. vila dc Macliico. Existiu ali unia
c 267 li. capela coiisagrada Nossa Se-
Ribeira clii Qiiiiitii. Sitio po- iiliora do Rosíirio, coiistruida
vondo cia frcg. d e Sfio (2oiic;nlo. cm 1654 pelo cripitáo Matias de
23 1'. c 1 13 li. Metidoiiça c Vasconcelos, iti-
Ribeira (10 Rufo. Sitio pcivon- tcirail~ctitcrisrasada pela grande
d o d a freg. cle Sáo Vicciitc. I 4 f. aliiviáo de 1803.
e 115 li. Ribeiro da Alforra e Foiite do
Ribeira dc Santa Criiz. Sftio Garcia. Sítio povoado da freg.
povo:ido cla freg. cie Slilitn Cr~iz, dc Cfimara de Lobos.
35 f. c 203 li. Ribeiro da Alforra. V. Callii-
Ribeira de sfio Malttililio. Sitio nlio Graiide e Rilieiro d~ Alforra.
dti frcg. d a Cíiiii:iche. Ribeiro Chega. Sitio e pe-
Ribeira Seca. Sítio povorido qiieno ribeiro da freg, do Monte,
dci Freg. tlc M:icliii*o, oiide sc afl~ieilte da ribeira de Santa
encoiitl :i ~iiii:i c:ipcl;l ~lcdicaciaa Liizia,
Ribeiro de Domiiigss Dias. Si- que abrange o pitoresco sítio do
tio e pequeno ribeii-o da frcg. de mesmo noiiie.
Santa Maria Maior. Ribeiro do Louro. Sitio povoa-
Ribeiro Feriia~~do.Sitio p0- d o da freg. de Santa Cruz. 20 f.
voado da fregiiesia da Caniacha. e 92 li.
41 f. e 221 li. Ribeiro da Ponte. Sitio da
Ribeiro Frio. Liigar extrema- freg. de Macliico.
mente pitoresco situado no in- Ribeiro do Meio. Peque110 ri-
terior da ilha, muito visitado por beiro no vale da freg. d e Sáo
iiacioiiais e estrangeiros e donde Jorge, onde se encontram dois
se disfrutam as ~ i ~ aarrebata-
is depositas de lignite, de que os
doias paisagens. Faz parte do geologos s e teem ocupado.
sitio povoado da freg. de São Ribeiro dos Pisões. Sitio e pe-
Roque do Faial, tendo 11 f. e queno ribeiro da freguesia do
71 li. E atravessado pela Levada Monte.
da Serra e a margem da vereda Ribeiro da Qiiebi4ada.Sitio pi-
que a ladeia, onde chamam o toresco da freg. do Porto do
Balcáo ou Balcóes, gosa-se d u n ~ Moniz.
surpreendente pariorama sobre Ribeiro Real. Sítio povoado
:i ribeira da Metade e outros da frcg. de Câiiiara de Lobos.
pontos do interior, avistando-se 83 f. e 423 li. Cotii este noiiie
a distancia a coluna basaltica do foi dado o titrilo de visconde,
Homem-Em-Pe (Vid êstc nome). em 1852, e depois de conde, a
Existe ali Lima casa de abrigo João Betencourt Araújo Carva-
para os viandantes, tambeni I hal Esmeraldo, repsesentaiite
aplicada ao serviqo dos einpre- da antiga família Esmeraldo.
gados da levada. Desde Abril Existe nêste sitio a capela d e N.
de 1932 que se encontra nêste S. d a Boa Morte, ignorando-se
sitio uni pequeno cstabeleci- o nome do seu fundador c ano
mento com urii bom serviço de em que foi edificada.
chá, comidas e bebidas, com o Ribeiro Seco. Sítio povoado
nome de Ccrsu de Chá. O sitio da freg. d e São Gonçalo. 31 f.
do Ribeiro Frio fica a cêrca de e 155 li.
4 quilómetros da Casa do Poiso Ribeiro Sêco (Estrada e Ponte
e a 15 da cidade do Punclial. O do). Qudsi no liiiiite otsle da
ribeiro que atravessa este sitio cidade do Funchal, sobre o ri-
e que dêle toinou o nome for- beiro conhecido pelo nome de
nece o manancial que aliriienta Ribeiro Sêco e um p o ~ i c oa
a levada do Furado. rno~ítanteda sua foz, se encon-
Ribeiro Frio. Sitio povoado tra a chamada Pontc Monu-
da freg, de Sao Roq~iedo Faial, n~e!ital, a que geralmetxte se
[{IBEIRO SECO 307 I?OCIIA DA MEIA LEGUA

d a o nome d e Catninho Novo. jogos despoitivos, coizliecido


E uma das melhores estradas pelo nome de Est~icliocios Bnr-
da illia, que atravessando, num reiros, que tem a superficie apro-
grande percurso, a freguesia de ximada de 18.000 metros qua-
São Martinho, s e dirige a paró- drados e que foi solenemente
quis d e Câmara de Lobos e a inaugurado no ano d e 1927.
outras freguesias d o sul da ilha. Ribeiro do Serrão. Sítio DO-
Ladeia seiisivelinente a costa voado da freguesia da ~ a m a c h a .
maritima, é arborisada em quási 75 f. e 417 h.
toda a sua extensão e esta re- Risco. E um dos logares inais
gularmente pavimentada, disfru- pitorescos e mais frequentemente
tando-se dela lindos panoranias visitados d a encantadora estancia
sobre o mar e Praia Formosa e do Rabaçal (V. este nome). Existe
ainda sobre muitos sitios pito- ali uina quéda d e agiia com tre-
rescos das freguesias de São zentos metros d e altura.
Martinho e Santo António. No Risco. Sitio d a freguesia das
começo desta estrada se encon- Achadas d a Cruz.
tram os magnificos hoteis Reid
e nas suas imediações algumas Roçada. Sítio povoado da
quintas com excelentes casas de freg. d a Boaventura. 3 f. e 7 h.
Iiabitação, rodeadas de belos Rocha Alia. Sitio pitoresco e
jardins. .E a estrada mais fre- povoado d a freguesia da Ribeira
quentada pelos visitantes estran- Brava.
qeiros, que demalidam a Ma- Rocha Alta. Sítio, povoado da
deira e especialmente por aqueles freg. d a Serra d e Agua. 21 f. e
que teem aqui uma inais larga 92 h.
demora. Esta ponte foi edificada Rocha Furada. Na Ponta d e
em 1848 e a estrada que nela São Lourenço, onde chamam a
entesta começou a ser construida Ponta Furada, encontra-se uma
poucos anos antes. larga abertura, na roclia apru-
Ribeiro Sêco. Sitio povoado mada qiie ali existe, que é co-
da freg. d e São Martinl~o.104 f. nhecida pelo nome de Rocha
e 416 h. Nêle ficam a Estrada Furada.
e Ponte Monumental (V. êstes Rocha Graiide. Sítio da freg,
nomes). Encontram-se neste sítio de Gaula.
uma escola oficial de ensino Rocha da Meia Legua. A poli-
primário e a capela de Saníana, ca distancia d o Lazareto d e Gon-
na quinta que tem êste nome, çalo Aires, para os lados de
Ribeiro Sêco de Cl~iia,Sític da leste, existe uma rocha sobran-
freguesia d e São Martinho. Nele ceira ao mar, qtie tem o nome
fica um excelente campo de de Roctia de Meia Legua.
Roclia do Navio (Illleii da). OS sexos, mas coin a abertura
Prrjsirilo cio sitio da Roclia c10 d o Mariicoriiio d o Trapiclie, tio
Naviu, lia costa niaritiiiiíi d a fre- ano de 1924, ficou este reser-
guesia de Santana, encontra-se o vado para honieiis e o, do Ro-
illieii ciacl~ieienoine, onde nau- cliedo para iiiiillieres. E superi-
fraguu, no ~iiio cle 1860, ~1111 ormetite dirigiclo pelas religiosas
liavio de rincioiialidade Iiolan- de São João tle Deus.
desa. Rochirilma. Sitio d a fieg. da
Rocha do Flavio. Sítio d o li- Ponta Delgada.
toral da freg. de Santana. Roda e Massapês. Sitio po-
Roclia Negra (Ponta dai. Sa- voado da freg. d o Campatiário.
liencia da costa niarititna na 32 f. e 159 li.
Deserta Grande (Desertas). Rodes. Sitio povoado da freg.
Rociia de Mordeste. V. Fdrn do Campai~Ario.7 f. e 41 li.
(Illie~ide). Roma. Sitio povoado da trcg.
~ o c h ~ oSitio
. pitoresco da de Saiita Cruz. 5 f. e 21 11.
freg~irsiada Callieta,
~ o c h ã o . Sítio povoado da Roilieiras. Sítio povoado da
fregiiesia da Camacha. 121 f. e freg. d o Estreito d c Câiiiaia d c
623 li. Lobos. 34 f. e 242 li.
Rocliedo. Neste sitio d a frè- Romeiras. Sitio POVO tido da
guesiri de São Gonçalo, ficava a freg. d e Santo Aritbnio d o Fiin-
quinta clianiada cio Rochedo, clial. 32 f. c 137 11.
que se transforinou no aMani- Rosario. Sitio povoado tla
coniio Câiiiara Pestana.. Uma freg. d e Santa Criiz. 4 f. e 27 li.
cornissáo cornposta de distintos Toinou o noine da ermida tlc
madeirenscs, promovendo a fun- Nossa Sei~llorad o Rosario, cliie
daçào cl~iin Iiospital de a I'iena- ali existiu, ediiicada por AiidrB
dos, adquiriu em 1904 a quinta Gonçalves, por iiienclos do sk-
do Rochedo e depois de reali- culo SVI.
s a i alguns iiielliorainentos na Rosario o11Vaijgein. V. Vtrr-
adaptaçáo do edificio para o fim grrm (São Vicentc).
a que se distinava, fez entrega Roseiras. Sitio d a freg~iesi;i
clêle B Ju~itciGeral do Distrito, do Jardim d o Mar.
tendo-se realisacio a inauglira- Rua. Sitio povoado d:i freg'.
são dêste estabeleciinento Iios- da Madalena d o Mar.
pitalar eni Abril de 1906. A Junta Ruivo (Pico), E milito coillie-
Geral alargou posteriornieiite a cido este pico e vem citado ciii
àrea da quinta e construiu 111ais iriunieras obras ilacioiiais e es-
dois pavilhões. Eram êstes ocu- trangeiras, por sGr o de inaior
pados por i~idividuosde aiiibos elevação n a Madeira c clcscor-
titiar-se dali o inais vasto pa- deiros que os cercam, clulisi
iioratna d e toda a illia. O seu sempre ladeados por escarpadas
ciinie OLI ponto niais alto fica , raviiias e pelas mais altas e
tio extrenlo-norte da freguesia abruptas vertentes. Daquela al-
de Santana, abrailgetido alguiiias tura se destaca a cordillieira de
das suas raniificar;ões tratos de interiilinaveis montes, que corta
terreno dciítro d o s limites das longittidiiialmente a Madeira do
frcg~ies:as do Faial e de São cxtreino oéste ao extremo li'ste,
Jorge. Para atitigis-sc esta enii- formaildo as duas bein defini-
nciicia, 6 preciso toiiiar as es- das vertcntcs, que coiistitiiem a
tradas que d a s fregiiesias de costa-norte e a costa-sul da illia.
Santatla ou d o Ciirral das Freiras O espectactilo que a natureza
cond~izemAquele logar, sendo ali 110soferece dos mais sur-
pi~cFesivel o carniiilio da iiltiii~a psccndentes, sendo particular-
dcstas duas fregiicsiaç. Pela pri- inente apreciado o nascer do
iiieira alcança-se o cume do sol, qliando as bruriias e os ne-
pico, tomando a Ciiinearla Alta, voeiros não ocultam o astro-rei
oferecetido todo o pcrctirso os B vista do observador, o qiic não
mais bclos poiitos de vista c raras vezes acoiitece. Apezar da
passa-se proxiiiio da curiosa dific~ildadeda ascetisáo, muitas
collii~ad e lava conhecida pelo personagens iliistres teetn visi-
tioine d e Homcnt E m Pé. Pela tado esta encantadora estancia,
segunda, sobe-se 11 estrada do levarlas iiinas pelo clesluinbra-
Lombo Grande, eiicontrai~do-se tiietlto dos inetiarravcis lioii-
a cei-ta altura u m a vereda, qiic zontcs que dela se descobretil c
coiidriz ao ciiilo do elevado atraídas outras pelo particular
inontc. i a t i l benl ali se cliega, interesse qiie oferece aos ciil-
partindo d o Curral das Freiras tores clas ciencias fisico-i~atii-
e galgando o atallio clinmado rais. Nunia das encostas do
Lot~~lrio d o Fusão, nias, alem cle tnotlte e não tniiito distáticiada
tornar-se tima asceiisão extre- cio sèii ctitize, fica a clianiada
iiiainente penosa, é tambeni Lapa da Cadela, que é uma lapa
clieia d e perigos pelos barran- ou furna de cesta profundidade,
cos e prccepios que ladeiam o qiie pode servir de abrigo aos
inesino atallio. D o alto desta viandaiites, quatido siirpreendi-
crninei-icia pode-se apreciar com dos pelo mau tempo. São diver-
relativa precis2o o sisteina oro- geiltes os calculos feitos ácêrca
grifico da Allarleisa, rlistingiii~i- ;!a allura a que o Pico Ruivo
do-se nitidaii~ei~tetiiila parte fica aciina do nível do mar. O
consideravel dcis tnoiites mais Elacidiírio Madcirelzse cita nada
elevados e os grandes dcsfila- iiieiios de dezaseis desses cal-
culos, sealisados por diversas tado. Data este Ultiiiio calculo
entidades e etii diferentes épo- do ano de 1914, assinalarido-se
cas, sendo considerado como ao pico a altitude de 1861 nietros.
mais exacto o do coronel Alfre- Ruivo do Paul (Pico). No Paiil
d o Durão, por ter sido feito ein da Serra se encontra o cliainiido
circiinstaticias especiais de al- Pico Ruivo do Paiil, a 1626111 d e
cariçar-se uni inais seguro resul- altitude.

Sabiigireiros. Sitio povoado Saião. Sítio povoado da freg.


da freg. da Boaventura. 3 f. e de São Roq~iedo Funclial. 25 f.
10 li. e 136 li.
Salão (Câmara de Lobos) Vid
Quinta do Leme e SallTo. Salgados. Sitio povoado da
Saião. Sitio povoado d a fieg. freg. cla Caniaclia. Fica contiguo
de Gaula. 15 f. e 68 h. a outro do mesiiio iioiiie per-
Saião. Sitio povoado da freg. tencente A freg. de Gatila. Afir-
da Ponta do Pasgo. Eticotitrain- ma-se clue foi scsmeiro nestas
s e ali duas escolas oficiais de terras Francisco Gonçalves Sal-
ensino primário, uma para cada gado, que deu o noiiie n cstes
sexo, a Caixa Postal e a Cabine lugares e a quem se atsibiii a
Telefonica. construção duma pequena ca-
Salão (Santa C ~ L I ZVid
) Pd- pela dedicada a Sao Lo~irenc;~,
meirir e Salíío. nos psiiicipios da coloiiisaçáo
Saião. Sitio povoado d a [reg. da freg. da Camaclia.
d o Porto do Moniz. Salgados. Sitio povoado da
Saião. Sítio povoado da freg. freg. de Gaula. 4 f. e 24 l i .
d e Santo Antonio do Fuiichal. Salões. Sitio d a IlJia d o Porto
Fiincionatn ali duas escolas ofi- Santo.
ciais de instrução primária, serido
Lima para cada sexo. 5 2 f. e Salões. Sítio povoado da freg.
204 li, de São Goti~alo.24 f. e 112 li
Saldes e Levada da Madaleiia. aiiicia os sitios de meilor impor-
Sitio povoado d a freg. dos Ca- t:itlcia coiitiecidos pelos nomes
iihas. 73 f. e 310 li. dc Acliada do Vinliatico, Vale
$alilias. Sítio da fregiicsia do das Poças, Ribeira do Eixo, Pico
Paul do Mar. Redondo, SOca, etc. Ha ali sítios
Salto do Cavalo. A okste da tiiliito pitorescos e digtios de
Polite do Ril~eiroSêco (V. este ser visitados coiiio o Cortado,
nome) c tlcla poiico afastado, as Qiieiiiiadas, o Pico Ruivo,
fica o sitio dacliiele iiciiiie, ondc Mirado~iro,Pico Caldejra, AcIia-
s e encotitr:iiil os graiidcs Iioteis da do CJraiiiacho, etc. E Santana
Rcid. o oraga da Igreja Paroquial, que
S I ~ ~ C O Sitio
S. iins iiíiccliriçõcs fica no sítio da Igreja, teildo
d o Catiiiiilio d o iiicsnio iioiiic aitida a cnpclíi de Santo Antó-
(V. Roteiro rl;i Cidade). tiio, no sitio da Achada de Santo
Saiita (Porto do Moi~iz) Vicl AirtOnio. Teiri tres escolas ofi-
Srrnttr Moria Mntlirle~ln. ciais, fuiicioiiatido a iziasculiiia
Saiitaiin (E;i'f?aqlrcjsiade). l'eiii e a feininiiia iio sítio do Cerrado
como limites : ao iiortc o Oceano e a inixta no sítio da Igreja.
Atlantico, ao siil ns serras d o Aclia-se a Estação Telegrafo
iiltciior da illia, n Iksle iis fie- Postal e a Cabiiie Telefónica no
guesias cio Faial e São Rocliic sítio da Fonte Grande, a cerca
d o Faia1 e a obste a fsegtii:sia de três qiiiltiiiictros de distaiicia
d e Sáo Jorge. Faz p;trtc do Cnii- d a parte iiiais central da povoa-
cellio de S~intaiia,de qice 6 sbde, ção. O Posto do Registo Civil
e ii Coiiiarcn do Fiiiiclial, dis- fica no sitio do Caiiiinlio Chão
t:iiido cCrca tlc 28 qiiil0iiitr.o~ e taiiibem ali se eticoiitrani as
d o centro da cidade. l'ciii os separtições co~icelliias(Vid Con-
sítios povonclos d a Igrcjn,,Par- celho tlc Snntnnn). Pertilisam os
I:itorio, Bari.ciro, Serra de Agii:i, tcrreiios dcsta freg~iesia as le-
Fains, Crtiiiiiilio Clirío, Pico d o vadas das Queiinadas, do Cas-
I'atloeiro, Adiada ela Çriiz, 170ntc ta~iliciroe da Levaclii~lia.I-Ia ali
Ciratidc, I->inliciro,I'ico, Silvcíra, i i i ~ i r tpraia e pequeno porto co111
Ciirral Vcllio, Fonte da I'cdra, o iioine de Roclia d o Navio,
Cerrado, Acliridri, Rclinda do tendo êste inesiiio noiiie ~1111
Pampilar, (Jucimadris c Fotitcs, illicu, qiie fica a potica distaiicia
Pico ele Ai1ttiiiio Fcriirindcs, da costa. A sua população é de
Acliada dc Siiiião Alvcs, Loinbo 3.500 Iiabilaiitcs com 800 fogos.
d o Ciirial, Feitcirn do N~iiio, E seili contestação uma das inais
Feitcirri ele Ciiiin, Laiiiaccii»s, aprasivcis fregliesias da Ma-
Poilte, Acliadri dc Saiilo Aiitcí- cleirn, tetido as stins belczas na-
nio, Vitiliritrigal c Çovns, 'iciii tilrais dcspertíld~ O çsfi.0 ~ Q S
SANI'ANA .3

poetas e as narrativas dos pr0- espccialinctltc tias decoraqões


sad0i.e~. Ali se encontram v i - interiores c tio adro c seiis arre-
rios sítios, doilde se descor- dores. Alili11 deste teiiiplo, s0-
tiiiaiil os mais supseeiidentes iiieiite ali existe a capela cle Saritn
paiiorarnas. Nuin dos extretnos Aiit6iii0, constriiida tio seg~iiido
desta freguesia fica a parte mais qliastel d o skculo S\'I e rcedi-
elevada d o conhecido Pico Riii- ficsda pelo povo no alio de
vo (V. êste nome). Hade ser uina 1730 (Vid Acfltrri'a dc Str/:toAn-
fregtiesia iii~iitovisitada por lia- tcínio). N v alio de 1887, por
cioriais e extraiígeiros, qliaiido oc;isião d a supostíi itistn1:içáo
estiver concluida a estrada, que das Jiiiitas cte Partiqiiias, tlcrani-
a poiilia ern rápida coiiitiiiicação se graves disliirt~ios iicstn fre-
com o Funclial. guesia, teiido o respectivo p;i-
Deve-se ter iniciado par saco e alguma das pessoas iiiaiç
ineados do século sv o nrro- cliialificadas sofrido o s niaiorcs
teainerlto dos terselios que coiis- iiicoi~iodosc vexaiiies. Nesta pn-
tituisani esta freg~iesia, qiie pi'i- roclliia se fez a shde do coiicellio
iiiitivainciite pei-tencer~imA pa- de Saritaiia, criado iio alio de
rhquia de São Jorge. Indicam-se 1835. Tciii-sc nfiriiia~loqtic nas-
Lopo Fernandes Pirito, falecido c e iiesta
~ ~ fregiiesia o poctil cego
ein 1500, Jeroniriio Cortleiro, Baltazar Diiis, d o skc~ilos v r , dc
Guterres Teixeira, Cristuviío Cio- qiic I;ilíiiil todos os livsos d e Iiis-
iiies, Maiiiiel Gil, João Dias c iOria literáriri poi tril;liesa. E li;\-
Simão Alves, q ~ i cdeti o rioine a tliral dcslu p;irtic]iiia o padre Car-
uiii sitio, coino selido alg~iiisclos los Accinioli Fcrraz de Nuroiilia,
priiiiitivos povo;idorcs destas distinto poctii e orados, iiiiiito
terras. Uina capela cla invocnqão celchrado pelos seus ditos rle
de Santana cieu o iioiiie a esta cspiritci c grniicic ( ~ c l i n i ~ i nda
c~
localidade e servili de séde ao sua cu~ivcrsziçáo(1 845- 19211.).
ciirato ali criado eiii 1552, cjttc Saiii-aiiíi (Illieii dc) OLI tiri NO-
cêrca de trinta aiios riiais tarde cha do Navio (Vid êste iion-ic).
foi elevada i categoria de par& Saiitíiiia (Mtinicipio tlc). A
quia autbiioma. Igiiora-se a Fregiiesia de Síint;rti;i, q ~ i epes-
época da constriic;áo da capela, tcnccii ii niitign capitania clc Mn-
qiie sofreu várias niodificaqões cliico, foi coiistituida cin sbcle
através dos tempos. A actiial de coiiccllio i10 alio de 1835,
Igreja Paroq~iial foi constriiida ficaiitlo ~ o i i i p o ~ tdiis
o ii'eglie-
em 1698 e notavelmeiitc acres- sias de S;iiitniin, Sáci Jorgc, Arco
centada e restauraria i10 rtniio de Sl?o Jorge, Fninl, São lioclcie
de 1745. Nos iiltiiiios anos fize- d o F~iinl c Isorto da Crirz. Esta
ram-se iiela graiides sepniros, iiltiniit p:\shqliia foi dclç rlcs-
3 SANTA CATARINA

