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Resumo
É apresentado um sistema que mapeia dinamicamente pressões sob o pé humano
em diversas situações, compondo-se de palmilha sensora matricial de pressão, condici-
onador de sinais e computador com placa de aquisição de dados. Faz-se: uma revisão
sobre tipos de sensores matriciais de pressão; uma análise teórica da varredura de uma
matriz de sensores; discussão sobre a implementação do condicionador e quanto a aqui-
sição, tratamento e apresentação dos dados. Principais aplicações: teste de calçados e
ortopedia.
Palavras-Chave: Instrumentação, sensor, matriz, pressão, ortopedia, calçado, ma-
peamento,
1 INTRODUÇÃO
A biometria e a ergonomia, nas últimas décadas, tem cada vez mais saído dos hospitais
para as indústrias. Seguindo esta tendência, indústria e universidade uniram-se no projeto
de um equipamento nacional para realizar o mapeamento dinâmico de pressão sob o pé
humano. Com este equipamento, pretende-se passar a tratar de forma científica o calce dos
modelos de fôrmas para fabricação de calçados, bem como fornecer infra-estrutura para o
projeto de calçados esportivos, setor que ocupa fatia cada vez maior no mercado calçadista,
que por sua vez é o terceiro maior item isolado na pauta brasileira de exportações.
Basicamente o sistema é constituído de (ver fig. 1.1):
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A imagem formada na tela é de fácil interpretação para profissionais da área de modela-
gem ou ainda da área médica. Estas imagens podem ser examinadas em uma seqüência
temporal, analisando a evolução das solicitações de um passo dado sobre a palmilha.
Uma outra aplicação pretendida destina-se a medir o pé ao invés do calçado, através
de um equipamento de baixo custo, suportado por um microcontrolador, que imprime uma
imagem estática em tons de cinza em uma impressora convencional, além de dados in-
terpretativos, para uso médico. Este equipamento se destinaria a clínicas ortopédicas e
à medicina desportiva, permitindo o registro e a análise comparativa dos barogramas ao
longo de tratamentos ou treinamento desportivo.
A tecnologia gerada permite desenvolver sensores específicos para outras aplicações
como na indústria de assentos, vídeo-games interativos, sensoreamento táctil em robótica,
controle de pacientes diabéticos e reumáticos (1)(2)(3), etc....
2 O TRANSDUTOR
A palmilha transdutora de pressão é um dispositivo que acrescenta alguns aspectos novos
em relação ao tratamento de transdutores convencionais. Para compreender os requisitos
que se necessita atender, é interessante apreciar cada um destes aspectos.
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a) repetibilidade, ou seja, a leitura de um mesmo valor para um mesmo estímulo, após
estimulação em níveis variados.
b) faixa elástica, apresentando sensibilidade mensurável no intervalo 50 gf/cm2 - 4
kgf/cm2.
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Pelas características simétricas da matriz, pode-se visualizar de imediato a aplicação da
multiplexação. O problema físico principal da utilização de multiplexadores analógicos é
sua impedância ron que em valores típicos está entre 100 OHM e 1 kOHM.
Matematicamente, tem-se uma matriz formada por C - colunas e L - linhas, onde j
indica a coluna e i indica a linha desejada, sendo cada elemento caracterizado pela letra e e
intersecção das duas coordenadas i e j, simplificadamente eij, ver fig.3.1.
Faz-se aqui, uma análise considerando-se sensores puramente resistivos, podendo-se
facilmente expandi-la, mais genericamente, em termos de impedâncias.
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3.4 Excitação de uma Matriz de Sensores Resistivos com Múltiplos
Terras Virtuais.
Utilizando-se múltiplos terras virtuais nas colunas cria-se um caminho para a corrente dos
sensores não lidos, de forma a cancelar os caminhos alternativos que passam pela coluna
de interesse (fig.3.3). Desta vez o multiplexador encontra-se nas linhas.
Analisando-se este circuito, deduz-se para eo:
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de contato. Experimentalmente, observou-se uma faixa de trabalho de 50kOHM (pressão
máxima) até 30MOHM (repouso).
A matriz de sensores constitui-se conforme mostrado na fig.4.1 (5). Observe-se que
as colunas (dispostas no sentido do comprimento do pé) são divididas em duas partes, en-
quanto que as linhas (sentido da largura do pé) são contínuas. Com isto, reduz-se o numero
total de linhas e colunas (numero de conexões, fios, que saem da palmilha), da seguinte ma-
neira: sendo L o número de linhas e C o número de colunas, verifica-se que para L>C*2,
compensa dobrar C e reduzir pela metade L, pois isto reduzirá o total L+C. Nesta palmi-
lha, tem-se L=60 e C=21 (total 81), mas as conexões são feitas unindo linhas e separando
colunas de maneira que eletricamente tem-se L=32 e C=40 (total 72), valores mais ade-
quados por serem múltiplos de 8, o que otimiza a utilização dos circuitos integrados do
condicionador.
A configuração do condicionador está mostrada na fig.4.1.
Faz-se mais adequado multiplexar as linhas (32), pois a multiplexação envolve, para
cada ponto 1 amplificador operacional (4 amplificadores por chip, total 8 chips), além de 1
chip multiplexador analógico (4067) para cada 16 entradas (total 2 chips).
Quanto às colunas (40), empregou-se registradores deslocadores cascateados (8 saídas
por chip, total 5 chips).
Somente a coluna correspondente ao sensor que se deseja ler é ativada, sendo as demais
mantidas em potencial nulo. Observe-se ainda que cada linha da matriz está conectada a
um terra virtual de amplificador operacional, desta forma conforme analisado no item 3.5,
cancela-se os efeitos de paralelismo entre os sensores. A corrente em cada operacional é
dada pela tensão de excitação da coluna ativada dividida pela resistência do sensor onde
ocorre o cruzamento linha/coluna.
A saída de cada operacional é remetida a um multiplexador analógico, podendo-se
selecionar a linha a ser lida.
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6 CONCLUSÕES
A parte de condicionamento para sensor matricial resistivo mostrou-se eficiente, bem como
o interfaceamento com microcomputador, sendo necessários ainda aperfeiçoamento no tra-
tamento dos dados, conforme colocado no item 5.
O sistema já em boa parte desenvolvido e testado, promete algumas vantagens em rela-
ção aos similares importados como por exemplo:
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Referências
[1] ( 1 ) HENNING, E. Eletrônica ajuda a medicina a melhorar o calçado. Entrev. à rev.
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[5] ( 5 ) TEKSCAN. Palmilha Tekscan, Catálogo do equipamento.
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