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Dos Arq~icóliigosPnitiigiicses
1834
E D I ~ Ã ODO AUTOR
FUNÇHAL
Trahallios Iiistóricos do autor:
NO P R E L O :
X Diocese do Furiclial-(S~il~sitlioslxii.:~a s ~ i liistóiiri)
~i
--
EM P R E P A R A Ç Ã B :
ri Antiga Escola Médico-Cirurgica do Fuiiclial-(ik\oiiograFia Iiistóric~i)
COMPOSTO E IMPRESSO N A S OFICINAS
DO UDIÁRIO DA M A D E ~ A Y , AVENIDA
DO DR. ANTÓNIO J O S ~D E A1,MDIDA
FUNCIIAL
Abegoaria. Sitio povoado (L?) a Enseada da Abra, que de todas
d:i fregiiesi:i d o Caiiiço, qLie as pequenas enseadas da Ma-
~ibrarige44 Fogos coni 252 lia- deira é a mais ampla e de lllaior
bi tarites. reentrancia, fori~iandouma baía
Wùoharas (PLcodas). Fica esta relat;varnente espaçosa. No pe-
clcvnç9o inontrinliosa (1453 me- riodo d o governo pornbalii~o
ti.os de riltitiide) no sitio do projectou-se construir nessa en-
riicsiiio tiome da freguesia da
Cainaclia.
Abra (Enseada e Porto da).
I seada LIIIIporto militar e respec-
tivo arsenal, e iio primeiro quartel
do século passado tambem se
No litoral-sul d a Ponta de São agitou a ideia de estabelecer
Louienso, cntre a s poiitas da ali um pequeno porto de abrigo.
Abra e do Furado, encontra-se Além duma praia o ~ iCalhau,
((I) Nas p~iblfcações oficiais res- nos Sifios Povoados. Notaremoç
peitaiites a o Ceriso da População, ainda qiie os Sitios Povoados, aqiii
:icliani-se a s Paibqiiias clivididas eiii referidos, são os niesnios que veem
PovoaçBes, correspondeiido estas iiiencionados no .Censo da Popula-
;iproxiiiiadaiiiente a s qiie nêste aDi- 30 de Portugal* do ano de 1911»
eioiiHrio~~e l i a i i i ~ ~ ~Silios
~ios ~ovondos, !parte rr pg. 372-378), cujos nomes
;icoiiiodando-nos assim a nianeirt? foraiii, por sua vez, integralmente ex-
rnais coniiiiii conio tieste arqiiip6lago traídos dos Rois dos Paroguiatios,
s8o desigiind:is a s diversas povoa- existentes eni todos os arquivos das
ções. Indicarnos coni os simples 110- igreias paróqiiias da Madeira. Foi
incs d e Sitio ou Lugar o s peqltynos tambem êsse volume do #Censo da
povoridos ou locais d e restrita area, Popitlação~,que rios forneceu o nu-
qlie iiiereçaiii ser niencionados por iriero dos fogos e habitantes referente
qiinlqiier circunstaiicia nprecinvel, fi- a cnd:i Sifio Povondo.
círiido cstes seiiipro ci~corporados
ABRA 2 ACI IAUA
Bispo, Pico etc. I'ossui ~iiiiape- Pieciacle, cltic tcvc seus capelães
quena psaia de pedregosos sei- privativos e qtie tninistravain
xos, que Ilic serve cie porto e os serviços religiosos aos habi-
que é geraliiieiite de acesso bas- tantes destc lugar. Por alvará
tante dificil. Pr6siiiio da costa régio de 25 de Dezeiiibro de
niaritima existem LIIIS peq~~efios1676, foi ali criada uma fregue-
e insignificantes ilhcus, que al- sia a~it61io:iia,ficando com sede
guns denominam Illieus da Pori- na refericln capela. Ignora-se o
tiiiha. O orago da freguesia do ano da coiistruçc?~desta, n-ias
Arco d e SL?oJorge é o patriarca parece ser bastalite antiga, pois
São José, ficando no sitio clia- qiie era jli adiantado o sei1 es-
mado da Igreja a respectiva tado de ruina, quando da cria-
Igreja Paroquial. No sitio dos çáo da paroquia. Sessenta e
Casais acham-se instaladas e tantos anos inais tarde proce-
funcioriam u n a escola niixta ofi- deu-se a edificação diinta nova
cial de ensino primário, a Esta- igreja, de mais amplas propor-
ção Postal e a Cabine Telefo- ções, porque a primitiva capela
nica. E talvez esta paroquia a se achava inuito arruinada e era
mais fertil de toda a costa se- jii de dirnensõcs bastante aca-
tetitrional da Madeira, e gosa nhadas para o dese~ivolvimento
durn cliriia ii~uitosurivc e tein- da populaçáo, tendo sido solene-
pesado, devido especialineiite iiierite benzida i10 dia 19 de
aos altos riioiites quc a circuri- Março de 1744. O sítio cia Que-
daní e a abrigam dos ventos brada desta freguesia formou-se
que soprani do interior da ilha. ein virtude d1111i rcsvalametito,
A sua pop~ilaçãoé de 617 Iiab. eni grande extensão, de terrenos
e tem 148 fogos. dos sítios adjacentes, dando-se
T o d o o território que actual- a circunstancia de várias casas
mente constitui esta freguesia de habitação serem arrastadas
pertenceu á paroquia de São a distancias relativainente gran-
Jorge, ate o ano de 1676, em des sein ficarei11 arruinadas. O
que então dela se desrnembrou. facto vem narrado desenvolvi-
Formava uma pequena povoa- damente no Elucidário Madei-
ção, que i~iontaiitias elevadas e rense, da nossa co-autoría (1-74).
o Oceano que a lirilita pelo norte, São naturais desta freguesia An-
inteiramente a isolavam das fre- tóllio Janilário Moderno, seu
g~iesiasconfinantes de São Jorge fillio o dr. António Jan~idrioMo-
e d a Boaventura. No sitio, que derno e o professor e escritor
Iioje s e cliarna dos Casais, exis- Atitóiíio Gil Goines. Tainbeil~
tiu unia pequena capela da nasceu nesta paroquia o celebre
invocação de Nossa Setiliora da 1 trovador popular Meni~clGoii-
ARCO DE SÁO JORGE 18 ATIGUIM
fia utri lugar qiie tem aqliêle Covces. Lugar, dctitro do si-
Iloltle. tio dos Terreiros, na freguesia do
Cova Giratide. Lligar e eleva- Canipa~iii.io.
ção montanhosa 110 planalto do Cruz (Pico da). Pico do alti-
Paíil da Serra. tude d e 936111 situado entre as
Cova do Moinlio. Sítio povoa- freguesias d e Cârnara de Lobos
do da freguesia de Gaula. 8 f. e do Estreito. Do seu ciiine,
e 27 h. abrange a vista ~1111an~ploe belo
Cova das Pedras. Sítio po- panorama sobre várias fregue-
voado da freg. de Santa Crriz. sias.
16 f. e 88 li. Cruz (Pico da). Etnitleticia da
Cova do Pico (Can has) V. Vale freg. do Catnpariário coin cerca
c Cova do Pico. de cein iiletros de altitlide.
Cova da Roda. Sitio pitoresco
da freg. de Saiitana. Cruz (Pico cla). Elevação mon-
Cova da Velha. Sitio povoado tanliosa próxiriia do litoral, na
da freg. do Campai~ririo.6 f. e fieg. de São Martinlio, a cerca
32 h. de 263 inetros de altitiide, donde
Covão e Paiiasqircira. S í t i o sc gosa iiina surprecndet~tevista
povoado da freg. do Estreito de sobre a costa maritiliia e anfi-
Câmara de Lobos. 82 f. e 593 h. teatro do Funclial. Unia pequeria
Covas. Sitio da freg. do Cam- estrada, recentemente co~lstri~i-
panirio. da, clá fácil acesso ao crrrnc
Covas. Sítio povoado da Freg. dêste pico. A eizteslar c0111 a sua
do Faial. 43 i. e 170 h. vertente-norte, cricontra-se a
Covas. Pequeno inorro da Carreira de Tiro do Fiiiiclial. Já
freg. da Madalena do Mar, ein foi conhecido pelo nome de Pico
cujo sopè estão cavadas umas do Telegrafo.
furnas que servem de habitação. Cruz (Pico da). É unia das
Covas (Pico das). Elevação mais altas eminencias que torne-
tnontanliosa na freg. de São jam a freg. da Serra de Agiia.
Jorge. Cruz (Ponta da). Um pouco
Covas. Sítio povoado da freg. a leste da Praia Forinosa e a
de Santana. 19 f. e 65 li. oeste do Ilheu d o Gorgiilho, no
Covas. Sitio povoado da freg. litoral da freguesia d e São Mar-
de São Jorge. 8 f. e 49 11. tiillio, encontra-se a chamada
Covinhas (Ponta Delgada) V. Ponta da Cruz, que por muitos
Pico e Covitzkas. é considerada o extremo oeste
Covóes (Pico dos). Pequena da baía do Functial. Existiu ali
elevação montanhosa e lugar uin pequeno reduto, Iioje des-
pit~rescocla freg, dos Canhas. nmntelado, Ericontrti-se rias siias
CIZI:% 68 CURRAL DAS FREIRAS
Faj,? <ia Ovc11ia. Sitio povozi- cão de M;isia. Fiiiicioiia iitste Iii-
clo da ficg. ela Frijã dri Ovcllia. 1 gai- uina escola oficial iirista dc
38 f. e 170 li. c~isiilnpi~iiii:iiio. 33 f. c 124 li.
Fajií dos Pacàres. No litoral cia Fajã Redonda. Sítio paio-
1
fregticsia do Caiiipaiiiirio, cn- qiiia cia 1iilscita da Janela.
Fajã Fiedoiida. Sitio ,povoada Fullca de Baixo. Sitio povoa-
da freg. da Serra de Ag~ia.9 f d o da freg. da Boaventlira. 28 f.
L.
1926 882
E d e 520 rnillias a distancia 1927 918
838 :::8;:53
n qiie s e encontranz o s portos
de Lisboa e d o Fuiichal, ficando Cotlvbln advertir qLiC 0 no-
este úItillio aproxiriladamente tnvct decrescimetito qiie s e nota
;if;lstado 350 inillias d o Cabo no inovitiiei~tod o porto d o Fun-
Ca1itin.i (V. este noine), 1220 de clial, tio periodo decorrido desde
Plymo~ith,1330 d e Soutliatnptoii O ano de 1914, foi devido gran-
e 1430 d c Liverpool. de conflagração europeia, que
E d e verdadeiro iilteresse e I afastou da Madeira Uni numero
rcconl~ecida ~itilidade apresen- consideravel d e einbarcaqííes.
t;tr-se acy~li uina tiota circiliis- Esse movimento tein ido sempre
tnnciada d o movimento d o porto progressivalne~lte autnentandol
d o Funclial tios liltinios anos, ]nas não alcailçou ainda o
~ l ã o s ó para aclllilatar-se d o envolvimetito que chegou a atin-
dcsellvolvillento coinercial e gir, anteriormctite aquele periodo
t ~ ~ r i s t i c overificado entre tios, de tempo, c0111 respeito ao ['LI-
mas ainda para servir d e ele- tnero de navios entrados.
inentos d e estlido acerca dos Relativaiiiei~te aos illtifnos
nielliorainentos que tiuiii futuro cinco anos, fora~l-llos obse-
prb~il110teriliam ainda, porven- quiosatiiente fornecidos na se-
tuia, d e realisar-se delitro d o s li- cretaria d a Junta Autononia das
itiites d o nosso porto d e abrigo. Obras do Porto dados nluito
Eis 0s dados, 1lã0 colllpletos interessantes e circu~~stanciados,
mas ja bastalite el~icidativos, que em seguida apresentalnos;
1()I l;[JNCl IAI, (,/1(11fi[ ~Iufoi~oi/f~~
Fuclinl Iiinnle o ano de 1921 ..-." - --
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I 101.050
TRAFEQO DE CARQA
Carga diversa Abastecimento aos navloe
Eiii navios estrangeiros......
....... ............
.. i
Carvão em regimem de drawbaok
a riacionais de Loiigo Curso ......... CarvZo ciiiliarcado ..................... 33.385
Embarcada.. , .: c Grande Cabotarreiii
dcseiiibarcado ..,.:. ............... 26.331
toiicliidii~
di
Desembarcada
" I1
i
nacioiiais de Longo Curso . . . . . .
6 Grande Cabolageiii
Einbarclric clc rigtia ~iotavcl ...................... 37.858
'i-otiil.,,,,,.,,.., .,.,,.,,.,,. $17,574
loiiclaclii$
n
i Sonin ...... 67.4W a
Sonia de navios de coinircio a vapor ....................
(I
t:IJNClIAE (Purto)
prosperidades do arquipélago
madeirense é a industria agri-
cola, sobresaindo nela a cultura
viticola e a da cana sacarina,
com as suas correlativas in-
dustrias e o respectivo movi-
mento comercial que Ihes aiida
anexo.