iileiiibsacla eiii 1852 o eiicospo- Saiifaiia. Eticosporriclo no si-


iada n o de Macliico. O conce- tio d o Ribeiro Sêco, freg. de S á o
1110 de Santalia Foi cxtiiito ein Mastiiilio, fica o lugar chatnacio
I 867, mas pouco depois icstau- d e Saiitaiia, por tiele se eiicoti-
i.ado. Coiiipõc-se d a s ficgliesias tiar Lima capela deste noinc,
qlie ficaiii iiiencioiindas com fuiidada ciii 1780 por Agostinlio
e x c c p ~ i í od a cio 1'0l.t~)dii LSLIZ. I'edro de Vasca~icelosTeixeisa,
Na frcgiiesia de Sriiitíiii;~,sCdc na qiiiiitn q ~ i cali possliiri.
do conccllio, ficniii ns divcisíis Saiitaiia. Vid. Q ~ ~ i n tSarr- a
scpíistiçóes conccllii:is. N~iiica frrtra (Motite).
foi vila e 11eiii lili cxistc ~iiii Saiita Catarilia (i i licii de). Pe-
:igloiiierado d e Iiíibitnc;fics cliie qiiciio illicii ~ L I Cfica e111 fi.ciitc
o poss:i Fazes leiii lii:ii, cst;iiirlo d a Poiita d o ii-iesmo tioiiic.
21s divcisíis c;isns ele iiiornclia Saiita Cntariiia ( P o i ~ t ade). No
tniiito distnncinclris uiiins das litosol da freguesia d e Santa Csliz
oiitrns. cxislc tinia siilieiicia de costn, que
Saiitaiia (Poiita de). S;iliciici:i tcin o iiomc d e I'oiitn de Síiiitn
tia costa iiiniiliiiin clli Fscgiicsia Cntariiia.
c10 Illcsr110 11o111e. Santa Cntarii~a.Sitia d a Frc-
ssiiit~l~a.Sitio povoado rla glicsia da Calliêtn, que toiii»ii o
ficg. d o Monte. iionic da cíipela clestc nnine qlic
Saiitaiia. Sítio díi ficgiicsin de ali cxistili, riind:ida por Rocisi-
Mncliico, iiiidc se ciicoiils;i n glics Eiics iio 1,iiiicipio d o sc-
cnpcla dcsi;i iiivocnc;áo, coiii ccilcr XYT.
i i i i ~ í i11Oii C ~ I SCIC
~ Li i i ~ ~ ~ i tiii~x:~.
~ilil Santa Catarilia. Sitio dii i l l i í i
Viiiios alg1ii.c~ cliic O ciipitáo d o I'oito Santo, Iioje eiicoiapo-
Aiittinio Vogado Solo Maios sndo ii:i Vilíi, qlic toiiio~io iioiiie
co~isfl~tii~i i1111:i i,:i~)cl;i tlcdicíiclíi cliimn c;ipcl:t tlaqiiclu iiivocacão
:i Saiitniin, ciii Mncliico, ~ r oíiiio lili cxistciitc. Ncstc local foi
d c 1721, c cliic iio aiio tlc 1755 coiisliliidn o cciiiitkrio c deritso
o iiiosg;ido I-lenricl~icd c 17igiici- d o scii scciiito sc seedifico~i ;I
icia Ulsíi tnmbciii cclilicoii tiiiia riiiliga cnpcla, ~lestiiiadaao ser-
capela coiii a iiiesiiin iiivoc;ic;;io viço privativo d o iiiesnio ceiiii-
c iin iiiesiiia p:isOqliia, igiiosriii- tkrio.
do-se qii;iI destas scj;i íi qiic Saiita Catz~l'i~la.Sitio p nvoa-
íiiiida s e coiiscsv:~dc 116. clo d;i ficgucsiri de Santa Csiiz.
Saiitann. Sitio dn Ircgiicsin ele 48 F. c 307 li. Ali cxistili tima
S ã o Iloqiic elo Fiiiiclinl e iiclc cíipclíi rlaqliela iiivoc~ic;ão,qiic
fica iiiiiii cíipcl;i dcdicnclii n S~iii- ei'ii clas iitais aiilig~iscnpclas cla
taii;~,coiistriiitl;~iio alio clc l(i07, Mízdeis;~, f~iticiaclnno çíiciilo sjr
por Fs;iiicisco Dias, 75 f. c 342 li. pris Goiii;;ilo clc Ficitns, tendo
SAN'I'A CRUZ I14
L SANTA LIZU%

sicio reconstr~iidaem 1675 por í. fori~iadopor uina etlseada de


Simão Borrtillio Tavares, da relativa exterisão, que Frutuoso
qual apenas restatn alguiiias cliainoii uma ((formosa angra.,
ruínas. Fica neste sitio o cemi- sendo em parte ladeada por Lima
terio paroquial, que tem Lima praia pedregosa, onde s e torna
capela da invocação de Nossa fácil, com tempo bonançoso, o
Senhora das Dores, rnandada acesso d e barcos de pequena
construir pela Câmara Municipal lotaqfio. N o ponto da baía ein
no iiltimo quartel do século xis. que, jiinto A costa, se eiicontra
Sanita Cruz (Caili arca de). O tinia restiiiga, foi esta aprovei-
coiicellio de Saiita Cruz, coin a tada para a constriiqão diim pe-
reforma judicial de 1835, ficoti queno descnibarcadouro, que sc
pertencendo a tim dos dois jiil- fez no alio de 1845, tendo sido
gados, que tinliain a sua sede ii~elliorado ciii 1870. O cais
na cidade do Fuiiclial, e desde actual, de mais aiiiplas propor-
1538 ate o ano de 1875 fez parte ções e ein melliores condiqõcs
do coinarca oriental, com séde de servir o inoviiiiento do porto,
na mesma cidade. O decreto d e foi mandado constrliir pcla Juiita
12 de Novembro de 1875 alte- Geral do distrito no alio de
rou proftindamente a orgiinisa- 1908-1909, tendo sido aprovci-
ção judicial deste distrito, esta- tado os trabrtllios cpie já aiiteri-
belecendo uma s ó comarca no ormente tirilinm sido ali rcali-
Funclial e criando as novas co- sildos.
marcas de São Vicente, Ponta Santa Criiz (Frcgiiesia de).
do Sol e Santa C ~ L I Esta
Z . ficou Fica sitliada clitie a fregiicsia cic
com séde na vila e freguesia d o Agria de Pena, ri leste, e a dc
niesnio nome, sendo instalada a Gaula, a oeste, tendo como liiíli-
17 de Junho de 1876 e tendo tcs as paroqiiias do Santo da
como primeiro juiz e primeiro Serra e Camaclia, ao norte, e o
delegado os drs. Mailtiel liiacio oceano, ao siil. E skdc da vila,
Bruni do Caiito e Bernarclo do m~iiiicipio e d a coiilnrca do
Vieira Pinto de Aiidrade. Com- inesino iiotnc. (Vid Mttnicipio c
preeiidia as fregiiesias dos coii- Vila c Conza~.cadc Santa Cmz).
celhos de Santa C ~ L IC ZMaclii- Dista cCrca dc 17 qiiil0iiictros
co, a que foraiii acrescentadas, do ceiitro da cidade do Fiitichal
fio ano de 1926, as parbqiiias c 8 qiiilUinctros d a vila de Ma-
d o concellio de Santana, por cliico. O s c ~ iorago k o Divino
ocasião de ser suprimida a co- Salv;idor, ficando o i'esp,ectiva
tnarca de São Vicentc. teiiiplo no sitio da Vila. E tinia
Santa C I ~ ~ I(Enseada,
Z Porto e igrcja de trcs iiaves e a mais
Cais de). O porto d e Santa Cruz espaçosa clc toda a diocesc, fora
d o Funchal. Tem as capelas de partido iiiédico, que abrange as
Santa Isabel, (Misericórdia), a de paróquias de Santa Cruz e Gaula
Santo Arnaro e a de Nossa Se- e parte das d o Sánto d a Serra e
nhora d a Conceição, iio sitio da de Agua de Pena. O cemitkrio
Vila, a d e Nossa Senhora dos paroquial fica situado no bairro
Remédios, no sitio d o Vale do de Santa Catarina, tendo capela
Moreno, a de São Pedro, n o sitio privativa da invocação de Nossa
da Lombada, e a de Nossa Se- Senliora das Dores. Atravessam
tlhora d a s Dores, no sitio de esta freguesia as ribeiras da Vila
Satita Catariiia, dentro d a hrea e da Boaventura e o Ribeiro
d o ceiiiitério paroquial. O s seus Frances. E irrigada pelas leva-
sitios povoados são : Vila, Boa- das da Roda, Levadinha, Mo-
ventura, Hosiirio, Palmeira e Sa- rena, Moinl-ios e Juncal. Alein
Ião, Loriibada, Rego, Regaditilias da praia e porto da Vila, tem as
e Ribeira d o Louro, Loinbo da pequeiías praias do Calhau do
Calçada, Fonte d o s Almocreves, Alho e da Boaventura. Próximo
Eiras Velliqs, Morena, Estreito, do litoral do sitio de Santa Ca-
Ribeira d e Agua, Ribeira d o Eixo, tariiia encontra-se o Illieu do
Lanlarejas, Relação, Poinar do mesmo noine.
Bapiista, Ribeira de Santa Cruz, Conta o historiador das ilhas
Lotiral e Aguas Belas, Pedra que Gonçalves Zargo, na pri-
Mole e Fajocos, Camitiho de ineira exploração da costa ma-
Dona Mécia, Lombo d o s Moi- ritima, ao dcscmbarcar nêste
nhos, Rollia, Calcada d e São lugar, eiicontrou uns troncos de
Gil, São Gil, Massapês, Leva- Lirvores, ali derrubados, de que
das, Achada d o Moreno, São fez coiistruir uma tosca cruz,
Sebastiso, Eiras, Janeiro, Cano, erguendo-a ila praia pedregosa.
Terça e Saiita Catariiia. Teiii Deste facto ilie provein o nome.
d u a s escolas oficiais, ~ i m apara Foi d o s priineiios sitios em que
cada sexo, no sitio d a Vila, se iiiiciou a primitiva colotiisa-
outra d o sexo feiiiinino, n o sitio ção e dos que mais rápida-
d o Terqo, e ainda outra inixta, mente se desenvolveram e pros-
no sitio d o Rego. No sítio da peraratii, cliegaiido logo a Iioni-
Vila acliam-se iristaladas a Esta- brear com a séde da capitania
ção Postal e Telegráfica, ri Ca- e ate a excede-la no seu inovi-
bine Telefbnica, o Posto do ineiito industrial e agricola, no-
Registo CiviI e o Posto Fiscal. meadamente no cultivo da caiia
N o mesmo sitio se encontram sacarina e i10 fabríco e expor-
a s repartições coricelhias e co- tação d o aqucar. Entre os antigos
iiiarcãs. jVid Murricij~ioe Co- povoadores, alg~ins de nobre
r~znrca).E tambçm a sbdc dtini ascç~idencia,apontam-se os 110-
SATS'I'A CTilJ% 31Íi S A N T A CRUZ;

iiíes d e Antao Alvares de Car- de N. S. d a Coilceição, tios lin~itrs


vallio, Joáo Escórcio Dr~imotid, d a Vila, a d e São Frai~cisco
João d e Freitas, João Baptista Xavier, no sitio d o Estreito, a de
Lomelino, Pedro Alvares de AI- São Fernando, na Vila, a d e São
tnada, Nuno d a Costa, João José, na Vila, a de São Sebas-
Afonso Escudeiro, Rui Grama- tião, no sitio deste tiome, e as
cho, Antão Alvares de Sousa, d e São Lazaro e d e N. S. d a
Jogo d e Morais, etc. Utna ca- Penha d e França, eiii sitios que
pela d e construção inuito antiga s e ignora. No sitio do Rego
e provavelmente d a invocação existiu o inosteiro d e religiosos
d e São Salvador tornou-se cen- franciscatios de Nossa Senliora
tro d o riiais iiiiportante níicleo d a Picdadc, ftiridado no pri-
d e população, que ali se foi adeii- ineiro quartcl d o séciilo svr
s;iiido e que em breve deter- pelo fidalgo geiiovcs Urbaiio
riiitiou a criacão d a paróqiiia, Lomelino, coiii casa coiivent~ial
por meados do século s v . A e igreja, d e que fez skde duin
act~ialigreja paroquial foi cotis- morgadío, a favor d e seli sobri-
truida n o s e g ~ i t i d o quartel d o nho e Iieideiro Jorge Lomeliiio.
sritc~ilo svr, ein terras doadas Entre o s antigos povoadores da
por J o á o de Freitas e s o b sua freguesia d e Saiita Cruz con-
direcção, tendo-se-lliecoticedido
a capela-mór, para seti jazigo e
dos s e u s descendeiites, como
I tam-se vArias membros d e aii-
tigas e nobres famílias iiacioiiais
e estrangeiros, algiiiis clos qiiais
padroeiros d a iiiesma capela. instit~iirani aqui vari;is casas
Poucos silos depois d a constr~i- vinculadas. Foinin ciistiiitos fi-
ç2o desta Igreja, estabeleceu-se 1110s desta localidade Fr. Rciiii-
nela Lima colegiada coiii seis gio d a Assiiiiç20 ( -1 6541, u
beneficiados, extinta antes de joriialista Alipio Aiigiisto Fei-
1834, c n o alio d e 1589 crioii-se reira (1837-1915) c o oradoi.,
~ i i r iciirato, que continiia seiido politico e jornalista coiiego Al-
pi'ovido. Muitas capelas se edi- fiedo Cesar rle Olivcirn (1 840-
ficara111nesta fregiiesia, restando 1908).
aiticla as que s e acliain acima Santa Cruz (Mr~~zicipio e Vilu
mencionadas e já não existindo dc). C o i i ~ ofica dito no ai'tigo
a de Santa Catarina, qcie ficava respeitaiite B fregliesia d e Santa
no sitio deste noine, a cle Jesus C ~ L I Zcresceu
, esta r~ipidaineritc
Cristo, ilo sitio d o Boiii Jesus, r10 aiiii~eiilod a pop~ilaqãoe no
a de S á o Gil, n o sítio a que deu seu dcseiivolvimento iildustrial
o nome, a cie N. S. da Graça, e agricola, cliegando a oiiibrear
tias vizinliaiiças d a Vila, a de N. com a capitania n q ~ i epertencia.
S. d o Rosario, tio mesmo sitio, a Este estado d e piospcridiidc
SANTA CIIUZ

levow o s aeiis iiioradores a ini- Santo da Serra, e os sitios d a


pctrar a criação d~iinavila ou Torre e Ventreclia, d a freguesia
in~iiiicipio, que então represen- de Agua de Pena, perteticendo
tava o mesmo, libertando-se l o Concelho de Santa CSLIZ, e OS
assim, ein boa paste, da jiirisdi- restantes sítios dessas duas fre-
çáo e dependencin em que es- giiesias ao coiicelho de Macliico.
tavani d a capitaiiia de Macliico. O deset~volviineiito indus-
Depois d~iniaporfiosa luta c d a trial e coiuercial desta locali-
tenaz oposição oferecida pelo 3ade dcterinitiou a criação duma
cripitão-donatirio, foi o Iogas :asa fiscaI, destinada arreca-
de Satita Cruz elevado A cate- dação dos impostos de cxpor-
goria d e niunicipio pelo alva14 tação, que recaiam especialmente
rcgio de 26 dc Junho de 1515, sobse o açucar. Foi estabelecida
sendo-llie concedido o rcspec- a alfandega tio ano de 1477, al-
tivo foral por carta rtgia de 15 guns anos antes da elevação d a
de Dezembro do inesiiio alio. fseg. a categoria de vila, tendo
Coiil o estabeleciiiiento do re- tido um tiiovinxento stiperior à
g i m e ~constitucioiial,
~ criaiarii-se de Macliico e sendo relativa-
dez concellios neste distrito, inente nlitiieroso o seu pessoal,
eiitre o s qiiais figura o de Satita pois chegou a ter seis funcio-
C ~ L I que
Z , ficou constituido pelas i~ariose quatro guardas. Deve
freguesias de Santa Cr~iz,Gaula, ter sido extit~ta tios principios
Caniço e Caiiiaclia. Em 1843 foi d o século s\rrrr. A Misericórdia
acrescentacla a este coricellio desta vila, criada por meados
uina parte d a fregiiesia do Sarito d o século slrr,foi a mais itti-
e outra d a freguesia de Agiia portailte deste arquipélago fbra
de Peiia. Esta medida governa- d a cidade d o Funclial, dispoildo
i~ieiitalIevnntou grande celeuma d ~ i n iamplo edificio destinado B
eiitre as coiporações adminis- Iiospitalisaçáo, coni boas enfer-
trativas e entidades oficiais d o s marias, capela anexa e outras
concellios de Machico e Santa dependencias.
Cr~iz,até que no ano dz 1862, No niês de Março de 1925
ein virtude duiti acordo cele- incetidiou-se a casa ein que fiiii-
brado eiitre as partes co~iten- cionavam os tribunais judiciais
dosas, ficaram os sítios do Loiti- e outras repartições públicas
bo d a s Raizes, Casais Proxinios, concelliias. Procedeu-se depois
Acliada d o Barro, Poiso, Cer- à constr~içãod ~ i n i grande edi-
rados das Arneixieiras, Madre de ficio, destinado aos novos Paços
Agua, João Ferino, Ribeira de dn Concelho e tambem h insta-
Joáo Gonçalves, Terra de Braga laç8o das repartições que esta-
e C~irralVcllio, da freguesia do vatíl acotnedadas na casa in-
cendiacla, fazendo-se a iiiaugli- Asilo d o s Vclliinlios mantido
ração do triesino edificio no pela Junta Geral d o Distrito.
principio d o ano de 1933. Encontra-se na rua d o Pombal
Sallta Cruz (Ribeira de). Tein a Estação Central e o começo
sua origem na freguesia do Santo do prinieiro lanço d o Caininlio
da Serra e atravessa a fregliesia de Ferro do Monte (Vid este
de Santa Cr~iz,desembocando nonie). Na margem esquerda da
na vila dêste noine. ribeira de Santa Luzi:[, onde
Santa Luzia (Freguesia de). E cliarn~im o Torreão, esta a fri-
uma das quatro freguesias que brica dêste nome, que produz
iazein parte da cidade do Funchal açucar e alcool, sendo o mais
e constitui um dos trechos da importante estabelecimento fa-
zona mais alta da tnestila ci- bril do distrito.
dade. Tem por limites, ao norte, Esta paroqliia foi criada no
a freguesia do Monte, ao sul, a ano de 1676 e instalada a suíi
freguesia da Se, a leste, a ribeira sede na antiga capela de Santa
de Joáo Gomes, que a separa Luzia, constriiida n o último
da freguesia d e Santa Maria qtiartel d o scculo sjr. A actual
Maior, e a oéste a ribeira de igreja paroqtiial, que veiu subs-
Santa Luzia, que a separa das tituir n antiga e qiie s e levaiitou
freguesias da Sê e de São Pe- ein lugar diferente dela, foi
dra. Faz parte do concelho, construida do segiindo qtiartel
cidade, comarca e distrito do d o skculo svrrr. Nos li~iiites
Ftiriclial. O seu orago e a pa- desta freguesia existirani as ca-
droeira da respectiva igreja pa- pelas de Nossa Senhora da
roquial e a virgem e triartir Pena, N. S. da Esperança, N. S.
Santa Luzia. Dentro da sua área do Vale, N. S. d a Boa Viagem,
encontram-se as capelas de N. S. dos Prazeres, São Fr:iri-
Nossa Senhora da Consolação cisco, Jeslts Maria José, Santo
(Vid Caminho da Levarlu de Aiitonio, e talvez as d e São Luiz
Sarzfa Luziu) e a de Nossa Se- e de Santa Emilia, segundo os
nhora do Descanso, na quinta sítios destes ~ i o m e s parece111
deste noine. A pouca distancia indicar. No local oi~ciese en-
da Igreja Paroqttial, levantava- contra o Seininirio Diocese edi-
se o convento da Incarnação, ficou-se etn 1650 o conveiito
onde se construiu o grandioso cle Nossa Senhora da Incarna-
edificio do Seminário Diocesa- çáo, fundado pelo cotiego Men-
no, (Vid a pg. 150) que para ali ricltie de Calava Viveiros.
voltou a Tt.incioiiar em O L I ~ L I ~ ~Santa
O Luzia (Levada de). Vid
de 1933.Na Rua das Hortas (V, a pg. 223 e seg,
Cste nome, pg. 138) acha-se o saiitn Luzia (Ribeira de), Nu8
SANTA LUZIA 31 SAN'I'A i\1AIZIA iMAIOI<

picos d o Areeiro e Escalvado, a que geralmente o povo tani-


nas serras da freguesia d o Monte, bem cliaina freguesia d o So-
nasce esta ribeira, que é Lima corro. Confronta a o norte com
das três importantes linhas de as serras das freguesias d o
água que atravessam a cidade Monte e Camacha, ao sul com
d o Funclial, indo lançar-se n o o oceano, a léste com a freg~ie-
Oceano. T e m como afluentes o s sia d e São Gonçalo, a oéste,
ribeiros d o Cedral, Frades, Pi- com a s freguesias da Sé, Santa
são e Til. Luzia e Monte. Faz parte d o
Santa Maria. (Ponta de). No concellin, comarca e distrito
litoral oeste d o Ilheu Chão (De- administrativo d o Funchal. En-
sestas) s e encontra uma pequena contram-se dentro da sua area
saliencia d a costa, que tem o a fortaleza d e São Tiago, que
nome d e Ponta d e Santa Maria. serve d e aquartelamento a Ba-
Santa Maria Madalena ou sim- taria d e Artilharia, o Posto d e
plesmente Santa. Sitio povoado Desenfecçáo Terrestre, o edifi-
da freguesia d o Porto d o Moniz, cio d o Lazareto d e Gonçalo
em q u e s e encontra a capela Aires, o Hospital Militar, vários
dêste noliie, que e uma das mais estabelecimentos fabris, como o
antigas d a costa-norte d a Ma- arsenal d a Casa Blandy, a fá-
deira, tendo sido ampliada no brica da Luz Electrica, a fábrica
ano d e 1781 e sofrido posteri- d e moagem e panificação dos
ormente outras reparações. Foi Lavradores, a fábrica de cera-
sede d u m ciirato, mantendo-se inica da Estrada Conde d o Car-
ali o coadjutor d a paróquia com valhal, a fabrica d e produtos de
residencia permai~ente, para o ciiiiento da rua Bela d e São
que existe, casa adquada, anexa Tiago, etc. Além da Igreja Pa-
a capela. E o centro duma con- roquial possui as capelas d o
corrida rotiiagem, que s e realisa Corpo Santo, d e Nossa Senhora
110 mês d e Julho, acudindo ali d o Faial, d e N. S. d o Bom Sw-
muito povo, especialmente das cesso, da Mãe dos Homens e
freg~iesiascircuilvizinhas. Existe d e N. Senhora d a Conceição.
nêste sítio uin pequeno cemi- Te111 a vasta praça conhecida
tério e u m a escola d e ensino pelo nome de Campo d e Almi-
pri~~lário. rante Reis e a Praça d e Tene-
Santa Maria Maior (Freguesia rife. A a Associaçáo Protectora
de). N o extremo oriental d a ci- da Mocidades, mantém nestafre-
d a d e e constituindo uma das suas guesia uma Escola d e Artes e
quatro freguesias, fica situada s Oficios, para rapazes, com um
paróquia d e Santa Maria Maior internato e escolas anexas, e o
ou siinplesmente Santa Maria, e Patronato de Nossa Senhora das
SANI'A MAKIiI MAIOIt 320 SANTO AMA[<()

