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q u a t r o
Ha m a i s C O R O N A S
e m u s o , em todo o
m u n d o , que todas
as outras maquinas
portat e i s reunidas.
s e m i g u a l em
velocidade, e m
leveza d e toque
e em silencio
O m e l h o r carro
O mais economico
O mais confortavel
Tabacos
PREFERIDOS PELA SUA EXCELENTE QUALIDADE
E RECOMENDAVEIS PELA PERFEIÇÃO DO SEU FABRICO
AEENTES NA MADEIRA:
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BOLETIM COMERCIAL DA MADEIRA
VINI-VITICULTORES E EXPORTADORES
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Est. 1870
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BOLETIM COMERCIAL DA MADEIRA
Eduardo Paquete
Rua Cristóvão Colombo, 2, 4, 6 e 8
FUNCHAL-MADEIRA
Roltlim Comercial ba mabeira
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P U B L I C A Ç A O MENSAL
I R E D A C Ç ~ O E ADMINISTRAÇÃO
R U A HEIZMENEGILDO CAPEILO, 9
COMPOSIÇÁO
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- IMPRESSAO : Tipografia ESPERANÇA -
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Tipografia SPORT DO F U N C H A L
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AO COMEÇAR
No desejo firme de querer cumprir integralmen- cha1 não esquecendo, a par dos interesses comer-
te a sua função associativa, resolveu a Associação ciais, os interesses gerais da colectividade.
Coniercial do Funchal iniciar a publicação dum Dentro das suas colunas caberão a discussão e o
boletim que fosse, ao mesmo tempo, um orgão de estudo de todos os p r o b l e m ~ sque respeitam ao co-
propaganda e de defesa da Madeira e um porta- mercio, á Madeira, e ao país, de que esta ilha é
voz de todas as reivindicações da classe que esta parte componente e integrante.
colectividade representa.
Instituição secular, com um passado todo cons- Apesar das medidas que ultimamente teem sido
tituido de serviços prestados a esta terra e á classe tomadas pelo Governo Central e em cuja defesa
comercial madeirense e que impõe, só por si, pe- esta associação teve um papel que orgulhosamente
sadas responsabilidades áqueles que teem a seu reivindica, estão ainda por satisfazer muitas das
cargo geri-la no actual mon~ento,a Associação Co- mais legitimas e antigas aspirações regionais. Al-
mercial do Funchal tem procurado sempre iden- gumas das actividades que mais interessam á1 vida
tificar a sua acção com os superiores interêsses do con~ercialda Madeira, tais como os bordados, os vi-
arquipélago, dedicando urna especial atenção ao nhos, a navegação e o turismo que são, ao mesmo
estudo de todos os problemas que mais directa- tempo, factores de grande importancia na balança
mente interessam á vida e ao fomento regionais. econoniica desta ilha e na balança económica do
Tendo, de resto, a classe comercial uma impor- país necessitam de medidas especiais de protecção,
tancia particular, a dentro da vida local, e sendo destinadas a fomentar o seu desenvolvimento.
a eia que esta ilha deve, quasi exclusivamente, toda Ao 1iBoletim Comercial d a Madeira,) merecerá
a obra da sua expansão económica, nãv fazia sen- urn cuidado especial o estudo e a defesa das me-
tido que esta Associação se alheasse das soluções didas acima referidas, junto das estancias ás quais
dos problemas de ordem geral, dada a sua possi- compete adopta-las, e se não lhe faltar o àpoio do
vel repercussão e influencia na marcha e na vida comercio e das classes produtoras da Madeira não
d o comercio madeirense. será dificil atingir este objectivo:
Fiel á sua tradição associativa, esta colectivida- O r g ã o duma associação de classe, o llBoletim
de tem procurado, simultaneamente, realisar uma Comercial da Madeira)) procurará tambem cirnen-
dupla finalidade, dando a sua contribuição para o tar em bases firmes o espirito associativo na con-
estudo e para a solução das questões de interêsse vicção de que prestará um relevante serviço á cau-
vital para o arquipélago e defendendo intransigente- sa d o ressurgi tnento econórnico da Madeira.
mente os legitimos interesses das classes produtoras. Tribuna aberta a todos os que, bem intenciona-
Dentro deste programa de acção a Associação damente, pretendem coi~tribuir para a solução
Comercial d o Funchal tem realisado a missão que do problema madeirense, nos seus vários aspectos
lhe foi originariamente atribuida, dando assim, a e modalidades, o ~~Boletirnl~ que hoje inicia a sua
quota parte do seu esforço para a obra do ressur- publicação confia no auxilio de todos os que an-
gimento económico do país em que se actiam em- seiam pelo ress~irgitnentoda Madeira, para uma in-
penhados'todos os bons portugueses. tegral realisação dos seus objectivos, e dirige as
O 11Boletim Comercial da Madeira!) do qual sai suas primeiras saudações ás forças económicas
hoje o primeiro número, procurará traduzir e dar desta ilha, cujos interesses procurará defender com
publicidade ao pensamento e ás directrizes que intransigeilcia e com justiça.
