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Conversa entre amigos

Monsenhor: - Já disseram que na terra brasilis estão os maiores mágicos do


mundo e que muitos deles fazem um bico na política. São tantos mágicos, e
tantas as surpresas, que coelho na cartola ficou ultrapassado.
Os indicados são:
1 – A mágica dos combustíveis: Deputado Francisco Rodrigues (PFL-RR), diz
ter gastado R$ 60 mil com combustível entre janeiro e março. Mais um pouco
e ele teria o suficiente para acompanhar o astronauta Marcos Pontes a lua;
2 – A mágica da hipnose: Lula insiste na declaração de que não é candidato a
reeleição. Se continuar falando desta forma ele mesmo vai acabar acreditando;

3 – A mágica da multiplicação de doações: Garotinho recebeu R$ 650 mil de


empresas que não podem ser encontradas por que não tem endereço. Para
alguns isso não é magia, mas contatos de 3˚ grau com o mundo dos espíritos
de empresas fantasmas.
Já se foi o tempo em que se tirava uma moeda da orelha de uma criança. A
moda agora é tirar dinheiro dos cofres públicos.

Rocelito: - Perdoe-me, mas eu me permito descordar de você. Não existem


coelhos na cartola, não existem mágicas na política.
O que existe é a falta de transparência, de honestidade e de escrúpulos. Os
políticos em sua maioria são descarados, conhecem bem as regras do jogo e
fazem de tudo para ou usá-las em proveito próprio ou para corrompê-las, até
porque eles confiam muito no povo (que imitando a mosca de padaria só faz
zoada e espalha o mau cheiro) e também na Justiça (que imitando o jabuti se
faz de lenta e se esconde dentro da casca).
Depois Monsenhor, não adianta falar mal de Lula, de Garotinho: a diferença
entre eles é só o nome na Certidão de Nascimento, porque a chocadeira que os
gerou tem a mesma empáfia e a mesma capacidade de gerar outros Lulas,
outros Garotinhos.
Quando o povo brasileiro conseguir se educar e mudar a mentalidade, quando
conseguir pensar realmente como povo, aí sim, talvez o Brasil se livre dessa
doença perniciosa que maltrata a política.

Monsenhor: - Muito me alegra sua resposta, porém tenho alguns pontos


discordantes. A chocadeira em questão, o cerne que maltrata seus filhos e os
deixa a mingua no deserto que se espelha nas mais diversas formas de
contravenção parece ser o Brasil, mas estão errados todos que pensam assim.
Como a Igreja, o Estado também é feito por homens e os homens erram,
matam e por alguns momentos deixam sua humanidade de lado, e nem por
causa disto os mesmos erros devem recair nos ombros de DEUS ou, no caso
em questão, sobre os ombros de toda uma nação.
Sim, meu caro amigo, os nomes precisam ser dados. A chocadeira gerou... mas
o caminho a ser seguido está nas mãos de cada pessoa, o desvio de caráter é
uma "opção" que cabe a mim, você e a qualquer um. Os filhos ingratos não
podem ser reflexos de um país, são as anomalias que precisamos corrigir.

Rocelito: - Beleza companheiro, mas a chocadeira em questão não é nem


poderia ser o Brasil, senão estaria imputando ao que seria a conseqüência a
culpa pela causa.
A chocadeira a que me refiro é a formação ética que conduz aqueles políticos,
que lhes condiciona à ambição egoísta e presunçosa e os faz esquecer da
responsabilidade social e patriótica.
Aristóteles ensinava que o senso comum deveria ser a diretriz de uma
sociedade e que o bem comum deveria ser prioritário sobre o bem particular.
Alguns de nossos políticos, principalmente aqueles mais em evidência se
posicionam exatamente no contrário da proposta de Aristóteles, quando, por
exemplo, realizam uma campanha com recursos astronômicos, que se
comparado à soma dos quatro anos de salário a ser percebida durante a
legislatura, ultrapassaria em muito aquele valor.
Confiar em Deus confio, mas a prece no momento é a única arma que eu tenho
para lutar contra esses vermos, pois a ganância deles e o poder de corromper
consciências são bem maiores que a minha fé.

Autor: RALPH IBRAIM


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