Dores, coiii organisaç2o senie- é o padroeiro d a diocesc. No


Ihante e destinado a raparigas. local em qiie hoje s e levanta
Foi na margeiii esquerda da csta igreja, existia tima pequena
ribeira de João Gomes e prcixiiiio capela dedicada a São Tiago,
da sua foz quc logo no iiiicio construida 110 segundo qiiartel
da colonisaçáo se formou o d o século sirr, tendo sido ani-
primeiro e mais iinportante nii- pliada e restaurada pelos anos
clen dos primitivos povoadores. d e 1632. Por meados do sé-
Ali se ftinclou iiiila capela no c ~ i l os\rIrr, fez a Câinara Muni-
seguiido quartel do stculo Sir, cipal demolir a vellia cripela c
dedicada a N. Senhora da Con- ali levantou o teniplo actual,
ceiç,?~,que mais tarde servili de cujas obras se cotícl~~iramrio
séde a nova paróquia, sendo ano de 1768. Na frotitai.ia deste
esta a mais atitiga dc todas as templo s c conserva uina Iipide
freguesias da Madeira. Esta ca- coin Liina iiiscriçáo na língua
pela, que depois foi reedificada latina, onde se diz que o senado
em iiiais amplas ç roporções, fuiiclialensc a ofereceu ao Prin-
ficava situada tio largo qtie hoje cipe Regente para servir dc
serve de praça d e autotnoveis e igreja paroquial. Um poiico ao
lias iinediações duin grande sul da rua, que cotiserva o iioiiie
fontenirio que ali se eticotitra. cie Hospital Vellio, existiu o aii-
Era priniitivainente conliccida tigo I-iospital, cllie tio ano dc
pelo iloiiie de Conceição d e 1687 foi transferido para o graii-
Baixo, ein contraposiçáo a igreja de edificio d o Campo d o Diiqiic,
da Conceição de Ciiila, que iiiais que em parte corresponde actu-
tarde veiu a chamar-se igreja de almente A Avenida Doiitor Mn-
Santa Clara. Passou depois a n~ielde Arriaga.
ser mais conhecida pela desi- Saiita Quitbria. Sitio povoado
gnação de Nossa Senliora d o da freg. d e Santo Aiitbtiio do
Calhau, eiil virtude da sua pro- Funchal, de 36 f. e 157 li., onde
xiiiiidade da praia de calhaus existiti a capela do inesmo noiiie,
que Itie ficava a juzante, e foi edificada eiii 1727 pelo alferes
este o nome que de todo pcr- Siriião de Nobrega e Soiisa.
durou. A grande aluvião de 3 Santo Aniaro. Sitio da fre-
de Outubro d e 1803 arrasou guesia d a Poiita d o Sol. Ainda ali
esta igreja, passaildo etltáo a de se encot-itram os vestigios d~itna
cle São Tiago, pertença d a CA- antiga capela desta iiivocaçán,
mára Municipal, a servir de igreja cuja fundação se atribui a João
paroquial, com a condição de Esnieraldo (V. Lombadn dos Es-
ali se conservar seiiipre a ima- rnerclldos) tio illtiiiio quaitcl do
gem do aposto10 São Tiago, que siculo SV.
SAN'I'O AhlAltO 32 1 SAN r 0 A N T ~ N I O

Sarito Aiiiaro. Sitio povoado rcira Frazão e consagracia ao


d a fregticsia d e Santo Ant6nio mesmo santo.
d o Funclial, eili que s e encontra Santo A~itOiaio.V. Achndn de
unia capelii d e iglial nonie, que Sanfo Aiztónio (Santana).
é d a s niais antigas d e toda a Saiito António. (Caniinho de).
diocese. DA-se coino seu f t i i i - V. Carni/z/zode S a n f o Arzfbnio.
d a d o r Garcia Hoineni d e Sousa, Santo Aiitó~iio do Fuiichal
genro do capitão-donatirio João (Fregnesia de). Era uma d a s
Gonçalves Zargo, que ali p ~ s - freguesias suburbanas d a capi-
suia uma casa acastelada, d e que tal d o distrito, mas desde que,
ainda 133 POLICOS anos existiam em 1927, a Câmara Municipal
algumas ruínas. A capela teria resolve~ialargoli o s limites d a
sido edificada 110 ano de 1460. cidade, ficou uiiia parte consi-
76 f. e 360 li. derável d a paróquia d e Santo
Santa Aiaaro. Dentro d a área Antonio situada dentro d a área
d a vila d e Santa Cruz, lia um da mesnia cidade. (V. Cidade do
pequeno sitio clialllado de Sallto ~ ~ u n c h a lNão ) . 6 fácil determinar
Amaro, que t o i n o ~ io noiile cluma com precisáo a s suas confron-
capela desta invocação que ali tações, na parte em que entesia
existe, a o n d e anuallliellte con- com a s serras d o interior d a
corre tiina grande afliiencia d e illla, o que ig~lalillente sucede
pessoas d a s freguesias circtln- COln outras pardqliias enl COn-
vizinllas, p o r ocasião d a festa diçiies identicas a esta. Pelo
patronal d a tnesrna capela. Sabe- noite, servem-lhe d e limite a s
s e qlie d e coilstr~ição liluito serras d a s freguesias d o Curral
antiga e m a n d a d a edificar pelo das Freiras e Monte e ainda a s
povo, tetido sido reconstruida d o concelho d e Satltatla, pelo Sul
n o a n o d e 1922. as freguesias d e São Pedro e
Sáo Martiiiho, por léste a s fre-
Santo Aiitóiiio. Sitio d a Ire- guesias de sáo pedra e são
guesia a q u e iambem Roque e por oeste a s freguesias
d ã o o n o m e d e Portada d e Saiito de S& Martillho, cAmara de
Antonio, o n d e existiu uiiia antiga Lobos, Estreito de c~~~~~~~ de
dedicada grande 140bos e Curral das Freiras, Pelo
m a t ~ t r g olusitano. lado d e oeste 6 separada d a s
Santo Antonio. Encorporado freguesias de C â m a i d e Lobos
n o sítio d a P e n h a d e França, d a e Estreito d e Camara d e Lobos
freguesia d o Monte, fica o pe- pelo abundante caudal d a Ri-
q u e n o sitio d e Santo Antonio e beira d o s Socorridos. Faz parte
ali s e encontra uma capela, edi- d o concellio, comarca e distrito
ficada em 1718 por Manuel Fer- d o F~inchal,ficando a respectiva
igreja paioqiii;il a distitticia de a de Nossa Senhora da Luz, iio
três e iiieio q~iilónietrosdo ceti- Ceniiterio, ;i de São João c
tro da cidade, cnni a qlial esta Santana, tia Casa de Saiide do
ligada por nieio dc três estra- Trapiclie, a de Nossa Senhora
das, sendo ri niais central, a do do Popiilo, no sítio do Pico do
Pico de São Joáo e Madalcna, Carcto, a de Nossa Senliora das
uma excelente via de comuni- Preces, i10 sítio das Priices, e a
caqáo, apta para toda a espécie de Santo Aii~aro,no sitIo drste
de veículos. Divide-se tios se- noine. No sitio d o Trapiclie fica
gliintes sítios povoados: Casas a Casa de Saíide dirigida pclos
Próximas, Rotneiras, Courelas, Irtnãos de São Joáo de Deus
Quinta das Freiras, Terra-Chá, (Vid Trapiclie). Tein esta fse-
Jai~iboto,Fontes, Ladeira, Clia- guesia nove escolas oficiais,
inorra, Encr~izilIiadas,Vasco Gil, assiiii distribuidas : Lima d o sexo
Casas, Casa Branca, Boliq~ieiiie, feiiiiiiiiio tio sitio das Casas
Barreirii, Trapiclie, Curral Ve- PrOxiiiias, uma para cada sexo
lho, Laranjal, Lonibo dos Agui- no sitio da Madaleiia, unia para
ares, Poniar do Miradoiiro, Ri- cada sexo iio sitio do Saláo, iiina
beira Grande, Lugar do Meio, inixta no sitio d a Quinta das
Salão, Alamos, Penteada, Quinta Freiras, uma do sexo niasc~ilino
do Leilie, Madalena, Levada do iia Terra-CIiã, tiiila cio sexo fe-
Cavalo, Pilar, Pico dos Barce- minino rio sitio cla Clianiorra,
IOS, Santo Aniato, Taiique, Ale- uma do sexo iuasc~ilitionas Eii-
crins, Preces, Pinlleiro das Vol- cruzilliadas. O ccniitbrio paro-
tas, Santa QuitPria, Pico do quial com a sua capela privativa
Cardo, Três Paus, Viaiia, Ri- Fica no sitio da Quinta das Frei-
beira dos Socorridos e Fajã. De ras (Vid este ~ioiize). Deve su-
alguns dêstes sitios se descor- por-se que, logo apos o inicio
tinani vastos Iiorisoiites, deven- do primitivo povoainento, fos-
do entre êles destacar-se o d o sem sujeitos a uma exploração
i

Pico dos Baiacelos, que é hoje agricola algiins dos tratos de


ponto obrigado de visita, por terreiio, que hoje constit~ieiil
todos os turistas que passam esta pasoq~iia.Uma fazeiida po-
pela Madeira (Vid Pico dos voada, tendo conro centro uma
Barcelos). E o taumat~irgopor- capela dedicada a Santo An-
tugliirs Santo Antonio o orago toi~io,seria a origem d a futura
da igreja paroquial, e tein esta fi.eguesia. Quando a população
freguesia mais as capelas de se foi adensando, deu-se a cria-
Nossa Senhora d o Amparo, no ção duin curato, pelos fins do
sitio dos Alamos, a de São Fi- segundo quartei do século svr,
lipe,iio sitio da Quinta do Leme, e poiicos anos depois se esta-
belece~iiiiiirt pniUq1iia aiitói-ioiiia, veraili aqui ~iiníi residencia e
pelos anos de 1557. Perteiice~i capela anexa (V. Pico 12'0 Cardo).
priniitivarnenle a freguesia da No afio de 1929 publicou o pa-
Se, que entfio estendia a sua dre Feriiando Aiigusto da Silva,
vasta área até aos iiiontes que tiuni volunie de 235 páginas,
circundam o C~irraldas Freiras. Lima desenvolvida nionografia
A antiga capela do Santo serviti Acêrc:i desta fieg~iesia coin o
d e skde da freguesia atíi que, no titulo de Partiquia de Sarzto
primeiro quartel d o siculo svrr, Anfhriio da /lho (kr Madeira.
s e edificou uma igrcja paro- Santo Aritónio (Pico de). E
quial, mas sendo ainda esta in- Lima eiiiineiicia bastante elevada,
suficiente para o rápido dcseii- sobriinceit.a i freguesia do Cur-
volvimento d a pop~ilaçfio,COIIS- ral das Freiras, que atinge 1740
truiu-se unz novo e mais vasto metros de altitude.
tetiiplo, que i. o actual, no pe- Santo A I P ~ O I(Pico
I ~ O de). Ele-
ríodo decorrido de 1783 a 1789. vação inoiitanhosa tia freguesia
Passou i4ecentenietíteesta igreja de Santo Anfciiiio do Funchal
por tiotaveis inelhoraiiientus coin cerca de 400 metros de al-
com o coinplemetito dos cam- tit~ide.
pandrios, primorosas decora- Santo Antóinio da Serra (Fre-
ções interiores, a colocação dum guesia de). Esta paroquia, mais
excelente rclbgio numa das tor- geralmente conliecida pela sini-
res e outras obras e reparações plificacla expressão de Santo da
de vulto, tornando-se assim um Serra, estd ein boa parte situada
d o s rnais belos templos de toda num planalto sobranceiro ás
a diocese. Aléin das capelas jh freg~iesiasde Santa Cruz, Agua
meiicioiladns, existiram nesta de Pena e Macliico. A Igreja
paroquia as capelas de Santa Paroquial, que não fica lios
Maria Madalena, de que restam pontos mais elevados da fre-
a s ruiiias, a de Nossa Senliora guesia, ericotitra-se a 700 metros
d a Quieta~ão,a de Nossa Se- de altitude acima do nível do
nliora das Brotas e a de Santa inar. Tetn como limites: pelo
Quiteria. O Curral das Freiras norte, a freguesia do Porto da
fez parte desta freguesia atk o Cruz, pelo sul as paróquias de
ano de 1790, ein que se cons- Agua de Pena e Santa Cruz, por
tituiu paroquia autotiorna com leste as de Saiita Cruz e Ma-
sede na capela de Santo Anto- chico e por oéste as de Santa
nio ali existente (Vid C u n n l das CSLIZe Cainacha. Faz parte da
Freircrs). O curato desta fregue- comarca de Santa Cruz e dos
sia de Santo Antonio foi criado concelhos de Santa Cruz e de
no ano de 1602. Os jestiitns ti- Macl~ico, pertencendo ao pri-
meit.0 os sitios povoados da tição de C)bras PUblic;is Distri-
Margaça, Errtiida, FajA dos Ro- tais deixou cair eni ruínas. Uma
los, Madeirri da Igreja, Ribeira parte destc cdificin foi recoiis-
de Macliico, Lonibo das Faias tiliido lia poucos alios e nele
e Fajã dar; Vacas, e ao scgrindo fuiicioiin iiiiia escoln oficial de
os sitios do Lombo das Raizes, instsiic;,?o priiiiriria. Atravessaiii
Casas Próximas, Achada de esta fregiiesia a levncla do Jun-
Barro, Poiso, Cerrado, das Aniei- cal c a Lcvadri Nova. As ribeiras
xieiras, Madse dc Agiia, Inao de Macliico e d a Bo;ivcntiira,
Fetino, Ribeira de João ~ o i i - Seri;\ de Agun c João Ferino
çalves, Terra de Braga e Curral sulcam o s terrenos desta pai&
Vellio. Outros sítios i~ierecern qliia. Eiii Oul~ibrode 1932 inau-
tambem ser mei~cionados: Ma- giirou-se ali uin campo de Golf.
celas, Portela, Laiiiaceiros, Loiii- F~iiicionn ~ i i i i hotel nesta paro-
bo do Mosquito, Lombo da Pc- quia.
reira, etc, Estes sítios e aiiicla a O s terrenos que actlialmeiite
Lagoa, a V,ista do Currrtl Vellio cotistitucin esta freguesia peta-
e o Mirante são excelentes pon- tenceiain priiiiitivamente Lis pa-
tos d e vista e doiidc se clescnr- r6cltiias de Santa Cruz, Agria de
tinam belos horisoiites. O sitio Pena e Macliico. Conject~il-a-se
das Casas Próximas C o mais qiie s0ii-iente iio primeiro ou tio
central e o mais inoviinentado seguiido quartel do skc~ilosvr
da freguesia, eiicontrando-se s e daria ali começo ao povoa-
nele, alkrii das principais quiiitas tnetito. Por fins do inesmo si-
e casas de verão, a Igreja Paró- culo ter-se-ia constiiiido a ca-
quial, Lima Caixa Postal e Ca- peia de Santo Aiitbnio, que foi
bine Telefónica, iiiiia escola sécle da futura parbquia c Ilic
inixta de ensirio elementar c tiin einprestou o iioine. Teve ca-
Posto Agrário e Florestal. No pelão privativo, que exercia
sítio d a Ribeira de João Gon- algiimas funções paroquiais, c
çalves, onde cliamain o Lonibo ali foi criado iim clirato no alio
da Percira, existe Lim Orfaiiato, de 1813, iiependeiite d a viga-
e111 que SL?O alinicntarlas e e d ~ i - raria de Macliico, pretendeildo
cadas alguinas dezenas de cri- taiiibcm êste direito d e jurisdi-
anças pobres, tendo adjunta ção os párocos de Ag~iade Pena
rima capela dedicada a Nossa e Santa Cruz. Coiii a criação
Senhora. Próxima da Igreja Pa- dos coiicellios de Macliico e
roquial enconti.ava-se a clia- Santa Cruz, no ano de 1835,
inada Casa dos Romeiros, que suscitou-se renliida cotitenda
era espaçosa e de elegante ar- entre os dois inuiiicipios, que
qliitect~ira,qiie a antiga Repar- diiro~imiiitos anos, (íc4rca da
% .
SAN'1'0 ANTONIO DA SERRA 325 s à 0 BERNARDINO

deliniitação d o s terrenos, que I pois que em 1783, ficou inteira-


a m b o s preteiídiam incluir dentro mente abandonada. D a s graves
d a s siias respectivas áreas. So- ciesinteligencias havidas entre o
mente em 1862 s e dirimiti defi- 1 governador e capitão general
nitivamente essa luta, fixando- deste arquipelago e o bispo dio-
s e a divisão d o s sítios, já acima cesano D. Luís Rodrigues d e Vi-
referida, q u e tem perdurado lares, resultou a violenta depor-
ate a o presente. Em 1836 foi tação dêste prelado para o Santo
extinta a freg. d e Aglia d e Pena da Serra, ern J~inlio d e 1803,
e anexada a o ciirato d o Santo onde permaneceu cêrca de qua-
d a Serra, q u e ficou sendo a sede tro mêses, tendo o governador
duina n o v a paroqiiia. Poircos D. José Manuel da Câmara
anos n ~ a i starde, foram de novo sido imediatamente deposto d o
separadas, passando a consti- exercicio d o seu cargo pelo go-
tuir d u a s freguesias indepen- verno d a metropole. O P.e Jose
dentes. A antiga capela d e Santo Lino d a Costa fez construil; n o
Antonio serviu d e igreja paro- ano d e 1920, unia casa desti-
quial, t e n d o sido largamente nada a u111 orfanato para crian-
ampliada, etn 1855, pelo corisul ças pobres, cuja ii~augura$ios e
americano João H. March. No realisou no dia 8 d e Jullio de
ano d e 1 8 0 8 fizeraiií vários su- 1922, mantendo-se esta institui-
biditos itigleses construir tima ção com donativos provenientes
boa casa n a s proximidades d a da caridade pública, o que tudo
igreja, destinada especialmente se deve á s diligencias e sacri-
a o s r o n ~ e i r o s d e lugares dis- cios d o mesmo sacerdote, que
tantes, q u e ali afluiam por oca- ali alberga cêrca de oitenta cri-
siao d a tradicional romagem, anças d e várias freguesias desta
realisada n o s dias d a s festas d o illia.
patrono d a freguesia. Foi esta Saiito da Serra (F r e g u e s i a
uma d a s localidades, ein que o do). Vid Santo António da Serra
dr. Roberto Kalley niais activa- (Freguesia de).
mente exerceu o proselitistno São Bartolomeu (Ribeira de).
protestante, tendo-se d a d o ali, Tem sira origem no planalto d o
p o r tal ~ ~ i o r i v ograves
, perhir- Paul d a Serra e constitui a li-
bações d a ordem publica no nha divisória das freguesias d a
ano de 1844. Coiii likbitantes Calliêta e cio Estreito d a Calliêta,
vindos cla ilha d o Porto Santo, indo lançar-se no Oceano.
s e fundoii Lima povoação, no São Bernardino. Sítio d a fl'e-
Santo d a Serra, eiii 1768, que teve gliesia de Câiiiara de Lobos,
o noine de Aldeia d a Raitiha, onde os religiosos franciscanos
a qual nlcailsoti p o ~ i c adriraçáo, levaiitaratii Lima igreja e uni pe-
c1i1aio convento, por iiicndiis do coiiira a capela daquele noriie,
séculc) sv. O iiiosteiro foi iiiais fundada uni 1692 por CristOvão
tarde tiotavelmente acrescentado Moniz de Meiiezes, sendo sécle
e a igreja reedificada coiii inaio- dunia casa vinculada.
res proporçóes no ano de 1763. São Feriiando. Sitio povoaclo
Recenterneiite se procedeu a d a freguesia d e Santa Cruz. 3 f.
iiina coinpleta restauraqãn d o e 9 li. Ali existiu Lima capela
teinplo, cpie se encontrava etii daqiiela invocaçãu, ignorando-
q~irisicompleta ruína. Este lugar s e o ano d a sua constr~içãoe o
tornou-se celebre e ali acorriam, nonie d o seu instituidor
em oiitros teriipos, povos d e São Francisco das Furnas. NO
toda a ilha, por ntle ter vivido Camirilio d e Santo AntOnio, nnde
e rnorrido Lim varão de assina- se encontra o Hotel Mira-Mar,
ladas virtudes, cliaiiiado Fr. Pe- existiu uma capela dedicada a
dro da Giiarda, ccinliecido pelo São Fi~aiicisco,fundada em 1697
popularisado nome tie Santo pelo concgo Pedro Correia Bar-
Servo de Deus, a cuja iiiterces- I~osa.Ficava adjunta á casa so-
são se atribuiam niuitos factos larenga d o morgado Jervis d e
miraculosos. Frei Pedro d a Atouguia, e ali nasceu ein 1797
Guarda era natural da cidade o primeiro visconde de Atou-
de qiie tomou o apelido e veiu guia, que foi ministro, par d o
para a Madeira por 1485, tendo reino e lente d a Academia d e
morrido eni São Bernardino, de Maritilia. O sitio tinha o nonle
Câmara de Lobos, a 27 d e Jullio de São Francisco das Furnas.
d e 1505. Junto da igreja de São Por meados d o seciilo s v r r re-
Bernardino, riuriias deprnden- sidia no Funclial o subclito in-
cias da antiga casa cot~ventual, glés Ricardo Jervis, d e nobre
fiinciunou o Peq~ieiioSeniitiário, estirpe, que casoii nesta ilha
nos dois anos lectivos de 1931 coin D. Abria de Atoliguia,
n 1933, sendo encorporado no troncos daquela faiiiilia.
Seminário Diocesano da Incar- São Gil. Sitio povoado d a
nação. freg. de Santa Cruz. 2 3 f. e
São Cristovão. Sitio da fre- 133 li. Antão Alvares d e Carva-
guesia da Boaventura. Nele exis- 1110, eni terras vinculadas que
tiu Lima capela daquela invoca- possuia neste sítio, fuildou uina
ção, que se conjectura ter sido capela dedicada a São Gil, por
edificada i10 último qiiartcl d o tiieados d o s5ciilo s v ~ .
século sY e que foi demolida São Goiiçalo (Frrglrcsirr de).
no ano de 1745. N o tixtreiiio leste do concelho
São Cristóvão. Sitio da fre- d o Futichal e encravada entre a
guesia de Maciiico, onde se eri- fregiiesia citadiiia d e Santa Ma-
ria Maior e a paróquia rural do dada por Jogo Afoilso Malheiro
Caniço, fica a freg. suburbana e sua rn~illier Catarina de Sá
de São Gonçalo, que faz paste nos principios do século S V r ,
do concellio, coniarca e distrito que ali fizeram o ceptro diima
do Funcl-ial. Tein os sítios po- instituição vincular. E para es-
voados da Forca, Louros, Miir- tranhar que, sendo nesta capela
teiras, São João de Latrão, Sa- estabelecida a séde da paróquia,
lões, Fonte, Boa Nova, Lombo não toiiiasse ela o nome de
d a Quinta, Ribeira da Quinta, Nossa Setiliora das Neves, c01110
Pallieiro d o Ferreiro, Algarvio, geralinetite acontecia coni a csia-
Bica de Pau, Igreja, Ribeiro ção das freguesias. A actual
Seco, Neves e Cancelri. O seu igreja paróqiiial de São Gonçalo
orago 6 São Gonçalo, ficaiido o só foi edificada nos principios
respectivo templo no sítio clia- do século ~ \ ~ r I risto
, é mais
inado da Igreja, onde tamben-i dum século depois daquela cria-
se encontra o ceriiitério paro- ção. Teve esta paróquia as ca-
quial. Tein a s capelas d e Nossa pelas de Nossa Senhora d a
Seiiliora das Neves, d e Nossa Piedade e cle Nossa Senliora da
Seiiliora da Boa Nova e a do Ipcarnação, que já não existem.
Manicómio CClmara Pestana. E i~aturaldesta fiegtiesia o pa-
Deiitso da área desta freguesia dre Maniiel Feriiarides de San-
ficam o lazareto de Gonçalo tana (1864-1910), que foi uni
Aires, na foz da ribeira d o mes- dos mais distintos membros da
1110 i1oiiie, e o Manicóinio Câ- Companhia de Jesus, tetido dei-
nlara Pestana (V. Rochedo) e a xado algumas obras de alto
nrais suntuosa qtiiiita da Ma- valor cientifico e IiterArio.
cieira chamada do Pall-ieiro do São Joáo ou tanibem Lombo
Ferreiro (V. este iiome). Nos de São Joáo. Sítio povoado da
sítios d a Igreja e do Canto do freg. da Fajá da Ovclha. 69 f. e
Muro funcionam duas escolas 251 h. Encontram-se neste sítio
oficiais de ensino priniirio. Per- a Igreja Paroquial, a Caixa do
t e n c e ~priinitivaiiiente
~ 6 paro- Correio, a Cabine Telefónica, o
clliia d e Satita Maria Maior, Posto do Registo Civil e o Ce-
sendo criado um curato, no ano iiiitério Paroquial.
d e 1566, coin séde na capela de São João. Sitio povoado d a
Nossa Senliora das Neves, que freg. do Campanário. 17 f. c
foi elevada a paróquia eiii 1574. 78 li. Tirou o iionie da capela
A capela d a s Neves é das mais de São Joáo Baptista, ali edifi-
antigas cta diocese, embora ao cada em 1728 pelo padre João
preseiite pouco ou nada reste Beteiico~irtda Câinara e que nos
da primitiva construção. Foi fiin- principios cio sl.culo X l K era
administrada pelo iniorgndo Luiz interior da ilha ate entestar com
Sauvayre. as faldas do Pico Ruivo e coii-
sgo JOBO.Sítio da freg. de f i n a n d ~ao norte com o Occkno
Gailla. Funciona ali Liina escola Atlantico. A saliencia da costa,
primária do sexo feininirio c tem que mais avança pelo mar, fica
Liina Caixa do Correio. nesta freg~iesiae tem o nonie de
são J O ~ O . Sitio da freg. da Ponta de São Jorge, descorti-
Ponta do Pasgo. nat-ido-se de ali todas as sinu-
são JOBO. Vid. Lombo de Slio osidacles do litoral maritinlo
JotTo (Ribeira Brava). desde a freguesia de Santann
são joão (Ribeira de). Nasce até o Porto do Moiiiz. Pertence
nas serras da freguesia de Santo ao coiicelho de Santana e B
António e desemboca no Ocea- comarca do Fiinchal, e 15 séde
no, no sitio de São Lazaso, da dum dos quatro arciprestados
freguesia de São Pedro, sendo em que sc acha dividida a dio-
uma das três caudolosas ribeiras cese do Funchal. O seu orago
que atravessain a cidade do 6 Sáo Jorge, ficando a respectiva
Funchal. A parte dela que corta igreja paroqriial no sitio d a
a freguesia de Santo Antonio Achada Grande e tendo aiéii~
tení o nonie de Ribeira Grande dêste templo a pequena capela
ou de Santo António. Noutros de São Pedro no sitio do mes-
tempos foi tambem chamada de mo nonie, restaurada pelo prc-
São Francisco, São Paulo, Santa lado D. Man~ielBarreto no atio
Catarina e São Lazaro. de 1901. Nos sítios das Covas
São João de Latrão, Sitio da e de São Pedro fiinciot~aniduas
freg. de Gaula. Nuno Fernandes escolas oficiais de ensino psi-
Cardoso instituiu i~êste sitio a mcirio. A Caixa Postal e a Ca-
capela de São João de Latráo e bine Telefónica encontram-se
dela fez séde dum n~orgadío.Foi no sitio do Açoiigo Vellio e o
edificada pouco depois de 151 1 Posto do Registo Civil no sitio
e dernolida lia j i bastantes anos. da Achada de Antonio Teixeira.
17 f. e 99 h. Existem em Gaula O s seus principais sítios: São
alguns descenclontes do insti- Pedro, Achada Grande, Farrobo,
tuidor desta casa vinc~ilada. Tanq~ic,Ribeira Funda, Loinbo
São João d e LatrBo. Sitio po- do C~inha, Covas, Acliada dc
voado da freg. de São Gonçalo. António Teixeira, Açougue Ve-
56 f. e 236 11. Ilio, Furila de Pedro Jorge, Poço
Sáo Jorge (Freguesia cle). Fica c Vale, Pico, Pe do Pico, Lombo
entravada entre as paróquias de cio Pico, Jogo da Bola, Poiiiar,
Santaria e Arco de Sfio Jorge, Achada do Pico, Fajá Alta,
estendendo-se 110 limite sul pelo Lanço, I,oiiral, Bancla do Sol,
sAO JOIS CJE 329 S A 0 JORGE

