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O CRISTO É PERMANENTE

“Cristo é Grau, não é nome, e, portanto, um


espírito cristificado o representa diante de uma
humanidade em evolução. Sendo Grau de Unidade
com o Pai, é naturalmente VERBO DIVINO, ou
representante de Deus.”
“Se os mistifórios clérico-políticos não tivessem
alterado as lições do Cristo, todos já teriam
conhecimento delas, e do que o Cristo é, e
representa, ou a síntese das verdades
fundamentais.”

Um Cristo será sempre rigoroso e causticante em suas palavras, mas os


Seus exemplos serão sempre amorosos e cheios de renúncia. Aqueles, porém,
que se tornam adeptos do anticristo, em suas palavras querem parecer bons,
tolerantes e vítimas de certo modo, mas as suas obras revelam covardia,
falsidade e traição, sendo comum apelarem para atos violentos ou
repugnantes.
Todos os movimentos renovadores, principalmente os de ordem Moral,
sempre viram surgir, em seus meios e no meio de seus elementos, essa coisa
feia, essa mancha. Uns por excesso de zelo, outros por excesso de vaidade,
mas o fato é que nenhum movimento, até o presente, deixou de ter contas a
ajustar com esse doloroso fato.
Alguns apelam para os anos passados em estudos ditos doutrinários,
sejam estes ou aqueles os sectarismos; outros querem valorizar os seus
cabelos brancos; ainda outros pretendem dar boa representação ao
reumatismo que ostentam, achando que ele é testemunho de sabedoria; e não
faltam os portadores de outras marcas de perebas, que com elas fazem
questão de marcar ponto no relógio dos estatutos e das instituições.
Caifás, Anás, o Sinédrio, os fariseus, os saduceus e os escribas, todos
falaram de cadeira, todos tinham uma tradição, não permitindo que Jesus
Cristo pudesse falar em nome da Moral, do Amor, da Revelação, da Sabedoria
e da Virtude. É que Jesus era jovem, não tinha rugas, reumatismos, calvície,
perebas e outros argumentos da mesma marca. Em conseqüência, o ranço e a
ferrugem puderam mais do que a Verdade e a Virtude!
Considerando que isto poderá acontecer e muito, ainda, no Planeta, bom
será que se evitem ortodoxias, dogmatismos, fanatismos sectários, etc.
O essencial, para não cairmos em tais faltas, seria não termos jamais
ignorâncias a encobrir nem interesses subalternos a defender; mas, quando
iremos planar nessas alturas?
Observemos, portanto, que o maior risco é ou será, sempre, daqueles que
se acreditam proprietários da Moral e do Amor, da Verdade e da Virtude. Tudo
isso em termos teóricos, porque os praticantes, os vivedores dessas virtudes,
jamais cairiam em semelhantes emboscadas, em tais leviandades.
Foi um caso, fica bem saliente, enfrentado por nós, que motivou este
capítulo. Sempre, portanto, aprendendo com as grandes lições da vida prática!
Sempre focalizando a Lei de Equilíbrio, através dos vincos profundos deixados
naqueles que contra ela atuaram, por culpa de seus fanatismos sectários, ou
de seus orgulhos feridos, ou dos clamores de seus mais imediatos interesses
mundanos.
Estávamos em nosso reino, reunidos em torno de uma irmã; brilhava o sol
da Verdade Central, de Deus, que nos ilumina e aquece, sustenta e estimula; e
ela, recém-chegada dos abismos, em processo de tratamento, fora colocada ao
lado de belo jardim, florido e perfumado. Nosso instrutor falava e ela ouvia,
coisas sobre Jesus Cristo, que ele sempre filtrou como Verdade e Virtude.
Porque ela vinha de uma vida desregrada, isto é, sem Verdade e sem Virtude.
Estando entre flores e águas, servidores do Bem e conversas edificantes,
não há quem não sinta surgir de dentro aquela cura que não pode vir de fora; e
como uns aprendem com outros, ali éramos ouvidos abertos, armazenando
conhecimentos, quando vimos chegarem, acompanhados do diretor dos