norteiam a acção da Associação Comercial do Fun- A Direcfão
2 BOLETIM COMERCIAL DA MADEIRA
As relações hispano-lusas
Q a sua rep~rcussáo na vida ~conómica dos dois p a i z ~ s
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SOB A P O E I R A D O P A S S A D O
A NOVA LEGISLAÇAO
Abusos velhos, irregularidades em que se persis- ções e impostos que se exiqe p x a as companhias
tiu, e consequentes reclamações de interessados - port~iguesas; a instalarem aqencias no nosso país,
levaram o governo a estabelecer novas bases para com plenos poderes para assinar apólices, liquidar
o exercicio e fiscalisação da industria dos seguros seguros e pagar contribuições ; e, finalmente, são
em Portugal. sujeitas ao mesino sistêma de fiscalisação designa-
A reforma destes serviços acaba de ser feita do para as sociedades portuq~iesas.
pela pasta das Finanças, atravez dos Decretos Uma unica diferença de tratamento encontrâmos
n.OS 17.555 e 17.556, de 5 de novembro corrente, nos novos decretos, para companhias n;tcionais e
publicados no Diario do Governo d a mesma data, estrangeiras :-é relativa á separação de cauciona-
' I série, n.O 254. rnento. Ao passo que ás primeiras é permitido en-
O espirito a que obedece a nova legislação, po- corporarem nos depositos de reservas tecnicas as
demol-o considerar sintetisado nas seguintes pas- importancias que teem a depositar na Caixa Geral
sagens d o relatorio que antecede o primeiro daque- de Depositos para garantia das suas operações, as
les diplomas : sociedades estrangeiras deverão constituir esses
depositos separadamerite.
.Urgia remediar estes males e prover ds necessi- Mas se a nova leqislação não coarta ás rocie-
dades uliirnamente surgida s, começando primeiro dades extrangeiras a liberdade de industria, desde
que tudo por garantir d indusfria seguradora um que se ajustem seni subterfugios ás disposições da
ambiente de prestigio e confiança indispensavel para lei, ela 6, todavia, inexoravel para as sociedades
que ela possa desenvolver-se satisfatoriamente, em não a utorisadas a trabalhar ein Portugal, negan-
concorrenciu cam as companhias extrangeiras que, do validade aos contratos de seguro efectuados em
num regime de favoritismo, fruto da desordem de companhias dessa natureza, proíbindo que os
muitos anos, se vieram multiplicando no nosso paiz. tribunais e as autoridades aceitem como boas as
Por esse caminho se enveredou francamente, na cer- respectivas apólices, tirando portanto toda a base
teza de que as medidas decretadas, constituindo o jurídica e legal aos contratos realisados nestas
minimo das providencias requeridas, não podem condições, e fazendo incidir pezadas multas sobre
deixar de ser bem acolhidas por quantos se empe- a aqencia ou corretagem de seguros para t?.is em-
nham pelo honesto desenvolvimento das sociedades prezas.
de seguros. Obedece, manifestamente, esta orientação ao du-
plo proposito de fazer cessar abusos que ha muito
se vinham notando, e de impedir que sociedades
14 Por ultimo procurou-se atender d situação f iscal existam com o intuito e a certeza antecipada de
das sociedades de seguros estrangeiras, que têem escaparem aos preceitos da lei, fugindo a toda a
na verdade beneficiado, mercê de varias circunstan- especie de fiscalisação, faltando com os seus depo-
cias, de um regime de favor verdadeiramente injus- sitos de caucionamento a garantir as suas opera-
tificaved. Sem se recorrer a quaisquer medidas de ções, e furtando-se finalmente ao regime tributario
excepção, pre f ende-se apenas sujeital-as, corno é de- a que estão sujeitas as sociedades devidamente
vido, a uma tribufação em tudo equiparada autrlrisadas.
ao que pagam as socidades nacionais 'e que as pre- Ra7ões d e defeza da industria e, quando mais
sentes disposigões tornarão efectiva,f. não fosse, razões de decôro-aconselhavam de ha
muito uma eneryica intervenção do Estado neste
Lendo-se estes trechos do relatorio do Sr. Minis- sentido.