O comércio d e exportação
de viiíhos representa, pois, um
valioso elemento de riqueza, de
cujo prodiito, saido pela riossa
alfândega, damos uma estatistica
respeitante aos ultimos vinte
O iiiais importante factos das anos :
qliisi ern frente tla Riin d a Bela gildo Capelo e por Itste k la-
Vista. Toiiiou o nome do ilustre deada pelo Teatro Mai~~iel de
murleirtiiisc, qiie tiillia casa so- Arriaga e pelo Jardim Munici-
laretiga nas siias in~ediações pal. O seu nome representa uin;i
(1 829-1 902)--S. P. merecida tiomenage!ii prestada
Colzde clo Carvalho1 (Bêcn ao mais iliistre e beneinerito
do). Na Rua d o Conde do Car- goveriiador civil qiie tetn tido
valhal-S. M. M. este arquipblago (1 846-1852). A
Conde cio Caii~nlhal(Rua o ~ i repartição d a Capitania d o Porto
Estrada do). Vai desde a Ram- está instalada nesta sua e nela
pa Migiiel Rombarda atk o Ca- sc ei-~colitrauni teiiiplo das sei-
niiiil~i) do Pallieiro Ferreiro e tas calvinistas-S. P.
esteiide-se aiiida atd d estrada Colzsfifuição (Praça da). V .
que cond~iz B Igreja de São Doutor Maniiel de Airiagn (Ave-
Gonçalo. l'oiiiou » iiotiic do nida do).
titlilai. madeircrise, o 2.0 Conde Cotzvcnir/zcia [Travessri da].
do C;irvallinl (1 831-1888), qiie Coni~inica a Avenida cle Joáo
foi a mais abastado proprietirio de Deus coni a Rua do Do~itor
clêste arq~iipélagoe antigo pre- Costa Ferreira-S. L.
sidente da Câinara Mtiiiicipal Coronel Ciirzl~rr(Beco do).
dn Fiinclial-S. M. M. Na rua d o niestno iioiiie --
Conde do Carvall~trl (Tra- S. M. M.
vessa do). Da Estrada do nies:no roronel Cunlia [Rtia do].
liorne ati' d Travessa de Sao Fi- Da R~iada Rocliinlia à dc João
lipe-S. M. M. Maria Moniz. 'rn111o11 o iioine
Cnncgo A(frcdo Ccsar tlc d o coroiiel Doniiiigos Alberto
Oliveira (Rua do), iiiais coiilie- Cunlia, falecido eiii 1892, qiie
cida pelo nome de Rua tias Di- ali teve resideiícia-S. M. M.
ficiildades. Fica entre as r ~ i a s Corpo Slrnto [Largo do]. Pe-
Trinta e Uiii de Janeiro (Arvo- qireiio largo em frente da capelri
res) e Primeirn de &\aio (Poni- d o inesnio nome, que coinunicn
Iml). Foi-llie dado o nome durn cotii a R ~ i ado Portáo de São
iiiacieisciisc, que niuito se dis- l'iago. A peqlien:~ capela ali
tinguiu coriio oraclor, jornalista existente 6 das 11lais antigas da
e paila~iieiitar(1840-1908). Teve Madeira, datando a siiri cpns-
o iioine antigo de Rua dos Es- triiçáo do terceiro q~iartel do
coiisos-S. L. skc~ilos v . As s ~ i a simediaçóes
Cor~sellzeiro José Siluesfre pelo laclo sul e a cotifinar com
Ribeiro (Rua do). Da riia das a praia tiveram o nome de Cabo
Fotites A Rua Nova de São Pe- do Calliati, que perduro~idu-
dro. Atravessa a rua EIertneile- rante skculos-S. M. M,
FUNCHAL (Rot~iro) 133 FI YP-JC'HAL (Rafriru)
fiitidada por Aiitótrio 'I'clcs rlc capela qiie ali existiii dctlicada
Meiiezes, fio a n o d e 1682. A rua, a N. S. das Aiigtistias e coris-
ariterioriiietlte A graiidc aluvião triiicla, cri1 1662, por Diogo d a
de 1803, psoloiigava-se atC h Costa Qiiiiital. Alérii d a itia, to-
criibocadura d a acttial Rua de marain o iioiiie d o sitio uin beco,
Latiiio Coelho e era ali qiie s e uiiia travessa c iiiais tarde o Ce-
eiicontsava o aritigo cdificio d a iiiitério. Foi posto o iioriie actlial,
Iiospit:il, qiic pcrinancceii ncste ciii hoinenagcrii ii imperatriz
local desde o s anos de 1485 ate Dona Ainclia, vitiva d e D. Pe-
n ano d e 1687. Desta circiiiis- d i o I V , qiie cm 1852 cllegoti ao
t;iiicia Ilic provciii o tionic de Fuiiclial, acoiiipanliada de sua
Riia d o Hospital Vellio. Priiiiiti- filha, a priiiccsa Doiin Maria
v;imetitc teve o iioiiic de Diogo Ati~élia, afectada duriia grave
Afonso-S. M. M. cloença piiliiionar, indo residir
lLqrcji/zha (Largo da). Foi- lia qtiiiita de Nossa Seiiliora d a s
ttiri-se iini pcqticiio largo, iio Aiigustias, iiiais coriliecida pela
poiito d e convergcticia d a Ruti Qtiinta Laiiibert, existeiitc nesta
tio Doiitor Câiiiara Pestana coin rua, oiidc a riialograda pririces;i
ii Rua CIO Doiitor Vieira, qiie iiiorscu, ~ i odia 4 d e Fevereiro
teiti o iioii~c d c Igrejiiilia, por dc 1853. E111siin iiieiii6ria1 tilaií-
Iiaver ali cxisticlo iiiiia capela, dou a iiiipcralriz coiistruir um
cied'cadn ri N. S. da Picd:icle c grandioso edificio, destinado i
coiistruida ciii 11313 por Doiiiiii- iiistaiaqão duiii Ii«spitrtl para
qos Rodrigues Garcks, niaii- tiibcrciilosos, qtic recebeii o s
dac~aciciiiolir pela Câiiiarii Mu- priiiicisos docntes a 4 de Fcve-
1
iiicipnl, iio a n o d e 1836, para reiro de 1862 e q ~ i eteiii o nome
alargrimciito ciaqtiêlc local, que de ((Hospicio da Princesa Doiia
era ern extreiiio acaiiliado-S. Maria Ainélia~. Atiexo a êste
Ilheus (Rua dos). Coiiieça iio Iiospital levanta-se uni Orfatiato,
poiito eiii qiic se eiicoiltraiil as qiie ftiiiciona cni edificio pro-
ruas d a Caboqueira e Alexandre prio e foi fiiiidado iio ano d e
Herculaiio e estende ate a Rua 1878 pelas Irii~ás cle Caridade
do Favila-S. P. d e São Viccnte de Pa~ilo.Eii-
Inzpel-trfriz D o n 11 A~izilia. contra-se lia niesnln rtia o *Asilo
(Rua da). Alarga-se esta rtia d e Mendicidade e Orfãos d o
dcsdc a Rua ria Ponte d e São F~iiiclial~, fiitídado eni 1847 pelo
Lazaro ate a o Largo dc Ali- beiiemerito governador civil José
tónio Nobre, proxinio d a Ponte Silvestre Ribeiro. O cemitério
Moiitimeiital. Eiii outros teiiipos cliariiacio das Angustias, qLie
cin cliaiiiado o Cainiiilio das fica nesta iiia e serve as fregue-
Angustias, nome toinado diima sias da St, São Pedro e Santa
P1JI.JCHAL (R(1feir.o) 140 FUNCHAL (Rofeiro)
I
Nova de Süo Peçlro (Rua). Alnieida, que viveu na Madeira
Entre a Rua do Doutor Chaves no primeiro quartel do sbculo X I x
[Aranhas] e a Travessa do Frei- e que levantoii uiii mapa geral
tas. Fica nesta rua a casa de da Ilha da Madeira, que existe
caridade conhecida pelo nome na Biblioteca Municipal. Nêste
d e Casa dos Pobres Desampara- Bêco encontra-se a séde do
dos, fundada em 1895 por Jose Patsonato de São Pedro, com
Fernandes Velosa-S. P. escolas gratuitas, cinema e tea-
Onzelns (Rua do). Vai do tro. -S. P.
Larguinho de Scío João [Praça Pedro José de Ornelas (Ave-
d e Tenerife] à Rua d o Hospital nida). Comeqa no ponto de en-
Velho-S. M. M. contro das Ruas do Alferes Veiga
Oudinòt (Rua do). Fica na Pestana e de Elias Garcia e esten-
margem esquerda d a Ribeira de de-se ate a Estrada da Levada
João Gomes, entre o Campo de de Santa Ltizia. Teni o nome
Miguel Bombarda e a Praça dos duin presidente da Câmara Mu-
1:LINCt lhL (Roteiro) 146 1,IINCI i;\[.(&otciro)
i
constituidas por senlioras, desti- instalada em edificio próprio,
nando-se especialmente a bene- destinado para êsse fini e para o
ficiar ii cliaiiiada pobreza enver- o Museii Regional de Ciencias
Natiirais, possuindo cêrca de naco, Romeriia, São Dotiiiilgos
trinta inil vol~iiiics. O Batalhão e Polonia.
de Infaiitaria t1.o 25 e o Semi- Ec1csiasfiro.s (Serviços). V.
fiArio L)iocesatio teem biblio- o arfigo Frrrzchrrl (Diocese do),
tecas para uso privativo dos devendo acrescentar-se que cada
iiiesnios. Existem a importante uma das citiquetlta freguesias da
i~ibliotéca particiilar do Clube Diocese é servida por irn~ pá-
InglOs e a que teni o noine de roco e as niais popriiosas por
aBibliotkca Utile Dulcim, que Lirn pároco e uin coadjutor.
pode sêr frequctitada nicdiante Fcrzendn rios (Serviços). São
a satisfaçáo duma niodica con- desernperiliados pela Direcção
tribuiqáo mensal. de Finanças d o Distrito, coin
Caixa Geral de De~~osifos,skde tio Funchal, e pelas Repar-
Ci.editu e Previde~icill(Filial da). tições de Finanças concelliias,
Esta Filial foi estabelecida na estabelecidas lias sédes dos
cidade d o Funcl-ial no ano de onze coricelhos em que se divide
1927 e desempenlia os serviçod o distrito. O qtiadro da Direc-
iespeitai?tes A Caixa d e Depo- ção de Finanças é composto
sitos ObrigatOrios, Caixa Eco- dum directos, nove oficiais e
no tiiica Portuguesa, Caixa Na- dois informadores fiscais. Cada
cional d e Crédito, Caixa Geral repartição de fazenda concelliia
de Aposentações e Monte Pio tem como cliefe o secretArio de
Oficial. O seu quadro burocra- finanças, sendo a do Funclial
tivo é coiriposto dum cliefe, um considerada como de primeira
tesoureiro, LI^ segundo oficial, classe e fazendo parte do seu
u m aspirante e dois praticantes. quadro burocrático um sub-
Consulares (Serviços). As cliefe, quatro aspirantes e quatro
diversas nacionalidades que, por informadores fiscais; as da Ca-
tneio d o s setis coiisulados, vice- Iliêta, Machico e Santa Cr~iz,são
consulados ou agencias consu- de segunda classe com dois as-
lares, teem representação nêste pirantes e um informador fiscal,
arquipélago são: o Brazil, Jn- e as d o s resiantes concelhos são
glaterra, Estados Unidos da de terceira classe com uin aspi-
América do Norte, RepUblica rante e i1111informados fiscal. Ha
Argeiititia, Aletnanha, França, em cada concelho uma tesou-
Espanha, Itália, Belgica, Dina- raria d e fitianças, com um fesou-
marca, Holatida, Noruega, Sué- reiro e um proposto.
cia, Bolivia, Chile, Guatemala, Florestais (Serviços). Tem
Grécia, Haiti, México, Libkria, 1 como chefe o engeiiheiro agro-
Panamá, Perú, Hungria, Venê- iiotno director dos serviços agro-
ziiela, Estónia, Fitilandia, Mo- noriiicos, um chefe de secretaria,
PUNCHAL (Serviços Plililicos) 160 FUNCIIAL (Serviços P~íblicos)
0s Meio l'a-
~ o ~ ~ , bApreseiitapao.
o
povoado cla frcg. d;1 Ribeira
Sitio
I Iliciio
~ ~ i l l ~ i i 1h10O
Fcirciro.
C 1lO
~
sítio ;i cripclii d e Saiitn Catiiriiia, IliCta. L2 f. e 123 li.
coiistrliidn por Rodrigo Ei1c.s I I O Loi~iboGrai~tle.Extciisit liiiil-
;i110 d e 1505. 215 i. c 8\13 li. V. hii ~ 1 i dii i ~ Irei:. d o Ciiiiiil tl;is
I/rzlc tia Bictr. Freiras s c cstciidc atL: o ciiiiic
Lom1)o d a Estrela Sitio ~?ovo:i- tlít sci-ra elas ~ l ' o r i i ~ i l i ~sciiclo
is~
I1
clo ci;i frcg. rla Calli6t;i. Encoii- coitiida por iiiiia cstr:idn cllic s c
tríi-se nêstc sitio ;i cnpclci tie dirige A fregticsia da Buíivciitui~a.