hospitais da região, dois vultos maravilhosos, simplesmente estuantes de
espiritualidade, que vinham ao nosso encontro.
Eram irmãos de alta hierarquia, habitantes de reinos superiores, diminuídos
em si mesmos, cumprindo alguma delegação, isso bem se descobria; e foi
como nos falou o diretor dos hospitais da região, apresentando-os:
— Tancredo, venho apresentar estes funcionários da Mensageiria Superior,
em virtude de trabalho a ser feito. Alguém deve desencarnar, dentro de dias, e
é quando eles deverão estar presentes. O mais tudo, eles mesmos farão,
porque são os encarregados da missão que lhes cumpre levar a termo.
Disse os nomes, mas isso não importa porque não saberia como traduzi-
los e porque a essência da coisa é que nos faz estar escrevendo. Se não
fossem eles, é certo que seriam outros, porque a Lei e a Justiça pairam acima
de indivíduos. O que é por Deus, alguém terá que fazer, sem dúvida alguma!
E tudo ficou combinado, quando o mais categorizado deles, explicou:
— Um irmão, de nome Plácido, deverá ser retirado da carne dentro de uma
semana. Desejamos que nos avisem, quando chegar a hora; e a hora será,
lembrem-se, quando o irmão doutor Bezerra de Menezes for atender como
clínico ao chamado de uma nossa irmã, que é a progenitora de Plácido.
Disse como proceder, enviando a ele a mensagem mental, retirando-se
após. E nós ficamos meditando e comentando, quem seria o irmão Plácido,
para ser assim recebido. Para nós, conforme os usos, devia ser alguém de
bastantes merecimentos, pois os dois elevados irmãos agiam também segundo
ordens superiores. Portanto, para todos os efeitos, seria muito interessante o
trabalho a ser feito; porque o aprendizado vem sempre através dos fatos
comuns da vida.
E uma semana depois, entrando por um cortiço adentro o doutor Bezerra,
fomos topar com o nosso irmão Plácido; atirado no fundo de um quarto escuro,
mais miserável do que pobre, estava um homem de meia idade, todo retorcido,
aleijado, tendo ainda a mão esquerda ressecada, mais parecendo um galho
seco de árvore.
A pobre mãe, ou riquíssima, talvez, assim implorou:
— Doutor, trate de meu filho!... É assim, porém eu só tenho esse... Sei o
que tem feito e peço a sua ajuda....
Bezerra deu tudo, receita e dinheiro, dando também uma fervorosa oração;
e o mundo deste lado, que o acompanhava sempre, deu o que devia e podia
dar.
Tancredo fez como recomendou o tal Mensageiro Superior, e ele, dentro de
segundos, estava presente, dizendo:
— Hoje à noite, terá que deixar o corpo... E vamos, por ora, formar um
círculo, dando-nos as mãos. Vamos rogar a Jesus, o Divino Medianeiro, por
este irmão altamente comprometido perante a Justiça Divina.
Assim foi feito. Fazer um círculo e dar as mãos, entrando em oração,
produz maravilhas. E quando já em oração, disse o Mensageiro Superior:
— Olhem bem para ele e observem o que vai ocorrer.
Nós já tínhamos visto um monstro agarrado ao pobre irmão, tão agarrado
que pareciam dois em um; tínhamos visto quatro bondosos pretos velhos,
sorridentes e felizes, que lhe montavam guarda, cumprindo ordens superiores.
E dali em diante, observando bem, fomos notando que um vapor subia do
chão, envolvendo o homem e todos nós. Pouco depois, o vapor deixou de ser
denso, tornando-se luminoso, cada vez mais luminoso.
Quando a luminosidade atingiu certo ponto, apareceu uma paisagem, que
bem vimos ser a velha Jerusalém. Tudo como naqueles dias, quando Jesus
palmilhou aqueles caminhos, para viver a Lei, Batizar em Revelação e
testemunhar a Ressurreição Final do Espírito.
Tudo era simples, claro, normal, exato. Jesus estava vestido como os
Nazireus, com a Sua túnica branco-opalina e coberto com o manto carmesim.