tro das Finanças, vê-se imediatamente qual o pen- A reforma aqora feita pelos decretos a que nos
samento dominante da reforma, a que, aliás, todos reportâmos, enfrentou, como se vê, a situação, de
os louvores teem de ser, com justiça, prestados, modo decidido. Mas porque o seu autor entendeu,
pelo manifesto espirito de equidade em que assenta. e milito bem, que só ,ganharia forças para assim
E' que os decretos de 5 de Novembro, tendendo proceder, quando olhasse com o mesmo rigor para
a proteger a industria nacional, não emb~iraçam, a situação das sociedades portuguesas, procurou
todavia, a criação e livre exercicio das sociedades impor a estas a obriqação de aumentarem as suas
extrangeiras. Limitam-se a exigir-lhes que entrem garantias perante os sequrados e o Estado, estabe-
nos dominios do direito comum, impondo-lhes o lecendo novos principias para a determinação e
cumprimento das obrigações legais a que sujeitam realisação das suas reservas, e preceituando u m
as companhias portuguesas, e negando-lhes trata- activo e rigoroso serviço de fiscalisação sobre a
mento de excepção ou favor. sua constituição, funcionamento e operações.
E, assim, são as sociedades extrangeiras obriga- Por outras palavras, põe as sociedades nacionais
das a fazer o seu caucionamento no montante em em condições de bem merecer do crédito e da
que as companhias portuguesas o teem de realisar ; confiança do paiz-e o Estado surge, na propria
a publicarem anualmente as contas relativiç aos reforma, como a primeira entidade a abonar esse
seus negocios em Portugal e ainda um resumo das crédito, dispondo que não possam ser feitos senão
suas contas ;. a satisfazerem as mesmas contribui- em sociedades nacionais os seguros dos seus bens
BOLETIM COMERCIAL MADEIRA
VINHOS PORTUGUESES
Ateneu Comercial do Funchal
Passa no dia 1 de Dezembro o 31." aniver-
sário do Ateneu Comerci:rl do Funclial, a aitti- A EXPANSÃO DO NOSSO COMERCIO
ga e bem conhecida agremiaç3o fundada por ern-
pregridos do comercio desta praça e qiie h á pou- DE VINHOS
cos ;inos foi reorgatlisada mercê d o porfiado esfor-
ço de alguns dos seus dirigentes e antigos shcios.
Esta colectividade que é hoje uma agremirição
de profissionais de comércio, contando no seu seio A Madeira representada n a Comissão
grande número de comerciantes, tem desenvolvido encarregada de estudar este assunto
nestes ultimos tempos uma inteligente e perseve-
rante acção na defesa dos interesses economitos
deste distrito. Com o fim de estudar e propor as providencias
Ao esforço do Ateneu se deve eni grande parte a t e n d ~ n t e sa facilitar e desenvolver a exportação
instalação da telegrafia seni fios no Porto Santo, dos nossos vinhos, publicou recenternelite o Gover-
Alem de outros serviços de reconhecida utilidade no português, pelo Ministerio d:i AqricuItura, uma
para o desenvolvimento da Msdeira e daquela ilha. portaria nomeando uma comissão especialmente
A' Associaçáo Comercial tein o Ateneu prestado enc:irregad;i desta missão, de cujo trabalho rn uito
por diversas vezes o se i inteligente e valioso con- há a esperar para o desenvolvimetito do comercio
curso para a defesa e solução de numerosas ques- de vinhos, que é uma das grandes fontes de rique-
tões que interessam ao coniércio desta praça e a za nacional.
toda a população madeirense. E' pois com o mais assinalado louvôr que regis-
Registando aqui com o devido louvôr a acção tamos n:is nossas colunas esta iniciativa do Gover-
d o Ateneu, saudamos nos seus actuais corpos ge- no que, encarando de frente e com o carinhoso
rentes esta simpática colectividade e formulamos cuidado a que tetn jús, iIrn dos nossos mais im-
os nossos mais cordeais votos de prosperidades e portantes problemas económicos, teve em vista a
de longa vida, afim de que possa sempre prestar adoptação de medidas de defesa e protecção para
ao comércio madeirense a sua colaboração sempre a industria vinicolii portuguesa, perante a concor-
dedicada e valiosa. rencia dos vinhos de outras procedencias nos mer-
cados estrangeiros.