Nossa S c t i h o i ~clo~ Boiii S~icesso, Aiitcs tlc íitii~gii-se a ciliiicada
cclificacla p o r L O L I S C I Id~aOCostti s o r i ~ i l s biliisca-sc
, :i rs-
ciii l(i83. Ficav:i iicstc sítio a I ti.;icl:i, Ioiiiaiido t ~ i i itlos i.:iiiitiis
:iiitig;i capelíi d e N o s s a Seiilioríi a diiccçfio d o f'ico Iiliivo, que 6
cln Esti.clri, oiicle s e instaloli a o camiiilio preterido parti :i as-
sCdc d a p a r b q ~ i i a , por ocasião c'cnsão daqiiel;~ciiiiiicncia.
tla siia criação, coiiio deixdmos Lomiiùo Grariale. Sitio povoriclo
dit» 110 ai-ligo refcrciite i: frcgtie- d a frcg. de Sáo iioíl~icdn F;iial.
sia d a CalliCta. Taiiikeiii existili L) f. e 36 li.
n6stc sitio uriia cnpela do iiivo- Loriibo cla Igreja. Sitio povoa-
caçc'io d c S a i ~ t aQtiitcria, coiis- clo d a [reg. das Acliadris d a Crtiz
I,DMKO 11.4 IGREJA 188 LC)iiI\HW L)U h l O I j ) ? ~
ciii cltie fica a Igreja Paroclliinl. família Leal, de qtie Cste sítio
23 f. e 89 li. f0117011 O 110111C.
Lombo da Igreja. Sitio p0VOa- Eoinbo da Levada. Sitio po-
do da fseg. do Estreito d a Ca- voado d a freg. dri Ribeira Brav;i.
llieta. Costuma geralmente ser 23 f. e 115 li.
dividido em dois sítios : Igreja Eonibo c10 Lsiircniço. Sitio po-
Acima e Igreja Abaixo, coiiforine voado cla freg. do Fnial. 36 f. e
a sua sit~iação relativa a Igrcja 147 li.
I'aioq~iial. Fica nêste sitio a ca-
Loizibo do Mcio. Siti(->})ovciri-
pela de Nossa Sciiliora d n Cori- do da fscg. clo I'oi-to clo Moiiiz.
ceição, fiindada por Aiidré de 16 f. e 50 11.
França e Aiidrade, pelos anos
tle 1672, que foi séde duni dos Loinbo ctas Mercês. Sitio eii-
iiiaiores ri1org;idios d a Madeira corpoindo no sitio povoli(lo d;is
e que teve coino últinio adiiii- Floreiiqas, na f i ~ gclo
. Asco tia
iiistrador o 1.0 conde da Cal- Calliela, cl~ictoiiiou o noiiie d ; ~
qada (1812-1 906). Encotitrain-se capela d e Nossa Sciiliora d a s
neste sitio a Estação Postal, a Mercês, cl~ic ali existiu. V. Flo-
Cabine Telefónica e o Ceii-iitério renças.
Paroquial. 71 f. e 445 h. Loinàio dos Msiiiiios. Sitio po-
Lombo de João Boieiro. Sitio
voado da fieg. do Estreito d a
povoado da freg. de São Roq~ie Crilliêta, diviciido ncls lugares de
do Fuiiclial. 54 f. e 280 li. Moinhos Acima e Moirilios
Loinbo do Ju:ica. Sitia da freg. Abaixo. 73 f, e 463 li.
do Curral das Freiras. Lonibo dos Moiiiihos. Sitio po-
Loiitbo do Laiiieiro. Sitio po- voado da freg. clc Saiita Crliz.
voado d a freg. do Estreito da 29 i. c 156 li.
C;illieta. 70 f. e 319 li. Lomùo do Moleiro. Sitio po-
Lornbo das Laranjeiras. Sitio voado cla Ireg. ct;i Sesrn d e
povoado da freg. da Callieta. Apia. 35 f. c 146 11.
!)I f. e 387 li. Loiiibo dos Mosquitos. S i t i o
Loliibo dos Liais. Sitio da freg. pitoresco cin freg. d o Saiitu da
d o Poito da Cr~izencorporaclo Serra.
tio sitio povoado do Folliadal. Loiiabo do Mouro. Sítio iicis
(V. este noiiie). Fica neste sitio a altos da scrsa d a frcg. d a Ribeira
capela de São João Nepoiiiu- Brava, niide se eiicoiitra iiiiin
cetio, fuiidada por João Nepo- pequena casa para abrigo d o s
miiceno de Fseitas Leal, no alio viai~dai~tcs c por oíide clcvesia
de 1770. Prtjxiino da capela se passar ;i projectada cstradn,
encontra Liiiia excelente casa de ciestinadr~a ligas a Eiicumcada
Iiabitaçao, pertericente ~ antiga dc São Vicciitc coin n freg. d o
Posto d o Moiiiz, através d o Piiúl Ag~inde Pena e Santa Cruz, e
íla Sestx. com a s da levada Nova do FLI-
Lombo dos Palheiros. Sítio po- rado, que festilisa as terras d a
voado d a fieg. de São Roque d o freguesia de Santa Cruz.
Faial. I8 f. e 81 li. Lombo das Raizes. sitio p o -
Lonibo da Pereira. V. Ribeiro voado d a freg. d o Santo d a
de JOGO Go~tçnlves. Serra (Concelho de Santa CSLIZ).
Lori~bodo Pico. Sitio uovoado 14 f. e 24 li.
d a freg. (ie SAo ~ o r ~ 24 e . f. e Lombo dos Reis. Sitio povoa-
96 li. d o d a freg. d o Estreito da Ca-
Lombo da Piedade. Sitio po- Ilièta, etn que se encontra a
vo;iclo d a freg. d o s Caiilias. En- capela dos Reis Magos, fundada
coiitrain-se tiêste sítio a Igreja por Francisco Homem de Gou-
13aroq~iial,unia escola primr'iria veia, pelos aiios de 1529, q u e
d o sexo rriasc~iliiio e outra d o ali fez a séde do inorgadío q u e
sexo feniiniiio, a Estação Postal, instituiu e que mais tarde foi
a Cabine Telefónica e a sede encorporado na casa dos dona-
cluin Partido Médico. 194 f. e tái.ios da illia do Porto Santo.
829 li. Aclia-se tio mesmo sitio a ca-
Loinbo Qiieimado. Sitio po- pela da invocação de Nossa
voado d a Ireg. d a Ponta Del- Senhora do Livramento, edifi-
gada. 9 f. e 57 h. cada por D. Inicia Betencoiirt
Lombo Queiinado. Sítio da Perestrelo, no ano de 1860. Fun-
f i t g . d a Ponta d o Pargo. ciona ali Lima escola primária
Loinbo da Qiiinits. Sítio po- oficial d o sexo inasculitio. 62 f.
voado d a freg. d e São Gonqalo. e 200 li.
3 3 f. e 162 h. Loxiibo da Ribeira Funda. Sitio
Loriibo da Raiz. sitio d a fteg. povoado da freg. do Estreito d a
d o Santo da Serra, onde se en- Calhêta. 83 f. e 177 h.
contra utiia pequena casa, que Lombo da Rocha. Sítio da freg.
pode servir de abrigo aos qrre d a Fajá da Ovelha.
p o r ali transitain, e onde tam- Lombo da Rocha. Sitio povoa-
beiii s e faz a separação, para d o da freg. dos Prazeres. 42 f.
aqlieduio próprio, das i g u a s da e 193 li.
Levadit d a Serra, q u e irriga as Lombo do Rornão. Sitio po-
freguesias d o Caniço, São Gon- voado da frrg. do Campanirio.
çalo e Santa Maria Maios. Estas 12 f. e 63 h.
águas vecm ein coiuuin, até o ~ o n i b odo Salgo. Sítio povoa-
Lombo da Raiz, cotn as da le- d o d a freguesia da Callieta.
vada d o Jurical, destinada ás Com a invocação de Saiito
pns8cliiins d o Santo da Serra, Alitónio dos Milagres, encon-
tra-se ali, oiicie cliaiiiam o Vale ciilo, a que a niesina capela per-
dos Aiiiores, tiiiia pequeria ca- teticia.
pela, que t Iioje propriedade d c Lorinbo de Sí?o Loiireiiço. V.
J ~ v e i i a lliaiiiiiindo de Vascon- Sáo Loul.cnço (Fajã d a Ovellia).
celos. Tainbeni existiu neste sítio Loiiibo de SKo Tiago. Sitio pi-
a capela dos Santos Cosnie e toresco d a freg. d o s Catilias.
Damião, i ~ i n d a d ~eiii i 1651 pelo Loiiibo Segiitido, sitio povoa-
médico AiltOnio de França Cio- d o d a freg. d e S á o Roque do
iiies. Ainda ali s e ericontra, no Fiinclial. 4 3 f. e 212 li.
1~1garconliecido pelo tioiiie de Lonibo dos Serrões. Sitio po-
Cadeado, urna capela cledicada voado dn iieg. d o Estreito da
a São Fiiincisco Xavier e coils- Callieta. F~incioriaali unia es-
tiliida, no ano de 1693, por Ma- cola oficial d e ensiiio piiiiidrio
nuel da Silva Pinheiro. 218 f. e d o sexo feiiiiniiio. 44 f. e 224 li.
784 li.
Loiiiùo do Siiiião. Sitio povon-
Loiiiùo de São João. Sitio po-
voado da freg. cla Ponta d o Sol. rio d a freg. d a s Acliadns d:i
Nêle se encoiltrn a capcln cle Criiz.
Sáo Joáo, que deu o nonie ao Loiiibo das Terças. Sitio po-
Iiigas. Igriorn-se o afio d a sua voado cia freg. d a Po11t:i d o Sol,
priniitiva construçáo e quem oiide s e acha a capela d e Nossa
fosse o seu fuiidacloi. Era d e Senliora d o Monte, construicla
iiistituiçáo viiiciilas e pertenceu pelo povo ciii 1751 e aciesceii-
:to niorgado Diogo Berengiier tada n o alio d e 1775, tendo
cle Franqi, q ~ i eeiii 1871 foi Ligra- sido objecto d~iiiiagraricle pro-
ciaclo coni o titlilo de viscotide faiiaqáo no inCs d e Jiiiilio de
de São Jorio, tomado d6stc sitio. 1810. Existiu ali tima capela de-
Exislt. ali uma excelente casa c1icad;i 3 S á o Caetano, coiis-
de 1i3bitaçáoJ pertença d o antigo tiuida eiii 1780 por António de
iiioigadio. Caivallial Esiiieraldo e Alen-
Loiriùo de São João. V. Sã0 castre. Ficam n2ste sítio uiiia
jofio (Fajá d a Ovellia). escola oficial dc eiisitlo ele-
Lombo de São João. Sitio po- mentar e uni d o s ceiiiit6rios d a
voado da freg. da Ribeira Brava, paroqiiia.
qiie toiiiou o nome da capela, Lonibo do Urzal. Sitio povoil-
ali existerite, d a invocação d e d o d a fieg. clc Bonveiituia. 10 i.
Sáo Joáo Baptista. Ignora-se o e 55 li.
ano da sua primeira constiuc;áo, Lombo da Velha. Sitio povoa-
mas sabe-se que foi reedificada d o d a fieg. d o s Prazeres. 19 f.
eiii 1750 pelo alferes Toiiie João e 93 h.
Pirneilta, adniiriistrador do vin- Lonibos. Sitio povoado da
freg. da Miidnleiln CIO Mar. 17 f. Liigar. Sítio povoado d a fi-eg.
e 80 h. da Ribeira Brava. 64 f. e 321 li.
Longueira. Sitio povo~idoda V. Ribrim Brirvn (Vila da).
fieg. d o Campóriário. 10 f. e 9 0 li. Liigar de Baixo. Sitio povoa-
koiigueira. Sitio povoaílo da do da Freg. da Ponta do Sol.
frcg. cio Faial. 38 t. e 172 li. Fazia parte do iiiorgatlío d o
Loreto. V. Lonlbnda do Lorclto. Santo Espírito, coiii sede na
Loiiibada d o s Esi~ieraldos (V.
Loiirai. Sitio povoado da freg. Gste noine). Como pertcnçíi d o
d e Santa Cruz. 9 f. e 51 li. mesiiio viilc~ilo, existiu no sitio
Eoiirai. Sitio povoado d a freg d o Lugar d e Baixo uma capela
d c S ã o Jorge. 3 f. e 9 li. dedicada n Sarito Ai~tUiiioconi
Lourai. Sítio povoado da frcg casa de Iiabitaçáo adjunta, sendo
d e S ã o Viceiite. 6 7 f. e 262 h. uma e oritra deriioiidas pelos
Eourericiiiha. Sítio povoado novos proprietrírios, qiie a s re-
cln frcg. de Câniara de Lobos. edificaraiii iio alio de 1905. Na
Eiicontram-se ali cluas escolas praia, ti111 ~ O L I C Oaciilla c13 iinlia
oficiais d e iiistiuc;áo priiii;iria, de ríg~ia, eiicoiitia-se tinia pc-
Lima para cada sexo. 37. f. e qLie:ra lagoa, inandada coi~striiir
173 h. [.>elo Conde do Carvallial, cn-
Loiiros. Sítio da freg, do Es- riliecida pelo iioine d e cPof:i
treito cla CalliCta. das Taiiilias*, eiil que ab~iiirl;t-
Louros. Sitio povoaclo cln frcg vam êstes s:iborosos peixes. O
d e S ã o Goriqalo. Existiu iiêste sitio d o Lugar de Baixo Foi i i r j -
sítio u m a peqlieiia capela, con- tavelineiite alargado, iio alio tle
s a g r a d a a Nnssa Senhora da 1804, coin a cluCda duiiiri gratide
Iiicninaqáo e construicla, i10 ano .quebrada., que se despetiliou
cle 1656, por Diogo Bernardes dos terreiios da Loiiibadri, cliic
Kríiiico. Encoiitra-se ali uin ficatn n moiltaiite.