Illla, Acliada do Marques, Ca- tarde, procedeti-se iconstrução


lhau, Tranquada, Pedra Mole e d o .templo actual, devido ern
Sebastião, Nesta freguesia boa parte ao acendrado zelo e
e a curta distancia d a igreja pa- haveres pessoais do respectivo
roquial ficava uma extensa pro- pároco de então o padre F. Mar-
priedade, doada por D.Joáo V I ques de Mendonça. E notavel o
ao médico e distinto madeirense trabalho de talha dourada d o
JoáoFrancisco de Oliveira, tendo altar-inór, sempre muito apre-
Lim filho deste, o dr. Alexandre ciado c admirado por quantos
de Oliveira, ali edificado uina visitam esta freg. Além da citada
excelente casa de campo, que capela de São Pedro, existiram
hoje pertence A Fabrica Dioce- nesta freguesia a ermida de São
sana, adquirida por herança feita Sebastião, no sítio dêste nome,
ao prelado D. Manuel Basreto. e a de N.a Senhora do Rosário,
Foi pároco de São Jorge o ilus- no sitio da Ilha. O desenvolvi-
tre sacerdote Joáo Maiiuel de inento da poptilação determinou
Freitas Branco, que alcançou a criação duin curato no ano de
grande nomeada como préga- 1746. A antiga freguesia de São
dor, politico, jornalista e depu- Jorge compreendia os terrenos
tado, tendo falecido no Rio d e que actualmente formam as pa-
Janeiro ein 1831, para onde emi- róquias de Saiitana e Arco de
grara por motivos politicos. São Jorge. Santana desmein-
Uma antiga capela, dedicada brou-se e ficou constituindo
a São Jorge e construida no freguesia autónoma por meados
ultimo quartel d o século X Y ou d o século x\.r e a freguesia do
rio primeiro quartel do século Arco de São Jorge foi criada no
seguinte, deu noriie a paróquia ano de 1676. Um dos primeiros
e serviu-lhe de séde, quando ela colonisadores desta e da fre-
se criou por meados d o se- guesia de Saiitana foi o sesmeiro
culo SITI. Posteriormente se Jorge Pinto e posteriormente
construiu uma igreja paroquial, 1 a este Pedro Gomes Galdo.
de maiores proporções, na foz São Jorge (Ilheu de). Fica
da ribeira e a pequena distancia próximo da costa niaritinia da
do respectivo porto, que pelos freg. do mesmo nome e quási
anos de 1660 foi quási ínteira- em frente do respectivo porto.
iiieiite deinolida por uma grande São Jorge (Ponta de). A sa-
cheia, projectando-se então a liencia, que na costa setentrional
edificação dum novo templo em d a Madeira mais avança pelo
lugar mais central e posto ao inar, tem o nome de Ponta de
abrigo de outras aluviões. Apro- São Jorge e fica no litoral da fre-
ximadamente um skclilo mais guesia do triesmo notne. No
extremo desta ponta, onde cha- tes desta paróquia. Confina ao
mam a Vigia, descobrein-se norte coin a freguesia d e Santo
iodas as simosidades da costa Antonio, ao sul com o Oceano,
maritinia desde a fregiiesia d o a leste com as paróquias de São
Porto da Cruz até ,i do Porto Pedro e Santo Antonio e a oéste
d o Moriiz, merecendo ser visi- coin a de Câmara de Lobos. Os
tado este lugar. seus sítios povoados são : Pilar,
São Jorge (Porto de). Na fre- Pico do Futicho, Lombada, Vi-
guesia e Ponta de São Jorge, toria, Quebradas, Areeiro, Ajuda,
onde cliainaiii a Ponta Gorda, Piornais, Ribeiro Sêco, Casa
construiu-se uni cais de 1904 a Branca, Nazaré, Amparo, Var-
1910, que por meio dunia ve- zea da Igreja, Caniinlio Novo,
reda ficou ligado B estrada cen- Praia, Poço Barral, Pico d e São
tral, que estabelece coinuriicação Martiiiho e Virtudes. O seli
entre as freguesias de Santana orago é S j o Martiril~o,tanto d a
e São Jorge. antiga igreja paroquial como d a
São Jorge (Ribeira de). Nasce que foi recentemente construida.
nas imediaqões do Pico Ruivo O serviço religioso sealisa-se tlo
e atravessa a freg. de São Jorge, novo e amplo teiiiplo em todos
desaguando no porto do mesmo os dias santificados e nos res-
nome. Tem como afluentes os tantes dias faz-se geralmente na
ribeiros do Canário, Grande e antiga igreja, junto da qual fica
Lombo da Furna. o respectivo presbiterio e a pe-
São Lourenço (Ponta de). V. quena distancia o ce~iiitériopa-
Ponta de Súo Lourerigo. roquial. Além destas duas igre-
São Lourenço. Sitio povoado jas tem esta freguesia as capelas
da freg. da Fajá d a Ovellia. 61 f. d e Nossa Senliora das Virtudes,
e 195 li. Tomou èste nome d a de Nossa Sei~lioi-ada Ajuda, de
capela que ali existe, que é bas- Nossa Senhora da Nazaré, de
tante antiga, tendo passado por Nossa Senhora da Vitoria, d e
vdrias transforniações. Nela se Nossa Senhora do Ainparo e de
estabeleceu a sEde da freguesia e Nossa Senliora d o Pilar, tios
serviu de igreja paroquial ati. A sítios cliie coilservaiii êstes 110-
construçáo do novo templo. Fica ines, e a de Sanlatia no sitio das
ali uma escola primhria do sexo Virtudes. No sítio da Varzea
feiiiinino. acha-se instalada a Carreira de
São Martiillio (Freguesia de). Tiro, pertença do Ministério da
E considerada como uina das Guerra. Dentro dos limites desta
cinco fregiiesias suburbaiias d o freguesia, B inargein da Estrada
Fiinclial, apezar d a cidade alar- Moii~iniental,no Iogas cliainado
gar a sua irea dentro dos limi- o Salto do Cavalo, e n ç o n 1 r ~ t ~ ~ -
SÃO AIIAR?'INI-ICJ 33 1 SÂ( I MAiI'I'lNt~O

se os magnificos Iioteis Reid nos que mais tarde coilstit~iiram


com os seus diversos anexos e a freg~iesia de São Martinho.
depeiidericias, que teeiii o noine Afirma o ilustre anotados das
d e Reid's Pnlacc Hotel. No ex- Saudades, que uiii antigo po-
tremo Iéste d a Praia Forinosa voador por nnine Afoiiso Aiies,
fica utiia importaiite fábrica de possuia ali uma fazenda com ca-
conserva d e peixe. Esta paroquia pela daquela invocaçáo, qtie deti
6 atravessada na sua iriaior ex- o noine ao lugar e iilais tarde A
tensão pela chamada Estnrda pnróq~iia,tendo esta sido criada
Mo~znmental (Vid êste nome), no ano de 1579. Naquela capela
que é sensiveln~etiteparalela a se estabeleceu a séde da fre-
orla do Oceano, estando em guesia, constr~iindo-seLima nova
parte ladeada por boas q~iintas igreja ria primeira iiietadc d o
e excelentes casas d e habitação. século svrr, que foi em parte
O Esfddio d o s Barrciros fica reedificada e acrescentada pelos
dentro d a área desta freguesia anos de 1735, seiido esta a mais
(Vid Ribeiro Sêco de Cima). São antiga das duas igrejas paro-
iiiuito ferteis o s terrei-ios que a quiais que ali existem. O pfiroco
coristit~ieiii, produzindo abun- Manuel Pinto Correia etnpreeil-
dailtetiiente vin!~o,cana de açu- deu a coiistruçáo da receiitc
car e bananas. E beneficiada por igreja paroquial, sendo laiiçacla
várias levadas, entre as cl~iaisse a psiiiieira pedra a 8 de Junho
destaca a d o s Piornais, consi- de 1883. Por falta de recursos,
derada coin uin d o s inais im- as paredes pouco subiram alkrn
portantes a q ~ i e d ~ i t o de
s irriga- dos alicerces, tendo prossegui-
çc?o de toda a illia. Funcioiiani do a edificação no ano de 1910
três escolas oficiais d e ensiiio com o avultado legado deixado
priinirio n o s sítios d a Ajuda, para esse fini pelo bencmerito
Ribeiro Sêco e Varzea e alg~imas paroqiiiaiio José de Abrcii, fale-
escolas particulares 110s sitios cido eiil Agosto dc 1907, de-
da Nazaré, Ajuda, Areeiso e Pico vendo-se A iniciativa e ao zelo
d o Fuiiclio. I-ia duas caixas d o paroco Tebdoro Joáo I-ieri-
postais 110s sítios da Varzea e riqlies a rbpida realisação das
cla Vitoria e uma Cabine Tele- iiiais iinportantes obras que ali
fonica tio sitio da Nazaré. O se fizerain. O novo teinplo foi
posto d o registo civil fica iio soletienieiite benzido a 24 de
sítio d o Pico d o Fuiiclio. Junlio de 1918, prosseguindo
Entre o s lugares, que logo ainda depois a sua ornamenta-
no prii~cipiod o povoarnenlo fo- çáo e decoraçáo iiiteriores. hltiiii
ram sujeitos à exploraçáo agri- das igrejas e capelas que fica111
cola, devyiii ccii~tas-seas terre- I enuiiieradas, existis;iiii iicstri fre-
guesia as ermiclas de Nossa Se- ano Atlantico e parbqiiia d a Si,
nliora da Fé e de Nossa Senliora a léste pelas da Sé e Santa Lu-
de Jesus, que lia muito se de- zia e a oéste pela freguesia de
~nolirani.A Carreira de Tiro, a São Martinho. Encontrani-se
que acima se faz referencia, co- dentro da sua área o Hospital
meçou a ser construida no ano de tuberculosos denominado
de 1917, depois de terem fa- Hospício da Princesa D. Maria
Ihado as muitas tentativas que Amelia, coin uin Orfanato anexo,
nêsse sentido s e tinhaii-i feito, o Posto Médico Municipal, o
devendo-se especialmente ao Posto de Socorros d a CSLIZ
capitão Candido Gomes a rea- Verinellia, o Asilo de Meiicii-
lisação deste meliioramento, que cidade e Orfãos, o Auxilio Ma-
parece não ter correspondido ternal, o Lactário, a Crectik de
inteiramente ao fi11i desejado. A Santa Clara, a Casa d o s Po-
fabrica de conserva de peixe, si- bres Deseniparados, o Patro-
tuada na Ponta da Cruz, foi es- nato de São Pedro, a Biblioteca
tabelecida no ano de 1909. Foi Municipal e Museu Regional
natural desta freguesia D. Mar- (Palácio de São Pedro), o Paço
tinho de Agiiiar, bispo de Tan- Episcopal coin a repartiçáo da
ger, que faleceu no ano de 1491. Ciimara Eclesiastica adjunta e o
São Martinho (Pico de). Ele- Museu Regional de Zoologia do
vação montanhosa na freg. do Seniinário Diocesano, o Teatro
mesino noine. Dr. Manuel de Arriaga, o Jardim
São Paulo (Sitio de). jiiilto a Municipal, a Cadeia Comarcã,
uma das antigas portas da ci- a Capitania do Porto, o Cenii-
dade do Funclial, ficava a capela terio das Angustias, o Cei~iitério
deste nome, a cujas imediações Britanico, a Igreja Anglicaiia, a
s e chamava noutros tempos o Estação Telegráfica Inglesa, a
sítio de São Paulo. (V. pag. 152). Estaqiio Rádio-Tclcgrafica do
São Pedro (Baixa de). Baixío Pico de São Joáo, a Igreja Cal-
ria costa marititiia da freguesia virlista, a séde da Associação
da Ponta do Pargo. Comercial, o Molhe e Estrada
São Pedro (Fieg~iesiade). E da Pontinha, o Forte d o Illieu,
uma das quatro paroquias cita- a Fortaleza do Pico, o Paiol, o
dinas do Funclial, constituitido Savoy I-loteI, o Casino Vitória.
a parte mais importante e con- Entre ris quintas que se eti-
Sideravel da cidade. Confronta coritraiii nesta paróquia devein
pelo norte com as freguesias mencionar-se as das Angustias
suburbanas de São Martinho, (Lambert), Vigia, Favila, Biaiichi,
Santo Antonio e São Roque, São João, Cruzes, etc.
setido limitada ao stil pelo Oce- O orago da respectiva igreja
SÃO PEDKO 333 SÃo J'fiDiitj