e dos pertencentes aos corpos administrativos e Não tendo sido incluido, na comissão nomeada,
demais serviços publicas. nenhum delegado da Madeira que representasse no
O decreto n." 17.556, publicado, como acima di- seio d:i mesma comissão esta importante região vi-
zemos, na mesma data, etri complemento dos prin- nicola, defendendo, com conhecimentos especiais do
c i p i o ~reformadores do decreto n." 17.555, extin- assunto, os interesses da nossa viticultura e corner-
e por seu lado, o Conselho de Seguros, substi- cio d e vinhos, de t:inta inaqnitude para a vida
tuindo-o pela Inspecção de Seguros, á qual é económica deste distrito, a Associaçáo Comercia 1
cometido o encargo de fiscalisação das cornpa- do Funchal fez sentir este lapso ao sr. Ministro da
nhias e suas operações, dar expediente a todos os Aqricultura, a quem solicitou a faculdade da Ma-
assuritos respeitantes ás condições em que podem deira poder-se representar n? mesma Comissão.
funcionar no paiz as sociedades nacionais e as Este pedido foi :I tendido prontamente pelo Ex."'
agencias das sociedades estrangeiras, velar pelo Ministro qiie ordeno11 fosse sein demora lavrada a
exacto cumprimento das leis, etc. segiiinte portaria, que acaba de ser publicada no
Ar Inspecção de Seguros fica incumbida, desi- diari rio do CJovernof~:
gnadamente, uma função a que não podemos dei-
xar de fazer uma referencia particular:-é a de Manda o Governo da Repliblica Portuguesa, pelo
elaborar um Codigo de Seguros, onde se reunam Ministro da Agricultura, que da Comissão encarre-
todas as disposições referentes á constituição e
funcionamento das sociedades seguradoras e ao gada de estudar e propor as medidas tendentes a
contrato de seguros. facilitar e desenvolver a exportacão de vinhos, ten-
Ficam, assim, preconisados os meios e aberto o do em vista a necessidade de orientar o seu fabrico,
caminho para a unificação da nossa legislação conservação e acondicionantento, garantir ojicial-
sobre tudo quanto interesse a Seguros, estabelecen- mente a sua genuinidade, promover uma propaganda
do-se com esta providencia o natural remate ao
conjunto inteligente e sensato das medidas agora activa e insistente nos mercados externos e indicar a
publicadas. jorrna eficiente de alargar a sua colocação em fa-
Com os Decretos n." "-555 e 17.556 deu-se, voravel concorrencia com os vinhos doutras prove-
pois, por varias razões, um grande passo para o niencias, faça tambem parte unt representante da
prestigio da industria seguradora em Portugal, Associação Comercial do Funchal.
para o consequente desenvolvimento da sua esfera
d a acção, para a criação de um ambiente de maior
confiança entre seguradores e segurados, e para Paços do Governo da República, 9 de Novembro
que a vida d a instituição do Seguro marche nos de 1929. O Ministro da Agriciiltura, (a) Henrique
seus justos e legitimas termos. Linhares de Lima.
BOLETIM COMERCIAL MADEIRA
- - - -- . -
I - I VIDA ASSOCIATIVA /
REUNIÕES DA DIRECÇÃO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL
Sob a presidencia do Sr. José Qiiirino de Castro, presi- pelos Srs. Leonel G. Liiiz, João I'iago de Castro, José Tor-
dente, reuniu nos dias 1, 9 e 21 de Novembro corrente a quato de Freitas e Aires Filipe de Freitas e nomeado tam-
Direcção desta colectividade tendo tomado conhecimento e bem, o sr. Alberto de Araujo, Secretario Permanente desta
deliberado sobre os seguintes assuntos : Colectividade, para secretario da mesma Redacção.
--Foram apresentadas algiimas propostas y ara socios
Sessão do dia 1 desta Associa~ão e aprovada uma, apresentada na sessão
anterior.
O Sr. Presidente deu conhecimento á Direcção, do tele- - Sobre a resolução, finalmente toniada pela Companhia
grama que imediatamente expedira á Cornparihia Nacional Nacional de Navegação, de tocarem neste porto o s vapores
de Navegação logo que soiibe pelos jornais, que os vapores da nova carreira do Brazil e a que se refere o telegrama do
daquela Companhia em suas viagens para o Brasil, não fa- secretario desta Associação, Sr. João Tiago de Castro, já d o
ziam escala pelo Funchal, supondo infundada tal informação conhecimento publico, a Direcção resolveu aguardar noti-
e pedindo q u e este porto seja considerado de escala obriga- cias pormeiiorisadas.
toria tanto na ida, como no regresso dos mesmos vapores, -Foi resolvido ainda inserir na acta desta reunião um
e lembrando ainda que o s vapores estrangeiros que aqui voto de profundo pesar pela morte do S. Comendador João
tocam recebem sempre passageiros e carga. Bernardino Gomes e dar desta deliberação conhecimento á
A Direcção sancionou a resalução do Sr. presidente, ten- famil:a do extinto.