F'osto Agrario ou caiiipo expe- Liigar de Baixo (Enseada e
riiricntal agricola, conliccid» pelo Porto do). No sítio dêste nonie,
iioiiie d e Viveiro d o s Lo~iros, lia ~ i i i ~pequena
a eiiseada entes-
cltie é iiiantido pela Junta Geral taiido com uiiia praia, que Ilie
rlo Distrito. 87 f. e 360 li. serve d e porto, seiido alguitias
vezes piefeiivel, ali, o desein-
Loliros. Sitio pitoresco cla barque d o que 110s cais da Polita
freg. de Sao Vicente. do Sol e d a Ribeira Brava. Neste
Lugar. Sítio povoaclo d a freg. porto desembarcou, no dia 25
d o F~iial.4 f. e 12 li. de Oiitubro de 1858, o infante
Lugar. Sítio povoado d a freg. D. Luiz, depois rei de Portiigal,
da P o n t a Delgada. 12 f. e 50 h. por o estado do iiias riáo per-
mitir faze-lo i ~ ocais d a viln (iii Liignr clíi Serra. Sitio povoa-
Ponta d o Sol. d o dri f i ~ gtlo
. C;inipaiiirio, 20 f.
Lugar do Meio. Sítio povoa- c 9s 11.
d o d a freg d e Sarito Aiitbtiio Lugar da Serra. sítio povon-
d o Fuiiclial, ria tiiarçeni esqiier-
d o d a Creg. d a 'I'nbiia. 17 f. c
d a d a Ribeira Grande, 27 i. c 75 li.
92 li.
Lugar da Poiita e Lo!nbo. Sitio Lugares. Sitio povoado da
cia freg. d a Serra cle Agiia. frcg. d;i 'i'abii;~. 17 f. e $11 li.
Lugar rlaRibeiiqa. Sitio 130- ~,tigariniiio.Sitio povoado tlii
voado d a freg, dn CaiiipariL~rio. frcg. de hgti;i d e I'eii;i (Conce-
26 F, e 125 li. Ilio d e Míicbiico). 19 f. c 88 li.
dos de 1910 a 1922 foram ex- tregaili e iiavetido até utn av~tl-
portadas anualmente, em iiiedia, tadissirno número de operárias
cerca de 7.000 pipas de vinho que não encontram octipac;ão a
getieroso da Madeira. No mesmo sombra da mesina indústria. No
p e r i ~ dde~ tempo a produção entretando, ainda muitos mi-
media anual foi aproximada- lliares de pessoas, espallíadas
mente de 13.000 pipas. A restri- em todo o arq~iipelago,s e dedi-
ção no fabrico da aguardente, cam a confecção dos bordados,
fez aumentar consideraveiti~ente apesar da situação ruinosa a
o consutno local do vinlio pro- que chegou a respectiva indús-
duzido nesta ilha. A pag. 11 l tria. E aitida um pequeno re-
dêste Dicionário démos uma curso para os pobres e uma
nota da exportação dêste pro- atenuante para a crise q ~ a~ e
duto nos últimos vinte anos. todos avassala.
Bordados. A industria dos Quando em 1920 era muito
bordados concorreu considera- prospero o estado daquela in-
velmente para as prosperidades dítstria cliegou a Iiaver na ci-
do arquipklago,sendo por todos dade do Futlchal 60 casas cb-
considerada com utn grande inerciais, a maior parte estran-
elemento de riqueza. Constitu- geiras, que exclusivamente s e
indo uma ocupação caseira, etn ocupavam d a compra, manipu-
que a mullier madeirense, a lação e exportação de bordados,
dentro do seu lar e deseinpe- existitldo enão mais de 35.000
riliando as siias obrigações do- bordadeiras espalhadas p o r
mesticas, podia simultaneamente todas as freguesias desta illia e
entregar-se aos trabalhos dessa Porto Santo. Nos fins do ano
itiditstria, conseguiu ela esten- 1923 o niimero de casas expor-
der-se a todos os casais pobres tadoras elevava-se a 100, com-
e remediados, e foi utn dos niais putando-se então em 70.000
apreciaveis factores da prospe- contos o valor da mercadoria
ridade da familia. Crianças de exportada especialmente para a
oito e dez anos e vellias octo- América do norte. Veja-se o que
geiiárias entregavam-se afano- acerca desta indústria deixamos
samente aos misteres dessa iri- já dito a pag. 112 dêste livro.
diistiia, quando ela atingiu um Lacticinios.. Outra impor-
estado muito florescente e alta- tante indústria desta ilha e que
metite conipensador para todos. constitui uma das suas mais
Veiu depois a sua decadencia e avultadas fontes de receita !c! a
a sua ruína, sendo na actuali- dos iacticinios. É relativamente
dade potico remunadores a s iiioderna e atingiu nos iiltirnos
trabajlios dos q ~ i ea ela se en- anos um natavel grau de de$-
eiivolviiiiciito e dc pi.ospcridndc. veis do viiiieiio, i.cl?rcsetita li111
Ha perto de 40 niios cliie Adolfo fnclor iiiiiito aprcci:ivel lia eco-
Burilay, iiiii iiidustiial ititeligeiite iioiiii;~d o clistrito, tião sOiiicritc
c einpt'ccnndcdot~,inoiitoii ~iriia pelo avultado níiiiiero de ope-
fAbrica de iiiaiiteiga, ciijos p1.0- riiiios qiic essa iiidiistria ein-
dutos dcsdc logo i~ivalisiirain preg;i, iiiiis iiinda pelo coiiikrcio
com os seus siriii1;ircs iiacioiiais dc cxl~ortaqrlo qlie se fiiz dos
e estrangeiros. Foi-se espnlliai1- seiis piodiitos. [-Ia vinte íiiios
do e deseilvolvcndo larg;inicntc, exp.ort;iraiii-se cêrça de 266.000
sendo Iioje a criaqáo dos @dos quilos dc vinics iiiailtifact~irados
e a produçáo cio leite ~ i mdos e 255.000 eiii L?r~ito,exportnçrlo
mais poderosos elciiientos rla esta que dcvc ter-se iiiaiitido
relativa prosperidade dos iiossos rios iiltinios tciiipos. A produ-
agi4ictiltores e traballiaclores rii- @o aiitial clc viiiics C dc 700 n
riis. Ha virias fabricas de iiinn- 800 toileladris e o iiirriieio rlc
teiga e ii~iiitospostos de desiiíi- opci~íriosociipíidos tia rcspec-
tação ciesseiiiinncios em cltirisi tiva iridíistrin :isceiirlc a 600. O
todas as partiq~iias,mas etii p o ~ i - ceiit1.o prod~itoriiiíiis iriipurtriiitc
cas dessas fi~brictisse prepnraiii da obra iii;iiiii€iictiirnda C a fre-
queijos, como tanto scria parli guesia díi C:iiii:iclin, qiie coiit:~
desejar. Algures se lê q ~ i ca Ma- iiiais de iiictade cIn lotnlidarie
deira exportou 110 alio tic 1920 dos oper6rios.
para o cotitinente port~igiiêse Alkiii das indítstrias cltie ficaiii
para alg~iinasdas iiossas colo- sui~iariaiiicnte ap»iitadas e dii-
tiias cêrca de 450.000 qiiilos de ~ L I C I I I Sque gerulinciitc se cticoii-
inanteiga, tetido o consuriio lo- trai11 ein todas as povoaçfies d c
cal sido do 1-10.000 qiiilos. A relativa import;iiicia, cxerccm-se
partir daquêlc ai10 a produç5o aiiida iio F~iuclinl as iildústrins
deve ter aumeiitado. bastante e da fuiidiç5o de metais, d a nin-
correlativaiiiente tambciii o seu nip~ilaçãode tabacos, dc coii-
consitmo ein todo o arquipti- serva dc peixe, dc ccrainica, do
lago. de 23, eni media, o i~íi- fabrico de cerveja e rcfegeraiitcs,
mero de litros de leite que se da Iioteleira, ctc,, algiiiis clos
cotisome no fabrico diiiii quilo- quais teci11 atiiigido uiii notrivcl
grama de manteiga. descnvolviiilento.
0 0 m de vilnes. A chamada 'Tein uma relativa iriljíortnn-
obra de viines OLI de verga, cjlie cia a ii~díistriad a pesca excrcid:i
consiste especialmente iio fa- 110s mares circunvisii~lios do
I
vador (Quinta da Paz), Nossa nesta ilha, fez erigir por 1470
Senhora do Livrainento, sitio tinia pequena capela, nas terras
dêste nome, Coração de Jesus, que possuia dent!.o da área d a
sitio do Livramet~to(V. cada um actual freguesia do Monte e que
destes sítios). Tem duas escolas primitivamente teve o orago de
do sexo masculino nos sítios da Nossa Senhora da Incarnaqão,
Loiiibada e da Fonte, uma do passando depois a cl-iatnar-se
sexo feminino no últinio d6stes Nossa Seiiliora do Monte. Ser-
sítios e três mixtas nos sítios da viu esta capela de sede a paro-
Levada da Cortijeisa, Livraniento qliia, criada no ano de 1565.
e Qiiinta dos Reis. Ha Caixas Sofreu virias modificações e
Postais nos sítios da Fonte, acrescetitan~eiitos até que foi
Q~iiiitados Reis e Pinlieiro, e demolida eni 1741, quando s e
iim Posto do Registo Civil no procedeu a construção do novo
último destes sítios. Nas serras e majestoso teinplo. Tendo êste
que, pelo norte, limitam esta fre- ficado bastante danificado com
guesia nascem as caudalosas os estragos que lhe causou o
ribeiras de João Gomes e de terremoto de 1748, e reconlie-
Santa Luzia, que a separam, por cendo-se então os graves erros
Iéste e por oéste, das freguesias coinetidos na siia edificação,
de Santa Maria Maior e São tratou-se de corrigir e reparar
Roque. Ta~iiberntetn sua origem conveilienteinente êsses erros e
nas inesinas serras a ribeira prejuizos, o que levoii largo
das Cales, afluente da de João tempo a realisar, por terem es-
Gomes. Ha ainda a iiiencioiiar casseado, para isso, .os indis-
os ribeiros da Fonte e Chega, peiisaveis reciirsos. E aqui o
afluente; da Ribeira de Santa centro duma romagem, talvez a
Luzia. E isiigada pelas levadas mais coiicorrida de toda a dio-
das Cales, Pisão e Cor~ijeira. cese, que se realisa nos dias 14
Atravessa esta fregtiesia o Ca- e 15 de Agosto de cada ano,
minho de Ferro do Monte (V. aonde afluetn alguns milhares
êste iioiiie e Terreiro dn Luto) de individuos vindos de todas
e nela se acliatii o Iiospital as freguesias da Madeira. Além
cios Mariiieleiros (V. êste nome) das capelas acima mencionadas,
e ainda o iiiontitnento a Nossa existiratil nesta freguesia as de
Seiiliora da Paz (V. Terreiro c'a Nossa Senhora da Conceição,
Lutu). Encontram-se nesta fre- da Penha de França, dos Mila-
guesia os exelcntes hoteis Bel- gres e de N. S. da Piedade. Na
niontc e Monte Palace Hotel. Igreja Paroquial desta freguesia
Adio Gonçalves Ferreira, o encontra-se o tumulo de Carlos,
primeiro homein que nasceu imperador da Aiistria, ali provi-
MONTE 246 MIJRTINI-IAL
'
)>
Juiilio 9 5. 58 20. 15 16 8. 03 18. 18
3
))
I9
29
(i. 00
(5.01
20. 27
20.29 1 26
I
legal d a Madeira basta siibtrair nesta tabelas,
NATEIRO 248 NEVE, GRADA E GRANIZO
~ i d e i ~ c i que
a ali possuiaiii o s ' da Caldeira, tia Fregiiesia d e
jesuitas, ainda Iioje cnriliecida Cârnara d e Lobos, eni que s e
pelo nome de Qrrinta dos Pa- encontra Liitia capela d a invoca-
dres. Conjectura-se qiie essa ção cie Nossa Se11lior:i de Fa-
capela foi eclificada em princi- tiina, fiitidada com donativos d o s
pios d o século svrr. Nêste lociil fieis pelo padre A. Abreu Vieira,
esteve o beato e maitir Itiácio tetido sido soleiiementc beiizida
cle Azevedo,ein 1570, tia sua pas- pelo Pi.elado Dioccsaiio a 1 1 de
sagein para o Brasil, sendo o O~itlibrod e 1931. Nos dias 12
facto meinorado riuriia lápide e 13 d e cada nies cost~imnnfl~iir
existente ria tiiesina capela. V. ali 11111 número coiisidctavcl de
Cnrrlo (Pico do). pessoas dc rliversas frcg~iesias
Pico do Cedro Gordo. Sitio 170- desta illia, afiiii d e tomrir parte
v o a d o d a freg. d e São Roqiie tio nos actos religiosos q ~ i c n a
Faial. 45 f. e 21 5 11. incsma capela s e cclebi ;im.
