Вы находитесь на странице: 1из 4

O Popular On-Line 17/04/09 18:43

Goiânia, 16 de abril de 2009

HOME ENTREVISTA/LINDA MONTEIRO

ÚLTIMAS NOTÍCIAS O artista precisa do estado


EDITORIAS Renato Queiroz
Capa
Opinião Trabalhar com o que é concreto e com o que é possível. Esse foi o recado
Cidades
Política
dado pela presidente da Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico
Economia Teixeira (Agepel), Linda Monteiro,no encerramento do 1º Fórum de Cultura
Mundo de Goiás, na terça-feira. Linda coordenou os trabalhos do debate que durou
Esporte
Magazine
quatro noites e foi pensado como um espaço de discussão sobre as
demandas dos diferentes segmentos culturais goianos. O foco principal do
fórum – que teve a participação de artistas, produtores, agentes,
COLUNAS representantes de entidades culturais de Goiânia e cidades do entorno –
Giro
Direito e Justiça foram as mudanças anunciadas na Lei Goyazes, mecanismo de apoio às
Coluna social iniciativas culturais criado pelo governo do Estado em 2001.
Memorandum
Crônicas e
outras histórias Em entrevista ao POPULAR, Linda reafirmou que qualquer alteração na lei
só será feita após a apreciação das propostas apresentadas no fórum, que
SERVIÇOS será convocado novamente daqui a dois meses, prazo estabelecido para a
E-mail elaboração de um documento com as sugestões do coletivo de artistas,
Cartas dos leitores
Assinatura
produtores e intelectuais participantes. Linda falou ainda sobre a falta de
Acontece objetividade da classe artística e defendeu o fortalecimento das entidades
Na telinha de classe. A presidente da Agepel também analisou a situação do Centro
Cinema
Horóscopo
Cultural Oscar Niemeyer, que agora é responsabilidade da Agência Goiana
Guia do Assinante de Transportes e Obras (Agetop).
Central do Assinante
Efetuar Logout
Durante o 1º Fórum Goiano de Cultura, a senhora explicou que o
Centro Cultural Oscar Niemeyer agora é responsabilidade da Agetop.
CHARGE Como está a situação do espaço?
Acho que a última reportagem [publicada no POPULAR em fevereiro] foi
E SPECIAIS quem melhor retratou a situação do centro. Todas as tentativas foram feitas.
Goiânia 75 anos Acontece que as obras do Estado, mesmo quando a destinação é cultural,
Retrospectiva 2008 são de responsabilidade da Agetop. O contrato entre a empreiteira e o
Estado não é assinado pela Agepel. O que nós tínhamos era um convênio
SITES assinado com a Agetop de repasse de recursos. Com a questão da
Vrum descentralização orçamentária, o orçamento do Oscar Niemeyer foi
Lugar Certo totalmente transferido para a Agetop. Somente quando a obra terminar é
OJC que será repassada à Agepel.
Jornal do Tocantins
Tv Anhanguera
Goiasnet Tem esperança de ver o centro funcionando na sua gestão?
Fundação J. Câmara É um desejo pessoal ver a obra concluída e funcionando. É um centro
Rede Anhanguera importante, o único prédio projeto por Oscar Niemeyer em Goiás, um
Executiva FM
espaço cultural fabuloso, formidável. Mas eu acho que tem muitas
dificuldades, sabe...
CONTATOS
Então a senhora trabalha com a possibilidade concreta de não receber
ASSINATURAS:
3250-5353 a obra?
CLASSIFICADOS: É...(pausa). O presidente da Agetop me disse que vai retomar a obra. Por
3250-5323 causa das discussões do fórum, ele me telefonou e perguntou como estava
COMERCIAL DE
INTERNET: o andamento. Eu falei: “Não sei, a obra é sua”. Nem o orçamento passa
3250-1323 mais pela Agepel. O que me cabe é, depois de receber a obra, ver se a ela
ATENDIMENTO AO

http://www.opopular.com.br/anteriores/16abr2009/opopular2/1.htm?lg=zteatro Página 1 de 2
O Popular On-Line 17/04/09 18:43

ATENDIMENTO AO
ASSINANTE:
está de acordo, quero ter o direito de ver se é aquilo mesmo. Depois de
3250-1220 concluída, ela passará a fazer parte do patrimônio da Agepel.