do aprovado o teor diirna representação a enviar áquela
companhia, sobre o assunto em qiiestão. Sessão do dia 21
(A referida i-epresentação vem publicada noiitro logar
deste Boletim). Foi i.esolvido :
-Foi resolvido registar a reconstitiiição do Conselho Ex- Agradecer a S. Ex." o Ministro da Agricultura a publi-
terno, e a permanencia d o Professor sr. Francisco Anton o cação da portaria de 9 de Novernbi-0, publicada no Diario
Correia, como Director Geral dos Negocios Comerciais, de do Governo n.O 263 2.a serie, que atende o pedido desta
cuja acção muito ha a esperar em prol d a economia do Direcção no sentido de ser nomeado, por parte desta ASSO-
Paiz. ciação, um representante na comissão criada pela portaria
Resolveti-se tambem felicitar o iiosso patricio, Sr. Dr. Jor- de 11 de Outubro ultimo, para estudar e propor a s medidas
dão Mauricio Henriques pela s u a nomeação para o cargo de tendentes a facilitar e desenvolver a exportação de vinhos,
secretario do referido Conselho. promovendo uma propaganda activa dos mesmos nos mer-
-A Direcção desta Associação deliberou pôr-se em con- cados externos.
tacto com o sr. José Oliveira Soares, seu representante no -Convocar a Comissão especialisada ldVinhos~para dar
mesmo Conselho de Comercio Externo, afim d e receber com seu parecer e indicar o nome da pessoa que a Direcção
regularidade, informações d a sua acção no citado Conselho. deve nomear afim de dar cumprimento áquela portaria.
Foi mais deliberado : -Convocar a Assembleia Geral para o proximo dia 30
Oficiar ao Director Geral de Estatistica snr. Dr. Armin- pelas 15 horas, para a eleiqão dos corpos gerentes que hão
do Monteiro, manifestando a satisfação desta colectividade de servir n o ano de 1930.
pelo triunfo alclnçado pelo Bolitim Mensal da superior di- -Informar á Comissão promotora da Exposição Agrico-
recção de S. Ex. la, Pectiaria e Industrial do Funchal, em resposta ao oficio
-Agradecer á Direcção dos Negocios Comerciais, o en- recebido, a impossibilidade em que esta Associação se acha
vio do *Boletim Comercial, da nova série respeitante ao de poder coiicorrer com qualquer subsidio para auxiliar os
mês de outubro. trabalhos da montagem da exposição que deve realisar-se
-Acusar á Associação Comercial de Lisboa a recepção em D e ~ e m b r oproximo, por escassez de fundos, o qiie a Di-
do seu oficio, que acompanhoii a circular sobre a s *causas recção deveras lamenta.
comerciais>~que demonstra a conveniencia d e ser restabele- -Registar e agradecer a comunicação recebida do nosso
cido o Juri Comercial, e comunicar a sua inteira concordan- representante n o Conselho d o Comercio Externo, Sr. José
cia com o teor da mesmo, o que de resto já tinha sido re- de Oliveira Soares em que o mesmo ExSm0Snr, dá conta
solvido comuiiicar em sessão anterior. dos trabalhos realisados naquele Conselho, e oferece s e u s
--Prestar á aBendients Wor Id Servicef,, indicação de no- prrstimos para tratar de qualquer assiinto de interesse da
mes de firmas desta praça para representar uma grande classe, junto das estancias superiores.
casa manufacttireira de goma para jornais. -Notar o oficio de agradecimento do Ex."" Snr, Dr.
-Enviar ao Consiilado Geral de Portugal em Johannes- Jordão Mauricio Henriques á comunicação desta Direcção,
burg a lista pedida de todas a s casas associadas exportado- e a oferta dos seits valiosos prestimos.
ras de bordados, obras de vimes e vinhos da Madeira. - Agradecer ao Ex."' Snr. Laur Andersen a comunica-
-Indicar o nome de firmas associadas exportadoras de ção de ter sido nomeado Consul da Estoiiia nesta ilha.
vinho Madeira interessadas na s u a representação em Genéve. -Pôr lia secretaria á disposição dos snrs. associados a
brochura, projecto da reforma do calendario, recebida da
Sessão do dia 9 Sociedade das Nações.