paroq~iialé Sáo Pedro, tendo, cão foi toniaiido um iiotavel


além desta, a igreja de Santa desenvolvimento, tratou-se do
Clara, oiide s e encoritra o tu- estabelecimento duma paroqiiia
mulo de João Gonçalves Zargo, que tivesse coii~oce11ti.o a ca-
e a s capelas d e Sáo João, de pela de São Pedro e São Paulo,
São Pa~rlo,Santa Catarina, Pe- fundada pelo priineiro capitão
iilia de Frnilça, Nossa Senliora donatário do Fiinchal. Essa
das Angustias (Quinta Latnbert), criação deu-se no ano de 1566
Nossa Sciiliora da Piedade (Cc- com terrenos desmembrados da
mitério das Artgustias), Nossa freguesia da Se. Poucos anos
Seilliora das Dores (Hnspicio), depois, em 1579, foi extinta,
Sáo Lazaso (Cadeia), Nossa Se- criando-se então dentro dos
nliora da Conceiçáo (Carreira), seus limites as paróquias de
Alnias, Nossa Senhora da Saúde, Sáo Roque e São Martinlio, fi-
Nossa Setihora da Piedade cando a parte urbana anexada
(Quinta d a s Cr~izes),capela do B freguesia da Sé. Volvidos
Asilo, d o Paço Episcopal, etc. apenas oito anos, ent 1588, c
Etiibora s e formasse, logo restaurada a freguesia de São
i10 psiticipio da colonisaçáo, uin Pedro, einbora bastante cercead
importante tíí~cleode liabitantes, da na sua priiiiitiva area, pois
na margem esquerda da ribeira 1120 Foram supsiinidas as paró-
que hoje tem o nome de João quias que dela se haviain des-
Gomes e proximo da or-Ia do anexado. A constr~içãoda igreja
Oceano, parece certo que as pas6q~iial terininoii nos iiltiinos
primeiras habitações se levnn- anos do século X l r I e por êsse
taram na n.iargem direita da ri- teinpo passou a sêr a séde da
beira d e São João, onde actual- paróquia, tendo porém sido to-
mente s e encontram as capelas talmente reedificada por meados
de Santa Catarina e Sáo Lazaro cio século SVIII. E um templo
e nas s u a s mais próximas ime- conio belas decorações interio-
diações. Foi ali que João Goii- res, encontrando-se ila sacristia
çalves Zargo fez a sua primeira uin primoroso triptico, que tem
e mais antiga inoradía. Foi tam- sido objecto de admiração e
bem ao abrigo dos ilheus (Pon- apreço, por parte de algumas
tinha), que as en~barcações,que pessoas versadas em assuntos
conduziam o s priinitivos po- de pintura artistica. Foi séde
voadores, fizeram seu ancora- duma colegiada e ainda o 4
douro, recolhe~ído-sea elas os dum curato, criado no ano de
inesmos povoadores, ao inicia- 1589. Dentro da Area desta fre-
rem o s primeiros trabalhos da giiesía ficavam o convento de
coloniza~áo.Quando a pop~ila- São Francisco, onde hoje se
eticotitra o Jardim Municipal, 1925. A fiii~dação d o Asilo d e
de religiosos fraiiciscanos, fuii- Mendicidade e Orfãos d o Fun-
dado em 1473 e demolido bem chal, devida ao beneinerito go-
como a bela igreja anexa n o ver~iadorJosé Silvestre Ribeiro,
alio de 1864; o convento d e data d o ano d e 1847. Afora a s
Santa Clara, d e freiras clarissas, capelas q u e ficam ineiícionadas,
fundado pelo s e g ~ i n d ocapitáo existiram ainda nesta paroq~iia
donatário João Goiíçalveç d a as d e São Francisco d a s Furnas,
Câmara rios íiltimos alios d o no cainii~lio d e Santo Antonio,
séc~ilo sv; e o convento de a d e Nossa SenLora d a s Mara-
Nossa Senliora das Mercês, d e
religiosas franciscanas, d a pri-
~neira ordem de Santa Clars,
I vilhas, no largo dêste noine, a
de N. S. d a Conceição, tío forte
d o Illie~i,a d e S ã o J o ã o Bap-
f~iiídado por meados d o sé- tista, na fortaleza d o Pico, a s
culo SVIT, tc~íclosido demolido igrejas d o s converitos d e S ã o
bem como a igreja adjunta no Francisco e d a s Mercês, etc.
ano de 191 1. No edificio ein que São Pedro (Ribeira de). I?
se encontra a cadeia comarcá, mais coi~liecida pelo riotiíe d e
esteve durante muitos anos es- ribeira d a Boaveiítura e fica ila
tabelecida Lima Gafaria ou Hos- frcgucsia d e Santa Cruz, des-
pital de Sáo Lazaro, fL,ildado eiiíbocando no Oceano. Nuiiia
nos fins d o séciilo s v e extinto das suas margens e pr0xiiíí;i d a
eni 1912, sendo rio ano seguinte foz encoiitra-se Liiiía capela d a
ali instalada a actual cadeia. O invocação d e São Pedro.
Hospicio cle Dona Maria Ainélia Sao Periro. Sitio d a ilha rio
foi estabelecido pela imperatriz Porto Santo, nas a b a s d o Pico
Dona Amelia 110 alio de 1862, de Ana Ferreira, etii q u e s e acha
em memória de sua fillia a priti- a capela d o aposto10 S ã o Pedro,
cesa D. Maria Amelia, que fale- padroeiro d a mesma ilha.
ceu nesta illia ern 1853. O teatro São Pedro V. Lonzbndrr (Santa
Dr. Manuel d e Arriaga foi edi- Cr~iz)
ficado tios anos de 1884 a 1887. São Peùro. Sítio povoado d a
A construção d o Jardirn Muni- freg. d e S ã o Jorge. A capela d e
cipal começou i10 ano d e 1881. São Pedro, que ali existe, es-
A aquisição d o paldcio d e Sáo talido ern grande ruína, foi rcs-
Pedro, destinado ti instalação d a taurada, n o ano d e 1901, pelo
Biblioteca Municipal e Museu prelado Dom Man~iel Agosti-
Regional, fez-se eiii 1929. A Es- 111to Barreto.
taçáo Rádio-Telegrafica, inon- São Roqiie. Dentro cla rires
tada ita Fortaleza d o Pico, co- d a vila d e Macliico e qtihsi 110
1iiec;ou o fuiicioii;ir 110 :trio de extremo oeste d a sua enseada,
debs~iça-se sobre o Oceano a nlio, Cliáo d o Cedro Gordo,
capela d e S ã o Roqiie, notavel Pico d o Cedro Gordo, Achada
pelo lainbris d e belos e antigos do Folhadal, Lombo Grande,
azulejos, que reveste111 iiittrior-Achada do Paii Bastião, Fajã do
mente as suas paredes. E de Cedro Gordo e Ribeiro Frio.
construção bastante antiga, ten- Sitios iiienos importantes : Ri-
do sido reedificada no ano de beiro Frio, Pico Queimado,
1739. No sopíi desta capela se Agiiageiii, Ladeiras do Pau Bas-
elicontram as conhecidas fontes tifio, Banda da Terça, Redondo,
de São Roqcie, j A hoje muito Mesa dos Ingleses, etc. Sl?o si-
afamadas pelas qualidades tera- tios pitorescos o do Ribeiro Frio,
peuticas, que se atsibuietn a Pico Queimado e do Redondo.
essas águas no tratamento de Pertence esta paróquia ao Con-
certas doenças d a s vias diges- celtio de Santana, de cuja sede
tivas. Do adro d a capela ao estc? afastada cêrca de 11 qiii-
centro da povoaçlo, conduz Ion~etros,e i Coinarca de Santa
um aprazivel treclio de estrada, Cruz, doiide fica destanciada
sobranceiro ;i briia e qHe tein apro~iniadainetite 21 quilóine-
tinia bela vista sobre o vale de tro. E atravessada pelas ribeiras
M~acliico. da Metade e do Castelejo. Irri-
S3o Roqiie do Faial (Frc)g~c- gani esta fregiiesia as levadas
sia de), Tem corno liiiiites, ao d o Ribeiro Fi4ioe Levada Nova.
norte, a Ribeira d a Metade, nas E111 130 fogos vivem 1 160 li.
serras d o interior da illia, ao O que atrás fica dito acerca
sul, as serras das freguesias de d a primitiva colonização do
Santana, Macliico e Monte, a Faial e Porto da Cruz, interessa
Iéste, a ribeira d o Castelejn, na B pardqiiia de Sfio Roq~ie,pois
serra do interior e, a okste, a que esta fez parte da referida
Ribeira d a Metade. O seu osago freguesia do Faial e dela se
e São Roque, ficando a Igreja desmembrou no ano de 1848.
Paroquial, receiiteniente cons- Entre o s seus antigos povoa-
triiida, no sitio do Cliáo do Ce- dores, citam-se o s noines de
dro Gordo, onde tainbem se Bras Pereira da Silva, que foi
cncontra instalada uiiia escola tronco d s Pereira da Silva, do
oficial mixta e ainda nêle s e Faial, Jácoiile Nuiies e algiitis
acha a Caixa Postal. A antiga individuos de apelido Pires,
Igreja paroquial, em adiantado Existia ali Liiiia pequena capela
estado de ruina, fica no sltio do dedicada a São Roque, coiis.
Ciláo d a Ribeira. Os sítios po- truida em I551 por CristovZio
voados são : Ferreiros, Cancela, Pires, e eni 1746 foi criado ~riii
Lombo dos Pallieiros, Cesradi- c~irato tia fregtiesia c10 Paiiil
corii obrigaqáo de prestar certos as d o Monte e Santa Luzia, a
serviqos religiosos ria capela de Iêste, e a de Santo António, a
São Roqcie. Nesta se estabele- oeste. ?'e111 São Roque por ora-
ceii a sbde da paroquial criada go, ficando a respectiva igreja
no ano de 1848. Sofreii vdrios paroquial no sítio da Igreja
repairos atravks dos tempos e Nova. Nela se encontram as ca-
foi notavclinc-nte acrescentada pelas de Nossa Seilliora da
em 1889. Alem das suas aca- Conceição, de Nossa Senlir ra
nhadas dimensões, despropor- da Alegria e de Santana nos
ção das suas partes, dando ao sítios destes iioines e a de Nossa
conjunto um aspecto niuito des- Senliora do RosArio, iio sitio da
agradavel, e perigosa sit~iação Fuiidôa. Conta os sítios povoa-
topografica, ericorifrava-se nuni dos da Achada, Agtia d e Mel,
adiantado estado de ruína, ini- Alegria, Bujiaria, Calhau, Cova,
pondo-se absolutainente a coilç- F~indôa, Galeão, Igreja Nova,
trução dum novo ternplo. Arro- Igreja Vellia, Lombo de João
jou-sc a essa arriscada empreza, Boieiro, Lonibo Segundo, Muro
nuiiia freguesia d e popiilação da Coelha, Olival, Quinta, SalAo,
limitada e de escassos recursos, Satitana e Terça. Outros sítios:
o pároco Daniel Nicolati de Cabouco, Cr~iz,E ~ ~ c o n t r oCon-,
Sousa, que a custa de aturados ceição, Arvoredo, Penteada, Azi-
e deligentes esfô!.ços consegciili nhaga, etc. Sítios pitorescos:
edificar uma nova igreja, de mais Ategria e Fundos. Fiincionatii
amplas proporçóes e eni sítio nesta paróquia duas escolas de
mais seguro e acessivel, do- ensino elementar d o sexo mas-
tando assim a sua freguesia com culino nos sítios d a Achada e
uni tão notavel e apreciado me- do Salão, uma do sexo feinitiino
Ilioramento. 0 Iiigas escolhido no sitio do Salão e Lima mixta
fica no sitio d o Chão do Cedro no sitio d o Calhau. Irrigam esta
Gordo, e o novo templo foi beri- freguesia as levadas d a Serra da
zido solenemente pelo Perlado Alegria e do Lonibo de D. Isa-
Diocesano no mês de Dezem- bel. Pelo lado de léste e margi-
bro de 1927. nada pela ribeira de Santa Luzia,
São Roque ,i10 Fiiiiichal (Fre- que a separa da freguesia do
guesia de). E lima das cinco Monte. Pertence ao concellio e
freguesias suburbanas que ficam comarca do Funclial, ficando a
em torno da cidade do Fuiichal. Igreja Paroquial destanciada
Dão-se como seus limites as cêsca de três quilometros e meio
serras da freguesia d o Monte e do centro da cidade.
do interior da ilha, ao noite, a O s terreilos que hoje cons-
paróquia de São Pedro, ao s ~ l , titbieni esta par6qitiu pcrtencs-
rairi priinitivaiiieiite à ftegliesia São Sebastião. Sítio povoado
da $16 e inais tarde I1 de Sáo da freg. d e Santa Cruz, que to-
Pedro, da qual se desmembroii niou o noiiic duma capela dessa
ein 1579, por ocasião da siia iiivocaç,7o ali existente e que lia
criação. Uina capela da itivoca- iii~iitofoi demolida. 41 f. e 213 li.
qão de São Roque, ali existente São Sebastião. Sitio povoado
e cotistruida pelo povo, deu o d a frcg. de SHo Jorge, erii qlie
tlorne ao lugar e depois h paro- existi11 iiriia capela coin aquêle
quia, qiie nela estabeleceu a sua orago. Era haslante antiga, tendo
sCde, no ano que fica indicado. sido tcedificada eiit 1765 pelo
A actual Igreja Paroquial não é padre Francisco Marques de
a primitiva. Esta existiu 110 sitio Mendoiiça. A imageiii do pa-
ainda Iioje coiiliecido pelo tiorne troi~o,qlie 6 i1111pri~irorosotra-
da Igreja Velha, talvez no ines- ballio de escult~ira,encontra-se
nio local em que se encoiitsava nu igreja paroquial.
a antiga capela de São Roque. $50 Tiago (Ribeira de). Fica
Esta Igreja paroquial foi edi- entre a s freguesias dos Canlias
ficada nos principios do sé- e d a Ponta d o Sol.
culo s\rIII, tendo abatido no ano São Tiago. Sitio da freguesia
de 1790 e ficado em estado de dos Crinlias, ein que ficava a
náo ser aplicada ao serviço do capela clc São Tiago, uma das
culto. Tratou-se então da cons- inais airtigas desta ilha, fundada
trução dum novo teinplo, que 6 por Rui Pires de Canlia, e onde
o actual, começando as respec- se iiistalo~i a s t d e da parú-
tivas obras no principio do se- quia, quatirlo foi criada no atio
culo XIX e prosseguindo muito d e 1577.
morosaiiiente, dando-se o seli São Viceiite (Freguesia de)).
completo acabamento por inea- É a mais importante, a iiiais po-
dos do irlesmo século. Além das pulosa e a niais vasta d e todas
capelas que ficam acima lilen- as frcg~iesias da costa seten-
cionadas, existili a capela de trional d a ilha, eiicotitrsndo-se
Nossa Senliora da Esperança, ali , a única vila qtie existe na
que era d e construção bastante mesnia costa. Tein como limi-
antiga, ignorai~do-seo noiiie do tes: ao norte, o Oceano Atlan-
seu fundador e o ano eni qtie tico, ao s ~ i la freg~iesiad a Serra
foi edificada (V. Espercr~zgri).Al- d e Agua e as serras do interior
giires se diz que tambcni exis- d a ilha que entesthni cotn o
tira111 as capelas de Nossa Se- planalto d o Paul da Serra, a léste
nhora d a Vitória e de Jeslis a s fregucsicis da Potita Delgada e
Maria José, de que nilo tetnos Doaventwra e a oeste a d o Scixal,
noticia, d a cllial cstd separada pela Ri-
beira cio Jiiferno. 6 skdc diii!i É atravessada esta pnr<icliiia,
concellio, dtima vila e dum jul- numa grande extensão, pcla ri-
gado m~inicipale jd o foi duma beira de SL?o Viceiitc, que vai
comarca (V. n/llrnicipio, Julgaílo laiiyar-se no mar, 110 porto da
e Vila de Sãu Viccnte). I'ertetice Vila, tendo coiiio afliiei~tes as
ao Concellio e Julgado Muni- correntes siibsidiárias conlieci-
cipal do niesnio nome e h co- das pelos iioiiics de Ribeira da
marca da Ponta do Sol. Di- Vargeni, Ril?cira Seca e Ribeira
vide-se nos seguiiites povoados: do Lailqo. E servida pelo posto
Vila, Fajã da Areia, Terra Cliã, da Vila, de ;iccsso dificil, e pelo
Fajã do Amo, Lombo, Ribcira da Fajã d a Areia, no sítio dêste
d o Passo, Passo, Lanqo, Ginjas, nonic, de mais facil dcsciiibar-
Feiteiras, Corrida das Feiteiras, que. A Igreja Paroq~iial tica no
Ribeira Sêca, Saraiiiago, Loural, sítio da Vila e tein coiilo orago
Vargeni, Estrcito da Vaigem, o iiiarlir Silo Vicei~te.No nicsino
Ribeira Grande, Acliada d o Til, sitio c tia foz da ribeira, eiicoii-
Achada dos Jucleus, Lombo da tra-se iini solitririo bloco dc 1x1-
Acliada dos Jude~is, Fajc? dos salto, oiide abriraiii iiina cavi-
Vinhaticos, Aviceiro, Latneiros, dadc, qLic traiisfoi-iiiaraii~ tilima
Cascalho, Limoeiro, Laranjal, capela corisagrada a São Vi-
Pé da Corrida, P6 d o Passo e cente. Existciii niais ncstn paro-
Cardais. No sítio cliamado d a qiiia a capcla d e Nossr-1 Seilliorn
Vila, oiide fica a Vila propi-ia- do Rosário tio sitio da Vargeiil,
iiiente clita, enco11tran1-se, alkni qiie i. íl skde d o ciirato, e ;i d e
das repartições coiicelliias c d o Nossa Senhora do Livraiiiciilo
Julgado Municipal, a Estaçáo i10 sitio da Ribeira Seca. Silo
Telegrafo-Postal c a Cabine Te- sitios de bor\s vistas: Louros,
lefónica, o Posto do Registo abaixo da Enciiiiieacia, I'ico da
Civil, o Posto Fiscal, a sede do Cova, na encosta d o sitio d o
Partido Médico e o Ceinitkiio Larai~j;il, c Vigia sobr;iiiceiro A
Paroquial. Escolas de ensino Vila. No ii~ês de Seteii~brode
primirio : ditas riiixtas nos sítios 1931 inaiigiiroii-sc tiiii teatro
da Vila e dos Larileiros, uma do com o noiiie dc Gil Viceiite, qlie
sexo masculino e oiitra do sexo k de relativa capacidade para
feminino no sitio das Feiteii-as. esta freguesia e ciijn cotistr~ição
Há Caixas Postais 110ssítios das se deve B iiliciativa d o proprie-
Feiteiras e da Vargem. A irriga- thrio, Carlos França.
çáo desta freguesia faz-se prin- E Iioje iinpossivel determi-
cipalmente por meio d a Levada nar com inteira exactidáo o ano
da Ribeira Grande, Levada do em que coineqou o povositiie~ito
Folliaclal e Levada dos Ba.rios. das terras qiie agora constit~ieiii
esta parbqliia. Náo seria certa- raiii-se graves iriotiiis eiii divcr-
ineiite logo tio principio da co- s a s partes da Madeira, q u e nesta
loiiisaçáo, porqlie os primitivos [seguesia rtvestiraiii unia cxcep-
povoadores tiiiliam n o sul d a cioiial gravidade, seiido ali sa-
ilha terrenos niais fertcis c cli- qiieadas a s repartiçòes p~iblícas
mas niais temperados eiii qiie coiii a perda d c valiosos docu-
d a r largas ao seir geiiio ernpr-e- ii-ic~itos.A 6 de h4arço d e 1929
endedor. Uma peqiiena capela, foi esta paroquia teatro duma
levantada no sitio d a actiial vila grtindc tiagedia, que causou a
oii nas suas mais proxinias iiiie- iiiaior colisternação em toda a
diaçõcs c dedicada a Sáo Vi- illia, terido-se dado, com a s
cei~tc,foi a sede e n centro d a iibiin~lantescliiivas que anteri-
paroquial que ali s e criou por ornieiite cairani, uin extenso
fins d o skculo X\'. D a fiindaçáo ciesagregairiento d e terrenos, ar-
d a capela não lia noticia segura, rastarido iia sira qirkda muitas
mas deve reiiiontar. a meados casas d e Iiabitação, em q u e
d o rnesiiio século. Sofreu al- trinta e duas pessoas cncontra-
gumas inodificaqócs com o de- rriiii rnoite desastrosa. Sucedeu
correr d o s a n o s e foi tiotavel- esta graiide catastrofe eiii sítios
ii~erite acresceiitada no últinio iiáo ~nititoafastados d a capela
quartel d o skculo SVII. A capela
d e São Vicente, a q ~ i ctios vimos
referindo, tiadri feni de conilini
I d o Ros$i.io, s e d e d o ctitaato d a
fi.cglicsia. E iiatiiral desta fre-
guesia o conselliciro Antonio
com a capela d a mesiiia invo- Jardini de Oliveira (1858-192G),
caçáo, qiie, ;i poiica clistaiicia d a que coii1.o sccsetirio geral, ser-
Igreja Paroqiiial, s e eiicoiitr;i tia v i ~ i d ode govesiiador civil, prcs-
foz d a ribeira, cavada nLim soli- toti a o distrito assiiialados ser-
tirio bl6co d e basalto e que foi viços.
cotistriiida pelo povo n o ano d e Sno Viceiite (j~rl,nl~ilo Mlrrii-
1692. Nesta fr-eg~iesiafoi criado ciptrl de). O J~ilgacloMuiiicipal
uni curato tio alio d e 1606 e foi d e Sáo Vicente, coni sede na
tambetii a sede duma vigararia freguesia e vila d o mesnio no-
d a vara LI arciprestado, estabe- me, foi criado por decreto de
lecido em 1814, que nL?o tcve 24 d e Outubro d e 1931 e coin-
loiiga duração. Alein das ca- pseendc a s fregiiesias d e S ã o
pelas que ficam indicadas, men- Vicente, Poiita Delgada e Boa-
cioiiarenios ainda a d e Nossa ventura, que constituem o res-
Seiiliora d a Piedade, que exis- pectivo coiicelho. N o ano d e
tiu no sitio d o Passo, constrwída 1926 fora extinta n comarca d e
pelo padre Mai~iield e Aildrade S ã o Vicentc, que titllia sido es-
tio alio de 1784, Ern 1868 de- trilielccicla p o r decrcto de 12 d e
Novetilbro de 1875 e ciija ins- Poiso e Cerrado e ali se proce-
talação se fizera rio dia 16 dt: deria á construção d o s respec-
Novembro de 1876. tivos Paços d o Concellio.
são Vicente (Mnnicipio e Vi- §&oVicente (Porto de). No
la de). Da capitania d e Macliico litoral da vila dêste iionie se en-
se desmembrou a vila e mtini- contra un1 pequeno ,porto de
cipio de São Vicente, criados dificil desembarque. E pieferi-
por alvarA régio de 23 de Agosto vel o porto d a Fajã da Areia
de 1744, tendo como sede a (V. este iioine), a cerca d e dois
freguesia do iiiesmo nome. Coín quilóinetros d e distancia do
a nova divisão administrativa, porto d e São Vicente.
organisada apos o estabeleci- §fio Viceiite (Ribeira de). Nas
niento do governo constitucio- serras d a Encurneada d e São
nal, criou-se o concelho de São Vicente tem origem o caudal
Vicente no ano de 1835, com- desta ribeira, que atravessando
posto da freguesia deste nome a freguesia na sua maior exteri-
e das de Ponta Delgada e Boa- são vai lançar-se no Oceano.
ventura, que ainda actualmente Na stia foz e no meio d o leito
o constituen~.Ein 1867, com a desta ribeira, ergiie-se uni soli-
extinção do concellio do Porto tário bloco d e basalto, onde se
do Moniz, ficou este anexado ao encontra ui1ra pequena capela
de São Vicente, com excepção dedicada ao martir São Vicente
da freguesia das Achadas d a e construida pelo povo i10 ano
Cruz, sendo pouco depois res- d e 1692. Proximo d a foz desta
taurado o concelho do Porto ribeira encontra-se tiina cavesiia
do Moniz. Tendo êste sido no- ou algas de relativa extensáo,
vamente suprimido em 1895 e formada por um extinto canal
de novo restaurado no ano de de lava.
1898, foi o concellio d e Sao Vi- Saramago. Sítio povoado da
cente, iiêste pequeno período de freg. de São Vicente. 1 3 f. e 66 li.
tempo, acrescentado com as fre- Saraiva. Sitio povoado da
guesias do Seixal, Ribeira d a freg. de Câmara dc Lobos. 26 f.
Janela e Porto do Moiiiz. Sur- e 189 li. Tomou o noine do
gili ha anos a ideia da tntidanqa antigo colonisador João Saraiva,
da vila para local niais apro- que ali possuiu terias de ses-
priado, visto que a sua actiial maría, transformadas eiii viii-
situação, tia foz d a ribeira e c~ilo,a que chamavam o mor-
entre rochas apertadas, não Ilie gado d a Saraiva.
permite a expansão e o desen- SB (Freguesia da). Ocupa a
volvimento que poderia atingir. freguesia da Se ;i parte mais
Q sitio escolhido seria o do central da cidade d o Flinclial e
SÉ 34 1 si-.
nela se deseiivolve a stia ~naior (Câiiiara Pestana) nos pontos
actividade comercial, biirocratica ein que estão as casas com os
e oficial. Ali se encontram o s n.os 64 e 43, pertencentes res-
mais importantes estabeleci- pectivamente a D. Maria Cama-
mentos comerciais, incluindo as cho Teixeira de Soiisa e José
casas bancárias, e a maior parte Teodoro Clerouin, a parte d a
das repartições públicas, e ali s e rua da Carreira (Dr. Vieira) li-
exerce o trafego comercial d o mitada a oéste pela rua de São
porto e da alfandega. O numero Fraiicisco, a parte oriental desta
dos seus iiioradores vai consi- rua, a fortaleza de São Lourenço,
deravelmente diminuindo, por- e finalmente a rua do Aiiadia,
que o inoviiiiento comercial desde o Pelourlnlio até 6 ponte
teiide sempre a deseilvolver-se eni frente d a rtia do Carmo.
e as antigas casas de habitação Alguns consideram toda a rua
traiisforiiiam-se em estabeleci- das I-lortas como pertencente a
nientos de comércio. ((Segtindo Santa Luzia, e o lado sul da rua
o Mapa Alphabetico (ias ruas d o Bom Jesus, para oéste da
da cidade, diz-nos o Elucid(i~*io niestna rua das Hortas, como
Madeirense, aprovado pelo go- pertencente h freguesia d a Sé..
veriiador civil eni I5 de De- Ficain dentro dos limites
zembro de 1865, faze111 parte desta pai'óqtiia, a Sé Catedral,
desta freguesia a parte sul d a que esta classificada conio ino-
riia do Carnio (Costa Ferreira), numetito t-iacioi-ial; o palácio
desde a poiite até o ribeirinho d e São Loureilço, onde se en-
do Vale, a parte norte da mes- contram as resideiicias do go-
iiia rua, coinpreendida entre o vernador civil e comandante
dito ribeirit~hoe a rua das Hor- militar e onde tainbeni se acliain
tas (Alferes Veiga Pestana), a instaiadas as repartições da se-
parte ocidental clesta rua, situa- cretaria do governo civif, a es-
d a abaixo da rua do Bom Jesus, tação de saúde tiiaritiina, o posto
n riia da Conceição (Correia ~neteorologico,a secretaria do
Herédia), a rua da Ponte Nova, coii-ia~idoinilítar e várias outras
a parte da rua do Bom Jesus repartições militares ; os Paços
entre a rtia da Conceição e a da d o Concelho, em que funcionam
Princesa (31 de Janeiro), a parte a secretaria e diversos serviços
oriental da rua dos Ferreiros, burocraticos do tntinicipio, os
situada acima da rua dos Netos, tribunais de jiistiça, a conser-
a parte sul desta Ultiiiia rua, até vatoria do registo predial e o
A rua do Castaiil-ieiro, e i1 parte coinissariado de policia; a al-
norte desde a ponte até a rua fandega, a coiiipaiiliia da guarda
d ~ Ferreiros,
s a rua clas Pretas fiscal, a direcção distrital de
firiarlças, a diiecqilo dos servi- d a s Freiras e ate B iiiargt.iii es-
ços postais, tclegiaficos e trle- querda d a Ribeira d o s Socoi-
fónicos, a rcpartiqáo de fazenda ridos, cornpreeiidendo tainbéiii
coricelhia, a cunservatíjria d o o s terrenos que presentemente
registo civil, a agencia d o Banco formam as paróquias d e Santa
cle Portugal, a delegacão d a Maria Maior e de Sáo Gor~çalo.
Caixa Geral dos Depositos, o Ern 1557 foi dividida em cluas
antigo paqo episcopal eiil q ~ i e freg~iesiascom as siias sécles ria
fiiiiciniia o liceu, a escola co- SE Catedral e tia igreja d e Nossa
nlercial e indiistrial, o antigo Seiilioi~ad o Calliati. P o ~ i c oaiitcs
edificio do Hospital Civil em ciesta época, desinernbrou-se
que se acliaril instaladas as re- dela a nova freguesia d e S ã o
partiçoes da Juiita Geral, d o s Pedro e pouco depois s e des-
serviços agricolas, da inspecção ancxai.an1 tanibern a s d o Morite
escolar, da circiinscricáo indiis- e de Santo Antonio, e eni 1676
trial, etc., o Recolliiiiieiito das perdeii o s terrenos que foraiil
Orfás, o cais da entrada da ci- cotlstit~iira freguesia d e Saiitn
dade destinado ao embarq~iee Luzia. A Sé Catedral, que I. unia
cleseiiibarrliie de passageiros, a bela e vasta igreja, foi classifi-
parte da praia com os cabres- cada coii-io nioiiurnento iiacio-
taiites e local acfqtiado i carga na1 e bem mcrcce unia atenta
e descarga das iiiercadorias, a visita d o s tiiristas qire desein-
Juntri Autonoma das obras d o barcairi rio Funclial. A elcgancia
porto, o quartel d o regiinento gotica das suas liiilias arq~ritec-
de infantaria, o s tallios e ~ O L I - tntiicas, a esbelteza das colunas
Sues municipais, os ii.iercados das slias trSs naves, o tecto fa-
d o peixe, d e verdiiras e Iior- bricado de cedro indigei~a eiil
taliças, os bombeiros iiitinicipais estilo árabe e iiiarclietado d e
e voluntários, a associaçáo co- inarfim, a magnifica capela d o
riiercial, as redacções do .Dia- Santissiiiio Sacrameilto, a iiqiiisr
rio de Noticias)),d o ((Diário d a sinia cruz p(ocessiona1 d e prata
Madeira. e do ((Joriial~, etc., ètc. dourada oferecida por D. Ma-
Foi a paroquia dc Santa Ma- nuel I, algumas excelentes telas
ria a primeira qiie s e criou e o~itros prin~orosos objectos
n o Fiinctial pelos anos d e 1430. d e arte sáo motivos d e admira-
Com a construção d o teiiiplo cão e d e apreço para todos o s
d a Sé para ali s e transferiu a que visitam este templo. A s u a
séde daquela freguesia rio ario construção começou 110sÚltimos
de 1508. Estendia então a s u a anos d o sC.ciilo x v e foi sagrada
vasta área até as faltlas d o s no 3110 d e 1516, náo estando
inontes qiie circuitain o C~irral ent3o ainda iiiteirrirnetite coii-
§é 343 SEIXAL