Pico da Cova. Sitio pitoresco Pico do @ruinãdiiste. Sitio 130-
d a freg. de S ã o Vicente. voado d a freg. d o Faial. 11 f. e
Pico e Covinlia. Sitio povoado 57 11.
d a freg. d e Ponta Delgada. Fun- Pico do Inifaiitc. Sítio clns fieg.
ciolla ali iijlla éscola prilil.íria d d ~ r i t l t i iMaria Maior e Caina-
c f sexo
~ masculino. 16 f. e 70 11. clia, ao noite d a Cliolipaii;~.
Pico dos Covces. Sítio pito- Pico do Lombo Galego. Sitio
i-eçco d a freguesia d o Caniço. povolido d a freg. d o Ftii:il. 40 f.
Pico do Ferreiro. Sitio povoa- 209 11.
d o da freg. d a ~ ~ b ( 38 , ~f , . e Pico do Meio Dia. Sítio pito-
183 li. resco d a freg. díi Hoavent~iin.
Pico do ~ o g o .Sitio pitol.esco Pico (Ias M8s. Sitio j7itorcsco
da freg. das Achadas da C ~ L I Z . da frcg. das Acliadas c121 Ciiiz.
. Pico do Fuiiclio. Sitio povoado Pico da JMadeira. Sítio pito-
d a freg. de São MartiilIlo, onde resco d a freg. de Câi11;irri tle
se encontra iitna elevação inon- Lobos.
tanliosa d o mcsmo noiiie. 98 f. Pico da Pedra. Sítio pitoresco
e 504 li. da freg. d o Monte.
Pico do Piarão. Sitio povoado Pico da Pedreira, Sílio pito-
d a freg. do Curral das Freiras. resco tias serras d a treg. da Iii-
7' f. e 34 ti, beira d a Jariela.
Pico da Jj'lirna. Sitio pitoresco Pico do Ponlbo. Sítio pov02lt[0
da freg. d o Seixal. d a freg. d a Tabúa. 9 f. e 26 li.
Pico do Galo. Litgar eiicotpo- Pico Queiiinado. Sitio clli freg.
r a d o no sítio povoado. da Cruz d e São Roclue do Faia!, iroil-
leito a oiitro sítio de iglral inoine, cxistc uiiia elevaqgo sobranc'eira
na iiiesriia frcg., ccitiliecido tani- i ao riiar, t?a fregiiesia cio @at~ic;al,
Lic~ii pelo iioiiie de Mesa dos clestacando-se tio alto a capela.
Ii~gleses. cfe Nossa Setlhora da Piedade,
PPCQ Redo~ido.Sitio pitoresco qiie é avistada a grande distaii-
d a freg. de Saiitnna. cia pelos ilavios que demanda111
Pico das Rosas. Sitio inuito a costa. Afitiua-se qtie foi f~itz-
pitoresco da frcg~iesiíicio Molite, dada tio século sirr por Gnrci:i
sobraiicciro ii ribeira de Santa Moiiiz, priii~eiro adriiinistrador
IA~~zia. d o iiioigado clo Caniçal, pas-
Pico do Raaiclno. Sitio pitores- sanclo a siia possc para a casa
co d n frcg. dc Ciii1iíii.n de Lohos. viiic~iladade Sáo Gil, qrie tiillia
P i c o e Salues. Silio povoado o scrt solar no sitio da Calçada:,
t l ; i fit'g. d o Estscito de C:iniara^ iia frcptiesia de Síinta Ciiiz. Neste
de Lobos. 29 f. c 207 11. sitio, a ciitcstar coii~ Ponta ele
Fico de São Rlartiialio. Sitio Sáo Loiireiiqo, ci-icoi~tratii-se11~1-
povoado d a frcg. dc Sâo Maiti- nicroscis corpos calcascos con!
tllio. 35 f. c 142 li. apniet~cinde trot?cos c sairios
P i c o cBa Silva. Liigiii ao 110itc dc arvores, qiie teciii servido de
cios sítios d a Clioiipati~i e do objecto d e cstudo de ii~uitcidis-
Pico d o I~if:iiitc, nas freg~iesiris tititos riat~~rrilistas,sctido contrci-
d e Síiiitn M:iri:i Maior c Cltlliil- vertidas as opimiiõcs por êlcs
c11;i. Fica íili sit~i;~cla eiiiitidas riciircri rla origein c for-
tiiiia eii~i-
iicticin cl~iciciii o il~csiiio1101iie inaqlío cios respectivos c»rpi>s
(Alt. 1 1 93"'). calcarcos. A cste local dáo ;\I-.
Pico do Tíiaiociro. I'icn c sítio giiris tiiiiibciii o iloine dc l'osscis.
povo;ido da Fiseg. tlc S;ii~laiiii. Piedade. Sitio povorido d a
3!1 f. e 195 li. treg. cio Jaidini tio Mar. 27 f. c
Pico da Toii*rqe.Si tio piloi~csco 57 li. Encoiitra-se ti6stc sítio :i
tln Fi-cg. de C'âiii;ira cfc I,obos. capcla de Nossa Senliosa cla
Pico Veriniellio. Sitio ~?itotcsco Piediide coin solar adjtitito, pcrn
ela fi3cg.ela r'otita cio IJ;irgo. tençri d a casa viiiculacla dos
Coiitos Cardl)sos. Foi ii~stitl~icjii
P i c o s . Silio povonclo cln Fi.cg. cili 1730 pelo morgado Jofio cio
clos I'r;i7ercs, 18 f. e l 12 li. CoiiCo Cnicloso c i.ecdiFicadn
Pieos da Mn<ileiala.V. A/ltrtirlirir pclo seu succssor Fraiicisco
( I ' í c ~ sdii). Jo;io cíc V~isconceloscle L O L I ~ O
Picos do Porto Stiíttab. V. I'ol'lo Ciiidoso n o iitlo cle 1825. IZicn
Srr/lfo (Picos drr). iiiistc sitio ;i Caixa I'ostril.
Piedade. Loiii O ri»iili! C ~ C PIecilarle. Sitio povo rido cl:i
iiioiitc Gordo oii tl:i Picdaclc, frcg. c i o Moiitc, 26 f, c I27 li,
Pilar. Sitio povoado tia freg. Piiiheiro de Deiitro. Liigar cii-
de Santo António, contig~io ao corporado no sitio povoado das
sítio d o mesmo nome da freg. Florenças (V. este noine).
de São Martiiiho. 79 f. e 335 li. Pinheiro deF6ra. Lugar encra-
Pilar. Sitio povoado da freg. vado no sítio povoado das Flo-
de São Martinho, onde se en- renças (V. êste nome),
contra a capela de Nossa Se- Piiiheiros. No Lombo de Sáo
nliora d o Pilar, fundada em João, da freg. da Ponta d o Sol,
1676, por Gonçalo de Freitas onde c11ania111 os Pinlieircis, é
Drumond. 46 f. e 210 li. sítio pitoresco e donde se gosn
Pinaciilo. Elevação tnoiita- Liina bela vista.
niiosa n o planalto d o PaÚl da Pinheiro das Voltas. Sitio 130-
Serra, donde se descoitina uni voado da freg. de Santo Aiit6nio
vasto esiirpreendeiite panoraiiia. do Funclial. 23 f. e 103 li.
Pincaro. Sitio da freguesia do Piornais. Sitio povoado d a
Arco da Calliêta. freg. de São Martiiiho. 134 f. e
Pinheira dos Serrões. Sítio da 632 li. Com este nome existiu o
fregedo Estreito da Callieta. iuorgadio dos Piornais coiii séde
Pinheirinho. Sitio d a freg. da na capela da Ajuda (V. A,juda).
Camaclia. Pioraais (Levada dos). E ~itiia
Pinheiro. Sitio povoado da das niais ii~iportanteslevadas da
freg. das Achadas d a C ~ L I 26
Z . f. Madeira (V. Levadas), que irriga
e 120 h. principalinente a fregiiesia de
Pinheiro. Sitio povoado da Sáo Martinlio e cuja construçl?~
freg. d o Arco da Calliêta. 37 f. foi iniciada por Luiz Ddria Vc-
e 176 h. losa no seg~iiiciuquartel tlci sii-
Pinheiro. Sitio povoado da culo sY1.
freg. d o CampanArio. 19 f. e Piquetes. Sitio da freguesia
107 11. da Camacha.
Pinheiro. Sítio povoado da Piqninho. Sitio povoado dn
frcg. d o Faial. 5 f. e 29 11. freg. de Mrichico. 58 f. e 2 7 3 li.
Pinheiro. Sitio povoado da Nêste sitio, lilima cinineiicia so-
freg. do Monte. 21 f. e 118 li. braticeir:i h vila, se encontraiii
Ficam íiêste sitio o Posto do ainda as r~iinasd a ~iiitigacapela
Registo Civil e unia Caixa do de Sáo Jose, inandada edificar
Correio. eiii 1730 pelo priclre AiitCtiio
Pinheiro. Sitio povoado da Pires de Fraii~a.
fi-eg. da Serra de Aglia. 22 f. e Piqi~innBao. Sítio d a freguesia
89 li. da Porit:i dn Sol.
Piiiheiro. Sítio povoado da ~iscio.Sítio, Icv;icla e peclueiio
freg. de Satilana. 43 f. e 165 11. ribeiro ria frcg~icsiado Allonte.
O ribeiro é afltieiitc d a Ribeira cido sitio d o tnesrno tioiiié. 6
de Santa Llizili. tiiii lugar muito transitado, pois
planaltos. V. M C I I I C ~ I (PI
, ~ a- a estrada cjue o atravessa põe
naltos da). em cotnui~icaçãoo Funclial coin
poço Barral. Sítio povoado da várias freguesias do norte da
freguesia d e Sáo Martitllio. 40 f. Macieira. Sendo um lugar bas-
e 155 h. tante desabrigado e exposto a
poço do Cnairlkei~o.Sitio pito- frecliientes veiidrivais, niandou o
resco d a freg. d o Seixal. l~etieiiieritngovernador civil Josf
poça do Gil. Sitio povoado da Silvestre Ribeiro edificar tiêste
íreg. d e Machico. 77 f. r 358 11. local, iio alio d e 1850, uriia casa
poço da Neve (Pico do). Fica de abrigo para o s viandantes,
cstn emiiieiicia entre as serias que tein prestado os iiiais assi-
d o Mo~itee de Sao Roqiie e nas rialados serviços e livrado de
siias pi-oxiinidadts se eticolitra- iiiorte inevitave1 a muitas das
vaili o s cliaiiiados ((poços da pessoas qiie por ali traiisitaraiii.
iieve*, destitiados a coim.xvar o A rintiga estrada qiie atiavcssava
giniiizo caido durante o iiiver'io este lugar, polido-o em coiíi~i-
e que servia para abastecer n ~iicaçrio com o encantador e
cidade d o Fiinclial na prepara- milito freqlientado sítio do Ri-
çáo d o s gelados, iia quadra es- beiro Frio e virias freg~iesiasdo
tival, aiiteriosniente ri ii-ioiitagetri iiorte, foi ilotaveliiicnte melho-
clas maqliinns que prod~izema rada, Iiaveiido-se estabelecido
coiigclaçiin dii ig~i;i, carreiras reglilares de automove1
entre o Fiiiic~ial,o Poiso e o Ri-
poços. Sítio povoado da frcg. beiro Frio. Existe tatnbcm tinia
d o Ai.co de São Jorge. 16 i. c csti~icla,já tianilsitada por auto-
70 li. itloveis, entre o Poiso e a apra-
poço e Vale. Sítio povoado cta sivel estaiicia do Santo da Serra,
frcg. d c SZo Jorge. 12 f. e 47 li. crciido-se que deiltso de potico
Poiso. Sítio POVO;\CIO da freg. tempo se possa atiiigii a frc-
rlr)s Caiilias. 27 f. e 109 11. gliesia d c Sailtaii;~. A Casa clc
Poiso. A cerca d e 10 q~iilb- Abrigo do I'oiso e s t i provida
ilietros tle distaiicia d a cidade com Linla Cabinc Telefbiiica.
c aproximadamente a scte da Poiso. (Pico do). Cmiiieiicia
Igreja Paroquial d o Moiite, mas iias serras d o Poiso, niio niciito
tieiitro cios limites da fregliesin distnncitida d o sitio do iiiesiiio
d a Cainachn, levaiita-se a inellior iiome. (Alt. 1390ill).
casa d e abrigo das iiossas serras, Poiso. Sitio povoado da frcg;.
qiie teiii o iloiiie dc Casa do CIO Santo d a Sei-ia. 9 i. e 45 11.
Poiso, por se ncliai rio coiilie- (Coi~celtiode Saiitn Ciiiz).
Poiso. Sitio povoado da freg.
I
pojso. Sitio povoado da freg, 110 extremo ofste da costa ma-
de Sáo Vieeate. 50 f. e 221 li. ritima ilo si11 da illia.