-Agradecer ao Snr. Constil dos E. U. da America a re-
Nesta sessão foratn tomadas as seguirites deliberações: messa das publicações de propaganda da Exposição Inter-
Indicar, conforme foi solicitado por S. Ex.8 o Governador nacional de Importação no mercado americano, que deve
Civil, o Sr. João Marcelo de Brito Figueirôa para fazer ter logar em New York em 1930, e dar conhecimento d a s
parte, como representante desta Associação, da Comissão mesmas, aos interessados, após o necessario estudo das
que S. Ex.&o Ministro da Agricultura vai nomear, afim de bases.
apresentar as bases da reorganisação da industria dos lacti- -Nomear uma comissão p a r a estudar a s modificações a
cinios neste distrito, assunto sobre o qual ainda ha pouco introduzir no serviço de encomendas postais entre o Conti-
esta Direcção representou. nente e a Madeira, de forma a que sejam tomadas as provi-
-Tendo sido presente o relatorio da Comissão encarre- dencias pedidas na representação que a Associação Comer-
gada da elaboração do plano de reforma dos serviços inter- cial de Lisboa enviou ao Snr. Ministro do Comercio, repre-
nos desta Associação e organisação do seu Boletim, foi re- sentação essa q u e vem ao encontro dos desejos desta Asso-
solvido siibmetel-o á apreciação do Conselho Fiscal, em ciação, devendo no entanto acautelar-se os interesses do
reunião conjunta com a Direcção. comercio desta ilha.
- f o i nomeada a Comissão, delegada da Direcção, junto -Foram aprovadas duas propostas para socios desta
da Redacção do referido Boletim, e que ficou constituida Associação e emitida uma.
BOLETIM COMERCIAL DA MADEIRA 7
13
O progresso da Madeira deve ser obra dos proprios madeirenses. Esta afir-
mativa não póde de qualquer forma, significar a exclusão daqueles que a esta Ilha
trazem o concurso valioso do seu trabalho, da sua iniciativa ou do seu capital,
mas o desejo de que todos os madeirenses se compenetrem d a obrigação de
trabalhar pela sua terra.
8 BOLETIM COMERCIAL DA MADEIRA
Os Vinhos da Madeira
SUA PROPAGANDA p
A exportação dos vinhos da Madeira, constitue, intervindo quanto possivel para evita-la, especial-
senão uma das grandes fontes da riqueza d o paiz, mente no que toca aos vinhos ali cor os os^,, que,
certamente, o maior e mais solido esteio d a vida como de sobra se tem dito, constituem uma das
economica madeirense. maiores fontes de riqueza do paiz.
Ha pois que atentamente olhar para a necessida- E' certo que ao comercio de exportação, compe-
de de protege-la, amparando-a contra a formida- tia providenciar no sentido de que essa propagan-
vel concorrencia de outros paizes vinicolas, que d a se efectivasse como convinha; mas é tambem
quasi inteiramente aniquilam o esforço dos inte- verdade, que esse comercio se acha sobrecarrega-
ressados directos-os exportadores-e menciono do de pesadissirnos encargos, quaes sejam os de
estes porque o Estado em nada tem protegido a despacho dos vinhos, contribuições do Estado, e
exportação. principalmente a injusta entrega de cambial a
Se é facto que o comercio de vinhos da Madei- uma divisa oficial que razão alguma justifica, tra-
ra viveu epocas de grande esplendor, nomeada- tando-se de um produto que arrecada u m a sorna
mente em seguida á grande guerra, em que, por importante de ouro, e que em conseqitencia devia
virtude da devastação dos campos vinhateiros da merecer, por parte dos Poderes Pu blicos, maior
Europa, os nossos vinhos tiveram uma extraordina- numero de facilidades. Assim procedem outros
ria procura, não é tambem menos certo, q u e de paizes vinicolas que incl usivatnen te concedem
então para cá perde mos terreno dia a dia. llpremios de exportaçãotl que promovendo a inten-
O declinio da nossa exportação funda-se na sificação do comercio externo fomentam, cá den-
pouca, ou quasi nenhuma propaganda que aos tro, o desenvolvimento das culturas agricolas.
vinhos da Madeira se tem feito no estrangeiro; Atendendo ao enorme valor economico desta
emquanto que os nossos concorrentes, a Espanha, industria, tem pois o Estado de dispensar-lhe certa
a Italia, e outros grandes paises vinicolas agitam protecção, criando-lhe u n ~ 41Fundo de propagan-
uma propaganda colossal nos grandes centros de dali que, administrado por quem de direito, e eni-
consumo-unico meio de na época actual tornar pregado em reclames luminosos, e outros meios d e
conhecido utn produto, qualquer que ele seja e propaganda muito contribuiria para intensificar a
por maior que seja a sua fama, a ilpropagandai, colocação dcs IIOSSOS vinhos nos mercados exte-
dos vinhos da Madeira, é coisa para que ninguem riores, com o que a Madeira teria muito a lucrar.
ou quasi ninguem tenha olhado. Para isso bem poderia o Estado desviar uma
A campanha anti-alcoolica que em muitos pai- parte das receitas que arrecada do monopolio da
zes se vem fazendo ha alguns anos, é u m a das ra- aguardente.
