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A constituio portuguesa, no seu artigo 13 refere que nenhum cidado pode ser prejudicado ou privado de qualquer direito em funo da sua ascendncia, sexo, raa, lngua, territrio de origem, religio, instruo, situao econmica, condio social, orientao sexual, convices polticas ou ideolgicas. Este artigo que consagra o princpio de igualdade de todos os cidados perante a lei e o Estado afigura-se como um dos postulados mais importantes da nossa Constituio. nosso entendimento que qualquer agente politico, que respeite a democracia e o sistema de representatividade popular, consagrado pelo voto do povo, tem, no s de respeitar a constituio mas tambm de pratic-la no dia-a-dia da sua governao, servindo de modelo para quem o elegeu. No tenhamos a mnima dvida que este afastamento dos cidados em relao politica de uma forma geral, se deve em grande medida forma como os seus protagonistas tem exercido os seus mandatos, abusando da confiana do voto popular, mentindo descaradamente, gerindo de forma ruinosa o errio publico e assumindo atitudes de total irresponsabilidade e prepotncia, como se gozassem de uma certa impunidade encapotada, reforada pelo silncio por vezes cmplice, por vezes involuntrio, de quem os elegeu. Na passada semana, o Sr. Presidente da Cmara e o candidato que este patrocina foram mais uma vez protagonistas de um episdio, mais um, caracterizado por diversos adjectivos de quem o presenciou, de inqualificvel, inslito, surreal, deixando vrios agentes estupefactos e atnitos Pois bem, devo admitir que no me surpreendeu. O Sr. Presidente da Cmara, tem ao longo dos seus mandatos dado mostras aqui e ali, da sua forma de estar na poltica autrquica. Quem no est comigo, est contra mim! e se no for eu no ningum!. necessrio afirmar claramente que estes so sem sombra de dvida os motes que melhor caracterizam a governao social-democrata na Cmara da Covilh.
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