Ponta Delgada (Ff'cJ?uesia
da Serra de Aglia. 26 f. e 102 h. da). Fica entravada entre as pa-
Polar. Sitio povoado da róqiiias da Boaventrira e Sao
l 5 e 57 li. vicente, qLlea limitaili por ,,ístc
e ocste, coiifroiitanrio ao nnrtc
Pomar*
'.
povoado dafreg. , ,C o Ocealio Atlantico e ao
da Serra de *gua. 25 e 12' li# c0111 as serras das frcgiicsias
Pomar. Sitio povoado dafreg. referidas. Dista triilta e seis e
dc São ,Jorge. 21 f. e 73 li. iiieio quilóiiictros do ceiitio da
Poinar. Sítio da freg. do Es- cidade, pela estiada d a s Torri-
treito d a Callieta. iitias, sete qliilometros d a vila
Poniar do Baptista. Sítio po- de São Vicente e vitite e nove
voado da freg. de Saiita CI'LIZ. da vila da Ribeira Brava. Faz
Pomar de D. João. Sítio da parte do coticelho de São Viceiite
Freg. da Ponta do Sol. Toiiiou e da coiilaica da Ponta cio Sol.
o nome de D. João Heririques, Sitios povoados: Igreja, OIiveiia,
que ali teve niuitas terras, trans- Feiteiras, L.ugar, Terços, Enxur-
formadas erii iristituiqão vii~cular. ros, Cerrado, Acoiigiie, Lainc'i-
Pomar do Meio. Sitio povoa- ios, Pico e Coviiihas, Tai~qiic,
do da freg. do Estreito de Câ- Priineira Lombada, Segiincla
niara de Lobos. Loiiibrida e Terceira Loml>ada.
Poinar do Miradouro. S i t i o Olitros sítios de illctior iillp0~-
povoado da freg. d e Santo An- taticia: Terreiro, Vigia, Varaiidn,
totiio d o Funchril. 53 f. e 233 li. Pico Alto, Cabcqo, Rocliiiilia,
Pomar da Roclia. Sitio povoa- Terra Cliá, Lanço, Loiiibo d o
do da freg. da Ribeira Brava. Caboz, Miiado~iro, Eombirilio,
17 f. e 85 li. Granja, Acliada e Matiillias. Fiiti-
Poniar Veiiio. Sítio da fieg. cioiiaiii ali cliiíis cscolas oficiais
das Acliadas da Cruz. de ensiiio priinirio, scrtdo ~iiiia
Pomar Veliio. Sitio povoado do sexo masc~iliiio,rio sitio d o
da freg. do Arco d a Cailieta. 3 f. Pico e Coviiilias, c oiitra do sexo
e 10 li. feiiiiniiio, no sítio (ta Igreja. NGste
Ponibais. Sitio povoado da mesino sitio ficam n Estiiqáo
freg. d o Porto cio Moniz. 53 f. Telegrafo-Post;il, a Cabine 'I'c-
c 208 h. lef61iicq e o F'osto d o I2cgisto
Poiiibal e Fazenda Grande. Si- Civil. E skdc dliiii parlido 1116-
tio povoado da freg. do Arco da clico, que abrange tnnibciii a frc-
Calliêta. 29 f. e 149 h. giiesia da Boaveiit~irn. A Igrcjn
Ponta, Sitio d o Porto Saiito, Parocl~ii~ileiicontrn-sc tio sítio
d o 11iesiiio tio~ite e tem conio poiico depois a sbdc da iiov;i
orago o Senlior Bom Jesus. freguesia. Conject~ira-sc c11.i~ a
Existe n o ineçiiio sítio da Igreja, sua criacc?o deverá rettiontar a o
o n d e cliamain os Tieis Magos, scg~iiidoou terceiro cjuartel d o
tima capela desta invocação, c século s\'r e a coilstr~igiotln
ainda outra n a quinta d a PaI- capela é aiitci-ior ao ario d e
li~eira,sitio d o s Terços (V. este 1507, c111 qtie se dá como falc-
1.ioine). Irrigaiii esta frcgtiesia a s ciclo o seii f~iiidíiclor.A capcln
Icvadns Gilii~dc, d o Cabolicu c d o Sciilioi 1Soiii J e s ~ t ssofi cii
d u Lombo. Tciii uiii porto clc mar grandes ieparayõcs ciii lli3fi c
n o sitio da Igrejíi c oiitro oiidc foi acscscciitada ciii 1700, tcnclo
cliaiiiaiii o Passo d a Areia, riili- aiiitln tio decorrer d o s teiiipos
110s ele dificil ;iccsso. Existe ali sicio íii tisticaiiieiitc dccornd:~,
iim peqiieiio ceiitro piscatúrio, toriiaiido-se iiit~adas iiiais beliir;
Iiaveiiclo ~ i i i i Posto d a Gtiarda igrejas da dioccse. Uiii violciito
Fiscal. Sc?o pontos pitorescos e iiiccndio n dcslriiiii coiiiple1:i-
doiidc s e clisirutain belos paiici- mcnte tio cliii 12 (te Jullio d c
i-aiiias o s logares c!(-> T d p o e 1918, procedeiiclo-se ciesdc lop,o
Pico da Terceira Lonibnda. ;I sii;i reconstrii(;ão, o qlic prin-
Não C coiiliccida ;I origein cipaliiicntc se deve ao pacirc
deste noriie. Talvez ;issim se C;isiiiiiro de Abrcu, qtie cri\
cliaiiiasse a ~ i i n peqtieno sitio, eiitfin o ,i;iroco da frcgticsi;~.
csteiideiiclo-se cssa deiini~lilia- M:iiiiiel Afoiiso cic Sntili;~, ;I
cão aos terrei~oscirc~iiiviziiilios qiiciii aciiii~iiios rcfcriiiios, iiisti-
e depois a tocio o Iiipiir, qiic t~iiii iicstíi p;irUqiii:i dois inoi-
iiiais tarde coiistitiiiii ;i fiitiiia g;iciios c1itiiii:idos tlo liiheiio c10
o foi cria- I'esci c d:i liihciiii d o Ii~ferttri.
freguesia. Q ~ i ; i ~ i desta
ela al;iigava a siin vasta tíiea ntC I'íiiiihciii acliii iiistit~iiiiiii1i;i í i i i -
á s serras elas 1 orriiili;is, coiii- porI:i~it(! C , I S ; ~viiic~iI;i~l:i AiitOiiio
P ,
CONGELMOS
e 1900
I
1910 1920 Porto do Molliz: 4.201
Arlinilas ila Griiz ... 341
i
4.389 4552
558 j
FREGUESIAS /'OY~O 110 MOIIZ ..... 2.146 1.8801 3.411
........... I Rilicira da Jaiicla ... 571 748 .
GalIieta : .........68.290 ' 19.039 19.760 SCIX~!~ ............... 1.143 1.203 1 I . 141
Arco da ~alliOia...... 4.1 i9 4.639 4.951 Santana :......... 9.339
Callièta............... :A475 4.665 :i894 Arco [!c São Jorge ... 585
Estrcllo ria Calliètii... 2.843 2.31 7 4.343 Filial . . . . . . . . . . . . .2.723
Fajá da Ovcllia ...... 2.579 ' 2.757 2.5b2 Ssii!aiin ............. 3.01 1
Jardiiii ilo Mar ...... 407 270 Silo Joríje ........... 2.217
Paiil 110 il4r ......... 1.401 1.586 1.483 Siio Iiiiiiiic ilo Fainl... 803
Ponta rlo Parlíjo ...... 2.345 2.546 2.527 1
Pritzeres ............ ' 1.101 I 1.251 Santa @~'iiz: ... 86 358 19.989 1
. Caiiaclia ........... 3 2ori 3.81 1 ,
G f r i i de Lobos : 17.467 20.830 17.535
Cãiiara.de Lolios ...i 7.150, 7.810, 8.74!) Gai
Garnpiriario ...... ; 3.353 3.602
iço ............. 3.793 4.697.
balila . . . . . . . . . 2 624 3.120
Giilral ilas Frci~as.... 1.21 5 1.4'0 1.47íi Santa ilGrii~ . . . . . . 5.87ti 7.054
.
Esl.dc tâiii. ile tolios. 4.751 1 6.202 6.248 Saiilo e Scrrn ...... 7Oii 020
Aíjiin rlc Pciin ........ 348;
Iliiinla Gitaiiilc ......1 998 996 , I ,0t.2
F U I I E:.,~.......~ ~ ' 43.710 60.330 51.E46 São Biceiite : . . 8 126 8 542
. . . . . . . . I .934 1.6G7
Iloavei~tiira
Sanla Liizli ......... 4.704 I 5.720 5.667 Boiiln iiclgailn
Saiih Maria Maior ... 5.1)54 7.8:?3 ' 7.592 São Visciile .......... ....... I .2!ll 1.413
São Peilr0............ lj.467 1 7.061 8.212 4 8516 5.412
Sé .................. 4.019 4.08.31 2.71i7 Poi'to Saritu : 2.311 2.182
hl0iiIe ................3.350 i 3.97%j 4.085 Porto Saiilo ........ 2.31 I 2.182
Sanlo Aiildriio ........ 7.241 1 8.839 O, 91.5
São Goiiçalo ......... 3.979 i 2.987 4.319 Ribeira Brava :'
Sáo MarBnhõ......... 5.544 i 6.556 o .198 Gaiiiliniiirio ........
Sáo Boiiiie ........: 2.752 3.2801 3.241 ílilielra Brava.. . . . .
Serra rlc ic!liia ....
Maeliico : ........66.82463.331'67.286 Talifia . . . . . . . I
A~iiade Pena ........ ' 671 I 799. 897
Eaiiiçal .............. 371 483 657
Illacliico ........I 6.128 7.145 1 8.iil9 O i~itiiieso total dos habi-
Porlo rla Erii~....... 3.530 4 284 5.H14 taiitcs cl12ste asqiiipélago. seguii-
Sanio ila Scrra ......I 1.124 I 1.220 I 1.2111) d o o icceiiseame~ito sealisado
polita fio sol ....I nos aiios referidos de 1900. 1910
Cliilias.............1 e 1920. foi iespectivnmeille d c
Mailaleia rlo lar ...I 150.5'74, 169.783 e 179.002,
Ponla ilo Sol .........
Rilieirs Bravi ..... N . B. -. Coiiv6iii advertir cliic, iio
Serra do Auiia ...... iiio~riiiiciito da ~in],iil.ic$ío refererite
Taliiia ...........I íio alio clc 1000. o iiiiiiiern reuiiirls
I'O~'ULAÇÃO 2'7C> 1-'OIt1'A NOVA
134.040 )>
nome de Boaventura.
Porcos (Posto clos). A oéste-
))
1750............... 62.201
1753............... 51.343
1767............... 64.620
..
eiicontra-se um pequeno porto
))
tas cto Miraiite, i10 sítio do Mas- deu Iiigar a várias coi~teizdas,
sapès, a da Referta, tio sítio q ~ ~ e r e i i d~o i n s que a sédc d o
dêste noine, e a dos Leais, no c~iratofosse na capela d o Loni-
sitio do Folliadal. Teiii 920 fogos bo d o s Leais e outros na Igreja
coili 4.500 habitantes. Paroquial, prevalecendo a ideia
O s terrenos d a costa-norte dos que sustentavatii a últiina
cla illia, qtie primeirameiite foranz opiiiião. Dentro d o s liniites
rxplorados e povoados, ficavam desta freguesia houve viirias ins-
derit<o clos liinites desta fregtie- titiiiqfics viiic~ilares,como a d o s
sia. E de presuiiiir que algiins Baptistas, fu~iclada por Micer
d o s primitivos coloiiisadores, Baptista, a d a Rcfcrta (V. este
c«i~ipanlleiros d o priitieiro ca- noiiie), a d o padre Cristováo
pitfio-dotiatArio d e Macliico, Moiliz de Menezes, a s d o s cri-
obtivesseili terras d e sesinaria pitães Braz Moniz Telo d e Me-
para os lados do Porto da Cruz, ilezcs e Inácio cle Catvallio Fa-
seiido ccsto que ali e no Faial ria, a de Maicelitio d e Moura e
fizerain asscntaiiieii to alg~iils outiGas.A aiitiga e djskinla fa-
dos iiiais próximos desceni- inilia Leal, d e qtie Iioje t; repre-
cieiites de Tristáo Vaz. Eritre sentante o dr. Alficdo d e Freitas
os ailtigos povoadorcs coiitaili- Leal e a que pcrtencerain o co-
se Aiitóiiio de Abreli, Fcriiáo iiieiidador Valciitim d e Freitas
Niiiies, Simão Teixeira, Baltazar Lcal e o coiiscllieiro Joao Bap-
da Mata, Fiaiicisco Velozti, Jorio tista cie Freitas Leal, tcve nesta
Dias, Antóiiio Lial, seiido qlidsi Freguesia uina capela, iio sitio
todos, cliz iim vellio livro rlc d o F»llizidal, coiii i i i i i í ~c;isri 1111-
liiiliagei~s,de ascendelicia nobre. bre adjiinla e vastas terras her-
AntOnio Teixeiia, conliecido pelo daclas d c s e u s maiores. Foi na-
ilome cfe Rei-Pequeiio, fuiiclo~i tiirnl desta frcgiicsia o padrc
a capela de Nossa Seliliora d a dr. Caetano Alberto Sonrcs
Piccladc, ceiitro diiiiia fazeiida (1790-1867), cllie lnleceir iio Ria
povoada, estalielecciido-se ali a dc Jaiiciro, o n d e cxcrcia distiil-
sbde d a riova paii~quia, criada tariieiitc ;t advocacia.
i10 ano de 1574. Ein fins CIO
Porto dla Cruz (Illie~ido). Fica
séclilo X V I oii principias c10 sé- este illieii prOxiiiia d o litoral íi;i
c ~ i l osegtiinte, coi~struiu-se li!ll freg. elo niesnio noiiic c iião
novo templo paroq~iialde iliais tri~iito clislatitc d o respectivo
amplas proporçócs, que por porto, sciiclo o Iiigar do desem-
ineados c10 skculo s v r I sofreti Isarcadoui.~coiiliecido pelo 110-
iiiiportaiites sepaisos. Eni 1797 iue d c Fiirna.