zões do declinio da nossa exportação. Para ela
tem os Poderes Publicos de olhar cuidadosamente,
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O Porto do Funchal
O segundo Porto turistico do Pais continua ao abandono
O 4lBoletim Comercial da Madeira,, orgão de tos, ultimamente votadas pelo Governo. Não neces-
uma Ass'ociação que tem sempre pugnado por que sitamos igualmente invocar o já1estafado argumen-
se dote o Torto do Funchal com os melhoramentos to da concorrencia dos magnificos pcrtos das Ca-
que exigem a importancia do seu movimento e a narias em face d o abandono a que está votado o
sua ma,gnifica situação geografica, na linha das nosso porto. Cremos bem que o Governo Central
grandes carreiras de navegação, não póde nem está ao facto do que se torna urgente fazer após os
deve deixar de registar a sua mágoa ao vê-lo re- aturados estudos da comissão de engenhei-
legado para um segundo plano nas obras que o ros que veiu estudar ain loco, as urgentes obras
Governo resolveu iniciar em diversos portos na- que requere o porto do Funchal, a qual já há mui-
cionais, obedecendo ao plano geral de ressurgi- to submeteu ás estações superiores o seu parecer
mento economico do Paiz. sobre tão importante assunto.
Não pretendemos neste momento discutir sobre O Governo está portanto habilitado a reconhe-
qual a solução mais aconselhavel a dar á questão cer que a vergonhosa situação do porto do Fun-
das obras do nosso porto, quer sob o ponto de vis- chal não póde nem deve prolongar-se. Há bem
ta juridico, quer técnico. O que afirmamos, reflec- pouco tempo ainda, noticiou a imprensa local
tindo o consenso unanime da população madei- que, em um dia de movimento de vapores em
rense, é o inegavel direito que tem esta Ilha de ser transito, o desembarque de passageiros proceden-
dotada com um porto que corresponda ás necessi- tes de varias freguesias da costa da Madeira teve
dades que o seu importantissimo movimento ma- de fazer-se na praia, em pleno calhau, com as di-
ritimo impõe desde há muito, e que esteja á altura ficuldades e incomodas que comporta um desem-
de uma afamada estação de turismo, mundialmen- barque efectuado nestas condições, afim de não
te conhecida, como é a Madeira. dificultar o tráfego na unica escada acessivel de
A vexatoria situação actual do nosso porto, sem que dispõe o nosso cais!
molhes e sem cais dignos desse nome, sem as mais Isto dá-se no porto do Funchal, no segundo por-
rudimentares obras para serviço do tráfego mari- to do País em movimento de navegação.
timo que se notam em qualquer porto estrangeiro Urge, torna-se absolutamente necessário que
de inferior categoria,-e até mesmo em certos por- cesse este estado de coisas. Não fala o nosso bair-
tos portugueses com movimento menos importan- rismo, fala o nosso orgulho de portugueses que
te que o do Funchal, como por exemplo Ponta se sente aviltado perante a desgraçada situação
Delgada,-envergonha-nos perante o conceito de de u m porto que não só envergonha a Madeira,
milhares de passageiros que constituem a popula- mas até mesmo o País de que esta terra faz parte
ção flutuante dos grandes transatlanticos que a integrante. E' com desgosto que fazemos sentir
esta Ilha aportam quási diariamente, e dos nume- a inacção em que jaz a questão dos melhoramen-
rosos estrangeiros que se demoram entre n6s em tos do porto do Funchal. Acalentamos no entanto
visitas de turismo. a esperança de que os clamores da Madeira serão
Dispensamo-nos por agora de fazer quaisquer finalmente ouvidos nas estações oficiais, solidarios
confrontos entre o movimento e importancia do como estamos com a campanha que neste sentido
porto do Funchal e de niuitos do Continente, para vern sendo travada pela imprensa do Funchal e
fazer ressaltar a injustiça na distribuição que Ihes que traduz com justeza o sentir do povo madei-
coube nas verbas para a dotação de melhoramen- rense.
12 BOLETIM COMERCIAL DA MADEIRA
INFORMAÇOES ESTATISTICAS -
o sestado
~ ~ n d i m ~ n tdo deste corpo adininistr-ativo, foi arrecadada nos
no distrito do C'unchal seguintes concelhos :
Calheta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 409:~33~0a
Camara de Lobos. . . . . . . . . . . . . . 1 15:903$66
COBRANÇA Funchal.. ..................... 6.964:943$45
Ano economico de 1928-1929 Machico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 1:157$03
IDonta do S o l . . . . . . . . . . . . . . . . . . 422:439$5 1
Agencia d o Banco Porto Moniz. .................. 100:191$63
de Portugal .... Porto Santo.. . . . . . . . . . . . . . . . . . 03: 189$79
Tesourarias da Fa- Ribeira Brava. . . . . . . . . . . . . . . . . 223:052$69
zenda Publica.. Santana ...................... 226:505$59
Alf andega ....... santa Cruz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 419:629$20
Passagens de Fun- S. Vicente.. .................. 254:965$64
dos da extinta
R e p a r t i ç ã o de
Obras Públicas. Desenvolvimento, por epigrafes, das receitas co-
bradas em c1 da Junta Geral, durante o ano de
1928-1929.