Era jovem, esbelto, imensamente espiritual, ligeiro, pensativo e algo triste. Por
todas as partes muita gente a cercá-Lo, pedindo curas, sorte, o Céu, etc.
E do meio do povo saía, repetidas vezes, um sacerdote magricela,
barbudinho, encaveirado, de olhos faiscantes, que atirava contra Jesus
ofensas, ora como perguntas, ora como afirmativas severas, lembrando os
preceitos, etc. E Jesus calava e trabalhava, ou respondia algumas vezes,
sempre rodeado pelos Seus discípulos, sempre muito amparado por algumas
mulheres contritas, fervorosas e piedosas.
Vimos depois, dentro de vasto e muito ornamentado salão, Jesus sentado
sobre um tamborete, estando alguns sacerdotes e outras pessoas, do outro
lado, à Sua frente, fazendo perguntas as mais contraditórias. Dentre eles se
destacava o sumo sacerdote com um pergaminho na mão direita, que lia e
argumentava contra Jesus. Porém, o sacerdote magricela e encaveirado pedia
licença e dizia tremendas coisas contra Jesus, chamando-O feiticeiro e
discípulo de Belzebu.
E o cenário mudou, num repente, aparecendo o Monte das Caveiras com
as três cruzes levantadas.
Também isso logo mais desapareceu, voltando tudo ao quarto miserável,
com o sacerdote magricela, agora na personalidade daquele pobre aleijado. E
o Mensageiro Superior explicou, em breves palavras:
— Estamos na presença de um dos grandes algozes de Jesus... Porém,
não vem diretamente de lá esta situação. Porque outros já se recuperaram,
estando em boas condições, servindo a Causa da Verdade e da Virtude,
absolutamente à margem dos religiosismos perniciosos. Este pobre irmão,
entretanto, tem errado muito, tem recaído em faltas, tendo agora sido obrigado
a renascer assim, para ser obrigado a resgatar um pouco de suas imensas
culpas.
E voltando-se a Tancredo, recomendou-lhe:
— Assim que for desligado, ao entrar no hospital, desejo ser avisado; é só
fazer como fez agora, e depressa virei, para tomar as providências
necessárias. Como sei que gostam de aprender, digo que o movimento
restaurador grassa no mundo, havendo grandes oportunidades para muitos
errados de outros tempos. E este nosso irmão vem de receber de Jesus uma
oportunidade de trabalho; porque, como deveis saber, perdão não existe, mas
existe o trabalho que ressarce e constrói o Reino de Deus dentro de nós
mesmos. Ele voltará à carne em breve, com boas faculdades, com boas
ferramentas e, no trabalho mediúnico, servindo aos outros com o devido
carinho, estará conseguindo servir a si mesmo.
Pouco depois da saída de Bezerra de Menezes, também nós saímos,
ficando tudo bem combinado para a retirada do pobre irmão, logo à noitinha. E
como tudo gira em torno de leis e sobre leis, tudo foi encaminhado
devidamente. Quanto ao fundo moral da questão, que cuidem bem de si
mesmos, antes de mais nada, aqueles que se escravizam a estatutos e a
instituições humanas. A Moral e o Amor, a Verdade e a Virtude, não são
realidades que possam caber em conchavismos de homens. Títulos dados por
homens, reumatismos e perebas não significam espiritualidade!

Pai Divino, Princípio Sagrado ou Deus

Extraído do Livro: A VOLTA DE JESUS CRISTO

3 LIVROS APOCALÍPTICOS

EVANGELHO ETERNO E ORAÇÕES


PRODIGIOSAS conta o que Deus prometeu e entregou, dos
Patriarcas até agora, o findar do segundo milênio.
A BÍBLIA DOS ESPÍRITAS conta sobre todas as Bíblias,
desde os Primeiros Grandes Iniciados – Iniciadores.

O NOVO TESTAMENTO DOS ESPÍRITAS conta sobre o


que realmente fizeram, João Batista, Jesus e os Apóstolos, fora
dos erros e das enganações feitas por homens.

LEIA MAIS:

NOS DOMÍNIOS MARAVILHOSOS DA PSICOMETRIA,


conta como funciona uma das mais belas e instrutivas
faculdades, ou Dons do Espírito Santo.

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