EXPEDIENTE

Magazine | Próxima

http://www.opopular.com.br/anteriores/16abr2009/opopular2/1.htm?lg=zteatro Página 2 de 2
O Popular On-Line 17/04/09 18:44

Goiânia, 16 de abril de 2009

HOME ENTREVISTA/LINDA MONTEIRO

ÚLTIMAS NOTÍCIAS ‘A lei Goyazes é boa’


EDITORIAS Para a presidente da Agepel, Linda Monteiro, é positiva a avaliação
Capa das discussões do 1º Fórum Goiano de Cultura.
Opinião
Cidades
Política Que avaliação a senhora faz do fórum?
Economia
Mundo
A avaliação é positiva, em especial nas questões relacionadas ao fomento à
Esporte cultura e às modificações da Lei Goyazes, temas que hoje afligem todos os
Magazine artistas. Acho que tivemos um ganho muito importante com a presença do
próprio secretário da Fazenda, Jorcelino Braga, que ouviu atentamente a
COLUNAS todos.
Giro
Direito e Justiça
Coluna social A senhora chegou a dar um puxão de orelha nos artistas ao dizer que
Memorandum eles não aproveitaram bem a oportunidade ...
Crônicas e Não foi um puxão de orelha. Logicamente seria importante um debate
outras histórias
democrático sobre a Lei Goyazes e ele era a pessoa mais indicada para
isso. Temos tratado todos os assuntos relacionados à cultura com muita
SERVIÇOS franqueza e transparência. Não temos nada a esconder. Os jornais
E-mail
Cartas dos leitores chegaram a falar da possibilidade de a Sefaz acabar com a lei, fato que
Assinatura jamais aconteceu, até por uma questão de respeito que a gente tem no
Acontece
Na telinha governo, de uma pasta com a outra. O secretário pediu que a Agepel
Cinema participasse de uma reunião na Sefaz, que foi muito franca e aberta. Nós
Horóscopo dissemos claramente que não aceitaríamos mexer na Lei sem falar com os
Guia do Assinante
Central do Assinante artistas.
Efetuar Logout
Acredita que falta maior articulação e objetividade da classe cultural
CHARGE para expor suas demandas?
Vou citar como exemplo as discussões em torna das mudanças na Lei
Rouanet [lei federal de incentivo à cultura]. A grande dificuldade é que cada
E SPECIAIS segmento defende sua arte. Acho que falta um pouco de objetividade,
Goiânia 75 anos
Retrospectiva 2008 trabalhar com o que temos de concreto. O que temos em Goiás hoje? A Lei
Goyazes. Ela é boa? É. Qual é a grande dificuldade? É a questão da
captação. Então, é isso que tem de mudar. Todo artista é sonhador, então
SITES ele acha que todo seu tempo tem de ser para se dedicar a sua vocação.
Vrum
Lugar Certo
Falta conhecimento dos mecanismos da lei?
OJC
Jornal do Tocantins Para você entender, uma lei de fomento é preciso entender de direito
Tv Anhanguera tributário, o que para mim também é complicado. É um setor que eu não
Goiasnet domino porque minha formação é na área de humanas. Também tenho
Fundação J. Câmara
Rede Anhanguera dificuldades. Mas as pessoas precisam perceber que houve uma
Executiva FM modificação profunda na forma de tratar a cultura no Brasil nos últimos
anos. Antigamente, às vezes, o governo patrocinava diretamente o artista.
CONTATOS Hoje o Sistema Nacional de Cultura e a Lei de Responsabilidade Fiscal
mudaram essa lógica. As coisas são lentas, burocráticas mesmo, o que
ASSINATURAS: acaba provocando angústia nos artistas. Acredito que é papel das entidades
3250-5353 culturais dar suporte e assessoria na área de projetos para os artistas.
CLASSIFICADOS:
3250-5323
COMERCIAL DE Os bailarinos do Balé do Estado estariam recebendo salário, apesar da
INTERNET:
3250-1323
senhora mesmo ter dito que ele não existe mais. Afinal o que
ATENDIMENTO AO acontece?