Impostos directos gerais
Contribuição Industrial e adicio-
Receitas de corpos administrativos nais. ................... 2.481:458$84
Importancias provenientes de contribuições e irn- Idem, idem para o Fundo de Ins-
postos cobradas durante o ano económico findo: trução Primária. ........ 284:998$92
Contribuição Predial--rustica e ur-
Em c/ dos municipios bana-e adicionais. ...... 3.103:269$94
Adicionais cobra-dos nas ~ e s o u r a r i a sda Fazen- Imposto sl aplicação de capitais. .. 1.062:809$79
d a Pública dos seguintes concelhos, com destino Juros de mora.. ................. 98:823$71
ás respectivas Camaras Municipais: Actualisação de impostos. ........ 93 1$58
Calheta .......... 50:064$71 Impst de Transito e diferentes
Camara de Lobos 13$10 taxas para viação.. ...... 65:799$80
Funchal. ......... 214:627$37 --
Machico ......... 32:143$43 7.098:092$58
P o n t a d o s o l . . . 58.131$25 Impostos indirectos
Porto Moniz.. .... 17:758$09 Iniposto s1 o vãlor das Transacções
Porto Santo. ..... -$- e adicionais. ............ 2.089:179$75
Ribeira Brava. ... Taxas - rendimentos de diversos
Santana. ......... serviços
Santa Cruz.. ..... Rendimentos do Governo Civil e
S. Vicente.. ...... 553:3 14$00 Corpos Administrativos. ..
Receitas de Estabeleciinentos
da Junta Ge ral de Ensino.. ..............
Nas Tesourarias da Emolumentos da Direcção Geral
Fazenda Pública de Saúde.. ..............
Na Alfandega.. ..
1) Agenciado
Banco de Portu- Consignaç6es de receitas
gal ............ Receitas de Assistencia. ........ . . .
Fundo de Beneficencia de Alienados
Damos a seguir a nota dos rendimentos do pri- Fundo de Socorros a Naufragos. ...
meiro corpo administrativo da Madeira no ultimo Receita da Estação Agraria e outras
quinquenio : receitas cobradas na Alfan-
Receita de 1924-1925. ............ 2.672:219$40 dega .....................
tt 11 1925-1926. ............ 2.495:981$47
~mpostosindirectos . . . . . . . 2.089.179$75
A importancia acima, de Esc. 9.531:813$24 Taxas - Rendimentos de diversos
cobrada nas tesourarias da Fazenda Publica, e serviços . . . . . . . . . . . 261.127$57
proveniente das contribuições, impostos e outros consignações de receitas . . . 339.360$74
rendimentos que pela Lei que concedeu a autono- Soma Total. . 9.787:760$64
mia á Junta Geral, passaram a constituir receita
BOLETIM COMERCIAL DA MADEIRA 15
=--
-.
--
--
( para os snrs. associados )
Pedidos
Ref. 1 P.-Firma estabelecida nesta praçc? cotn
uma antiga casa de comissões, pede representação
duma casa exportadora de aduelas em New Or-
leans.
Ref. 2 P.-Firma exportadora desta ilha procu- O BOLETIM COMERCIAL
ra colocação para frutas da Madeira nos mercados
Scandinavos. DA MADEIRA
Ref. 3 P.-Exportador de cebolas d a Madeira, -- -
- - 0-
M
II
M Madeira House i
FUNCHAL - MADEIRA
H
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Fr~nciscoE.
41,
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LISBOA
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JOHAXKESBURB
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J O A O IGNACIO, RIBEIRO, ROCHA & taA **
* Telegramas : MARINHO -:- Telefone 663 -: - Codigo : RIBEIRO *
REFERENCIAS:
B A N C O D A M A D E I R A , B A N C O S A R D I N H A & C.'
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90~ Q
11;' NORTH ORITISH & MERCANTIL 1 1
INSURANCE COMPANY LTD.
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Fundada e m 1809,
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Esta
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companhia
~ s t a b ~ l ~ c i d a
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r e c u r s o s , t ~ n d ou m a c t i v o d e m a i s
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SAVOY -Funchal
LON~DRES, W. I. DIASTRAV - Londres r)
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