cl~iidasas obras de oinato e o maior perigo aos ti.aiiseu~ítes,


decoração (te toda a igreja. Pertence ao concelho d o Porto
Alkm desta, eiicoritra-se nesta d o Moiiiz e it coiliarca da Ponta
paróquia o belo templo de São d o Sol. Divide-se nos seguintes
João Evaiigelista, que era per- sítios povoados : Serra de Agua,
tença da Companliia dc Jesiis e Postacla, Penedo, Lombinho, Co-
bem assim o vasto colegio va, Feiteiras, Farrobo, Ribeira
adjuiito, onde hoje se ciicontra da Laje, Fajã da Parreira e Ri-
aq~iartelado o batalliáo de iii- beira Funda. c Santo Antão o
fantariri 11.0 25, a igreja de Nossa orago d a igreja parocluial, que
Senliora do Cariiio, a capela CIO fica tio sítio da Cova, não exis-
edificio da Misericordia e a tindo qualq~ier outra capela
igreja do Roin Jesus, anexa ao nesta freguesia. Tem uiila es-
rccolliitneiito do inesnio nome. cola do sexo niasculiila no sitio
Seara Velliisa. Sitio povoado c10 Loriibitiho e outra d o sexo
da freg. do Curral tias Freiras. ferilinino no sitío da Serra de
L4 f. e 120 11. Aglia, encoiitratido-se neste 131-
Sèca (Ribeira). Uma parte d a ti1110 sitio a Caixa Postal, a
ribeira do Faial i coiiliecida por Cabiiie TeIelbnica e o Posto do
riquele tioiiie. Registo Civil. Esta freguesia é
S&ca(Ribeira). Vicl Mcrchicu irsigada pela Icvada do Chão d a
(Ribeira de). Ribeira, alí3n.i doutras de nienor
Segiiiida Eonibada. Sitio po- moiita. Afúra a Ribeisa d o 111-
voado da fi-eg. cla Porit;t Del- ferno, que separa o Seixal d a
gada. 23 f. e 100 li. freguesia d e São Viceiite, lia ali
Segunda Loiiibada dos Cedros. as ribeir;is de Saiito Antáo c de
Sitio povoado d a freg. da Fajá João Delgado. E servida pelos
tia Ovellia (Vid Lombada dos portos da Laje e da Serra de
Cccll-os). Aglia, existiildo riêste LIIII pe-
Seixal (Freguesirr do). Entre qlieiio cais de desembarque.
as fregliesi;is de São Viceiite e Adjacenles h costa rnaritima fi-
Ribeira da Janela, que a litiiitani cam os illieus d o G~iiiiclio e
por leste e por obste, fica a pa- clas Ceroulas.
róquia do Seixal, qtie confronta Os terrenos qiie Iioje cotls-
a o norte com o Oceat~o Atlan- tit~ieni esta fregiiesin e os da
tico e ao SLII COIII as serras d o Ribeiia d a Jaiiela pertenceram
iiiterioi da illia. Estb ligada a primitivamente A paróqliia d o
fregiiesiri dc Sc?o Vicente por Porto do Moniz. Quiindo 110
uma estreita vereda, praticada sitio d o Seixal s e foi adeilsando
tia roclia e sobraiiceira ao iiiar, o iiiicleo de populaç2o que ali
;I uma grande aitiira, oferecend~ se fornio~i,constriiiram iima pe-
qiiena capela cledicada a Saiito litoral d a freguesia d e Agita de
Aiitão, qiic servili de séde a Pena.
nova paróq~iia,quando esta foi Seixo (Ribeira do). Vid Seixo
criada pelos anos de 1553. Igno- (Calhau do).
ramos a época da edificação d a Seixo. Sitio da freg. dc Agua.
antiga capela e da actual igreja de Pena.
paroquial. Segundo rios informa Seixo. Sitio d a freg. do Es-
o Efucidário Macleirense (1-517), treito da Calliêta.
nasceu nesta freguesia João de Serra. Sitio povoado da freg.
Azevedo, um d o s bravos d o do Estreito de Câinara de Lobos.
Mindelo, que era cavaleiro d e 102 f. e 531 li.
Torre Espada, pelos actos d e Serra (Levada da). E iiin dos
bravura que praticou nas clia- mais abundaiites e extetisos
madas campanhas da liberdacle. aqued~itosda Madeira, que se
A 3 de Outubro d e 1895 inorreli destina a irrigação d a s fregiie-
nesta freguesia, oncle era im- sias d o Caniço, São Gonçalo e

Seixal (Ilheus do). Na costa


maritima desta freguesia encon-
~
portante proprietário, Man~iel Santa Maria Maior, tiascendo na
Iiíisio da Costa Lira, arrastado serra d a parócl~iia d o Faial c
pelas águas da ribeira. atravessarido as do Santo da
e Cainacha. De miiitos
çE:;tkd a soa esplaiiada se des-
tram-se dois pequenos illie~is cortinam belos Iiorisotites.
cliaiiiados do Guincho e das Serra de Agua (Frcgliesin dn).
Ceroulas, geralmerite coiilieci- Esta paróquia e a do Curral das
dos pelo nome de Ilhe~is d o Freiras são as que ficam mais
Seixal. entravadas no centro da ilha.
Seixai (Porto e Cais do). No 1 Acha-se em grande parte situa-
litoral desta paróqiiia, oncle clia- da' num extenso e apertado
rnam a Serra de Agua, IiLi uin vale circirtldado por alterosas e
pequeno porto e cais de desem- abr~tptasinontanlias, e 6 rodeada
barque corisfr~iido no ano d e pelos picos da Criiz, pico do
1916. No lugar conliecido pelo Cedro, pico Grande e outros de
nome da Laje existe tanibtni agigantada estatura. tii~iitnm-na
Liin pequeno desernbai~cadouro. ao iiorte as serras de São Vi-
Seixal (Ribeira do) ou d e cente e planato do Paul d a Serra,
Santo Antáo. Ribeira da fregue- ao SLII a freguesia d a Ribeira
sia do Seixal, que cieseiilboca Brava, a leste o Curral das Frei-
no Oceano. ras c a oeste as serias da Ta-
Seixo (Calhau do). Praia e bita. A respectiva Igreja Paro-
pequeno porto na foz da ribeira quial dista aproxiniadainente
d o mcsiiio nome, que ficain no ~ ç t e meio qitiloinetros da vila
SERRA DE AGUA 345 S E I ~ R AQE ACIUA

da Ribeira Brava, cinco e iiieio serviço religioso do pequcno


qiiilonietros da Enc~itiieada e tiúcleo de população que ali se
quatorze quilórnetroS da vila d e fornio~i, construiu-se, em alio
São Vicenie, Pertence esta fre- que não podemos deteriniiiar,
guesia ao concelho da Ribeira utiia pequena capela consagrada
Brava e a comarca da Ponta d o a Nossa Senhora da Ajuda, qiie
Sol. São sítios povoados a Acha- foi a sede da freguesia, criada
da dos Aparicios, o Boqiieiráo, no ano de 1676. Esta capda foi
Caiiiinlio do Matias, Eira da notaveliiieiite ampliada nos iil-
Moura, Fajã Rcdonda, Fajã dos tiiiios anos do séc~ilos\'rI. Náo
Viiihaticos, Lajc, Passal, Pedra, existiu lia área desta freguesia
Peiiedo, Pereira, Piiilieiro, Poiso, outra capela altiii desta, apezar
Roclia Alta, Terra Grande, Tra- dos terrenos vinculados qiie ali
vessa, Pomai-, Eiriiilia, Loinbo Iiavia, iião convidatido o isola-
do ~Voleirn. Oiitros sítios: Ri- mento, a distailcia e a agrestia
beira do Pico, Faja das Eg~ias, d o Iogas á constriiçc?o de casas
Curral do Juncão, Lombo d o d e carnpo com siias ermidas
Mouro c Encunieada. Tein por anexas, coiiio fieqiieiitciiiente se
orágo a Nossa Senhora da Aju- encontravani cin outras freg~ie-
da, ficando a Igreja Paroquial sias desta ilha.
i10 sítio da Pereira, onde tarn- Serra de Agua (Ribeira da).
béni se encoiitram uma escola No extremo léste da praia da
oficial do sexo feminino e a vila da Calhêta, rio lugar onde
Caixa do Correio. No sitio do cliainaiii Sersa de Aglia, veiii
Poiso funciona Lima escola de deseriibocar a ribeira dêste no-
eiisino clcnientar do sexo tnas- me, que atravessa as fregiiesias
culino. d a Crilhêta e Asco da LalliLta.
Sendo esta paróquia coberta Serra d e Apiia. N.1 margciil
de basto e opulento arvoredo e esquerda e próxinio da fuz ria
atravessada por iiiiia caudalosa ribeira d a Serra d c Agua, clLie
ribeira, ficil sc tornaria a 11ioi1- separa as parbquias da Calliêta
Lagem d 11ma serrír I ~ 6guí1,
P com O e d o Arco da Calliêta, fica na
outras qiie existiraili em diver- últiiua destas freguesias o sitio
sos pontos da ilha, a que a pro- d a Serra de Agua, onde existiu
ximidade do porto da Ribeira íiiiia capela dedicada a Nossa
Brava coiividava para o cotnodo Senhora da Coiiceição, fundada
embarque das tiiadeiras. Ali por Gonçalo Feriiatides, que
Iio~iveuiii sitio com o noiiie de rnuitos Iiriliagis tas afirtilaii~ser
, se estendeu filho cle D. Afoiiso \' e da Ex-
Serra de A ~ L I Pque
ás suas circunviziiilianqas c de- celente Setihor:~, tciido-se bor-
pois B futura parbquia. Para o dado iiina iiiteressaiite leiida c111
SERRA DE AGIJA 346 SOCOIIRT)

tori10 d o seli iioiiie. Fez ali a d o dii Illia cio Poi.to Santo. 21 f.
sccle diin) tnorgiidio, qiie mais e 94 li.
tarde s c eiicorporou na casa dos Serra de Pbra. Sítio povoacln
Freitas d a Madaleiia, de que foi d a Ilha d o Porto Sarito. 32 f. c
iiltimo representante o morgado 153 li.
Nuno de Freitas Lonielino. Nos Serra das Torriiilias. Fica eiitse
escombros cla capela foi lia a s freguesias d o C~irraldas Frci-
pniicos aiios eticontrada a Iri- rns e Boaventlira. V. Boca dirs
pide tiini~ilard e Gil Enes, iiiii Torri~zlzus.
d o s arqiritectos du Si. d o Fuii- Serralhal e Ar~~oreiras.Sitio
clial, terido essa pedra sepiil- povondo d a fseg. tio Criniço.
cral sido reriiovida para o Mu- Jerráo. Sitio povoado d a freg.
seu Miiiiicipal desta cidade. d e Boaventiira. 17 f. e 78 li. Na
Serra de Agiia. \'id. S e i2i ( 2 / casa solarenga d o s Cui.ados de
(Porto do). V a s c a n c e l ~ s , q u e existe nêste
Serra de Ag~ia.Sitio povoado sitio, passou ~ ~ I ~ L I I I I fe1111)o D
cja freg. d a Boaventiira. 10 f. e graiide poeta Antkrtr d e Quciitril.
57 ti. Silva (Pico da). Vicl Pico iilr
Serra de Agua. Sítio a Itste Silvo.
d o porto da vila da Calliêta. Silveira. Sítio povoado da
Serra de Agua. Sitio povoado frcg. d a Boaventiira. 8 i. c 41 i).
c121 ireg. d o Faial. 10 f. e 42 li.
Serra de Agila. Sitio povuado Çiiveirn. Silio d a frcgiiesia rle
cl:i freg. dc Macliico. 1 I2 f. e Gaiila.
452 11. Silveira. Sitio pD\~O;ido d:i
Serra de Apiis. Sitia povoado freg. d e Santana. 73 f. e 337 li.
d a freg. d e Sanlana. 18 f. e 77 11. Soca. Sitio d a freguesia de
Serra de Agiia. Sitio p ~ v o a d o Santana.
d a freg. d o Seixal. 102 f. e 406 h. Socorridos (Ribcisa dos). I?
Serra Alva. Eiiiii~encia n o iirila d a s mais c;iiitlalosas tla
I'aul d a Serra, que limita a fi-eg. Madeira. Nascc lias scrias d;i
clc Sáo Vicente. freguesia d o Ctrrral d a s Freiras,
Serra de Alvaro Bnes. Sitio d a Iiaventlo varios riliciios qtic i ~ c l a
Ireg. dri Boaventiira, qiie o povo s e vão laiiçar. Ficani ii:i s u a
cliaiiiri Serra de Alvinos. itiargeni direita as iregiicsias cic
Serra dos Balcões. Fica n a s Câinara d e Lobos c Eçtrcito d e
proximidades d o Pico d o Ari- Cail-iara cle Lobos e na ii~nrgciii
ciro, nas serras d o Poiso. c s q ~ i e r d aa s d e SAo Marti11110
Serra da Coroa. Sitio pitores- e Sarito Anlbiiio.
co d a freg. da Ribeira Brava. Socorro. Sitio povoado da
Serra de Dentro. Sitio povoa- freg d o s Caiiliíis. 38 f: c 1.1.1 11,
SOCORIIO 347 -rA B ~ J A
Deu o noiiie ri êste sítio a capela Srrnl17 Muria Maior (Frcgiie-
tlc Nossa Senliora d o Socorro, sia de).
cllie ali existiii e foi fundada por §una (Pico clii). Fica esta elc-
João Fernandes Liiiliares iio alio vação inoiitariliosa lias serras
de 1665. d a freguesia do Porto dli Criiz
Socorro (Frcg~icsia do). Vid a 1040 mctros de altittitle.

Tabi~a (I=r'cg,tcsicr LI). Fica oficial d o sexo iiiasculiiio iio


ciicr:ivada, desde o litoral; eiitre sitio d a Coi~ijeira. 'I'eni a s ca-
as freg~iesias d a Ribeira Brava pelas de Nossa Senliora d a
c Ponta c i o Sol, qLie a limitrim Coiiceiç,'io, izo sitio d a Praia, a
pelos laclos d c liistê e cicstc, d a Mãe cle Deiis, iio sítio dri
coiifroiitaiiclo no iiorte com O Corlijeira, e a das Car-tclciris oii
I'n~il ela Scira c a o s~ilcoin o d e Nossa Senliora d a Caiidc-
Ocenilo Atlaritico. Contaiii-se laria, no sitio clêste iioiiie. Pei-
coiiio sítios povo;idos a Praia, teiicc ao coticellio d a Ribeira
'I'erça, Lugares, Faj,?, Ribeira, Brava, ele cuja sede dista ~ i i i i
I3oq~ieirã0, Pico d o Ferreiro, cl~iilcimetro, e faz parte d a co-
Bica d e Pau, Allnssapês, Corli- iiiarca d a Poiita d o Sol, doricie
jcira, Zinibreiro, Caiidelaria, Ri- s e distniicia cêrca d e ti& quilo-
beira d a Caixa, Lugar d a Serra inetros. Irrigam esta ireg~iesia
c Barbusai~o,tendo coino sitios a s levadas d o Monte Medoiilio,
secuildirios a Levndiiilia, Coii- d o s Vinliaticos e da Ribeira d a
cellio e Cabcqo. A Sai~tissiiiia Caixa. E atravessada, lia clircc-
Trindade 6 o orago d a Igi4eja qáo noite-siil, pela riheiian cln
Paroq~iial, cllie fica n o sitio d a l'abíia, q ~ i leili
t coiiio nfluciile
Praia, ncliaiido-se taiiibkni ncstc 21 ribeira clo Maitiiilio. Existe ali
sitio uma escola oficial d o sexo iiiiia pi4ain c0111 ~1111 peqiieiio
feminino, a Caixa Postal c a Ca- porto cliamado Porto cla Praia,
birlç -1'elcff~iiicn. H;\ l i i ~ i í l escol;^ ençoiitriiiicio-sc 119o riiriito dis-
talite d o litoral iiiii illicu conhe- lias iiiargeiis d a ribeira, o fraii-
cido pelo rionie de Iilieu ou cês Rui Vaz Uzel, Alvaro Mar-
Baixa da Neta. Tem 590 f o g o s tiiis, Jorge Loureiiço, Manlicl
com 2.600 habitantes. Rodrigues, Antonio Lino, Diogo
Presume-se que uma planta Fertiaiides c outros.
de nome faóúa ou que cotn ela Tabia (Ribeira da). Atravessa
tinlia grandes traços cle seme- a freguesia d a 'I'nbiia na dircc-
lhança désse o nome ao lugar e çáo norte-s~il c dcscmboca lia
mais tarde se estendesse a toda sua cost;i iiiaiitiiiin. Tein siia
a' paróquia. Em bpoca anterior origcni nas vci teiitcs d o Pico
a 1838 escsevia-sc Afliófia,conio d a s Pcdras, na beira cio I'aiil d a
s e verifica rios documeiitos d o Scrra, clcsagiinndo iielri o :iflii-
arquivo paroqiiiril, e aiiida psc- ente ribeiro d o Biirq~ieiro.
sente~iicnte o povo denotliii?a Tajal. Sitio povoado ria ficg.
esta fregtiesin coin aquela forma d o Faial. 7 f. e 29 li.
antiqliada. Por certo que ali Tariqiie. Sitio povoacio d a
existia uina capela, que serviu Freg~iesia do Moi~tc. 1(i f. c
d e séde B paróqiiia, q~iaiidoesta 2 3 li.
foi criada pelos anos 1570 ou Tanque. Sitio l)ovorido d a
pouco inais tarde, qtie teria a freg. d a Ponta Llclggida. 18 f. c
invocação d a Santissinia Trin- 81 li.
dade, ignorat~do-se o ano d a Tariqiie. Sitio povOiicio cf:i
sua construção e havendo atk Illia d o Porto S:iiito. 4 2 f. c
diividas icc'rca d o local em que 204 li.
f6ia erigida. A actual igreja pa- Taiiqiie. Sitio povonclo d a
roquial foi construida tios (11- frcg. d e Saiito Aiitc'111iod o f i i i i -
tinios anos d o século X Y I I , teiido clitil. 3 7 F. e 145 li.
a anterior sido destniida por Ta~iqiic. Sítio povciado dn
Liiiia aluvião e ficava sitiiada frcg. d e Sáo Jorge. 1 L F. e 51 l i .
proxiiiio da actlial capcla d e Telegrafo (Pico do). Na Frcg.
Nossa Senliora d a Conceição. d o Catiiço, onde cliaiiiniii o s
Seria esta igrejíi, abatida pela Barreiios, fica o pico dêstc iio-
violcncia d a correnlc, a primi- me c d c ali s c dcsc«rtitin iiii-i
tiva capela em clue se instaloti belo pailorama.
a paróquia por ocasião d a sua Teiii-te-iiiio-cais (Ri 11cir:i). lii-
criação 3 Incluiainos a crês que beira qlic atravessa a fregiicsiii
assini seria. Em 1743 foi criado d o Porto Crtiz.
uin curato tiesta freguesia. Eiitre Telideira. Sitio povoado d;i
o s antigos povoaclorcs contani- freg. d o Caniço 112 f. c 584 li.
s e Rui Vaz d e Mendonça, qiic Terça. Sitio povoiido d a freg.
teve mriitas terras dc sesiii;iria d a fjcli;itla dq CSLIT,
T e r ~ a Sitio
. povoado d a freg. capela dedicada a Santo Antó-
de Macliico. 41 f. e 145 li. ilio, pertencente á família Nunes
Terqa. Sitio povoado da freg. Caldeira e fundada por 1760.
d e S a n t a Cruz. 110 f. e 617 li.
v
Este sítio pertenceu ao morga-
1 em t i i m escola do sexo inas-
7