Foi criado Lini curato nesta fre-
guesia, que por iniiito tcinpo Posto (18 Crinz (Porto do)* pç-
queno porto da freguesia dêste concelho, e pelas paróquias da
nome, (V. o artigo anterior). Ribeira d a fanela e do Seixat.
Porto da Criiz (Ribeira do). Embora coi~iunierite se chanie
Ribeira que atravessa a freg. do Vila do Porto do Moniz B séde
mesmo nome e desemboca no d6stc concelho, a verdade é q ~ i e
Oceano e a que tanibeni clia- esta localidade nunca foi ele-
mam Ribeira da Igreja. vada a categoria de vila.
Porto do Fiinchal. V. F~r~zclzaf Porto do IUoniz ( F se g ti e S i a
(Baía e Porto do). do).Se considerarmos a Poi~tado
Porto do Moniz (Baixas cio). Tristáo como o limite extremo-
Baixios que se encontram afas- oeste da costa do iiorte da Ma-
tados do litoral d a fregiiesia do deira, acha-sc esta freguesia si-
Porto do Moiiiz. tiiada no ponto tiiais ocidental
Porto do Moiiiz (C orí c e lli o da inesiila costa. Ao iiorte coti-
do). As freguesias do Porto do froiita com o Occaiio Atlaiitico,
Moniz, Ribeira d a Janela c Sei- I ao sul, com o Pico da Quebra-
xal e as que hnje co~istituemo da, nos limites da serra das
coilcelho de São Vicentc per- Acliadas da Cr~iz,a léste, coni
tençerani ZI capitania e vila de a fregtiesia da Ribeira da Jniicla
Machico até o ano de 1734, eni e, a oeste, com a paróqiiia das
qtie foi criada a vila de São Vi- Achadas d a Cruz, da qual csti
cente, passando então a fazereni separada pela Ribeira do l'ris-
parte d o novo municipio. Com tão. O seu orago é Nossa Se-
a organisaçáo administrativa nliora da Conceiqão, ficando a
estabelecida em 1835, criou-se Igreja Paroquial no sitio d a Vila,
o concellio do Porto d o Moitiz, e tein as capelas de Saiitri Maria
coniposto d a freguesia d o tnes- Madaleiia, (V. Santa Maria Ma-
mo nome e das paróq~iiasda daleiia), no sítio cliaiiiado da
Ponta do Pargo, Achadas da Santa, e a dc Silo Peclro, iio
Cruz, Ribeira da Janela e Seixal. sítio do? Laniaceiros. (V. éste
Foi suprimido rio ano d e 1849 tionle) E esta frcgiiesia a secie
e restaurado em 1855. Outra do Concelho do Porto do Motliz
vez extinto em I867 foi resta- (V. este tiome) e pertetice à co-
belecido poucos anos depois. iiiarca da Ponta do Sol, ciistaiido
Torilou ainda a ser s~ipritnido da sua séde cêrca de 45 quil0-
em 1895 e iiovaniente restati- metros (pela estrada da Poiita
rado tio alio de 1898. Fci-lhe do Pargo e Fajá cla Ovcllin). A
desanexada a freguesia da Ponta sua divisáo cm sítios povoados
do Pargo eni 1871, seiido actli- i.. esta: Vila, Laiiiacciros, Jun-
alniente constituido pela fregue- queira, Levada Graiide,Moinhos,
sis d o Porto do Moniz, séde do Ribeiriiilio, Lombo do Mcio,
Pico Alto, Fazenda e Poiiibais. d o s do st:czilo s1.r. SAbe-se,
Sítios de inenor itiiportancia : porCn.i, que a siia priiliitiva co-
Assoiiiada, Salão, Pico, Relva, lonisação corncqou eni época
Santa, Lombo dos Furiieiros, muito aiiterior áqliela, Iiavetldo
Pontinlia, Cabo d o Salão e La- ali uma fazelida povoada c0111
cleisa. Sítios pitorescos : Santa, capela, cuja formação podenios
Cai-riiiilio das Voltas, Ribeira da r e i ~ ~ o i ~ao
t a rtcrcciro qtiartel d o
Quebrada, Pico Alto, etc. No séctilo slr. Dá-se Francisco
sitio cln Vila, além das rcprirti- Moniz, ~ i a t ~ i r adol AIgarve e d c
cõcs públicas concelliíns (Vid iiobre asceticiencia, coiiio iim
Concellio), ficam duas escolas d o s mais aiitigos sesineiros
oficiais, triiia para cada sexo, desta regiáo, tetldo ali fundado
nina Estação l'elegrafo-Post:il, a capeiri d e Nossa Senhora d a
iinia Cabine Telcf6nica1u i ~I'oslo
i Coiiceiqfio, cin que s e estabele-
d o Registo Civil, um Posto Fis- ceu a séde d a parbquia. A esta
cal c a séde do Partido MCdico. localidride se cliai~iotiprimitiva-
No sitio cia Levada Grande mente ri Perita de Tristão, de-
acha-se instalada uina escola iioininat;ão esta cllie abrangia
oficial mixta e no sitio da Saiita cntáo os terrciios ytie hoje cor-
tima cscola pailicular, da Obra reç~iondeiii AS fregliesias dris
d e São Francisco d e Sales. Para Acliadas d a CSLIZ, Porto d o Mo-
ri sua irrigaçáo tcm esta ireg~ie- niz, Ribeira d a Jaiiela e Seixal
sia as Icvadas dos Moiiilios, d a e paste d a Ponta d o Pargo,
Serra, LagOa, Poço Novo, Mor- Fraiicisco Moiliz deu o noIile
gado, Eira Vellia e Cabo d o ao porto, nome q ~ i cs e estctldeti
C;~lliaii Mencio~iaiii-seas ribei- aos terrenos ribeisinlios e depois
ras do Sapato, tlo Pico, da Ve- a toda 11 par0qiiia. NLIIIIdiplomri.
lha, d o Cliarco e d o Saláo, que rrigio d e 1574 cliamou-se-llie
vão Iniiçar-se iio iiiar, c o ri- Ponta d o Tsistáo e noutro cle
beiro da Q~iebrada,afliieiite d a 1577 d5-se-lhe já o nome d e
Ribeira d a Jaiiela. Existe ali um Porto clo Moniz, qiie foi o qiie
I)oiii poito, conliecido pelo no- prevalcceii. C o ~ i i oFica dito, a ca-
me de Porto do Porto d o Moiiiz pela de Nossa Seiiliorri cla Coii-
(V. este noine). ?'em Liiiin pc- ceição, fuildadti por Fi.aiicisco
qliena praia ila Fajá d o CalJin~i Moniz, serviu d c sécle d a isc-
e o s illieus adjacei-itus Ailcile, giiesia, quando esta s e criou, c
Negro c Baixa. A sua popiilaqáo ali pernini~cceuatir d coiistrtiçãn
é de 2.870 Iirib. cuni 670 fogos. d o ilova tcniplo, que ficoti coil-
O Porto do Motiiz t iiiiia das cl~iidotio alio d e 1668. Alkin
niaís antigas paróquias do iiorte d a s capelas, d e qrie acima Fi-
da illia, sendo criacla por nicii- zéi~iusmci~çlio,lilivia ncsta fre-
guesia unia antiga ertiiida da mitido o desenibarque cotn o
invocação de São Pedro, que tempo de todos os qtiadrantes,
ficava situáda onde chainam a Náo pódc,porem,duvidar-se que
Terra de São Pedro e c~ijaima- não oferece dificuldade o acesso
gem d o patrono passou para a a êstc porto, quando o tiiar
capela d o mesmo nome, no si- iinpede a aproximação clas etii-
tio dos Lamaceiros. Existiu nesta barcações dos diversos desetii-
paraquia uma capela da invo- barcadouros da costd meridio-
cação de São Paulo e Alnias, nal da ilha. Foi por este motivo
construida em 1761 pelo padre que se projectou a construção
Pa~ilo Vieira Jardim, junto das durii porto de abrigo iiêste locril,
casas d e sua iesidet~cia. Por para enibarq~iee dese~nbarq~ie
1899, Cleinente de Freitas da de passageiros e i~iescadorias,
Silva, escrivão da administiação quando não fosse possivel o setr
dêste concelho, edificou no sítio trafego na baía do Fuiichal,
1
da Vila lima capela dedicada a tendo-se para isso procedido a
São José, que já náo existe. Foi vários est~idos,que iião chega-
esta localidade por vezes assal- ram a ser coiicluidos. Uma es-
tada e saqueada por corsários, trada, apenas iniciada, poria o
o que determinou a construção Porto do Moniz etn fhcil con~ii-
duma pequena fortaleza, que nicação com a Etlciinleada de
teve o nome de São João Bap- São Viceiite, através do plailalto
tista, mandada edificar pelo ca: do Paúl do Serra, (V. este no-
pitáo Manuel Fcrreira Ferro. E ine) a entcstar coni a estrada
natural desta fseg~iesia o cleão que atravessa aquela emiiicncin.
I
dr. João Jaaquii-ii Pinto (1851- Existe ali LIIII desembarcadoiiro
1919), que deixou alg~iinasobras natliral, que teiii sido iiielliosa-
impressas. do nos iiltiinos íiiios e oferece
Posto do l o i i i z (Ilheus do). garantias de seglirattqa, sendo
Nas proximidades d a costa ma- este cais ricost:ivel para os va-
ritiiiía desta freguesia encon- pores costeiros e einbarcaçõcs
tratn-sc 1111s pequenos ilheus de pequetia lotação.
cliatnados Mole e Negro, o ~ i Porto MOVO. Sitio povoado da
Preto, geralrneiíte coiihecidos freg. de Ga~ila.17 i. e 90 h.
pelo tiome de Illietis d o Porto Porto NOVO (Porto cio). No
do Moniz. sítio e na fOz da ribeira clo
Porto do Montiz (Porto do). E mesnio nome, encontra-se Litiia
uin dos melhores portos tlo ar- peqlictia praia, onde s e çoris-
quipelago inadeircnse, cliegtilido truiu uin desembarcadouro tio
a afirmar-se, enibosa exagera- ano de 1908.
damente, que se torna ali pes- korio NOVO (Ribeira do). Nas-
I'U1<7'0 NOVO 28 1 PORTO SANTO
ce nas serras cia Caniaclia e, inctito dos passageiros qiie ali
atravessatido esta freg. e a d e aportani.
Gaula, vai laiiçar-se no Oceaiio, Po~toSaiito (Baixas do). Nas
ondc clianiatn o Porto Novo. proximidades d a costa ~iiaritinia
Porto da Ribeira. Sítio povoa- d a Ilha do Porto Santo encon-
do d a freg. d o Campandrio. 22 f. tram-se virios baixíos, conhe-
e 145 li. cidos pelos nomes de Roclia d o
Porto Saiito (Baía, Porto, Praia Pescador, a tiordéste c fron-
e Cais do). Na costa iiieridiotial teiro Ponta Branca, a do Meio
d o Porto Santo e em quási todo ou Roclia d e Sáo Loiireiiço, ao
o compriniento d a illia, fica a norte d o d o Pescador, o do
baia d o mesmo noiiie, que tcin Cutrini ou Ilheu Redondo, adja-
por liiiiites o Illieii d e Cinia oii cente A Ponta d o s Frades, o da
d o Farol, a Iéste, e o Illicu d e Galé, prbxiiilo d a Ponta do Iii-
Eaixo OLI d a Cal, a oéste, medin- cão, o do Penedo do Soiio, não
do, entre estes dois poiitos, cerca niuito distrtnciado d o Illieu d e
de qiiatro iiiillias maritimas. Ciilia, e tiiais afastado do litoral,
Forma uiii porto d e relativa a cêica de cinco millias da costa,
aii~plidãoe oferece facil ancora- existe um baixio, a cliie coinii-
doiiro a iav vi os d e todas as lo- i~ieiitese cliarua Baixa de Nor-
taçóes. Esta baia k limitada n a déste.
s u a maior cxtensáo por iiina Porto Saiito (Estaqão Saiiitd-
formosissima praia d e fina aseiri ria do). De ano para ano sc
aniarela, livre d e qiiaisqiier ca- tceiil robiistecido os crkditos da
cliopos ou pencdias, dc bas- vizinlia illia d o Porto Saiito
taiite largiira e tendo aproxiiila- cotiio tinia excelente estação cle
clainente novc quiloinetros d e saúde, eni virtiide do conjiiiito
compriiiieiito, q ~ i eé sem cluvicia de coiidiqóes que ali se vcri-
unia d a s mais belas praias d e ficam para o trataiilento de
todo o tiosso pais. Diiina incli- certas doenças c ainda coino
naqão suave, banhada por uni estaiicia balnear, a qiie convida
mar sempre bonançoso e d e a sua extensa e formosa praia.