http://www.opopular.com.br/anteriores/16abr2009/opopular2/2.htm?lg=zteatro Página 1 de 2
O Popular On-Line 17/04/09 18:44

ATENDIMENTO AO
ASSINANTE: Olha, isso é uma coisa complicada. Quando saí da Fundação Cultural,
3250-1220
deixamos o balé montado no Parthenon Center. Ele funcionava muito bem.
Quando retornei à Agepel, a primeira coisa que perguntei foi sobre o Balé
EXPEDIENTE do Estado. Fui informada de que sua sede havia sido cedida para a Polícia
Militar. Agora estamos num processo de retirada da PM do espaço. Já falei
com o governador, mas há uma demanda da população que não quer a
saída da PM do Centro da cidade. Estamos aguardando uma solução
negociada com a Prefeitura, que deverá ceder um espaço para a PM na
área.

Mas afinal, o Balé do Estado continua a existir?


Não, não existe. A bailarina lá [refere-se a Gisela Vaz, diretora do balé]
conversou, fez solicitações, mas, na verdade, não existe espaço para o
balé.

É comum o gabinete da presidência da Agepel servir como rota de


peregrinação de artistas. A senhora chegou a falar no fórum sobre
concorrência desleal entre eles. Qual é o tipo de abordagem que a
senhora não admite?
O que me incomoda é aquilo que não é verdadeiro. Isso é uma questão de
ser humano. As pessoas acham que tem de criticar tudo, que se tiver elogio
vão ser considerados, desculpa a expressão, puxa-saco. Não é assim.
Acho que o elogio estimula. Mas sou uma pessoa aberta as críticas. Sou
muito franca e transparente. Talvez isso seja um defeito como
administradora. Não gosto de enrolar, de enganar as pessoas. Sou direta.
Às vezes, as pessoas acham que sou muito rígida e fechada, o que não é
verdade. Eu sou muito séria e tenho muita responsabilidade nas coisas que
eu faço.

Alguns de seus críticos a acusam de falta de familiaridade em relação


às artes, que o seu perfil é mais de gestora. Como a senhora reage a
isso?
Tenho muita paixão pela cultura. Fui criada num ambiente de artes. Aí vem
essa crítica. O que eu acho é que todas as áreas precisam é de gestão. É
até melhor que não seja um artista ou intelectual. Acho que dentro das
possibilidades do Estado a gente tem atendido às demandas. Sou muito
otimista e acho que Goiás tem avançado. De uns anos para cá, o Estado,
que tem formação agrária, tem despertado para a cultura como agente
transformador.

Considera a classe artística goiana muito dependente do governo?


Acredito que em um Estado igual a Bahia, que já tem uma tradição cultural
secular, não há tanta necessidade de apoio do Estado. As manifestações
culturais são espontâneas, de uma muita riqueza. Vi rou uma indústria. Em
Goiás, isso é muito recente. Os artistas precisam da mão do Estado. Mas
eu acho que o Estado não tem de financiar nem gerar cultura.

A Lei Goyazes sempre foi alvo de críticas e denúncias de corrupção


desde o seu surgimento. Como lida com estas questões?
Desde que assumi a Agepel, a grande reclamação dos artistas é ter de
pagar para fazer os projetos e pagar um captador. Em nenhum momento a
lei diz que isso é uma obrigação. É importante que os artistas se viabilizem
por intermédio das suas entidades representativas, para que eles mesmo
façam as duas coisas. Quanto às denúncias, nada chegou por escrito a
mim. Enquanto gestora, só posso abrir algum procedimento administrativo
com algo concreto, um documento por escrito. Não posso fazer nada
apenas com cartas e e-mails anônimos ou boatos.
Anterior | Magazine | Próxima

http://www.opopular.com.br/anteriores/16abr2009/opopular2/2.htm?lg=zteatro Página 2 de 2

Вам также может понравиться