dio instituido pelo getiovês Joáo


culino. Baptista, da familia italiana Uso-
Terça. Sitio povoado da f.seg. diiiiare, que casou com um filho
d a Ribeira Brava. 17 f. e 81 li. do primeiro donatjrio de Ma-
T e r p . Sitio povoado da freg. chico Tristão Vaz e de que foi
d e São Roqtie d o Funchal. 39 f. itltitno representante Joáo Be-
e 204 11. tencourt Baptista.
Terça. Sítio povoado da freg. Terra de Braga. Sitio povoa-
d a Tabila. 14 f. e 65 h. do da freg. do Santo da Serra
Terças (Ponta do Sol). Vid
Lombo das Terças.
Teiceira Loilibada. sítio po-
II (concelho de Santa Criiz). 10 f.
e 45 11.
Terra-Chá. sitio da freg. de
v o a d o d a freg. da Ponta Del- Câmara de Lobos.
gada. 3 7 f. e 179 h. Terra-Chã. Sitio povoado da
Terceira Loiiibada (Pico da). freg. d o Curral das Freiras. 19 f ,
Elevação motita~iliosana freg. da e 117 h.
P o n t a Delgada, donde se dis- Terra-Chã. Sitio da Ilha do
frtttarn beIos horisontes. Porto Santo.
Tergo. Sítio povoado da freg. Terr-Cliã. Sítio povoado da
d o Monte. 21 f. e 161 11. freg. de Santo Antonio do Fuii-
Terqos. Sitio povoado da freg. chal. 26 f. 109 li.
d a P o n t a Delgada. 8 f. c 28 h. Terra-Chã. Sitio povoado da
Neste sítio encontra-se a Quinta fiaeg. de São Vicente. 37 f. e
d a Palmeira, que i: hoje resi- 142 11.
deiicia episcopal, sendo nela Tcrra das Figueiras. Sític da
construida recentemente Lima ca- freg. da Ribeira da Janela.
pela cuja invocação ignoramos. Terra Grande. Sítio povoado
Terra dos Allios. Sitio da freg. da freg. da Serra de Agua. 21 f.
de Si30 Martinho. e 127 11.
Terra do Baptista, Sitio p0- Terras de Joáo Teixeira. Sitio
v o a d o d a freg. do Porto d a da freg. do Cat~içal,ondeliouve
Cruz. 1 0 5 f. c 651 11. Ali existiu uma grande coutada de Joáo
tinia capela d a invocação de Teixeira, filho de Tristáo Vaz.
N o s s a Senhora da Fé, fundada Terra Vellia. Sitio d a freg. de
pelo inorgado Diogo Dias de Gaula.
O r n e l a s e Vasconcelos no ano Terreiro. Sítio da freg. da
de 1826. Taiíibém ali existili uma Ponta Delgada.
Terreiro da Lilia. Sitio da fic- Toriios. sitio lllllit~[ ~ ~ ~ O S C S C O
guesia d o Muiite, n 850 ineti'os na serra d a freg. d o Moritc, onde
de altitiidc, donde se dcscorti- se eiicontram a s conliecidas
liam os mais belos e siirpsccii- nascentes d o s Tornos, dcstiria-
deiltes Iiorisotites d a Madeira. das ao abastecinieiito cle água
Teiltiiria neste ponte o Catiiinlio potrivel cla cidade d o Funclial.
de Ferro d o Monte e ali se en- Torre. Sitio povoado da fieg.
cotltra liiri iiiagliifico restallrante, de Agiia d e Pena (Concellio de
que rivalisa con-i os nielliores Santa Ciliz). 39 1. e 261 li.
d o seu geriero. Tornoli-se lugar T ~ Sítio~ pnvoado
~ ~da freg.
~ .
obrigatório de visita para todos de Cfimara d e I,o\)os. Encon-
os forasteiros qiie passam pOS tra-se ali a capela d e Nossa Se-
esta Illia (Vid Caiilil.iti0 de r-'erro ~iliora da BO3 Hora, fundada
d o Monte). Nas siias proxitlii- pelo inoi.çado AntOriio Correia
dades, levanta-se O gralldioso Betencollrt Kcrcnguei, er:,
i i i ~ l l ~ t l l e n t oa NOSS;~selibi~l.ll1 pei.teriça da casa d o s cofides de
d a Paz, inaugurado tio ano de Torre Bela, qlie deste sitio to-
1925, por iniciativa e h c1lst;i lliarnrn o titlilo dc) seu coilclado.
dos maiores S ~ C S ; ~ ~ Cd~oO Spa- jofin Afonso Correia, ~ t i l dos ~
dre José Marques Jardim, pároco coinpai1lieiros de Zargo, teve
d a freguesia do Molltc, sendo in~iitas terras de sesrnaii,~eiii
frequeiiteniente visitado e ad- Câlllaia de ~ o b o ~col~lprce~l- ,
mirado por iniimeros naciollais cieildo o sitio da Torre c olltros,
e estrangeiros e junto d o qiial s e seiido coilsiderado o tronco
h a n t a Llnia Pequena capela de- claq~ieladistiiita e antiga fnniílin
dicada a Nossa Seriliora d a Paz. niadeireilse. 1 I 5 f. e 593 11.
Terreiros. Sitio povoado d a Torre. sitio povoado d a freg.
Ereg. do Ca~iiparidrio.4 f. e 32 li. de ~ ~ fiviri~ ali ~ capela l ~ ,
sítiopovoado d a dedicada a Nossa Sen]ioia da
de Roqiie do Fairil. f . Coiiceição, construida nos fiiis
e 14 11, do século s\rIII, que lia iiiuito
Til. Sitio povoado d a freg. deixou de cxistirs f, e
do Monte. 31 f. e 162 li.
Til. Sítio povoado da freg. Torre. Sitio povoado da freg.
da Ribeira Brava. 9 f. e 51 li. de Machico. 62 f. e 268 li.
Tojal (Pico do). Fica serra Torreão. Sitio povoado da
da freg. do Ctiniçal freg. d a Madalcna d o Mas. 20 1'.
Topo* Sitio inuito pitoresco, e 89 11.
digno de ser visitado, que fica Torres (Pico das). A itiiia
nas serras da fregiiesia d a Ponta scrie dc inoi~tes,iifio iiiiiito dis-
Delgada e Boavcilt~ira, tanciadas d o Pico Ii~iivo,se c14
,I~I<ISTAU 352 VALE DO 'I'OUHO

tiiila da Acliada da Cru;: fica a I


Tristão (Ribeira do). Rillciia
Ponta d o Tristão, ponto da freg. das Aclindas d a Criir,
da linha divishria que separava
as antigas capitanias d o Fun- que desemboca não iniiito l o i ~ g e
clial e Macliico. (V. Oliveira.) da Ponta d o l'iistão.

Vale. Sitio povoado d a freg. de Santrt Luzia, atravessado pcla


da Ribeira Brava. 64 f. e 326. r ~ i ad o inesmo noine.
Vaie. Sitio povoado d a freg. Vaie da Metade. V. Mrtndr
d o Caniço. 3 3 f. e 170 h. Dentro (Ribeira e Vale da) e Rihciro
da área dêste sitio fica a ponta Frio.
d o Garaja~i(V. este nome). Vaie do Moreno. V. Moreno.
Vale da Bica. Sítio d a freg. Vale do Paraíso. Sítio povoa-
da Calliêta. Junto da casa d e d o e inuito pitoresco d a frcg.
campn que ali possui, edificoti da Caniacha. 95 f. e 516 11. En-
o dr. Manuel dos Passos Frei- contra-se ali a quinta d o Vale
tas, no ano de 1915, uma ca- Paraíso, propriedade d e Joáo
pela dedicada ao patriarca São Antonio Bianchi, Falecido lia
José. O Vale da Bica fica eii- poucos anos, que foi agraciado
corporado no sítio d o Lombo com o titulo d e visconde d o
d o Doutor. mesmo sitio. Tainbeni nele s e
Vale da Bica. Antigo sitio da encontra a excelente proprie-
freg. da Ponta do Sol. (V. Jan- dade agricola cliamada Herdade
@o e Lombada da Ponta do Sol). dos Castanheiras, d e que 6 pro-
Vale e Cova da Bica. Sitio po- prietário o dr. Rui Bctencoust
voado da freg. dos Canlias. 75 f. d a Câmara.
e 344 h. Encontra-se ali insta- Vale das Poças. Sítio pito-
lada uma escola niixta d e etísino resco da freg. d e Santana.
primário, Vale do Toiiro. Sítio prdxiino
Vale Fornioso, Sítio d a fseg. da vila d o Posto Santo.
Vales. V. Madeira (Vales da). freg. da Calliêta, onde existiti
Varadouros (Ponta dos). A Lima capela dedicada a Nossa
oéste d a costa nlaritima da ilha Senhora da Piedade, construida
do Porto Santo fica a Pcnta dos em 1657 pelo capitão António
Varadouros. Motiiz de Menezes.
Varanda. Sítio da freg. d a Vargern ou Rosario. Sítio po-
Ponta Delgada. voado da freg. de São Vicente,
Varge, Vargea, Vargern e Var- onde se acha a capela de Nossa
zea. c o m estas diferentes mo- Senhora do Rosário, fundada
dalidades se usa êste teriilo, por José Caldeira, em ano que
destinado a significar uma pe- se ignora, fazendo dela séde
quena planicie ou extensão d e ditm morgadio. Foi reedificada
terreno pouco declivoso, que no século passado ein propor-
nêste arqtiipélago s o é enlpre- ções maiores do que as primi-
gado s o b a forma toponitiiica. tivas, sendo a sede dum curato.
Vargem. Sítio povoado d a I Não ~iiuitodistante desta capela,
freg. d o Caniço, tainbéni conhe- deu-se uma liorrorosa catastrofe
cicio pelo nome d e Igreja. Nêle no ano de 1929, de que já dei-
se encontram a Igreja Paroquial, xámos rápida noticia no artigo
escolas d e ensino primário, es- respeitante a freguesia de São
taçáo postal, cabine telefónica, Vicente.
posto d o registo civil, séde do Vargem da Igreja ou sitnples-
partido médico e cetnitério pa- mente Vargein. Sítio povoado
roquial. da freg. de São Martinlio, onde
Vargein. Sítio povoado da ficam as duas igrejas paroquiais,
freg. d o Estreito de Ciimara d e a antiga e a de recente cons-
Lobos. Existem ali duas capelas : trução, uma escola oficial de en-
a das Aliiias, Acêrca de cujos sino pritnArio, a estação postal,
fundadores e ano de sua cons- o cemitério paroquial e a car-
trução n a d a sabemos, e a d e reira de tiro. 32 f. e 145 h.
Nossa Senhora da Incarnação, Varzea daIgreja. V. vargeni
ediiicada em 1671 e que pela- da Igrejn (São Martinho).
tenceu a o morgado João José Vasco Gil. Sitio povoado da
de Ornelas Cabral. freg. de Santo António do Fun-
Vargem. Sitio povoado d a chal, que tomou o nome do an-
freg. d a Madalena do Mar, em trgo povoador, que ali teve terras
que se encontra a Igreja Paro- de sesmaría no terceiro quartel
quial. 24 f. e 124 li. d o seculo sv. 85 f. e 362 h.
Vargem. Sitio povoado d a vento-~Bste,V. Madeira (Cli-
freg. d o Paul d o Mar. 3 f. e 18 h. ma da).
Vargem de Baixo, Sitio d a , Ventreoha, Sitio povoado da
freg. de Agua de Pena (conce- foi concedida ri autbnoiiiia ad-
lho de Santa CSLIZ).17 f. e 87 li. ministrativa a este distrito, so-
Vera-Griiz. Sitio povoado da iiiente Iiavia nove q~iilóti~ctros
freg. da Quinta Grande, onde se duma boa estrada, que ponlia a
encontra a capela daquela invo- cidade d o Funhal em coinuni-
cação, que é das mais antigas cação coin a vila de Câinara d e
desta diocese e traçada pelo Lobos. Começo~i eiitão e pros-
próprio João Gotiçalves Zargo, segue ainda h construçáo duina
segundo afirma Gaspar Fru- larga rede de estradas, que
tuoso, tendo sido reedificada ein dentro de po~icosaiios tornasd
ano que se ignora. Ein torno fácil o percorrer-se toda a ilha
desta capela fica o cemitério pa- em viação acelerada e sesetil
roquial. 18 f. e 93 h. rápida e comodaiiiente visitadas
Verde, Lugar da freg. do Arco as suas principais localidades.
da Calhêta, encorporado no sítio Aproveitando uni pequeno
povoado das Florenças. trabalho estatistico, publicado
Vereda. Sítio da freg. de São ern 1908 pela Junta Geral destc
Roque do Faia]. distrito, vatnos apresentar Lima
Vermelho (Ilheti). V. Roaverr- relação das antigas estradris
tirra (Illieus da). ainda existentes, coni a nota d a
Vermelho (Ilheu). V. Descm- sua extensão e 11igai.e~que atra-
barcadouros (Ilheu dos). vessam, que servirá tainbein
Viação. As vias de comuni- para indicar as distancias apro-
cação na Madeira eram, sem ximadas que as diversas locali-
contestação possivel, as piores dades guardam entre si. A es-
de todo o nosso pais, devido a trada do litoral, que etii volta da
variadas causas e especialmente ilha segue sensivelniente a di-
ao inverosimil acidentado dos recção da orla do Oceano, tem
terrenos e ainda a outras inevi- 166 quilómetros de extensão,
taveis condições do meio. A com o seguinte percurso:
maior parte delas não merecia
o nome de estradas, pois que Da cidade (Porta d a Sé)
na sua generalidade eram es- até o limite dos con-
treitas veredas praticadas no cellios do F~inclial e
solo, de penoso e dificiliino piso, Câmara de Lobos.. . . . .
sobranceiras a insoiidaveis abis- A Câm. de Lobos (Igreja)
mos e costeando os flancos de Quinta Grande (Igreja)
elevadas montanlías, oferecendo Campanário (Igreja). . , ...
quási sempre aos viandantes os Ribeira Brava (Igreja). .
mais graves iiicomodos e peri- .. .
Tabiia (Corujeira). . . , . .
gr).~.Até o a110 de 1901, em que Lrigar de Baixo,,,....,,,,,
VIAÇÃU 3513 VIAÇÃO

e Pico d o Suiia, teiii a exten- Do Campaitirio i1 Ri- i(.


sáo aproxitllada d e 18 quilb- beira Brava .............. 6,000
iiietros. D a R. Brava a T a b ú a ... 3,500
Corrio acima ficoti dito, foi Da T a b ú a B Ponta d o
depois d a concessão d a auto- Sol ............................ 5,500
rioinia adininistrativa, no ano d e Da P011ta d o Sol a o s
1901, que se iniciou e prossegue Caiilias .................. 2,500
ainda a constriição d a impor-
tante de qLie s e D a Ribeira h Ponta Delgada:
vai estendendo por toda a ilha, D a Ribeira Brava á Serra i<.
periiiitilldo j i a visita rápida e d e Agua ................. $,OCO
corrioda a dezanovc fregliesias Da Serra d e Agria d En-
rurais e sendo de esperar cuiiieada .............. 15,000
decorridos poucos anos s e po- Da Enculiieada a S. Vi-
derão estabelecer ficeis corntini- cente ..................... 14,000
caçóes entre todas as par0q~iias De S. Viceiite à Ponta
d a Madeira. NL?o existe Liilla Irle- Delgada .................. 8,000
dição oficial das novas esti-adas
construidas, mas coiiseg~iirnos D o F~inclialao Ribciro Frio :
obter alguiis dados, que nos I<.
fornecem uma esti~iiativamtiito DO FuncIlal ao Monte,, . 6,000
aproximada da sua extensão e D o Monte ao Poiso.. .... 15,500
que em seguida apI'eselltam0S. Do Poiso ao Ribeiro Frio 20,(]00
Estrada pelo lado de léste : Prosseguein o s trabalhos d a
K. construção das estradas d e Ma-
Do Funclial ao Caniço... 9,500 cliico i Portela, d o s Caiilias a o s
Do Caniço a Gaula.. .... 6,000 Prazeres e d o Ribeiro Frio a
De Gaula a Santa Cruz.. . 3,500 Santaiia.
De Santa Cruz a Macliico 7,000 Viana. Sítio povoado d a freg.
de Santo Antóriio d o Funclial.
Estrada pelo lado de oéste : 17 f. e 71 1,.
Do Funclial a Câmara de I<. Vigario (Ribeira do). Linlia d e
Lobos .................... 9,000 Eigua, que s e lailça n o Oceaiio,
De Câmara de Lobos ao a oéste d a chamada vila d e Câ-
Estreito de Câmara de inara d e Lobos. Próximo d a s u a
Lobos .................... 4,500 foz, deu-se um grande desmo-
Do Estreito i Quinta roiiainei~to de terras, n o dia 4
Grande ................. 7,000 de Março de 1930, que, iinpe-
Da Quinta Grande ao lindo corn violencia a s Aguas d a
CatiipanBrio . , .,,, ,, ,,., 4,000 mar pela entrada da ribeira, ar-
rastarain no refluxo cêrca de foi elevada 21 categoria de vila,
vittfe pessoas, que ali encon- apesar de ser assiin chamada
trarani morte desastrosa. Uina coinunieiite, ate em documentos
parte coilsideravel desta ribeira oficiais (V. os artigos com o
é também conhecida pelo nome titulo de Cdmarn de Lobos, a
d e ribeira d a Caixa. pg. 38 e seg.)
Vigia. Sítio povoado d a freg. Vila. Sitio povoado d a freg.
d o Campanário. 17 f. e 98 li. de Macliico, que estende a sua
V. Bom Despacho. irea alim d a vila clêsse nome.
Vigia. Silio d a freg. d a Ponta (V. Mnchico e os outros artigos
Delgada. subordinados a êstc tittilo, a
Vigia. Sitio da freg. d a Ponta pg. 192 e seg).
d o Pargo, onde se acha o farcjl. Vila. Sitio povoado d a freg.
V. Polita do Purgo (Farol da). da Ponta do Sol, que compre-
Vigia. Lugar d a freg. de São ende a Vila propriamente dita e
Viceiite, entravado no sitio po- algumas das suas iinediações.
voado d a Terra CIIL?. Nela ficani o tiibuiial judicial e
Vila. Sítio povoado da frcg. as repartições cotiiarcãs e ~011-
d a Calheta, que compreende a celliias, igreja paroquial e a s ca-
Vila do niesmo lioiiie e os seus pelas de São Sebastião, pertença
inais prdxiinos arreclores. 60 f. da Câmara Mutiicipal, e a d e
e 246 li. Encontrain-se ali o ecli- Saiito António (V. os artigos
ficio d a Câniara M~inicipal, v i - que teem o titlilo de P o ~ z t ado
I-ias repartições concelliias, a Sol, a pg. 269 e seg.)
Igreja Paroq~iiale a antiga Casa Vila, Sitin povoado d a freg.
d a Misericórdia coni a sua ca- do Porto do Moniz, que írnpro-
pela anexa. (V. os artigos subor- priameiite s e chariia Vila, mas
diilados ao titulo Calhc^ta, a que é n sede do concelho dêsse
pg. 32 e seg.) ~iotiiee onde se encontram os
Vila. Sitio povoado da freg. Paços do Municipio e outras
d e Câinara de Lolios, ~ibrnn- repartiçcics concelliías, a Igreja
geiido uma parte do agrupa- Paroqliial, etc. Nuiica foi eleva-
rnento d e casas, que fica em da i categoria de Vila. (V. Pouio
tosilo d a pequena enseada. k a do Moniz, a pg. 278 e seg.)
séde do coi-icellio e nela se Vila. Sitio povoado da Ill-ia
acham o s Paços do Municipio, do Porto Sarito, que abrange a
diversas repartiqóes publicas, a vila do niesmo nome e ainda o s
estnçáo telegrafo-postal, a Igreja seus arredores. (V. os artigos
Paroqtiial, a capel;l de Nossa refereiites ao Porto Salzfo, a
Sert1ioi.a da Conceiqrin, etc. 236 f. pg. 281 e seg.)
1.188 Nunca esta loçnlidacie viia. Sitio povoado d a freg.
da Ribeira EI1.aval cl~icera co- Virtudes. Sitio povoado da
iiliecido e ainda o L; pelo nome freg. d e São Martinlio, que to-
de Lugar. Com a criação d o mou o nome d a capela de Nossa
concelho em 1914 e d a vila no Senhora das Virtudes ali exis-
ano de 1928,passou então a cha- tente, mandada edificar eiii
rnar-se Vila, sendo nela instalada 1661 por Francisco d e V;iscori-
a séde do respectivo muilicipio. celos Beteiicourt, teiido sido rc-
(V. Ribeira Brcivtr e mais artigos constiuid~ipor iiieados d o sé-
deste titulo, a pg. 299 e seg.) culo XIS. No iiiesiiio sitio se
Viia. Sitio povoado d a freg. ei~coiitra a capcla d e Sniitaiiri,
de Santa Cruz. Coinpreeilde a cujo furidaclor c alio de cons-
vila deste nome e suas rnais trução ignoianios.
próximas iniediaçóes. (V. Sn~itrr Vista da Acliada. Lugar do
Cruz e o s otitros artigos subor- sítio povoado d o Loiiibo rlris
dinados a este titulo, a pg. 314 Terças, n a freg. d a P o i ~ t ado
e seg.) Sol, dotidc se disfr~itanibclos
Vila. Sítio povoado d a freg. pailoratilas.
de Sáo Vice~íte, qiie abrange a Vitoria. Sitio povoado d a freg.
pequena vila d o iiiesiiio iloine d e S á o Martiiilio, ein cllie s e cri-
e seus arredores. {V. o s artigos contra lima capela d a iiivocaçáo
coin o titulo d e S«o Viccrrfe, a d e Nossa Senliora d a Vittjria,
pg. 337 e seg.) coiistruida ein 1594 por Fiaii-
Viias. V. Mndeirrz (Vilas da). cisco d e Beteiicoiiit, nas terias
Vinha. Sitio d a freg. d;i Boa- d o iiiorgadio que ali tinlia iiis-
veritiira. tituido. Fica na iiiaigem esiluer-
Viiiliatagal. Sitio povoado da d a d a Ribeira dos Socorridos.
freg. d e Saiitana. 9 f. e 27, h. 5 4 f. e 234 li. Terii caixa postal.
Viiite e Cinco Foiites. E tini
aprazivel lugar, visitado por Voltas. Silio povoaclo tl;i ficg.
todos os que s e encontrain na d o Cailip;iii;iiio. 20 f. e 100 li.
ciicantaclora esfancia d o RabaqaI Voltas. V. P~zlmeir~r c Voltas
(V. este tionie) e eiii que d a rocha (Campanário).
viva e apruinada brotain iiiii- Vizinhailças da Igreja. S i t i o
iiieras ~iasceiítes,que sc clespc- povoado ria freg. d o Estreito tle
tiliam duitia coiisideravel altura. Câniara d c Lobos. Fuiicioiia ali
Fica a cerca dc 3 quiltjtiielins de tinia escola de instruçári priiiiiiia
distaticia das casas d~ Rabaçal. d o sexo ferilinino. 53 E. c 364 li,
ZONA

Ziiiibraliiilio (Porto do). A Ziiiibreiros. Sitio povoado da


SLI-sudokste cla ilha d o Porto freg. d o Caniço. 20 f. e 106 h.
Saiita fica o pequeno porto d o Ziiiibreiros. Sitio d a ilha do
Zimbraliiilio, que tetil tia sua Porto Santo.
entrada ~ i m ilheu d o mesiiio
r1Olllt!.
Zinibreiros. Sitio povoitdo da
Zimbreiros. 0 itlgreme cailii- freg. da Tabita, en-i que o antigo
11110, que coiii~itiica a frcg. d o colonisador Rui Vaz de Me-
Paul d o Mar com a d a Fajá da deiros teve terras d e sesmaría.
Ovellia, e o lugar atravessado 33 f. e 159 11.
pelo tnesino camiiilio teein o zoiias. V. Madeira (Fiosa da),
iioine dr: Ziiiibreiros. a pg. 209 e 214.
Selvstgeiis. As pequenas illias mada de oito iiiillias, eticoiitiaiií-
qiie constitiien~o grupo das Sel- se uin pequeno grupo de illias,
vagens, geogiaficainente consi- vjrios illie~isc algtiiis rocheclos
deradas ilão pertence111 coin isolados, que n o seu conj~itito
rigor ao arquipélago madeirense, se denominaiii Illias Selvagens.
forinando por si s ó s Liin niin'us- Cotiipreendeiii a ilha conliecida
culo arq~iipt.lago oii antes fa- pelo iiome de Selvageiíi Grntidc
z e t ~ d oparte d o arqtiipclago clas ou sit~iplesiiiente Selvagciii, n
Cailáriai, s e g ~ i n d oinuitos teem maior do gr~ipo,as illiotns clia-
pretetidido. Coino, porem, essas iiladas Sdvagciii Pcc~iietia oii
illias estiveiaiii set1ipi.e e estáo Pitão Grande o ~ i ainda Illieti
aiiida s o b o dominio e sobem- Granrle, o Pitrio Peqiieno oii
nia d a naçiio portugiiesa, e como Itlieu Pequeno e mais iiiii;i clc-
tilii-ibem para o cfcita dessa so- zetia de itzsignificantes illi ciis
I-ieraiiía e da siia adiilinistiação adjacentes íis O L I ~ I ' ~pSe q ~ i c t i ; ~ ~
piiblica s á o pertença d o distrito ilhas. A Selvageiii Graiidc dista
administrativo d o F~i~iclial, va- 132 iiiillias d o extrciiio-s~ild o
inos dedicar-Ilies algiimas linlias arquiptlago da Macieira, isto C
neste livro, 1180 coiiietetidri tiilla da Potita da Agullia, no Illicu
falta, que poderia sei. toinada Cliáo (Dcsertas), c 148 do portci
por alguiis B cotltn duina laiiieii- do Ftiiichnl, sendo de 90 mi-
iavel dcficiencin. Ilias a dislaiicia a qiie fica d a
Entre as illias da Madeira e Poi.it;t d e Hid;ilgo, na ilha d e
I'eiierife, na diiecçáo de iior- 'I'eiierifc. A carta geogiafica de
dbste p:ira sudot;stc e proloti- Vidal fixa o giiipo das Selva-
gaiiclo-se lia cxtensão aproxi- gens em 30" nt6 30'' 10' dc Inli-
tiidc iiorte, e 16 7' até 16'20' d c cies vegetais q ~ i cali existia111
I«ngitiicle okste (Greerivicii). Etn oi~trora. Ji ali não vive o gado
1861 procedeu-se, por rneio caprino, que Bm otitro teriipo
duin agrinierisor oficial e ajura- , ab~indouna Selvageni Grande..
nieiitado, á niediqão e avaliação Diogo Gornes, nas suas Rc-
destas ilha?, que apresentou os loções.. . (Bolei!. da Soc. de Gcog,
scg~iiiitesdados : a riiaior tem dc Lisbon, qé1.i~ 17,n.0 5), diz o
c