Liliia piireza d e cristal e sein As recotlhecidas qiialidades te-
brejos ou águas estagnadas, rapeuticas d a jíi celebre Bgiia da
oferece esta praia todos o s rc- Fotili~ilia, precotiisada como a
quisitos exigidos para Linia excc- iiiellior Agiia d e mesa, e da
Ientc estação balricar. 0 porto sua coiiiprovada eficacia na cura
d a vila d o Porto Santo esta Iioje d e determiiiadas inoléstias de
servido coin uma ponte-cais, estomago ; o tratamento pelas
em via d e conclusão, que j i tenz uvas, qtic são a s mais saboro-
prestado bom serviço n o movi- I sas, as d e mais facil digestão e
PORTO SANTO 282 1>ORY['OSAN'~%
tori10 d o seli iioiiie. Fez ali a d o dii Illia cio Poi.to Santo. 21 f.
sccle diin) tnorgiidio, qiie mais e 94 li.
tarde s c eiicorporou na casa dos Serra de Pbra. Sítio povoacln
Freitas d a Madaleiia, de que foi d a Ilha d o Porto Sarito. 32 f. c
iiltimo representante o morgado 153 li.
Nuno de Freitas Lonielino. Nos Serra das Torriiilias. Fica eiitse
escombros cla capela foi lia a s freguesias d o C~irraldas Frci-
pniicos aiios eticontrada a Iri- rns e Boaventlira. V. Boca dirs
pide tiini~ilard e Gil Enes, iiiii Torri~zlzus.
d o s arqiritectos du Si. d o Fuii- Serralhal e Ar~~oreiras.Sitio
clial, terido essa pedra sepiil- povondo d a fseg. tio Criniço.
cral sido reriiovida para o Mu- Jerráo. Sitio povoado d a freg.
seu Miiiiicipal desta cidade. d e Boaventiira. 17 f. e 78 li. Na
Serra de Agiia. \'id. S e i2i ( 2 / casa solarenga d o s Cui.ados de
(Porto do). V a s c a n c e l ~ s , q u e existe nêste
Serra de Ag~ia.Sitio povoado sitio, passou ~ ~ I ~ L I I I I fe1111)o D
cja freg. d a Boaventiira. 10 f. e graiide poeta Antkrtr d e Quciitril.
57 ti. Silva (Pico da). Vicl Pico iilr
Serra de Agua. Sítio a Itste Silvo.
d o porto da vila da Calliêta. Silveira. Sítio povoado da
Serra de Agua. Sitio povoado frcg. d a Boaventiira. 8 i. c 41 i).
c121 ireg. d o Faial. 10 f. e 42 li.
Serra de Agila. Sitio povuado Çiiveirn. Silio d a frcgiiesia rle
cl:i freg. dc Macliico. 1 I2 f. e Gaiila.
452 11. Silveira. Sitio pD\~O;ido d:i
Serra de Apiis. Sitia povoado freg. d e Santana. 73 f. e 337 li.
d a freg. d e Sanlana. 18 f. e 77 11. Soca. Sitio d a freguesia de
Serra de Agiia. Sitio p ~ v o a d o Santana.
d a freg. d o Seixal. 102 f. e 406 h. Socorridos (Ribcisa dos). I?
Serra Alva. Eiiiii~encia n o iirila d a s mais c;iiitlalosas tla
I'aul d a Serra, que limita a fi-eg. Madeira. Nascc lias scrias d;i
clc Sáo Vicente. freguesia d o Ctrrral d a s Freiras,
Serra de Alvaro Bnes. Sitio d a Iiaventlo varios riliciios qtic i ~ c l a
Ireg. dri Boaventiira, qiie o povo s e vão laiiçar. Ficani ii:i s u a
cliaiiiri Serra de Alvinos. itiargeni direita as iregiicsias cic
Serra dos Balcões. Fica n a s Câinara d e Lobos c Eçtrcito d e
proximidades d o Pico d o Ari- Cail-iara cle Lobos e na ii~nrgciii
ciro, nas serras d o Poiso. c s q ~ i e r d aa s d e SAo Marti11110
Serra da Coroa. Sitio pitores- e Sarito Anlbiiio.
co d a freg. da Ribeira Brava. Socorro. Sitio povoado da
Serra de Dentro. Sitio povoa- freg d o s Caiiliíis. 38 f: c 1.1.1 11,
SOCORIIO 347 -rA B ~ J A
Deu o noiiie ri êste sítio a capela Srrnl17 Muria Maior (Frcgiie-
tlc Nossa Senliora d o Socorro, sia de).
cllie ali existiii e foi fundada por §una (Pico clii). Fica esta elc-
João Fernandes Liiiliares iio alio vação inoiitariliosa lias serras
de 1665. d a freguesia do Porto dli Criiz
Socorro (Frcg~icsia do). Vid a 1040 mctros de altittitle.
6.743 alqueires ... igual a 509 seguinte : Vindo c11 pela últinia
(
Iiectarcs ..., a segiitida 3.520 al- vez d a Guine, a ineio das ilhas
qlicircs, igiial ;i 266 Iiectares e Cariárins e a da Madeira, vi Iiiiia
a terceira 1.440 alq~ieires,ig~irtl ilha e estivernela, chamada ilha
a 266 Iiectares.. . Selvageiii. E esteril, ning~ieiii
( .4s cagarias, IP-se rio Ela- habita ai, iiein tem arvores nerii
ciíl~lrioAfl~ii~irc~~se, sáo a prin- rios. As caravelas d o seiilior
cipiil riqueza das Selvagens, e irifaiite descohiirain esta illia, e
;ipesar de sererii caçadas aiiual- descei~clo em terra acliarain
riicnte uiilas 20 a 22 mil, se- intiita ~irzella, que e linia erva
giiiicio dizia erii 1901 o falecido q ~ i e tinge o s pannos dc cor
padre Ernesto Scliinitz num ar- amarella, e ricliarain-ii'a em graii-
tigo pliblicado no Cosmus, a de abundancia. Depois alguns
sua pnp~ilaç30 iiáu iliiiiitiiii, o pedii-ain ao senlior iiifaiite que
que prova a sua grande densi- Ilies desse licença para irem ali
d;idc. Devem portanto exceder coni a s suas caravellas, e po-
o total de 60.000, poiqiie cada desse111 transportar a rirzella a
cagarra p»e apenas ~ i n iovo, e Inglaterra e Flandics, onde teiii
C iiecessário 1i;iver pelo inenos grande valor. O senlior ii-ifantc
40.000 para Liina reproduqáo deu-llies licetiçn c o i ~ i a condi-
;iriiial dc 20.000. As Sclgavens cão d e Ilies ciareni a quinta parte
oii iiielli~ira Selvagein Grande, do lucro, o qiie fazem. E o se-
são \r~sitatlnstodos os aiios, çe- nlior iiifantc iiiando~i para ali
iiilniciite rio i1ii.s de Setcmbrci, cabras, iilaclios r Fetrieas, cliie
por t r u ~ o s rlc cac;iiiort.s, q ~ i c se in~iltiplicaraineni grande iiitil-
cl;ili tiazeiii iniiitos coellios, c;i- tidáo4. E esta a iiiais antiga re-
garras e peixe salgado, que cn- fereticia que se conliece rícêrca
criiitrain sempre coinpradores das illias Selvagens e 6 anterior
iio F~iiiclial.A cagarra vive nas ao falcciiiiento d o infante D.
ties illiiis do grupo, riias o cue- Heiiriq~ie, cl~ie oco1 ieLi iio ano
ilio, que k de raça pecjiiena de 13(j0.Estiveiaiii sempre estas
conio o do Porto Sniito, s ó sc illias, atk a época actual, na
cncoiitra na Selvageiii Grande, posse iiicotitestada d a naçáo
!~ildeteiii ~iestriiidoiniiitas espc- port~iguesa.
SELVAGENS 363 f'Al?A13ELr$S
Illieti
picixiinaiiiriite sitiiado d o
Grande, d o qual e s t i sc-
Coiistaiitiiio e João Cabra1 d e parado por c a c ~ i o i i ~ci s
N<iro~illa,qiie n venderai11 a Liiis qLiilililleti.u e meio r i iiiCdii.
peiicdias. NAo chega ~iiii
c<iillpri-
da Raclia hlaclindo, eni 1004,
peitcnceiido Iioje ao Fillra deste, inento por iiieio quilúnicti.ri dc
(10 inesino iioinc. larp~ir:~.O Illieu Grande e o
Atalaia (Pico dn I. Pcqtiena
Illieu Peqlieiio encoiitraiii-se iio
clevayfio, a oeste da Selvageiii esli-eiiio cluelas
siidotste d o griipo (i:(-
iilias.
Graiide, sobiaiiceira ao iiiai..
*talaia (F>onta 'Ia). A oéste Palileiros. Peclllelios illic~is,
da Selvageni Grande, se el1col.i- qLie ficanl ao llcirte e a pecllieiia
ira esta salierlciii d a ,,ia.. distancia tla Se1vaqn.i Gialidc..
ritiiila. Algiilis dão a Liri1 deles o noinc
Cuheço do Iiiferno, peqliena de P~zllirirotic Ucrlfro e a outr(1
saliencia d o litoral, ao sul tla O d"~~1/lciro 'Ie F'rn.
Selvagenz Graiide. Paradelas. A lista da Selv;l-
Estancin. Na etiseada d a s Ca- gcni Graiide, lia iiilla Pe(li1ella
garras, a obste d a Selvagem aiigra, conl acl~lelc noine, qLie
(ii.ande, no local cllnmad« a oferece 11111 ..jofrivcl nncorado~iro.
Pita0 Grande. V. Ilfzeu Gmrl- milhas d o Illieu Chão (Desertas),
de. 148 d o porto d o Funclial e 90
Pitão Pequeno. V. lllzen Pe- da ilha d e Teiierife. A Selvagem
queno. Grande é bastante alta e avista-
Ponta Negra. Saliencia da s e a mais d e vinta milhas de
costa inaritirna n o slil da Selva- distancia. Da s u a emineiicia
gem Grande. mais elevada, em dias d e Iiori-
Poiita do Risco, Pequena poli- sotites desaiiiiviados, descor-
ta a noroeste da Selvageni tiiiani-se mliito ao lotige as cu-
Grande. meadas d o pico d e Tenei.ife,ria
Ponta dos Toriiozelos. NO li- ilha d o inesiiio nome. Na sua
toral da Selvagem Grande, para maios exterisáo, mcde a Selva-
o lado d e Iéste, se encontra a gem Grande cfrca de dois c
ponta deste nome. meio cluiloinetros d e conipri-
Seivageiii. Vicl S c 1 v a g e n2 inento com a supesficie aproxi-
Gratzde. mada d e ciiicci q~iil6iiietrosqtia-
Selvagerii Grande ou simpies- drados.
mente Selvagem. E a maios d o Selvagem Peqiiena. Vid Ilhcu
grupo e"aclia-se situada n o ex- Grande.
tremo iiosdèste dele, ficando Selvagens (Illins). Vid Scl-
cêrca de oito millias afastado vflge/ls.
dos Illieii Grande e do Ilheu Tornozelos (Pico cios). Pe-
Peqtieno. Tem uma configura- qlierio pico d a Selvageiii Grnn-
cão aproxiniadanierite circular de, sit~iadoa léste da illia.
coiii o diarnetso d e duas inilhas. Veado (Pico do). Eii1iticiici;i
Conio jd estd dito, fica esta pe- da Selvagein pequeiin com cCrca
quena ilha a distaiicia de 132 de 140 riietios dc riltitlidc.
SUPLEMENTO
Agulha (Ponta da). V. De- porto do Fuiichal nos anos de-
sertos, a pag. 74. corridos de 1828 a 1932, acres-
Azeveda (Pico da). Elevação centando-se aqui as indicações
inontanliosa sittiada tia freg. ctas resumidas dfsse mesmo movi-
Achaclas da C ~ L I Z . itie~ito, refese~~tes ao ano pro-
xiino passado de 1933.
Baltiiiio. Sítio d a fregtiesia do
Curral das Freis~is. Navios d e carga ...... 408
Navios de passageiros 645
Cabouco. Sitio da fiSeguesia Navios.de t ~ i r i s m o . - . 89
de São Roque cio Faial. Total dos navios en-
c h g da vigia. Sítio pitoresco trados ............... 1.141
d a freg. da Q~iiiita Gr:rilde. Tonelagetn clos na-
cj1fio do castaillleiro. Sítio pi- vios de carga.. . . . 1.515.796
toresco da freg. da Calliêta. Tonelagem dos na-
Górregos. Sítio pitoresco da vios de passageiros 5.451.968
freg. do Seixal. Tonelagem dos na-
Cruz. Sitio cln fieg. de Sáo vios de t~irisnlo,..1.570.087
Roque do Faial. Total da tot~clagcin.. 8.537.857
Passageiros desem-
Eiicoritra. Sitio d a ireg. de barcados ............ 8.102
São Roque do Faial. Passageiros etiibar-
cados .............. 6.203
Funclial (Porto do). Nas pag. Passageiros em trail-
98 a 107, dá-se iiil~a ilota cir- sito .................. 130.083
c~instanciadado iiloviiiiento do Navios de turisirio iri-
1:UNCI IAL 366 i\IA I)EII{A
....
Pg. 306, col. 2, lilz. liltinia. Eiii vez clc
leia-se .que eiitesta coiii a estrada ;I qtie
uii qiic geraliiienfe se C\ ri....,