6.743 alqueires ... igual a 509 seguinte : Vindo c11 pela últinia
(

Iiectarcs ..., a segiitida 3.520 al- vez d a Guine, a ineio das ilhas
qlicircs, igiial ;i 266 Iiectares e Cariárins e a da Madeira, vi Iiiiia
a terceira 1.440 alq~ieires,ig~irtl ilha e estivernela, chamada ilha
a 266 Iiectares.. . Selvageiii. E esteril, ning~ieiii
( .4s cagarias, IP-se rio Ela- habita ai, iiein tem arvores nerii
ciíl~lrioAfl~ii~irc~~se, sáo a prin- rios. As caravelas d o seiilior
cipiil riqueza das Selvagens, e irifaiite descohiirain esta illia, e
;ipesar de sererii caçadas aiiual- descei~clo em terra acliarain
riicnte uiilas 20 a 22 mil, se- intiita ~irzella, que e linia erva
giiiicio dizia erii 1901 o falecido q ~ i e tinge o s pannos dc cor
padre Ernesto Scliinitz num ar- amarella, e ricliarain-ii'a em graii-
tigo pliblicado no Cosmus, a de abundancia. Depois alguns
sua pnp~ilaç30 iiáu iliiiiitiiii, o pedii-ain ao senlior iiifaiite que
que prova a sua grande densi- Ilies desse licença para irem ali
d;idc. Devem portanto exceder coni a s suas caravellas, e po-
o total de 60.000, poiqiie cada desse111 transportar a rirzella a
cagarra p»e apenas ~ i n iovo, e Inglaterra e Flandics, onde teiii
C iiecessário 1i;iver pelo inenos grande valor. O senlior ii-ifantc
40.000 para Liina reproduqáo deu-llies licetiçn c o i ~ i a condi-
;iriiial dc 20.000. As Sclgavens cão d e Ilies ciareni a quinta parte
oii iiielli~ira Selvagein Grande, do lucro, o qiie fazem. E o se-
são \r~sitatlnstodos os aiios, çe- nlior iiifantc iiiando~i para ali
iiilniciite rio i1ii.s de Setcmbrci, cabras, iilaclios r Fetrieas, cliie
por t r u ~ o s rlc cac;iiiort.s, q ~ i c se in~iltiplicaraineni grande iiitil-
cl;ili tiazeiii iniiitos coellios, c;i- tidáo4. E esta a iiiais antiga re-
garras e peixe salgado, que cn- fereticia que se conliece rícêrca
criiitrain sempre coinpradores das illias Selvagens e 6 anterior
iio F~iiiclial.A cagarra vive nas ao falcciiiiento d o infante D.
ties illiiis do grupo, riias o cue- Heiiriq~ie, cl~ie oco1 ieLi iio ano
ilio, que k de raça pecjiiena de 13(j0.Estiveiaiii sempre estas
conio o do Porto Sniito, s ó sc illias, atk a época actual, na
cncoiitra na Selvageiii Grande, posse iiicotitestada d a naçáo
!~ildeteiii ~iestriiidoiniiitas espc- port~iguesa.
SELVAGENS 363 f'Al?A13ELr$S

Ignora-se qiiais fosse111 o s Estaireia, s e eiicoritra r1 nieliioi.


seiiliosios oii proprietários di- e tiiais fi.cquentado riiicornclotiro
rectos destas iltias desde a pri- das Selvagens.
initiva colonisação niadeirense IIl,eu Grai,de tarllhcill Pitao
;itb o s fins d o sécillo srir. ein Grande Pc-
qLieas veiiios e i l c o r ~ o r a d a s t l u m quena, E a segunda ijllcit;i
~ n o r g a d i oadiiiinistrado pela fa- ires c exteiisa,l do ai.Lipi,
''lilia 'OS Teixeiras CaiZidos, da Selvagens. ~ p i , c s e i i illiia t ~ f,lrili:i
vila d e sallta C ~ I Z O . seu do- aloligada c terli cerca dlilli rliii-
tniiiio directo foi-se traiisniitindo 16illetro ci,ili :,
nos descendciites dessa fariiilia, aproxiillatla driis
eillbOi'a p o r vezes s e t ~ ~ e s s e i i i
qL1il~illeti.osquadraci(is, acllaii-
oiigirladOqllesiões e pleitos, do-se q ~ i i l t e quiloriletr~)sriis-
clitre esses descetidciites, aci.rca tpilcisc\s Liii srlr;igciil (jratldc.
cla ligitima posse d a s niesntas E rodeada d e llliiitos
illias, que i10 entretanto s e con-
servnraiii seinpre coriio pioprie-
,
clade da familii d o s Teireiras Ilheii Peqneiio ~OitliCcidOt:iiii-
Caiados. E m 1803 pcrtei-icia1-i.i bclll pelo Iiolllc pitão Pe-
qiierio. Em i r e a b a terceira
'Ias a *lia
posse
fillio João Teixeira Cribral e Fica
passallc'O 'In 1816
aos fillios deste
I ililota d o griipo das Çelvagrlls.

Illieti
picixiinaiiiriite sitiiado d o
Grande, d o qual e s t i sc-
Coiistaiitiiio e João Cabra1 d e parado por c a c ~ i o i i ~ci s
N<iro~illa,qiie n venderai11 a Liiis qLiilililleti.u e meio r i iiiCdii.
peiicdias. NAo chega ~iiii
c<iillpri-
da Raclia hlaclindo, eni 1004,
peitcnceiido Iioje ao Fillra deste, inento por iiieio quilúnicti.ri dc
(10 inesino iioinc. larp~ir:~.O Illieu Grande e o
Atalaia (Pico dn I. Pcqtiena
Illieu Peqlieiio encoiitraiii-se iio
clevayfio, a oeste da Selvageiii esli-eiiio cluelas
siidotste d o griipo (i:(-
iilias.
Graiide, sobiaiiceira ao iiiai..
*talaia (F>onta 'Ia). A oéste Palileiros. Peclllelios illic~is,
da Selvageni Grande, se el1col.i- qLie ficanl ao llcirte e a pecllieiia
ira esta salierlciii d a ,,ia.. distancia tla Se1vaqn.i Gialidc..
ritiiila. Algiilis dão a Liri1 deles o noinc
Cuheço do Iiiferno, peqliena de P~zllirirotic Ucrlfro e a outr(1
saliencia d o litoral, ao sul tla O d"~~1/lciro 'Ie F'rn.
Selvagenz Graiide. Paradelas. A lista da Selv;l-
Estancin. Na etiseada d a s Ca- gcni Graiide, lia iiilla Pe(li1ella
garras, a obste d a Selvagem aiigra, conl acl~lelc noine, qLie
(ii.ande, no local cllnmad« a oferece 11111 ..jofrivcl nncorado~iro.
Pita0 Grande. V. Ilfzeu Gmrl- milhas d o Illieu Chão (Desertas),
de. 148 d o porto d o Funclial e 90
Pitão Pequeno. V. lllzen Pe- da ilha d e Teiierife. A Selvagem
queno. Grande é bastante alta e avista-
Ponta Negra. Saliencia da s e a mais d e vinta milhas de
costa inaritirna n o slil da Selva- distancia. Da s u a emineiicia
gem Grande. mais elevada, em dias d e Iiori-
Poiita do Risco, Pequena poli- sotites desaiiiiviados, descor-
ta a noroeste da Selvageni tiiiani-se mliito ao lotige as cu-
Grande. meadas d o pico d e Tenei.ife,ria
Ponta dos Toriiozelos. NO li- ilha d o inesiiio nome. Na sua
toral da Selvagem Grande, para maios exterisáo, mcde a Selva-
o lado d e Iéste, se encontra a gem Grande cfrca de dois c
ponta deste nome. meio cluiloinetros d e conipri-
Seivageiii. Vicl S c 1 v a g e n2 inento com a supesficie aproxi-
Gratzde. mada d e ciiicci q~iil6iiietrosqtia-
Selvagerii Grande ou simpies- drados.
mente Selvagem. E a maios d o Selvagem Peqiiena. Vid Ilhcu
grupo e"aclia-se situada n o ex- Grande.
tremo iiosdèste dele, ficando Selvagens (Illins). Vid Scl-
cêrca de oito millias afastado vflge/ls.
dos Illieii Grande e do Ilheu Tornozelos (Pico cios). Pe-
Peqtieno. Tem uma configura- qlierio pico d a Selvageiii Grnn-
cão aproxiniadanierite circular de, sit~iadoa léste da illia.
coiii o diarnetso d e duas inilhas. Veado (Pico do). Eii1iticiici;i
Conio jd estd dito, fica esta pe- da Selvagein pequeiin com cCrca
quena ilha a distaiicia de 132 de 140 riietios dc riltitlidc.
SUPLEMENTO
Agulha (Ponta da). V. De- porto do Fuiichal nos anos de-
sertos, a pag. 74. corridos de 1828 a 1932, acres-
Azeveda (Pico da). Elevação centando-se aqui as indicações
inontanliosa sittiada tia freg. ctas resumidas dfsse mesmo movi-
Achaclas da C ~ L I Z . itie~ito, refese~~tes ao ano pro-
xiino passado de 1933.
Baltiiiio. Sítio d a fregtiesia do
Curral das Freis~is. Navios d e carga ...... 408
Navios de passageiros 645
Cabouco. Sitio da fiSeguesia Navios.de t ~ i r i s m o . - . 89
de São Roque cio Faial. Total dos navios en-
c h g da vigia. Sítio pitoresco trados ............... 1.141
d a freg. da Q~iiiita Gr:rilde. Tonelagetn clos na-
cj1fio do castaillleiro. Sítio pi- vios de carga.. . . . 1.515.796
toresco da freg. da Calliêta. Tonelagem dos na-
Górregos. Sítio pitoresco da vios de passageiros 5.451.968
freg. do Seixal. Tonelagem dos na-
Cruz. Sitio cln fieg. de Sáo vios de t~irisnlo,..1.570.087
Roque do Faial. Total da tot~clagcin.. 8.537.857
Passageiros desem-
Eiicoritra. Sitio d a ireg. de barcados ............ 8.102
São Roque do Faial. Passageiros etiibar-
cados .............. 6.203
Funclial (Porto do). Nas pag. Passageiros em trail-
98 a 107, dá-se iiil~a ilota cir- sito .................. 130.083
c~instanciadado iiloviiiiento do Navios de turisirio iri-
1:UNCI IAL 366 i\IA I)EII{A

gleses ............... 62 coiiipilada pelo sr. Adolfo Coe-


N;ivir)s de tlirisnio lho, vaiiios deixar nestas pigi-
alemães ............ 1O nas consignada iiiiia nota das
Navios d e tarismo virias distancias, que alguns dos
italianos ............ 6 portos inadeireiises inanteeni
Navios de t~irisiiiode eritre si, toriiancio-se fácil o cal-
outras riacionali- culo das restantes distancias,
dades ............... 1O que, por brevidade, não ficam
Total dos navios de aqui indicadas. A medição c;
t~irisiiio............... 88 feita por niillias iiiaritiinns, cor-
Numero total de tri- respoiidctido cada milha a 1852
pulanteS dos 1.141 metros.
riavios entrados ... 144.139
Do porto d o F~inclial a
Iiistriição. (V. a png. 161 e Câmara d e Lobos ......
seg.). Seg~indo dados oficiais De Câmara d e Lobos ao
recenteniente pliblicados, C no Cainpariário..............
distrito d o F~iiiclial em que s c Do Campan~irio8 Ribeira
tiota Lima niaior percentagem d e Brava .....................
analfabetos, que estrí assim coni- Da Ribeira Brava di Ponta
p~itada,com relação a cada ceiii d o Sol ...................
Iiabitantes : Da Ponta d o Sol ii Fajã
d o Mar .....................
Da Fajá d o Mar h Cailiêta
Da Calheta ao Jardiiii do
Mar.. ............... . ...
Do Jardim d o Mas ao
Ladrilhos. Sitio da freg. da Paul d o Mar ............ 112
Ponta Delgada. Do Patil ao Pesqlieiro ...
Loriibo das Casas. Sitio da
2,3
Do Pesqueiro A Ponta clo
freg. do Arco de São Jorge. Pargo ..................... 0,7
Da Ponta d o Pargo ao
Maparicos (Pico dos). Fica Porto d o Moniz ......... 7,s
esta elevação nioiitanliosa tia Do Porto d o Moniz ao
região setentriciial da ilha d o Seixal ..................... 4,0
Porto Santo, para as bandas d e Do Seixal a S. Vicente.. . 3,O
les-s~iéste. De São Vicente ri Ponta
Madeira (Portos da).-V. a Delgada .................. 316
pag. 238-Socorrendo-nos da Da Ponta Delgada a S ã o
Tabela das distaiicias niaritimas Jorge ..................... 4,O
d o arq~iipklago da Madeira., De SQo Jorge a o Faial,,, 3,2
Do Faial ao Porto da Cruz 2,5 Pico do Arvoredo. Sitio pito-
Do Porto da Cruz h Poii- resco da freg. d o Caniço V.
ta de São Loiirenço ... 9,3 Arvoredo.
Da Poiita de São Lourrn- Pico da Azeveda Sitio da freg.
ço ao Caniçal ............ 4,O das Achadas da Csiiz.
Do Caniqal a Macliico ... 1,6 Pico do Caiihrio. Sitio pito-
De Machico a Santa Cruz 4,3 resco d a freguesia de São Jorge.
De.Santa Cruz ao Porto V. i'crnário (Pico do).
Novo ..................... 2,O Pico da Raiiilia. Sitio pifo-
Do PortoNovo ao Funclial 5,9 resco da freg. de São Jorge.
Do Porto do Funclial ao Poiiiar Novo. Sitio da freg.
Porto Santo (ancora- d o Estreito de Câmara de Lo-
douro) .................... 40,5 bos, próximo do Jardim da
Do Funchal ao Illieu Chão Serra.
(Desertas) .............. 19,O Poiita rle Catarilia Pires. Sítio
Mo~iteVidio (Pico do). A oes- pitoresco da freguesia do Fnial.
surloéste da região nibdia da Porteia. Sitio pitoresco cla
illia d o Porto Santo, e11coi1ti.a-se freg. do Faial.
uma eniincncia q u e teni aqtiele Portiaho. Sitio pitoresco da
noine. -
freg. dos Prrd~eres.
Popuiaçãa. (V. a pag. 273 e
V Norte (Polita do). Saliencia seg.) Coni i\ p~iblica(;ãorecente
da costa tnaritinin na Deserta do censo da popiilação do
Grande, prcíxiiiia do bocllieiriío, nosso pais, realisado no fiiii dci
que separa csta ilha do Illieii ano de 1930, podeinos apre-
Clião. sentar aqui a relação coinpleta
do niiniero de habitantes de
Patim. Lugar central c muito cada iiiiía das freguesias do
iiiovimentado no sitio povoado distrito, segtiiido os dados que
das Vizinhanças da Igreja d a acabam de sêr publicados pelas
freg. do Estreito de Câmara de respectivas estações oficiais :
Lobos. Halill,
Pau Braiico. Unia das eleva-
ções motitanliosas sobranceiras .
Conrcll~oda Calheto ,. 21.990
A povoaçáo do Curral das Frei- Arco da Calheta ......... 5.768
ras. Calliêta ..................... 4.384
Pé da Corrida. Sitio povoado Estreito da Calhêta, Jar-
da freg. de São Vicente. 14 f. dini do Mar e Prazeres 4.938
e 49 11. Fajã da Ovellia .......... 2.460
Pico do Arco. Sitio pitoresco Paiil do Mar .............. 1.728
da freg. do Arco da Calliêta. Poilta do Pasgo .......... 2.712
I'OI>ULACÁO 368 RIBEIRA DO RAPOSO

Concclho dc Cam. Lobos 21.806 Co~icelhode Sarzttrtza... 10.908


Câmara de Lobos ...... 11.120 Arco de São Jorge ...... 672
Curral das Freiras ...... 1.920 Faial ...................... 3.226
Estreito de C. de Lobos 7.280 Santana .................... 3.430
Quinta Grande ............ 1.486 São Jorge .................. 2.524
Concelho do F ~ ~ ~ t c...h a68.030
l São Roque do Friial ...... 1.056
Santa Luzia ............... 7.468 Conc. de Saeta Cruz ... 24.852
Santa Maria Maior ...... 10.148 Agua de Pena [2.a parte] 356
São Pedro ................. 10.588 Cainacha ................. 4.578
Si. ........................... 3.166 Can-iço...................... 6.274
Monte ...................... 5.382 Gaula ..................... 3.670
Santo AntUnio ............ 11.692 Santa CSLIZ............... 8.892
São Gonçalo ............... 6.040 Saiito da Serra [2.a parte] 10.82
São Martinlio ... :........ 9.438 Cone. de São Vicente ... 9.684
São Roque ............... 4.108
Boaventura ............... 2.430
Concclho de Machico ... 17.936 Ponta Delgada ........... 1.794
Agua de Pena [I .li parte] 1.112 São Vicente .............. 5.460
Caniça1 .................... 848 Popiilação da cidade do Fuiichal
iMacliico ....................10.114 Ano Haliil.
Porto d a Cruz ............ 4.510 1864..................... 17.677
Santo Antonio da Serra 1878..................... 1 9.752
(1.a parte) ............... 1.352
1890..................... 1 8.778
Cone. do Ponta do Sol . 13.290 1909.................... 20.844
Canlias e Madalena do 1910................. 24.687
Mar ..................... 6.040 1920 .................... 24.238
Ponta do Sol .............. 7.250 1930..................... 3 1.352
Conc. do Porto do Mo~ziz 5.062
Porto do Moniz, Aclia- .
Rebela Ao ponto de conves-
das cla Cruz e Ribeira gencia da Estrada do Conde do
da Janela ............... 3.912 Carvallial com o Caminho cio
Seixal ........................ 1.150 Palheiro e aos seus mais pro-
ximos arredores. dá-se comli-
Conc. do Porto Santo ... 2.494 mente o noine de Rebela.
Porto Santo ............... 2.494 Ribeira Tein.te.iião.caias . Si-
Cone. da Ribrisa Brava 16.394 tio povoado da freg. do Porto
campanário .............. 4.864 da Cruz. nas margens da ribeira
Ribeira Brava ............ 6.988 daquele nome .
Serra de Agua ............ 1.S64
Tabúa ..................... 2.678
.
Ribeira do Rapas0 Sitio pi-
toresco d a freg. da Calhêta.
RIBEIRA SECA 369 VIGIA

Ribeira Sèca. Sitio povoado Porto Satlto e 1 0 o pequeno


d a freg. de São Vicerite. grupo .das Desertas.
Roclião. Sitio povoado d;i Em vários docriii-ientos de
freg. d o Arco da Calliêtn. csiraçter oficial e aintia receiite-
merite ao .Censo da Popula-
ção., publicado no ano cor-
Saiita Maria (Porto de]. PrO- rente de 1934, s e diz que a su-
xinio da ponta do mesmo nome, peificie da ilha d a Madeira e de
i10 Ilficu Chão (Desertas), til- 740,Ic262cj~iilón~etros qliadrados
contra-se iiin peqcieiio porto, e a d o Porto Santo de 4Slk"7.
que dista dezanove millias da O arquipélago da Madeira,
baía d o Ftinchal. afora as cidacies de Lisboa e
Superficie. Sc?o bastante di- Porto, e a região do nosso pais
vergentes os calctilos feitos em qiie é maior a delisidade da
acerca da superficie de todo o popiilação, dando o *Censo))já
arquipélago e eiii especial cle citado o niimero de 270 habi-
cada uma das ilhas que o coni- tantes por cada quil011ietro qlia-
põeiii. O dr. Alvaro Rodrig~ies drado para a época act~ial.
d e Azevedo, que versoti êste Halillaiiles Iior iliii16-
assunto coni alguiiia largueza, Ano iiielro yiiailrado
n o notavel artigo do Dic. Ll~ziv. 1864'. ................. 135,9
Porf. If., diz que alguns autores 1878.................. 160,2
computam em mais de mil qui- 1890.. ................ 164,5
lometros quadrados a Area glo- 1900. ................. 184,s
bal d o arqtiipélago, tendo-se 1911 .................. 208,s
posteriormente admitido que 1920.................. 219,G
essa superficie se calculava ein 1930 ............... 270,3
torno de 800 quilómetros, e ter-
mina por afirinar que os cal- Vale do Capitno. Sitio pito-
culos niais recentes e qiie jiilga resco da freguesia da Qtiiiita
mais aproxitnados da verdade Gratide. . X

dão a todo o arquipèlago uma Vereda. Sítio da freguesia do


superficie de 560 quilónietros Arco de São Jorge.
qtiadrados, tendo 500 q~iilónie- Vigia. Sitio pitoresco da frcg,
tros a ilha da Madeira, 50 a do do Faial,
Alguinas erratas
Pg. 37, col. I , lin. 17. Eiii vez cic .sítios povuíidos sZo o*, leio-se
<<sitiospovo;idos sáo os.
fjg. 47, col. I , lia. ,?I. Eiii vez de ~elev~ição
iiioiitnriiio*,leia-se .ele-
va<;loriioiitaiiliosa~
Pg. 49, 601. I , linll. 1.9. Eiii vez dc (ciio iiiCs de Marco)), leia-se .i10
niês de Agosto.
Pg. 67, col. I, lin. ziftilnn. Eiii fez de eficg. dos Caiilirtsn, teia-se
afreg. do Caiiiçon
Pg. 72, col. 1, lirz. 23. Eiii vcz cie *a oCste d a praia*, Icia-se .a
t h t e da praia..
Pg. 83, col. 2, lin. S. Eiii vez ile atcirciios coiifiiirintesn, leia-se .li-
iiiites confinantes~
Pg. 171, col. I , lbz. 16. Eiii vez de a12 a 16 iiiillias por liora*, leia-se
c 16 tiiiilias por dia, .
Pg. 237, col. I , lin. 9. Eiii vez de (cqliaiilris vezes aiiin", Icia-se
sqLiaiitas Veiilis :trii:tn
Pg. 248, col. 2, lin. 8. Eiii vcz dc e1200 oa 1200. Icia-se .I200
OU 1300n

....
Pg. 306, col. 2, lilz. liltinia. Eiii vez clc
leia-se .que eiitesta coiii a estrada ;I qtie
uii qiic geraliiienfe se C\ ri....,

Pg. 322, col. I , INt. 2. Ein vez de eties e iiieio q~iil0nietros~,


leia-se
*dois e iiieio quilóiiietros~
Pg. 324, col. 1, lin. 7 e SI. E111 vez d e cÇas:is Psóxiiiias~,leia-se
s Casais PiVxiiiios~

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